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IFE Diário 6.137
Regulação
Artigo GESEL: "O hidrogênio verde no contexto global da transição energética"
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador-geral do GESEL) e Fernanda Delgado (diretora-executiva da Associação Brasileira da Indústria do Hidrogênio Verde [ABIHV]) tratam da transição energética global, destacando a importância de reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) e aumentar a segurança energética, com foco no papel do hidrogênio verde (H2V). Os autores explicam que a inovação tecnológica é crucial para o sucesso da transição, gerando novos investimentos e negócios, além de acelerar a descarbonização. No Brasil, o setor elétrico, com sua matriz energética renovável, possui vantagens competitivas para impulsionar a produção de H2V, uma alternativa energética de baixo carbono. O artigo ainda menciona como o Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PROPDI) da Aneel tem contribuído para o avanço de projetos inovadores, reforçando o potencial do Brasil no desenvolvimento dessa nova cadeia produtiva. Acesse o texto na íntegra aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 26.02.2025)
Ver PDFGoverno 'desliga' geradores de energia solar e eólica no Nordeste e briga vai parar na Justiça
Em Brasília, o aumento das temperaturas e a sobra de eletricidade estão gerando um conflito entre geradores de energia eólica e solar, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o Operador Nacional do Sistema (ONS). As empresas defendem que os consumidores paguem pela energia excedente, mas a Aneel discorda. No ano passado, geradoras no Nordeste foram impedidas de produzir, resultando em perdas milionárias. Agora, buscam indenização e uma solução para evitar cortes em 2025. O Ministério de Minas e Energia promete buscar soluções e destaca investimentos em transmissão de energia. A Abeeólica argumenta que os cortes foram injustos e alerta para o impacto financeiro. O presidente Lula ordenou a busca por soluções e criou um grupo de trabalho. Governadores do Nordeste e associações empresariais alertam para os riscos econômicos e propõem medidas como barateamento da energia em horários de pico e aumento da exportação. Grandes consumidores defendem estimular o consumo de energia limpa pela indústria. O setor aguarda respostas do governo para resolver o impasse e evitar prejuízos futuros. (Broadcast Energia – 25.02.2025)
Link ExternoAneel: Termo aditivo aos contratos de concessão de distribuição é aprovado
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o termo aditivo ao contrato de concessão do serviço público de distribuição. Com a assinatura do TA, as distribuidoras de energia formalizarão a prorrogação por 30 anos do contrato de concessão, a partir do final da vigência do contrato atual. Ao todo, 19 distribuidoras possuem contratos a vencer entre os anos de 2025 e 2031. Os principais tópicos presentes no documento são: sustentabilidade econômico-financeira, satisfação dos consumidores, indicadores de continuidade, resiliência de redes, menor volatilidade das tarifas, tarifas modernizadas, expansão e ampliação dos sistemas elétricos, áreas de severas restrições operativas (ASRO), e renúncia de ações judiciais. (Aneel – 25.02.2025)
Link ExternoAneel: Resultado da CP que trata da consolidação do estoque regulatório é aprovado
A diretoria colegiada da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, em 25 de fevereiro, o resultado da Consulta Pública nº 31/2024, que debateu a proposta de consolidação dos atos normativos da Agência para melhorar a consistência e a coerência do estoque regulatório. A proposta apresentada pela Agência abrange a revogação integral de 62 atos normativos, além da parcial de dispositivos de 10 atos, que exauriram seus efeitos, perderam o seu objeto ou encontram-se tacitamente revogados. Também foi ponderada a atualização da classificação temática do estoque regulatório do órgão regulador, para melhor refletir os temas tratados nos atos normativos. (Aneel – 25.02.2025)
Link ExternoAneel: Aprovação de CP para aprimorar regras relacionadas à compensação de UFVs
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou, em 25 de fevereiro, a abertura de Consulta Pública para a aprovação de versão de módulos de Regras de Comercialização que estabelecem procedimentos e critérios para apuração e pagamento de constrained-off de usinas fotovoltaicas (UFV). O objetivo da CP 009/25 é regular o que consta do Título II-A da Resolução Normativa 1.030/2022. A proposta discute limites de indisponibilidades de transmissão sem direito à compensação, determinação da geração frustrada por usina; determinação da energia contratada; e compensações internas aos contratos regulados. Os módulos a serem aprimorados são Encargos, Consolidação de Resultados, Receita de Venda de Contratos de Comercialização de Energia Elétrica no Ambiente Regulado (CCEAR) e Contratação de Energia de Reserva das Regras de Comercialização. As contribuições poderão ser enviadas até 11 de abril. (Aneel – 25.02.2025)
Link ExternoAneel: CP 008/2025 discutirá regulação de financeiros de diferimento em processos tarifários
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) abrirá consulta pública para tratar da regulação de financeiros de diferimento em processos tarifários de distribuição. Uma das motivações para a CP 008/2025 foi o Acórdão 1.376/2022 do Tribunal de Contas da União (TCU), que recomendou à Aneel analisar os impactos futuros quando realizar medidas de diferimento tarifário e avaliar seus custos-benefícios. Além disso, a agência visa reduzir volatilidade das tarifas e promover mecanismos de gestão tarifária que melhorem a previsibilidade, a estabilidade e a equalização tarifária. A proposta em discussão sugere que haja três critérios para a análise de admissibilidade de diferimento tarifário. O primeiro trata da excepcionalidade do efeito médio para o reajuste ou revisão em processamento; o segundo trata da excepcionalidade dos resultados de dois processos tarifários consecutivos; e o terceiro compreende a caracterização da excepcionalidade na análise do impacto do processo tarifário subsequente. As contribuições para a CP podem ser enviadas de 26 de fevereiro a 11 de abril de 2025. (Aneel – 25.02.2025)
Link ExternoMagistrados são afastados após suspeita de infrações no processo contra a Eletrobras
O corregedor nacional de justiça, ministro Campbell Marques, determinou o afastamento cautelar do juiz Jean Carlos Pimentel dos Santos e do desembargador Elci Simões de Oliveira, ambos envolvidos em um processo contra a Eletrobras que permitiu a retirada de R$ 146,6 milhões da empresa. A Eletrobras alegou infrações disciplinares, como a autorização para levantamento de valores sem a devida cautela e análise da validade dos títulos. A decisão foi tomada após a reclamação de possíveis danos à imagem do Judiciário e à quebra de isonomia e imparcialidade. Ambos os magistrados terão seus equipamentos periciados e não poderão acessar seus gabinetes ou sistemas do Tribunal de Justiça do Amazonas. (Agência CanalEnergia - 25.02.2025)
Link ExternoTransição Energética
Ministra Marina defende fim dos combustíveis fósseis e triplicação da energia renovável
A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, defendeu o fim do consumo de combustíveis fósseis como parte crucial da transição energética para combater as mudanças climáticas. Ela destacou a necessidade de triplicar a oferta de energia renovável e duplicar a eficiência energética. Em seu discurso no evento “Adaptação como Prioridade para a COP30”, a ministra reafirmou a urgência da agenda climática, independentemente das resistências ao enfrentamento do aquecimento global. Ela ressaltou a importância de adaptar o modelo de desenvolvimento para lidar com as mudanças climáticas e mencionou os compromissos assumidos pela “Missão 1.5”, que visa evitar que a temperatura global ultrapasse 1,5°C. Marina também destacou as vantagens comparativas do Brasil, que já possui uma matriz energética limpa, e comentou sobre o processo de licenciamento da exploração de petróleo na Bacia da Foz do Rio Amazonas, mencionando que a decisão sobre o tema será técnica, sob a responsabilidade do Ibama. (Valor Econômico - 25.02.2025)
Link ExternoAbihv alerta sobre desalinhamento entre expansão das linhas de transmissão e subsídios ao H2V
A Associação Brasileira do Hidrogênio Verde (Abihv) tem como principal pauta para 2025 a preocupação com o desalinhamento entre o cronograma de expansão das linhas de transmissão de energia e os subsídios do Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixo Carbono (PHBC). A presidente da Abihv, Fernanda Delgado, alerta para a necessidade de garantir acesso à rede elétrica para viabilizar projetos de hidrogênio verde e evitar gargalos na transição energética do Brasil. A associação também está focada em assegurar que os subsídios do PHBC, que somam R$ 20 bilhões entre 2028 e 2032, sejam direcionados a rotas de produção com menor emissão de carbono. Além disso, a Abihv acompanha a regulamentação de leis sobre incentivos ao hidrogênio, o mercado de carbono e o desenvolvimento de combustíveis sustentáveis, como o SAF e o e-metanol, essenciais para atrair investimentos e posicionar o Brasil como um líder global no setor de hidrogênio verde. (Agência Eixos – 25.02.2025)
Link ExternoCrise Climática
Eventos climáticos extremos no Brasil impactam a saúde pública e aumentam casos de doenças
O aumento dos eventos climáticos extremos no Brasil, como inundações, secas, ondas de calor e queimadas, tem gerado um impacto direto na saúde da população, com o número de pessoas afetadas quase triplicando de 2020 a 2023. Esses eventos contribuem para a proliferação de doenças, como leptospirose, problemas respiratórios e cardiovasculares, e agravamento de doenças infecciosas. A Fiocruz, por meio do Observatório de Clima e Saúde, destaca a importância de políticas públicas que integrem dados climáticos para prevenir surtos e epidemias, além de fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS). A coalizão de defesa às pandemias também monitora novas ameaças, como arboviroses e vírus respiratórios, relacionados ao aumento de mosquitos e à migração populacional devido ao clima. As mudanças climáticas, junto à perda de biodiversidade, aumentam os riscos de novas pandemias, exigindo um planejamento integrado para mitigar os impactos à saúde pública. (Valor Econômico - 26.02.2025)
Link ExternoEmpresas
Copel vende hidrelétrica Baixo Iguaçu por R$ 1,5 bi
A Copel Geração e Transmissão, subsidiária do grupo paranaense Copel, adquiriu a participação da Neoenergia na Geração Céu Azul por R$ 984 milhões, utilizando seu direito de preferência no ativo. Posteriormente, a empresa vendeu a usina Baixo Iguaçu à DK Holding Investment. A Geração Céu Azul, que recentemente se juntou à Copel, detinha 70% do consórcio proprietário da usina. A participação de 30% da Copel no consórcio foi avaliada em R$ 570 milhões, resultando em uma transação total de R$ 1,554 bilhão. Como parte do acordo, a Copel recebeu um sinal de 10% do valor total à vista. Essa movimentação no setor energético demonstra a estratégia de expansão e otimização de portfólio da Copel, consolidando sua presença e participação no mercado. A transação também evidencia o interesse de investidores no segmento de geração de energia no Brasil, destacando a importância e o potencial desse setor para o crescimento econômico do país. A Copel, com sua atuação e decisões estratégicas, busca reforçar sua posição como uma das principais empresas do setor elétrico no país, alinhada com as tendências e necessidades do mercado. (Broadcast Energia – 25.02.2025)
Link ExternoCemig e Âmbar assinam contrato para venda de usinas hídricas
A Cemig, empresa de energia de Minas Gerais, assinou um contrato com a Âmbar Hidroenergia, do Grupo J&F, para a venda de quatro usinas hídricas por R$ 52 milhões. A Âmbar foi a vencedora de um leilão realizado no ano anterior, no qual as usinas foram disponibilizadas para venda. A Cemig informou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que a venda dos ativos faz parte de seu planejamento estratégico, visando otimizar seu portfólio e alocar melhor seu capital, por meio do desinvestimento de ativos de menor porte. Essa decisão reflete a busca por uma gestão mais eficiente e focada nos negócios principais da empresa, seguindo uma tendência de reestruturação do setor energético no país. A transação entre a Cemig e a Âmbar representa uma movimentação significativa no mercado de energia, demonstrando a dinâmica e as transformações em curso no setor. Esse acordo também evidencia a importância da diversificação de investimentos e da busca por parcerias estratégicas para fortalecer a atuação das empresas no mercado competitivo de energia. A Cemig, ao se desfazer dessas usinas, poderá direcionar seus recursos para áreas consideradas prioritárias e com maior potencial de retorno, alinhando-se com as exigências do mercado e as oportunidades de crescimento no setor. (Broadcast Energia – 25.02.2025)
Link ExternoAuren Energia: Resultados para o 4º tri 2024, após aquisição da AES
A Auren Energia compartilhou os resultados de sua operação no quarto trimestre de 2024. No período, o Lucro Líquido Societário ficou em R$ 272 milhões. Ainda, com a conclusão da aquisição da AES Brasil, a empresa registrou EBITDA Ajustado proforma de R$ 889,8 milhões. Em relação aos preços de energia, a companhia explicou que o cenário hidrológico desfavorável impeliu grande volatilidade. E apesar da atenuação do curtailment em relação ao trimestre anterior, a redução da geração no 4t24 persistiu devido aos atrasos na entrada de linhas de transmissão, aumento do despacho termelétrico, e aumento da capacidade instalada eólica e solar. Segundo o CEO da Auren, Fabio Zanfelice, a estratégia de um portfólio de geração diversificado entre as fontes hidrelétricas, eólica e solar gerou ganhos de R$ 58 milhões e mitigou parte do impacto financeiro com o curtailment – que, em 2024, ficou em R$ 202 milhões - permitindo uma maior flexibilidade do portfólio. (Agência CanalEnergia - 25.02.2025)
Link ExternoIsa Energia Brasil: Demonstrações financeiras de 2024 e expectativas para 2025
A Isa Energia Brasil divulgou demonstrações de sua operação em 2024. A companhia registrou, no período, lucro líquido de R$ 2,07 bilhões, valor 6,9% acima do registrado em 2023. Ainda, a receita operacional da transmissora foi R$ 4,55 bilhões (+14,3%) e o Ebtida ficou em R$ 3,54 bilhões (+13,2%). Para 2025, segundo o diretor de projetos, Dayron Urrego, doiis projetos da carteira greenfield deverão ser energizados: Água Vermelha e Riacho Grande, que estão com obras avançadas. A transmissora também pondera a participação nos leilões de LTs e baterias desse ano. Além disso, o diretor de regulação da empresa, Cláudio Hernan Domingorena, declarou que a expectativa é que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) tenha uma definição acerca do cálculo da parcela financeira da Rede Básica do Sistema Existente ainda este ano. (Agência CanalEnergia - 25.02.2025)
Link ExternoIsa Energia Brasil: Construção da milésima torre do Projeto Piraquê
A Isa Energia Brasil entregou a milésima fundação de torre do Projeto Piraquê, arrematado no Lote 3 do Leilão de Transmissão nº 01/22 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Com um investimento de R$ 3,7 bilhões, o projeto envolve a construção de 947 km de linhas de transmissão nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo. A estrutura foi instalada na linha de transmissão que conecta a Subestação Janaúba 6 e a Subestação Capelinha 3. No total, serão implementadas 1.913 torres de transmissão que conectarão 11 usinas fotovoltaicas, que somam 8,5 GW de potência. O prazo estipulado para a energização do projeto é setembro de 2027. (Agência CanalEnergia - 24.02.2025)
Link ExternoCiti: Engie tem resultados modestos; recomendação para a ação segue neutra
No quarto trimestre de 2024, a Engie apresentou resultados considerados modestos pelo Citi. O destaque foi o Ebitda de R$ 1,754 bilhão, impulsionado por diversos fatores positivos, como impacto contábil IFRS, ajuste no preço de venda da TPP Pampa Sul e reembolso por incidente em Paracatu. O início das operações de novos projetos também contribuiu para o aumento do Ebitda, compensando a venda da TPP Pampa Sul. A empresa reduziu sua capacidade não contratada para os próximos anos, mantendo os preços de venda e compra estáveis. O resultado líquido superou estimativas, e a alavancagem se manteve estável. No entanto, o desempenho do braço de transmissão ficou aquém do esperado. O Citi classifica a Engie como neutra, com preço-alvo de R$ 42,00, representando potencial de valorização de 15,01%. Analistas destacam que a ação está com valuation justo e veem espaço limitado para dividendos. (Broadcast Energia – 25.02.2025)
Link ExternoEngie: Oferta de R$ 2 bi em debêntures é submetida à CVM
A Engie Brasil comuniciou, em 24 de fevereiro, que foi submetido à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o pedido de registro de oferta pública de distribuição de dois milhões de debêntures simples, que compõem a 14ª emissão da companhia. Os títulos serão não conversíveis em ações e da espécie quirografária, e a emissão será em duas séries. E cada papel da emissão tem valor nominal unitário de R$ 1.000,00. Segundo a empresa, os recursos obtidos com a operação financeira serão alocados no pagamento de gastos futuros e reembolso de gastos, despesas ou dívidas. (Agência CanalEnergia - 25.02.2025)
Link ExternoEngie/Bosio: Estratégia de comercialização de energia é não ficarmos expostos a variações
A Engie Brasil Energia está mantendo sua estratégia de contratação a curto prazo para se proteger das flutuações de preços de energia e eventos imprevistos na área econômica. O gerente de Relações com Investidores, Rafael Bósio, afirmou durante a teleconferência de resultados do quarto trimestre de 2025 que a empresa busca garantir receitas ao manter contratos no curto prazo. Ele mencionou uma descontratação prevista a partir de 2027 no portfólio da empresa. Em 2024, a Engie fechou com 2.014 MWmed em volume de energia vendido no mercado livre, atendendo a 1.854 unidades consumidoras nesse ambiente, representando um crescimento de 28,3% em comparação anual. Os clientes livres tiveram participação de 40% nas vendas físicas do ano passado. O total de energia vendida em 2024 foi de 36.064 GWh, equivalente a 4.106 MWmed, um aumento de 0,4% em relação a 2023, excluindo as operações de trading. A empresa busca manter uma posição sólida no mercado, protegendo-se de oscilações de preços e garantindo um crescimento sustentável. (Broadcast Energia – 25.02.2025)
Link ExternoEnel: Projetos de eficiência energética beneficiaram 1,2 mi de pessoas em 2024
Os projetos de Sustentabilidade e Eficiência Energética da Enel em 2024 beneficiaram mais de 1,2 milhão de pessoas. As ações realizadas pelas subsidiárias do grupo em São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará incluíram: a troca de geladeiras e lâmpadas de clientes por modelos mais eficientes; atividades educativas de consumo consciente de energia, capacitações para o mercado de trabalho; além da troca de material reciclável por bônus na conta de luz, parte do programa Ecoenel. Ao todo, os projetos geraram mais de R$ 9 milhões em renda – entre economias de consumo, bônus na fatura, entre outros - nos três estados. (Agência CanalEnergia - 25.02.2025)
Link ExternoFitch: Rating de emissão da EDP Aliança é posto em observação positiva
A agência de classificação de risco Fitch Ratings colocou em Observação Positiva o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AA(bra)’ da primeira emissão de debêntures da EDP Transmissão Aliança. A ação reflete a visão da agência de que o rating da emissão não estará mais limitado ao do fiador mais fraco. O alongamento do prazo de vencimento até 2044 – como parte da estratégia de reestruturação da dívida da EDP - deve melhorar o perfil de crédito, considerando a perspectiva estável de geração de caixa. Segundo a Fitch, ainda, a reformulação é positiva para o rating da EDP Aliança devido ao estágio operacional do projeto, à sua reduzida volatilidade e à previsibilidade de custos de operação e manutenção ao longo de sua vida. A agência reforça que, após a conclusão do reestruturação da dívida, os ratings podem variar em razão do desempenho dos índices de cobertura do serviço da dívida. (Agência CanalEnergia - 24.02.2025)
Link ExternoEDP: Inscrições para a nova edição do Hope Fund estão abertas
A EDP abriu as inscrições para a 2ª edição do Hope Fund, programa de financiamento e incubação destinado à aceleração de soluções inovadoras que abordem questões sociais no contexto da transição energética para implementação nos países que a empresa atua. As soluções a serem submetidas devem compreender pelo um dos temas: eficiência energética e acesso a energia limpa, confiável, segura e acessível a consumidores carentes; promoção da formação e requalificação para as indústrias de transição energética com custos acessíveis; e fomento à preservação e restauração de florestas e biodiversidade, com impacto social positivo, especialmente em áreas carentes. Nesta edição, os finalistas terão a oportunidade de receber cada um até 500 mil euros em financiamento. Para a iniciativa, a EDP conta novamente com os parceiros Ashoka e Bridge for Billions. As inscrições podem ser realizadas até 30 de março. (Agência CanalEnergia - 25.02.2025)
Link ExternoRio Alto pede suspensão de execução de dívidas para negociar com credores
A empresa de energia renovável Rio Alto, endividada e sem caixa, pediu uma medida cautelar para suspender a execução de dívidas por 60 dias, visando negociar com seus credores. A companhia alega que sua situação financeira piorou devido à redução forçada de energia elétrica imposta por questões operacionais da rede de transmissão, o que impediu a venda da energia gerada e o recebimento financeiro correspondente. Em consequência, a empresa acumulou dívidas com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), que, após a solicitação de parcelamento, aprovou um pagamento em 12 vezes. A Rio Alto alerta que, caso perca sua licença para operar, isso resultaria na rescisão de seus contratos e no vencimento antecipado de suas dívidas. Além disso, a empresa enfrenta dificuldades adicionais com quedas de torres de transmissão e continua negociando a quitação de sua dívida com debenturistas por meio de possíveis vendas de ativos ou emissão de novas debêntures. (Valor Econômico - 25.02.2025)
Link ExternoJuiz suspende execuções de débitos da Gold Comercializadora por 60 dias
O juiz da 3ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, Leonardo Fernando do Santos, suspendeu por 60 dias as execuções de débitos da Gold Comercializadora e Gold Energia, permitindo a negociação com credores em mediação. A empresa reconheceu uma dívida de R$ 188,8 milhões com cerca de 20 clientes, e conseguiu renegociar a maioria dos contratos, mas ainda há 20 pendentes. A Casa dos Ventos e a CPFL Comercialização são alguns dos credores que ameaçam ações judiciais. A crise financeira do grupo foi agravada pela alta do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), que aumentou mais de 700% em 2024, além de alegadas falhas nos cálculos do PLD. O CEO injetou R$ 15 milhões para aumentar a segurança operacional, e a empresa busca resolver as pendências contratuais para evitar recuperação judicial. (Agência CanalEnergia - 24.02.2025)
Link ExternoAxial: Chegada de novo diretor-geral no Brasil
A Axial oficializou a nomeação de Ronald Carias Esteban como novo diretor-geral no Brasil. O executivo espanhol contabiliza mais de 30 anos de experiência entre as áreas de operação e qualidade, e chega à companhia com a missão de impulsionar a excelência em vendas. Ele é formado em Engenharia Mecânica pela Universidade Central da Venezuela e pós-graduado em Manutenção e Gestão de Ativos pela Universidade de Manchester. Ao longo da carreira, atuou em empresas na Europa, como GKN, Starco e Progressa Lean. Desde 2023 integra o time Axial, até então atuando como diretor de Qualidade e Meio Ambiente a nível global, antes de assumir a nova posição no Brasil. (Agência CanalEnergia - 25.02.2025)
Link ExternoLeilões
Aneel: Edital do leilão de reserva de capacidade será debatido em CP
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) abrirá em 27 de fevereiro a consulta pública para sugestões ao edital do Leilão de Reserva de Capacidade na forma de Potência (LRCAP) de 2025. O certame, marcado para 27 de junho, se destina à contratação de potência elétrica a partir de empreendimentos de geração, novos e existentes, provenientes de usinas hidrelétricas e termelétricas a gás natural e a biocombustíveis. A contratação do leilão, por sua vez, será por disponibilidade de potência. Os empreendimentos de geração termelétrica a gás natural e biocombustíveis serão separados em nove produtos: seis para empreendimentos existentes, um para início do suprimento a cada ano de 2025 a 2030, com duração de 10 anos; e três para empreendimentos novos, com início da disponibilidade em 2028, 2029 e 2030, com duração de 15 anos. Ainda, um décimo produto, com 15 anos de suprimento a partir de 2030, será exclusivo para ampliação de capacidade instalada de usinas hidrelétricas existentes que agreguem capacidade adicional de potência despachável ao Sistema Interligado Nacional (SIN). As contribuições para a CP 010/2025 poderão ser enviadas até 14 de abril. (Aneel – 25.02.2025)
Link ExternoAneel abre CP para o leilão de reserva de capacidade com autodeclaração de ativos
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou uma consulta pública de 47 dias sobre o leilão de reserva de capacidade, previsto para junho de 2025, com contribuições recebidas entre 27 de fevereiro e 14 de abril de 2025. A proposta, apresentada pelo relator Ricardo Tili, inclui uma cláusula que exige dos concorrentes uma autodeclaração atestando que os ativos utilizados não foram comprometidos com nenhuma concessão ou autorização até o cadastramento do projeto na Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Este leilão, que visa contratar potência de empreendimentos novos e existentes, será o segundo desse tipo, com o primeiro ocorrido em 2021, em resposta às mudanças climáticas e à necessidade de mais fontes para garantir a segurança operacional do sistema elétrico nas horas de maior consumo e menor geração renovável. (Agência Eixos – 25.02.2025)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
Brasil atinge recorde de consumo de energia elétrica em 2025, com 105.475 MW
Em 2025, o consumo de energia elétrica no Brasil atingiu um novo recorde de 105.475 MW, refletindo o impacto das altas temperaturas sobre a demanda. Esse foi o quinto recorde do ano, com destaque para o mês de fevereiro, que registrou quatro máximas. O aumento no consumo é diretamente influenciado pelas condições climáticas e temperaturas elevadas em diversas regiões do país. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) destacou a robustez e a capacidade do sistema elétrico brasileiro em atender a essa crescente demanda, garantindo a segurança operacional do Sistema Interligado Nacional (SIN).(O Globo - 24.02.2025)
Link ExternoAltas temperaturas fazem ONS aumentar previsão de alta anual na carga para fevereiro para 6,5%
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) revisou novamente para cima a expectativa de carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) em fevereiro, prevendo 88.670 megawatts médios (MWmed) para o mês. Esse aumento é influenciado pelas altas temperaturas, especialmente na região Sudeste/Centro-Oeste. No subsistema Sudeste/Centro-Oeste, a carga deve chegar a 50.781 MWmed, representando um aumento de 1,5 ponto percentual em relação à projeção anterior e de 7,9% em comparação ao mesmo período do ano passado. No Sul, a previsão é que a carga alcance 16.597 MWmed, uma redução de 2 pontos percentuais em relação à estimativa anterior, mas um aumento de 6,6% na comparação anual. No Nordeste, a carga deve atingir 13.670 MWmed, um aumento de 1,3 ponto percentual em relação ao estimado na semana passada, e 2,8% acima do registrado um ano antes. Já no submercado Norte, a carga foi estimada em 7.622 MWmed, uma diminuição de 0,5 ponto percentual em relação ao PMO anterior, mas 3,5% maior do que o observado em fevereiro do ano passado. Essas revisões refletem a dinâmica do consumo de energia em diferentes regiões do país e a necessidade de ajustes constantes para garantir o suprimento adequado de eletricidade. (Broadcast Energia – 25.02.2025)
Link ExternoONS/PMO: Custo Marginal de Operação médio aumenta 0,5% no Sudeste/Centro-Oeste e no Sul
O Operador do Sistema Elétrico (ONS) divulgou o Custo Marginal da Operação (CMO) para a semana de 22 a 28 de fevereiro. Para os subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Sul, o CMO será de R$ 125,38 por megawatt-hora (MWh), enquanto para Norte e Nordeste permanece em R$ 0,00 por MWh. O CMO é o custo de produção de 1 MWh, variando de acordo com as condições dos reservatórios das usinas hidrelétricas. O acionamento das usinas é influenciado por este preço, decidido diariamente com base no modelo Dessem. Na próxima semana, o CMO para Sudeste/Centro-Oeste e Sul é 0,46% maior que na semana atual. Em relação ao despacho termelétrico, está previsto um aumento para 53 MWmed, e os despachos por inflexibilidade devem atingir 4.376 MWmed. O despacho por restrição elétrica também terá uma projeção de 23 MWmed na próxima semana. Tanto o CMO quanto as informações de despacho são projeções sujeitas a confirmação ao longo da semana, considerando as condições do Sistema Interligado Nacional (SIN). (Broadcast Energia – 25.02.2025)
Link ExternoCCEE: PLD no Sudeste/Centro-Oeste e Sul termina semana acima dos R$ 100 por MWh
O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) médio diário encerrou a semana em R$ 116,85 por megawatt-hora (MWh) no Sudeste/Centro-Oeste, de acordo com dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Registrou-se uma máxima de R$ 123,68 por MWh às 19h e uma mínima de R$ 110,94 por MWh às 12h na região. No Sul, o PLD médio diário foi de R$ 116,88 por MWh, com máxima de R$ 123,68 por MWh às 19h e mínima de R$ 110,98 por MWh às 12h. Já no Nordeste e no Norte, o PLD médio diário voltou ao piso regulatório de R$ 58,60 por MWh, sem oscilação entre mínimas e máximas ao longo do dia. Esses números refletem a dinâmica do mercado de energia elétrica nas diferentes regiões do país, com variações significativas no Sudeste/Centro-Oeste e Sul, enquanto o Nordeste e Norte se mantêm estáveis no piso regulatório. Essa análise do PLD é essencial para o setor elétrico, impactando diretamente nos custos de geração e no planejamento energético das empresas do setor. (Broadcast Energia – 25.02.2025)
Link ExternoEnergias Renováveis
Sungrow firma contrato para hibridização de empreendimentos eólicos com usinas fotovoltaicas
A Sungrow firmou um contrato com a Casa dos Ventos para hibridizar dois empreendimentos eólicos com usinas fotovoltaicas, somando 300 MW de capacidade instalada. O Complexo Eólico Babilônia Sul, com 360 MW de geração eólica, receberá 100 MW de energia solar, enquanto o Complexo Eólico Babilônia Centro, em construção em parceria com a ArcelorMittal, terá 553 MW de energia eólica e 200 MW de solar. A Sungrow fornecerá inversores SG8800UD-MV e PVS-16MH para ambos os projetos. A empresa destaca que essa integração de energia solar e eólica é essencial para a transição para uma economia de baixo carbono e reforça seu compromisso com a inovação e sustentabilidade no setor energético. (Agência CanalEnergia - 24.02.2025)
Link ExternoTrump coloca indústria de energia eólica dos EUA no limbo
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiu pausar as permissões federais e o arrendamento para projetos de energia eólica no país, de acordo com informações do Wall Street Journal. Essa medida impactou diretamente as empresas do setor, que tiveram que interromper seus planos e agora se encontram em uma situação de incerteza. Trump já expressou críticas às turbinas eólicas, alegando que elas são responsáveis por matar muitos pássaros. Essa decisão do presidente americano gerou preocupações dentro da indústria de energia renovável, que vinha crescendo nos últimos anos. A pausa nas permissões e arrendamentos para projetos de energia eólica pode resultar em atrasos significativos e prejuízos financeiros para as empresas do setor, além de impactar negativamente a expansão da energia limpa nos Estados Unidos. A posição de Trump em relação à energia eólica tem sido controversa, com o presidente enfatizando os impactos ambientais negativos das turbinas, enquanto outros defendem a importância da energia renovável para reduzir as emissões de carbono e combater as mudanças climáticas. A interrupção das permissões federais e arrendamentos para projetos de energia eólica reflete as divergências de opinião e políticas no país em relação à transição para fontes de energia mais sustentáveis. Com as empresas de energia eólica agora em um impasse devido à decisão de Trump, resta aguardar para ver como essa questão será resolvida e qual será o impacto final sobre o setor de energia renovável nos Estados Unidos. (Broadcast Energia – 25.02.2025)
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