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IFE
28/01/2025

IFE Diário 6.116

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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28/01/2025

IFE nº 6.116

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 6.116

Regulação

Congresso nacional analisará 56 vetos de Lula em leis de energia e combustíveis

O Congresso Nacional terá a missão de analisar 56 vetos do presidente Lula (PT) em leis sancionadas em 2024, incluindo disposições sobre energia e combustíveis, como o Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten), Mover, Combustível do Futuro, eólicas offshore e RonvaBio. O presidente vetou artigos importantes, como o que prorrogava contratos de usinas térmicas a carvão e gás até 2050 e a contratação obrigatória de pequenas centrais hidrelétricas, além de vetar a destinação de recursos para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e a inclusão de modais de transporte no Paten. Também houve rejeições em temas relacionados ao Combustível do Futuro, CBIOs, e no Programa de Mobilidade Verde, com vetos a incentivos tributários e benefícios para veículos movidos a gás natural. Esses vetos visam impactar a eficiência energética, o controle fiscal e a sustentabilidade nos setores envolvidos. (Agência Eixos – 27.01.2025)
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Haddad se reúne com representantes do setor de energia em São Paulo

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniu nesta sexta-feira (24/01) com representantes do setor de energia, em São Paulo, para discutir as dificuldades econômicas enfrentadas pelos produtores de energias renováveis do Nordeste. Além do ministro, estiveram presentes o secretário de Política Econômica, Guilherme Santos Mello, e o subsecretário de Acompanhamento Econômico e Regulação, Gustavo Henrique Ferreira. Também participaram da reunião representantes de empresas do setor, como Mathieu Lebegue, da STOA; Liu Aquino, da Echoenergia; Karin Luchesi, da CPFL Energia, e Adriana Waltrick, da Spic Brasil. Thales Moraes, da Embaixada da França no Brasil, e Nicolas Touverez, como representante de organismos internacionais, também estiveram presentes. A reunião teve como objetivo discutir medidas que possam ajudar a impulsionar o setor de energias renováveis, especialmente no Nordeste, que enfrenta dificuldades devido à falta de investimentos e de infraestrutura adequada. Segundo Haddad, é preciso buscar soluções que possam incentivar a produção de energias limpas e renováveis, o que pode contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população e para a preservação do meio ambiente. Durante o encontro, foram discutidos temas como incentivos fiscais, linhas de crédito, investimentos em infraestrutura e parcerias com organismos internacionais. Os representantes das empresas também apresentaram algumas demandas do setor, como a simplificação do processo de licenciamento ambiental e a criação de um marco regulatório que estimule a produção de energias renováveis. Ao final da reunião, Haddad destacou a importância do setor de energias renováveis para a economia e para o meio ambiente, e afirmou que o governo está comprometido em buscar soluções que possam ajudar a impulsionar a produção de energias limpas e renováveis no país. (Broadcast Energia – 27.01.2025) 
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Aneel fixa novos valores da CDE e Proinfa para transmissoras

A Aneel definiu os valores das quotas do encargo da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para novembro de 2024, totalizando R$ 95,25 milhões, com recolhimento até 10 de fevereiro. Além disso, estabeleceu as quotas de custeio do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) para março de 2025, no valor de R$ 29,49 milhões, que deverão ser repassadas à Eletrobras até a mesma data. (Agência CanalEnergia - 24.01.2025)
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Jean Paul Prates: Tendência é unir ANP e Aneel para regulamentar energia offshore

O ex-senador e ex-presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirma que o próximo passo após a sanção da lei para a exploração de energia elétrica em alto-mar (offshore) é escolher o órgão regulador que será responsável pela regulamentação do setor. Ele propõe a criação de uma Agência Nacional de Energia (ANE) que seja capaz de lidar com os desafios da transição energética. Para Prates, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) é a candidata natural para o início do processo, que são as outorgas de áreas marítimas na costa brasileira. Depois, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) entraria em cena. A tendência, nos próximos cinco a seis anos, é de que as duas agências se unam em uma única, com departamentos internos separados. Prates está convencido de que o Brasil será o local mais barato, competitivo e convidativo para geração de energia offshore nos próximos anos, mas avalia que nem metade dos mais de 90 projetos que estão aguardando licença ambiental do Ibama devem sair do papel. Ele defende que a Margem Equatorial brasileira não deve ser olhada apenas para a exploração de petróleo, mas que tenha o contraponto de geração de energia renovável, o que pode ser feito no offshore da região. Projetos de energia das marés e solar também terão vez, segundo Prates. Ele lidera um projeto para comparar os custos estimados de energia para a operação offshore na Margem Equatorial do Brasil com o Mar do Norte e costa leste americana. O estudo deve levar um ano para ser concluído. (Broadcast Energia – 27.01.2025) 
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Transição Energética

Governo busca conciliar exploração de petróleo e compromissos climáticos com a COP30

O Brasil, tentando equilibrar sua produção de energia renovável com a exploração de petróleo, enfrenta um dilema com a exploração na Foz do Amazonas, um projeto controverso da Petrobras. Embora o governo de Luiz Inácio Lula da Silva busque avançar com essa exploração, o processo tem sido marcado por rejeições do Ibama, que questiona os impactos ambientais da atividade na região amazônica, especialmente considerando que o Brasil sediará a COP30 em 2025. A Petrobras, que já investe em outras áreas da Margem Equatorial, continua tentando obter a licença ambiental necessária, destacando medidas de proteção à fauna local. Contudo, especialistas alertam que a exploração de petróleo pode colidir com a transição energética do país e os compromissos climáticos, enquanto o governo busca conciliar os interesses econômicos com a preservação ambiental e a diplomacia climática. (Valor Econômico - 28.01.2025) 
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Dino suspende decreto que restringe consulta a povos indígenas

O ministro Flávio Dino, do STF, concedeu liminar suspendendo a eficácia do Decreto nº 48.893/2024 de Minas Gerais, que restringia a consulta prévia a povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais em licenciamentos ambientais. A decisão atendeu a uma Ação Direta de Inconstitucionalidade movida pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), que apontou dez violações constitucionais, incluindo a usurpação da competência privativa da União para legislar sobre o tema. Dino destacou que o decreto reduzia o alcance da Convenção nº 169 da OIT, extrapolando a competência estadual. O mérito da decisão será analisado pelo Plenário do STF entre 14 e 21 de fevereiro. (Agência CanalEnergia - 27.01.2025)
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Advogados defendem revisão de vetos do Paten

Os vetos do governo ao financiamento do Fundo Clima para projetos de mobilidade logística e aos incentivos para baterias são vistos como uma oportunidade perdida para a descarbonização, na avaliação de especialistas. O advogado Thiago Silva aponta que a exclusão dos dispositivos da Lei 15.103, que institui o Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten), pode prejudicar iniciativas cruciais para a transição energética, como a eletrificação do transporte rodoviário e o apoio a tecnologias mais limpas no setor de transporte. Lívia Amorim, por outro lado, defende que o uso do orçamento de pesquisa e desenvolvimento (P&D) não deve ser desviado para reduzir tarifas, mas sim para financiar inovações que viabilizem a descarbonização no longo prazo. O veto também atingiu a desoneração de baterias para armazenamento de energia renovável, o que poderia otimizar o sistema elétrico e reduzir a dependência de termelétricas. Além disso, a ausência de medidas para fomento ao mercado de gás natural, como o programa gás release, também foi um retrocesso para o avanço do mercado de gás no Brasil. (Agência CanalEnergia - 24.01.2025)
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Engie usará hidrelétrica Jirau para neutralizar carbono do Rio Open

O Rio Open 2025, que ocorrerá entre 15 e 23 de fevereiro no Jockey Club Brasileiro (RJ), terá suas emissões de gases de efeito estufa neutralizadas pela hidrelétrica de Jirau, que já compensou 4.686 toneladas de CO2 equivalente desde 2020. A usina, localizada no Rio Madeira (RO) e controlada por Engie, Eletrobras e Mitsui, já utilizou créditos de carbono para descarbonizar eventos como as Olimpíadas de 2016. O torneio conta com a plataforma Rio Open Green, que adota práticas sustentáveis como circularidade de resíduos e ações de conscientização ambiental. A neutralização do carbono gerado pelo deslocamento do público para a edição de 2025 já pode ser feita no site do evento. (Agência CanalEnergia - 27.01.2025) 
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Artigo de Joisa Dutra: "Reformar para avançar na transição energética"

Em artigo publicado pela Folha de São Paulo, Joisa Dutra (diretora do FGV-Ceri) trata da importância da atualização do modelo do setor elétrico brasileiro para acompanhar a transição energética, destacando que a legislação tem avançado, mas é necessário revisar o arcabouço legal e regulatório, que não sofreu mudanças significativas desde 2004. A transição inclui a integração de energias renováveis, como a solar e eólica, mas o modelo atual ainda não reflete adequadamente os custos reais de produção e distribuição de energia, nem atende às necessidades de consumidores de baixa tensão, especialmente nas regiões mais pobres do país. A autora aponta que o desenvolvimento de redes mais resilientes e a adoção de tarifas adaptadas são cruciais para garantir uma energia limpa, segura e acessível a todos, ressaltando que a reforma do setor é urgente para alinhar políticas públicas com a realidade em transformação. (GESEL-IE-UFRJ – 28.01.2025)
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Empresas

Eletrobras: Convocação de AGE para deliberar mudanças no Estatuto Social

A Eletrobras comunicou, em 24 de janeiro, que será realizada Assembleia Geral Extraordinária (AGE) no dia 06 de fevereiro. De acordo com a companhia, estão na pauta alterações no seu Estatuto Social. Dentre as mudanças está a aprovação do detalhamento do objeto social da Companhia para fazer menção à modalidade varejista de comercialização de energia. Outro ponto que será abordado é a composição do conselho de administração e quórum qualificado de deliberação. Há proposta para aumento de uma cadeira no colegiado, que passaria a ser integrado por dez membros. A ex-estatal também anunciou que iniciou o processo de deslistagem das ações ordinárias e preferenciais classe “B” de emissão da Latibex, segmento da Bolsa de Madrid. O Santander foi contratado para atuar na coordenação do processo e a Auriga Global como instituição intermediária e agente facilitador para os investidores queiram vender suas ações antes do procedimento. (Agência CanalEnergia - 27.01.2025)
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Comerc: Moody's eleva rating das debêntures após aquisição pela Vibra

A Moody’s anunciou que elevou os ratings das emissões de debêntures da Comerc Energia e de suas subsidiárias Hélio Valgas e Mori Energia para AAA.br, com perspectiva estável. Este é o patamar mais alto da escala das notas de crédito da agência de classificação de risco. Ainda, a agência manteve a nota AAA da Vibra mesmo após esta adquirir a Comerc, ratificando o balanço forte e a sólida geração de caixa da empresa. A resposta da Moody’s reconhece a importância estratégica do negócio realizado e valida o criterioso planejamento de aquisições da companhia. O relatório destaca ainda que a decisão de elevar as notas de crédito foi embasada em fatores como a eficiente gestão de caixa da Vibra, o fortalecimento do perfil de crédito e a visão positiva em relação à transição energética e aos negócios renováveis da companhia. O documento também sinaliza as sinergias robustas e imediatas entre as operações. A nova avaliação – conquistada menos de 7 dias depois da conclusão da operação de aquisição - não só evidencia o potencial de crescimento do negócio, mas também consolida sua posição como a maior plataforma multienergia do Brasil. (Agência CanalEnergia - 24.01.2025)
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Após esclarecimentos ao Cade, Athon recebe aval para consolidar joint venture de GD no RJ 

A Athon Energia recebeu autorização do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para adquirir os 40% de participação na joint venture Athon Soleil Energia que pertenciam à Soleil Energia e Participações, do Grupo Hpar. O despacho foi publicado no Diário Oficial da União nesta segunda-feira. Em janeiro, o Cade havia decidido não conhecer a operação por descumprimento de requisitos, mas a decisão foi anulada após as empresas prestarem esclarecimentos. A compra permitirá que a Athon detenha 100% da iniciativa que desenvolve projetos de geração distribuída no Rio de Janeiro, ampliando sua atuação no setor. A venda da fatia da Soleil possibilitará a desconcentração de seus negócios na área e rentabilização dos investimentos. A aquisição está de acordo com a estratégia de investimento da Athon. Em junho de 2024, a companhia já havia sinalizado a possibilidade de realizar aquisições para expandir suas operações no país. (Broadcast Energia – 27.01.2025) 
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Eneva conclui incorporação de subsidiárias no Espírito Santo 

A Eneva, empresa do setor energético, anunciou que concluiu no último sábado, 25, a incorporação de suas subsidiárias Linhares Brasil Energia, Linhares Geração, Termelétrica Viana e Povoação Energia. Segundo a empresa, a incorporação das usinas termelétricas localizadas no Espírito Santo tem como objetivo simplificar e racionalizar a estrutura societária do grupo Eneva, consolidando as incorporadas em uma única sociedade. Com isso, a empresa espera reduzir custos operacionais e administrativos, além de obter sinergias financeiras. A conclusão das incorporações ocorreu após o cumprimento das condições suspensivas estabelecidas no Protocolo e Justificação de Incorporação. A Eneva enviou comunicado sobre a conclusão das incorporações à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). (Broadcast Energia – 27.01.2025) 
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Electra: Contrato para aquisição acionária da Enliv mira entrada no mercado de baixa tensão

O Grupo Electra firmou um contrato de compra e venda de ações com os acionistas fundadores da Enliv Energia. No primeiro momento, a Electra irá fazer um aporte diretamente na Enliv, adquirindo 80% de participação da empresa e tornando-se acionista controlador. Esses recursos são orientados para investimento em tecnologia e marketing. Já na segunda etapa, que ocorrerá após cinco anos, a empresa irá adquirir os 20% restantes de participação dos acionistas fundadores, tornando-se a única acionista. O total da operação vai depender da avaliação da startup nesse prazo, tendo um piso estipulado no acordo. Segundo a Electra, o negócio observa a entrada estratégica no segmento de energia de baixa tensão por meio de operações na área de geração distribuída (GD), explorando o mercado estimado em R$ 70 bilhões anuais e 20 milhões de clientes. (Agência CanalEnergia - 24.01.2025)
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Copel: Instalação de medição inteligente em Corbélia na 3ª fase do Programa Rede Elétrica

A Copel iniciou a troca de medidores de energia convencionais por modelos inteligentes em Corbélia, no Oeste do Paraná. Serão 7,8 mil unidades consumidoras, entre áreas urbanas e rurais, contempladas com a nova tecnologia, que é parte da terceira fase do Programa Rede Elétrica. Segundo a companhia, os aparelhos de medição inteligente possibilitam a identificação remota de falhas ou interrupções no fornecimento de energia, garantindo maior agilidade na solução de problemas e mais eficiência no gerenciamento da rede elétrica. Além disso, os equipamentos registram dados de potência e tensão essenciais para um acompanhamento técnico preciso. A previsão é de que os trabalhos sejam concluídos até o final de 2025. Até o momento, o Programa Rede Elétrica Inteligente já instalou mais de 1 milhão de medidores em 105 municípios do Paraná. (Agência CanalEnergia - 27.01.2025)
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Schneider e Engie se destacam em ranking global de sustentabilidade

A Engie Brasil é a única empresa do setor elétrico brasileiro presente no ranking Global 100, organizado pela consultoria Corporate Knights e que avalia o índice de sustentabilidade das operações. A companhia aparece na 21ª posição, sendo a segunda nacional mais bem colocada, atrás apenas do Banco do Brasil. Além disso, obteve a quarta melhor colocação entre as utilities elétricas que figuram na lista. A Schneider Electric ficou na liderança. A apuração avalia também a trajetória de investimentos em segmentos como energia renovável, eficiência energética e economia circular. Ao longo de 2023 – ano fiscal avaliado – a Engie destacou a saída das operações a carvão e destinação de R$ 18,6 milhões a projetos socioambientais como fatores cruciais para sua orientação estratégica, que fora reconhecida na lista. A Schneider Electric, por sua vez, elencou sua abordagem holística para atingir o melhor desempenho possível em aspectos ambientais, sociais e de governança (ESG), com práticas que incluem o estímulo à diversidade de gênero nas posições executivas, bem como soluções para promover a eficiência energética, a eletrificação e a descarbonização. Somadas, as 100 corporações mais sustentáveis do mundo pela 21ª edição do ranking investiram cerca de 58% de suas despesas de capital em pesquisa, desenvolvimento e aquisições voltadas a temática ambiental. (Agência CanalEnergia - 27.01.2025) 
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Huawei: Soluções ESS conquistam certificação de segurança da TÜV Rheinland

A Huawei Digital Power recebeu a certificação de segurança de nível mais alto para sistemas de armazenamento de energia (ESS), concedida pela TÜV Rheinland. O certificado nível Prime foi concedido às soluções LUNA2000-4472 e LUNA2000-215. Para o vice-presidente de eletrônica de potência global da companhia, Weichun Li, a conquista representa um marco significativo para a indústria de energia no mundo todo. Além disso, segundo o presidente da linha de produtos smart PV (fotovoltaico) & ESS da Huawei, Steven Zhou, com o crescimento acelerado do setor de armazenamento de energia, padrões tradicionais não são mais suficientes para garantir um desenvolvimento sustentável. E, diante disso, o reconhecimento Prime reflete a liderança da empresa em segurança, um fator essencial para o futuro das soluções de energia limpa. (Agência CanalEnergia - 24.01.2025)
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Leilões

Leilão de energia A-5 de 2024 foca em pequenas centrais hidrelétricas

O cenário de sobrecontratação das distribuidoras elétricas está sendo revertido, com 25 delas já subcontratadas, devido a um aumento de carga causado por altas temperaturas em 2024. O Ministério de Minas e Energia (MME) planeja um leilão de energia nova A-5 para este ano, focado em pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), visando suprir a demanda futura do mercado regulado, que deve crescer modestamente. No entanto, especialistas apontam que fatores como a abertura do mercado para a baixa tensão e a expansão da microgeração distribuída podem manter as distribuidoras sobrecontratadas. O leilão de julho será exclusivo para PCHs, com contratos de 20 anos, em um esforço para garantir flexibilidade operativa e incentivar o conteúdo local, dado que PCHs são 100% nacionais e têm capacidade de modulação, podendo reduzir a necessidade de despacho térmico. (Agência Infra - 28.01.2025) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Angra 1 é reconectada ao SIN depois de reparo em sistema interno

A usina Angra 1, localizada no Rio de Janeiro e pertencente à Eletronuclear, foi reconectada ao Sistema Interligado Nacional (SIN) no último sábado, 25 de janeiro, após ter sido desconectada devido a um problema no sistema de óleo de selagem do gerador elétrico principal. A capacidade de geração da usina é de 640 megawatts. A Eletronuclear informou que o equipamento passou por reparo e testes antes de voltar a funcionar em definitivo. A empresa reiterou que o incidente "não teve qualquer relação com a parte nuclear da usina e não representou nenhum risco à população, trabalhadores ou meio ambiente". (Broadcast Energia – 27.01.2025) 
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Hidrelétrica Santo Antônio volta a operar com 100% de sua capacidade após crise hídrica

A Hidrelétrica Santo Antônio, localizada no Rio Madeira, voltou a operar com 100% de sua capacidade pela primeira vez desde abril de 2022, com todas as 50 turbinas funcionando. Após a crise hídrica de 2023 e paradas para manutenção, a usina gerou 3.151 megawatts-hora, o suficiente para abastecer cerca de 35 milhões de pessoas. Parte da energia gerada é destinada aos estados de Rondônia e Acre. Apesar dos desafios impostos pelas particularidades do Rio Madeira, a hidrelétrica manteve sua posição como a quarta maior geradora hídrica do Brasil, com 16,07 milhões de megawatts-hora gerados em 2023, mais do que no ano anterior, abastecendo significativamente os estados do Acre, Rondônia e o Rio de Janeiro. (Valor Econômico - 27.01.2025) 
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Enel diz que restabeleu a energia para 94% dos clientes atingidos pelo temporal na Grande SP

A Enel Distribuição São Paulo informou que conseguiu restabelecer a energia para 94% dos clientes que foram afetados pela forte chuva acompanhada de raios e rajadas de vento de 70km/h que atingiu parte da região metropolitana de São Paulo na tarde da última sexta-feira, dia 24 de janeiro. No pico das interrupções, cerca de 179 mil clientes foram afetados. As equipes da distribuidora estão trabalhando para restabelecer o fornecimento para os 10 mil clientes que ainda estão sem energia elétrica na região. A empresa informou que a operação já entrou em padrão de normalidade e que os atendimentos por falta de energia elétrica estão dentro da rotina da distribuidora. As fortes chuvas que atingiram a região metropolitana de São Paulo causaram diversos transtornos, como alagamentos em várias regiões e o fechamento de algumas avenidas importantes. Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), foram registrados 66 pontos de alagamento em toda a cidade. A zona oeste foi a região mais afetada, com 24 pontos de alagamento. A região central teve 11 pontos de alagamento, enquanto a zona sul teve 9 e a zona leste, 8. De acordo com o CGE, as chuvas foram causadas pela passagem de uma frente fria pelo litoral paulista, que trouxe muita umidade para a região. A previsão é de que as chuvas continuem nos próximos dias, porém, com menor intensidade. A população deve ficar alerta e evitar locais que costumam alagar em caso de chuvas fortes. Além disso, a Enel Distribuição São Paulo orienta que os clientes que ainda estiverem sem energia elétrica entrem em contato com a empresa por meio dos canais de atendimento disponíveis. (Broadcast Energia – 27.01.2025) 
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Energias Renováveis

"Curtailment" afeta empresas de energia renovável e pressiona setor no Brasil

Os cortes na geração de energia eólica e solar no Brasil, conhecidos como "curtailment", estão afetando negativamente as empresas de energia renovável, elevando o risco percebido sobre elas e impactando seu valor de mercado e capacidade de captação de recursos. Esses cortes ocorrem devido à falta de infraestrutura de transmissão, excesso de oferta e capacidade limitada das linhas de transmissão. Empresas como Renova, Auren e Engie relatam perdas significativas, com cortes superiores a 50% da produção. Isso tem gerado prejuízos e impulsionado ações judiciais contra a Aneel, além de comprometer a viabilidade financeira dos projetos, especialmente para aqueles com ativos operacionais. As agências de classificação de risco alertam sobre o impacto nas perspectivas financeiras desses projetos, e o governo enfrenta pressões para reembolsar as empresas, o que poderia resultar em custos adicionais para os consumidores. (Valor Econômico - 28.01.2025) 
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Aneel prorroga até 10/02 consulta para valor de O&M de UFVs

A Aneel prorrogou até 10 de fevereiro o prazo para contribuições à Consulta Pública 36/2024, que discute a revisão do valor de referência para o Custo de Operação e Manutenção (O&M) da tecnologia solar fotovoltaica no reembolso da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC). A decisão atende a pedidos de agentes do setor e mantém a possibilidade de envio de sugestões pelo e-mail cp036_2024@aneel.gov.br. O custo de O&M das usinas fotovoltaicas impacta diretamente o orçamento da CCC, pois compõe o cálculo do reembolso do custo de geração própria. A proposta completa está disponível no site da Aneel. (Agência CanalEnergia - 24.01.2025)
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Parque solar de 50 MWp obtém liberação comercial no RN

A Engie Brasil recebeu parecer positivo da Aneel para operar comercialmente 50 MWp da central Assu Sol 8, localizada em Açu (RN). O parque faz parte do complexo adquirido pela empresa em 2021 por mais de R$ 41 milhões. Além disso, a agência aprovou testes para 240 kWp da usina da Gdbr Indústria e Comércio de Componentes Químicos e de Borracha LTDA, com três unidades geradoras em Itapetininga (SP), e para 165,8 kWp da UFV Compesa Sede, em Recife (PE), pertencente à Companhia Pernambucana de Saneamento. (Agência CanalEnergia - 24.01.2025)
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Fernando de Noronha vai receber usina solar flutuante nesse ano

A Neoenergia implementará em 2024 uma usina solar fotovoltaica flutuante de 630 kW em Fernando de Noronha, com 940 painéis e investimento de 2 milhões de euros. Em 2023, a empresa investiu R$ 152 milhões em eficiência energética, incluindo a troca de 770 mil lâmpadas por LED e a reciclagem de 2,5 mil toneladas de resíduos pelo projeto Vale Luz. Na Bahia, foram instalados 13 sistemas solares e substituídos 859 refrigeradores. Programas educativos alcançaram 240 mil alunos e 60 mil visitantes. Além disso, 1.720 prédios públicos receberam 214 mil lâmpadas LED e 64 sistemas solares, incluindo o STF em Brasília. A Neoenergia também modernizou 46,8 mil pontos de iluminação pública e substituiu motores em unidades de saneamento. Para gestão do consumo, foram instalados 310 medidores inteligentes que monitoram o consumo em tempo real e promovem eficiência energética. (Agência CanalEnergia - 27.01.2025)
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Engie obtém liberação comercial para mais 40,5 MWp no RN

A Aneel aprovou a operação comercial de aproximadamente 40,5 MWp da central fotovoltaica Assu Sol 5, composta por 122 unidades geradoras da Engie Brasil no município de Açu (RN). A decisão ocorre poucos dias após a autorização, na última sexta-feira (24), de cerca de 50 MWp para o oitavo parque do mesmo complexo. Essas liberações reforçam a expansão da energia solar no Rio Grande do Norte e consolidam o crescimento da Engie no setor de geração renovável. (Agência CanalEnergia - 27.01.2025)
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Sindienergia-RS destaca potencial gaúcho com marco das eólicas offshore

A aprovação do marco legal das eólicas offshore foi celebrada pelo Sindicato das Indústrias de Energias Renováveis do Rio Grande do Sul, com a presidente Daniela Cardeal destacando o potencial do estado em infraestrutura e logística. O Porto de Rio Grande, que está passando por uma dragagem significativa, tem a possibilidade de fabricar embarcações e fomentar a indústria nacional, um dos objetivos da legislação. O estado detém cerca de 30% do potencial de eólicas offshore do Brasil e está pronto para atender à demanda crescente por energia renovável. No entanto, Daniela alerta para a criação de unidades de conservação no litoral sul, que poderiam comprometer um terço do potencial de geração de energia no estado, e enfatiza a necessidade de um debate construtivo e atualizado sobre o tema, envolvendo a sociedade. (Agência CanalEnergia - 24.01.2025)
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Cemig avalia ampliação da usina Três Marias e obtém aval para pedir licenciamento ambiental 

A Cemig Geração e Transmissão recebeu da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) o despacho de Registro da Adequabilidade do Sumário Executivo (DRS-EVTE) referente à ampliação da usina hidrelétrica Três Marias, localizada no rio São Francisco, em Minas Gerais. Com isso, a empresa pode solicitar o licenciamento ambiental junto aos órgãos competentes. A usina, que iniciou suas operações em 1962, atualmente possui 396 MW de capacidade instalada, mas o documento agora obtido aponta para a possibilidade de ampliação para 559 MW. A Cemig informou que a ampliação da capacidade de geração da hidrelétrica Três Marias está entre as oportunidades de crescimento mapeadas e em avaliação pela companhia, como parte de seu planejamento estratégico. A aprovação do projeto de ampliação junto à Aneel é um dos primeiros passos necessários para a avaliação da viabilidade técnica de uma eventual ampliação. A Aneel alerta, no despacho, que apenas após a apresentação do licenciamento, junto com a outorga de direito de uso de recursos hídricos e as informações atualizadas constantes na tabela de Garantia Física do Sumário Executivo, serão homologados os parâmetros para fins do cálculo da garantia física do empreendimento. (Broadcast Energia – 27.01.2025) 
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CIGRE-Brasil e ANE iniciam estudo sobre UHEs e gestão de ativos

O CIGRE-Brasil e a Academia Nacional de Engenharia (ANE) iniciaram uma pesquisa sobre o papel das usinas hidrelétricas, incluindo as reversíveis, no Sistema Interligado Nacional (SIN), além de um estudo específico sobre gestão de ativos. Esses são os primeiros trabalhos conjuntos das instituições após a formalização do acordo de cooperação em outubro de 2024. As usinas reversíveis são destacadas por sua operação bidirecional, essencial para estabilidade e armazenamento de energia no SIN. Já a gestão de ativos envolve estratégias para operação, manutenção e modernização de componentes como usinas, linhas de transmissão e subestações, garantindo eficiência e confiabilidade no fornecimento de energia. Segundo João Carlos de Oliveira Mello, diretor-presidente do CIGRE-Brasil, a parceria fortalece o avanço da inovação no setor elétrico. (Agência CanalEnergia - 27.01.2025)
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Gás e Termelétricas

ANP terá nova diretora interina

Mariana Cavadinha, superintendente de Desenvolvimento e Produção da ANP, assumirá a Diretoria 4 da agência como diretora interina na próxima semana, substituindo Cláudio Jorge de Souza. Desde dezembro de 2023, o cargo está vago, pois o Senado não aprovou um novo nome, e a legislação permite que servidores ocupem posições interinas por até 180 dias. Luiz Henrique Bispo, superintendente de Segurança Operacional, foi interino até fevereiro de 2024, seguido por Patrícia Baran e Bruno Caselli, que também atuaram interinamente até o final de janeiro de 2024. (Agência CanalEnergia - 24.01.2025)
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Biblioteca Virtual

DUTRA, Joisa. "Reformar para avançar na transição energética".

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