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IFE
22/01/2025

IFE Diário 6.112

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

IFE
22/01/2025

IFE nº 6.112

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 6.112

Regulação

Artigo GESEL: "Poder público municipal frente a eventos climáticos extremos: Case de SP"

Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador-geral do GESEL) e Fernando de Lima Caneppele (professor da FZEA/USP e pesquisador do Instituto de Estudos Avançados da USP) abordam a importância da gestão urbana sustentável para enfrentar eventos climáticos extremos. O aquecimento global tem intensificado eventos climáticos extremos (ECEx), especialmente nos centros urbanos, exigindo uma gestão municipal mais eficiente e integrada. Os ECEx impactam diretamente a infraestrutura urbana, sendo a rede elétrica uma das mais críticas. Em São Paulo, eventos em 2023 e 2024 evidenciaram a falta de planejamento na manutenção da vegetação urbana, principal causa de interrupções elétricas devido à queda de árvores. Uma gestão estratégica deve incluir ações preventivas, como podas regulares, uso de tecnologias para monitoramento e catalogação de árvores, e o incentivo ao plantio de espécies nativas. Soluções como infraestrutura verde (parques, telhados verdes, calçadas permeáveis) e tecnologias digitais (sensores e inteligência artificial) são essenciais para prevenir danos e aumentar a resiliência das cidades. A administração municipal precisa liderar a transição para um modelo sustentável, promovendo parcerias público-privadas, educação ambiental e investimentos em infraestrutura e tecnologia. Somente uma abordagem integrada permitirá que as cidades enfrentem os desafios climáticos, garantindo qualidade de vida e sustentabilidade para as futuras gerações. Acesse o texto aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 22.01.2025)
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Sistema de bandeiras tarifárias pode seguir com bandeira verde em 2025, afirma diretor da Aneel

O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, afirmou que, se as chuvas continuarem favorecendo o setor elétrico, o sistema de bandeiras tarifárias poderá seguir indicando a cor verde em 2025, sem cobrança adicional nas contas de luz. Ele destacou que o período chuvoso, que vai de outubro a abril, começou de forma intensa, beneficiando os reservatórios das hidrelétricas. No entanto, alertou que a bandeira amarela ou vermelha pode ser acionada durante o período seco, a partir de maio. Feitosa também mencionou que, apesar de possíveis variações nos reajustes das tarifas anuais, a perspectiva para o ano é favorável, com uma previsão de maior estabilidade tarifária, dependendo das discussões políticas em andamento. (Valor Econômico - 21.01.2025)
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MME aprova terceira versão do plano de outorgas de transmissão (Potee) de 2024

O Ministério de Minas e Energia (MME) aprovou uma nova emissão do Plano de Outorgas de Transmissão de Energia Elétrica (Potee) de 2024 - Rede Básica e Demais Instalações de Transmissão. A decisão foi publicada em portaria no Diário Oficial da União. O Potee consolida os resultados de estudos de planejamento da transmissão desenvolvidos pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e determina quais são os equipamentos e instalações necessárias ao Sistema Interligado Nacional (SIN). A primeira versão havia sido aprovada em agosto e a segunda, em dezembro do ano passado. A nova versão do Potee deve ser divulgada pelo Departamento de Planejamento e Outorgas de Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica e Interligações Internacionais, que apresentará a relação das instalações, descrição das ampliações, reforços e datas de necessidade, bem como suas classificações, no portal do Ministério de Minas e Energia na internet. O objetivo é garantir que o Sistema Interligado Nacional tenha uma estrutura adequada para atender à demanda de energia elétrica do país. O planejamento da transmissão de energia elétrica é essencial para garantir o fornecimento de energia elétrica em todo o país. O Potee é um instrumento importante para garantir a segurança energética do país, pois determina quais são as instalações necessárias para o SIN e suas datas de necessidade. Com a nova versão do Potee, espera-se que o país possa garantir a oferta de energia elétrica para os próximos anos. (Broadcast Energia – 21.01.2025) 
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Abraceel e Conacen aprovam vetos no PL das Eólicas Offshore

A Associação Brasileira de Comercializadoras de Energia (Abraceel) e o Conselho Nacional dos Consumidores de Energia (Conacen) apoiaram os vetos presidenciais na sanção da Lei 15.097/2025, que trata da geração de energia offshore. Os vetos barraram dispositivos alheios ao tema que, segundo a Abraceel, poderiam gerar custos ineficientes de R$ 545 bilhões até 2050 e aumentar em 9% a conta de luz. O Conacen destacou que essas emendas incluíam prorrogação de benefícios para usinas a carvão e extensão de prazos para mini e microgeração solar, medidas que poderiam onerar os consumidores em até R$ 1,063 trilhão, com um aumento de 7,5% nas tarifas. Ambas as entidades consideram a lei um avanço na transição energética, mas alertam para o risco de o Congresso derrubar os vetos em fevereiro, comprometendo os esforços de modernização e redução de custos no setor elétrico. (Agência CanalEnergia - 17.01.2025)
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Apine: Rui Altieri, ex-superintendente da Aneel, assume a presidência

O novo diretor presidente da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine) é o engenheiro eletricista Rui Altieri. Ele assumiu o cargo em 02 de janeiro, em substituição a Guilherme Velho. Com vasta experiência no setor elétrico, o executivo passou pela Centrais Elétricas do Pará, atual Equatorial PA, e presidiu o Conselho de Administração da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) por dois mandatos consecutivos, entre maio de 2015 e abril de 2023. Ainda, na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), ocupou a Superintendência de Regulação Econômica e Estudos do Mercado e a de Regulação do Serviços de Geração. (Agência CanalEnergia - 20.01.2025)
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Artigo de Matheus Amorim: "Impactos do Decreto 12.068/2024 no setor elétrico e a imposição de custos sem compensações adequadas"

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Matheus Amorim (advogado do escritório Serur Advogados) analisa os impactos do Decreto nº 12.068/2024 no setor elétrico e de telecomunicações. O autor destaca que, embora a medida tenha o objetivo de fomentar a conectividade e modernizar o setor elétrico, ela impõe desafios significativos às distribuidoras de energia, como aumento de custos e perda de autonomia na gestão de seus ativos. Ele conclui que é essencial promover um diálogo entre os setores envolvidos e os órgãos reguladores para encontrar soluções que garantam a expansão das telecomunicações sem comprometer a sustentabilidade e o equilíbrio econômico do setor elétrico. (GESEL-IE-UFRJ – 22.01.2025)
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Transição Energética

Ministro Silveira destaca oportunidades em combustíveis renováveis no Fórum Econômico Mundial

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou, em sua participação no Fórum Econômico Mundial (WEF) em Davos, que o Brasil tem grandes oportunidades no setor de combustíveis renováveis, dado seu papel como líder em energias limpas, com uma matriz elétrica 90% limpa e investimentos em biocombustíveis e preservação ambiental. Ele também comentou sobre a independência da Petrobras para definir os preços dos combustíveis, sem a necessidade de intervenção do governo. Silveira reforçou que o foco do governo Lula é mostrar os resultados das políticas implementadas, com ênfase nos frutos que começam a ser colhidos após dois anos de gestão.(Valor Econômico - 21.01.2025)
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Trump irá declarar emergência energética e vai se retirar do Acordo de Paris

A Casa Branca emitiu um comunicado com as prioridades do começo de mandato do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O documento aborda quatro áreas: tornar a "América segura outra vez", reduzir os preços e retomar o domínio do mercado de energia, "drenar o pântano", em referência à política de Washington, e trazer de volta os "valores americanos". A presidência promete acabar com as políticas de extremismo climático de Biden e retirar o Acordo de Paris. A nova administração buscará racionalizar a concessão de licenças e rever regulamentos que impõem encargos indevidos à produção e utilização de energia. A política energética de Trump acabará com o arrendamento de enormes parques eólicos que degradam as paisagens naturais e não servem os consumidores de energia americanos. A publicação diz que Trump anunciará a Política Comercial "America First". (Broadcast Energia – 21.01.2025) 
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China bate recorde de instalação de energia renovável em 2024

A China, maior emissor mundial de gases de efeito estufa, estabeleceu um recorde em energia renovável ao instalar 277 GW de energia solar em 2024, superando os 217 GW de 2023, e expandir sua capacidade eólica em 80 GW, acima dos 76 GW do ano anterior, segundo dados da Administração Nacional de Energia (NEA). Com isso, as capacidades totais de energia solar e eólica atingiram 887 GW e 521 GW, respectivamente, ultrapassando em 15% a meta de 1.200 GW até 2030 estabelecida pelo presidente Xi Jinping. Apesar de liderar em emissões de CO2, a China é o país que mais acelera a adoção de fontes renováveis, instalando mais capacidade solar e eólica que o restante do mundo combinado, com investimentos superiores a US$ 50 bilhões (R$ 303 bilhões) entre 2011 e 2022, alinhando-se às metas de pico de emissões até 2030 e neutralidade de carbono até 2060. (Folha de São Paulo – 21.01.2025)
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Empresas

Itaipu: Investimento de R$ 14 mi em 4 convênios nas áreas social, ambiental e cultural

A Itaipu Binacional assinou quatro convênios nas áreas social, ambiental e cultural, que vão beneficiar a população de uma das regiões mais pobres do Paraná. A área de abrangência inclui os municípios do Vale do Rio Ribeira, no Noroeste do Estado, além de Curitiba, Região Metropolitana e Paranaguá. Serão dois convênios voltados à prevenção e ao atendimento a crianças e adolescentes vítimas de violência: o “Caminhos de Cura – ressignificar o trauma vivido por crianças e adolescentes vítimas de violência sexual”, assinado com a Associação Félix, no valor de R$ 3,1 milhões, e Programa de Formação do Projeto Casulo, em parceria com o Instituto de Educação, Esporte, Cultura e Artes Populares (IECAP), valor de R$ 4 milhões; um convênio sobre o ensino da música para jovens em situação vulnerabilidade social: de R$ 1,9 milhão, com o Quarteto de Cordas Alberto Nepomuceno, dando continuidade às Orquestras Infanto-juvenis de Cordas; e um convênio para associações de catadores de material reciclado: de cerca de R$ 4,245 milhões, assinado com o Instituto Vozes. O investimento total das ações perfaz, assim, o montante de R$ 14,3 milhões. (Agência CanalEnergia - 21.01.2025)
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Itaipu: Transporte de transformador para manutenção em Blumenau (SC)

A Itaipu Binacional iniciou o transporte de um transformador de grande porte da usina hidrelétrica para Blumenau (SC), onde será submetido a manutenção corretiva. A operação envolve um planejamento logístico detalhado, devido ao porte do transformador e à necessidade de garantir a segurança durante o transporte. A função do equipamento é elevar tensão produzida pelas unidades geradoras de Itaipu de 18 kV para 500 kV. A ação corretiva foi necessária devido a uma anomalia identificada precocemente pelas equipes de Manutenção da Itaipu. (Agência CanalEnergia - 20.01.2025)
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Vibra: Conclusão da aquisição integral da Comerc

A Vibra oficializou, em 16 de janeiro, a aquisição integral da Comerc Energia. A companhia, agora, se consolida como uma das maiores plataformas multienergia do Brasil. Além disso, terá Clarissa Sadock como CEO da parte adquirida. Na operação, foram compradas 181.514.631 ações ordinárias de emissão da Comerc, que representavam cerca de 50% do capital social votante e total. Ainda, em 17 de janeiro, aprovado o aumento do capital social da Comerc em R$1,5 bilhão, mediante a emissão de 161.985.792 ações ordinárias. Com isso, a Vibra passou a ser titular de 520.295.743 ações ordinárias de emissão da Comerc, representativas de 99,10% do capital social votante e total. Segundo a Vibra, o negócio representa uma das avenidas de crescimento, que vê oportunidades imediatas para usufruir das sinergias de R$ 1,4 bilhão provenientes de maior eficiência financeira, operacional e fiscal. O portfólio da Vibra e da Comerc são vistos como complementares, oferecendo uma série de novos negócios e ‘cross selling’. Ademais, para Sadock, com a aquisição, a companhia ganha ainda mais robustez para apoiar a crescente demanda dos clientes por produtos renováveis. (Agência CanalEnergia - 20.01.2025)
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CPFL recebe R$ 800 mi do BNDES para digitalizar medidores de energia

A CPFL, controlada pela chinesa State Grid, obteve um financiamento de R$ 800 milhões do BNDES para digitalizar os medidores de três de suas concessionárias de distribuição de energia em São Paulo, Minas Gerais e Paraná, com o objetivo de substituir os medidores analógicos por "medidores inteligentes". O investimento faz parte de um plano de digitalização que se estenderá de 2025 a 2029, totalizando R$ 1,2 bilhão, e visa melhorar a precisão na medição do consumo de energia, além de permitir o monitoramento remoto em tempo real. A tecnologia também possibilita a realização de operações à distância, como leitura de consumo e reconexões, trazendo mais eficiência para os serviços e beneficiando os consumidores. O financiamento é o primeiro do tipo aprovado pelo BNDES e está alinhado com outras iniciativas de inovação no setor de distribuição de energia, como as da Enel e Copel. (Valor Econômico - 22.01.2025)
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CPFL Energia: Conquista do reconhecimento Top Employer 2025

A CPFL Energia recebeu pelo sexto ano consecutivo a certificação concedida pelo Top Employers Institute, organização internacional que reconhece excelência em práticas de Recursos Humanos globalmente. A companhia ressaltou que o compromisso com Diversidade & Inclusão (D&I) foi destaque na premiação, com metas que passaram a ser diretamente vinculadas à remuneração da liderança ao longo dos anos. Também pontuou que essa medida, alinhada ao plano ESG (governança ambiental, social e corporativa), acelerou mudanças importantes, como a ampliação de oportunidades para grupos minoritários no quadro de colaboradores da empresa. Além disso, a CPFL Energia informou que investiu em práticas que vão além da certificação, como a criação de programas voltados ao desenvolvimento contínuo, ajustes em processos de recrutamento para ampliar a equidade e o fortalecimento de redes internas de apoio, que são passos que tornam a jornada dos colaboradores mais significativa. (Agência CanalEnergia - 20.01.2025)
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Enel SP: CPP já destinou R$ 46,1 mi a projetos de eficiência energética e sustentabilidade

A Enel SP atingiu um marco significativo em investimentos voltados à eficiência energética. No âmbito da Chamada Pública de Projetos (CPP 001/2023), que disponibilizou R$ 50 milhões, R$ 46,1 milhões já foram aprovados para a execução de iniciativas destinadas à otimização do consumo de energia. Esse montante representa um aumento de 49,2% em comparação com os recursos aprovados na CPP anterior. Os projetos são financiados com recursos do Programa de Eficiência Energética (PEE) da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), e incluem a substituição de equipamentos por modelos mais eficientes, instalação de sistemas fotovoltaicos, aquecedores solares, modernização de sistemas de iluminação e refrigeração, entre outras iniciativas. O setor público receberá R$18,8 milhões a serem aplicados em sete projetos; o segmento de comércio e serviços receberá R$18,3 milhões, também para sete iniciativas; e para a iluminação pública, por fim, serão destinados R$9 milhões, em três projetos. (Agência CanalEnergia - 21.01.2025)
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Cemig: Rede subterrânea de Uberlândia vem sendo modernizada

A Cemig, desde novembro de 2024, está investindo em melhorias do fornecimento de energia em Uberlândia com a modernização da rede de distribuição subterrânea. A iniciativa faz parte de um plano abrangente de investimentos em todo o estado. Até o final de janeiro, serão substituídos 11 dos 28 transformadores da rede subterrânea, com os demais previstos para os próximos meses de 2025. Para o técnico em redes subterrâneas da Cemig, Rodrigo Machado Fiuza, essa ação possui um amplo alcance e vai contribuir para melhorar ainda mais o atendimento aos clientes do município. Segundo ele, a ação vai oferecer ainda mais confiabilidade ao fornecimento de energia, sobretudo a uma região muito sensível e estratégica que é o hipercentro, beneficiando o comércio, bancos, residências e a todos que trabalham, residem e circulam pela localidade. (Agência CanalEnergia - 20.01.2025)
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Aprovada redução média de 3,70% na tarifa da Roraima Energia

 A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira o reajuste tarifário anual da Roraima Energia S.A., com redução de 3,70% em média para os consumidores da distribuidora. A diminuição na tarifa valerá a partir de 25 de janeiro, próximo sábado. A queda média será de 6,13% para os consumidores em alta tensão (grandes empresas) e de 3,10% para os consumidores em baixa tensão (residenciais, rurais, iluminação pública, etc.). A revisão tarifária foi influenciada pela redução de custos de transporte, componentes financeiros e com as chamadas receitas irrecuperáveis. A Roraima Energia S.A. atende aproximadamente 213 mil unidades consumidoras e o consumo de energia elétrica representa atualmente um faturamento anual na ordem de R$ 852 milhões. A redução tarifária é uma boa notícia para os consumidores de energia elétrica em Roraima, que enfrentam desafios constantes devido à instabilidade no sistema elétrico do estado. A Roraima Energia S.A. tem buscado melhorar a qualidade do serviço e reduzir os custos para os consumidores, e o reajuste tarifário é um passo importante nesse sentido. (Broadcast Energia – 21.01.2025) 
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EDP: Conquista do reconhecimento Top Employer 2025

A EDP foi reconhecida pelo oitavo ano consecutivo como Top Employer 2025 pelo Top Employers Institute. O mérito reflete o compromisso da companhia com a excelência e a melhoria contínua nas práticas de gestão de pessoas. A EDP destacou-se com uma pontuação média superior à das empresas globais e do setor de energia. Na avaliação nas categorias de estratégia de negócio, e ética e integridade, a empresa atingiu a pontuação máxima e foi notável, ainda, nas questões de digitalização em recursos humanos, ambiente de trabalho e desempenho. Esse desempenho espelha a promoção de um ambiente de trabalho ágil, equilibrado e orientado para o desenvolvimento dos colaboradores, respondendo também às novas tendências globais. Já em linha com a sua estratégia de crescimento, a empresa também investe na atração de profissionais de excelência em diversas áreas e em iniciativas centradas no desenvolvimento pessoal e profissional dos colaboradores. (Agência CanalEnergia - 21.01.2025)
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Leilões

Aneel: Projetos habilitados para leilão de reserva somam 4,1 mil MW, até o momento

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que os projetos habilitados para o leilão de reserva de capacidade, previsto para junho deste ano, representam uma potência de 4,1 mil megawatts (MW) até o momento. Serão contratados empreendimentos de geração termelétricos a gás natural e a biocombustíveis, bem como aqueles decorrentes da ampliação de potência de hidrelétricas. No entanto, foram excluídas as usinas a carvão e óleo combustível e diesel. A Aneel também homologou a participação da Usina Hidrelétrica (UHE) Fontes Nova, localizada no município Piraí, no Rio de Janeiro. As empresas interessadas em participar do certame devem realizar o cadastramento dos empreendimentos junto à Empresa de Pesquisa Energética (EPE) até o próximo dia 14 de fevereiro. A participação da UHE Fontes Nova, junto a outros projetos recentemente habilitados, destaca a importância das hidrelétricas para a estabilidade do sistema elétrico e sua complementaridade com as fontes eólicas e solares. O leilão de reserva de capacidade visa contratar a energia necessária para garantir o suprimento do sistema elétrico em um horizonte de cinco anos, a partir de 2025. A iniciativa é importante para assegurar a confiabilidade do sistema elétrico e a segurança energética do país. (Broadcast Energia – 21.01.2025) 
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Aneel abre consulta pública sobre leilão para suprimento em sistemas isolados no AM e PA

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a abertura de uma consulta pública para aprimorar o edital do leilão de suprimento a sistemas isolados em diferentes municípios nos Estados do Amazonas e Pará. O período de contribuição será iniciado no dia 22 de janeiro e vai até o dia 10 de março. O leilão tem investimentos estimados em R$ 452 milhões e a contratação é destinada para 11 localidades sem conexão ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e sob a responsabilidade das concessionárias Amazonas Energia S.A. e Equatorial Pará Distribuidora de Energia S.A. O certame deve ser realizado em maio de 2025. Os interessados precisam apresentar propostas de solução de suprimento elétrico para atendimento das localidades, com participação mínima de 22% da energia a ser gerada por fontes renováveis, com ou sem soluções de armazenamento. Esse porcentual deverá ser aplicado a cada um dos projetos. Podem ser apresentados projetos de instalações destinadas à geração de energia e potência elétrica, seja via fonte renovável, fóssil ou ainda por meio do uso misto de fontes e tecnologias. O início de suprimento é previsto para 20 de dezembro de 2027, com período de 180 meses. Os empreendedores que pretendem cadastrar soluções de suprimento na Empresa de Pesquisa Energética (EPE) podem fazer até às 12 horas de 20 de fevereiro de 2025. (Broadcast Energia – 21.01.2025) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD médio diário fica em R$ 58,67 por MWh em todos os submercados nesta 3ª feira

 A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) divulgou nesta terça-feira, 21 de janeiro de 2025, que o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) médio para todos os submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN) ficou em R$ 58,67 por megawatt-hora (MWh). A máxima do dia foi de R$ 60,32 por MWh, registrada às 00h00, e depois o valor caiu para o piso regulatório de R$ 58,60 por MWh às 01h e permaneceu nesse patamar durante todo o dia, comportamento observado em todo o SIN. O PLD é um indicador que reflete o preço da energia elétrica no mercado de curto prazo, e sua oscilação é influenciada por diversos fatores, como a disponibilidade de energia, a demanda do mercado e as condições climáticas. Ontem, o PLD registrou sua máxima do ano, chegando a R$ 137,24 por MWh. Antes disso, o indicador estava no piso regulatório desde o começo de dezembro de 2024, acompanhando as perspectivas de afluências nos reservatórios das hidrelétricas do SIN. (Broadcast Energia – 21.01.2025) 
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Preço da energia convencional no SE/CO para o 2º trimestre aumenta 11,44% na BBCE

Os preços da energia convencional no Sudeste/Centro-Oeste do Brasil, que é o principal centro de carga do país, tiveram um aumento considerável no segundo trimestre de 2022, de acordo com um boletim divulgado pela plataforma de comercialização de energia BBCE BBCE. O valor por megawatt-hora (MWh) subiu 11,44%, alcançando R$ 111,75. Para a segunda metade do ano, o aumento foi de 10,10%, chegando a R$ 210,80 por MWh. O aumento nos preços também afetou os contratos de longo prazo, com aumentos previstos para os próximos quatro anos. Para 2026, a alta foi de 4,82%, alcançando R$ 168,88 por MWh; para 2027, a elevação foi de 4,12%, a R$ 154,46 por MWh; para 2028, o aumento foi de 2,07%, a R$145,57 por MWh; e para 2029 houve elevação de 1,27%, a R$ 141,85 por MWh. No curto prazo, com entrega este mês, o valor aumentou 1,16%, para R$ 62,61 por MWh. No entanto, para fevereiro foi registrada uma queda de 1,82%, a R$ 69,17 por MWh. O aumento nos preços da energia é uma preocupação para a economia do país, já que a energia é um insumo importante para a produção e pode afetar o custo de vida dos consumidores. (Broadcast Energia – 21.01.2025) 
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Inovação Tecnológica

Matrix Energia: Adoção do SAP Analytics Cloud mirando segurança e eficiência

A Matrix Energia, mirando aprimorar a agilidade e a segurança das informações, implementou o SAP Analytics Cloud (SAC), solução que integra análises e planejamento em uma plataforma na nuvem. O projeto foi conduzido pela SolvePlan. Segundo Luiz Barbieri, gerente de controladoria da Matrix Energia, uma das razões para a escolha do SAC foi sua capacidade de integração direta com o SAP Business One, sistema de gestão utilizado pela organização. Ele explica que a companhia desejava uma solução de boa compatibilidade que proporcionasse conectividade, facilidade de uso e autonomia para o gerenciamento de regras e realização de operações complexas. Após a consolidação societária no SAC, a Matrix Energia vislumbra diversos benefícios, como: maior segurança nos dados e maior agilidade e eficiência para análises financeiras. (Agência CanalEnergia - 20.01.2025)
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Energias Renováveis

Cade aprova compra da Dow de ações da Atlas Casablanca para autoprodução de energia

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a aquisição de ações da Atlas Casablanca pela Dow Brasil. A Atlas é detentora de usinas solares com capacidade instalada total de aproximadamente 297 megawatts em Minas Gerais. Os empreendimentos já estão operacionais e ficam na cidade de Pirapora. A Dow Brasil, empresa de produtos químicos, pretende utilizar a energia elétrica produzida pelas usinas para a autoprodução de energia elétrica na modalidade de equiparação. A operação representará uma oportunidade de aumentar a geração de energia elétrica de forma integrada à cadeia produtiva da empresa, garantindo uma fonte de energia estável e sustentável para suas demais atividades. Já a Atlas avalia ser "uma boa oportunidade de agregar valor aos negócios e acionistas". O valor da operação não foi informado. (Broadcast Energia – 21.01.2025) 
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Tradener vai construir eólica no RS

A Tradener anunciou planos para construir o parque eólico Chicolomã, com capacidade de 80 MW, no litoral gaúcho, entre Osório e Santo Antônio da Patrulha, o que representará cerca de 4% da capacidade eólica do Rio Grande do Sul. O projeto, que destinará parte da energia para autoprodutores e outra para o mercado livre, aguarda ajustes relacionados ao câmbio, juros elevados e o cenário de sobra de energia no Brasil, que impactam os custos e preços. Estimado em R$ 500 milhões, o empreendimento é complementado pela participação da Tradener no parque Gran Sul, em Santa Vitória do Palmar, planejado para gerar 300 MW. A Tradener, uma das maiores comercializadoras livres do país, deverá atingir 300 clientes no mercado livre no RS em 2025. (Agência CanalEnergia - 20.01.2025)
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Gerdau adquire PCHs em Mato Grosso por R$ 440 mi para abastecer suas unidades no Brasil

A Gerdau adquiriu, por meio de suas subsidiárias Gerdau Aços Longos e Sul Renováveis, as pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) de Garganta da Jararaca e Paranatinga II, localizadas no Mato Grosso, por R$ 440 milhões. Cada usina, com capacidade instalada de 29 MW, estava sob controle da Atiaia Energia. A Gerdau informou que essas usinas irão fornecer energia renovável para suas unidades de produção de aço no Brasil, atendendo cerca de 8% do consumo energético das operações da empresa no país. (Valor Econômico - 21.01.2025)
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Galvani: Aporte de R$ 22 mi em autossuficiência via geração a biomassa

A Galvani Fertilizantes está investindo R$ 22 milhões em um projeto florestal que tornará a empresa autossuficiente em energia produzida a partir de biomassa até 2029. Em 2023, a empresa lançou um projeto para plantar 1,3 milhão de árvores de eucalipto em Barreiras, na Bahia, em uma área de 1.300 hectares. Ao final do ciclo florestal, em 2029, estima-se que o projeto gere 44 mil toneladas anuais de biomassa, suficientes para abastecer integralmente a fábrica de fertilizantes da região, além de reduzir em 40% os custos com a matéria-prima. A empresa também conquistou seu primeiro financiamento verde para um projeto de gestão de recursos hídricos no Complexo Industrial de Luís Eduardo Magalhães. O projeto visa reduzir em até 50% o consumo de água de poço artesiano por meio de um sistema de captação e reciclagem de água da chuva, com capacidade de gerar 140 mil m³ de água tratada por ano. (Agência CanalEnergia - 20.01.2025)
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Gás e Termelétricas

Movimento antinuclear enviará a Lula abaixo-assinado contra a retomada da usina Angra 3

A Articulação Antinuclear Brasileira (AAB) iniciou um abaixo-assinado contra a retomada das obras da usina nuclear Angra 3, argumentando que o projeto é obsoleto, caro e arriscado ao meio ambiente. A AAB afirma que os R$ 23 bilhões estimados para a conclusão deveriam ser direcionados a ações como reflorestamento e combate ao desmatamento, além de criticar a segurança do programa nuclear brasileiro. Angra 3, cuja construção começou em 1984 e foi interrompida em 2015 devido à Lava Jato e problemas de financiamento, está sendo avaliada pelo governo. O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) decidirá sobre a retomada das obras, que, segundo o BNDES, custariam quase o mesmo para serem abandonadas (R$ 21 bilhões). O governo defende a conclusão como essencial para a descarbonização, segurança energética e geração de empregos, com previsão de criar 10 mil vagas diretas e estimular a economia nacional. A retomada é apoiada por membros do governo, mas enfrenta resistência de grupos ambientalistas e parte da sociedade civil. (Folha de São Paulo – 21.01.2025)
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Mina de Urânio da INB em MG já pode iniciar descomissionamento

A Unidade em Descomissionamento de Caldas (MG) das Indústrias Nucleares do Brasil (INB) recebeu do Ibama, em 14 de janeiro, a primeira licença de operação para o descomissionamento de uma mina de urânio no Brasil. O deferimento marca um avanço significativo para a estatal, permitindo que a área possa ser reutilizada pela sociedade futuramente. A concessão, após análise técnica detalhada, envolveu esforços conjuntos entre as equipes da INB e do Ibama, incluindo especialistas em diversas áreas como remediação ambiental, flora, fauna e ciências sociais. O próximo passo será a publicação oficial da licença e a gestão das exigências estabelecidas, garantindo o cumprimento de prazos e orçamentos no processo de descomissionamento. (Agência CanalEnergia - 20.01.2025)
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Biblioteca Virtual

CASTRO, Nivalde de; CANEPPELE, Fernando de Lima. "Poder público municipal frente a eventos climáticos extremos: Case de SP".

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AMORIM, Matheus. "Impactos do Decreto 12.068/2024 no setor elétrico e a imposição de custos sem compensações adequadas".

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