O GESEL está publicando o Texto de Discussão do Setor Elétrico (TDSE) Nº 132, intitulado "Operação de Baterias no Sistema Interligado Nacional com o Forte Crescimento da Geração Solar". Este estudo tem como objetivo central analisar a evolução da operação do sistema elétrico brasileiro em um contexto de aumento rápido de participação da geração solar na matriz, seja centralizada ou distribuída, e examinar o papel que os sistemas de armazenamento em baterias (BESS, Battery Storage Systems) podem desempenhar tendo como horizonte temporal o ano de 2030. O estudo teve como motivação a Consulta Pública nº 176/2024 do Ministério de Minas e Energia (MME), sobre as diretrizes para o Leilão de Reserva de Capacidade para sistema de armazenamento de 2025 (LRCAP Armazenamento 2025). Busca-se, assim, oferecer subsídios para uma discussão sobre quais as melhores formas para incorporar sistemas de armazenamento no Sistema Interligado Nacional (SIN). Para acessar o estudo, faça o pedido aqui: https://forms.gle/NZMp1gC7n1Cc9LQQ8 (GESEL-IE-UFRJ – 30.01.2025)

Acontecerá no próximo dia 13 de fevereiro o Webinar GESEL "Contrato de Concessão das Distribuidoras". O evento analisará as perspectivas para a Modernização do SEB. Reserve a data e inscreva-se: https://forms.gle/Und8JEhub99j6ztU9 (GESEL-IE-UFRJ – 30.01.2025)

Na próxima sexta-feira, dia 31/01, será realizado o Workshop de Encerramento do Projeto de P&D “Aplicação de Sistemas de Armazenamento de Energia em Baterias (BESS) no Sistema de Transmissão”, desenvolvido sob o patrocínio da SGBH com a coordenação do GESEL e apoio da Coppe/UFRJ e EPPEI/Brasil. O projeto apresenta, como principais produtos, metodologias para valoração dos benefícios elétricos e energéticos associados à inserção de sistemas BESS (Battery Energy Storage Systems) em sistemas de transmissão, incluindo Cálculo da Potência Firme Equivalente de Sistemas de Armazenamento. Também apresenta resultados de análises do Planejamento de Transmissão e estudos elétricos para avaliação do impacto e de benefícios do BESS no SIN, estratégias de controle do BESS, além de proposição de aprimoramento regulatório. Contribuições para o processo de planejamento da expansão do SIN e uma proposta de inovações regulatórias para a inserção de BESS no segmento de transmissão também são apresentadas. O evento será realizado em dois turnos (10h às 12h e 14h às 16h) e contará com a abertura de Sandoval Feitosa (ANEEL), Guilherme Zanneti (MME), Paulo Zerbati (SGBH) e Professor Nivalde J. de Castro (GESEL). Em seguida da apresentação de quatro blocos temáticos conduzidos pelos pesquisadores do GESEL, Coppe/UFRJ e EPPEI/Brasil e debates com Alexandre Gouveia (ANEEL), Thaís Teixeira (EPE) e Sumara Ticom (ONS). A coordenação será de Nelson Jose Hubner Moreira (GESEL). Inscreva-se já: https://forms.gle/FoycsDjw7ZGsMRBL9 (GESEL-IE-UFRJ – 30.01.2025)

A EPE acaba de lançar o Caderno de Estudos “Um olhar para as usinas hidrelétricas (UHE) – Desafios e oportunidades para o aproveitamento hidrelétrico brasileiro” e o “Roadmap de Usinas Hidrelétricas Reversíveis (UHR) – Perspectivas e caminhos para a inserção das usinas reversíveis no Brasil”. O lançamento aconteceu na segunda, 27, no webinar Usinas Reversíveis e Hidrelétricas no Brasil, com participação do Pesquisador Sênior do GESEL, Roberto Brandão (veja o evento na íntegra aqui). O Caderno traz um panorama das hidrelétricas no Brasil, abordando seus benefícios, características e participação na matriz elétrica nacional. Já o Roadmap consiste em um estudo estratégico que analisa as oportunidades e desafios para a inserção das hidrelétricas reversíveis (UHRs) no país. Acesse os documentos aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 30.01.2025)

A Secretaria Nacional de Transição Energética e Planejamento do Ministério de Minas e Energia aprovou a concessão de benefício fiscal para 31 projetos de minigeração distribuída de energia elétrica. A medida foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira e permite que os empreendimentos adquiram máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos novos, prestação de serviços e materiais de construção sem a incidência de PIS/Cofins. Os projetos pertencem a diferentes empreendedores e foram enquadrados no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi). No entanto, outros 287 empreendimentos de geração distribuída foram indeferidos pela Pasta, conforme despacho também publicado nesta quarta-feira. O secretário de Transição Energética e Planejamento do MME, Thiago Barral, afirma que a negativa tem como fundamento a Nota Técnica nº 203/2024/DPOG/SNTEP, que versa sobre o tema. (Broadcast Energia – 29.01.2025) 

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) concluiu, nesta terça-feira (28/01), a votação de 17 dos 19 processos que estavam paralisados devido à ausência de um quinto diretor. A diretora substituta Ludimila Silva, que assumiu interinamente a vaga aberta há oito meses, participou de sua primeira reunião e votou em todos os processos, contribuindo para a retomada da normalidade nas deliberações. Entre os temas votados, destacam-se a rejeição de uma proposta de consulta pública sobre a quitação antecipada das Contas Covid e Escassez Hídrica, a extinção de processos administrativos da Âmbar Energia e a manutenção de multas aplicadas à CEEE-D, totalizando R$ 32,7 milhões. Além disso, foram negados pedidos de empresas como a Echoenergia e a Neoenergia, enquanto outros, como o da Atmo Comercializadora de Energia, obtiveram efeito suspensivo. Dois itens foram retirados de pauta, incluindo recursos relacionados à Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão (TUST). A reunião também contou com a participação do subprocurador-geral interino, Eduardo Ramalho, indicado como sucessor do procurador-geral Raul Lisboa, que pediu exoneração. (Agência CanalEnergia - 28.01.2025)

O presidente da Conferência do Clima da ONU no Brasil (COP 30), embaixador André Corrêa do Lago, declarou que o governo brasileiro pretende criar uma força-tarefa sobre o clima em conjunto com ministérios e o Banco Central, assim como ocorreu no G20. A ideia é fortalecer os recursos já existentes em vez de criar novos fundos para garantir formas de financiamento. De Lago afirmou que a urgência imposta pela realidade atual faz com que o Brasil tenha que ser ainda mais inovador e ativo na luta contra a mudança do clima. Ele reiterou que o objetivo não é pensar “tanto em fundos”, mas em colocar o clima no centro do desenvolvimento do Brasil. Em relação à hospedagem em Belém para a COP30, que segue escassa e com preços muito elevados, o embaixador esclareceu que o assunto está sendo tratado pela Casa Civil e que a equipe das Nações Unidas ficou “bem tranquila” depois de uma missão em Belém. (Broadcast Energia – 29.01.2025) 

As soluções que envolvem baterias e armazenamento, segundo avaliação da Greener, deverão ser aceleradas em 2025. No webinar ‘Setor Fotovoltaico: Panorama Atual e Expectativas para 2025’, em 28 de janeiro, o CEO da companhia, Greener Marcio Takata, salientou que o foco para a flexibilidade deverá estar nos serviços que trazem mais resiliência e flexibilidade para a rede. A Head de Inteligência do grupo, Luiza Bertazoli, pontuou que, em 2024, a parcela de integradores que estão oferecendo soluções híbridas na baixa tensão aumentou de 49% para 60%, o que reflete a economia e a confiabilidade que a fonte solar traz. O crescimento da Geração Distribuída (GD) Remota também foi objeto de destaque no webinar. A projeção é que o crescimento deve perdurar em 2025 e que a modalidade da GD compartilhada vem ganhando cada vez mais espaço no mercado. Já sobre a questão do financiamento, Takata vê condições mais desafiadoras em 2025 em razão do câmbio, do preço de equipamentos e dos tributos. (Agência CanalEnergia - 29.01.2025)

A Petrobras atingiu todas as metas de produção estabelecidas em seu Plano Estratégico 2024-2028+, dentro do intervalo de ±4%. A produção total de óleo e gás natural alcançou 2,7 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) e a produção comercial chegou a 2,4 milhões de boed. A companhia também estabeleceu novos recordes anuais de produção total própria e operada no pré-sal, com 2,2 milhões de boed e 3,2 milhões de boed, respectivamente. Ainda, foram objeto de destaque a entrada em operação de duas novas plataformas em 2024: o FPSO Maria Quitéria – no pré-sal da Bacia de Campos – e FPSO Marechal Duque - no pré-sal da Bacia de Santos. Além disso, a produção de óleo da FPSO Sepetiba atingiu sua capacidade máxima após oito meses de operação. O ‘ramp up’ dessas plataformas compensou parcialmente as perdas decorrentes de paradas para manutenção, de paradas não programas determinadas pela SNP, do declínio dos campos maduros, e da greve do Ibama. De acordo com a Petrobras, estes resultados foram alcançados graças ao esforço integrado de toda a companhia. (Agência CanalEnergia - 28.01.2025)

A Eletrobras recebeu autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para realizar reforços em instalações de transmissão na Bahia e no Mato Grosso, resultando em uma Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 36,7 milhões. As obras de modernização e expansão demandarão investimentos de R$ 221 milhões e têm prazo de execução de até 30 meses, a depender da obra. Na Bahia, as intervenções incluem a modernização de 33 km da linha de transmissão entre Sapeaçu e Santo Antônio de Jesus e 47 km entre Itapebi e Eunápolis, além de reforços de pequeno porte em subestações. Em Mato Grosso, abrangem a ampliação e modernização das subestações de Rondonópolis e Sinop. O objetivo das iniciativas é atender à crescente demanda por energia e impulsionar o desenvolvimento sustentável dessas regiões. O vice-presidente de Regulação, Institucional e Mercado da Eletrobras, Rodrigo Limp, destacou a importância dos investimentos para garantir o fornecimento de energia elétrica e contribuir para o desenvolvimento socioeconômico. (Broadcast Energia – 29.01.2025) 

A administração da Eletrobras propôs alterações no estatuto social da companhia, a serem discutidas pelos acionistas em Assembleia Geral Extraordinária em 26 de fevereiro. As mudanças visam aprimorar a governança, com regras mais rígidas para a indicação, eleição e investidura de membros da administração e do conselho fiscal. Entre as principais mudanças, destaca-se o aumento do número de conselheiros do conselho de administração de nove para dez, com a ampliação dos conselheiros independentes de cinco para seis. Além disso, haverá reestruturação dos comitês estatutários, com a criação de novos comitês e alteração de funções, além de normas que restringem a composição dos comitês a conselheiros internos, exceto no Comitê de Auditoria e Riscos, que poderá manter membros externos. (Valor Econômico - 29.01.2025) 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) extinguiu todos os processos administrativos envolvendo as usinas térmicas da Âmbar Energia contratadas durante a crise hídrica de 2021. A decisão foi aprovada por maioria em 28 de janeiro, no mesmo dia em que empresa fez o pagamento das penalidades aplicadas pela Aneel e pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), que somam de R$ 1,1 bilhão, por descumprimentos contratuais. Os processos das usinas EPP II, EPP IV, Rio de Janeiro I e Edlux X – que foram eliminados – envolviam: pedidos de suspensão do pagamento de multas contratuais; de reconhecimento de excludente de responsabilidade pelo descumprimento do cronograma de implantação das usinas; operação em teste; alterações de características técnicas dos empreendimentos; e impugnação do processo de desligamento da CCEE. (Agência CanalEnergia - 28.01.2025)

A agência de classificação de risco Fitch Ratings afirmou o rating nacional de longo prazo AAA(bra) da CPFL Energia e de oito subsidiárias, bem como o de suas emissões de debêntures quirografárias. A perspectiva dos ratings corporativos é estável. Segundo a agência, os ratings refletem a qualidade de crédito consolidada do grupo CPFL, que se beneficia de um robusto perfil de negócios, com relevante, diversificada e rentável operação nos segmentos de distribuição, geração e transmissão de energia. O grupo também apresenta saudável perfil financeiro, apesar do esperado aumento da alavancagem líquida a partir de 2025, impulsionada por maiores investimentos na rede de distribuição. Além disso, a Fitch destacou que o perfil de crédito da companhia se favorece dos incentivos operacionais e estratégicos de sua controladora indireta, a State Grid Corporation of China. A agência equaliza os ratings da CPFL e de suas subsidiárias com base em garantias prestadas e cláusulas de ‘cross-default’. (Agência CanalEnergia - 28.01.2025)

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou, em seu boletim diário da operação, que ocorrências na rede registradas na tarde de 27 de janeiro provocaram o corte de 238,5 MW de carga da Light SESA envolvendo sete subestações. O Operador identificou, às 15h38 do dia, que houve a transferência de 130,7 MW de carga pela rede interna da distribuidora, sendo esse montante recomposto em tempo inferior a 10 minutos. Às 16h42 foi concluído o restabelecimento total das cargas interrompidas. (Agência CanalEnergia - 28.01.2025)

A produção de carros no Reino Unido caiu 13,9% em 2024, totalizando 779.584 unidades, em comparação com 905.117 em 2023, com uma queda ainda maior de 27,1% em dezembro. Essa redução é atribuída à preparação das montadoras para a fabricação de veículos elétricos. Do total produzido, 176.019 veículos foram destinados ao mercado interno, uma queda de 8%, enquanto as exportações diminuíram 15,5%, somando 603.565 unidades. Para 2025, a previsão é de 839 mil carros e vans leves, com expectativas de crescimento, alcançando 1,1 milhão de unidades até 2030, impulsionado pela introdução de novos modelos e a produção de baterias. O CEO da SMMT, Mike Hawes, destaca o claro potencial de crescimento no setor. (Valor Econômico - 30.01.2025) 

A geração de energia solar no Brasil atingiu a marca de 53 gigawatts (GW) de potência instalada operacional, segundo balanço divulgado pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). O setor fotovoltaico tem sido uma grande fonte de investimentos no país, gerando mais de R$ 241 bilhões desde 2012, mais de 1,5 milhão de empregos verdes e contribuindo com mais de R$ 74,7 bilhões em arrecadação aos cofres públicos. No entanto, a Absolar destacou que o setor enfrenta grandes desafios, incluindo o aumento do imposto de importação sobre módulos fotovoltaicos, cortes de geração renovável sem o devido ressarcimento aos empreendedores prejudicados e obstáculos de conexão de pequenos sistemas de geração própria solar. A entidade afirmou que manterá uma atuação intensa para equacionar esses desafios e construir soluções efetivas, incluindo ações de articulação junto às distribuidoras de energia elétrica, à agência reguladora, aos órgãos do setor elétrico, ao Congresso Nacional e ao Governo Federal. O presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia, destacou que o Brasil precisa avançar em políticas públicas para aproveitar melhor o potencial da energia solar no desenvolvimento social, econômico e ambiental, bem como na transição energética e no combate ao aquecimento global. Ele também apontou as oportunidades em novas tecnologias, como armazenamento de energia elétrica e hidrogênio verde, nas quais o Brasil pode ser um grande protagonista se construir um bom ambiente de negócios para a atração de investimentos, empresas e empregos verdes. (Broadcast Energia – 29.01.2025) 

Dados do Radar, indicador trimestral produzido pela Solfácil, demonstraram que o aumento nos preços de equipamentos fotovoltaicos não elevou os custos para os consumidores finais de energia solar no Brasil. No quarto trimestre de 2024, o custo da energia solar para residências ficou 3% mais barato em relação ao período anterior. A pesquisa indicou que a principal razão para a queda nos preços foi a necessidade dos integradores de manterem-se competitivos em um mercado cada vez mais disputado. Com o aumento dos preços dos equipamentos, muitas empresas se viram forçadas a reduzir seus preços para atrair clientes. Além disso, negociações prolongadas dificultaram o repasse dos custos mais altos para os consumidores. No entanto, o setor deverá enfrentar um novo contexto em 2025. É esperado que mudanças tributárias aumentem significativamente o preço dos equipamentos, o que pode impactar os valores finais ao consumidor. (Agência CanalEnergia - 29.01.2025)

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a aquisição de participação acionária da Fótons de São Benjamim Energias Renováveis pela Ibrame Indústria Brasileira de Metais. A empresa alvo da operação ainda não está em operação, mas detém licenças, autorizações e direitos necessários para o desenvolvimento do parque solar Fótons de São Claus 01, que será implantado nos municípios de Várzea Nova e de Morro do Chapéu, na Bahia. Detalhes da operação, como a participação acionária envolvida na operação ou a capacidade instalada do parque, foram mantidos sob sigilo. De acordo com a Ibrame, a transação converge com seus objetivos de foco em sustentabilidade, reduzindo as emissões de carbono e realizando aquisições de energia elétrica de fontes renováveis, como eólica e solar, com certificado de origem (IRECs). A Casa dos Ventos, por sua vez, declarou que a venda do ativo representa uma oportunidade de investimento para expandir seus projetos de produção de energia renovável no Brasil. Com a aprovação do Cade, a Ibrame poderá adquirir a participação acionária na Fótons de São Benjamim Energias Renováveis sem restrições. A aprovação dessa operação é mais um passo para a expansão da produção de energia renovável no país, contribuindo para a redução das emissões de carbono e para a sustentabilidade do setor energético. (Broadcast Energia – 29.01.2025) 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o início da operação comercial da UG1 da UFV Mineradora Jp II, com capacidade de 1,0 MW, no estado de São Paulo, a partir de 25 de janeiro. Além disso, liberou para operação em teste as unidades UG1 a UG9 da EOL Serra do Assuruá 10, totalizando mais de 40,5 MW, e as unidades UG1 a UG6 da EOL Serra do Assuruá 12, com 27 MW, ambas localizadas na Bahia. (Agência CanalEnergia - 28.01.2025)

O Grupo CCR e a Neoenergia firmaram um acordo estratégico pelo qual o Grupo CCR se torna sócio de três parques eólicos do complexo Neoenergia Oitis, no Piauí. A operação, que atenderá 60% da demanda de energia das suas concessões de mobilidade (ViaMobilidade e ViaQuatro em São Paulo), garante o abastecimento com energia renovável e a rastreabilidade por meio de certificados internacionais (I-RECs). Essa parceria apoia o compromisso do Grupo CCR de operar 100% com fontes renováveis, alcançado em 2024, e ajuda a mitigar riscos financeiros relacionados à variação de preços no mercado livre de energia. A negociação teve consultoria da Volt Robotics para aspectos técnicos e regulatórios. (Agência CanalEnergia - 29.01.2025)

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) formalizou nesta quarta-feira, 29, a ampliação da potência instalada da usina hidrelétrica Salto Osório, da Engie Brasil Energia. A usina terá sua potência instalada aumentada de 1.078 MW para 1.103,67 MW, depois da modernização de duas unidades geradoras, conforme informado pela empresa à agência reguladora no ano passado. Com o aval da Aneel, também foi aprovada a minuta do Termo Aditivo ao Contrato de Concessão nº 192/1998-ANEEL, que trata do empreendimento. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União. A usina Salto Osório é uma das apostas da Engie para participação no Leilão de Reserva de Capacidade 2025 para contratação de potência, que prevê a participação de termelétricas e hidrelétricas. A empresa tem investido em modernização e ampliação de suas usinas hidrelétricas no Brasil, visando aumentar a oferta de energia limpa e renovável no país. A Engie é uma das maiores geradoras de energia elétrica do Brasil, com uma capacidade instalada de mais de 10.000 MW em diversas fontes de energia, como hidrelétrica, eólica, solar e térmica. A ampliação da potência da usina Salto Osório é mais um passo da empresa em direção à expansão de sua capacidade de geração de energia limpa e renovável no país, contribuindo para a redução das emissões de gases de efeito estufa e para o desenvolvimento sustentável. A modernização de suas usinas hidrelétricas também garante a segurança e a confiabilidade do sistema elétrico brasileiro, garantindo o fornecimento de energia elétrica para os consumidores em todo o país. (Broadcast Energia – 29.01.2025) 

A Neoenergia está em negociações avançadas para vender sua participação de 70% na hidrelétrica Baixo Iguaçu, no Paraná, avaliada entre R$ 1 bilhão e R$ 1,2 bilhão. A Copel possui os 30% restantes da usina, que entrou em operação em 2019 e tem capacidade para abastecer cerca de 1 milhão de pessoas. Potenciais compradores incluem EDF, Casa dos Ventos, Spic e EnergoPro. Nenhuma das empresas envolvidas se pronunciou oficialmente sobre a transação, com exceção da Spic, que afirmou não comentar sobre fusões e aquisições.(Valor Econômico - 30.01.2025) 

O Grupo BBF (Brasil BioFuels) iniciou a operação da nova Usina Termoelétrica UTE BBF Água Branca, ainda em fase de teste, no sudoeste do Pará. A energia gerada com biocombustível proveniente da palma atenderá às localidades ligadas ao distrito de Água Branca e a expectativa é fornecer energia a cinco comunidades ao redor da sua operação e uma população de 5 mil pessoas. A capacidade da usina será de 1 Mwh (megawatt/hora) de geração de energia renovável. O empreendimento foi viabilizado por meio do leilão de energia 03/2021. A BBF é a maior produtora de óleo de palma da América Latina e garante presença em cinco Estados do Norte na geração de energia nos sistemas isolados, sendo quatro usinas no Acre, seis no Amazonas, 12 em Rondônia, uma no Pará e uma em Roraima. As usinas em operação possuem capacidade de geração de 87 MWh e geram energia para mais de 145 mil moradores de localidades isoladas na região Amazônica. Todas elas são alimentadas com biocombustíveis oriundos da palma, o que contribui para limpar a matriz energética e evitar a queima de cerca de 1 milhão de litros de combustível fóssil por ano na região, eliminando a emissão de cerca de 2,6 mil toneladas de carbono anualmente na atmosfera. A BBF destaca a importância de investir em energia renovável para reduzir a dependência de combustíveis fósseis e contribuir para a preservação do meio ambiente. A empresa se compromete a continuar investindo em tecnologias sustentáveis para garantir o fornecimento de energia limpa e renovável para as comunidades da região Amazônica. (Broadcast Energia – 29.01.2025) 

A Shell registrou uma baixa contábil de quase US$ 1 bilhão e se retirou do parque eólico offshore Atlantic Shores, nos Estados Unidos, devido à falta de alinhamento com suas capacidades e expectativas de retorno, conforme explicou sua diretora financeira, Sinead Gorman. O prejuízo de US$ 996 milhões foi relacionado a essa parceria com o braço de energias renováveis da Electricité. A decisão ocorre em um contexto de desafios crescentes para a indústria de energia eólica offshore nos EUA, que enfrentou custos elevados nos últimos anos e políticas desfavoráveis durante o governo de Donald Trump, incluindo decretos que dificultaram o setor, com a oposição de críticos como o congressista Jeff Van Drew. (Valor Econômico - 30.01.2025) 

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Diego Guillen (gerente de contas estratégicas na Fluke do Brasil) aborda o potencial do Brasil no uso de energias renováveis, como fotovoltaica e eólica. O autor destaca que a combinação de avanços tecnológicos e a abundância de recursos naturais posiciona o país como um dos mais promissores para o desenvolvimento dessas fontes de energia. Ele conclui que investir em qualificação profissional e em tecnologia de ponta é crucial para garantir a expansão eficiente da geração de energia limpa e um futuro sustentável. (GESEL-IE-UFRJ – 30.01.2025)

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, anunciou em seu LinkedIn que, a partir de 1º de fevereiro, o preço do gás natural será reduzido em 1% em relação ao trimestre anterior, conforme as regras de reajustes contratuais com as distribuidoras. Desde dezembro de 2022, o preço médio do gás vendido às distribuidoras já acumulou uma queda de até 23%. A redução de fevereiro reflete variações nos preços do Brent e na taxa de câmbio R$/US$. Além disso, após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, aumentaram as expectativas sobre um possível reajuste do preço do diesel, que está defasado em relação aos preços internacionais. Chambriald também voltou a Brasília para discutir a exploração de petróleo na Margem Equatorial. (Valor Econômico - 30.01.2025)