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IFE Diário 6.130
Regulação
Webinar GESEL “Contrato de Concessão das Distribuidoras”
Acontecerá no próximo dia 19 de fevereiro, às 10h, o Webinar GESEL “Contrato de Concessão das Distribuidoras”. O objetivo do evento é qualificar as contribuições à consulta pública 027/2024 da ANEEL, formuladas pelo GESEL-UFRJ, subsidiando assim o aprimoramento da minuta de termo aditivo ao contrato de concessão de distribuição de energia elétrica com vistas à prorrogação das concessões. Teremos três temas centrais e seus expositores: – Separação de atividade de comercialização regulada e serviço de distribuição, com base em experiências internacionais: Prof. Vitor Santos – ISEG (Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa); – Flexibilização normativa do modelo econômico: Katia Rocha – IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada); – Alocação de riscos: Henrique Reis – Advogado especialista em regulação do setor elétrico. A coordenação será do Dr. Nelson Hubner. Saiba mais e inscreva-se: https://forms.gle/Und8JEhub99j6ztU9 (GESEL-IE-UFRJ – 17.02.2025)
Link ExternoEmendas à Lei das Eólicas Offshore podem aumentar em 9% a conta de luz até 2050
Se o Congresso aprovar emendas (jabutis) à Lei das Eólicas Offshore, isso poderá gerar um aumento significativo na conta de luz do Brasil, com custos adicionais por 25 anos, equivalentes à bandeira vermelha 2, a mais cara, aplicada apenas em crises hídricas. Em estudo, a Frente Nacional de Consumidores de Energia estima que essas emendas sobrecarregarão a tarifa de energia em R$ 20 bilhões anuais até 2050, resultando em um aumento de 9% na conta de luz. Além disso, o uso compulsório de térmicas a gás, carvão e outras fontes de energia traria uma elevação de 25% nas emissões de gases de efeito estufa, comprometendo os objetivos climáticos do país. O governo já vetou essas emendas, mas há movimentações para derrubar o veto no Congresso. (Folha de São Paulo - 16.02.2025)
Link ExternoAneel inicia atualização das tarifas com projetos piloto de sandboxes tarifários
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) iniciará a atualização das regras de cálculo de tarifas de forma paralela aos projetos piloto de sandboxes tarifários, que só devem ser concluídos em 2027. A superintendente Camila Bomfim explicou que as mudanças serão feitas conforme os resultados parciais dos experimentos das distribuidoras. A agência também está discutindo a modernização das tarifas por meio de uma tomada de subsídios e futuras consultas públicas, incluindo propostas para a cobrança de custo de disponibilidade e para consumidores de geração distribuída. A ideia é criar tarifas mais adaptadas às necessidades do mercado e do setor elétrico brasileiro, levando em consideração características regionais e evitando subsídios. A expectativa é que os projetos de sandboxes, que envolvem empresas como Energisa, EDP e Enel, se intensifiquem em 2025, com um diagnóstico em 2026 e resultados finais em 2027. O objetivo é encontrar modelos tarifários que incentivem o consumo de energia de forma mais eficiente e justa. (Agência CanalEnergia - 14.02.2025)
Link ExternoMME prorroga outorga da usina hidrelétrica de Monte Alto, da Votorantim
O Ministério de Minas e Energia (MME) prorrogou por 30 anos a outorga da usina hidrelétrica Monte Alto, pertencente à Votorantim Cimentos, localizada no Rio São João, em Passos, Minas Gerais. Com uma potência instalada de 7,36 megawatts (MW), a usina terá sua energia destinada exclusivamente para uso da empresa, seguindo a modalidade de autoprodução. Qualquer excedente de energia não consumido será obrigatoriamente liquidado no mercado de curto prazo ao Preço de Liquidação de Diferenças (PLD), com a proibição da comercialização. Ao término do período de outorga, os bens e instalações ligados à concessão passarão a integrar o patrimônio da União. A portaria de prorrogação foi publicada no Diário Oficial da União, datada de 13 de fevereiro de 2025. Este movimento indica uma continuidade no fornecimento de energia pela usina, fortalecendo a segurança energética e econômica da região. (Broadcast energia – 17.02.2025)
Link ExternoTransição Energética
A agenda do setor elétrico brasileiro em 2025 com foco em reforma e transição energética
Em 2025, a agenda do setor elétrico brasileiro continua marcada por desafios, com temas importantes ainda não resolvidos desde 2024, como a reforma estrutural do setor e mudanças pontuais necessárias. A PSR destaca a falta de avanços em questões chave, como a renovação das concessões de hidrelétricas e o leilão de escoamento, e a crescente interferência do legislativo e do judiciário. Apesar disso, há sinais de mudança, como a nomeação de Ludimila Silva para a Aneel e o avanço em transição energética. A consultoria aponta a necessidade de um esforço coordenado para lidar com os temas pendentes, como a regulamentação das eólicas offshore, a renovação de contratos de distribuidoras e o aprimoramento da governança do setor, destacando a importância de alinhar o setor a uma maior competitividade e racionalidade econômica. (Agência CanalEnergia - 13.02.2025)
Link ExternoAmazônia avança na transição energética com expansão da energia solar
A Amazônia, ainda dependente de combustíveis fósseis e hidrelétricas de baixa eficiência, está avançando na transição energética com a expansão da energia fotovoltaica, especialmente no Amazonas, onde a capacidade instalada de energia solar cresceu oito vezes entre 2021 e 2024. O setor tem impulsionado melhorias em áreas isoladas, substituindo geradores a diesel por microssistemas solares que oferecem não apenas eletricidade, mas também conectividade e melhorias na produção local. No entanto, desafios como a infraestrutura de transmissão e a alta taxação ainda limitam o crescimento, enquanto investimentos privados e do governo federal visam fortalecer a rede solar. A energia solar, com grande potencial na região, pode impulsionar uma revolução socioeconômica, mas depende de políticas públicas eficazes e maior acesso à energia nas áreas remotas. A transição energética, se bem implementada, poderia reduzir as emissões e melhorar a qualidade de vida, mas enfrenta obstáculos devido aos subsídios aos combustíveis fósseis que dificultam a competitividade das fontes limpas. (Valor Econômico - 17.02.2025)
Link ExternoCentro de Pesquisa da USP e indústria trabalham por inovações sustentáveis
O Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI), da Universidade de São Paulo (USP), criado com apoio da Fapesp e da Shell e hoje com mais uma dúzia de patrocinadores, lançou no ano passado o InnovaPower, espaço dedicado a energias renováveis com 13 projetos e um investimento de R$ 80 milhões da TotalEnergies. A iniciativa permitiu a integração de parques eólicos offshore e plantas de exploração de óleo e gás à rede elétrica brasileira e a combinação da produção de energia solar com a agricultura. Outro destaque do centro de pesquisa é a primeira planta piloto do mundo para produzir hidrogênio a partir do etanol - a substância tem o papel de matéria-prima e fonte de calor e gera subprodutos como metano e monóxido de carbono, que sustentam a temperatura necessária para o processo. Também deve abrigar uma operação de pirólise (“quebra” das moléculas) de biometano para produzir hidrogênio e negro de fumo, carbono em estado sólido para asfalto e concreto, entre outros. (Valor Econômico - 17.02.2025)
Link ExternoCresce aposta em projetos conjuntos para produzir energia limpa
A descarbonização ganha espaço entre grandes empresas, que passam a adotar metas e prazos de redução de emissões de gases de efeito estufa. Tal compromisso, que inclui zerar emissões líquidas até 2050, data definida pelo Acordo de Paris, requer investimentos e práticas inovadoras capazes de compatibilizar o crescimento exigido para fazer frente a um aumento de demanda com menor pegada de carbono. Nesse cenário, a “parceria sustentável” tornou-se uma solução estratégica para algumas companhias, como Natura e Ultragaz; Ambipar e Be8; e Atlas Agro e Casa dos Ventos. Todas firmaram acordos para fornecimento de energia e combustíveis limpos em substituição aos atuais de origem fóssil. A ideia é produzir sem espalhar poluentes pelo ar. (Valor Econômico - 17.02.2025)
Link ExternoBloombergNEF: Investimentos precisam triplicar entre 2025 e 2030 para neutralidade de carbono
O mundo atingiu em 2024, pela primeira vez, um investimento de US$ 2,1 trilhões em tecnologias ligadas à transição energética. O volume de recursos mais do que dobrou desde 2020, quando alcançou a marca de US$ 929 bilhões, segundo o estudo “Energy Transition Trends 2025”, da BloombergNEF, publicado no fim de janeiro. O relatório, que analisou dez setores diferentes, aponta uma distinção clara: a maior parte dos investimentos está indo para segmentos onde a tecnologia é madura, tem escala comercial e modelos de negócios estabelecidos, como a eletrificação dos transportes e energias renováveis (US$ 757 bilhões e US$ 728 bilhões, respectivamente). Em contraste, as tecnologias emergentes, como calor eletrificado, hidrogênio verde, captura e armazenamento de carbono (CCS, na sigla em inglês) e indústria e transporte limpos, ainda enfrentam alguns desafios de maturidade tecnológica e escala, de modo que atraíram US$ 154 bilhões em 2024, ou 7% do total. O relatório alerta que o aporte ainda está aquém do necessário para atingir a neutralidade de carbono - o chamado “net zero” - até 2050. Para isso, os investimentos precisam triplicar entre 2025 e 2030, chegando a US$ 5,6 trilhões/ano no período. O Brasil se destaca entre os dez países com maiores investimentos, embora tenha registrado uma queda de 4,3% em relação ao ano anterior. (Valor Econômico - 17.02.2025)
Link ExternoCrise Climática
Sistema Interligado Nacional registra recordes de consumo durante onda de calor
Em um período de 21 dias, o Sistema Interligado Nacional (SIN) registrou três recordes de consumo instantâneo de energia, com o pico mais recente atingindo 103.754 MW em 12 de fevereiro, seguido por 103.335 MW no dia anterior e 102.924 MW em 24 de janeiro. O aumento no consumo foi impulsionado pela onda de calor que afeta várias regiões do Brasil, elevando as temperaturas e aumentando o uso de aparelhos de ar-condicionado e ventiladores. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) afirmou que as cargas têm sido atendidas sem problemas, destacando a robustez do sistema. A onda de calor, que deve durar até o dia 24 de fevereiro, está elevando as temperaturas em várias capitais, com máximas de até 40°C no Rio de Janeiro e 35°C em São Paulo e outras cidades. (Agência Eixos – 14.02.2025)
Link ExternoAbradee inicia projeto para melhorar a resiliência do setor elétrico frente a eventos climáticos
A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) iniciou um projeto de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) para melhorar a resiliência do setor elétrico frente a eventos climáticos extremos, como tempestades e enchentes. O projeto, que envolve concessionárias de energia, poder público e sociedade, busca soluções conjuntas, como o compartilhamento de recursos e equipamentos entre empresas em momentos de crise. Com duração de 18 meses, o estudo abordará questões como modelos de previsão meteorológica, comunicação com a população, e investimentos em redes mais resilientes. A iniciativa foi impulsionada por eventos recentes, como o blecaute que afetou 2 milhões de clientes da Enel São Paulo, e visa adaptar o setor às mudanças climáticas, com foco em melhorar a resposta a fenômenos como ventos fortes, chuvas intensas e inundações. O projeto também visa otimizar os investimentos das distribuidoras, que, desde 2022, aumentaram significativamente os aportes para a modernização das redes elétricas. (Valor Econômico - 17.02.2025)
Link ExternoChuvas intensas e mudanças climáticas aumentam riscos de desastres no Brasil
Em 2023 e 2024, o Brasil enfrentou desastres climáticos devastadores, como chuvas intensas que causaram mortes, alagamentos e destruição no litoral paulista e no Rio Grande do Sul. O aquecimento global, que tornou 2024 o ano mais quente da história, tem exacerbado a frequência e intensidade de eventos climáticos extremos, como chuvas fortes, ondas de calor e secas, afetando regiões como o sudeste e a Amazônia. Cientistas alertam sobre o aumento da intensidade de chuvas e o risco de desastres naturais, como deslizamentos e incêndios florestais, exacerbados por mudanças climáticas. O impacto desses eventos é particularmente grave para populações vulneráveis, e é crucial investir em soluções de adaptação, como a redução do desmatamento e inovações tecnológicas, além da mitigação global das emissões de carbono. (Valor Econômico - 17.02.2025)
Link ExternoNOAA: Mês de janeiro foi o mais quente em 176 anos de medição
Em janeiro de 2025, a temperatura média global da superfície terrestre e oceânica excedeu em 1,33 graus Celsius a média do século XX, marcando o mês como o mais quente dos últimos 176 anos, de acordo com a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA). Este aumento foi de 0,03 grau em relação ao recorde anterior, estabelecido em janeiro de 2024. O fato de esse novo recorde ter sido atingido durante um episódio de La Niña, que é a fase fria do El Niño-Oscilação Sul (ENSO), é particularmente notável, pois durante períodos de condições ENSO neutras, as temperaturas globais tendem a ser menos quentes, e ainda mais frias durante La Niña. A NOAA destaca que há 7% de chances de 2025 se tornar o ano mais quente já registrado. Além disso, o relatório aponta que a cobertura de gelo marinho no Ártico foi a segunda menor já registrada, com a extensão abaixo da média em 330.000 milhas quadradas, enquanto na Antártida ficou ligeiramente abaixo da média em 130.000 milhas quadradas. Globalmente, a extensão do gelo marinho foi a sétima menor em 47 anos, com 6,89 milhões de milhas quadradas, 1,17 milhões de milhas quadradas abaixo da média entre 1991-2020. Em relação aos ciclones tropicais, houve cinco tempestades nomeadas em todo o mundo em janeiro, abaixo da média global de sete tempestades nomeadas para o período. Esses dados ressaltam a tendência preocupante de aquecimento global e suas consequências, como o aumento das temperaturas, o declínio da cobertura de gelo marinho e as alterações nos padrões de tempestades tropicais. (Broadcast energia – 17.02.2025)
Link ExternoCemig: Inclusão na “A list” do CDP Clima 2024
A Cemig foi selecionada na “A List” do Carbon Disclosure Project (CDP) Climate Change 2024, um dos mais importantes indicadores globais de avaliação de comprometimento com as questões de sustentabilidade ambiental. A categoria agrupa empresas que lideram a atuação em mudanças climáticas, e que superaram seus pares no mercado em 6% de ganhos em ações na última década. Segundo a empresa, esse êxito era ambicionado desde 2021 e foi enfim conquistado após a obtenção de nota máxima em 10 de 16 critérios. Uma das principais frentes que contribuíram para esse resultado é a atuação da Cemig SIM, braço da empresa em energia renovável de geração solar, e de projetos de mitigação das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), com destaque nos investimentos de modernização da rede distribuição. (Agência CanalEnergia - 14.02.2025)
Link ExternoEmpresas
Triunfo: Justiça determinou a transferência das ações de Tijoá e Juno para a Eletrobras
A Triunfo Participações e Investimentos (TPI) divulgou em comunicado que a Justiça determinou a transferência das ações da Tijoá para a Eletrobras, incluindo a averbação da ação judicial no livro de ações da Tijoá e a proibição da distribuição de dividendos enquanto a ação perdurar. A Eletrobras, que já possui 49,9% da Tijoá, busca adquirir os 50,1% restantes da TPI, que opera a usina Três Irmãos em São Paulo. A transação recebeu aprovação do Cade e da Aneel, mas enfrenta contestação da TPI. A decisão judicial foi proferida pela 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro. A TPI e Juno afirmaram que tomarão medidas para proteger os interesses dos acionistas. A situação envolve uma disputa complexa no setor de energia, com implicações significativas para as partes envolvidas e o mercado em geral. A resolução desse impasse terá impacto direto no futuro da usina e nas relações entre as empresas do setor. O desfecho dessa questão judicial será acompanhado de perto pelos investidores e demais interessados no desenrolar dos acontecimentos. (Broadcast energia – 17.02.2025)
Link ExternoVale avalia potencial venda de 70% na Aliança Energia para Global Infrastructure Partners (GIP)
A Vale, em comunicado recente, anunciou que está considerando a possibilidade de vender 70% de sua participação na Aliança Energia, que engloba os ativos das empresas Sol do Cerrado e Consórcio Candonga, para a Global Infrastructure Partners (GIP). A empresa esclareceu que ainda não há nenhum acordo definitivo em relação a essa potencial alienação e que qualquer decisão a respeito será feita de acordo com suas políticas internas e regras de governança. A divulgação desse fato relevante foi feita à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e demonstra a estratégia da Vale em avaliar oportunidades de negócio e reestruturação de seu portfólio. A possível transação com a GIP poderia representar uma mudança significativa nos ativos da Vale no setor de energia, impactando sua posição no mercado e a diversificação de seus investimentos. A empresa ressalta que a decisão final será tomada com base em critérios estratégicos e financeiros, buscando sempre o melhor interesse de seus acionistas e seguindo os padrões de governança corporativa. A notícia reforça a dinâmica do mercado de energia no Brasil e a importância das parcerias estratégicas para o crescimento e desenvolvimento das empresas do setor. (Broadcast energia – 17.02.2025)
Link ExternoCade dá aval a duas operações de compra de participação em usinas da Engie para autoprodução
A Superintendência-geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, duas operações de compra de participações minoritárias em Sociedade de Propósito Específico (SPEs) da Engie, conforme publicado no Diário Oficial da União em 13/02/2025. As SPEs são responsáveis por usinas eólicas na Bahia, e as operações visam estruturar projetos de autoprodução por equiparação. A Adami, empresa brasileira com 82 anos de atuação nos setores florestal, de beneficiamento de madeira e de embalagens de papel ondulado, recebeu uma das autorizações. A empresa também possui uma unidade de produção de papel que se destaca na reciclagem de 'aparas'. A outra autorização foi concedida à Fundimisa, especializada na produção de ferro fundido cinzento e nodular, usinagem e pintura. Sua subsidiária, a Ciron, em fase de instalação, atuará na indústria metalúrgica fabricando peças e acessórios para sistemas de motor de veículos automotores e equipamentos agrícolas. A aprovação sem restrições destas operações indica que o Cade considerou que não há prejuízo à concorrência no mercado com tais aquisições. (Broadcast energia – 17.02.2025)
Link ExternoEnergisa prevê investimento total de R$ 6,195 bi em 2025
O Grupo Energisa divulgou sua previsão de investimentos para 2025, totalizando R$ 6,195 bilhões. Os principais valores incluem R$ 5,460 bilhões destinados às distribuidoras de energia do grupo, R$ 279,5 milhões para as empresas de transmissão, R$ 229,4 milhões para a (re) energisa, R$ 137,7 milhões para os negócios de gás e R$ 88,5 milhões para holdings e outras empresas. Esses investimentos visam fortalecer a infraestrutura energética do país, melhorar a qualidade dos serviços prestados e garantir um fornecimento mais eficiente e sustentável de energia. A previsão de investimento do Grupo Energisa reflete seu compromisso com o desenvolvimento do setor energético e a busca por soluções inovadoras para atender às demandas crescentes da sociedade. (Broadcast energia – 17.02.2025)
Link ExternoBrookfield quer comprar empresas de energia sustentável com capital aberto
O presidente da Brookfield, Connor Teskey, revelou que a empresa está ativamente em busca de grandes produtores de energia sustentável listados em bolsa para adquirir, considerando que o setor apresenta oportunidades atrativas. Mesmo com o presidente dos EUA, Donald Trump, favorecendo a produção de petróleo e gás em detrimento das energias renováveis, a Brookfield pretende manter seus investimentos nesse segmento. Teskey destacou que a demanda por eletricidade está em ascensão devido à procura crescente dos data centers, o que sustenta a necessidade contínua de fontes de energia sustentáveis. A empresa enxerga um potencial significativo nesse mercado, apesar das políticas desfavoráveis do governo americano. A estratégia da Brookfield reflete seu compromisso com a sustentabilidade e a busca por oportunidades lucrativas em um cenário desafiador. (Broadcast energia – 17.02.2025)
Link ExternoCopel: SPX Gestão passa a deter 5,35% da participação acionária
A Copel, em São Paulo, comunicou recentemente que a SPX Gestão aumentou sua participação acionária na empresa para 69.554.358 ações ordinárias, o que equivale a cerca de 5,35% do total. A SPX Gestão afirmou que não há nenhum acordo ou contrato que regule o exercício do direito de voto ou a compra e venda de valores mobiliários da empresa. Essa movimentação indica um aumento significativo do controle acionário por parte da SPX Gestão na Copel, o que pode ter implicações no futuro da companhia. A falta de acordos explícitos pode gerar incertezas quanto à direção que a gestão da empresa poderá seguir, uma vez que a SPX Gestão detém uma parcela considerável de suas ações sem restrições contratuais. Esse cenário pode suscitar especulações e análises sobre possíveis mudanças na estratégia e na governança da Copel, à medida que a SPX Gestão consolida sua posição como acionista expressivo. A transparência e a comunicação entre as partes envolvidas serão essenciais para o mercado acompanhar o desdobramento dessa nova configuração acionária e seus potenciais impactos no setor. (Broadcast energia – 17.02.2025)
Link ExternoRenova: Justiça decreta encerramento do processo de recuperação judicial
A Renova Energia S.A. comunicou o encerramento do processo de recuperação judicial da companhia e suas controladas, conforme decisão da 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais da Comarca de São Paulo. A sentença, proferida nos termos da Lei nº 11.101/2005, reconheceu o cumprimento integral das obrigações previstas no plano de recuperação judicial. A empresa destacou que cumpriu todas as obrigações assumidas perante os credores, implementando com sucesso as medidas estabelecidas no plano dentro dos prazos estipulados. A Renova Energia ressaltou a importância da decisão como um marco fundamental na reestruturação e transformação da empresa de geração de energia renovável. Com o encerramento do processo, a companhia poderá operar com maior estabilidade, superar desafios financeiros, honrar o pagamento do passivo concursal e retomar seu plano de crescimento. O diretor Financeiro e de Relação com Investidores da Renova, Vitor Hugo Alexandrino da Silva, enfatizou a perspectiva positiva para a empresa após essa etapa concluída, evidenciando a continuidade e fortalecimento das atividades da Renova Energia no setor de energias renováveis. (Broadcast energia – 17.02.2025)
Link ExternoNeoenergia: Investimento de R$ 21 mi em ações de segurança para o Carnaval na BA e PE
A Neoenergia está investindo R$ 21 milhões em ações de segurança para o Carnaval 2025. As iniciativas serão implementadas nas distribuidoras da Bahia e em Pernambuco, onde ocorrem algumas das festas mais tradicionais do país. Além disso, quatro subestações móveis estarão prontas para serem conectadas ao sistema em caso de emergência. Na Bahia, a Neoenergia Coelba os aportes somam R$ 12 milhões para aplicação nos sistemas elétricos dos circuitos Dodô, Osmar e Batatinha e na construção de uma rede exclusiva e reforçada para o circuito Barra-Ondina, além da disponibilidade de mais equipes e bases operacionais estrategicamente posicionadas. Já em Pernambuco, os investimentos operacionais totalizam R$ 9 milhões, destinados ao aumento de 40% do número de equipes para atendimento em campo e de 20% no número de profissionais no Centro de Operações Integradas. (Agência CanalEnergia - 14.02.2025)
Link ExternoCerâmica Lepri adota inovação e sustentabilidade para reduzir consumo de energia
A cerâmica Lepri, de Tambaú (SP), se reposicionou no mercado ao adotar um processo de inovação com foco em sustentabilidade, incorporando resíduos na produção de pisos e revestimentos. Embora preocupada com seu consumo de energia, a empresa tem adotado soluções como painéis solares e busca implementar um projeto de hidrogênio verde com gás natural. Em parceria com o programa PotencializEE, a cerâmica está implementando um plano de eficiência energética que pode reduzir seu consumo de energia em até 52%, evitando a emissão de 136 mil toneladas de carbono anualmente. Esse esforço visa tornar a empresa mais competitiva no mercado, com a sustentabilidade como diferencial, enquanto o programa, que já atendeu 400 empresas, oferece suporte financeiro e técnico para fomentar a eficiência energética em PMEs industriais, contribuindo para a descarbonização e a redução de custos. (Valor Econômico - 17.02.2025)
Link ExternoEquatorial: Renúncia de Bruno Coelho e nomeação de Fernanda Sacchi para diretoria
A Equatorial anunciou que Bruno Coelho renunciou ao cargo de diretor, com efeitos a partir de 10 de fevereiro de 2025. O executivo liderou o time de gente e gestão nos últimos 4 anos. Em substituição segundo a companhia, o conselho de administração elegeu, em 12 de fevereiro, Fernanda Sacchi para assumir o cargo de diretora, com efeitos a partir dia 17 de fevereiro de 2025. A executiva, formada em psicologia e administração de empresas, possui mais de 19 anos de experiência em recursos humanos, liderança em transformação cultural e sustentabilidade, com passagens por corporações como Itaú, Whirlpool, Heineken e Grupo Cosan. (Agência CanalEnergia - 14.02.2025)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
ONS identifica riscos de sobrecarga na rede elétrica com aumento da geração distribuída
O ONS identificou riscos de sobrecarga na rede em horizonte de longo prazo, tendo em vista aumento de quase 50% na oferta da geração distribuída nos próximos cinco anos, de 33,4 gigawatts (GW) em 2024 para 49,5 GW em 2029. Diante desse cenário, “players” do setor elétrico, bem como o próprio operador, elaboram estratégias para coibir possíveis blecautes nos próximos anos. Em horizonte de curto prazo, o suprimento de energia elétrica do Brasil está assegurado e não há riscos de blecautes ou racionamento por falta de geração, disse o ONS. Tampouco há riscos sistêmicos na entrega da eletricidade, completou o operador. No entanto, o mesmo não se pode dizer do cenário para período mais alongado. O diretor-geral do ONS, Marcio Rea, e os diretores do ONS, Alexandre Zucaratto e Christiano Vieira, responsáveis, respectivamente, pelo planejamento e operação do sistema, explicam que os apagões que eventualmente ocorreriam com a sobrecarga, seriam localizados. (Valor Econômico - 17.02.2025)
Link ExternoONS: SIN registrou novos recordes de demanda instantânea e de carga média diária em 12/02
O Sistema Interligado Nacional (SIN) atingiu um novo pico de demanda instantânea de carga por conta da forte onda de calor que atinge o país. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a nova marca histórica, de 103.754 megawatts (MW), aconteceu às 14h38 da última quarta-feira, 12 de fevereiro. Esse foi o segundo recorde somente na última semana. O anterior fora o patamar inédito apurado na terça-feira, dia 11, de 103.335 MW. Ainda na quarta-feira, também foi registrado o novo recorde de carga média diária no SIN, de 93.813 MWmed, superando o valor de 22 de janeiro, de 93.144 MWmed. Apesar da elevação da carga, o sistema elétrico tem respondido de forma adequada, garantindo a continuidade e a segurança do fornecimento de energia elétrica. (Petronotícias – 14.02.2025)
Link ExternoONS: Pelo segundo dia consecutivo, Sistema Interligado bate recorde de demanda instantânea
Em São Paulo, em 13 de fevereiro de 2025, o Sistema Interligado Nacional (SIN) atingiu um novo recorde de demanda de carga instantânea, atingindo 103.785 megawatts (MW) no dia 12, às 14h42, conforme dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Este valor superou os registros anteriores de 103.335 MW no dia 11 e 102.810 MW em 22 de janeiro deste ano. O aumento na demanda de carga está sendo impulsionado pelas condições climáticas e altas temperaturas em diversas regiões do Brasil. Regiões como Sul e Sudeste têm enfrentado uma onda de calor, com temperaturas acima de 30ºC em São Paulo e podendo chegar a 40ºC no Rio de Janeiro. O ONS assegura que o sistema elétrico nacional tem conseguido lidar com essa crescente demanda, destacando a robustez e segurança do sistema. A capacidade de atender eficazmente a essas demandas de carga ressalta a eficiência do sistema elétrico brasileiro, mesmo diante de desafios climáticos significativos. (Broadcast energia – 17.02.2025)
Link ExternoCCEE: PLD máximo no Sudeste/Centro-Oeste fica em R$ 104,58 por MWh nesta quinta-feira 13/02
Em São Paulo, o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) no submercado Sudeste/Centro-Oeste atingiu seu valor máximo de R$ 104,58 por megawatt-hora (MWh) às 20h, enquanto a mínima foi de R$ 95,41 por MWh às 12h. A média do dia nessa região foi de R$ 98,72 por MWh, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). No Sul, houve um padrão semelhante, com o PLD diário atingindo R$ 104,62 por MWh às 20h e uma mínima de R$ 96,19 por MWh às 12h, com média de R$ 98,83 por MWh. Já nos submercados Nordeste e Norte, o PLD permaneceu constante no piso regulatório de R$ 58,60 por MWh em todas as faixas de horário, sem variações entre mínimas e máximas. Esses números refletem a dinâmica do mercado de energia elétrica, com variações regionais significativas no preço da energia ao longo do dia. (Broadcast energia – 17.02.2025)
Link ExternoItaú BBA: Curtailment de janeiro caiu para 10,2% da geração renovável
Em janeiro de 2025, os níveis de corte de geração de energia por restrições sistêmicas, conhecido como curtailment, diminuíram significativamente em relação aos meses anteriores. Segundo o relatório da equipe de analistas do Itaú BBA, o curtailment atingiu 10,2% da produção total das usinas, uma redução em relação aos mais de 30% anteriores. Na geração solar fotovoltaica, o curtailment foi de 12% em janeiro, abaixo dos 17,8% registrados em novembro. Empresas como Auren (incluindo AES Brasil), Engie, Serena, Equatorial e CPFL foram as mais impactadas em termos de corte de energia eólica e solar. Por outro lado, CPFL, Eneva, Engie, Alupar e Auren (incluindo AES Brasil) foram as mais afetadas considerando a porcentagem da geração total. Algumas empresas como Equatorial, CPFL, Eneva e Alupar conseguiram reduzir os impactos de corte em comparação com o mês anterior. No entanto, houve um aumento significativo nas restrições de Indisponibilidade Externa (REL) devido à interrupção do fluxo de energia para a região Sudeste causada pelo colapso de torres da linha de transmissão HVDC de 800 kv operada pela StateGrid. Essas restrições podem ser reembolsadas pelos cortes, mas somente após exceder uma determinada taxa de horas de restrição. Apesar da diminuição mensal nos níveis de corte, o aumento das restrições de Indisponibilidade Externa em janeiro foi destacado como um ponto de atenção no relatório. (Broadcast energia – 17.02.2025)
Link ExternoItália deve adotar medidas nas próximas semanas para conter custos de energia
O ministro da Economia e Finanças da Itália, Giancarlo Giorgetti, anunciou que o governo planeja implementar medidas para lidar com os altos custos de energia no país nas próximas semanas. Giorgetti destacou que a escalada dos preços e das contas de energia não é controlada pelo governo italiano, mas sim por empresas estrangeiras especulativas. Ele ressaltou a importância de monitorar de perto essas empresas e agir de forma proativa para proteger os consumidores italianos dos impactos negativos dessas práticas. A declaração de Giorgetti reflete a preocupação com a pressão inflacionária causada pelos aumentos nos preços da energia, que têm impacto direto nos orçamentos das famílias e das empresas. O ministro enfatizou a necessidade de uma abordagem estratégica e coordenada para enfrentar essa questão, buscando soluções que equilibrem a segurança energética do país com a proteção dos consumidores. A iniciativa do governo italiano de intervir nos custos de energia demonstra o compromisso em encontrar soluções para um dos desafios econômicos mais urgentes do país. Além disso, ressalta a importância de uma abordagem proativa e vigilante para proteger a economia e o bem-estar dos cidadãos diante de volatilidades e especulações nos mercados de energia. (Broadcast energia – 17.02.2025)
Link ExternoMobilidade Elétrica
Crescimento das vendas de carros elétricos e híbridos no Brasil enfrenta desafios
A transição para veículos eletrificados tem avançado rapidamente no Brasil e no mundo, com um crescimento significativo nas vendas de carros elétricos e híbridos. No Brasil, as vendas aumentaram 88,8% em 2023 e 93,9% em 2024, impulsionadas tanto por consumidores individuais quanto empresas, como Mercado Livre, que eletrificou sua frota na América Latina. Contudo, a eletrificação enfrenta desafios, especialmente a falta de infraestrutura de carregamento adequada, custos elevados e a necessidade de colaboração entre governos, empresas e outros setores para superar as barreiras. A escassez de pontos de recarga e a capacitação técnica são obstáculos adicionais, impactando a adesão, principalmente em pequenas e médias empresas de transporte. (Valor Econômico - 17.02.2025)
Link ExternoPrefeito Ricardo Nunes diz que não pode garantir 50% dos ônibus elétricos em SP até 2028
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, declarou que não consegue garantir que até 2028 metade da frota de ônibus da capital seja movida a eletricidade, como exigia uma lei municipal de 2018. A justificativa é a suposta incapacidade da indústria em produzir a quantidade necessária de veículos elétricos e a falta de infraestrutura da Enel para abastecê-los. Uma decisão judicial suspendeu liminarmente uma nova lei que mantinha o prazo para toda a frota ser elétrica até 2038, mas retirava a exigência de 50% até 2028. Atualmente, São Paulo possui 428 ônibus elétricos em uma frota de cerca de 12 mil veículos. A ação que resultou na suspensão da lei foi movida pelo Diretório Estadual do Psol, alegando inconstitucionalidade e riscos ambientais. O prefeito afirmou que a cidade vai recorrer da decisão e está empenhada em avançar na substituição dos ônibus, mas citou dificuldades na produção e na infraestrutura de recarga. A Associação Brasileira do Veículo Elétrico argumentou que a indústria tem capacidade para produzir os ônibus necessários, mas os gargalos estão na infraestrutura de recarga e nos modelos de financiamento das operadoras. (Broadcast energia – 17.02.2025)
Link ExternoUber: União à ABVE para contribuição com a descarbonização dos transportes
A Uber se associou à da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). A parceria marca um passo estratégico na descarbonização dos transportes e está alinhado às metas de sustentabilidade e eletrificação da empresa. A companhia já possui parcerias com marcas globais como BYD e JAC, que viabilizam a aquisição de veículos elétricos por motoristas parceiros. No Brasil, a Uber já registra um crescimento de mais de 500% no número de veículos elétricos (VEs) cadastrados na plataforma no último ano. É reforçada, no entanto, a importância do desenvolvimento da infraestrutura adequada para amplificar a adoção de VEs. Segundo a empresa, as cidades precisam oferecer incentivos para a troca de veículos a combustão por elétricos e garantir a instalação de estações de carregamento acessíveis em todas as regiões. (Agência CanalEnergia - 13.02.2025)
Link ExternoInovação e Tecnologia
Eletrobras/Innovation Grid: Promoção de desafio tecnológico para voos autônomos de drones
A Competição EletroQuad SAE BRASIL – Eletrobras 2025, patrocinada pela Eletrobras, por meio da plataforma de conexão Innovation Grid, está com inscrições abertas. A iniciativa, voltada para estudantes e professores de graduação e pós-graduação, visa contribuir para a formação profissional de todos os participantes. O desafio consiste em otimizar – empregando soluções multidisciplinares - todas as etapas de construção e realização de voo autônomo de um drone quadrotor. Segundo a Eletrobras, o principal objetivo da competição é fomentar o intercâmbio de técnicas e conhecimentos em engenharia de sistemas e robótica, bem como estimular o empreendedorismo e a inovação, além da difusão e aprofundamento de novas tecnologias. A Eletrobras fará a conexão dos talentos revelados na competição com futuras oportunidades no Programa de Estágio ou Programa Trainee, e a SAE Brasil premiará financeiramente as cinco melhores equipes. Os grupos interessados em participar da competição podem se registrar gratuitamente pelo site da SAE Brasil. (Agência CanalEnergia - 14.02.2025)
Link ExternoEnergias Renováveis
Energia solar como solução para fornecimento de água e acesso à saúde na Amazônia
A região amazônica enfrenta desafios significativos para fornecer água tratada às comunidades remotas, e uma das soluções adotadas é a utilização de energia solar, especialmente em locais isolados e sem acesso à rede elétrica. A Fundação Amazônia Sustentável (FAS) tem implantado sistemas solares para bombear água de rios ou poços e distribuí-la por encanamentos ou chafarizes, melhorando a qualidade de vida e a saúde das populações locais. Além disso, a tecnologia solar tem sido fundamental para garantir o acesso à internet e ao atendimento remoto de saúde, uma necessidade destacada durante a pandemia de covid-19. O programa Água+Acesso, com apoio de empresas como a Coca-Cola Brasil, já beneficiou 35 comunidades e está se expandindo para mais 40 no Amazonas e Pará, com investimentos significativos para adaptar essas soluções às realidades locais, promovendo também a produção extrativista e a adaptação à mudança climática. (Valor Econômico - 17.02.2025)
Link ExternoProjeto híbrido da Statkraft combina energia solar e eólica no Brasil
A Statkraft concluiu a montagem dos módulos fotovoltaicos do projeto Morro do Cruzeiro Solar, composto pelas usinas Sol de Brotas 01 e 02, com uma potência total de 76 MWp e produção anual de 186,3 GWh, suficiente para abastecer aproximadamente 103.500 residências. Foram instalados quase 110 mil módulos solares em três meses, e agora a fase de comissionamento a frio começará, para testar e validar os sistemas antes da energização. Este é o primeiro projeto híbrido da empresa no Brasil, combinando energia eólica e solar, com a integração dos parques solares ao Complexo Eólico Brotas de Macaúbas prevista para meados de 2025. (Agência CanalEnergia - 13.02.2025)
Link ExternoSetor de energias renováveis no Brasil enfrenta desafios e busca crescimento
O setor de energias renováveis no Brasil, que inclui empresas de energia solar e eólica, enfrenta desafios como o aumento do imposto de importação de placas fotovoltaicas e a crise no mercado eólico devido à falta de novos projetos. No entanto, a aprovação da lei de produção offshore e a possibilidade de modernização de parques eólicos antigos geram expectativas de crescimento. A partir de 2027, espera-se que o setor eólico passe por um ciclo de desmonte de cerca de 1 gigawatt por ano. Enquanto isso, a energia solar continua a se expandir, atraindo investimentos e gerando empregos, apesar do aumento no imposto de importação. A redução nos custos de produção de módulos solares também tem mantido a competitividade do setor. (Valor Econômico - 17.02.2025)
Link ExternoGás e Termelétricas
Transferência bidirecional de gás natural entre Nordeste e Centro-Sul é concluída
A interconexão entre as redes de gasodutos da TAG e NTS, concluída no final de 2023, permite a transferência bidirecional de gás natural entre o Nordeste e o Centro-Sul do Brasil, superando barreiras comerciais e operacionais, como a dependência da Petrobras. Essa mudança facilita a entrada de gás nordestino nos principais centros de consumo e proporciona mais fluidez ao mercado, aumentando a competitividade e a liquidez. A interconexão também tem impacto no preço do gás, pois amplia as opções e o poder de barganha dos compradores. Além disso, a ANP debate tarifas diferenciadas para estocagem e termelétricas, enquanto outras iniciativas, como a venda de gás boliviano e investimentos em gás no Nordeste, reforçam a dinâmica do setor. (Agência Eixos – 15.02.2025)
Link ExternoPolíticos gaúchos pedem ao MME solução para retomada da operação na termelétrica Candiota III
Uma comitiva de políticos do Rio Grande do Sul, liderada pelo governador Eduardo Leite, se reuniu com o Ministro de Minas e Energia (MME) e o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, para discutir a retomada da termelétrica a carvão Candiota III. A usina, pertencente à Âmbar Energia, está paralisada desde 1º de janeiro, após o encerramento de seu contrato para produzir energia. Os políticos propuseram a edição de uma Medida Provisória pelo governo federal para permitir a recontratação do empreendimento, que tem capacidade técnica para operar por mais dez anos. A tentativa anterior de garantir contratos para termelétricas através de um projeto de lei foi vetada pelo presidente Lula. A região onde a usina está localizada depende fortemente do carvão mineral, e o Estado possui a maioria das reservas brasileiras do insumo. A busca por uma solução visa garantir a continuidade das operações da termelétrica e a sustentabilidade econômica da região. (Broadcast energia – 17.02.2025)
Link ExternoAngra 3: Continuar empreendimento é uma questão de bom senso, diz presidente da FPN
O presidente da Frente Parlamentar Nuclear (FPN), o deputado federal Julio Lopes, afirma que o governo precisa ter “bom senso” na reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) que deverá acontecer em 18 de fevereiro. Uma das pautas do encontro será a decisão acerca da continuidade das obras da usina nuclear de Angra 3. Para o parlamentar, retomar a construção do projeto é uma “decisão inequívoca”, considerando a desistência do empreendimento um “um absurdo econômico, político e tecnológico”. Ele ainda reforça que Angra 3 desempenha um papel estratégico crucial para a segurança energética nacional, servindo como uma fonte de resposta imediata e contínua. Além disso, sobre os programas para cortes de custos e demissões na Eletronuclear, o deputado pontuou que as medidas, em geral, são “precipitadas e atabalhoadas”, e postulou mais cuidado com os trabalhadores da empresa. (Petronotícias – 14.02.2025)
Link ExternoMercado Livre de Energia Elétrica
Abraceel: Até o momento, 14,5 mil unidades consumidoras pediram para migrar ao ACL em 2025
O mercado livre de energia elétrica em São Paulo tem apresentado um crescimento significativo, com um aumento expressivo no número de unidades consumidoras migrando para esse segmento de comercialização. De acordo com a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia Elétrica (Abraceel), em 2025, 14.548 unidades consumidoras já se comprometeram a aderir ao mercado livre, após um ano de 2024 que registrou um crescimento de 67% com a adição de 25.966 novas unidades. No final de 2024, o mercado livre contava com um total de 64.497 unidades consumidoras. A Abraceel destaca que o mercado livre responde por 39% de toda a eletricidade consumida no país e atingiu 28.041 megawatts médios em dezembro de 2024, o que representa um crescimento de 11% em relação ao ano anterior. Considerando toda a energia transacionada nesse mercado, o montante chega a 177.466 megawatts médios, um aumento de 20% em comparação anual. Na indústria, 93% do consumo energético está no mercado livre, enquanto na demanda comercial esse percentual é de 41%. Esses dados demonstram a crescente adesão das unidades consumidoras ao mercado livre de energia em São Paulo, refletindo a busca por alternativas de contratação mais flexíveis e personalizadas, além de evidenciar a importância desse segmento na matriz energética do país. (Broadcast energia – 17.02.2025)
Link ExternoMercado livre de energia enfrenta desafios após crise hídrica de 2023
Em 2024, o aumento dos preços de energia e a incerteza sobre os reservatórios das hidrelétricas geraram preocupações no mercado livre de energia, especialmente após a crise hídrica no segundo semestre de 2023. A comercializadora Gold Energia, por exemplo, enfrentou risco de default e precisou renegociar contratos. A gestão de riscos no setor, usando ferramentas como o value at risk (VaR) e stress tests, se mostrou essencial para prever cenários adversos. Especialistas defendem que o mercado precisa de mais transparência e segurança, com aprimoramentos regulatórios como exigências de garantias financeiras. Além disso, consumidores que migram para o mercado livre devem entender os riscos envolvidos, e há uma necessidade de debates sobre a regulação e estrutura do setor elétrico, especialmente com a possível abertura do mercado para consumidores de baixa tensão. (Agência Eixos – 16.02.2025)
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