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IFE Diário 6.136
Regulação
Missão Técnica do GESEL tem audiência com embaixador brasileiro na Espanha
A Missão Técnica à Espanha organizada pelo GESEL teve nesta terça-feira, dia 25/02, seu primeiro evento: uma audiência com Embaixador brasileiro na Espanha, Orlando Leite Ribeiro. O encontro contou com presença de Sandoval de Araujo Feitosa Neto (Diretor Geral da ANEEL), Thiago Prado (Presidente da EPE), Sérgio Luis da Silva Cotrim (Gerente de Projetos da SEPAC/Casa Civil), Cassio Giuliani Carvalho (Assessor Especial da Secretaria Executiva do MME), Mario Ruiz-Tagle (CEO da Iberdrola España) e Nivalde de Castro (Coordenador Geral do GESEL). Na quarta-feira, dia 26 de fevereiro, ainda no âmbito da Missão Técnica, o GESEL realizará, em parceria com a Fundação Conselho Espanha-Brasil, o Seminário Internacional “Desafios Convergentes da Transição Energética: Espanha e Brasil”. (GESEL-IE-UFRJ – 25.02.2025)
Link ExternoArtigo GESEL: “A renovação das concessões de distribuição de energia elétrica e a proposta de renúncia jurídica”
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador-geral do GESEL) e Henrique Reis (sócio do Demarest Advogados) tratam da ilegalidade e os riscos da cláusula de renúncia a direitos e ações judiciais proposta pela Aneel na renovação das concessões de distribuição de energia elétrica. A Consulta Pública nº 027/2024, da Aneel, discute a renovação de 19 concessões de distribuição de energia por 30 anos. A proposta inclui uma cláusula que exige a renúncia irrestrita a direitos e ações judiciais pelas concessionárias, o que é considerado inconstitucional por violar o direito à tutela jurisdicional (art. 5º, XXXV, da Constituição). Acesse o texto na íntegra aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 25.02.2025)
Ver PDFGESEL: Nivalde de Castro aponta excessiva oferta e cortes de geração como principais desafios para investimentos em energia renovável no Brasil
Empresas do setor de energia no Brasil estão mudando suas estratégias de investimento devido à excessiva oferta de energia, volatilidade dos preços e cortes de geração impostos pelo ONS, direcionando recursos para segmentos mais estáveis como a transmissão. A Engie, por exemplo, abandonou novos projetos de geração renovável, enquanto a EDP e a Auren também ajustaram seus focos de investimento. O professor Nivalde de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ, destaca que o grande problema são os cortes de geração renovável, ou "curtailment", causados pela superprodução de energia, que impede que empreendimentos cumpram seus contratos e vendam a energia gerada. Ele critica a micro e mini geração distribuída, que, em busca de subsídios, contribui para a crise do setor. Contudo, Nivalde acredita que, em outros países, os investimentos em renováveis continuarão. Acesse a matéria na íntegra aqui. (Valor Econômico - 25.02.2025)
Link ExternoMarcos Rogério (PL) assume Comissão de Infraestrutura e promete acelerar sabatinas de reguladoras
O senador Marcos Rogério (PL-RO) foi eleito presidente da Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado, destacando-se por sua oposição ao governo e sua preocupação com a vacância de diretores em agências reguladoras. Ele promete revisar as políticas dos setores de energia elétrica e ferrovias, buscando agilizar as indicações para preencher as vagas em aberto. Marcos Rogério enfatizou a importância de reformar o setor elétrico, especialmente o Projeto de Lei 414/2021, que precisa de revisões após anos de tramitação. Ele planeja dialogar com o presidente da Câmara e o próximo presidente da Comissão de Minas e Energia para destravar o projeto. Além disso, o senador pretende investigar a eficácia do Marco Legal das Ferrovias, aprovado em 2021, através de diligências realizadas pela Comissão. Suas prioridades incluem garantir o pleno funcionamento das agências reguladoras e promover melhorias nos setores de energia e ferrovias, visando o desenvolvimento e a eficiência dessas áreas no país. (Broadcast Energia – 24.02.2025)
Link ExternoMME prevê instalação de compensadores síncronos no Nordeste e Norte
O Plano de Outorgas de Transmissão de Energia Elétrica (POTEE) de 2024, elaborado pelo Ministério de Minas e Energia (MME), prevê a instalação prioritária de compensadores síncronos em três subestações do Nordeste e Norte, visando reforçar a segurança elétrica do Sistema Interligado Nacional (SIN). As subestações selecionadas são Açu III e João Câmara III, no Rio Grande do Norte, e Macapá, no Amapá, local da falha que causou o apagão em 2020. A medida, considerada de necessidade imediata, visa melhorar a contribuição de reativos, o desempenho dinâmico e a inércia do sistema, conforme os estudos do Plano de Ampliações e Reforços de 2024. (Agência CanalEnergia - 21.02.2025)
Link ExternoMME prorroga prazo para cadastramento de propostas ao Comitê Gestor do Pró-Amazônia Legal
O Ministério de Minas e Energia prorrogou até 21 de março o prazo para o cadastramento de propostas ao Comitê Gestor do Pró-Amazônia Legal (CGPAL), dentro do Programa de Redução Estrutural de Custos de Geração de Energia na Amazônia Legal e de Navegabilidade dos rios Madeira e Tocantins. O resultado preliminar dos projetos selecionados será divulgado em 25 de abril, com prazo para recursos até 30 de abril. O resultado definitivo está previsto para 30 de maio de 2025. O presidente do CGPAL, Thiago Barral, considera essa uma oportunidade para enriquecer a região Norte com propostas inovadoras. (Agência CanalEnergia - 24.02.2025)
Link ExternoTRF 1 suspende determinação do Ibama que limitava geração de Belo Monte desde janeiro
A Justiça Federal da 1ª Região no Amazonas suspendeu a decisão do Ibama que reduzia a vazão da hidrelétrica Belo Monte até 15 de março, visando a reprodução dos peixes no Rio Xingu. A medida foi tomada após a queda de linhas de transmissão que atendiam a usina, o que aumentou a vazão no rio e permitiu a piracema. A redução de 2,4 mil MWmed na produção de energia da usina em atendimento à ponta de carga gerou preocupações com a confiabilidade do sistema elétrico nacional. O diretor do ONS alertou sobre possíveis impactos nos custos da energia para os consumidores. A decisão do TRF1 destacou que as ações do Ibama devem considerar a segurança do setor elétrico. A suspensão da redução da vazão da usina traz alívio para a garantia de fornecimento de energia, mas também levanta questões sobre o equilíbrio entre a preservação ambiental e a geração de energia no Brasil. (Broadcast Energia – 24.02.2025)
Link ExternoIPCA-15 de fevereiro sobe 1,23% devido ao aumento de 16,33% na energia elétrica
Em fevereiro, o preço da energia elétrica teve um aumento de 16,33%, após uma queda de 15,46% em janeiro, devido ao efeito do bônus de Itaipu. Esse aumento foi o principal responsável pela aceleração da inflação no período, com o grupo de habitação, que inclui a energia elétrica, registrando uma alta de 4,34%, após uma queda de 3,43% em janeiro. Esse impacto contribuiu significativamente para a alta de 1,23% do IPCA-15 em fevereiro. (Valor Econômico - 25.02.2025)
Link ExternoTransição Energética
Marco legal do hidrogênio brasileiro gera discussões sobre emissões
A definição de uma taxonomia clara e robusta para o hidrogênio de baixo carbono é crucial para a descarbonização, e o recente marco legal brasileiro, que permite até 7 kg de CO₂eq por kg de hidrogênio, gerou discussões sobre a discrepância em relação aos padrões internacionais, onde a média é de 4 kg de CO₂eq. A falta de alinhamento pode prejudicar a competitividade do hidrogênio brasileiro no mercado global, apesar das oportunidades de financiamento e transição energética que uma taxonomia mais rigorosa poderia proporcionar. A taxonomia também deve considerar as diferentes rotas de produção, como eletrólise e reforma de gás natural com captura de carbono (CCS), evitando que incentivos favoreçam métodos poluentes. Além disso, é necessário definir uma metodologia de ciclo de vida das emissões e considerar os impactos sociais e ambientais, como o uso de água e a geração de empregos. O Brasil precisa alinhar sua taxonomia com padrões internacionais para garantir competitividade e viabilizar a participação em mercados globais de hidrogênio. (Agência Eixos – 23.02.2025)
Link ExternoBNEF: Net zero em 2050 no Brasil exige US$ 6 bi e eletrificação será o principal vetor
O relatório New Energy Outlook: Brasil, publicado pela BloombergNEF (BNEF), aponta que o país precisa escalar rapidamente seus esforços de mitigação das emissões de gases de efeito estufa (GEE) para se tornar neutro em carbono até 2050. O trabalho lança mão de cenários prospectivos relacionados a clima e energia e modelos bottom-up para avaliação da trajetória de descarbonização do Brasil. Segundo o Cenário Net-Zero (NZS) – que mapeia um caminho para zero emissões líquidas no mundo até 2050 -, o país precisará investir US$ 6 trilhões nos próximos 25 anos, com foco na demanda por energia, sobretudo na venda de veículos elétricos. Esse valor é 8% superior àquele apurado no Cenário de Transição Econômica (ETS), que descreve a evolução do setor após mudanças tecnológicas, mas sem mudanças políticas. O relatório também projeta que a eletrificação deverá ser o principal impulsionador para as ações de descarbonização, sobretudo após 2040. Tecnologias como captura e armazenamento de carbono (CCS), hidrogênio verde (H2V) e bioenergia também devem figurar vetores importantes, consoante a publicação, especialmente para setores “hard-to-abate”. No curto prazo, a avaliação considera que priorizar a implementação de tecnologias maduras, como energia eólica e solar, continua a ser uma opção economicamente vantajosa e, a longo prazo, pode contribuir com o abate de cerca de 38% das emissões, no cenário ETS. (Petronotícias - 24.02.2025)
Link ExternoJapão adota novas metas de carbono e planeja expandir energia nuclear e renováveis até 2040
O Japão anunciou novas metas ambiciosas de descarbonização, visando reduzir as emissões de gases de efeito estufa em mais de 70% até 2040, com base nos níveis de 2013, e alcançar a neutralidade de carbono até 2050. Essas metas, alinhadas com o Acordo de Paris, incluem reduções de 60% até 2035 e 73% até 2040. O plano prevê um aumento significativo no uso de fontes renováveis, que devem fornecer até metade da eletricidade do país até 2040, e a reintegração da energia nuclear na matriz energética, com a meta de representar 20% da produção em 2040. Isso marca uma mudança na política adotada após o desastre de Fukushima em 2011. No entanto, a expansão da energia nuclear enfrenta desafios, como o processo rigoroso de aprovação e a oposição de comunidades locais. Para atingir a meta de 20%, a reativação de quase todos os 33 reatores utilizáveis seria necessária. Atualmente, apenas 13 reatores estão em operação, representando 8,5% da eletricidade do país. O plano inclui a reativação de reatores que cumpram os padrões de segurança pós-Fukushima e a construção de novos reatores, enquanto a Agência Internacional de Energia Atômica apoia essa transição. Recentemente, o diretor-geral da AIEA visitou a usina nuclear Kashiwazaki-Kariwa, a maior do mundo, que se prepara para reativar dois reatores. Essa decisão visa apoiar a operadora Tokyo Electric Power Company Holdings nos altos custos de descomissionamento de Fukushima Daiichi. Apesar do apoio do governo japonês, a reativação da energia nuclear ainda enfrenta resistência de moradores locais. Esse plano energético e climático do Japão reflete a urgência em reduzir as emissões de carbono e atingir as metas ambientais globais. (Broadcast Energia – 23.02.2025)
Link ExternoCrise Climática
Mais de 90% dos países não atualizam metas de emissões do Acordo de Paris até fevereiro de 2024
Mais de 90% dos países e regiões signatários do Acordo de Paris não conseguiram atualizar suas metas de redução de emissões de gases de efeito estufa até o prazo de fevereiro de 2024, com apenas 16 de 195 países apresentando novas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs). Entre os que atualizaram suas metas estão os Estados Unidos, Brasil, Suíça, Reino Unido, Canadá e Japão. No entanto, países como China, União Europeia e Índia, responsáveis por grandes partes das emissões globais, ainda não apresentaram novos compromissos. O atraso nas atualizações das NDCs e a falta de pressão internacional para cumprir as metas de Paris complicam o avanço no combate às mudanças climáticas, o que é crucial para evitar o aquecimento global superior a 1,5°C. (Valor Econômico - 25.02.2025)
Link ExternoEmpresas
Eletrobras: Investimento de R$ 700 mi em sistema de transmissão no Nordeste em 2024
A Eletrobras, em 2024, investiu cerca de R$ 700 milhões no sistema de transmissão de energia elétrica do Nordeste, mirando reforçar a segurança e a confiabilidade do fornecimento de energia elétrica, bem como ampliar a capacidade para acompanhar o crescimento da demanda. Os aportes foram divididos entre os empreendimentos no sistema existente, chamados de intervenções de pequeno porte, que ultrapassaram a cifra de R$ 530 milhões, e em ampliações - reforços e melhorias de grande porte -, que ficaram na ordem de R$ 167 milhões. E dentre os estados da região que mais receberam investimentos, destaca-se a Bahia, com R$ 334 milhões, seguido de Pernambuco e Ceará com R$ 159 milhões e R$ 152 milhões, respectivamente. Nesses estados houve, por exemplo, a implantação de novos transformadores nas subestações de Governador Mangabeira (BA), Icó (CE) e Bongi (PE), entre as ações de modernização da infraestrutura. (Agência CanalEnergia - 21.02.2025)
Link ExternoEletrobras discute mudanças no estatuto para melhorar governança na AGE
Na Assembleia Geral Extraordinária (AGE) da Eletrobras, marcada para o dia 26 de fevereiro, os acionistas irão deliberar sobre mudanças no estatuto social da empresa, visando melhorar a governança. Entre as propostas estão o aumento do número de assentos no conselho de administração de nove para dez, e o aumento do mínimo de membros independentes de cinco para seis, para acomodar um novo comitê de sustentabilidade. Além disso, será discutida a limitação de empresas nas quais um conselheiro pode atuar, com um máximo de quatro, e a restrição para presidentes do conselho, que poderiam atuar em no máximo três empresas. A AGE também prevê a inclusão da atividade de comercialização varejista de energia no estatuto, possibilitando a criação de um segmento para negociar energia com pequenos consumidores no mercado livre. Essas mudanças ocorrem no contexto de negociações sobre o poder de voto do governo na empresa, mas não estão diretamente relacionadas a essas discussões. (Valor Econômico - 25.02.2025)
Link ExternoENBPar solicita à Aneel manutenção da tarifa de repasse de energia de Itaipu em US$ 17,6
A ENBPar, estatal responsável pela parte brasileira de Itaipu Binacional, enviou um ofício à Aneel pedindo uma manifestação formal sobre as medidas para manter a tarifa de repasse de energia de Itaipu em US$ 17,6 por kW até março de 2025. A solicitação visa corrigir um erro de cálculo que resultou em um rombo de US$ 120,9 milhões nas Contas de Comercialização da usina, o que, sem um aporte financeiro, poderia aumentar em 5,99% a tarifa de repasse. A ENBPar apoiou alternativas, como o aumento do aporte de Itaipu ou a alteração no Decreto nº 11.027/2022, permitindo a criação de uma conta de reserva para mitigar déficits futuros. A proposta de alteração já foi enviada à Casa Civil, mas especialistas alertam que essa medida pode impactar negativamente as tarifas para os consumidores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. (Valor Econômico - 24.02.2025)
Link ExternoCemig: Venda de 3 usinas para a Âmbar por R$ 52 mi
A Cemig informou que assinou contrato de transferência onerosa com a Âmbar Hidroenergia, para a venda das usinas Machado Mineiro, Sinceridade, Martins e Marmelos, pelo valor de R$ 52 milhões. Segundo a empresa, a operação está alinhada ao Planejamento Estratégico da Cemig, que otimiza o portfólio e uma melhor alocação de capital, por meio do desinvestimento de ativos de pequeno porte. A conclusão do negócio está sujeito ao cumprimento das condições estipuladas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). (Agência CanalEnergia - 24.02.2025)
Link ExternoCopel: Venda da UHE Baixo Iguaçu para a DK após exercício de preferência para aquisição de ações
A Copel comunicou, em 21 de fevereiro, que exerceu seu direito de preferência para a aquisição da totalidade das ações do capital social da Geração Céu Azul. A empresa é detentora de 70% no Consórcio Empreendedor Baixo Iguaçu (CEBI) e de propriedade da Neoenergia, que opera a hidrelétrica de mesmo nome. A Copel já era detentora de uma participação de 30% no CEBI. Em sequência, a companhia celebrou contrato com a DK Holding para venda da totalidade de sua participação, de modo que a compradora se tornará proprietária indireta de 100% da UHE Baixo Iguaçu. A operação totaliza, em equity value, o montante de R$ 1,55 bilhão. De acordo com a Copel, a transação traz uma oportunidade de negócio que gera valor para a companhia e otimiza a sua estrutura operacional e administrativa. (Agência CanalEnergia - 24.02.2025)
Link ExternoIsa Energia registra lucro líquido ajustado de R$ 810 mi no 4º tri 2024
A Isa Energia (antiga Cteep) registrou um lucro líquido ajustado de R$ 810 milhões no quarto trimestre de 2024, uma queda de 10% em relação aos R$ 900 milhões de 2023. Sua receita líquida regulatória cresceu 4,2%, alcançando R$ 1,15 bilhão, enquanto o Ebitda caiu 3,9%, totalizando R$ 794 milhões. No critério contábil, o lucro ao controlador foi de R$ 1,2 bilhão, aumento de 18%. A companhia também apresentou um crescimento significativo de 49,3% na receita líquida, que chegou a R$ 2,5 bilhões. Em termos de investimentos, a Isa Energia aumentou em 75% os aportes, atingindo R$ 3,6 bilhões, com um pipeline de R$ 13,5 bilhões para os próximos anos. Apesar da alavancagem financeira preocupante, a empresa confia que os investimentos gerem receita adicional conforme os projetos entram em operação. (Valor Econômico - 24.02.2025)
Link ExternoVibra Energia registra queda de 84,5% no lucro líquido do 4º tri 2024
A Vibra Energia registrou um lucro líquido de R$ 510 milhões no quarto trimestre de 2024, marcando uma queda de 84,5% em comparação aos R$ 3,3 bilhões de 2023, quando houve uma recuperação tributária extraordinária de R$ 2,6 bilhões. A receita líquida ajustada no trimestre cresceu 1,4%, atingindo R$ 44,45 bilhões, mas o Ebitda ajustado caiu 43,9%, para R$ 1,3 bilhão. No ano de 2024, a empresa obteve lucro líquido de R$ 6,37 bilhões, um aumento de 33,6% em relação a 2023, e uma receita líquida de R$ 173 bilhões, alta de 5,7%. A companhia também manteve a alavancagem em 0,9 vez e avançou em sua agenda regulatória, incluindo a regulamentação de impostos sobre o etanol e o programa Renovabio. (Valor Econômico - 24.02.2025)
Link ExternoAuren registra prejuízo de R$ 363,5 mi no 4º tri 2024
A Auren, geradora de energia controlada por Votorantim e CPP Investments, registrou um prejuízo de R$ 363,5 milhões no quarto trimestre de 2024, em contraste com o lucro de R$ 220,2 milhões no mesmo período de 2023, devido ao aumento de custos com pessoas, materiais e compra de energia. O Ebitda da companhia caiu 58% para R$ 389 milhões, e a receita líquida cresceu 35%, alcançando R$ 3,59 bilhões. A empresa se destacou pela aquisição da AES Brasil, tornando-se a terceira maior geradora de energia do país, com 8,8 GW de capacidade instalada. A Auren também se associou à Vivo para criar a joint-venture GUD Energia. O CEO Fabio Zanfelice mencionou melhorias operacionais nas usinas eólicas adquiridas e a captação de R$ 2,5 bilhões em debêntures. Para 2025, a empresa planeja desalavancar sua dívida e focar no leilão de reserva de capacidade, descartando a entrada em leilões de transmissão. (Valor Econômico - 24.02.2025)
Link ExternoEnergisa: Distribuiçao de dividendos de R$ 868,5 mi é aprovada
O Conselho de Administração da Energisa aprovou a distribuição de dividendos no valor de R$ 868.547.869,44, por conta do resultado apurado no balanço levantado pela companhia até 30 de setembro de 2024. O montante equivale a a R$ 1,90 por Units e R$ 0,38 por ação ordinária e preferencial de emissão da companhia. . Os pagamentos serão efetuados no dia 28 de março de 2025, com base na posição acionária em 25 de fevereiro de 2025, respeitadas as negociações até essa data. A partir de 26 de fevereiro, as ações serão negociadas “ex-dividendos”. (Agência CanalEnergia - 21.02.2025)
Link ExternoEnergisa: Consumo cresceu 0,7% em janeiro impulsionado pela indústria e residências
O Grupo Energisa compartilhou demonstrações de sua operação em janeiro de 2025. No período, a companhia registrou crescimento de 0,7% em relação a janeiro do ano anterior. Entre as 9 distribuidoras, 4 apresentaram variação positiva no consumo de energia em suas áreas de concessão no mês: a Energisa Paraíba (EPB) com 7,5%, Energisa Sergipe (ESE) com 6,2%, Energisa Minas Rio (EMR) com 2,8% e Energisa Tocantins (ETO) com 0,2%. Quanto ao comportamento das classes, o consumo consolidado apontou que as que mais contribuíram para o resultado foram a residencial e industrial, explicado pela manutenção das temperaturas acima da média e o bom desempenho das indústrias de alimentos e minerais. A classe residencial avançou 2,6%, direcionando 51% da alta mensal; a classe industrial variou positivamente em 5,6%; enquanto a classe comercial apresentou uma queda de 1,9%, apesar do consumo de grandes varejistas de alimentos. (Agência CanalEnergia - 24.02.2025)
Link ExternoEnergisa: Executivo renuncia ao Conselho de Administração
A Energisa informou que Marcelo Feriozzi Bacci renunciou ao cargo de membro do Conselho de Administração da companhia e de seus comitês. Atendendo os termos da legislação e normas aplicáveis, o Conselho elegeu Jose Antonio de Almeida Filippo para o exercício até a próxima assembleia geral. (Agência CanalEnergia - 21.02.2025)
Link ExternoCemig planeja captar R$ 3,1 bi com emissão de debêntures para projetos de sustentabilidade
A Cemig Distribuição e a Cemig Geração e Transmissão planejam captar R$ 3,1 bilhões por meio da emissão de debêntures. A Cemig Distribuição irá emitir R$ 2,5 bilhões, divididos em duas séries: uma com debêntures corporativas, com prazo de sete anos e remuneração de DI+0,97% ao ano, e outra com títulos incentivados, isentos de impostos para pessoa física, com vencimento em 15 anos e taxa entre 7,3% ao ano ou IPCA+0,01%. Já a Cemig Geração pretende emitir R$ 625 milhões em debêntures "verdes", com prazo de cinco anos e remuneração de DI+0,77% ao ano. Os recursos serão usados para melhorar o fluxo de caixa e reembolsar investimentos em sustentabilidade. As ofertas são coordenadas por XP, ABC e Itaú BBA. (Valor Econômico - 24.02.2025)
Link ExternoCelesc: Abertura de CP para iniciativas de inovação no setor energético
A Celesc iniciou, em 21 de fevereiro, a Chamada Pública 2025 do Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI). A iniciativa visa impulsionar a inovação, promovendo a pesquisa e o desenvolvimento de novas soluções tecnológicas que atendam aos desafios do mercado energético e contribuam para a sustentabilidade e eficiência do sistema elétrico brasileiro. A empresa destacou que os projetos poderão abranger diversas áreas, como: tecnologias de suporte, cibersegurança, interoperabilidade, digitalização, modernização da rede, segurança no trabalho, entre outros. Serão mais de 15 temas específicos para propostas de projetos de PDI nesta edição. As inscrições para a CP podem ser realizadas até 02 de abril. O cronograma prevê a realização de um workshop em 19 de março para detalhar o edital às instituições interessadas. (Agência CanalEnergia - 24.02.2025)
Link ExternoGold Energia pede proteção contra credores por 60 dias, para evitar execução de dívidas
O Grupo Gold Energia, sediado em São Paulo, entrou com um pedido de proteção judicial contra credores no Tribunal de Justiça de São Paulo, visando evitar um calote bilionário no mercado. O passivo da empresa é estimado em mais de R$ 1 bilhão, porém o valor atribuído à causa é de R$ 188,8 milhões. Representada pelo advogado Joel Luiz Thomaz Bastos, a empresa busca proteger os ativos da Gold Comercializadora e da holding Gold Investimentos e Participações. A Gold afirma estar negociando seus passivos por meio de mediação na CamCMR, mas enfrenta ameaças de cobranças judiciais que podem levar à execução de seus bens. Além disso, rescisões de contratos de compra e venda de energia estão agravando sua situação financeira. O juiz Leonardo Fernandes dos Santos solicitou à empresa a apresentação de documentos que comprovem os requisitos para a recuperação judicial, antes de avaliar o pedido. A situação da Gold Energia reflete a complexidade e os desafios enfrentados por empresas em dificuldades financeiras no cenário econômico atual. (Broadcast Energia – 24.02.2025)
Link ExternoLeilões
MME adia leilão de energia A-5 para agosto e o de sistemas isolados para setembro
O Ministério de Minas e Energia (MME) anunciou uma portaria que traz modificações significativas para o Leilão de Energia Nova 'A-5' e para o certame de atendimento para sistemas isolados. Inicialmente previsto para 25 de julho, o leilão para contratação de novos empreendimentos hidrelétricos foi adiado para 22 de agosto. Além disso, o prazo para o cadastramento de projetos para esse certame foi estendido até 10 de março, às 12 horas. Uma novidade é a possibilidade de negociação dos lotes do certame para atendimento de sistemas isolados em sessões públicas distintas, as quais devem ocorrer em setembro deste ano. Essas mudanças representam um adiamento significativo em relação ao cronograma original, que previa o leilão para maio. Com essas alterações, o governo busca promover uma dinâmica mais flexível e adaptada às demandas do setor energético, permitindo uma melhor organização e participação dos interessados no certame. (Broadcast Energia – 24.02.2025)
Link ExternoEm carta a ministro, Absolar pede fonte solar no leilão de energia de agosto
A Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar) está pleiteando a inclusão da fonte solar no Leilão de Energia Nova A-5 de 2025, com o objetivo de promover a isonomia entre as tecnologias participantes e aumentar a competitividade do setor. Em um ofício enviado ao ministro de Minas e Energia, a entidade destaca a eficiência e competitividade da energia solar nos últimos certames, ressaltando seu potencial para reduzir os preços finais ao consumidor e contribuir para a diversificação e segurança energética do país. O presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia, enfatiza que a inclusão da fonte solar fotovoltaica no leilão A-5 seria crucial para a promoção da sustentabilidade, modicidade tarifária e geração de empregos verdes, fortalecendo a economia e a segurança do suprimento de eletricidade no Brasil. Atualmente, as diretrizes do leilão limitam a participação a empreendimentos hidrelétricos, mas a Absolar argumenta que a energia solar tem se mostrado a mais competitiva nos certames desde 2019, com preços médios atrativos. O Sistema Interligado Nacional já conta com 17 GW de potência operacional em grandes usinas solares, gerando significativos investimentos, empregos e arrecadação para o país. A inclusão da energia solar no LEN A-5 representaria um avanço para o setor e para a economia brasileira, impulsionando a transição para fontes limpas e renováveis. (Broadcast Energia – 24.02.2025)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
Brasil alcança 36,90 GW de potência instalada com micro e minigeração distribuída
Em janeiro, cerca de 65 mil consumidores brasileiros instalaram sistemas de micro e minigeração distribuída de energia elétrica (MMGD), adicionando 725 MW de potência, principalmente com painéis solares fotovoltaicos. No total, 112 mil unidades consumidoras passaram a aproveitar a energia excedente gerada por eles mesmos. São Paulo liderou tanto em número de instalações quanto em potência, com 13.463 usinas e 122 MW. Goiás e Minas Gerais foram os estados seguintes, com 76 MW e 75 MW, respectivamente. O Brasil agora conta com 3,28 milhões de sistemas MMGD, totalizando 36,90 GW de potência instalada, sendo os consumidores residenciais responsáveis pela maior parte das instalações e potência gerada. (Agência CanalEnergia - 21.02.2025)
Link ExternoAneel antecipa a operação de linhas de transmissão em São Paulo para 2025
A Aneel autorizou a antecipação da entrada em operação comercial das linhas de transmissão 345 kV Miguel Reale – São Caetano do Sul e São Caetano do Sul Sul Circuitos 1 e 2, localizadas em São Paulo, sob responsabilidade da transmissora IE Riacho Grande. A medida visa ampliar o sistema de transmissão da região, aumentando a confiabilidade do atendimento à carga local, tanto em condições normais quanto em contingências, ao melhorar a distribuição de fluxos. Embora a data contratual para conclusão das obras seja março de 2026, a previsão é que sejam antecipadas para setembro de 2025. (Agência CanalEnergia - 21.02.2025)
Link ExternoInovação e Tecnologia
Aneel abre consulta pública sobre prêmio de inovação
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) iniciou uma consulta pública para o Prêmio Aneel de Inovação, edição 2025. Este prêmio busca reconhecer profissionais e empresas que se destacam no Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI) do setor elétrico. As premiações serão divididas em duas categorias principais: 'Empresa Excelência em Gestão de Portfólio de Inovação' e 'Pessoa Inovadora do Ano'. A primeira categoria terá três subcategorias de acordo com o porte da empresa (pequena, média e grande) e o segmento de atuação (geração, transmissão e distribuição), totalizando nove premiações para empresas. Já a segunda categoria incluirá duas subcategorias: 'Pesquisador Inovador do Ano' e 'Profissional Inovador do Ano', totalizando duas premiações individuais. O objetivo do prêmio é reconhecer iniciativas que promovam avanços tecnológicos, melhorias em processos e modelos de negócio inovadores no setor elétrico. As contribuições para a seleção dos premiados poderão ser enviadas a partir de 19 de fevereiro até 04 de abril por meio do site da agência reguladora. Esta iniciativa evidencia o comprometimento da Aneel em incentivar a inovação e o desenvolvimento no setor elétrico, estimulando empresas e profissionais a se destacarem por meio de práticas inovadoras e tecnológicas. (Broadcast Energia – 24.02.2025)
Link ExternoEnergias Renováveis
Claro fecha acordo com a GreenYellow para construir dois projetos de GD no Amazonas
A Claro, operadora de telecomunicações, firmou um acordo com a empresa francesa GreenYellow para a construção de duas usinas de geração distribuída (GD) remota no Amazonas. Esses empreendimentos terão uma capacidade total de 6,27 megawatts-pico (Mwp) e serão utilizados para abastecer as operações da Claro no estado. Uma das usinas será instalada em Iranduba, com capacidade de 2,97 MWp, enquanto a segunda, de 3,3 MWp, ficará em Itacoatiara. Essas usinas se somarão ao portfólio do programa Energia da Claro, que já conta com mais de 100 unidades geradoras em diferentes estados do Brasil, como Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo e Distrito Federal. Essa iniciativa reforça o compromisso da Claro com a sustentabilidade e a busca por fontes de energia limpa, contribuindo para a redução da pegada de carbono e promovendo a eficiência energética em suas operações. A parceria com a GreenYellow evidencia a preocupação da Claro em investir em soluções inovadoras e ambientalmente responsáveis para suprir suas necessidades energéticas, alinhando-se às tendências de mercado e demonstrando seu papel ativo na transição para uma economia mais sustentável. (Broadcast Energia – 24.02.2025)
Link ExternoAneel autoriza operação comercial em 13,5 MW de eólica da Casa dos Ventos na Bahia
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o início da operação comercial de uma usina eólica e uma usina fotovoltaica no Brasil. A usina eólica Ventos de Santa Irene Energias Renováveis, com capacidade de 13,5 megawatts (MW), pertencente à Casa dos Ventos, está localizada entre os municípios de Morro do Chapéu e Várzea Nova, na Bahia. Além disso, a Aneel permitiu a operação comercial das unidades geradoras 01 a 06, de 125 quilowatts (kW) cada, totalizando 750 kW, da usina fotovoltaica Ape Unidasul FI 77, situada no município de Portão, no Rio Grande do Sul. Essas autorizações representam um avanço significativo no setor de energias renováveis no país, contribuindo para a diversificação da matriz energética e a redução da dependência de fontes não renováveis. A usina eólica e a usina fotovoltaica demonstram o compromisso do Brasil com a transição para fontes mais limpas e sustentáveis de energia, alinhando-se com metas ambientais e de desenvolvimento sustentável. A energia gerada por essas usinas renováveis contribuirá para a segurança energética do país, reduzindo a emissão de gases de efeito estufa e promovendo a geração de empregos no setor de energias limpas. A operação comercial dessas usinas representa um passo importante na direção de uma matriz energética mais sustentável e alinhada com as demandas atuais por soluções ambientalmente responsáveis. A autorização da Aneel para o início da operação dessas usinas é um marco na história da energia no Brasil, impulsionando o crescimento do setor de energias renováveis e reforçando o compromisso do país com a transição para uma economia de baixo carbono. Espera-se que iniciativas como essa continuem a ser incentivadas e expandidas, contribuindo para um futuro mais sustentável e resiliente em termos energéticos. (Broadcast Energia – 24.02.2025)
Link ExternoAbren: Associação muda de nome e postura para representar toda geração de energia de resíduos
A Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos (Abren) anunciou, em 21 de fevereiro, a ampliação de sua atuação setorial, passando a representar, a partir de agora, todas as formas de geração de energia de resíduos. Com isso, a entidade também muda de nome e passa a se chamar Associação Brasileira de Energia de Resíduos. Entre as tecnologias adotadas pela associação, destacam-se: a combustão, gaseificação e pirólise para recuperação energética de resíduos; a biodigestão anaeróbia, para produção de biogás e biometano; e a geração de biochar, biofertilizantes e composto orgânico. Ainda, a Abren atuará na promoção do uso dos combustíveis derivados de resíduos em rotas térmicas. Outra ação anunciada é a renovação, por mais quatro anos, do direito exclusivo de representação do Global WtERT - referência internacional de pesquisa, academia e tecnologia sobre waste-to-energy. Destarte, com o novo formato de atuação, a Abren mira reafirmar seu compromisso com a transição energética sustentável, promovendo soluções inovadoras que aliam gestão de resíduos, mitigação climática e segurança energética, em sintonia com as metas globais de redução de emissões e desenvolvimento sustentável. (Agência CanalEnergia - 24.02.2025)
Link ExternoGás e Termelétricas
EPE publica plano com 8 projetos de gasodutos e investimentos de R$ 29 bi
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) publicou a quarta edição do Plano Indicativo de Gasodutos de Transporte (PIG), apresentando oito projetos de gasodutos que somam cerca de 2.300 km e investimentos de R$ 29 bilhões. Destacam-se projetos abastecidos por biometano e gás argentino. O plano propõe gasodutos como Porto Murtinho–Campo Grande e Uruguaiana–Triunfo, com investimentos de R$ 6,1 bilhões e R$ 6,8 bilhões, respectivamente. O PIG também prevê a criação de 80 mil empregos e um impacto de R$ 16 bilhões no PIB. O biometano é integrado em rotas como Sertãozinho–São Carlos e Seropédica–Japeri. Além disso, a EPE aborda a conexão gasífera com a Argentina, destacando a potencial expansão das reservas de Vaca Muerta e a criação de um grupo de trabalho para viabilizar a oferta de gás natural via Bolívia ou outros países. (Agência CanalEnergia - 21.02.2025)
Link ExternoPetrobras assina contrato com a britânica Centrica para compra de GNL
A Petrobras anunciou hoje a assinatura de um contrato de compra e venda de gás natural liquefeito (GNL) com a empresa britânica Centrica. De acordo com o comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o contrato prevê a aquisição de 0,8 milhão de toneladas por ano de GNL pela Petrobras, durante um período de 15 anos a partir de 2027. Essa parceria é vista como um passo estratégico importante para a Petrobras, pois reduzirá a exposição da empresa aos preços spot, aumentará a competitividade e garantirá um suprimento seguro de gás natural para o Brasil. O fornecimento de GNL será feito a partir do portfólio da Centrica, que inclui as plantas de liquefação Sabine Pass e Delfin LNG. No entanto, é importante ressaltar que a efetivação do acordo está sujeita à decisão final de investimentos no projeto Delfin LNG, que está em fase de desenvolvimento pela Delfin Midstream. Esta parceria entre Petrobras e Centrica tem potencial para fortalecer a segurança energética do Brasil, diversificar as fontes de suprimento de gás natural e contribuir para a estabilidade do mercado de energia no país. (Broadcast Energia – 24.02.2025)
Link ExternoANP destaca caso da Ultragaz e falta de concorrência no mercado de GLP
Em meio à reforma na regulação do setor de gás liquefeito de petróleo (GLP), a Agência Nacional do Petróleo (ANP) divulgou um relatório que destaca um episódio envolvendo a Ultragaz, que teve uma redução de 40% no volume de GLP fornecido pela Petrobras em outubro de 2024 devido a perda de janela para pedidos firmes. A ANP apontou que esse caso reflete a falta de concorrência no mercado, já que o volume não retirado pela Ultragaz não foi absorvido por concorrentes, evidenciando a rigidez nas posições das empresas no setor. Esse cenário ocorre em um contexto de baixa demanda e sobredemanda, o que dificulta o realinhamento de posições de mercado. A ANP também está propondo uma reforma no setor, com novas diretrizes para o rateio do suprimento de GLP, considerando critérios como o percentual do volume para distribuidores com menor poder de mercado e a capacidade de armazenagem nas unidades federativas. (Agência Eixos – 24.02.2025)
Link ExternoEneva e Samarco fecham contrato para fornecimento de gás natural no Espírito Santo
A Eneva e a mineradora Samarco fecharam um contrato de três anos para o fornecimento de gás natural ao Complexo de Ubu, no Espírito Santo. Com o acordo, a Samarco terá 75% de seu consumo de gás proveniente do mercado livre, um aumento significativo em relação aos 10% anteriores. O fornecimento teve início em 1º de janeiro de 2025, com um volume escalonado ao longo dos anos: 40% em 2025, 25% em 2026 e 15% em 2027. Atualmente operando a 60% de sua capacidade produtiva, a Samarco planeja atingir 100% até 2028, com previsão de produzir 15 milhões de toneladas de pelotas e finos de minério de ferro este ano. A operação de gás natural da Eneva é suportada pelas principais malhas de transporte do país, conectando eficientemente as regiões Sul, Sudeste e Nordeste. Com esse contrato, a Eneva amplia sua carteira de clientes e se torna a principal fornecedora de gás na malha para mineradoras, após ter fechado um acordo similar com a Vale no ano passado para a unidade Tubarão em Vitória (ES) até dezembro de 2025. (Broadcast Energia – 24.02.2025)
Link ExternoDecisão sobre o futuro de Angra 3 é adiada e frustra expectativas do Rio de Janeiro
O adiamento da decisão sobre o futuro da usina nuclear de Angra 3 frustra as expectativas do Rio de Janeiro, que aguardava a retomada das obras. A continuidade do projeto enfrenta desafios financeiros, com a dependência de recursos da União e a privatização da Eletrobras, que busca liquidar sua participação na Eletronuclear. O deputado Júlio Lopes defende que a Eletrobras assuma os custos ou indenize o governo pelos investimentos feitos. A Eletronuclear negocia incentivos tributários para reduzir os custos da usina, enquanto o BNDES estimou que a conclusão ou o abandono do projeto custaria valores semelhantes, com custos de até R$ 23 bilhões. Além disso, mais de 450 entidades e políticos enviaram um manifesto contra a construção, destacando os riscos ambientais e o aumento no custo da energia. Em relação a Angra 2, a Eletronuclear negou que um vazamento detectado representasse risco nuclear, assegurando que o reator operava com segurança. (Agência Eixos – 24.02.2025)
Link ExternoMercado Livre de Energia Elétrica
Mercado livre de energia no Brasil registra R$ 88,4 bi negociados em 2024
Em 2024, a liquidez no mercado livre de energia elétrica no Brasil aumentou significativamente, com o índice de liquidez subindo de 5,13 para 6,33 vezes, indicando maior dinamismo no setor. Isso reflete a ampliação do mercado, com a adesão de 25.966 novas unidades consumidoras, um aumento de 67% em relação ao ano anterior. O volume total de energia transacionada em dezembro atingiu 177.466 MWm, representando 79% de toda a energia negociada no país. Esse crescimento é acompanhado pela evolução do mercado, com o Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia (BBCE) registrando R$ 88,4 bilhões negociados, um aumento de 198% em relação a 2023. O ano também marcou a chegada de novos produtos e plataformas de negociação, como o SWAP Físico Energia e a N5X, que expandem as opções de transações e contratos no mercado. (Agência Eixos – 23.02.2025)
Link ExternoMercado livre de energia tem recorde de migrações em 2024
O perfil dos clientes no mercado livre de energia tornou-se mais diversificado em 2024, com recorde de migrações de consumidores, incluindo setores como varejo, agronegócio e hospitais. Dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) indicam que 92% das migrações de 2024 envolvem cargas menores que 500 kW, refletindo a adaptação das comercializadoras, como a Engie Brasil, para atender consumidores de menor porte. A principal motivação para a migração é a economia, com a estabilidade tarifária também atraindo esses clientes. Embora a migração de consumidores menores esteja em crescimento, ainda há falta de conhecimento sobre o mercado livre por parte dos pequenos consumidores, mas a abertura do mercado para todos, incluindo residenciais, está próxima, com a expectativa de uma maior competição e redução nos preços. (Agência Eixos – 23.02.2025)
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