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IFE
29/01/2025

IFE Diário 6.117

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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29/01/2025

IFE nº 6.117

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 6.117

Regulação

Estudo ADELAT: "Novas sinergias entre energia elétrica e telecomunicações"

Foi publicado estudo da ADELAT (Asociación de Distribuidoras de Energía Eléctrica Latinoamericanas) que analisa como a integração entre distribuição elétrica e telecomunicações pode acelerar a transformação energética na América Latina. O texto apresenta propostas e recomendações para integrar as infraestruturas de maneira eficiente, fomentando a colaboração entre empresas, reguladores e consumidores para garantir redes mais sustentáveis ​​e resilientes. Baixe o estudo completo aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 29.01.2025)
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Aneel abre consulta sobre compartilhamento de receitas adicionais das distribuidoras

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a abertura de consulta pública sobre o compartilhamento de receitas complementares das distribuidoras com os consumidores. Além da receita com a aplicação das tarifas de energia, as distribuidoras podem auferir ganhos adicionais com prestação de outras atividades empresariais, como o compartilhamento de infraestrutura e serviços de engenharia, relacionadas à concessão de serviço público. A consulta ficará aberta de 29 de janeiro de 2025 a 14 de março de 2025. A discussão central é o porcentual de compartilhamento. A Aneel aponta que, do ponto de vista das empresas, quanto menor o porcentual de compartilhamento, mais interessante a atividade. A proposta vale, especificamente, para atividades como serviços de comunicação de dados, serviços de consultoria, comercialização de direitos de propriedade e de produtos obtidos em projeto de Pesquisa e Desenvolvimento, entre outras. Além disso, a proposta incluiu um porcentual de compartilhamento inicial de 5% da receita bruta para novas tecnologias, crescendo linearmente até 20% no décimo ano. Em outra frente, também foi proposta a redução para 15% no compartilhamento das receitas da 'comercialização de direitos de propriedade e de produtos obtidos em projetos de P&D'. Segundo um levantamento da área técnica, dentro das receitas auferidas com “Outras Receitas”, há concentração majoritária nas atividades de compartilhamento de infraestrutura, com R$ 2,15 bilhões em 2023. O total naquele ano foi de R$ 2,6 bilhões, segundo balanço apresentado. O diretor Fernando Mosna, relator do processo, avaliou que um aumento nas receitas oriundas das atividades acessórias costuma trazer benefícios tanto para as empresas como para os consumidores, na medida em que agrega valor ao negócio das empresas e aumenta a utilização para a modicidade tarifária. (Broadcast Energia – 28.01.2025) 
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Transição Energética

Brasil reforça liderança global em energia limpa, afirma Alckmin

Durante o lançamento da biorrefinaria Exygen I, o vice-presidente Geraldo Alckmin destacou que o Brasil avança na descarbonização e se posiciona como líder global em energia limpa, com 89% de sua eletricidade vinda de fontes renováveis. Ele ressaltou que investimentos como os R$ 1,5 bilhão destinados à Exygen I reforçam a confiança dos investidores e o compromisso sustentável do país. Alagoas se consolida como protagonista nacional em energia limpa, com 80% de sua matriz composta por fontes renováveis. A biorrefinaria, fruto de parceria entre GranBio, Usina Caeté, Usina Santo Antônio e Impacto Bioenergia, com apoio do governo estadual, começará a operar em 2026, produzindo anualmente 160 milhões de litros de etanol neutro em carbono e 50 milhões de m³ de biometano a partir de resíduos da cana. Alckmin também enfatizou que incentivos governamentais estão modernizando a indústria nacional e impulsionando a transição energética. (Agência CanalEnergia - 27.01.2025)
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GranBio investirá R$ 1,5 bi para produzir biocombustíveis sustentáveis no Brasil

A GranBio, em parceria com usinas e apoio do Governo de Alagoas, lançou a Exygen I, um complexo de biocombustíveis sustentáveis com investimento de R$ 1,5 bilhão. A partir de 2026, produzirá anualmente 160 milhões de litros de etanol neutro em carbono e 50 milhões de m³ de biometano a partir de resíduos da cana. O projeto prevê ainda a produção de biogás, CO₂ biogênico, biofertilizantes e e-metanol, visando atender setores de difícil eletrificação, como transporte marítimo. Automatizada e integrada à economia circular, a planta utilizará o gasoduto da TAG para distribuição nacional do biometano. O CEO da GranBio, Bernardo Gradin, destacou que a iniciativa se beneficia do arcabouço legal do biometano e da oferta de energia renovável no Nordeste. A Exygen I busca consolidar Alagoas como referência em energia limpa, impulsionando a economia local e a descarbonização global. O lançamento contou com a presença de autoridades como o vice-presidente Geraldo Alckmin e o governador Paulo Dantas. (Agência CanalEnergia - 28.01.2025)
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CPFL/Estrella: Não consigo ver competitividade no H2V para consumir esses 20%

Durante o Latin America Investment Conference (LAIC), promovido pelo UBS BB, em São Paulo, o presidente da CPFL, Gustavo Estrella, afirmou que não vê competitividade na indústria de hidrogênio verde para consumir os 20% de sobreoferta no setor elétrico brasileiro atualmente. Ele considera que a solução mais viável seria a indústria de data centers, que já está presente no mercado. Estrella alertou que o apoio a essa indústria pode gerar efeitos colaterais, como a expansão da rede de transmissão e distribuição, mas destacou que é preciso lembrar dos ganhos que ela pode trazer. Já o vice-presidente de comercialização da Eletrobras, Ítalo Freitas, afirmou que a regulação desse setor precisa se alinhar às necessidades para o seu desenvolvimento sem aumentar os desafios envolvendo encargos e subsídios que já impactam a tarifa de energia elétrica. (Broadcast Energia – 28.01.2025) 
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Hidrogênio vive fase crítica de desenvolvimento, diz GlobalData 

O relatório da GlobalData ‘Hydrogen‘ revela que a economia do hidrogênio está atualmente em sua fase crítica de desenvolvimento, já que o aumento na demanda que era esperado em 2020, quando planos ousados de descarbonização da indústria foram anunciados , não está se realizando. À medida que mais indústrias, como aço, transporte e energia, tentam descarbonizar suas operações, a demanda por hidrogênio de baixo carbono deveria crescer. De acordo com o relatório, cerca de 83% da capacidade de hidrogênio de baixo carbono que entrará em operação até 2030 deve vir de usinas de hidrogênio verde, enquanto o restante é de hidrogênio azul. As capacidades de hidrogênio roxo e turquesa devem ser minúsculas. Apenas cerca de 2% da capacidade total esperada até 2030 está atualmente operacional. Para Ravindra Puranik, analista de petróleo e gás da GlobalData, o destino e ímpeto do energético nos próximos anos serão decididos por como as coisas se desenrolarão no futuro próximo. Ele conta que há uma necessidade de expansão da rede de distribuição de hidrogênio em escala, o que inclui a adição de novos gasodutos. Várias empresas de petróleo e gás anunciaram novas usinas de hidrogênio azul e verde, que devem estar operacionais até 2030. (Agência CanalEnergia - 27.01.2025) 
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CAF/Laterza: Se Trump reduzir fundo para transição climática, outros atores investirão

A volta de Donald Trump ao poder nos Estados Unidos e sua guinada em relação à política ambiental não deve tirar a importância da COP-30, a Conferência da ONU sobre mudanças climáticas, que será realizada em novembro em Belém, segundo Estefânia Laterza de Los Rios, representante do CAF (Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe) no Brasil. O CAF se apresenta como “o Banco Verde da América Latina” e já tem mais de US$ 50 bilhões em ativos. A saída dos EUA dos Acordos de Paris (tratado internacional de combate às mudanças climáticas) deve ser compensada por uma mobilização internacional, afirma Estefânia. Outros países, como Brasil, Índia e China, têm mostrado ambição maior na questão climática. O CAF financia projetos de transformação energética e desenvolvimento sustentável no Brasil, como a implantação do primeiro teleférico em bairros carentes de Salvador, projetos de economia azul em Fortaleza, obras de infraestrutura resilientes a enchentes em Porto Alegre e a transformação digital em Belém. (Broadcast Energia – 28.01.2025) 
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Empresas

Banco do Brasil destaca impactos do "curtailment" e os desafios para empresas de renováveis

João Fruet, diretor do Banco do Brasil, afirmou que, apesar do cenário desafiador para as empresas de geração renovável no Brasil, com cortes na geração eólica e solar devido ao "curtailment", o mercado de fusões e aquisições continuará ativo, mas com margens mais reduzidas. Esses cortes, causados por falta de infraestrutura de transmissão, excesso de oferta e limitações de capacidade, têm elevado a percepção de risco sobre as empresas do setor de energia renovável, impactando seu valor de mercado e dificultando o acesso a recursos. Fruet também destacou que, embora o mercado de capitais esteja mais lento, o setor de energia ainda registra movimentos importantes de reciclagem de capital, e que fatores como a volatilidade cambial e as taxas de juros podem influenciar o futuro do mercado. (Valor Econômico - 28.01.2025) 
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Manutenção de multas de R$ 32,8 mi à CEEE-D

A diretoria colegiada da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) manteve duas multas que foram aplicadas à Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE-D) que somam R$ 32,8 milhões. As penalidades foram desferidas por descumprimento a normas legais e regulamentares relacionadas ao fornecimento de energia elétrica em 2022. A multa de maior valor, de R$ 29,34 milhões, foi decorrente de ação fiscalizadora da Agergs, que constatou má prestação de serviço na região sul do Rio Grande do Sul e na área metropolitana de Porto Alegre, em razão de chuvas e ventos fortes, em março de 2022. Já a outra multa, de R$ 3,45 milhões, deve-se à demora, pela concessionária, no envio de dados relevantes à fiscalização da Agergs, no contexto da última ação empreendida. (Aneel – 28.01.2025)
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Leilões

Resultado dos Leilões de Energia Existente A-1 e A-2 é homologado

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a e adjudicação dos Leilões de Energia Existente A-1 e A-2 de 2024. O intuito do procedimento é garantir a contratação de energia elétrica proveniente de empreendimentos existentes, de qualquer fonte, com início de suprimento em janeiro de 2025 e 2026. Os certames, assim, buscam complementar a demanda das distribuidoras de 14 estados brasileiros. O Leilão de Energia Existente A-1, que tem início de suprimento previsto para janeiro de 2025, movimentou R$ 4,6 bilhões para a contratação de 1.621,5 MW médios. Já o Leilão A-2 somou R$ 1,4 bilhão em negociações para a compra de 508,8 MW médios, com fornecimento previsto para começar em janeiro 2026. (Aneel – 28.01.2025)
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Inovação e Tecnologia

Crescimento dos data centers no Brasil esbarra em desafios de infraestrutura elétrica

Com a sobra de energia no Brasil, as empresas do setor elétrico têm visto nos data centers uma oportunidade para absorver o excedente de energia, mas a expansão do setor enfrenta desafios relacionados ao acesso à rede elétrica. Gustavo Estrella, CEO da CPFL, destacou a necessidade de criar um ambiente econômico favorável, pois a demanda de data centers, especialmente os ligados à inteligência artificial (IA), pode ser limitada pela indisponibilidade de rede. Ítalo Freitas, da Eletrobras, ressaltou que, apesar da vantagem competitiva da matriz elétrica brasileira, são necessários grandes investimentos em infraestrutura para atender essa demanda. Ele alertou sobre as restrições de conexão, demandas de água e emissões de gases de efeito estufa. Para Estrella, é essencial uma ação combinada entre setor privado e público para viabilizar o crescimento do setor no Brasil. Dados indicam que contratos de longo prazo para abastecer data centers no mercado livre de energia renovável somaram R$ 7,7 bilhões nos últimos três anos. (Valor Econômico - 29.01.2025) 
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Eletrobras aponta desafios e oportunidades no setor de data centers e na infraestrutura elétrica

Ítalo Freitas, vice-presidente da Eletrobras, destacou a necessidade de grandes investimentos em infraestrutura elétrica para atender à crescente demanda dos data centers no Brasil, especialmente devido à carência de linhas de transmissão adequadas. Embora o setor de data centers seja promissor para aproveitar a sobra de energia no país, a construção de redes de transmissão exige aportes bilionários e enfrenta desafios relacionados à conexão, demanda de água e emissões de gases de efeito estufa. Freitas também observou que, embora a matriz elétrica brasileira, em grande parte hídrica, ofereça uma vantagem competitiva, é necessário ajustar as condições do setor para garantir fornecimento estável e em larga escala, já que fontes intermitentes como a energia solar e eólica não atendem de forma contínua a essa demanda. (Valor Econômico - 28.01.2025) 
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Automa lança sensor inteligente para maior eficiência de hidrelétricas

A Automa lançou uma solução automatizada para otimizar a operação de hidrelétricas, ajustando a captação de água conforme a variação do preço do kWh no mercado livre. Segundo Bruno Campos, gerente de desenvolvimento da empresa, a ferramenta funciona como uma "bateria de água", armazenando recurso hídrico quando os preços estão baixos e maximizando a geração quando os valores sobem, aumentando a eficiência e o retorno financeiro das usinas. Já implementada em pequenas centrais hidrelétricas, a tecnologia proporcionou ganhos de cerca de 2,5%. Desenvolvida em Elipse E3 (SCADA) e Python, a solução também contribui para a estabilidade do sistema elétrico, reduzindo a necessidade de termelétricas. A empresa anunciou que pretende expandir o uso de inteligência artificial para otimizar ainda mais ativos de geração renovável e armazenamento. (Agência CanalEnergia - 28.01.2025) 
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Energias Renováveis

Banco BV capta US$ 150 mi com IFC para financiar GD

O banco BV concluiu no início de dezembro a captação de US$150 milhões junto ao IFC, membro do Grupo Banco Mundial. Os recursos serão utilizados para financiar a ampliação da carteira de empréstimos de geração distribuída para pessoas físicas no Brasil. O prazo do financiamento é de cinco anos. A parceria prevê ainda uma consultoria técnica do IFC para a área de energia solar do BV para que a instituição consiga expandir ainda mais seu portfólio voltado para painéis solares. De acordo com Flávio Suchek, diretor executivo do Varejo do banco BV, há uma demanda crescente dos consumidores por energia renovável e a tendência vem ganhando força com a redução dos custos dos painéis solares residenciais. Segundo ele, a com a linha do IFC, o BV ganha tração para oferecer aos clientes as melhores soluções de crédito para a compra desses painéis e consolidar a liderança neste segmento. (Agência CanalEnergia - 28.01.2025) 
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CEO da Engie defende revisão de subsídios à GD no Brasil

Eduardo Sattamini, CEO da Engie Brasil Energia, afirmou que o Brasil precisa revisar os subsídios concedidos à geração distribuída de energia, como a instalação de painéis solares em residências, que não são mais necessários e sobrecarregam os consumidores. Ele criticou o aumento desses subsídios, que somaram R$ 11,5 bilhões, destacando que isso gera um desequilíbrio no setor, com desperdício de energia e cortes em fontes renováveis como a solar e a eólica. Sattamini também ressaltou que a geração distribuída cria uma reserva de mercado, beneficiando apenas aqueles que podem arcar com os custos da instalação, e que a revisão urgente desses subsídios é essencial para evitar um impacto ainda maior nas contas de energia. (Valor Econômico - 28.01.2025) 
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Engie e Canção Nova recebem aval para operar novas usinas 

A Engie, empresa francesa de energia, recebeu autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para operar em testes duas novas usinas de seu conjunto eólico Serra do Assuruá, localizado em Gentio do Ouro, Bahia. O parque eólico Serra do Assuruá 10 tem 40,5 megawatts (MW) de potência instalada, enquanto o Serra do Assuruá 12 tem 27 MW. Ambas as usinas somam-se às outras 22 do conjunto eólico, totalizando 846 MW de capacidade instalada e 188 aerogeradores. A Engie estima que as operações comerciais das novas usinas serão iniciadas até o segundo semestre deste ano. Além disso, a Fundação João Paulo II, mantenedora do Sistema Canção Nova, também recebeu autorização da Aneel para operar comercialmente sua usina solar fotovoltaica "Mineradora Jp II", localizada em Cachoeira Paulista, São Paulo. A usina tem capacidade instalada de 1,075 MW. Ambas as autorizações para operação comercial em testes das usinas eólicas e solares foram publicadas no Diário Oficial da União. Esses projetos de energia renovável contribuem para a diversificação da matriz energética brasileira e para a redução da dependência de fontes não renováveis, como o petróleo e o carvão. Além disso, são importantes para a redução de emissões de gases de efeito estufa e para a sustentabilidade do planeta. (Broadcast Energia – 28.01.2025) 
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CCR adquire participação em usinas eólicas e garante 60% de seu consumo anual de energia

A CCR e a Neoenergia concluíram no dia 29 de janeiro a operação iniciada em novembro, na qual a CCR adquiriu participação em um complexo eólico em troca de fornecimento de energia. A CCR comprou 2,84% da usina Oitis 2, 6,75% da Oitis 4 e 5,25% da Oitis 6, localizadas na Bahia e no Piauí, por R$ 21,7 milhões. A transação garantirá à CCR cerca de 60% do seu consumo anual de energia, contribuindo para sua estratégia de otimização e redução de custos. Além da participação nas usinas, foram firmados contratos de compra e venda de energia elétrica, visando a autoprodução de energia pelo grupo. (Valor Econômico - 29.01.2025) 
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EPE/Prado: Barreiras para novas hidrelétricas precisam ser enfrentadas pelo Estado brasileiro

O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Thiago Prado, afirmou que o Brasil precisa enfrentar barreiras ideológicas, ambientais e regulatórias para a implantação de novas usinas hidrelétricas no país. Segundo ele, é preciso considerar que o potencial de aproveitamento da energia hidráulica é um bem da União, assim como as riquezas minerais encontradas no subsolo do país. Durante o seminário virtual "Usinas Reversíveis e Hidrelétricas no Brasil", organizado pela EPE, Prado destacou a contribuição das hidrelétricas para o sistema elétrico brasileiro em meio à expansão das fontes renováveis variáveis e citou o leilão de potência marcado para este ano como uma oportunidade relevante para os geradores desta fonte. Ele avaliou que a ampliação de empreendimentos existentes pode aumentar a eficiência e garantir a segurança energética do país, mas ressaltou que a expansão com novas hidrelétricas também é uma alternativa viável. A EPE tem reforçado a necessidade de modernizar o parque gerador existente diante dos desafios impostos à nova formação da matriz elétrica brasileira. (Broadcast Energia – 28.01.2025) 
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EPE: 62% do potencial de usinas hidrelétricas acima de 30 MW estão na região amazônica 

A região hidrográfica da Amazônia é responsável pela maior parte do potencial hidrelétrico do Brasil num cenário de longo prazo, de acordo com estudo apresentado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) em um seminário virtual. Considerando empreendimentos acima de 30 megawatts, o potencial total do país é de 52 gigawatts, dos quais 62% estão na bacia amazônica. Quando se leva em conta empreendimentos menores, o potencial chega a 66 GW. Dos 52 GW potenciais, 12 não interferem em áreas legalmente protegidas. Apesar de o Brasil ser o segundo colocado no ranking de capacidade instalada de hidroeletricidade no mundo, não tem expandido a fonte de modo a manter essa participação. Em 2023, o país ficou em 19º lugar em ampliação hidrelétrica. A EPE destaca que questões como interferência em áreas protegidas, resistência da população local, judicialização na etapa de licenciamento ambiental, altos custos de financiamento e implantação e desafios de regulação e remuneração têm dificultado o crescimento da fonte no país. Por outro lado, a instituição destaca que os empreendimentos usam uma fonte renovável de energia, têm longa vida útil, dão suporte a outras fontes renováveis, são capazes de armazenar energia e trazem flexibilidade para o sistema, de modo que precisam ser considerados nas iniciativas de expansão da matriz. Iniciativas como a implantação de usinas reversíveis, que teriam menor impacto socioambiental; a modernização de empreendimentos existentes; e a atribuição de um novo papel das hidrelétricas para o sistema no futuro, considerando suas características de flexibilidade, potência e os serviços ancilares, são vistas como oportunidades para a ampliação da fonte nos próximos anos pela instituição. (Broadcast Energia – 28.01.2025) 
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EPE: Usinas reversíveis demandam adaptação no processo de licenciamento ambiental 

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) apresentou um caderno sobre usinas hidrelétricas reversíveis, que dependem de adaptações no processo de licenciamento ambiental para serem implantadas no Brasil. Essas usinas têm mais de um reservatório e um sistema de bombeamento entre eles, o que lhes confere maior flexibilidade de atuação e mais opções de localização, podendo evitar áreas sensíveis. A EPE sugere a elaboração e implantação de um projeto piloto, uma modalidade de outorga específica, reavaliação do desenho de mercado das hidrelétricas para garantir a remuneração dos serviços fornecidos pelo empreendimento e sua valoração adequada. As hidrelétricas reversíveis são uma alternativa mais limpa e barata para a expansão da fonte hídrica, que tem sido amplamente usada, junto a térmicas, para dar conta da operação do sistema nacional. O potencial da fonte no mundo chega a 175 GW, dos quais 32% estão na Europa e 27% na China. O avanço da tecnologia depende de ajustes no tema socioambiental para avançar no país. (Broadcast Energia – 28.01.2025) 
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Gás e Termelétricas

ANP concede autorização para NTS instalar estação de compressão em Japeri

A ANP autorizou a construção da Estação de Compressão Japeri (ECOMP Japeri), no Rio de Janeiro, pela Nova Transportadora do Sudeste (NTS). A instalação terá capacidade nominal de 25,3 milhões de metros cúbicos diários e contará com diversos sistemas, incluindo sistema de filtragem, compressão, aquecimento e distribuição de gás, segurança e combate a incêndio, entre outros. O despacho com a autorização foi publicado no Diário Oficial da União. A ECOMP Japeri será importante para garantir a distribuição de gás natural na região, contribuindo para o desenvolvimento econômico e a geração de empregos. A autorização da ANP é um passo importante para o avanço de projetos no setor de energia no Brasil. (Broadcast Energia – 28.01.2025)  
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Construtoras catarinenses obtêm registro de outorga para termelétricas a gás natural 

Duas construtoras catarinenses, a PI Engenharia e a Melo Correa, receberam o registro do Requerimento de Outorga (DRO) para a construção de usinas termelétricas a gás natural em Tijucas, Santa Catarina. A PI Engenharia será responsável pela UTE Tijucas SPE, que obteve o DRO para a termelétrica Tijucas I, com potência instalada de 51,84 MW. Enquanto isso, a Melo Correa está por trás da UTE Nova Descoberta SPE, que busca viabilizar a Tijucas II, com potência instalada de 41,47 MW. Os DROs têm validade de quatro anos e não garantem direito de preferência ou exclusividade na obtenção da outorga de autorização para exploração do empreendimento, mas permitem que as empresas avancem no processo de licenciamento ambiental. As usinas termelétricas contribuirão para o fornecimento de energia elétrica na região. (Broadcast Energia – 28.01.2025) 
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Aneel encerra processos sobre usinas termelétricas da Âmbar Energia após pagamento de multas

A Aneel decidiu encerrar os processos relacionados à implantação das usinas termelétricas emergenciais da Âmbar Energia, após a empresa pagar as multas e acertos previstos em um acordo com a União. O encerramento dos oito processos, que tratavam dos atrasos nas operações das usinas durante a crise hídrica de 2021, ocorreu após a Âmbar pagar aproximadamente R$ 1 bilhão em multas, mas ainda garantir R$ 10,5 bilhões em receitas. A decisão foi tomada por maioria, com a participação da nova diretora interina, Ludimila Lima. Além disso, a Aneel finalizou outros 10 processos, e decidiu não encaminhar para análise de órgãos de controle uma operação financeira do Ministério de Minas e Energia que envolvia a antecipação de recebíveis da União com a Eletrobras. (Folha de São Paulo - 28.01.2025) 
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