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IFE Diário 6.106
Regulação
GESEL no “Webinar EPE – Usinas Reversíveis e Hidrelétricas no Brasil”
No próximo dia 27/01, o Pesquisador Sênior do GESEL, Roberto Brandão, irá participar do “Webinar EPE – Usinas Reversíveis e Hidrelétricas no Brasil”. O evento reunirá especialistas para debater como essas soluções podem fortalecer a segurança energética do país, tendo em vista os desafios com o avanço das fontes renováveis variáveis, como solar e eólica. Na ocasião, serão apresentadas duas notas técnicas sobre o futuro da energia hidrelétrica no Brasil: 1) “Rodmap de Usinas Hidrelétricas Reversíveis (UHR) – Perspectivas e caminhos para a inserção das usinas reversíveis no Brasil” e; 2) “Um olhar para as usinas hidrelétricas (UHE) – Desafios e oportunidades para o aproveitamento hidrelétrico brasileiro”. A transmissão será feita pelo canal da EPE no YouTube: https://www.youtube.com/@EPEBrasil (GESEL-IE-UFRJ – 13.01.2025)
Link ExternoLula sanciona marco das usinas eólicas offshore com vetos a artigos controversos
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o marco legal das usinas eólicas offshore, aprovado no Congresso no final de 2024, mas com vetos a três artigos considerados "jabutis" pelo governo, ou seja, matérias alheias ao objetivo principal da proposta. O governo justificou os vetos como uma correção de rumo, alegando que os dispositivos vetados incentivavam matrizes energéticas poluidoras, como as termelétricas a carvão e gás, além de impactarem negativamente as contas públicas e as tarifas de energia, com um custo estimado de R$ 440 bilhões até 2050. Em resposta, o deputado Zé Vitor, relator do projeto, afirmou que buscará derrubar os vetos no Congresso, argumentando que as mudanças afetariam investimentos em energias renováveis e que os vetos prejudicariam principalmente as regiões do Sul, onde as termelétricas têm mais influência. (Valor Econômico - 10.01.2025)
Link ExternoAbradee: Veto a jabutis de eólicas offshore evitará aumento da tarifa
O setor elétrico aguarda, para esta sexta-feira (10 de janeiro), a decisão do presidente Lula sobre a sanção ou veto das emendas aprovadas pelo Congresso no PL 576/2021, que regula as eólicas offshore. O Ministério de Minas e Energia indicou que as emendas devem ser vetadas, evitando impactos econômicos significativos. Estudo da PSR aponta que as alterações poderiam gerar custos adicionais de R$ 545 bilhões até 2050, com aumento de 9% nas tarifas de energia elétrica, pressionando a inflação e o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que já fechou 2024 em 4,83%, acima da meta de 4,5%. Segundo a Abradee, a alta nas tarifas comprometeria os orçamentos familiares, encareceria bens e serviços, e traria repercussões negativas à economia, como elevação dos juros e desaceleração do crescimento econômico. Doze associações do setor se manifestaram em carta ao presidente pedindo o veto às emendas, alegando efeitos adversos no setor e na economia, enquanto representantes de usinas hídricas apoiam o PL com ajustes que substituiriam térmicas por hidrelétricas. (Agência CanalEnergia - 10.01.2025)
Link ExternoMercado de M&A no Brasil cresce 27% em 2024, impulsionado por energia e infraestrutura
O mercado de fusões e aquisições (M&A) no Brasil apresentou sinais de recuperação em 2024, com um aumento de 27% no número de transações e de 41% no valor transacionado, alcançando R$ 178 bilhões. Embora os números ainda estejam abaixo do auge de 2020-2022, o ano mostrou um desempenho mais forte no primeiro semestre, impulsionado pela estabilidade econômica e previsibilidade dos juros. Setores como energia, indústria e materiais registraram crescimento, com energia e utilities destacando-se pelo volume transacionado. No entanto, a recuperação perdeu força no segundo semestre, e especialistas têm expectativas mistas para 2025, com preocupações sobre o impacto de fatores econômicos globais, como a política dos EUA e possíveis tensões internacionais. A perspectiva é de que o mercado de M&A continue impulsionado por setores como infraestrutura e energia, mas com desafios à vista. (Valor Econômico - 12.01.2025)
Link ExternoTransição Energética
Brasil reafirma compromisso com a transição energética na 15ª Assembleia da Irena
Na 15ª Assembleia da Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena), realizada em Abu Dhabi, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou o otimismo do Brasil em relação à transição energética, apesar das diferenças de abordagem com o novo governo dos Estados Unidos. Ele reafirmou a determinação do Brasil em avançar na transição energética, independentemente de possíveis discordâncias, e enfatizou a importância de um consenso global para enfrentar a emergência climática. Durante o evento, Silveira anunciou a retomada do processo de adesão do Brasil à Irena, interrompido no governo Bolsonaro, e convidou a Irena para secretariar a Coalizão Global para Planejamento da Transição e Segurança Energética, a ser lançada no Rio de Janeiro em junho. Além disso, o Brasil firmou um acordo com os Emirados Árabes Unidos para investir até R$ 15 bilhões no desenvolvimento de minerais estratégicos para a transição energética.(Valor Econômico - 13.01.2025)
Link ExternoBrasil e Emirados Árabes firmam acordo para investir até R$ 15 bi em minerais estratégicos
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, assinou um memorando de entendimento com o Ministério de Desenvolvimento dos Emirados Árabes Unidos para impulsionar a exploração e o desenvolvimento de minerais estratégicos, com investimentos de até R$ 15 bilhões nas áreas de pesquisa, processamento, comercialização, transferência de tecnologia e capacitação de mão de obra, visando a transição energética. Durante sua agenda nos Emirados, Silveira também anunciou a retomada do processo de adesão do Brasil à Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena), interrompido no governo Bolsonaro, e convidou a Irena para secretariar a Coalizão Global para Planejamento da Transição e Segurança Energética, que será lançada oficialmente no Rio de Janeiro em junho. (Valor Econômico - 12.01.2025)
Link ExternoCOP30 em Belém será oportunidade para o Brasil liderar combate à emergência climática
A COP30, que ocorrerá em Belém (PA) em novembro de 2025, é vista como uma oportunidade crucial para fortalecer a coalizão global no combate à emergência climática, com o Brasil liderando os esforços. Durante a 15ª Assembleia da Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena), em Abu Dhabi, autoridades ressaltaram a importância da cooperação internacional, especialmente entre países desenvolvidos e em desenvolvimento, para uma transição energética justa e eficiente. O Brasil, que busca retomar sua adesão à Irena e fortalecer mecanismos de governança global, também anunciou iniciativas, como a Coalizão Global para Planejamento da Transição e Segurança Energética, com lançamento previsto para junho no Rio de Janeiro. Além disso, um acordo com os Emirados Árabes Unidos foi firmado, visando investimentos de R$ 15 bilhões em minerais estratégicos para a transição energética. (Valor Econômico - 12.01.2025)
Link ExternoICS lança edital de R$ 6 mi para projetos de transição energética
O Instituto Clima e Sociedade (iCS), com o apoio do Instituto Itaúsa, lançou edital para selecionar projetos de estudos e pesquisas sobre transição energética e neoindustrialização verde. O edital tem valor total de R$ 6 milhões, a ser aportado em projetos cobrindo diferentes temas relacionados à superação de desafios da transição energética do Brasil e à atração de atividades produtivas de baixo carbono. Entre eles, estão modelos de tarifação de energia capazes de garantir tarifas justas e expansão em renováveis, estudos para novas cadeias industriais de baixo carbono e biocombustíveis e proposição de incentivos para acelerar a economia verde e justa. (Agência CanalEnergia - 09.01.2025)
Link ExternoSindalcool/Barbosa: Alta demanda e curto prazo não impedirá biocombustíveis em leilão
Empreendimentos termoelétricos movidos a biocombustíveis terão a chance de participar do leilão de reserva de capacidade em junho de 2025, mesmo com o grande volume de demanda em um curto período de tempo. Segundo Edmundo Barbosa, presidente-executivo do Sindalcool-PB e membro do Conselho da Indústria e da Agropecuária da CNI e da Bioenergia Brasil, a demanda das termoelétricas por biocombustíveis está sendo avaliada em quantos litros de etanol são necessários para gerar cada megawatt. As empresas geradoras termoelétricas já estão procurando usinas e entrando no mercado de biocombustíveis, apesar do prazo curto para o leilão. A portaria publicada pelo Ministério de Minas e Energia prevê a inclusão de biocombustíveis na contratação de empreendimentos de geração termelétrica existentes para os anos de 2025 a 2030 e veda a habilitação de empreendimentos termelétricos novos e existentes que utilizem como combustível o carvão mineral, óleo diesel ou óleo combustível. Os titulares dos empreendimentos terão receita fixa a ser paga em doze parcelas mensais, que poderão ser reduzidas conforme a apuração do desempenho operativo. De acordo com Barbosa, as usinas a óleo pesado têm um "enorme problema" na purificação do insumo, antes da utilização, enquanto para os empreendimentos a biodiesel ou etanol, esse problema é sanado. (Broadcast Energia – 12.01.2025)
Link ExternoArtigo de Clarissa Lins: "O que esperar de 2025 em energia e clima?"
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Clarissa Lins (sócia-fundadora da Catavento Consultoria) trata das principais influências geopolíticas e tecnológicas que deverão moldar a área de energia e clima em 2025. Ela destaca a crescente tensão global, com a volta de Donald Trump à presidência dos EUA, que pode resultar em maior protecionismo e menor cooperação internacional no setor de energia, enquanto a China se posiciona como líder em tecnologias de baixo carbono. A União Europeia, por sua vez, busca reforçar sua independência energética e a descarbonização da indústria, enquanto o Brasil se destaca por seu potencial em energia renovável e produção de combustíveis sustentáveis. Lins também aborda o papel das tecnologias já conhecidas e disruptivas, como captura e armazenamento de carbono, hidrogênio verde e mobilidade elétrica, que precisam de políticas públicas para impulsionar sua adoção em larga escala. Ela enfatiza a crescente demanda por eletricidade e a necessidade de soluções de armazenamento de energia, além do ressurgimento do interesse por energia nuclear, especialmente com os pequenos reatores modulares. (GESEL-IE-UFRJ – 13.01.2025)
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Belo Monte/Norte Energia: Pagamento de R$ 1,2 bi em royalties nos 8 anos de operação
A usina hidrelétrica Belo Monte, controlada pela Norte Energia, pagou, nos últimos oito anos, R$ 1,2 bilhão em compensação financeira pela utilização dos recursos hídricos (CFURH). Somente em 2024, o valor pago foi de R$ 140 milhões. O montante é distribuído pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aos estados e municípios de atuação do empreendimento e ao Governo Federal e órgãos da administração direta da União. Para o Governo do Pará e para os municípios de Vitória do Xingu e Altamira – áreas de atuação do empreendimento – foram destinados, ao todo, R$ 972,9 milhões desde 2016. (Agência CanalEnergia - 10.01.2025)
Link ExternoCemig confirma que recorrerá de decisão que anulou venda de usinas
A Cemig, empresa de energia elétrica, anunciou que vai recorrer da decisão da 2ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias da Comarca de Belo Horizonte, que anulou o edital do leilão no qual foram vendidas 15 usinas, entre Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs) e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). Segundo a companhia, a venda das usinas faz parte de um desinvestimento de ativos de pequeno porte que não se enquadram no planejamento estratégico da empresa. A decisão de anular o edital foi tomada após uma ação civil pública movida pelo Ministério Público de Minas Gerais, que alegou que a venda das usinas foi feita sem a devida avaliação de impacto ambiental e sem a realização de audiências públicas. A Cemig afirmou que a venda das usinas foi feita dentro da legalidade e que todas as etapas do processo foram cumpridas. A empresa também destacou que a venda dos ativos tem como objetivo a melhoria da eficiência financeira da companhia e a redução da dívida. Ainda não há previsão de quando o recurso da Cemig será julgado. A decisão de anular o edital do leilão pode afetar o mercado de energia elétrica no país, já que as usinas vendidas representam uma parcela significativa da capacidade instalada de geração de energia hidrelétrica no Brasil. (Broadcast Energia – 12.01.2025)
Link ExternoEnel responde ao Procon-SP e diz que vai investir R$ 10,4 bi na área de concessão até 2027
A Enel Distribuição São Paulo emitiu uma resposta à notificação da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-SP) referente à queda de energia ocorrida na terça-feira, 7 de janeiro. A empresa privada de origem italiana de distribuição e comercialização de energia elétrica, que atende a Região Metropolitana do Estado, afirmou que irá aumentar ainda mais os recursos destinados à sua área de concessão em São Paulo, que chegarão a R$ 10,4 bilhões até 2027. A Enel alegou que conseguiu restabelecer a energia para a maioria dos clientes afetados em até 30 minutos após o início da tempestade. A empresa ressaltou que o temporal não afetou apenas o sistema elétrico, mas também a estrutura urbana. O plano de ação da companhia inclui o reforço das equipes em campo de acordo com a previsão meteorológica, a contratação de mais eletricistas próprios, o aumento da disponibilidade da frota de geradores, a ampliação da capacidade nos canais de atendimento, dentre outras medidas. (Broadcast Energia – 12.01.2025)
Link ExternoEnel CE é multada em R$ 19,4 mi por falhas no atendimento à MMGD
A Enel Ceará, distribuidora de energia elétrica do estado do Ceará, foi multada em R$ 19,4 milhões pela Agência Reguladora do Estado do Ceará (Arce), por supostas irregularidades no atendimento de consumidores que possuem sistemas de micro e minigeração distribuída (MMGD). A penalidade foi aplicada após fiscalizações realizadas entre abril e julho de 2024, que teriam constatado as irregularidades. Segundo a Arce, foram recebidas 1.444 reclamações na ouvidoria da agência entre janeiro e dezembro de 2024, relacionadas a falhas no atendimento de consumidores interessados em instalar MMGD. Desses, foram analisados 353 casos específicos pela fiscalização, que teria constatado falhas como atraso na análise e resposta dos pedidos de conexão, falhas nos prazos de elaboração de orçamentos e atrasos nas vistorias dos locais de instalação dos equipamentos. A Enel Ceará informou que está tomando as medidas necessárias para garantir a regularização dos serviços prestados aos consumidores com MMGD. Além disso, a empresa afirmou que já havia iniciado um plano de ação para solucionar as falhas antes mesmo da aplicação da multa pela Arce. A distribuidora também ressaltou que tem investido em tecnologia e processos para aprimorar o atendimento aos consumidores que possuem sistemas de geração distribuída. A geração distribuída é uma modalidade de produção de energia elétrica em que os consumidores geram sua própria eletricidade a partir de fontes renováveis, como solar, eólica e biomassa, e podem fornecer o excedente para a rede elétrica. (Broadcast Energia – 12.01.2025)
Link ExternoCPFL Paulista: Previsão de aportes R$ 10,2 bi até 2029
A CPFL Paulista prevê investir R$ 10,2 bilhões em sua área de concessão no período de 2025 a 2029. Segundo a companhia, os recursos serão destinados à melhoria do sistema elétrico, conforme já praticado nos aportes de 2024. No último ano, a companhia investiu em obras de 17 subestações e linhas de distribuição e entregou outros oitos empreendimentos. (Agência CanalEnergia - 09.01.2025)
Link ExternoAtiaia Energia: Emissão de R$ 200 mi em debêntures é aprovada
A Atiaia Energia, em Assembleia Geral Extraordinária (AGE), aprovou sua primeira emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, no valor total de R$ 200 milhões. A operação será destinada à captação de recursos para financiar projetos de geração de energia renovável em Goiás. Os recursos obtidos com a emissão representarão cerca de 24% do valor total necessário para a implementação dos projetos, estimado em R$ 837 milhões. As obras estão programadas para iniciar em 2025 e a conclusão está prevista para dezembro de 2026. (Agência CanalEnergia - 10.01.2025)
Link ExternoTaesa anuncia energização de trecho da linha Pitiguari e gera R$ 4,4 mi anuais
A Taesa anunciou que o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) liberou a energização de trecho da linha de transmissão Pitiguari, especificamente o trecho LT 230 kV Abdon Batista – Barra Grande (C3). Com isso, o empreendimento começa a gerar uma receita anual de R$ 4,4 milhões, correspondendo a 20% do total do projeto, com efeitos retroativos desde o final de dezembro. O projeto foi entregue parcialmente, com cerca de 26 meses de antecedência ao prazo estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), e inclui a construção de 92,7 quilômetros de linhas de transmissão em Santa Catarina. (Valor Econômico - 10.01.2025)
Link ExternoCopel: Investimento de R$ 35,2 mi em hospitais por meio de Chamada Pública do PEE
A Copel investiu R$ 35,2 milhões na chamada pública para ações de economia no consumo de energia elétrica em hospitais públicos e filantrópicos do Paraná. A investida integra o Programa de Eficiência Energética (PEE), regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O edital previa a troca de equipamentos de climatização, iluminação e de cuidados hospitalares por itens mais modernos e eficientes, além da possibilidade de instalação de geração própria de energia. Os recursos foram disponibilizados para 41 hospitais no estado e a economia estimada é de 11 GWh por ano. Até o momento, segundo a companhia, 79% das obras já foram executadas, representativas de aportes de R$ 29,8 milhões. (Agência CanalEnergia - 10.01.2025)
Link ExternoDelta Energia: Novo CFO terá missão de fortalecer a governança e diversificar os negócios
O Grupo Delta Energia anunciou Marcelo Jesus como novo CFO. O executivo construiu sua carreira como executivo financeiro sênior em empresas brasileiras e internacionais em setores como energia, agronegócio e bens de consumo. Com mais de 30 anos de experiência, ele assume o cargo para fortalecer a gestão e a governança da companhia, além de ampliar e diversificar seus negócios no mercado de energia, alinhado à estratégia de crescimento dos últimos anos. (Agência CanalEnergia - 09.01.2025)
Link ExternoLeilões
Aneel habilita todos os proponentes do leilão de energia de dezembro de 2024
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) habilitou todos os vencedores dos Leilões de Energia Existente A-1, A-2, realizados em dezembro de 2024. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, 10. Os certames negociaram 2.130,3 megawatts médios (MWmed) e complementarão a demanda das distribuidoras de Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. O leilão A-1 tem início de fornecimento previsto para este mês, enquanto o leilão A-2 prevê suprimento em janeiro de 2026. Os empreendimentos contratados são referentes a 17 usinas hidrelétricas, duas termelétricas a gás natural e uma termelétrica a óleo combustível. A lista dos contratados pode ser acessada no link. A realização desses leilões é parte do esforço do governo brasileiro para aumentar a oferta de energia elétrica no país e reduzir a dependência de usinas térmicas, que geram energia mais cara e poluente. Além disso, a contratação de energia de empreendimentos já existentes reduz os custos de construção e operação de novas usinas, o que pode resultar em uma tarifa mais baixa para o consumidor final. No entanto, a crise hídrica que afeta o Brasil desde 2021 tem levado a um aumento significativo no custo da energia elétrica, o que tem preocupado o governo e a população. Por isso, a contratação de novas fontes de energia renovável, como eólica e solar, tem sido incentivada pelo governo. (Broadcast Energia – 12.01.2025)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
Aneel: Matriz elétrica teve aumento de 10,85 GW em 2024, maior expansão da série histórica
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a matriz de geração de energia elétrica no Brasil teve um acréscimo de 10,85 gigawatts (GW) no ano de 2024, a maior expansão desde que a medição começou em 1997. Esse resultado ultrapassou a meta definida pela Aneel para o ano, que era de 10,1 GW. Além disso, 301 novas usinas foram instaladas em 16 estados brasileiros, sendo que 91,13% da potência instalada é proveniente das fontes solar fotovoltaica e eólica. Os estados com mais usinas instaladas foram Minas Gerais, Bahia e Rio Grande do Norte. Até 7 de janeiro deste ano, o Brasil somava 208,9 GW de potência fiscalizada, sendo que 84,95% das usinas são consideradas renováveis. Esse resultado mostra a crescente importância das fontes renováveis de energia na matriz energética brasileira e evidencia o compromisso do país com a sustentabilidade. (Broadcast Energia – 12.01.2025)
Link ExternoEnergias Renováveis
Fonte solar atinge 52 GW no Brasil
A fonte solar alcançou 52 GW de potência instalada no Brasil, consolidando-se como a segunda maior da matriz elétrica nacional, com 21,4% da capacidade total, segundo a Absolar. Desde 2012, o setor atraiu mais de R$ 238,3 bilhões em investimentos, gerou 1,5 milhão de empregos verdes e arrecadou R$ 73,8 bilhões em impostos. A geração própria com sistemas pequenos e médios responde por 34,8 GW, enquanto as grandes usinas somam 17,4 GW. Apesar dos avanços, o setor enfrenta desafios, como o aumento do imposto de importação sobre módulos fotovoltaicos de 9,6% para 25%, negativas de distribuidoras à conexão de novos sistemas devido à inversão de fluxo de potência, e cortes na geração centralizada impostos pelo ONS. (Agência CanalEnergia - 10.01.2025)
Link ExternoEngie inicia operação da usina Assú Sol
A Engie iniciou a operação comercial da primeira usina do Conjunto Fotovoltaico Assú Sol, em Assu (RN), após autorização da Aneel em 8 de janeiro. Com investimento de R$ 3,3 bilhões, o complexo terá 16 parques fotovoltaicos e capacidade instalada de 752 MWac (895 MWp), sendo estimada uma capacidade comercial de 228,7 MW médios. A primeira usina ativada representa 5,4% da capacidade total, e toda a energia gerada será direcionada ao mercado livre. As obras do complexo começaram no terceiro trimestre de 2023. (Agência CanalEnergia - 09.01.2025)
Link ExternoEinstein e Engeform firmam parceria para autoprodução de energia
O Hospital Israelita Albert Einstein firmou parceria com a Engeform Energia para participar de um projeto de geração de energia eólica do Complexo Eólico Serra das Vacas, em Pernambuco, com fornecimento previsto para 2025. A energia atenderá mais de 60% do consumo das principais unidades do Einstein, avançando no plano de descarbonização alinhado à Agenda 2030 e às metas de ESG para 2023-2028. O hospital pretende reduzir em pelo menos 50% as emissões de gases de efeito estufa até 2030 e zerá-las até 2050, como parte do compromisso Race to Zero da ONU. Além disso, busca obter o certificado International REC Standard (I-REC) até 2025, assegurando que toda a energia utilizada em suas unidades seja de fontes renováveis. (Agência CanalEnergia - 10.01.2025)
Link ExternoGás e Termelétricas
TAG e NTS se juntam e oferecem transporte de gás com desconto de 90%, em Macaé
Desde o início do ano, as transportadoras de gás natural TAG e NTS estão interligadas em Macaé, no Rio de Janeiro, o que deve tornar o mercado mais dinâmico e reduzir o preço do insumo. A taxa de entradas e saídas recebeu um desconto de 90% para atrair agentes e, em menos de uma semana, a novidade já atraiu dois clientes: Eneva e BTG Pactual Commodities, totalizando 220 mil metros cúbicos por dia. A troca entre as transportadoras também deve atrair os participantes do próximo leilão de energia de reserva térmica, marcado para junho. Antes da regulamentação da ANP, as duas transportadoras trabalhavam separadas e dependiam do Terminal de Cabiúnas, da Transpetro, para se conectar. Com a obra de interconexão bidirecional, as transportadoras ganharam independência e podem ofertar gás de maneira comercial para toda a malha. Com uma oferta maior e mais flexível, a expectativa é de que o preço do gás natural caia no País. Para os dirigentes das empresas, Cabiúnas será no futuro um dos maiores pontos de injeção de gás natural do Brasil. (Broadcast Energia – 12.01.2025)
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