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IFE
10/01/2025

IFE Diário 6.105

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

IFE
10/01/2025

IFE nº 6.105

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 6.105

Regulação

GESEL publica TDSE 131 “Importância dos Projetos Pilotos no Desenvolvimento da Cadeia Produtiva de Hidrogênio de Baixo Carbono: Chamada Estratégica da ANEEL”

O GESEL está publicando o Texto de Discussão do Setor Elétrico (TDSE) Nº 131, intitulado “Importância dos Projetos Pilotos no Desenvolvimento da Cadeia Produtiva de Hidrogênio de Baixo Carbono: Chamada Estratégica da ANEEL”. O alinhamento analítico do estudo está estruturado em quatro seções, além da introdução. A primeira seção é dedicada ao exame de uma seleção de projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) que receberam apoio de instituições ligadas ao setor elétrico de diversos países. A segunda seção tem como objetivo analisar o potencial de impacto que a indústria de H2BC pode impor ao SEB. A terceira seção analisa a Chamada Estratégica aberta pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), no âmbito do Programa de PD&I (PROPDI), para estimular investimentos em projetos de H2BC. A quarta seção indica a pertinência e a relevância da ANEEL direcionar recursos do PROPDI para a criação da indústria do H2BC, aderentes, inclusive, à normativa do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). Por fim, as conclusões reforçam o potencial que o Brasil detém em escala global deste novo vetor energético, sendo o estímulo ao desenvolvimento de projetos-piloto o caminho inicial e eficiente, segundo as experiências internacionais em curso. Acesse o estudo aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 10.01.2025)
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Haddad: Decisão dos ministros sobre vetos em PL de offshore foi unânime

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo decidiu vetar os chamados "jabutis" incluídos no projeto que regulamenta a exploração de eólicas offshore. Segundo ele, todos os ministérios que se manifestaram foram unânimes em relação à necessidade de veto, em virtude do prejuízo à economia popular que esses trechos do projeto podem causar. O texto do projeto das eólicas offshore, que agora aguarda sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, contém trechos que favorecem o setor de carvão mineral e de gás natural, o que gerou divergências em relação ao impacto na tarifa de energia. Na quarta-feira, 8, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, já havia adiantado que Lula deveria vetar os jabutis e que tem até amanhã para tomar uma decisão. (Broadcast Energia – 09.01.2025) 
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Governo designa diretores substitutos para a Aneel após atraso de oito meses

O governo designou no dia 9 de janeiro diretores substitutos para a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), após um atraso de cerca de oito meses, o que havia causado o represamento de 19 processos administrativos devido à falta de quorum para desempatar votações. Durante esse período, a Aneel enfrentou críticas e ameaças de intervenção do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, especialmente por sua demora em processos relacionados ao apagão em São Paulo. Foram escolhidos os servidores Ludimila Lima da Silva, Daniel Cardoso Danna e Ivo Sechi Nazareno como diretores substitutos, para ocuparem a posição por até 180 dias cada, conforme uma lista tríplice enviada pela própria Aneel ao governo em maio de 2024. Essa nomeação visa garantir que o colegiado da agência possa retomar as deliberações e, pela primeira vez, ter duas diretoras simultaneamente. (Valor Econômico - 09.01.2025)
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Aumenta a resistência interna no governo sobre mudanças nas agências reguladoras

Membros do governo federal estão perdendo o interesse em uma eventual mudança na lei das agências reguladoras ou a criação de um órgão para supervisioná-las. Pelo menos três ministros dentre os ministérios mais importantes da atual gestão estão trabalhando para enterrar a ideia, argumentando que critérios como segurança jurídica e previsibilidade são essenciais no processo regulatório e para garantir investimentos. O tema ganhou tração por causa da pressão sobre a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) após os apagões que atingiram São Paulo em 2023 e 2024. A insatisfação com as reguladoras chegou a ganhar ecos importantes no Congresso. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), externou incômodo com o funcionamento das agências, avaliando que elas estão cooptadas por lobbies setoriais. No entanto, os ministros consultados argumentam que uma eventual mudança traria prejuízos ao próprio governo Lula e que o modelo de agências, com autonomia, já funciona bem. Diretores de reguladoras também confiam na maturidade institucional das autarquias e apostaram que o Senado barraria eventuais propostas que firam a independência dos órgãos. A lei das agências confere aos senadores a prerrogativa de aprovar as indicações do Executivo às autarquias e os mandatos das diretorias colegiadas têm duração de cinco anos e são "não coincidentes". (Broadcast Energia – 09.01.2025) 
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Transição Energética

Plano de transição energética justa do Rio Grande do Sul é suspenso pela Justiça

A elaboração do Plano de Transição Energética Justa do Rio Grande do Sul deve contar com a participação da sociedade e considerar diversas alternativas para a matriz energética do estado, conforme decisão da Vara Regional do Meio Ambiente do Tribunal de Justiça. Em dezembro de 2024, uma liminar suspendeu o contrato do governo com a WayCarbon e o Centro Brasil no Clima (CBC), pois o plano excluía alternativas energéticas além do carvão e não cumpria um acordo prévio de consulta pública. A decisão judicial resulta de uma Ação Civil Pública movida pelo Instituto Internacional Arayara, que pedia a criação de um comitê participativo para garantir a transição energética justa, especialmente no setor termoelétrico, focando na região de Candiota, com grandes reservas de carvão. A suspensão do contrato exige a reelaboração das diretrizes do plano, com a formação de uma câmara técnica plural composta por organizações e universidades, que deve ocorrer até fevereiro de 2025. (Agência Eixos– 08.01.2025) 
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Bmg Energia projeta hub de transição energética para o Nordeste 

O Grupo Bmg, por meio de sua subsidiária Bmg Energia, trabalha ativamente para viabilizar a instalação de um ambicioso complexo focado em transição energética na Fazenda Barra, propriedade do grupo, localizada no sudoeste da Bahia. Estudos e preparativos estão em rápida evolução, bem como tratativas com potenciais parceiros de negócio. O projeto, que originalmente tem potencial de geração de energia de fonte fotovoltaica, comparável à usina de Itaipu, promete não apenas impulsionar a economia local, mas também consolidar o Brasil como um player de destaque no mercado global de energias limpas. (Agência CanalEnergia - 09.01.2025) 
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Raízen: BNDES aprova financiamento de R$ 1 bi para a produção de etanol de 2ª geração

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um financiamento de R$ 1 bilhão para a Raízen para a construção de uma unidade de etanol celulósico de segunda geração (E2G) em Andradina, São Paulo. Esse biocombustível avançado é produzido a partir da celulose do bagaço da cana-de-açúcar e, diferentemente do etanol convencional, tem aplicabilidades em áreas como hidrogênio verde e combustível sustentável para aviação (SAF, na sigla em inglês). A planta terá capacidade para produzir até 82 milhões de litros por ano e representa um avanço estratégico na transição energética e inovação tecnológica no Brasil. Os recursos autorizados têm origem dos programas Fundo Clima e BNDES Mais Inovação. Até 2028, a Raízen prevê seis unidades do tipo no país, com investimentos totais estimulados em R$ 1,4 bilhão. (Agência CanalEnergia - 08.01.2025)
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Wartsila: Transição com termelétricas flexíveis pode economizar US$ 68,2 tri até 2050 no mundo

Um estudo da fabricante finlandesa de motores a combustão Wartsila indica que o uso de usinas termelétricas flexíveis pode ser US$ 68,2 trilhões mais barato do que a opção única de troca das fontes poluentes por energia eólica e solar para atingir uma matriz energética global neutra em emissões de carbono (net zero) em 2050. O relatório 'Encruzilhadas para a Neutralidade' compara os dois caminhos de mitigação das emissões possíveis entre 2025 e 2050 para atender o Acordo de Paris. As térmicas de acionamento rápido permitiriam a instalação de uma capacidade menor de fontes renováveis, mesmo quando combinadas com baterias capazes de reduzir os efeitos de intermitência. A modelagem mostra que a aplicação de geração flexível reduziria em 88% o desperdício de energia ligada aos cortes de geração para equilibrar oferta e demanda ou devido a restrições de transmissão. No total, cortes de 458 mil terawatt hora (TWh) seriam evitados. (Broadcast Energia – 09.01.2025) 
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Artigo de Pietro Erber: "Matriz energética brasileira ameaçada"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Pietro Erber (membro do Instituto Nacional de Eficiência Energética [Inee]) trata da importância da transição energética para o Brasil, apesar de sua matriz já ser composta por cerca de 50% de fontes renováveis. Ele destaca que, embora as emissões do setor energético brasileiro representem menos de 1% das emissões globais, o país precisa intensificar a adoção de energias renováveis e aumentar a eficiência energética para evitar o acúmulo de gases de efeito estufa e combater o aquecimento global. Erbe também alerta para os riscos climáticos que podem afetar as fontes renováveis no Brasil, como alterações nos regimes de chuvas e ventos, e defende a adoção de medidas como armazenamento de energia, usinas nucleares e fontes de bioenergia. Além disso, ele enfatiza a necessidade de incorporar custos ambientais nos preços da energia e a importância de investir em pesquisa e desenvolvimento para garantir a sustentabilidade e segurança energética do país frente aos desafios climáticos. (GESEL-IE-UFRJ – 10.01.2025)
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Empresas

BofA: Privatização da Cemig é improvável no curto prazo

O Bank of America (BofA) avaliou que a probabilidade da privatização da Cemig acontecer no curto prazo é baixa, dada a complexidade do processo. As discussões sobre o assunto foram retomadas em novembro passado com a aprovação do Projeto de Lei 121/2024, que permite ainda a possibilidade de transferência do controle de estatais para o Governo Federal como parte da renegociação da dívida de Minas Gerais, de aproximadamente R$ 160 bilhões. Segundo o relatório da instituição financeira, o tema deverá ser central nas eleições para presidente da Assembleia do Estado, em fevereiro. Ainda, o BofA, em sua avaliação, manteve a classificação Neutra para a Cemig, vendo um risco-recompensa bem equilibrado, com Taxa Interna de Retorno real de 10,9%, mas rendimento de dividendos de aproximadamente 5,6% no ano e com possibilidade de alta, principalmente pelo risco da desestatização. (Agência CanalEnergia - 08.01.2025)
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Cemig: Conclusão de obras em 5 SEs no Noroeste de MG

A Cemig concluiu a construção da subestação (SE) João Pinheiro 5 e a ampliação da capacidade de transformação das SEs Paracatu 7, Unaí 3, Brasilândia de Minas 2 e Buritis 1, no Noroeste de Minas Gerais. As ações compreenderam aportes de R$ 76 milhões e integram um amplo plano de investimentos da companhia para disponibilizar mais energia e reforçar o sistema elétrico da região, que possui grande vocação para o agronegócio. Juntas, as unidades acrescentam mais 85 MVA ao sistema elétrico da região, beneficiando mais de 300 mil consumidores. (Agência CanalEnergia - 09.01.2025)
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Procon-SP notifica Enel por interrupção prolongada de energia em São Paulo

O Procon-SP notificou a Enel pela interrupção prolongada de energia elétrica em 150 mil imóveis em São Paulo no dia 7 de janeiro, um evento que gerou uma ação de fiscalização, podendo resultar em sanções, como multas. A Enel já havia sido notificada pelo Procon em quatro ocasiões desde novembro de 2023, devido à recorrente interrupção dos serviços após chuvas fortes, sem medidas efetivas da empresa para reduzir os impactos, como a redução do tempo de restabelecimento. O Procon solicitou esclarecimentos sobre as providências tomadas pela Enel, a comunicação com os consumidores e as políticas de compensação. Em resposta, a Enel informou que reforçou seu plano de contingência e que, após o evento, restabeleceu a energia para a maioria dos clientes rapidamente. Além disso, anunciou investimentos de R$ 10,4 bilhões até 2027 para melhorar a rede e lidar com os efeitos das mudanças climáticas. (Valor Econômico - 09.01.2025)
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Grupo Equatorial investe R$ 172 mi em sistema para otimizar redes elétricas

O Grupo Equatorial anunciou um investimento de R$ 172 milhões para implementar o Sistema de Gerenciamento Avançado na Distribuição (ADMS), uma tecnologia da Schneider que visa otimizar a gestão das redes elétricas em suas áreas de concessão, atendendo cerca de 14 milhões de imóveis. O sistema permitirá manobras mais eficientes e rápidas nas redes e subestações, melhorando a segurança e a eficácia operacional. O projeto, parte do plano de investimentos do grupo, será implantado até 2026 em todas as sete distribuidoras da empresa. Além de facilitar a detecção e resolução de falhas, o sistema também integrará eventos climáticos à gestão da rede para prever melhor os impactos de fenômenos extremos. A medida ocorre em meio à pressão sobre as concessionárias para melhorar a confiabilidade do fornecimento elétrico e integrar fontes renováveis, embora os custos dos investimentos possam impactar as tarifas dos consumidores. (Valor Econômico - 09.01.2025)
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Equatorial: Aumento de capital social em até R$ 111,16 mi é aprovado

O conselho de administração da Equatorial aprovou um aumento de capital social de até R$ 111,16 milhões, dentro do limite autorizado. Com isso, o capital social da empresa passará dos atuais R$ 12,5 bilhões para, no mínimo, R$ 12,52 bilhões e, no máximo, R$ 12,61 bilhões, a depender do montante final subscrito. O aumento será realizado por meio de emissão privada de até 4.275.569 novas ações ordinárias, ao preço de R$ 26,00 cada. A operação mira fortalecer a estrutura financeira da companhia, preservar a posição de caixa e viabilizar novos investimentos e apoiar iniciativas estratégicas de crescimento. Segundo a Equatorial, será admitida a homologação do aumento de capital parcialmente subscrito, desde que sejam subscritas no mínimo 961.538 novas ações ordinárias, correspondendo a um aumento mínimo de R$ 24,9 milhões. (Agência CanalEnergia - 08.01.2025)
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Credores da Rio Alto devem votar pela suspensão de assembleia sobre antecipação de dívida

Os credores da Rio Alto Energias Renováveis devem votar pela suspensão da assembleia marcada para o dia 10 de janeiro, que discutiria a antecipação da dívida da companhia, o que poderia levar a um pedido de recuperação judicial. A assembleia foi convocada devido ao descumprimento de cláusulas contratuais pela empresa, mas a Rio Alto não tem caixa suficiente para honrar a antecipação da dívida. A decisão de suspender a assembleia foi tomada pelo fundo Solar, que detém debêntures da empresa no valor de R$ 760 milhões, após avaliação de assessores do fundo. A estratégia sugerida foi aguardar uma possível recuperação judicial, ligada a uma agenda de fusões e aquisições (M&A), ao invés de exigir o pagamento imediato da dívida. (Valor Econômico - 09.01.2025) 
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Rio Alto enfrenta crise interna e disputa societária entre executivos

A Rio Alto, empresa de energia renovável, enfrenta uma crise interna agravada por um conflito societário entre seus principais executivos: Edmond Farhat, presidente da companhia, Rafael Brandão, diretor financeiro, e Sérgio Reinas, fundador e ex-sócio. Reinas acusa Farhat e Brandão de uma reestruturação fraudulenta que resultou em sua exclusão do quadro societário, buscando na Justiça recuperar sua participação de um terço das ações da empresa. A disputa inclui o bloqueio do principal ativo da Rio Alto, o complexo solar de Coremas, por liminar, e a alegação de que a reestruturação visava esvaziar a companhia para evitar que Reinas retomasse sua participação. A empresa, que enfrenta uma possível recuperação judicial e uma crise administrativa, também está lidando com uma disputa regulatória com a Nordic Power Partners sobre o uso de infraestrutura de subestação, o que ameaça paralisar parte de seu complexo solar e reduzir ainda mais seu fluxo de caixa. (Valor Econômico - 09.01.2025) 
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CPFL Santa Cruz: Conclusão de LT no interior de São Paulo

A CPFL Santa Cruz anunciou a conclusão da linha de transmissão entre Itaí e Holambra, que beneficia diretamente o município de Paranapanema e a região. O empreendimento, que teve investimentos de R$ 52 milhões, aprimora a qualidade dos serviços de energia elétrica, aumenta a resiliência do sistema e garante maior segurança no abastecimento, especialmente diante do crescimento da demanda e de eventos climáticos extremos. Além dessa obra, a empresa divulgou um pacote de investimentos de R$ 569 milhões para os próximos cinco anos, destinados à melhoria contínua da infraestrutura de distribuição. O objetivo, segundo a companhia, é garantir não somente a qualidade e a continuidade do fornecimento de energia, mas também promover um sistema energético mais sustentável e eficiente, alinhado às demandas atuais e futuras. (Agência CanalEnergia - 08.01.2025)
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Aeris consegue aval de credores para prorrogar pagamento de dívidas por 60 dias 

A fabricante de pás para energia eólica, Aeris, conseguiu aprovação dos credores para prorrogar o pagamento de suas dívidas. A empresa obteve o aval em duas assembleias, realizadas na quarta-feira, 8 de janeiro. Na primeira, 95% dos presentes, representando detentores de debêntures da empresa, aprovaram a extensão do prazo de uma dívida que venceria no próximo dia 15 de janeiro por 60 dias, incluindo o pagamento de juros e amortizações dos títulos de dívida. Na segunda assembleia, a Aeris conseguiu aprovação para que, de hoje ao final do primeiro trimestre, o descumprimento de cláusulas de pagamento não seja considerado uma inadimplência. Com isso, a empresa ganha um fôlego para renegociar o perfil de sua dívida, que atualmente é de R$ 1,5 bilhão, sendo cerca de R$ 1 bilhão de emissões de debêntures. (Broadcast Energia – 09.01.2025) 
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Mobilidade Elétrica

Vendas de carros da Honda, Nissan e Toyota caem na China em 2024

As vendas de carros da Honda, Nissan e Toyota na China caíram significativamente em 2024, com a Honda registrando uma queda de 30,9%, a Nissan de 12,2% e a Toyota de 6,9%, marcando o terceiro ano consecutivo de declínio para as três montadoras japonesas. Esse desempenho é atribuído à competição acirrada com fabricantes locais como a BYD, que teve um aumento de 8,5 vezes nas vendas desde 2019. As montadoras japonesas enfrentam dificuldades devido à sua lentidão na introdução de veículos elétricos e de nova energia, que estão em alta demanda no mercado chinês. A intensificação da competição de preços e a queda nos lucros forçaram as empresas a cortar produção e reduzir preços, além de promover reestruturações, como o fechamento de fábricas e cortes de empregos. A Honda e a Nissan estão em discussões sobre uma fusão, com a redução de capacidade de produção na China sendo um ponto central dessas negociações. (Valor Econômico - 10.01.2025) 
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Energias Renováveis

Riza Asset levanta R$ 123 mi para fundos focados em energia solar

A Riza Asset levantou R$ 123 milhões em dois fundos de investimentos em participação (FIP) focados em projetos de geração distribuída e alocação de energia da Bulbe Energias Renováveis, que atua na venda de energia solar por assinatura em Minas Gerais. O fundo inicialmente visava captar R$ 250 milhões, mas a demanda por investimentos na Bulbe levou à captação de R$ 100 milhões com investidores qualificados e R$ 23 milhões de um “family office”. O investimento tem um objetivo de retorno de 300 pontos-básicos acima das NTN-B e oferece isenção de impostos sobre dividendos e ganhos de capital. A Bulbe, com uma carteira de 50 mil clientes, usará os recursos para expandir seus projetos, incluindo novas usinas em Minas Gerais e negociações com a Coelba para explorar oportunidades na Bahia. A empresa, com endividamento de R$ 350 milhões, planeja permutar debêntures por ações, visando uma participação majoritária nos projetos. (Valor Econômico - 09.01.2025) 
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Eólicas e Solares são liberadas para operação comercial e teste

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou, a partir de 8 de janeiro, a operação comercial de 88,86 MW de capacidade instalada, distribuídos entre a UFV Assu Sol 1 (40,26 MW nas UG1 a UG122), a EOL Coxilha Negra 4 (12,6 MW nas UG1, UG4 e UG6) e a EOL Serra do Assuruá 6 (36 MW nas UG1 a UG8). Além disso, liberou 42,96 MW para operação em teste, abrangendo a UFV Assu Sol 3 (40,26 MW nas UG1 a UG122), a UFV Ape Metalurgica Mario (2,2 MW nas UG1 a UG5) e a UFV Unimed Vale do Cai (0,5 MW nas UG1 a UG5). (Agência CanalEnergia - 08.01.2025)
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Aneel autoriza operação comercial de 104,4 MW em usinas solar e térmica a biomassa

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a operação comercial de 104,4 megawatts (MW) em usinas solar e térmica a biomassa. A Usina Bazan recebeu o aval para operar comercialmente a usina termelétrica Bazan, que tem 75 MW, e que fica em Pontal, São Paulo. Já a Dunamis Projetos poderá operar a usina fotovoltaica Dunamis I, de 29,4 MW, em Santana do Matos, no Rio Grande do Norte. A agência reguladora também permitiu a operação em teste da usina fotovoltaica Ape 36 Norte, de 0,6 MW, da Incoprover Indústria e Comércio de Proteína, em Sapiranga, Rio Grande do Sul. A autorização da Aneel reforça o compromisso do Brasil em diversificar sua matriz energética e expandir a geração de energia a partir de fontes renováveis, como a solar e biomassa. Além disso, a medida contribui para a redução das emissões de gases de efeito estufa e para a mitigação dos impactos ambientais. A operação comercial dessas usinas representa um importante avanço na transição para uma economia de baixo carbono e na busca por um futuro mais sustentável. (Broadcast Energia – 09.01.2025) 
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Gás e Termelétricas

Âmbar Energia rejeita pressão da Cigás para aprovar conversão de contratos

A Âmbar Energia rejeitou a pressão da Companhia de Gás do Amazonas (Cigás) para aprovar a conversão dos contratos de energia de reserva da Amazonas Energia, que é crucial para a transferência da distribuidora para a empresa do grupo J&F. Em resposta a uma liminar da Justiça Federal que suspendeu a conversão, a Âmbar afirmou que não cederá às pressões de Carlos Suarez, acionista da Termogás, e garantiu que a transação não afetaria os interesses da Cigás. A conversão dos contratos foi prevista na medida provisória 1232/2024, que busca dar sustentabilidade financeira à Amazonas Energia, e envolve a assinatura de um termo de anuência entre a Cigás, a Petrobras e a distribuidora, o que foi contestado em diferentes instâncias judiciais. (Agência Eixos– 08.01.2025) 
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CEO da Chevron vê possível excesso de oferta de GNL no final da década 

O CEO da Chevron, Michael Wirth, afirmou que o mercado global de gás natural liquefeito (GNL) poderá ter um ligeiro excesso de oferta na segunda metade desta década. Ele explicou que a produção de GNL continuará a crescer, embora o ritmo de expansão possa diminuir, resultando em um excedente temporário de oferta. Wirth também destacou que os EUA poderiam observar construção de usinas a gás natural para suportar a demanda de energia do número crescente de data centers para inteligência artificial. Ele afirmou que esse aumento da demanda de energia provavelmente virá antes da ampliação da energia nuclear. O CEO da Chevron ressaltou que o GNL continua a ser uma fonte importante de energia, especialmente em países que dependem de importações de gás natural. Ele acrescentou que a empresa continua a investir em projetos de GNL, incluindo a expansão da produção na Austrália e a construção de uma nova usina de liquefação no Canadá. De acordo com Wirth, a Chevron está trabalhando para equilibrar suas emissões de gases de efeito estufa com a demanda crescente de energia. (Broadcast Energia – 09.01.2025) 
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Biblioteca Virtual

CASTRO, Nivalde de; MOSZKOWICZ, Mauricio; AQUINO, Thereza; SIFFERT, Nelson; ELIZIÁRIO, Sayonara; SERRA, Eduardo; CHAVES, Ana Carolina; BRITO, Kalyne. TDSE 131 “Importância dos Projetos Pilotos no Desenvolvimento da Cadeia Produtiva de Hidrogênio de Baixo Carbono: Chamada Estratégica da ANEEL”.

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ERBER, Pietro. "Matriz energética brasileira ameaçada".

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