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IFE Diário 6.124
Regulação
ANEEL abre caminho para irmãos Batista assumirem distribuidora
Os irmãos Joesley e Wesley Batista, donos da Âmbar Energia, do Grupo J&F, esperam a aprovação da Aneel para assumirem a Amazonas Energia, distribuidora do Norte do País, com um custo de R$ 14 bilhões para o consumidor. Em linha com essa intenção, o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, convocou uma reunião da diretoria do órgão para discutir uma proposta nesta sexta-feira, 7. PUBLICIDADE Em resposta à reportagem, a Aneel afirmou que a reunião foi agendada “para discutir o assunto e opções de solução para assegurar a prestação do serviço público de distribuição de forma contínua e adequada”. A Âmbar não se manifestou. Da reunião, poderá sair uma autorização para a Aneel negociar um acordo diretamente com a empresa dos Batista sobre a operação, com aval da Advocacia-Geral da União (AGU). (O Estado de São Paulo - 06.02.2025)
Link ExternoTransição Energética
Marina diz que licenças ambientais seguem lei após Lula indicar estudo para Margem Equatorial
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou que as licenças e autorizações ambientais são emitidas de acordo com critérios definidos pela lei para cada atividade e são feitas de forma que o desenvolvimento socioeconômico seja compatível com um meio ambiente ecologicamente equilibrado. A declaração ocorre um dia após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter indicado ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre, que o governo deve destravar em breve estudos sobre exploração de petróleo na Margem Equatorial. Em publicação no Instagram, Marina fez um balanço sobre as licenças e autorizações ambientais emitidas em 2024, afirmando que o número de licenças e autorizações emitidas foi de 548, um aumento de 10% em relação a 2023. O setor com maior número de licenças emitidas foi o de petróleo e gás, com 295, seguido por estruturas rodoviárias, com 188, hidrelétricas, com 155, sistemas de transmissão, com 144, e mineração, com 76. (Broadcast Energia – 06.02.2025)
Link ExternoRadar da imprensa: grupo de países da UE discute relaxar metas de armazenamento de gás
Um grupo de países europeus, incluindo Alemanha, Itália e Países Baixos, está discutindo a flexibilização das metas de reabastecimento de gás após 2025. As regras da União Europeia que exigem que o armazenamento esteja 90% cheio até 1º de novembro expiram no final deste ano, e há preocupações de que os altos preços do gás estejam tornando antieconômico armazenar o combustível. A Comissão Europeia deixou claro que gostaria de continuar com a exigência, mas os países envolvidos nas discussões informais defendem uma flexibilização da meta. O armazenamento de gás é importante para garantir o fornecimento de energia durante os períodos de alta demanda, como o inverno. No entanto, os preços do gás natural atingiram níveis recordes este ano, o que torna caro manter os estoques cheios. Além disso, muitos países estão adotando políticas de transição para fontes de energia mais limpas, o que pode diminuir a demanda por gás a longo prazo. (Broadcast Energia – 06.02.2025)
Link ExternoSimon Stiell destaca a importância da transição energética em discurso no Brasil
Simon Stiell, alta autoridade da ONU nas negociações climáticas, destacou a importância da transição energética, afirmando que, apesar dos ventos geopolíticos desfavoráveis, como a retirada de um grande país do Acordo de Paris, a ação climática global continua a avançar, com investimentos recordes em energias limpas. Em seu discurso no Brasil, Stiell enfatizou os benefícios econômicos e sociais da ação climática, como o crescimento econômico e a geração de empregos, e alertou sobre a necessidade urgente de financiamento climático para enfrentar os desastres climáticos. Ele também ressaltou que, embora o cumprimento dos novos compromissos climáticos seja crucial, a qualidade desses compromissos é mais importante, com a meta de alcançar US$ 1,3 trilhão anuais em financiamento climático. Além disso, a COP30, em Belém, será decisiva para definir indicadores globais de adaptação às mudanças climáticas.(Valor Econômico - 07.02.2025)
Link ExternoEmpresas
MME/Silveira: Saldo negativo da conta de Itaipu está resolvido
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, comunicou, em 05 de fevereiro, que a questão do déficit da conta de comercialização da energia de Itaipu está resolvida. O saldo negativo era de aproximadamente R$ 333 milhões ao final de 2024, segundo informações da ENBPar. Mesmo com um aporte aprovado pelo Conselho de Administração da Itaipu Binacional, restou um déficit US$ 120,9 milhões, que pode aumentar a tarifa do consumidor brasileiro em 5,99% caso não seja adotada uma solução alternativa. Esse ajuste compreenderia o repasse integral ao consumidor brasileiro do custo da energia comprada do Paraguai e do saldo negativo da conta de comercialização. “A resolução está pronta, está na Secretaria Executiva [do MME], acabando de dar o parecer jurídico. Isso é uma solução técnica, naturalmente. É uma decisão de onde colocar esse custo, mas está resolvido o problema”, explicou o ministro. A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) deu prazo adicional de 15 dias para que o MME e Enbpar apresentem uma solução concreta que permita a manutenção da tarifa de repasse da usina no valor atual de US$ 17,66/kW, conforme previsto em acordo entre o Brasil e o Paraguai. (Agência CanalEnergia - 05.02.2025)
Link ExternoEletrobras: Conclusão antecipada da modernização de duas SEs do sistema Itaipu
A Eletrobras concluiu - com 21 meses de antecedência - a implantação do primeiro grupo de novos bancos de capacitores série (BCs) associados ao terceiro circuito das linhas de 765 kV Foz do Iguaçu-Ivaiporã e Ivaiporã–Itaberá, que transmitem a energia gerada por Itaipu aos centros consumidores brasileiros. Os equipamentos foram instalados nas subestações Ivaiporã (PR) e Itaberá (SP). E o projeto teve investimentos de R$ 370 milhões, parte de um orçamento para aplicação em energizações que miram elevar a qualidade do fornecimento e melhor controle de tensão no Sistema Interligado Nacional (SIN). Além disso, com a entrega, a Receita Anual Permitida (RAP) terá aumento de R$ 211 milhões. (Agência CanalEnergia - 06.02.2025)
Link ExternoNorte Energia registra prejuízo de R$ 822 mi no quarto trimestre de 2024
A Norte Energia, concessionária da usina hidrelétrica de Belo Monte, registrou um prejuízo líquido de R$ 822,1 milhões no quarto trimestre de 2024, mais de três vezes superior ao prejuízo de R$ 262 milhões no mesmo período de 2023. No acumulado do ano, a empresa teve prejuízo de R$ 1,67 bilhão, um aumento de 97% em relação ao prejuízo de R$ 850,8 milhões em 2023. Apesar disso, a receita líquida no quarto trimestre subiu 27,1%, alcançando R$ 1,95 bilhão, e a receita anual foi de R$ 6,24 bilhões, crescimento de 8%. O Ebitda trimestral foi de R$ 608,2 milhões, queda de 8%, e o Ebitda de 2024 totalizou R$ 2,71 bilhões, com uma redução de 9% em relação a 2023.(Valor Econômico - 06.02.2025)
Link ExternoNeoenergia: Acordo para venda da UHE Baixo Iguaçu para EDF e STOA
A Neoenergia assinou um acordo para vender a hidrelétrica Baixo Iguaçu para as empresas EDF Brasil e STOA. A operação está avaliada em R$ 1,4 bilhão. A transação envolve a alienação de 100% das ações da Geração Céu Azul, empresa que detém 70% do consórcio operador da usina. O negócio reforça a estratégia de rotação de ativos da subsidiária da Iberdrola no Brasil, com foco em otimização de portfólio com geração de valor. Segundo comunicado, entretanto, a operação ainda está sujeita a eventual exercício do direito de preferência por parte da Copel, que tem os 30% restantes do consórcio, além de condições precedentes, como aprovações do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). (Agência CanalEnergia - 06.02.2025)
Link ExternoEquatorial registra crescimento de 2% na energia injetada no quarto trimestre de 2024
No quarto trimestre de 2024, a energia injetada pela Equatorial cresceu 2% em comparação com o mesmo período de 2023, alcançando 18.473 GWh, enquanto a energia distribuída teve um aumento de 3,6%, totalizando 15.365 GWh. A empresa destacou que, sem considerar a retração da Equatorial Goiás, os crescimentos seriam ainda maiores, com as energias injetada e distribuída apresentando altas de 4,9% e 5,5%, respectivamente, conforme os números consolidados das suas concessões de distribuição.(Valor Econômico - 06.02.2025)
Link ExternoSafra rebaixa Eneva para neutro e reitera recomendação Outperform para Eletrobras
O banco Safra rebaixou a recomendação da Eneva para neutro, devido a uma avaliação pior da empresa em comparação com outras do setor energético, apesar de ter um portfólio sólido e resultados positivos. Os analistas do Safra também citaram a incerteza quanto aos resultados do próximo leilão de capacidade de reserva como um fator de risco para a Eneva. O banco tem um preço-alvo de R$ 13,9 para as ações da Eneva, o que representa uma potencial valorização de 17,7% em relação ao fechamento do papel no último pregão. Em contrapartida, o Safra manteve a recomendação de Outperform para a Eletrobras, citando que o processo de recuperação da empresa está no caminho certo e apresenta bons fundamentos para o investidor. Embora o cenário de curto prazo para os preços da eletricidade seja desafiador, os analistas consideram que o valuation da Eletrobras continua atraente. O banco tem um preço-alvo de R$ 51,5 para a ação PNB da Eletrobras, o que representa um potencial de valorização de 29,49%. Em resumo, o Safra rebaixou a recomendação da Eneva para neutro devido ao seu valuation pior em comparação com outras empresas de energia e à incerteza quanto aos resultados do próximo leilão de capacidade de reserva, enquanto manteve a recomendação de Outperform para a Eletrobras, citando bons fundamentos e um valuation atraente. (Broadcast Energia – 06.02.2025)
Link ExternoWartsila: Resultados da operação em 2024 são divulgados
A Wartsila compartilhou um balanço dos resultados de seus negócios em 2024. A companhia encerrou o ano com as vendas líquidas aumentando em 7% para € 6,4 bilhões. Já a entrada de pedidos teve um aumento de 14%, indo a € 8,07 bilhões. Além disso, o resultado operacional chegou a € 229 milhões, registrando alta de 80%. Para o presidente da Wartsila, Hank Agneval, a empresa deu passos firmes rumo à transição para energias renováveis, destacando o papel crucial das tecnologias de balanceamento para o equilíbrio sistêmico desse novo arranjo. Ponderou, todavia, que crescentes tensões geopolíticas vêm introduzindo incertezas na perspectiva macroeconômica associadas aos riscos elevados de protecionismo e incerteza da política comercial. (Agência CanalEnergia - 05.02.2025)
Link ExternoAbradee: Desafios econômicos e regulatórios devem ser endereçados para tornar a rede elétrica mais inteligente e flexível
O futuro almejado para o setor elétrico é o de uma rede inteligente, digitalizada e flexível, capaz de conectar todos de maneira fluida, sem limitações. Contudo, para que esse cenário possa ser alcançado, uma série de desafios precisa ser endereçada, principalmente em um ambiente instável que exige investimentos urgentes. Diante disso, o gerente de planejamento e inteligência de mercado da Associação Brasileira de Energia Elétrica (Abradee), Lindemberg Reis, destacou, durante o Energyear 2025, que a segurança jurídica e as questões tributárias tem se mostrado cada vez mais relevante e, ao mesmo tempo, preocupante, especialmente com a reforma tributária. Ele também defende que a expansão da oferta seja guiada pela demanda, o que classifica enquanto uma “subversão lógica” do sistema. Além disso, reforçou que a atividade regulatória deve ser neutra, sem a criação de barreiras ou impulsos a tecnologias de forma específica. Por fim, destaca que a robustez institucional deve ser preservada. “Esses três pilares são essenciais para garantir que a tecnologia continue a avançar de forma sustentada e que o setor elétrico não perca a estabilidade necessária para seu funcionamento adequado”, concluiu. (Agência CanalEnergia - 05.02.2025)
Link ExternoFitch Ratings aponta impacto limitado do "curtailment" nas grandes empresas de energia
A Fitch Ratings aponta que as grandes empresas do setor de energia ainda não foram significativamente impactadas pelas interrupções forçadas na geração de energia ("curtailment"), focadas principalmente em usinas solares, que afetam mais as geradoras menores. Embora empresas como Auren, Serena e Engie Brasil tenham sofrido perdas financeiras no terceiro trimestre de 2024, essas perdas foram limitadas a menos de 7% de seu Ebitda consolidado. Usinas eólicas, especialmente as com perfil noturno, são menos afetadas, enquanto as geradoras hídricas também sofrem com a entrada massiva de energia solar. Uma possível ampliação das restrições poderia beneficiar as geradoras, mas pressionaria as tarifas para consumidores cativos.(Valor Econômico - 06.02.2025)
Link ExternoInovação e Tecnologia
Eletrobras/Freitas: regulador tem que olhar com detalhe para VPP, é solução que pode ajudar
Durante um painel do evento Energyear em São Paulo, o vice-presidente de Comercialização da Eletrobras, Ítalo Freitas, defendeu a importância de olhar com atenção para as usinas virtuais (VPPs) como uma solução para os desafios enfrentados pelo setor elétrico brasileiro nos últimos anos. Segundo o executivo, a descentralização da geração tem apresentado diversos desafios que precisam de soluções, como os agregadores de carga e as VPPs, que têm a capacidade de ajudar nesse impasse. Ele também destacou que programas de resposta à demanda são precursores das VPPs e também merecem atenção. A tecnologia das VPPs permite a agregação de diversas fontes de geração distribuída, oferecendo uma alternativa à geração centralizada. Freitas afirmou que o regulador deveria analisar com detalhe essa tecnologia, que pode ser uma solução para as questões do setor elétrico brasileiro. (Broadcast Energia – 06.02.2025)
Link ExternoNovata Nexblue tenta emplacar térmica a hidrogênio verde em leilão de reserva de capacidade
A Nexblue, empresa brasileira fundada em 2022, está buscando viabilizar um projeto inédito mundialmente: uma usina térmica a hidrogênio verde produzido por eletrólise da água, abastecida primordialmente por energia solar e eventualmente complementada pela rede local. A ideia é que o hidrogênio seja utilizado para produção de e-metanol, um tipo de metanol verde usado na descarbonização do transporte marítimo. A empresa está tentando habilitar o projeto junto à Empresa de Pesquisa Energética (EPE) para o leilão de reserva de capacidade marcado para 2025, apesar de a portaria sobre o certame especificar que a contratação de térmicas contemplará especificamente aquelas abastecidas a gás natural e biocombustíveis. O prazo para cadastramento dos projetos para o certame se encerra em 14 de fevereiro. Caso a ideia não prospere, a empresa pretende continuar tentando nos próximos certames para contratação de potência como forma de viabilizar o arranjo. A Nexblue estuda cinco projetos no Nordeste: um no Ceará, dois no Piauí e dois no Maranhão. A ideia é que cada termelétrica tenha 22 megawatts (MW) e eletrolisadores de 160 MW. (Broadcast Energia – 06.02.2025)
Link ExternoMobilidade Elétrica
Eletrobras: Acordo com a Estapar para a oferta de carregadores elétricos no RJ e SP
A Eletrobras fechou um acordo para disponibilizar pontos de carregamento de carros elétricos em estacionamentos da Estapar, em São Paulo e no Rio de Janeiro. A energia será fornecida pela Eletrobras e a operação dos espaços ficará a cargo da Zletric, subsidiária da Estapar focada em mobilidade elétrica. Com o acordo, a ex-estatal se associa a um serviço voltado para os clientes finais da sua energia, além de contribuir com os esforços de descarbonização da economia. Já a Estapar amplia a oferta de serviços de baixo carbono para os seus usuários. O agendamento para uso dessas vagas é feito por meio de aplicativo da Estapar. (Agência CanalEnergia - 06.02.2025)
Link ExternoPneus para carros elétricos são adaptados para maior aderência e eficiência
Os pneus para carros elétricos passaram por ajustes importantes para atender às particularidades desses veículos, como o peso adicional das baterias, o torque instantâneo do motor e a necessidade de maior aderência e eficiência. Embora a estrutura interna dos pneus continue similar aos de veículos a combustão, eles foram adaptados para suportar a carga extra e melhorar a autonomia das baterias, com compostos e desenhos específicos. O maior desgaste dos pneus em carros elétricos se deve à sua maior eficiência na conversão de energia em movimento, o que gera forças comparáveis a veículos de alta potência, além de fatores como o estilo de direção e as condições das estradas. A segurança e a durabilidade dos pneus são essenciais, pois são o único componente em contato direto com o solo.(Valor Econômico - 07.02.2025)
Link ExternoMarca chinesa Changan inicia testes de SUV elétrico no Brasil
A Changan, marca chinesa que operou no Brasil entre 2006 e 2016, está prestes a retornar ao mercado nacional após nove anos de ausência, agora com foco em SUVs elétricos, em vez dos veículos comerciais que comercializava anteriormente. O plano de expansão global inclui o Brasil como base para a América do Sul, com testes do SUV elétrico Avatr 11 já iniciados no país. A empresa, que pretende expandir também para Europa e Oriente Médio, tem como meta alcançar a produção de 5 milhões de veículos até 2030, sendo 3,5 milhões elétricos, com 30% das vendas fora da China. O retorno da Changan ao Brasil segue a tendência de sucesso de outras marcas chinesas, como BYD e GWM, que também investem no mercado de carros elétricos e híbridos.(Valor Econômico - 07.02.2025)
Link ExternoCrise Climática
Chuvas intensas causam alagamentos e queda de energia em várias regiões de São Paulo
Na noite do dia 6 de fevereiro, as zonas leste, oeste, norte, centro e as marginais Pinheiros e Tietê de São Paulo entraram em estado de atenção para alagamentos devido a chuvas fortes, formadas pelo calor e a chegada da brisa marítima. A Defesa Civil enviou alertas severos para diversos pontos da capital e da Grande São Paulo, como São Caetano do Sul, destacando risco de alagamentos, enxurradas, granizo e rajadas de vento. A cidade enfrentava alagamentos em áreas como Itaquera, Mooca e Penha, além de quedas de energia, com mais de 48 mil imóveis sem eletricidade na capital.(Valor Econômico - 06.02.2025)
Link ExternoMercado Livre de Energia Elétrica
MERCADO LIVRE CCEE: PLD médio diário volta ao patamar mínimo regulatório nesta quarta-feira
O Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) médio diário voltou a ser de R$ 58,60 por megawatt-hora (MWh) em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Esse valor é o piso regulatório estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para 2025 e foi o mesmo registrado na segunda-feira, 03, em todo o SIN. Ontem, o indicador ficou em R$ 58,79 por MWh no Sudeste/Centro-Oeste e no Sul, mas permaneceu no preço mínimo no Norte e no Nordeste. Nesta quarta-feira, o valor praticado não apresentou oscilações ao longo do dia e os valores médios, mínimos e máximos foram coincidentes em todos os submercados do SIN. O cálculo do PLD considera os limites máximos e mínimos para cada período e submercado, e reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. Essas informações são relevantes para investidores e empresas do setor elétrico, que precisam monitorar constantemente o preço da energia no mercado. (Broadcast Energia – 06.02.2025)
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