ESCONDER ÍNDICE
IFE
18/02/2025

IFE Diário 6.131

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

IFE
18/02/2025

IFE nº 6.131

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

Ver índice

IFE Diário 6.131

Regulação

Artigo GESEL: "Os leilões de hidrogênio verde e biometano em Portugal"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Vitor Santos (professor catedrático do Instituto Superior de Economia e Gestão [ISEG] da Universidade de Lisboa) e Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador-geral do GESEL) tratam da transição energética global, destacando as diferenças entre os países produtores de combustíveis fósseis, como os Estados Unidos sob o governo Trump, e aqueles que buscam alternativas renováveis, como Portugal. O texto analisa os avanços do país europeu, principalmente no hidrogênio verde e biometano, como modelos para o Brasil, e como iniciativas como o European Green Deal e o Plano REPowerEU aceleraram a transição, especialmente após a crise do gás natural gerada pela guerra na Ucrânia. A importância do biometano e do hidrogênio verde é ressaltada, destacando suas vantagens e desafios, como os altos custos iniciais do H2V, e a necessidade de incentivar a demanda para escalar a produção. O artigo também explora a experiência de Portugal com leilões para aquisição desses gases renováveis, oferecendo um modelo que pode ser adaptado ao contexto brasileiro, considerando as dificuldades do "dilema do ovo e da galinha" na transição energética. Acesse o texto na íntegra aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 18.02.2025)
Ver PDF

Lula se reunirá com ministros para discutir acordo com a Eletrobras

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reunirá com cinco ministros para discutir o acordo entre a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Eletrobras, com foco no aumento da representatividade do governo no conselho de administração da empresa. A negociação ocorre em um momento crítico, já que o prazo final para o acordo, prorrogado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), se encerra entre os dias 17 e 18 de fevereiro. O governo busca ocupar três cadeiras no conselho, enquanto a Eletrobras deseja vender sua participação de 35,9% na Eletronuclear, devido aos altos custos com as usinas nucleares. O Tribunal de Contas da União (TCU) também acompanha de perto a negociação para evitar prejuízos aos cofres públicos, com divergências internas no governo sobre o acordo. (Valor Econômico - 17.02.2025) 
Link Externo

Ministro Silveira defende exploração de petróleo na Margem Equatorial

O ministro Alexandre Silveira reforçou seu apoio à exploração de petróleo na Margem Equatorial, destacando os benefícios econômicos potenciais, como a geração de quase R$ 1 trilhão e impactos positivos nos PIBs dos países vizinhos. Durante um evento sobre a Indústria Naval, ele afirmou que a Petrobras já entregou estudos complementares ao Ibama e que está na hora de avançar com o projeto. A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, garantiu que a exploração será feita com segurança. O presidente Lula destacou a importância dos investimentos da Petrobras na economia, criticou a privatização da BR Distribuidora e defendeu a indústria de engenharia nacional. A Transpetro anunciou iniciativas para fomentar a indústria naval, incluindo uma licitação para ampliar a frota de gaseiros. (Agência CanalEnergia - 17.02.2025) 
Link Externo

FNCE se opõe à derrubada de vetos da Lei 15.097/2025 e alerta para aumento nas tarifas

A Frente Nacional de Consumidores de Energia (FNCE) se opõe à possível derrubada dos vetos da Lei 15.097/2025, que regulamenta as eólicas offshore, alertando para os impactos financeiros das emendas incluídas na lei. A FNCE argumenta que essas emendas poderiam gerar um aumento permanente de 9% nas contas de energia, resultando em um custo anual de R$ 20 bilhões para os consumidores brasileiros até 2050, similar a uma crise hídrica. A entidade compara essa situação à criação das bandeiras tarifárias em 2021, durante a maior escassez hídrica do país, e alerta que, se as emendas forem aprovadas, a população enfrentará um acréscimo na tarifa de energia equivalente à Bandeira Vermelha 2, por 25 anos, independentemente das condições climáticas. (Agência CanalEnergia - 17.02.2025) 
Link Externo

Transição Energética

Sem citar Margem Equatorial, Marina defende investimentos em energia limpa e papel do Ibama

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, defendeu o investimento em energia limpa e a transição energética no Brasil durante um discurso ao lado do presidente Lula. Ela destacou a redução do desmatamento e elogiou o trabalho do Ibama e do ICMBio. Enquanto Marina enfatizava a importância da proteção ambiental, Lula defendia publicamente a liberação da pesquisa para exploração de petróleo na Margem Equatorial, na Bacia da Foz do Amazonas. O presidente argumentou que a exploração poderia trazer benefícios financeiros para áreas como educação, saúde e tecnologia. Marina, por sua vez, ressaltou a necessidade de investir em energia limpa e descarbonização da matriz energética. Ela destacou o potencial do Brasil para receber investimentos nesse setor e enfatizou a importância de garantir a sustentabilidade ambiental. Apesar das opiniões divergentes, Lula elogiou a inteligência de Marina e afirmou que ambos compartilham o objetivo de preservar a Amazônia durante qualquer exploração de recursos naturais. Enquanto o presidente pressionava pela pesquisa na Margem Equatorial, Marina manteve-se em silêncio sobre o assunto, mantendo uma postura neutra. A discussão reflete os debates em curso no governo sobre o equilíbrio entre desenvolvimento econômico e preservação ambiental no Brasil. (Broadcast Energia – 17.02.2025) 
Link Externo

Brasil pode aumentar seu PIB em até US$ 430 bi com economia verde

Um estudo do Instituto AYA, em parceria com diversas organizações, aponta que o Brasil possui grande potencial para aumentar seu PIB em até US$ 430 bilhões até 2030, caso foque em estratégias relacionadas à economia verde e de baixo carbono. O relatório destaca sete cadeias econômicas essenciais, como transição energética, bioeconomia e economia circular, que podem posicionar o país como líder global na transição ecológica. Para isso, são necessários investimentos significativos, estimados entre US$ 130 bilhões e US$ 160 bilhões, além de capacitação da força de trabalho. O Brasil, com seus recursos naturais e biodiversidade, tem uma oportunidade única de gerar crescimento sustentável, empregos e reduzir emissões de carbono, desde que atraia mais investimentos privados e desenvolva tecnologias avançadas. (Valor Econômico - 17.02.2025) 
Link Externo

Irena propõe adesão ao projeto de transição energética no Brasil

O diretor-geral da Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena), Francesco La Camera, visitou o Brasil para discutir parcerias com o governo e fortalecer iniciativas de transição energética. Durante a visita, ele confirmou a adesão da Irena ao projeto de Coalizão Global para Planejamento da Transição e Segurança Energética, que será lançado no Brasil em junho, em parceria com o BNDES. La Camera também propôs uma integração regional na América do Sul, semelhante à Parceria Acelerada para Renováveis na África, e destacou a importância da colaboração entre os países da região. Além disso, ele se reuniu com representantes do Ministério de Minas e Energia, Ministério das Relações Exteriores e visitou o Centro de Pesquisas da Petrobras, conhecendo projetos de captura de carbono e biocombustíveis. La Camera retornará ao Brasil para a COP30 em novembro e aguarda a aprovação do Congresso Brasileiro para a adesão formal do país à Irena. (Valor Econômico - 17.02.2025) 
Link Externo

SBM e Petrobras: Parceria de estudos para aplicação de módulos de captura de carbono em FPSOs

A SBM Offshore assinou, em 17 de fevereiro, um estudo com a Petrobras para a aplicação de Módulos de Captura de Carbono em FPSOs (unidades flutuantes de produção, armazenamento e transporte). O escopo da parceria abrange a avaliação comercial de várias configurações de sistemas de captura de carbono a serem instalados em futuros FPSOs implantados nos campos da Petrobras. O design do módulo tem base em um estudo de engenharia e design entre a SBM Offshore e a Mitsubishi Heavy Industries (MHI) e reflete uma combinação da tecnologia proprietária de captura de CO2 da MHI e dos princípios líderes da indústria Fast4ward da SBM Offshore. Segundo a empresa, essa solução modular compacta permite uma redução significativa das emissões gerais associadas à produção de petróleo e gás de FPSOs e está sendo desenvolvida como parte do programa “emissionZERO” da SBM Offshore. (Petronotícias – 17.02.2025)
Link Externo

Empresas brasileiras adotam soluções sustentáveis para descarbonizar

A descarbonização tem se tornado uma prioridade para grandes empresas, que estão estabelecendo metas para reduzir suas emissões de gases de efeito estufa até 2050, alinhando-se ao Acordo de Paris. Parcerias sustentáveis têm sido uma solução estratégica, como as firmadas entre Natura, Ultragaz, Ambipar, Be8, Atlas Agro e Casa dos Ventos. Estas empresas estão substituindo combustíveis fósseis por energia limpa, como hidrogênio verde, biocombustíveis e biometano. A Atlas Agro, por exemplo, está investindo em uma fábrica de fertilizantes 100% verdes em Uberaba (MG), enquanto a Natura, em parceria com a Ultragaz, utilizará biometano gerado a partir de resíduos em sua fábrica de Cajamar (SP), reduzindo emissões e custos. A Ambipar também está testando o BeVant, um biocombustível desenvolvido pela Be8, para reduzir suas emissões de carbono em 50% até 2030. Essas iniciativas refletem o crescente interesse e compromisso das empresas com a sustentabilidade. (Valor Econômico - 17.02.2025) 
Link Externo

Empresas investem em projetos sustentáveis para substituir combustíveis fósseis por resíduos

Empresas estão investindo em projetos milionários para substituir combustíveis fósseis por resíduos, visando reduzir custos de produção e avançar na descarbonização. A Capricórnio Têxtil, por exemplo, investiu R$ 12 milhões para substituir gás natural por biomassa, utilizando cavaco de madeira reciclada, reduzindo seus custos mensais de combustível e diminuindo em 87% suas emissões de carbono. A Agric, adquirida pela Energisa, vai começar a produção de biometano em 2023, utilizando resíduos agroindustriais para gerar energia térmica e elétrica para autoconsumo. Já a Votorantim Cimentos utiliza diversos tipos de resíduos, como caroço de açaí e pneus, em suas unidades de coprocessamento para gerar energia, e em 2023, mais de 1 milhão de toneladas de resíduos abasteceram 34% de sua demanda energética. Esses projetos contribuem para a redução de emissões e oferecem soluções mais baratas e sustentáveis. (Valor Econômico - 17.02.2025) 
Link Externo

Vendas de certificados de energia renovável no Brasil mais que dobram desde 2022

As vendas de certificados internacionais de energia renovável (I-REC) no Brasil mais do que dobraram desde 2022, passando de 21,8 milhões para 50 milhões em 2024, com a expectativa de crescimento contínuo. Esse aumento é impulsionado pela busca de fontes limpas de energia, tanto elétrica quanto térmica, e pela migração de empresas para o mercado livre, que exige energia com garantia de origem. Empresas como Neoenergia, Eletrobras e Voltalia têm se destacado na comercialização de I-RECs, com grandes volumes sendo vendidos para setores como infraestrutura, telecomunicações e alimentos. A plataforma brasileira para certificação de energia renovável, lançada pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), tem consolidado os dados de geração e certificação, ajudando a impulsionar ainda mais esse mercado. Com o crescente foco em sustentabilidade e descarbonização, o Brasil tem se posicionado como um importante mercado global para energia renovável. (Valor Econômico - 17.02.2025) 
Link Externo

Crise Climática

Enel SP: 0,3% dos clientes da área de concessão seguem sem energia em razão de chuvas

A distribuidora Enel São Paulo divulgou que 0,3% dos clientes em sua área de concessão, abrangendo 24 municípios da Região Metropolitana de São Paulo, seguem sem energia devido às chuvas que atingiram a região na tarde de quinta-feira (13/02). Os bairros mais afetados na capital foram Jaguaré, Butantã e Lapa, juntamente com os municípios de Barueri, Mauá, Ribeirão Pires e Santo André. A empresa informou que conseguiu restabelecer a energia para 85% dos clientes afetados em menos de 13 horas após o ocorrido. A interrupção no fornecimento de energia impactou uma parcela significativa da população, causando transtornos e destacando a importância da manutenção e infraestrutura do sistema elétrico em situações de adversidade climática. A Enel São Paulo reforçou seu compromisso em garantir a rápida normalização do serviço e a assistência aos clientes afetados, ressaltando a necessidade de investimentos contínuos em resiliência e capacidade de resposta diante de eventos climáticos extremos. A situação destaca a vulnerabilidade da infraestrutura elétrica diante de fenômenos naturais e a importância de medidas preventivas e de manutenção adequada para minimizar os impactos sobre a população. A distribuidora está trabalhando para solucionar as ocorrências remanescentes e assegurar a plena normalidade do fornecimento de energia o mais breve possível. (Broadcast Energia – 17.02.2025) 
Link Externo

Rio de Janeiro atinge Nível de Calor 4 e adota medidas para enfrentar onda de calor extremo

O Rio de Janeiro iniciou o Nível de Calor 4 (NC4) devido à onda de calor extremo que elevou as temperaturas a 42°C no dia 17 de fevereiro. Com isso, a Light, concessionária de energia, alertou os consumidores sobre a necessidade de otimizar o uso de eletricidade, já que o aumento do consumo de ar-condicionado pode resultar em contas de luz mais altas, especialmente com o reajuste do ICMS. A prefeitura abriu 58 pontos de resfriamento e adotou medidas para proteger a população, como o reagendamento de eventos ao ar livre e a proibição de aulas de educação física no sol. A onda de calor também afetou outras cidades fluminenses, com a Secretaria de Saúde emitindo alertas para 17 municípios. A situação é agravada por um sistema de alta pressão que mantém a massa de ar quente sobre o estado. (Valor Econômico - 18.02.2025) 
Link Externo

Paris adota medidas para combater ondas de calor e se adaptar à mudança climática

Paris tem implementado diversas iniciativas para combater as ondas de calor, como plantar árvores, reformar telhados de zinco e instalar bebedouros com névoa refrescante. Essas medidas fazem parte de um esforço mais amplo para adaptar a cidade às mudanças climáticas, já que as ondas de calor se tornam mais frequentes e intensas. O aumento das temperaturas urbanas, agravado por concreto e asfalto, contribui para o fenômeno de "ilha de calor urbana", tornando as cidades mais quentes que as áreas rurais. Além de Paris, outras cidades globais, como Phoenix, Barcelona e Londres, também adotam soluções, como pavimentos frios, telhados verdes e corredores verdes, para reduzir o calor extremo e proteger a saúde e a infraestrutura. Especialistas defendem que é essencial considerar soluções locais para cada cidade, visto que as condições variam significativamente entre as regiões. (Valor Econômico - 18.02.2025)
Link Externo

Empresas

KPMG: Fusões e aquisições no setor elétrico sobem 41% em 2024 e batem recorde

No ano passado, o setor elétrico brasileiro registrou um recorde de fusões e aquisições impulsionado pela descarbonização, segurança energética e a necessidade de adaptação ao novo cenário de atendimento ao consumidor. Segundo a KPMG, foram realizadas 72 operações, um aumento de 41% em relação a 2023. Empresas nacionais e estrangeiras estiveram envolvidas em transações diversas, com destaque para a busca por energias renováveis e segurança energética. Grandes companhias como Engie, Eletrobras e Copel venderam ativos "sujos" para focar em energia limpa. A inovação também impulsionou as fusões, com a aquisição de startups de tecnologia para melhorar o atendimento ao cliente e promover a transformação digital. A preocupação com a diversificação das fontes de energia também foi destacada, visando garantir o fornecimento contínuo. Além disso, a competição no setor está aumentando à medida que os consumidores terão mais opções de escolha de fornecedores de energia elétrica. A mudança de governo nos Estados Unidos também é apontada como um fator que pode impulsionar investimentos em energias renováveis no Brasil. A expectativa é de que o mercado continue se consolidando e se adaptando às novas demandas e tecnologias, preparando-se para um futuro com mais concorrência e foco no cliente. (Broadcast Energia – 17.02.2025) 
Link Externo

Superintendência-geral do Cade aprova compra de duas PCHs da Atiaia Energia pela Gerdau

A Superintendência-geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições a compra das Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) Paranatinga II e Garganta da Jararaca pela Gerdau da Atiaia Energia. A PCH Paranatinga II, localizada no Mato Grosso, tem potência de 29,02 MW, enquanto a PCH Garganta da Jararaca, também no Mato Grosso, possui 29,3 MW. A Gerdau planeja utilizar a energia produzida pelas PCHs para autoconsumo, visando maior competitividade de custos produtivos e sustentabilidade a longo prazo, em consonância com sua meta de redução de emissões de carbono e uso de energia renovável. Por sua vez, a Atiaia Energia, do Grupo Cornélio Brennand, vê na transação uma oportunidade de negócio para gerar retorno financeiro aos investidores e viabilizar novos investimentos no mercado brasileiro de energias renováveis. O aval da operação foi publicado no Diário Oficial da União, sem detalhes sobre o estágio da transação ou valores envolvidos. (Broadcast Energia – 17.02.2025) 
Link Externo

Raízen Power: Prejuízo de R$ 2,6 bi no 3º trimestre do ano safra

A Raízen Power compartilhou seus resultados referentes ao terceiro trimestre fiscal da empresa, terminado em dezembro de 2024. No ciclo, a companhia registrou prejuízo de R$ 2,6 bilhões, revertendo o lucro de R$ 800 milhões do mesmo período anterior. Já no acumulado dos 9 meses do Ano-Safra 2024/2025 o resultado está negativo em R$ 1,7 bilhão. Ainda, o resultado ebitda ajustado da companhia somou R$ 3,1 bilhões, retração de 20,5% na comparação com o ano-safra 2023/2024. No sentido contrário, todavia, ficou a receita líquida da companhia, que avançou 14,3% nesses três meses encerrados em dezembro, somou R$ 66,9 bilhões. Quanto aos investimentos, o volume aportado recuou 7,7% no período. No acumulado de 9 meses, há quase uma estabilidade com os aportes de R$ 7,4 bilhões ante os R$ 7,5 bilhões na comparação com 12 meses antes. E da porção aplica em energia elétrica – de R$ 653 milhões –, 60% se referem a projetos de geração distribuída (GD) que foram vendidos para composição de caixa. Além disso, a dívida da empresa aumentou para R$ 38,6 bilhões. Por fim, a geração de energia caiu 21,7%, reflexo da baixa disponibilidade da biomassa. (Agência CanalEnergia - 17.02.2025)
Link Externo

Neoenergia registra queda de 12% no lucro líquido no 4º trimestre de 2024

A Neoenergia registrou lucro líquido de R$ 852 milhões no quarto trimestre de 2024, uma queda de 12% em relação ao mesmo período de 2023. Excluindo eventos não recorrentes, o lucro foi de R$ 1,38 bilhão, com redução de 5%. Apesar de um aumento de 15% nas receitas, que somaram R$ 12,84 bilhões, os resultados foram impactados por custos maiores com energia (20% de aumento) e despesas operacionais (11% de aumento). O Ebitda foi de R$ 3,08 bilhões, com alta de 8%. A empresa também registrou um resultado financeiro negativo de R$ 1,38 bilhão, devido ao aumento da dívida para investimentos em transmissão e distribuição. No acumulado de 2024, o lucro caiu 19%, totalizando R$ 3,63 bilhões, e as receitas cresceram 10%, alcançando R$ 46,68 bilhões. (Valor Econômico - 17.02.2025) 
Link Externo

Serena Energia discute com investidores possíveis operações, mas sem decisões firmadas

A Serena Energia, anteriormente conhecida como Omega Energia, afirmou que seus principais acionistas têm discutido com investidores sobre possíveis operações, mas ainda não há decisões firmadas. A companhia, cujas ações sofreram queda recente, em descompasso com seu desempenho e ativos de alta qualidade, revelou que está recebendo mais abordagens de investidores. De acordo com uma reportagem da "Exame", o fundo soberano de Cingapura, GIC, está considerando comprar uma participação na Serena junto com a General Atlantic, com a intenção de fechar o capital da empresa. A General Atlantic, que entrou na Serena em 2022, também tem manifestado interesse em realizar essa operação, mas busca um parceiro, preferencialmente do setor de infraestrutura, devido ao alto custo de uma operação independente. (Valor Econômico - 17.02.2025) 
Link Externo

Enel RJ: Workshop online para informações e dúvidas acerca da CPP de eficiência energética

A Enel RJ realizará, em 18 de fevereiro, das 10h às 11h30, o workshop Chamada Pública de Projetos (CPP) 2024. Nessa oportunidade, a companhia apresentará informações sobre a legislação que rege a iniciativa, processo de contratação e cronograma de atividades; e os gestores públicos e clientes da área de concessão da distribuidora, por sua vez, poderão tirar dúvidas sobre o edital, a elaboração e o processo de inscrição para os projetos que serão contemplados pela CPP de Eficiência Energética da empresa. Neste ano, a Enel RJ destinará R$ 3,5 milhões para novos projetos, sendo R$ 1,6 milhão para iniciativas de Iluminação Pública, R$ 1,6 milhão para programas de setores como comércio, indústria, rural, serviço e poder público e R$ 300 mil para projetos residenciais. Poderão participar da CPP iniciativas com valores entre R$ 500 mil e R$ 800 mil que deem ênfase aos temas: troca de ar-condicionado por modelos mais eficientes, modernização de sistemas motrizes, instalação de aquecedores solares e sistemas fotovoltaicos, modernização de sistemas de iluminação e refrigeração, entre outros. As inscrições dos projetos podem ser feitas até 07 de março. (Agência CanalEnergia - 14.02.2025)
Link Externo

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Calor faz ONS elevar previsão de carga em fevereiro para 88.113 MWmed, alta anual de 5,8%

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) revisou para cima a projeção da carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) em fevereiro, alcançando 88.113 MWmed, o que representa um aumento de 2,4% em relação à previsão anterior e de 5,8% em comparação ao mesmo período do ano passado. Essa revisão se deve ao impacto das ondas de calor nas regiões Sudeste e Sul do Brasil, resultando em temperaturas elevadas e baixa precipitação. No subsistema Sudeste/Centro-Oeste, a carga deve atingir 50.050 MWmed, um aumento de 2,8% em relação à projeção anterior e de 6,4% em comparação anual. Para o Sul, a previsão é de 16,909 MWmed, um aumento de 5,5% em relação à estimativa anterior e de 8,6% em comparação anual. No Nordeste, a carga esperada é de 13.494 MWmed, 0,6% menor do que a previsão anterior, mas 1,5% acima do registrado no ano anterior. Na região Norte, a carga foi estimada em 7.660 MWmed, o que representa uma diminuição de 1,5% em relação à projeção anterior, mas um aumento de 4,0% em comparação ao mesmo período do ano passado. Essas variações nas projeções de carga de energia refletem as condições climáticas e a demanda por eletricidade nas diferentes regiões do Brasil, com destaque para o impacto das altas temperaturas nas regiões Sudeste e Sul. A revisão para cima nas projeções evidencia a necessidade de monitoramento e gestão eficiente do sistema elétrico para garantir o fornecimento de energia de forma segura e estável em todo o país. (Broadcast Energia – 17.02.2025) 
Link Externo

ONS volta a reduzir projeção para ENA no Sudeste/Centro-Oeste, para 84% da média em fevereiro

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) revisou para baixo a projeção de Energia Natural Afluente (ENA) no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, com previsão de afluência em 84% da média de longo prazo (MLT), uma redução de 1 ponto percentual em relação à estimativa anterior de 95%. Isso impactará o armazenamento de energia, com a previsão de encerramento do mês em 70,5% da capacidade, abaixo dos 72,2% estimados anteriormente. Já no Sul, a quantidade de água para geração de energia deve atingir 81% da média, porém o armazenamento esperado caiu para 50,4%, abaixo do projetado anteriormente. No Nordeste, a ENA foi estimada em 90% da MLT, com armazenamento previsto para 81%. Na região Norte, a ENA subiu para 111% da média, com o armazenamento estimado em 96%, acima dos 94,6% anteriores. Essas projeções são essenciais para monitorar a disponibilidade de energia hidrelétrica no país e garantir o fornecimento adequado de eletricidade. (Broadcast Energia – 17.02.2025) 
Link Externo

Aneel retoma discussão sobre cortes de geração renovável após pedido da Absolar

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) retomará, em 18 de fevereiro, a discussão sobre os cortes de geração renovável, conhecidos como “curtailment”, após um pedido da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) para revisar a Resolução Normativa nº 1.073/2023, que altera as regras de compensação financeira para usinas afetadas por limitações na geração. Esse mecanismo define os pagamentos para geradores que não conseguem entregar toda a energia produzida ao sistema, o que tem causado prejuízos de cerca de R$ 2 bilhões ao setor. O conflito gerou ações judiciais contra a Aneel, incluindo uma liminar derrubada no Superior Tribunal de Justiça (STJ), e discussões sobre o ressarcimento das perdas. (Valor Econômico - 17.02.2025) 
Link Externo

Aneel deve aprovar importação de energia da Venezuela para Roraima

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deve aprovar, no dia 18 de fevereiro, a importação de energia da Venezuela para abastecer o Estado de Roraima, que é isolado do Sistema Interligado Nacional (SIN). A empresa Bolt Energy será responsável pelo fornecimento para Boa Vista e outras localidades. A importação tem um custo estimado de R$ 41,2 milhões, e a decisão ainda depende da aprovação dos demais diretores da Aneel. O processo visa reduzir os custos com a Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), já que a geração térmica local é mais cara. O presidente Lula busca diminuir os gastos com o diesel usado nas termelétricas da região. (Valor Econômico - 17.02.2025) 
Link Externo

Inovação Tecnológica

PSR: Nova versão do software OptGen tem foco em análise de risco e customização de cenários

A PSR lançou uma nova versão (8.2) do OptGen, seu modelo de planejamento de expansão de capacidade. Segundo o head em ferramentas analíticas na PSR, Alessandro Soares, o cenário atual exige um planejamento energético mais estratégico, que leve em conta incertezas climáticas, variabilidade dos preços de combustíveis e investimento em novas tecnologias. Destarte, a atualização do software – admitindo essas condições – teve foco especial na análise de risco e customizações do usuário, como a criação de restrições genéricas de investimento e operação. Isso permite uma modelagem mais precisa e flexível - alinhadas às transformações do setor -, auxiliando empresas e reguladores a tomarem decisões estratégicas mais eficientes nos segmentos de geração, transmissão e distribuição. (Agência CanalEnergia - 14.02.2025)
Link Externo

Energias Renováveis

Statkraft: Conclusão da montagem dos módulos solares do Morro do Cruzeiro, na Bahia

A Statkraft concluiu a montagem dos módulos fotovoltaicos do projeto Morro do Cruzeiro Solar, composto pelas usinas Sol de Brotas 01 e Sol de Brotas 02, na Bahia. Ao todo, quase 110 mil módulos solares foram instalados em um período de três meses. Juntos, os empreendimento têm uma potência total de 76 MWp e produção anual estimada em 186,3 GWh. A próxima etapa é o comissionamento a frio, fase em que a empresa testará e validará todos os sistemas elétricos e mecânicos antes da energização da usina. O Morro do Cruzeiro Solar é o primeiro projeto híbrido da Statkraft no Brasil, combinando geração de energia solar e eólica. A integração do parque solar ao Complexo Eólico Brotas de Macaúbas e ao Projeto Eólico Morro do Cruzeiro está prevista para meados de 2025. (Petronotícias – 16.02.2025)
Link Externo

TTS Energia recebe selo "AAA" de qualidade da Absolar para sistemas fotovoltaicos

A TTS Energia renovou sua certificação no programa de qualidade da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), recebendo o selo "AAA", o mais alto concedido pela entidade para empresas que atuam na instalação de sistemas fotovoltaicos. Essa certificação tem o objetivo de promover práticas empresariais de excelência, elevando os padrões de segurança, qualidade e satisfação dos consumidores. A renovação do selo reflete o compromisso da TTS Energia com o desenvolvimento e implantação de usinas solares de alta qualidade, destacando o trabalho da equipe na oferta de soluções inovadoras. (Agência CanalEnergia - 17.02.2025) 
Link Externo

Aneel autoriza operação de 69,05 MW entre eólicas, solares, PCH e térmica a biomassa

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o início da operação de unidades geradoras (UGs) que totalizam 69,05 megawatts (MW) de potência, conforme despachos publicados no Diário Oficial da União. As autorizações abrangem usinas eólicas, solares, uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH) e uma térmica a biomassa. Para operação comercial, foram autorizadas a UG 3, de 9,33 MW, da PCH Lucia Cherobim, pertencente à CPFL e localizada em Lapa, Paraná; e a usina solar Nutrilatino, da empresa homônima, com capacidade de 0,75 MW. Em fase de testes, receberam autorização as usinas fotovoltaicas Rofatto Mogi Guaçu, de 0,54 MW, em Mogi Guaçu, São Paulo, da Rede Rofatto de Supermercados; e Casas Bandeirantes, de 0,8 MW, em Serra Talhada, Pernambuco. Também em teste, a usina termelétrica movida a resíduos florestais Inpasa Sidrolândia, de 53,13 MW, em Sidrolândia, Mato Grosso do Sul, da Inpasa Agroindustrial; e a UG 3, de 4,5 MW, da usina eólica Ventos de Santo Antônio 08, da Casa dos Ventos, em Morro do Chapéu e Várzea Nova, Bahia. Essas autorizações representam um avanço significativo no setor de energia renovável no Brasil, contribuindo para a diversificação da matriz energética do país e para a redução da dependência de fontes não renováveis. (Broadcast Energia – 17.02.2025) 
Link Externo

Nordex: Registro de 227 novos projetos sob contrato de serviços no encerramento de 2024

O Grupo Nordex, em 2024, assinou acordos de serviços para 227 novos projetos de energia eólica que somam 8.500 MW em todo o mundo. Os contratos são todos de longo prazo e totalizam mais de 1.500 turbinas. Também foram estendidos contratos existentes expirados para 800 turbinas, que perfazem 2.150 MW, o que corresponde a uma taxa renovação de mais de 85%. Além disso, a empresa compartilhou que ficou pela quarta vez em primeiro lugar na pesquisa de satisfação de serviço conduzida pela Associação Alemã de Energia Eólica (BWE). (Agência CanalEnergia - 14.02.2025)
Link Externo

Helexia Brasil: Captação de R$ 170 mi em debêntures para expandsão da GD

A Helexia Brasil anunciou que foram captados R$ 170 milhões por meio da emissão de debêntures, com a coordenação do Crédit Agricole CIB. Os recursos serão destinados à implantação de 21 projetos de geração distribuída (GD) nos estados do Amazonas, Tocantins, Ceará, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Pernambuco e Rio Grande do Norte totalizando uma capacidade instalada de 56 MWp. Em 2024, a companhia captou R$ 500 milhões em notas comerciais para financiar a instalação de 132 MWp de empreendimentos fotovoltaicos. (Agência CanalEnergia - 14.02.2025)
Link Externo

Vital Ambiental obtém benefício fiscal para projeto de usina de biometano

A Vital Ambiental, por meio da GA Energia, conquistou um benefício fiscal para um projeto de usina de biometano que aproveitará o biogás de um aterro sanitário. A iniciativa foi aprovada no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi), permitindo à empresa adquirir máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos novos, além de serviços e materiais de construção sem a incidência de PIS/Cofins. O projeto prevê a construção de uma usina que utilizará o biogás do aterro da empresa Macaúbas Meio Ambiente, localizado em Sabará (MG), com capacidade instalada para produzir 36 mil metros cúbicos normais (Nm³) por dia de biometano. Segundo a portaria, o valor estimado dos bens e serviços com incidência de PIS/Cofins é de R$ 74 milhões, mas com o benefício fiscal, a projeção cai para R$ 67,5 milhões. Esta iniciativa representa um avanço significativo no campo da energia sustentável, promovendo a utilização de fontes renováveis e contribuindo para a redução da emissão de gases do efeito estufa. A parceria entre a Vital Ambiental e a Macaúbas Meio Ambiente demonstra o compromisso das empresas com a preservação ambiental e a busca por soluções inovadoras no setor energético. (Broadcast Energia – 17.02.2025) 
Link Externo

Wärtsilä: Lançamento de novo motor para balancear energias renováveis

A Wärtsilä anunciou o lançamento o motor 46TS de próxima geração, desenvolvido para equilibrar a geração de energias renováveis, fornecer energia de base altamente eficiente e operar com combustíveis sustentáveis no futuro. Segundo a empresa, a tecnologia responde rapidamente a flutuações na geração de energia, sem requisitos mínimos de operação ou inatividade. Além disso, reforça que o equipamento é a evolução de uma linha consolidada de motores para usinas de energia, incluindo a plataforma Wärtsilä 50 (W50). O uso de motores de balanceamento para viabilizar fontes renováveis intermitentes é uma solução mais viável para alcançar um sistema energético com zero emissões de carbono do que depender exclusivamente das energias renováveis. O balanceamento da energia pode reduzir custos, emissões e uso de terras, conforme demonstrado no relatório global de modelagem de sistemas de energia da Wärtsilä, “Crossroads to Net Zero”, que destaca a importância da flexibilidade na geração durante a transição energética. (Petronotícias – 17.02.2025)
Link Externo

Gás e Termelétricas

ANP: Investimentos em produção de petróleo e gás podem ultrapassar R$ 600 bi até 2029

Entre 2025 e 2029, está prevista uma significativa injeção de investimentos na ordem de R$ 609 bilhões na fase de produção dos contratos atuais para exploração e produção de petróleo e gás natural no Brasil, conforme informações divulgadas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Para o ano de 2025, estima-se que os investimentos alcancem cerca de R$ 140 bilhões. Durante esse período de cinco anos, espera-se uma produção média diária de 680 mil metros cúbicos de petróleo (equivalente a 4,28 milhões de barris por dia) e 221 milhões de metros cúbicos de gás natural, sendo 193 milhões após a exclusão do dióxido de carbono. Essas projeções são provenientes do Painel Dinâmico de Previsão de Atividade, Investimento e Produção da ANP, que compila informações fornecidas pelos contratados nos Programas Anuais de Trabalho e Orçamento (PAT) e Programas Anuais de Produção (PAP) dos contratos em vigor. É importante ressaltar que essas previsões dizem respeito exclusivamente à fase de produção, sendo a segunda etapa dos contratos, com a primeira sendo a fase de exploração, na qual são realizados estudos para determinar a presença de petróleo e/ou gás. Esses investimentos e produções projetadas evidenciam a relevância e o potencial do setor de petróleo e gás no Brasil para os próximos anos. (Broadcast Energia – 17.02.2025)  
Link Externo

Júpiter Gás Natural recebe aval para importar 10 milhões de m³ de GNL por ano

A empresa Júpiter Gás Natural, pertencente à Mercúrio Partners, recebeu a autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para importar até 10 milhões de metros cúbicos de gás natural liquefeito (GNL) por ano. A permissão foi publicada no Diário Oficial da União e destaca que o GNL será direcionado para a indústria e o setor termométrico em todo o Brasil. O transporte do insumo será realizado via marítima, com entrega prevista nos Portos de Pecém, no Ceará, e de Suape, em Pernambuco. A validade da autorização é de dois anos e abrange exclusivamente a importação de gás natural na forma liquefeita. Essa iniciativa visa atender a demanda do mercado nacional e fortalecer a oferta de energia para diversos setores econômicos do país. (Broadcast Energia – 17.02.2025) 
Link Externo

FNCE critica reativação da termelétrica Candiota 3 no Rio Grande do Sul

A Frente Nacional de Consumidores de Energia (FNCE) criticou a mobilização de políticos e empresas do setor carbonífero para reativar a termelétrica Candiota 3, no Rio Grande do Sul, após a usina ser desligada no início de 2025. A proposta do governo gaúcho de permitir a recontratação da energia da usina como energia de reserva, através de uma medida provisória, seria injustificável do ponto de vista econômico, social e ambiental, segundo a FNCE. A usina é a mais poluente do país, e a FNCE alertou para os impactos negativos da continuidade do projeto, que beneficia grupos econômicos privados e gera custos elevados, além de prejudicar a sustentabilidade e as necessidades climáticas globais. (Agência CanalEnergia - 14.02.2025) 
Link Externo

Trump autoriza exportação de GNL após reverter suspensão de Biden

A administração de Donald Trump está prestes a conceder sua primeira aprovação para um projeto de exportação de gás natural liquefeito (GNL), cumprindo sua promessa de expandir os embarques de combustível. O Departamento de Energia dos EUA emitirá uma licença condicional para a Commonwealth LNG, que permitirá o envio de milhões de toneladas anuais a partir de uma instalação planejada em Cameron, no Estado da Louisiana. Essa decisão marca a reversão da suspensão imposta em 2024 pelo governo Joe Biden, que interrompeu novas licenças para avaliar os impactos ambientais e econômicos. O secretário de Energia, Chris Wright, enfatizou o compromisso de restaurar a política de concessões regulares de licenças. Essa medida é vista como um impulso para a indústria de energia dos Estados Unidos e pode gerar benefícios econômicos significativos para a região. A Commonwealth LNG planeja construir uma instalação de exportação de gás natural liquefeito em Cameron, que poderá contribuir para a criação de empregos locais e aumentar a produção de energia do país. A concessão dessa licença condicional representa um passo importante para a administração Trump, que busca promover a independência energética e explorar oportunidades de exportação de combustíveis. A decisão de retomar as licenças de exportação de GNL também reflete a ênfase da administração Trump na revitalização da indústria de energia dos EUA e na promoção da competitividade no mercado global de energia. Ao permitir que a Commonwealth LNG envie gás natural liquefeito para o exterior, os Estados Unidos podem fortalecer sua posição como um importante fornecedor de energia no cenário internacional. Essa aprovação pode abrir caminho para futuros projetos de exportação de GNL e impulsionar a economia do país. (Broadcast Energia – 17.02.2025) 
Link Externo

Mercado Livre de Energia Elétrica

Mercado livre de energia no Brasil bate recorde de migrações em 2024, com aumento de 262%

O mercado livre de energia no Brasil teve um recorde de migrações em 2024, com 25.966 unidades consumidoras aderindo à modalidade, um aumento de 262% em relação ao ano anterior. Essa migração foi possível após a última etapa da portaria 50/2022, que permitiu a consumidores com carga abaixo de 500 kW em alta tensão migrarem para o mercado livre, onde podem escolher a usina fornecedora de eletricidade. O mercado já representa 39% do consumo nacional de energia. Agora, a atenção se volta para a expansão da modalidade para consumidores de baixa tensão, incluindo residenciais, com expectativas de regulamentações para isso até 2026. O processo de abertura gradual começou em 2018, e a última barreira para migração foi removida no ano passado. (Valor Econômico - 17.02.2025) 
Link Externo

Biblioteca Virtual

SANTOS, Vitor; CASTRO, Nivalde de. "Os leilões de hidrogênio verde e biometano em Portugal".

Ver PDF