No próximo dia 31/01 será realizado o Workshop de Encerramento do Projeto de P&D “Aplicação de Sistemas de Armazenamento de Energia em Baterias (BESS) no Sistema de Transmissão”, desenvolvido sob o patrocínio da SGBH com a coordenação do GESEL e apoio da Coppe/UFRJ e EPPEI/Brasil. O projeto apresenta, como principais produtos, metodologias para valoração dos benefícios elétricos e energéticos associados à inserção de sistemas BESS (Battery Energy Storage Systems) em sistemas de transmissão, incluindo Cálculo da Potência Firme Equivalente de Sistemas de Armazenamento. Também apresenta resultados de análises do Planejamento de Transmissão e estudos elétricos para avaliação do impacto e de benefícios do BESS no SIN, estratégias de controle do BESS, além de proposição de aprimoramento regulatório. Contribuições para o processo de planejamento da expansão do SIN e uma proposta de inovações regulatórias para a inserção de BESS no segmento de transmissão também são apresentadas. O evento será realizado em dois turnos (10h às 12h e 14h às 16h) e contará com a abertura de Sandoval Feitosa (ANEEL), Guilherme Zanneti (MME) e Professor Nivalde de Castro (GESEL). Em seguida da apresentação de quatro blocos temáticos conduzidos pelos pesquisadores do GESEL, Coppe/UFRJ e EPPEI/Brasil e debates com Thaís Teixeira (EPE) e Sumara Ticom (ONS). A coordenação será de Nelson Hubner (GESEL). Inscreva-se já: https://forms.gle/FoycsDjw7ZGsMRBL9 (GESEL-IE-UFRJ – 27.01.2025)

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) prorrogou até 12 de março de 2025 o prazo para envio de contribuições à Tomada de Subsídios nº 008/2024, que discute a regulamentação do Decreto nº 11.314/2022 sobre a indenização de ativos de transmissão não depreciados ou amortizados em casos de substituição ou extinção de concessão. As sugestões podem ser enviadas para o e-mail ts008_2024_fase2@aneel.gov.br, e mais informações estão disponíveis no site da Aneel. (Aneel – 24.01.2025)

O procurador-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Raul Lisboa, comunicou sua decisão de pedir exoneração do cargo por motivos pessoais. Lisboa assumiu a função em novembro de 2023, substituindo Luiz Eduardo Diniz. Nos bastidores, circula a informação de que o subprocurador Eduardo Ramalho foi indicado para ocupar o cargo, mas a nomeação ainda depende da avaliação do advogado-geral da União, Jorge Messias. (Agência CanalEnergia - 23.01.2025)

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou estar à disposição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em entrevista exclusiva ao Broadcast, Silveira declarou que sempre teve como propósito na vida pública eleitoral eleger o presidente Lula e que, por esse motivo, não pode estar apegado a uma posição. Ele participou da reunião ministerial em Brasília e, em seguida, embarcou para Davos, na Suíça, para participar do Fórum Econômico Mundial (WEF). Há rumores de que Silveira possa assumir outra pasta no âmbito da reforma ministerial de Lula, mas o ministro afirmou que o presidente tem liberdade para decidir onde ele pode ajudar da melhor maneira e que está feliz em contribuir. Ele exemplificou que, se Lula o colocar como assessor de seu gabinete, ele aceita. Em resumo, Silveira está à disposição do presidente e não descarta assumir outra pasta no governo. (Broadcast Energia – 23.01.2025) 

O ministro de Minas e Energia do Brasil, Alexandre Silveira, afirmou em entrevista exclusiva ao Broadcast que a ampliação da capacidade de refino do país não necessariamente envolve a construção de uma nova refinaria. Atualmente, o Brasil importa 20% a 30% do diesel que consome e cerca de 5% da gasolina. Silveira destacou que a segurança energética é fundamental e que o suprimento de combustível e energia elétrica é um dever de Estado e um compromisso em estabelecer a soberania do Brasil. Ele defendeu ainda a necessidade de um Estado eficiente e enxuto. O ministro está em Davos, na Suíça, para participar do Fórum Econômico Mundial (WEF). (Broadcast Energia – 23.01.2025) 

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, destacou a crise climática e a expansão descontrolada da inteligência artificial (IA) como as novas ameaças que exigem mais atenção e ação globais. Durante discurso no Fórum Econômico Mundial, em Davos, Guterres nomeou as mudanças climáticas como "caos" e destacou seus impactos na economia e infraestrutura. Ele ainda afirmou que a dependência por combustíveis fósseis é um "monstro que não poupa ninguém" e que a energia fornecida por renováveis é uma oportunidade econômica extraordinária. Porém, o secretário-geral da ONU também alertou para os perigos da IA, que pode perturbar economias e mercados de trabalho, minar a confiança em instituições e aprofundar as desigualdades ao excluir aqueles sem os recursos necessários. Guterres defendeu a necessidade de trabalhar com governos, indústria e sociedade civil para garantir que a IA se torne uma ferramenta de oportunidade, inclusão e progresso para todas as pessoas. (Broadcast Energia – 23.01.2025)  

O Ministério de Minas e Energia (MME) abriu uma consulta pública sobre a regulamentação de debêntures com incentivo fiscal no setor mineral. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União nesta quinta-feira, 23 de janeiro de 2025. A Pasta propôs uma portaria sobre o enquadramento e acompanhamento de projetos de investimento em transformação de minerais estratégicos para a transição energética com esta finalidade. As debêntures são títulos de dívida emitidos por empresas para captar recursos e financiar seus projetos de expansão. Com o incentivo fiscal, as empresas terão vantagens tributárias para a emissão desses títulos, o que pode estimular o investimento no setor mineral. A consulta pública permite que a sociedade e os interessados no tema possam apresentar sugestões e contribuições para a regulamentação proposta pelo MME. As contribuições poderão ser feitas pelo portal da Pasta na internet até o dia 09 de março. O objetivo é estimular o investimento em projetos de transformação de minerais estratégicos para a transição energética, o que pode impulsionar o desenvolvimento do setor mineral e contribuir para a transição para uma economia mais sustentável e limpa. Os documentos sobre o tema podem ser conferidos no site do Ministério de Minas e Energia. (Broadcast Energia – 23.01.2025) 

A presidente executiva da Associação Brasileira do Biogás (Abiogás), Renata Isfer, lamentou o veto do governo federal ao uso de recursos do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima em projetos de mobilidade logística. A iniciativa busca incentivar a substituição de matrizes energéticas poluentes por fontes de energia renovável. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, com rejeição a três artigos, a lei que cria o Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten). Lula vetou o artigo que autorizava o uso de recursos do Fundo do Clima em projetos de mobilidade nos segmentos rodoviário, ferroviário e hidroviário, incluídos caminhões fora de estrada, equipamentos agrícolas, ônibus e micro-ônibus, movidos a biometano, biogás, etanol e gás natural. Para Renata Isfer, que comemorou a sanção da lei, 'não faz sentido” o Fundo do Clima ser direcionado apenas a veículos elétricos, por exemplo. (Broadcast Energia – 26.01.2025) 

O governador do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, defendeu uma abordagem mais econômica para a transição energética, durante sua participação no Brazil Economic Forum, promovido pelo Lide em Zurique. Ele argumentou que uma abordagem puramente ambientalista pode levar a uma polarização entre "ambientalistas e progressistas", e que uma abordagem econômica seria fundamental para o sucesso da transição energética. Ele também enfatizou que o desenvolvimento causado por essa agenda de transição energética poderia combater desigualdades e promover a justiça social. Segundo Riedel, a correlação econômica forte com a economia verde é essencial para alcançar resultados positivos para toda a sociedade, especialmente em um país como o Brasil. A discussão sobre a transição energética tem sido um assunto importante em todo o mundo, com muitos países buscando reduzir sua dependência de combustíveis fósseis e investir em fontes de energia renovável, como a solar e a eólica. Essa transição pode trazer benefícios ambientais e econômicos, mas também pode enfrentar desafios significativos, como a resistência de certos setores da indústria e preocupações sobre o impacto na economia global. (Broadcast Energia – 26.01.2025) 

A decisão do STJ, que isentou a Aneel de ressarcir geradores de energia renovável pelos cortes de geração (curtailment), evidencia a necessidade de otimizar o uso do excedente de energia limpa no Brasil. O curtailment, causado por limitações na infraestrutura de transmissão e excesso de geração, gerou perdas de R$ 1,7 bilhão em 15 meses, afetando tanto os geradores quanto os consumidores. Uma alternativa estratégica é a produção de hidrogênio verde a partir desse excedente energético, como já ocorre no Reino Unido, onde o uso de energia eólica desperdiçada gerou economias e fortaleceu o setor de hidrogênio. Além disso, o hidrogênio verde se destaca pelo armazenamento de longo prazo de energia, uma vantagem em relação às baterias convencionais. No entanto, o armazenamento de hidrogênio ainda enfrenta desafios técnicos, como a sua baixa densidade e necessidade de resfriamento extremo, o que demanda soluções inovadoras para viabilizar seu uso. (Agência Eixos – 26.01.2025) 

O governo federal brasileiro está criando estratégias para atrair investimentos verdes que podem deixar os Estados Unidos após a reversão das políticas ambientais de Donald Trump. O Ministério da Fazenda, o BNDES e o Ministério de Minas e Energia estão discutindo formas de aproveitar essa oportunidade, incluindo a regulamentação do mercado de carbono e a implementação de uma taxonomia sustentável. A criação de uma secretaria para o mercado de carbono está sendo estudada, com o objetivo de impulsionar a economia e a descarbonização. Além disso, o governo planeja usar esses investimentos para fortalecer o Plano de Transformação Ecológica, que visa reduzir as emissões e estimular o crescimento econômico. Essas iniciativas, alinhadas com as prioridades do ministro Fernando Haddad, buscam posicionar o Brasil como um destino atrativo para investimentos em energia renovável e sustentabilidade. (Valor Econômico - 27.01.2025)

A dinâmica global do petróleo enfrenta uma tensão entre o aumento da produção nos Estados Unidos e a desaceleração da demanda na China, o maior importador mundial de petróleo, que parece ter atingido seu pico devido à transição para energias renováveis e veículos elétricos. Enquanto o presidente dos EUA, Donald Trump, busca aumentar a produção de combustíveis fósseis e reverter políticas ambientais, a China adota uma postura estratégica para reduzir a dependência do petróleo importado. A produção americana pode não crescer muito além do recorde atual devido aos preços, e novas sanções dos EUA contra a Rússia e o Irã podem afetar a oferta global. Com isso, a Arábia Saudita, como maior produtor, pode ser chamada a equilibrar o mercado. Apesar da retórica de Trump sobre o aumento da produção, a realidade mostra que os EUA apostam em manter o status quo, enquanto a China foca em uma transição energética sustentável, o que pode colocar os EUA em uma posição desfavorável no futuro, especialmente em relação às mudanças climáticas. (Valor Econômico - 26.01.2025) 

A Eletrobras convocou uma assembleia para o dia 26 de fevereiro, na qual seus acionistas deverão deliberar sobre mudanças no estatuto social da empresa, com foco na melhoria da governança corporativa. A proposta inclui aumentar o conselho de administração de nove para dez membros e elevar o número de membros independentes de cinco para seis. Também serão feitas mudanças na divisão de tarefas internas e nas nomeações do colegiado. Além disso, a empresa sugerirá a inclusão da atividade de comercialização de energia elétrica em seu objeto social, visando maior transparência e adequação às exigências regulatórias. (Valor Econômico - 27.01.2025) 

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) apresentou variação de 0,11% em janeiro, 0,23 ponto percentual abaixo da taxa registrada em dezembro de 2024. Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito tiveram resultado positivo em janeiro. A exceção foi o grupo Habitação, que variou negativamente em 3,43%. Deste, o subitem energia elétrica residencial teve o maior impacto negativo no índice, de 0,60 p.p, ao recuar 15,46% em janeiro. A queda registrada é em decorrência da incorporação do Bônus de Itaipu, creditado nas faturas emitidas no mês de janeiro. (Agência CanalEnergia - 24.01.2025)

A Copel Distribuição, concessionária de energia do Paraná, optou por renovar a Cédula de Crédito Bancária (CCB) com o Banco do Brasil no valor de R$ 750 milhões, após analisar alternativas no mercado de capitais. A decisão foi justificada pelo diretor de Finanças e de Relações com Investidores da empresa, Felipe Gutterres Ramella, que destacou "a oportunidade de manutenção das disponibilidades de caixa" e "as incertezas fiscais, políticas e econômicas observadas, que gerarão volatilidade no mercado financeiro no próximo semestre (1º semestre 2025)". O título, que conta com fiança corporativa da Copel, terá prazo de 3,5 anos, remuneração de CDI + spread de 1,08% ao ano e 0,20% de comissão de estruturação. Os juros serão pagos trimestralmente, sem carência, e a amortização ocorrerá em duas parcelas, em dezembro de 2027 e junho de 2028. A liquidação financeira da operação ocorrerá pela postergação das amortizações previstas originariamente. A decisão foi tomada em 11 de dezembro de 2024, mas divulgada somente hoje. A empresa afirmou que também consultou outras instituições financeiras antes de tomar a decisão. (Broadcast Energia – 23.01.2025) 

O Conselho de Administração da Copel Distribuição, empresa responsável pela distribuição de energia elétrica no estado do Paraná, anunciou a eleição de Julio Shigeaki Omori como novo diretor Comercial da companhia. Omori, que já atuava como diretor de Operação e Manutenção da concessionária, assume o cargo para completar o mandato 2024-2026. A eleição dos executivos ocorreu em reunião realizada no último dia 6 de janeiro e a ata foi divulgada hoje, 23/01/2025. Karine Matsunaga Lopes Torres foi eleita para substituir Omori no cargo de diretor de Operação e Manutenção da Copel Distribuição. Ela assumirá o posto para concluir o mandato até o ano que vem. A escolha dos novos diretores faz parte da estratégia da empresa em manter a excelência na prestação de serviços e aprimorar a gestão de suas áreas de atuação. Omori, que possui mais de 30 anos de experiência no setor elétrico, terá a responsabilidade de liderar a área comercial da Copel Distribuição, buscando novas oportunidades de negócios e melhorando o relacionamento com os clientes. Já Karine Matsunaga Lopes Torres, que atua na Copel há mais de 20 anos, terá a missão de garantir a eficiência e a qualidade dos serviços de operação e manutenção da rede elétrica da empresa, contribuindo para a melhoria da confiabilidade e da segurança do sistema. Com a eleição dos novos diretores, a Copel Distribuição reforça seu compromisso com a excelência na gestão e aprimoramento contínuo de seus serviços, buscando atender cada vez melhor as necessidades dos clientes e contribuindo para o desenvolvimento do estado do Paraná. (Broadcast Energia – 23.01.2025) 

A Transmissora Aliança de Energia Elétrica (Taesa) concluiu a captação de recursos de longo prazo a partir de sua 17ª emissão de debêntures. A emissão se deu em série única e foi destinada exclusivamente a investidores profissionais, sob o rito de registro automático pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), com prazo de vencimento de 15 anos. Entre os subscritores, destacaram-se fundos de investimento, que adquiriram 290 mil debêntures, e instituições intermediárias participantes do consórcio de distribuição, com 240 mil debêntures. Segundo a companhia, os recursos captados por meio da integralização das debêntures serão utilizados unicamente para investimento, pagamento futuro ou reembolso de gastos, despesas ou dívidas relacionadas aos projetos da empresa. (Agência CanalEnergia - 24.01.2025)

O Grupo Energisa, empresa de distribuição de energia elétrica, registrou crescimento no consumo de energia elétrica em dezembro de 2024 em suas áreas de concessão, totalizando 3.587 GWh, um aumento de 0,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior. A empresa atribuiu esse desempenho ao clima mais quente do que o normal e à expansão do consumo nas indústrias de alimentos, minerais e têxtil. As classes residencial e industrial foram as principais responsáveis pelo resultado positivo no mês. Entre as nove distribuidoras, cinco apresentaram variação positiva no consumo em suas áreas de concessão, com destaque para EPB (+9,7%), EMS (+4,3%) e ESE (+8,5%). Na classe industrial, houve aumento de 5,1%, a maior taxa em quatro anos, com destaque para a ESE (+16,9%), EMS (+7,3%) e EMT (+6,2%). A classe residencial também cresceu 2,3%, puxada pelas concessões EPB (+14,5%), EMS (+9,6%) e ESE (+9,6%). No quarto trimestre de 2024, o consumo de energia elétrica no mercado cativo e livre somou 11.088 GWh, um avanço de 2,3% em comparação ao mesmo período de 2023. No acumulado de 2024, o consumo totalizou 42.450 GWh, representando alta de 7,6% - a maior taxa em 12 anos. Todas as classes apresentaram crescimento, em especial a residencial (+10,5%), que contribuiu com 54% do aumento, e a industrial (+9,2%), que representou 24% da expansão. Todas as distribuidoras aumentaram o consumo. Os destaques foram a ETO (+10,0%), EMS (+9,7%), EPB (+8,4%), ESS (+6,8%) e EMT (+6,3%). (Broadcast Energia – 23.01.2025) 

A Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) consagrou seu primeiro aporte no pilar estratégico ESG (governança ambiental, social e corporativa). A companhia, nesse âmbito, terá uma série de ações que começam com investimentos de R$ 3,2 milhões em iniciativas de recuperação ambiental. O projeto inaugural prevê a plantação de 100 mil árvores nativas do bioma da Mata Atlântica para a formação de um corredor ecológico nas margens do Rio Pinheiros e em regiões selecionadas do Reservatório Billings. O plantio, acompanhamento e manejo serão realizados pela companhia que tem previsão de início ainda no primeiro trimestre de 2025. A aquisição das mudas priorizará parcerias com produtores locais, buscando incentivar o desenvolvimento das regiões selecionadas, além de instituições que podem oferecer a diversidade de exemplares necessários para compor o projeto. O objetivo é a promoção da conexão de corredores ecológicos da capital paulista e da Região Metropolitana. (Agência CanalEnergia - 24.01.2025)

O Ministério de Minas e Energia (MME) atualizou os cálculos de índices, preços e referências de combustíveis nos contratos de leilões de geração de energia elétrica. A portaria publicada no Diário Oficial da União nesta quinta-feira, 23, incluiu a possibilidade de utilizar índices de preços do biodiesel (B100) e do etanol para empreendimentos movidos a biocombustíveis. A medida representa uma alternativa para a expansão da geração renovável de eletricidade, visando a segurança eletroenergética do Sistema Interligado Nacional (SIN), e beneficia a transição energética. A alteração atendeu a contribuições recebidas na Consulta Pública nº 160/2024, sobre as diretrizes para o Leilão de Reserva de Capacidade na forma de Potência, que será realizado neste ano, e foi motivada por estudos da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). (Broadcast Energia – 26.01.2025) 

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) revisou sua expectativa de carga de energia para janeiro de 2025, prevendo agora uma demanda maior do que a estimada anteriormente. De acordo com as projeções atualizadas pelo ONS, o Sistema Interligado Nacional (SIN) deve demandar 83.077 megawatts médios (MWmed) no mês, o que representa um aumento anual de 4,3% em relação ao mesmo período de 2024. A previsão anterior era de um aumento de apenas 2,6%. O Sudeste/Centro-Oeste, principal centro de carga do país, deve ser responsável por 46.719 MWmed, um aumento anual de 3,2%. Anteriormente, a expectativa era de apenas 0,6%. No Sul, a estimativa também subiu, passando de 14.876 MWmed para 15.384 MWmed, um aumento de 11,2% em relação a janeiro de 2024. Antes, a previsão era de um aumento de 7,5%. No Nordeste, a demanda esperada caiu de 13.688 MWmed para 13.383 MWmed, representando um crescimento anual de apenas 0,8%, em comparação com a previsão anterior de 3,1%. No Norte, a expectativa de carga para o mês também foi reduzida, passando de 7.622 MWmed para 7.591 MWmed. (Broadcast Energia – 26.01.2025) 

Geradores eólicos e solares seguirão na disputa judicial contra a Aneel pelo ressarcimento dos cortes de geração, após a suspensão da liminar que determinava a compensação integral dos eventos de constrained-off desde dezembro de 2023. A Abeeólica e a Absolar alegam que os custos são responsabilidade do sistema elétrico e que o impacto tarifário para os consumidores seria insignificante. As associações planejam recorrer, argumentando que a perda de receita das usinas pode chegar a 60%, comprometendo a viabilidade dos empreendimentos. Além da via judicial, buscam um entendimento regulatório sobre os cortes passíveis de ressarcimento. A Absolar destaca que, sem essas restrições, haveria uma economia de R$ 250 milhões, evitando o acionamento de termelétricas. A aplicação da norma da Aneel também teria reduzido em 77% os pedidos de outorga para novos projetos renováveis entre 2021 e 2024. (Agência CanalEnergia - 23.01.2025)

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) registrou novas marcas históricas na geração fotovoltaica na última terça-feira, 21. A produção diária da fonte solar no Sistema Interligado Nacional (SIN) alcançou 12.576 megawatts médios (MWmed), superando em 5,3% o recorde anterior, anotado em outubro do ano passado. A geração fotovoltaica instantânea também estabeleceu a marca inédita de 36.364 megawatts (MW) às 11h53, o que representa energia suficiente para atender 37,4% da demanda do SIN naquele momento. O ONS destacou que houve um novo recorde histórico no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, com a produção solar diária de 6.621 MWmed, representando 13% da demanda da região. O recorde anterior foi de 6.511MWmed, em dezembro de 2024. A geração de energia solar tem se expandido significativamente no Brasil nos últimos anos, impulsionada pelos investimentos em tecnologia e pela expansão do uso de painéis solares em residências e empresas. (Broadcast Energia – 23.01.2025) 

O mercado de energia solar no Brasil registrou um crescimento notável em 2024, com um aumento de 76% nas fusões e aquisições em comparação ao ano anterior. O quarto trimestre teve o maior número de transações, totalizando 17 aquisições. Esse crescimento foi impulsionado pela expansão da geração distribuída (GD), que dobrou o volume de transações, e pela geração centralizada (GC), que quadruplicou suas operações. Minas Gerais e Bahia se destacaram como líderes nas negociações, com um aumento de 52% no total de usinas transacionadas. O setor solar atraiu uma variedade de investidores, com 69% das empresas investidoras sendo de capital nacional. A tendência de aceleração no mercado é esperada para continuar em 2025. (Agência CanalEnergia - 23.01.2025)

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) prorrogou até 10 de fevereiro o prazo para contribuições à Consulta Pública nº 36/2024, que revisa o valor de referência do Custo de Operação e Manutenção (O&M) da tecnologia solar fotovoltaica para reembolso da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC). A medida impacta o orçamento da CCC, pois influencia o cálculo do custo de geração própria reembolsado pela conta. A consulta, iniciada em 11 de dezembro de 2024, foi estendida a pedido de agentes do setor e está disponível no site da Aneel, com sugestões sendo recebidas pelo e-mail cp036_2024@aneel.gov.br (Aneel – 24.01.2025)

A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) anunciou a dispensa de licenciamento ambiental para projetos de energia solar de até 5 MW em áreas já licenciadas, facilitando expansões de usinas solares existentes. Essa medida se aplica a projetos fotovoltaicos em locais como telhados, estacionamentos e terrenos previamente ocupados, desde que não envolvam supressão de vegetação nativa ou afetem áreas de preservação permanente. A secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende, destacou que essa iniciativa poderá impulsionar ainda mais a geração de energia solar, que já dobrou no estado de 2022 a 2023, passando de 4,5 TWh para 9,0 TWh. (Agência CanalEnergia - 23.01.2025)

A Solfácil anunciou ter alcançado R$ 4 bilhões em financiamentos para projetos de geração distribuída (GD). O volume possibilitou a instalação de mais de 145 mil sistemas solares em telhados residenciais e comerciais em todos os estados do Brasil. A empresa também reporta ser a maior emissora de títulos verdes do Brasil, conforme os dados da plataforma de Green Bonds do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Ao todo são R$ 5,7 bilhões captados destinados ao segmento fotovoltaico, que vive um momento de baixos preços de mercado. Desde sua fundação, a fintech se estruturou em veículos de investimentos no mercado de capitais para atrair investidores interessados em fomentar a transição energética brasileira. E, segundo a Solfácil, sua engenharia financeira se reflete em condições competitivas e com previsibilidade para os clientes, como juros atrativos, parcelas pré-fixadas e financiamentos com prazos de até 10 anos. (Agência CanalEnergia - 24.01.2025)

A Ypê e a Casa dos Ventos expandiram a sua parceria com um contrato de cerca de R$ 230 milhões para o fornecimento de energia solar. O acordo, com duração de 15 anos, assegura que, a partir de 2026, 100% da energia consumida na produção da Ypê será renovável e proveniente da nova usina solar da Casa dos Ventos. Tal ativo será integrado ao complexo eólico Babilônia Sul, que se tornará um empreendimento híbrido. A colaboração é uma das iniciativas da Ypê focadas na transição energética. Além das mudanças em suas fontes de energia, a companhia está investindo em tecnologias e soluções inovadoras que contribuem para a redução de emissões no setor logístico e industrial. (Agência CanalEnergia - 23.01.2025)

A Engie Brasil Energia anunciou a liberação para início de operação comercial de mais uma usina solar do Conjunto Assú Sol, localizado no Rio Grande do Norte. A usina Assu Sol 8 possui potência de 50 MW e foi construída na cidade de Açu. O Conjunto contará com 16 parques fotovoltaicos e capacidade instalada de 895 MWp, com previsão de atingir operação comercial plena até o fim de 2025. A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) também recebeu autorização para testar sua usina solar Compesa Sede, com 182,8 kW, em Recife (PE). Além disso, a indústria de componentes químicos Gdbr foi autorizada a operar em fase de testes sua usina solar de 240 kW em Itapetininga (SP). O investimento estimado pela Engie é de R$ 3,3 bilhões. (Broadcast Energia – 26.01.2025) 

A Tempo OK lançou o TOK Solar, um portal gratuito que oferece dados solarimétricos detalhados e personalizados para o mercado brasileiro, permitindo que usuários acessem informações sobre irradiância solar, climatologias e simulações ajustáveis para diferentes cenários. A plataforma, que atende à crescente demanda do setor fotovoltaico, possibilita a personalização de variáveis como ângulo de inclinação, eficiência dos módulos e características do terreno, beneficiando desde arquitetos até investidores. Os dados são baseados em satélites e processados com inteligência artificial, melhorando em até 30% o desempenho das estimativas. O portal integra informações históricas desde 2002 e utiliza bases como NSRDB, SARAH e OSI-SAF, além de modelos próprios com resoluções aprimoradas. (Agência CanalEnergia - 24.01.2025)

A Embraer firmou uma parceria com a Florida Power & Light Company (FPL) para expandir o uso de energia solar em suas operações nos Estados Unidos, com a instalação de mais de 1.900 painéis solares em sua unidade de Melbourne, na Flórida. O projeto, o maior da empresa em termos de geração solar, tem previsão de início até 2025 e fornecerá até 1.800 MWh/ano, atendendo grande parte das necessidades energéticas do centro de atendimento ao cliente da Embraer. A parceria faz parte do programa FPL SolarVantage, que oferece soluções solares personalizadas sem investimento inicial para empresas. Com isso, a Embraer reforça seu compromisso de operar com 100% de energia renovável até 2030, alinhando-se a suas metas ambientais de ESG, que também incluem o uso crescente de Combustível Sustentável de Aviação (SAF). (Agência CanalEnergia - 23.01.2025)

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou as empresas Casa dos Ventos e EDP a testar a operação de parte das turbinas de novas usinas eólicas construídas na região Nordeste. A Casa dos Ventos poderá operar em teste as unidades geradoras 11 a 15, de 4,5 MW cada, da usina Ventos de Santo Antônio 06, que foi construída em Morro do Chapéu e Várzea Nova, na Bahia. Já a EDP obteve permissão para operar em teste as unidades geradoras 1, 2 e 4 a 7, de 5,9 MW cada, da usina Itaúna III, que fica em Pedra Preta, no Rio Grande do Norte. A autorização foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 23. Os testes são parte do processo de comissionamento das usinas e visam verificar a eficiência e segurança das turbinas antes do início da operação comercial. A energia gerada durante os testes será injetada no sistema elétrico nacional. A energia eólica é uma fonte importante de geração de energia limpa e renovável no Brasil, e a região Nordeste é uma das áreas de maior potencial eólico do país. (Broadcast Energia – 26.01.2025) 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o início da operação em teste de novas usinas eólicas. A partir de 22 de janeiro, foram liberadas as unidades UG11 a UG15 da EOL Ventos de Santo Antônio 06, com 22,5 MW de capacidade instalada, no estado da Bahia. Além disso, a Aneel também permitiu a operação em teste das unidades UG1, UG2 e UG4 a UG7 da EOL Itaúna III, que totalizam 35,4 MW, no Rio Grande do Norte. (Agência CanalEnergia - 23.01.2025)

A configuração do fenômeno La Niña, que é caracterizado pelo resfriamento da superfície das águas de parte do Oceano Pacífico, pode ter um impacto significativo na geração de energia no Brasil. De acordo com a consultoria meteorológica Climatempo, o La Niña pode favorecer a geração de energia por fonte hídrica na maior parte do país, mas prejudicar a geração eólica e solar. A previsão é de que, devido ao fenômeno, o cenário de chuvas bem distribuídas por diversas regiões, especialmente na cabeceira da bacia do rio Paraná, deve perdurar por todo o verão, o que contribui para a geração hidrelétrica. No entanto, os ventos menos intensos e a redução de dias de sol prejudicam as fontes renováveis intermitentes. Segundo a meteorologista Marcely Sondermann, especialista em Clima e Mudanças Climáticas da Climatempo, o cenário deve ser próximo ao verificado na primavera de 2024, quando o resfriamento do Oceano Pacífico Equatorial e a consequente formação da La Niña favoreceram a ocorrência de zonas de convergência de umidade e aumentaram a frequência de chuvas sobre as principais bacias do Sistema Interligado Nacional (SIN), permitindo uma recuperação gradativa dos níveis dos reservatórios. No entanto, esse cenário pode não se estender por todo o país, já que no Sul, as chuvas já começaram a se tornar mais irregulares. A geração de energia renovável tem sido uma prioridade para o Brasil, especialmente à medida que o país tenta reduzir suas emissões de gases de efeito estufa e sua dependência de combustíveis fósseis. No entanto, a dependência do país em relação à geração hidrelétrica, que representa cerca de 60% da capacidade instalada, torna o país vulnerável a variações climáticas, como períodos de seca prolongados. Portanto, é importante monitorar de perto os efeitos do La Niña na geração de energia no país e considerar medidas adicionais para garantir um fornecimento contínuo de energia elétrica. (Broadcast Energia – 26.01.2025) 

A Norte Energia concluiu o ciclo de manutenção das turbinas do Complexo Hidrelétrico Belo Monte. O trabalho ocorre ao longo do ano, com início no período que antecede a cheia do rio Xingu, e tem como finalidade assegurar a disponibilidade das 24 Unidades Geradoras que, em conjunto, admitem 11,2 GW em potência instalada. No processo, as UGs são submetidas a um extenso programa de manutenção preventiva. As atividades, finalizadas em dezembro, compreenderam inspeções detalhadas, substituição de componentes, ajustes mecânicos, ensaios elétricos e modernização de sistemas. Além de atender à demanda crescente nos meses de maior geração, o funcionamento otimizado da usina permite uma gestão integrada com o Sistema Interligado Nacional (SIN). (Agência CanalEnergia - 23.01.2025)

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a ampliação da capacidade instalada da UHE Três Marias, da Cemig GT, localizada no rio São Francisco, em Minas Gerais, adicionando 163 MW ao sistema elétrico. O despacho foi publicado no Diário Oficial da União nesta sexta-feira, 24 de janeiro. A medida faz parte de um certame para contratação de potência de empreendimentos de geração, novos e existentes. Empresas interessadas em participar do leilão devem cadastrar seus projetos na Empresa de Pesquisa Energética (EPE) até o meio-dia de 14 de fevereiro de 2025. (Agência CanalEnergia - 24.01.2025)

A NEC Energia recebeu autorização da Secretaria Nacional de Transição Energética e Planejamento do Ministério de Minas e Energia (MME) para seu projeto de minigeração distribuída por fonte hídrica em Ouro Preto, Minas Gerais. O projeto foi enquadrado no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi), o que permitirá à empresa comprar máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos novos, além de prestação de serviços e materiais de construção para utilização ou incorporação nas obras sem a incidência de PIS/Cofins. A unidade terá 1.570 quilowatts (kW) de potência instalada e deverá ser conectada ao sistema da distribuidora Cemig em 31 de julho. Além disso, a Secretaria estabeleceu em 21,88 megawatts médios (MWmed) o montante de garantia física de energia da usina hidrelétrica Tibagi Montante, da empresa Tibagi Energia, localizada no rio Tibagi, no município de Tibagi, no Paraná. (Broadcast Energia – 26.01.2025)