A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou que o valor total da Conta Bandeiras a ser repassado às concessionárias de distribuição de energia elétrica credoras até a próxima quinta-feira, 06, é de R$ 98,87 milhões. Os valores a serem depositados até esta quarta-feira, 05, na mesma conta, pelas companhias que estão em débito somam R$ 4,26 mil. Esses montantes correspondem à contabilização de dezembro de 2024. A Enel São Paulo receberá o maior montante, de R$ 8,8 milhões. O valor a ser recebido por cada distribuidora pode ser consultado no Diário Oficial da União (DOU). A Conta Bandeiras é uma tarifa adicional que é cobrada nas contas de luz quando o custo de geração de energia elétrica fica mais alto. O objetivo é incentivar a economia de energia elétrica e reduzir o consumo nos períodos de pico. A Aneel divide a tarifa em três bandeiras: verde, amarela e vermelha. Na bandeira verde, não há cobrança adicional. Na amarela, há uma cobrança extra de R$ 1,50 a cada 100 kWh consumidos. Na vermelha, a tarifa adicional varia de R$ 3,00 a R$ 6,00 a cada 100 kWh consumidos, dependendo do nível de custo de geração de energia. (Broadcast Energia – 04.02.2025) 

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deu um prazo de 15 dias para a Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar) e o Ministério de Minas e Energia (MME) apresentarem uma solução para evitar o aumento da tarifa de energia de Itaipu Binacional em 2025. Isso ocorre após a empresa comunicar um saldo negativo de R$ 332,6 milhões na conta de comercialização da usina para 2024. Em acordo com o Paraguai, o governo brasileiro havia garantido estabilidade no preço da energia até 2026, com aporte anual de cerca de US$ 300 milhões. A Aneel, no entanto, precisa aumentar a tarifa de repasse caso o saldo seja negativo, o que poderia resultar em um aumento de 5,99% na tarifa de US$ 17,66 para US$ 18,72 por kWh. O relator da Aneel, Fernando Mosna, alertou para os possíveis impactos econômicos e inflacionários desse aumento. (Valor Econômico - 04.02.2025) 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) rejeitou o pedido de medida cautelar da Serena Energia, que visava suspender os cortes de geração de energia renovável impostos pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), conhecidos como "curtailment". A empresa alegou que os cortes, que ocorreram entre janeiro de 2023 e setembro de 2024, resultaram em prejuízos de R$ 35,6 milhões devido à restrição na geração de energia, e questionou a insuficiência das informações fornecidas pelo ONS. Os cortes acontecem por falta de infraestrutura de transmissão ou excesso de oferta de energia, e nos casos em que não há compensação, as empresas têm reportado prejuízos significativos. A proposta de reclassificar as restrições como indisponibilidade externa foi derrotada pela maioria dos diretores da Aneel, o que levanta o receio de que os consumidores possam arcar com os custos, caso a compensação seja repassada na conta de luz. (Valor Econômico - 04.02.2025) 

A Novelis anunciou um investimento de US$ 4 milhões em novos projetos de eficiência energética no Brasil para o ano fiscal de 2025. O aporte faz parte da estratégia de sustentabilidade da empresa. Entre as principais iniciativas estão a instalação de analisadores de gases e calorímetros para aumentar a eficiência na combustão, além da implementação de sistemas de inteligência artificial e agitadores magnéticos para otimizar os fornos industriais. No último ano fiscal, a companhia destinou US$ 2,5 milhões para projetos dessa natureza. O principal destaque foi a adoção de uma nova lógica de controle de combustão, que resultou na economia de 3,6 milhões de m³ de gás natural. Além disso, a empresa informa que já atingiu uma média global de 63% de conteúdo reciclado nos produtos. Na América do Sul, essa média superou 80%. (Agência CanalEnergia - 04.02.2025)

A Equinor reduziu suas metas para energias renováveis, revisando sua capacidade de geração até 2030 de 16 para 10-12 gigawatts e cortando investimentos em soluções de baixo carbono e renováveis para US$ 5 bilhões até 2027. Essa mudança ocorre após a aquisição da participação de US$ 2,3 bilhões na Orsted, que resultou na queda de mais de um terço no valor das ações da empresa dinamarquesa. A Equinor também aumentou sua previsão de crescimento na produção de petróleo e gás, enquanto concorrentes como BP, Shell e Orsted também reavaliam suas estratégias no setor de energias renováveis. Apesar disso, a empresa teve lucros positivos no quarto trimestre, impulsionados pelos preços elevados do gás natural na Europa, e anunciou aumento de dividendos e recompra de ações. (Valor Econômico - 05.02.2025) 

A coordenadora de Carbono da Eccon Soluções Ambiental, Marina Monné de Oliveira, tornou-se a mais nova sócia da empresa. Ela se junta ao quadro de sócios em que estão, além do fundador e sócio-diretor Yuri Rugai Marinho, Maria Cecilia Fiordoliva Ferronato, Julia Maillet Rocha Lenzi, Fernando Montanari e Marcelo de Castro Chaves Stabile. Marina de Oliveira atua na Eccon desde 2023 e lidera análises de viabilidade para geração de créditos de carbono, projetos de REDD+ (mecanismos de incentivo para a redução de emissões) e desenvolvimento de metodologias de pagamento por serviços ambientais. Formada em Direito pela Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, Marina tem pós-graduação em Direito Ambiental e Gestão Estratégica da Sustentabilidade pela PUC-SP/Cogeae, Master of Laws (LL.M) pela Georgia State University (Atlanta/EUA) e mestrado em Direito Ambiental pela Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. A Eccon Soluções Ambiental é uma empresa que trabalha com soluções para a gestão ambiental de negócios. A inclusão de Marina de Oliveira como sócia reforça o compromisso da empresa com a sustentabilidade e a proteção do meio ambiente. A empresa também busca expandir suas atividades no mercado de créditos de carbono e projetos REDD+, áreas em que Marina tem grande experiência e conhecimento técnico. (Broadcast Energia – 04.02.2025) 

O mercado fio da Copel-D registrou um aumento de 4,7% no consumo de energia no quarto trimestre de 2024, em relação ao mesmo período de 2023. No acumulado do ano, o aumento chegou a 7,3%. Já o mercado fio faturado, que considera a energia compensada de Mini e Microgeração Distribuída, aumentou 2,5% no trimestre e 5,2% no ano. Segundo a Copel, o crescimento veio em função do incremento da atividade econômica e do padrão de consumo mais elevado da base de clientes. Além disso, o número de clientes atendidos pela distribuidora aumentou. No encerramento de dezembro, a empresa fornecia energia para 5,18 milhões de unidades consumidoras, uma alta de 1,7% na comparação anual. Quanto ao consumo, os mercados livre e cativo registraram crescimento de 13,8% e retração 0,9% no quarto trimestre do último ano, respectivamente. Já no ano como um todo, os aumentos foram de 10,1% e 5,5%. (Agência CanalEnergia - 04.02.2025)

A Schneider Electric anunciou nesta segunda-feira, 03, que Thomas Belaisch será o novo diretor de Distribuição Elétrica e Industrial da companhia. Ele substitui Davi Lopes, que passa a comandar o marketing da divisão de produtos de energia na América do Sul. Belaisch acumulará a posição com a de diretor de Vendas na Steck, empresa do grupo especializada em materiais elétricos para os segmentos residencial, comercial e industrial, cargo que ocupa desde 2023. Com 17 anos de experiência no grupo, Belaisch começou como gerente de Desenvolvimento de Negócios em 2007, sendo depois promovido à vice-presidente da área, com responsabilidade sobre as regiões da Europa, Oriente Médio, África e América do Sul. Em 2013, foi designado para a diretoria de Varejo para a América Latina e, em 2019, nomeado vice-presidente das unidades de Home & Distribution no Reino Unido e Irlanda da companhia. Nos últimos cinco anos, o executivo exerceu papéis de liderança na Steck. Em nota, a Schneider Electric afirmou que, na nova posição, Belaisch será responsável por "desenvolver e implementar processos de gestão dos canais de distribuição, com o objetivo de fortalecer ainda mais a presença e o impacto da marca" em soluções de digitalização, otimização do uso de energia, redução de custos e eficiência no desempenho energético. (Broadcast Energia – 04.02.2025) 

A Isa Energia Brasil obteve a certificação ISO 45.001, que reconhece as empresas que implementam as melhores práticas em gestão de saúde e segurança do trabalho. O escopo contempla a sede corporativa, o Centro de Operação, todas as cinco regionais e suas mais de 130 subestações. O marco reforça cumprimento de requisitos para identificação, monitoramento e gerenciamento de riscos de forma proativa, promovendo a segurança do ambiente de trabalho, reduzindo riscos ocupacionais e aprimorando processos. (Agência CanalEnergia - 04.02.2025)

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o projeto de ampliação da Usina Hidrelétrica (UHE) São Simão para participação no Leilão de Reserva de Capacidade, previsto para junho de 2025. A Aneel emitiu o Despacho de Registro da Adequabilidade do Sumário Executivo (DRS-EVTE) referente à ampliação da usina, com acréscimo de 310,511 megawatts de potência instalada, o que permite à UHE São Simão Energia S.A., controlada da SPIC Brasil, entrar com o pedido de licenciamento ambiental junto aos órgãos competentes. A usina está localizada no rio Paranaíba, entre os estados de Minas Gerais e Goiás, e possui atualmente 1.710 MW de capacidade instalada. O leilão de reserva de capacidade irá contratar potência proveniente de empreendimentos de geração, novos e existentes, e as empresas interessadas devem realizar o cadastramento dos empreendimentos até às 12h do dia 14 de fevereiro de 2025. (Broadcast Energia – 04.02.2025) 

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) prevê que a bandeira tarifária permaneça verde, sem cobrança adicional na conta de luz, até abril de 2025 durante o período úmido. No entanto, com a chegada do período seco em maio, a instituição projeta a possibilidade de bandeira vermelha patamar 2 em agosto. As projeções foram apresentadas durante o Encontro PLD e levam em conta a Energia Natural Afluente (ENA) por meio de redes neurais artificiais e diferentes sensibilidades em relação às chuvas e afluências. A primeira projeção indica a perspectiva de bandeira verde pelos próximos 14 meses, até março de 2026. A sensibilidade 1 prevê o acionamento da bandeira amarela em junho e escalada até a vermelha patamar 2 em agosto. O cenário é pior do que o apontado em dezembro, quando a sensibilidade previa o pico da bandeira vermelha 1 em agosto. A sensibilidade 2 indica maior dificuldade de geração e o acionamento da bandeira amarela em maio, mantendo-se em junho. A bandeira vermelha patamar 1 passaria a vigorar em julho, enquanto a vermelha 2 seria anunciada em agosto e setembro. Na sensibilidade 3, a previsão é de bandeira verde até julho, último mês disponível. Na projeção que leva em consideração a pior afluência, a perspectiva é de bandeira amarela em junho e julho. (Broadcast Energia – 04.02.2025) 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a conexão da subestação Olindina 230/69 kV à Linha de Transmissão Cícero Dantas (Alagoinhas II), localizada na Bahia. A subestação é um reforço de pequeno porte na concessão operada pela MEZ 2 Energia, do Grupo MEZ, e suas obras foram concluídas em 2024. A autorização visa melhorar o fornecimento de energia aos consumidores da distribuidora Neoenergia Coelba e aproveitar as instalações de transmissão concluídas na subestação. O despacho publicado no Diário Oficial estipula o prazo de até 2 meses para a implantação, mas não há informações sobre eventual RAP (receita anual permitida) pela obra.(Broadcast Energia – 04.02.2025) 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a transferência do controle societário direto da Tijoá Participações e Investimentos para a Eletrobras. A decisão permite que a ex-estatal assuma a parcela de 50,1% da empresa, que era de propriedade da Triunfo Participações. Assim, somada à participação de 49,9% que já detinha, a Eletrobras passa a ser a controlada integral de Tijoá, que é responsável pela concessão da hidrelétrica São Simão. A usina, localizada em São Paulo e que tem contrato válido até 2044, opera com cinco unidades geradoras com capacidade instalada total de 807,5 MW e energia assegurada de 206,7 MW. A operação deverá ser concluída em até 120 dias a partir da publicação do despacho da agência. (Agência CanalEnergia - 03.02.2025)

A Engie recebeu autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para operar em teste mais uma usina do Conjunto Fotovoltaico Assú Sol, que está sendo implantado no Rio Grande do Norte. Dessa vez, a aprovação foi para a usina Assu Sol 9, de 50 MW, localizada em Açu. A Renova Energia também foi autorizada pela Aneel a testar a operação da unidade geradora (UG) 4, de 2,7 MW, da usina eólica Imburana Macho, em Igaporã, na Bahia. Já a Casa dos Ventos recebeu permissão para operar comercialmente a UG 14, de 4,5 MW, da usina eólica Ventos de Santa Luzia 14, localizada em Várzea Nova, Bahia. A CPFL também foi autorizada a operar comercialmente a UG 2, de 9,33 MW, da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Lucia Cherobim, em Lapa, no Paraná. Além disso, a Unimed Vale Do Caí/RS - Cooperativa De Assistência a Saúde obteve autorização para operar comercialmente a usina fotovoltaica Unimed Vale Do Caí, de 0,5 MW, em Montenegro, Rio Grande do Sul. Por fim, a indústria Machina Zaccaria recebeu aval para operação comercial da usina solar Zaccaria, também de 0,5 MW, construída em Limeira, São Paulo. (Broadcast Energia – 04.02.2025) 

A Itaipu Binacional e a Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Paraná (Femipa) assinaram um acordo para implantação de 18 MWp em sistemas de geração solar fotovoltaica nas unidades da organização. Segundo a binacional, a estimativa de economia de R$ 11,7 milhões ao ano, o que corresponde ao suprimento de 35% da energia consumida pelas unidades. Segundo a binacional, a estimativa de economia de R$ 11,7 milhões ao ano, o que corresponde ao suprimento de 35% da energia consumida pelas unidades. As instalações devem ser finalizadas até fevereiro de 2027 e vão requerer um investimento de mais de R$ 81 milhões. (Agência CanalEnergia - 04.02.2025)

A TotalEnergies aumentou seus dividendos e manteve o ritmo de recompras de ações, apesar de uma queda nos lucros do quarto trimestre, causada por preços mais baixos do petróleo e margens de refino em declínio. A empresa registrou uma queda de 16% no lucro líquido ajustado, mas ainda superou as estimativas dos analistas. Seguindo a tendência de outras grandes petroleiras, como Shell e Chevron, a TotalEnergies priorizou o retorno de caixa aos investidores, planejando recomprar US$ 2 bilhões em ações por trimestre e aumentar seu dividendo. A empresa também destacou um bom desempenho no gás natural liquefeito e energia integrada, além de investir em energia de baixo carbono, com um aumento significativo na produção de eletricidade e previsões de crescimento de hidrocarbonetos em 2025. (Valor Econômico - 05.02.2025) 

A EDP fechou contrato com o Governo do Ceará para fornecimento de energia por meio do mercado livre, na modalidade varejista. O contrato prevê o fornecimento de 13,4 MW med ou 117 mil MWh/ano, até 2029, proveniente de fontes renováveis, para atender a demanda de 144 órgãos do estado. O suprimento teve início em novembro de 2024. A migração para o mercado livre de energia já foi consagrada para 17 órgãos e a transição dos demais será realizada de forma gradual, com prioridade para unidades de grande porte e elevado consumo energético, visando garantir agilidade na economia de recursos. Para o secretário da Infraestrutura do Ceará, Hélio Winston Leitão, a adesão ao Mercado Livre de Energia reforça o compromisso do governo local com um consumo mais sustentável. Além do impacto financeiro, os órgãos estaduais estarão protegidos das oscilações de bandeira tarifária, pois a tarifa contratada é fixa por período, assegurando previsibilidade orçamentária e independência das condições externas. (Agência CanalEnergia - 04.02.2025)