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IFE Diário 6.103
Regulação
Lula discute sanção de PLs das Eólicas Offshore e da renegociação da dívida dos Estados
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com ministros nesta terça-feira (07/01) para tratar da sanção de dois projetos de lei importantes. Um deles é o projeto que regulamenta a atividade de eólicas offshore em plataformas marítimas. O Ministério da Fazenda e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços já deram parecer favorável ao veto integral das emendas alheias ao tema central do projeto, os chamados “jabutis”. O texto cita expressamente a contratação de térmicas a gás natural e as usinas a carvão mineral, além de contratação de energia proveniente de centrais hidrelétricas. O setor elétrico está no aguardo da sanção presidencial do projeto de lei que regulamenta as eólicas em alto-mar, com os vetos esperados. Na semana passada, um grupo de 12 associações e entidades do setor elétrico divulgou uma carta aberta ao presidente Lula pedindo veto às emendas 'jabutis', texto estranho à proposta original, do projeto de lei que estabelece um marco regulatório para a geração de energia eólica offshore. O segundo projeto em discussão é o que trata da renegociação da dívida dos Estados com a União. (Broadcast Energia – 07.01.2025)
Link ExternoAbragel e Abrapch defendem PL da eólica offshore
Diversas entidades do setor energético, incluindo a Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa (Abragel) e a Associação Brasileira de PCHs e CGHs (Abrapch), publicaram uma carta defendendo o não veto do PL 576/2021, que estabelece o marco regulatório para a energia eólica offshore. As entidades argumentam que o projeto pode gerar uma economia significativa, estimada em mais de R$ 30 bilhões ao substituir térmicas por centrais hidrelétricas, além de reduzir as emissões de combustíveis fósseis. A carta refuta críticas que alegam aumento de tarifas, apontando que o PL já revisado diminui a contratação de térmicas a gás de 8 GW para 4,25 GW, além de destacar os benefícios das hidrelétricas, como a redução da necessidade de serviços ancilares e a economia no sistema de transmissão. A iniciativa também promete investimentos de R$ 50 bilhões e a geração de até 450 mil empregos diretos e indiretos. (Agência CanalEnergia - 06.01.2025)
Link ExternoDéficit de US$ 415 mi em Itaipu pode impactar tarifas de energia em 2025
A gestão brasileira da usina de Itaipu precisará arcar com um déficit de US$ 415 milhões (R$ 2,5 bilhões) em 2025 para manter a tarifa da energia gerada pela hidrelétrica no mesmo nível de 2024, conforme acordado com o Paraguai, sem aumentar a conta de luz para os consumidores brasileiros. O acordo entre os países prevê um aumento na tarifa de Itaipu, mas a administração brasileira se comprometeu a reembolsar US$ 300 milhões anuais para cobrir a diferença. No entanto, um déficit adicional de aproximadamente US$ 120 milhões permanece sem solução. Além disso, cálculos apontam que o impacto total será de US$ 670 milhões por ano, com 80,5% desse custo recaindo sobre os consumidores brasileiros. Críticos apontam que as promessas de compensação financeira não serão suficientes para evitar aumentos na tarifa, o que gera indignação, especialmente entre os consumidores mais pobres das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. (Valor Econômico - 23.12.2024)
Link ExternoSubsídios terão papel importante, mas outros custos também pressionarão tarifas
As tarifas de energia elétrica em 2025 devem continuar sob pressão, impulsionadas não apenas pelos subsídios da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), mas também por fatores como o Encargo de Energia de Reserva, o custo das termelétricas e a tarifa dolarizada de Itaipu. O ex-diretor da Aneel, Edvaldo Santana, alerta que o impacto tarifário da cotação do dólar, que pode se manter em torno de R$ 6, será significativo, especialmente na tarifa de Itaipu. Além disso, a geração distribuída (GD) e a micro e minigeração (MMGD), que já foram os subsídios com maior crescimento em 2024, devem aumentar ainda mais em 2025. O orçamento da CDE para 2025, em consulta pública, prevê R$ 40,6 bilhões, um aumento de 9,3% em relação a 2024, com R$ 36,5 bilhões sendo pagos diretamente pelos consumidores. (Agência CanalEnergia - 20.12.2024)
Link ExternoAneel publica encargos para distribuidoras com processo tarifário no 1º quadrimestre de 2025
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou no Diário Oficial da União (DOU) a previsão anual de custos de Encargo de Serviço de Sistema (ESS) e do Encargo de Energia de Reserva (EER) de distribuidoras cujo processo tarifário acontecerá no primeiro quadrimestre deste ano. Ao todo, 12 concessionárias estão listadas, incluindo as distribuidoras Enel Rio e Ceará, Light, CPFL Paulista e Santa Cruz, Neoenergia Coelba e Cosern, Energisa Sergipe, entre outras. Os valores de cada agente podem ser acessados por meio de um link disponibilizado pela Aneel. O ESS é um encargo cobrado nas contas de luz para custear serviços de operação do sistema elétrico, como a compra de energia de geradoras térmicas para atender a demanda em períodos de escassez de água nos reservatórios das hidrelétricas. Já o EER é um custo que garante a disponibilidade de energia de reserva no sistema elétrico, evitando interrupções no fornecimento de energia. Os valores divulgados pela Aneel são importantes para as distribuidoras de energia elétrica, pois influenciam diretamente na tarifa que será cobrada dos consumidores. A previsão de custos de encargos é realizada anualmente e serve como base para a definição das tarifas de energia elétrica. Vale lembrar que os valores divulgados pela Aneel são apenas previsões e podem sofrer alterações ao longo do ano, de acordo com a variação dos custos de operação do sistema elétrico. (Broadcast Energia – 07.01.2025)
Link ExternoSetor de energia deve impulsionar M&A com R$ 120 bi em 2025
O setor de energia deverá continuar impulsionando investimentos em fusões e aquisições (M&A) em 2025, com projeções de movimentação de até R$ 120 bilhões, especialmente em áreas como geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. A expectativa é que a demanda por leilões de energia e reformas de empreendimentos operacionais continue, apesar das incertezas econômicas, como juros mais altos e tensões geopolíticas. Especialistas indicam que o setor de energia, especialmente o de energia renovável, pode se descolar dessas dificuldades e continuar atraindo investimentos, com destaque para projetos de autoprodução e a transição energética global. Grandes transações já estão previstas, como a venda de hidrelétricas no Amapá e aquisições de ativos no setor de energia, como a movimentação da Âmbar e Vibra, além de investimentos no mercado de petróleo e gás. (Valor Econômico - 29.12.2024)
Link ExternoEnergia e Infraestrutura lideram crescimento em fusões e aquisições em 2024
Em 2024, os setores de energia e infraestrutura foram os principais responsáveis pelo crescimento nas fusões e aquisições (M&A), que somaram US$ 37 bilhões, um aumento de 34,4% em relação a 2023, embora ainda abaixo de 2022. As transações destacaram-se por envolver grandes operações, como a compra da AES Brasil pela Auren e a aquisição da Santos Brasil pelo CMA CGM. Apesar de um ambiente econômico desafiador, com questões fiscais e juros elevados, esses setores continuam a atrair investidores e devem seguir como protagonistas em 2025. O setor de saúde também começa a ganhar relevância, e espera-se que o "nearshoring" impulsione novas operações. Além disso, a recuperação das transações internacionais e o crescimento no valor médio das operações indicam um mercado mais robusto para o próximo ano, com expectativa de maior participação dos fundos de private equity e transações voltadas à geração de valor. (Valor Econômico - 08.01.2025)
Link ExternoBandeira tarifária permanecerá verde em janeiro
A bandeira tarifária verde continuará vigente em janeiro de 2025, sem custos adicionais para os consumidores, devido à consolidação das chuvas e à redução nos custos de geração de energia. Esse sistema, criado pela Aneel em 2015, permite que os consumidores acompanhem as condições e o custo de geração de energia no país, influenciados por fatores como a disponibilidade hídrica, o uso de fontes renováveis e o acionamento de termelétricas, refletindo diretamente na tarifa de eletricidade. (Agência CanalEnergia - 27.12.2024)
Link ExternoMME lança chamada pública com R$ 372 mi para projetos na Amazônia
O Ministério de Minas e Energia (MME) lançou uma chamada pública para projetos que busquem reduzir o custo de geração de energia na Amazônia, com um investimento de R$ 372 milhões destinado a sistemas isolados na região Norte. As propostas devem ser enviadas até 21 de fevereiro de 2025. Os recursos, provenientes do Fundo Pró-Amazônia Legal, serão destinados a iniciativas como interligação de sistemas, inserção de fontes renováveis em usinas térmicas, eficiência energética e redução de perdas. O Comitê Gestor do Pró-Amazônia Legal (CGPAL) selecionará os projetos com maior benefício à Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), que promovam a redução de gases de efeito estufa e tragam impactos socioeconômicos positivos. O edital permite propostas de instituições como Eletrobras, agentes de distribuição, geradores de energia, associações e fornecedores de equipamentos. (Agência CanalEnergia - 06.01.2025)
Link ExternoTomada de Subsídios para modelo Dessem está aberta
A Aneel abriu uma Tomada de Subsídios (TS 026/2024) para receber contribuições sobre a versão 20.5.3 do modelo computacional Dessem, que é usado no planejamento e operação do Sistema Interligado Nacional (SIN) e na definição do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD). A nova versão deverá entrar em vigor a partir de abril de 2025. Interessados podem enviar sugestões até 30 de janeiro de 2025 para o e-mail ts026_2024@aneel.gov.br. O ONS e a CCEE identificaram a necessidade de ajustes no modelo, que define a política operativa de curto prazo e o PLD horário para o Mercado de Curto Prazo. (Agência CanalEnergia - 23.12.2024)
Link ExternoIPCA-15 fica em 0,34% em dezembro
Em dezembro de 2024, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), uma prévia da inflação, registrou uma variação de 0,34%, ficando abaixo da taxa de 0,62% observada em novembro. Com isso, o índice acumulou uma alta de 4,71% no ano. Entre os nove grupos pesquisados, cinco apresentaram alta, com destaque para Alimentação e Bebidas (1,47%) e Despesas Pessoais (1,36%). O grupo Habitação foi o principal fator negativo, com queda de 1,32%, impactado pela redução de 5,72% nas tarifas de energia elétrica, devido à vigência da bandeira tarifária verde. Além disso, houve variações em diferentes regiões, com quedas em algumas áreas, como Brasília e São Paulo, e aumentos em Porto Alegre e Goiânia. (Agência CanalEnergia - 30.12.2024)
Link ExternoAneel retira processo e aguarda notificação sobre Amazonas Energia
A Aneel vai aguardar notificação da Justiça Federal no Amazonas sobre a prorrogação de 60 dias no prazo para transferência de controle da Amazonas Energia ao Grupo J&F, após decisão da juíza Jaíza Fraxe. A agência retirou de pauta o pedido de extensão de prazo feito pela distribuidora, cuja operação deveria ser concluída até 31 de dezembro. A Aneel deve recorrer quando notificada, seguindo precedentes em processos semelhantes. A juíza também determinou a liberação imediata de recursos para evitar interrupção no fornecimento de energia no Amazonas e Roraima. O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, afirmou que a agência aprovou todas as medidas possíveis, mas reconheceu as dificuldades na transferência de controle da empresa, considerada complexa e deficitária. (Agência CanalEnergia - 19.12.2024)
Link ExternoTransição Energética
BNDES e Finep lançam edital de R$ 5 bi para transformar minerais estratégicos
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) lançaram, em 7 de janeiro de 2025, um edital com orçamento de R$ 5 bilhões para fomentar a transformação de minerais estratégicos, como lítio, terras raras, níquel, grafite e silício. O objetivo é financiar planos de investimento em cadeias produtivas desses minerais, incluindo a fabricação de componentes como células de baterias e células fotovoltaicas, além de pesquisas e plantas industriais. O programa visa potencializar investimentos de 5 a 10 vezes o valor inicial, promovendo o desenvolvimento sustentável e tecnológico no setor mineral brasileiro, que possui grandes reservas desses recursos. A iniciativa busca posicionar o Brasil como protagonista na transição energética global, não apenas como fornecedor de matérias-primas, mas também como gerador de inovações e soluções sustentáveis. (Valor Econômico - 07.01.2025)
Link ExternoVale firma acordo com GreenIron para descarbonizar cadeia de suprimentos de mineração
A Vale anunciou, em 7 de janeiro de 2025, a assinatura de um acordo com a fabricante sueca GreenIron para desenvolver projetos de descarbonização no Brasil e na Suécia. O memorando de entendimento visa descarbonizar a cadeia de suprimentos de mineração e metais, incluindo o desenvolvimento de um estudo de viabilidade para uma instalação de redução direta no Brasil, que será operada pela GreenIron. O acordo também prevê o fornecimento de minério de ferro da Vale para as operações da GreenIron na Suécia. A tecnologia da GreenIron, que utiliza hidrogênio como base para reduzir óxidos metálicos a metais puros, será testada com briquetes de minério de ferro da Vale, visando reduzir o impacto ambiental das operações. As empresas já realizam testes conjuntos há dois anos, e as operações em Sandviken, na Suécia, estão em processo de expansão. (Valor Econômico - 07.01.2025)
Link ExternoMME recebe 70 propostas em chamada para hubs de H2
A chamada pública de hubs de hidrogênio com foco na descarbonização da indústria resultou na apresentação de 70 propostas ao Ministério de Minas e Energia. São projetos em 20 estados, contemplando todas as regiões do Brasil. As propostas incluíram hidrogênio produzido a partir das fontes eólica, solar, etanol, biomassa e outras fontes. A quantidade de hidrogênio produzida por projeto variou de 1 mil a 350 mil toneladas por ano. O MME explica que para a análise das propostas foi utilizada metodologia de avaliação que considerou as informações declaradas pelos proponentes com base em critérios de elegibilidade e de priorização, conforme previsto no edital da chamada. A equipe técnica do MME levou em consideração aspectos técnicos, financeiros, e de potencial do projeto de hub, que incluíram o volume de hidrogênio produzido, a indicação de qual será o uso industrial da molécula a ser produzida com foco em descarbonização. Também foram levadas em conta a localização do projeto – se em polo industrial ou zona portuária, a indicação de comprador, ações de P&D, aspectos ambientais e a quantidade parceiros envolvidos na proposta. (Agência CanalEnergia - 23.12.2024)
Link ExternoPetrobras e CSN assinam acordo para avaliar usina de hidrogênio no PR
A Petrobras assinou um Protocolo de Intenções com a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e a CSN Inova Soluções. O acordo representa uma primeira etapa para estruturar uma parceria de negócios visando a possibilidade de implantação de uma planta de hidrogênio de baixo carbono em escala comercial no Paraná. A iniciativa tem o objetivo de apoiar os esforços de descarbonização das operações e produtos das duas empresas. A parceria pode contribuir também para mitigação dos riscos, fortalecimento da governança corporativa e compartilhamento de informações, experiências e tecnologias. Até então, a última novidade envolvendo o segmento do H2 pela petroleira foi em outubro, para construção de uma planta no Rio Grande do Norte. (Agência CanalEnergia - 20.12.2024)
Link ExternoShell paralisa projetos solares e de hidrogênio no Brasil
A Shell Brasil pisou no freio e paralisou os projetos com foco comercial envolvendo energia solar e hidrogênio renovável devido às condições de mercado no país. A informação foi confirmada ao CanalEnergia pelo presidente da empresa, Cristiano Pinto da Costa, durante encontro com jornalistas nesta terça-feira, 7 de janeiro. Ele referiu o primeiro caso devido a sobreoferta de usinas, sendo muito mais interessante no momento comprar energia fotovoltaica do que desenvolver projetos próprios. Mas reforça que as iniciativas de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI) seguem em curso. Vale lembrar que a petroleira possui um pipeline de até 3 GW de capacidade instalada para a fonte essa década, concentrados em Minas Gerais, Goiás e no Nordeste. Quanto ao H2, o executivo destacou que será uma pausa em uma das principais iniciativas divulgadas por aqui, e que começaria agora em 2025 com 10 MW no Porto do Açu. Essa medida deve-se a uma mudança na estratégia global da companhia em focar primeiro seus esforços em um grande projeto na Holanda para depois trazer eventualmente ao Brasil ou outro país. (Agência CanalEnergia - 07.01.2025)
Link ExternoEPE: Aporte de 2023 em eficiência energética foi o menor da série histórica
Segundo a plataforma INOVA-E, projetada pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), os investimentos do Brasil em eficiência energética vêm diminuindo gradativamente desde 2016. O montante atingiu R$ 309 milhões em 2023, configurando o menor valor já aplicado pelas empresas do setor elétrico desde 2013, quando começou o levantamento. Esse cenário de queda vai contra a ideia de que o segmento precisa avançar até 2030 para amparar o processo de descarbonização, conforme preconiza a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês). No total, a plataforma contabilizou R$ 6 bilhões em projetos de eficientização oriundos de investimentos públicos ou publicamente orientados. Mais da metade foi oriunda do BNDES (R$ 4,1 bilhões), enquanto a Aneel e a Finep responderam por 14% e 16%, respectivamente. A destinação aconteceu principalmente para tecnologias aplicadas ao setor de transporte rodoviário, seguida por aplicações não alocadas, e depois para a indústria, residências e comércios. (Agência CanalEnergia - 27.12.2024)
Link Externo2025 será o ano para destravar redesenho do setor, diz Mário Menel
O ano de 2024 caminha para o fim com um balanço positivo em relação à pauta verde, que avançou no Congresso Nacional com a aprovação de projetos como o da Política Nacional de Transição Energética, mercado de carbono, eólicas offshore (apesar dos jabutis) e Combustível do Futuro. A falta de tratamento para as ineficiências do setor elétrico, em contrapartida, foi um dos pontos negativos, na avaliação do presidente do Fórum das Associações do Setor Elétrico, Mário Menel. Em entrevista ao CanalEnergia Live, Menel falou da expectativa de que o projeto de reestruturação do setor elétrico finalmente seja apresentado pelo Ministério de Minas e Energia no início de 2025. “Subsídios, sinal de preço, abertura de mercado, flexibilidade da operação, isso realmente não andou. Há uma promessa do ministro de Minas e Energia de que no início do próximo ano vai andar essa pauta. A pauta verde vai ser regulamentada e essa pauta de maior interesse do setor elétrico vai andar.” (Agência CanalEnergia - 19.12.2024)
Link ExternoISA Energia: Programa INNDIGO destinará US$ 130 mi para startups com foco na transição energética
A ISA Energia lançou um programa estratégico de investimento em inovação e empreendedorismo a partir de um capital de US$ 130 milhões até 2030. Serão analisados empreendimentos ou startups de base tecnológica de qualquer parte do mundo, que estejam em estágio avançado e que contribuam de forma tangível para acelerar a transição energética. A iniciativa INNDIGO, assim, terá dois enfoques: potencializar a eficiência e a competitividade da transmissão de energia a partir de soluções nas redes elétricas do futuro; e participar em novos negócios no setor, como soluções energéticas distribuídas e armazenamento em grande escala. Dentre os benefícios do programa estão o acesso a capital inteligente, conexão com o mercado latinoamericano, criação de alianças estratégicas, capacidades e experiência para crescimento de negócio e o escalonamento de tecnologias. (Agência CanalEnergia - 20.12.2024)
Link ExternoSolaX Power e Sou Energy: Parceria em autoprodução e armazenamento no Norte e Nordeste
A SolaX Power e Sou Energy firmaram parceria para atuar no mercado de autoprodução e armazenamento de energia solar nas regiões Norte e Nordeste. Agora, a Sou Energy passa a comercializar inversores híbridos, baterias e microinversores. Segundo a SolaX Power, esta nova geografia é bastante promissora para abraçar a demanda de soluções de baterias e inversores. Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar (ABsolar), a região Nordeste é responsável por quase 60% de toda a potência instalada da fonte no Brasil. (Agência CanalEnergia - 30.12.2024)
Link ExternoUCB Power: Captação de R$ 150 mi do BID para aplicação em soluções de armazenamento
A UCB Power anunciou a conclusão de financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) como parte do seu desenvolvimento estratégico. A captação foi de R$ 150 milhões e será destinada à expansão das atividades da companhia em Manaus (AM) e Extrema (MG). Os recursos viabilizarão investimentos em sistemas de armazenamento de energia (BESS), baterias de Lítio ferro fosfato (LFP) para veículos híbridos e apoio na estratégia de vendas em Battery-as-a-Service, atendendo à crescente demanda por soluções de armazenamento de energia no Brasil e na América Latina. De acordo com a empresa, a operação, realizada em parceria com o BID Invest, também inclui apoio financeiro e estratégico de longo prazo para fomentar soluções de geração de energia renovável, digitalização, automação da produção e melhorias socioambientais e de governança. (Agência CanalEnergia - 30.12.2024)
Link ExternoEmirados Árabes Unidos lideram investimentos em energia verde na África com US$ 110 bi
Os Emirados Árabes Unidos se tornaram o maior patrocinador de novos projetos empresariais na África, especialmente em energia verde, com investimentos de US$ 110 bilhões entre 2019 e 2023, dos quais US$ 72 bilhões foram destinados à energia renovável. Esses investimentos superam os feitos por países como o Reino Unido, França e China, que reduziram suas iniciativas no continente após resultados abaixo das expectativas. No entanto, enquanto líderes africanos veem os investimentos como essenciais para a transição energética, alguns ativistas temem que o histórico dos Emirados em direitos trabalhistas e questões ambientais comprometa os projetos, que poderiam não atender aos padrões de proteção aos trabalhadores e ao meio ambiente. (Valor Econômico - 24.12.2024)
Link ExternoAlunorte investe R$ 318 mi em caldeiras elétricas movidas a energia renovável
A Alunorte, maior refinaria de alumina do mundo e controlada pela norueguesa Hydro, iniciou a operação de duas novas caldeiras elétricas movidas a energia renovável, com um investimento de R$ 318 milhões. As caldeiras, que têm emissão zero de carbono e substituem equipamentos a carvão, devem reduzir em até 550 mil toneladas as emissões de CO2 por ano. A Alunorte já produz 6,6 milhões de toneladas de alumina por ano e, com essa inovação, busca reduzir suas emissões de carbono em 70% até 2030. Além disso, a refinaria está em processo de conversão da matriz energética de óleo para gás natural, com investimentos em energia renovável, como usinas solares e eólicas. A combinação dessas iniciativas visa reduzir 35% das emissões de CO2, com a meta de tornar a operação neutra em carbono até 2050. (Valor Econômico - 31.12.2024)
Link ExternoEmpresas
Eletrobras: Pagamento de R$ 2,2 bi em dividendos
O Conselho de Administração da Eletrobras aprovou o pagamento de R$ 2,2 bilhões em dividendos intercalares, referente à antecipação da destinação do resultado do exercício de 2024. O pagamento será realizado em 13 de janeiro, ao valor de R$ 2,430751379 por ação preferencial de classe A; R$ 1,823063534 por classe B; e R$ 0,862972093 por ação ordinária e ‘golden share’. Esses valores, todavia, poderão sofrer pequena variação até as datas de corte em função do programa de recompra de ações, que impacta o número de ações em tesouraria. A empresa também informou que iniciou estudo de metodologia de alocação e estrutura de capital, em que um dos objetivos é avaliar o pagamento de proventos intercalares trimestrais. (Agência CanalEnergia - 20.12.2024)
Link ExternoEletrobras: Aquisição do capital social restante para o controle de 100% da Eletronet
A Eletrobras concluiu a assinatura do acordo com a LT – Bandeirante Empreendimentos para aquisição da participação de 51% na Eletronet. Com a transação, a Eletrobras passará a controlar 100% do capital social, permitindo o aproveitamento de sinergias comerciais através do ‘cross-selling’ entre energia e transporte de dados. A Eletronet tem sua rede integrada diretamente às linhas de transmissão de energia elétrica operadas pela Eletrobras, por meio de cabos ópticos. Segundo comunicado da ex-estatal, a companhia registrou receita de R$ 218 milhões e EBITDA de cerca de R$ 82 milhões. (Agência CanalEnergia - 26.12.2024)
Link ExternoActis adquire linha de transmissão em SC por R$ 2,37 bi em transação com EDP Brasil
A EDP Brasil firmou um contrato de venda de sua participação de 90% na linha de transmissão EDP Transmissão Aliança SC (Lote 21) para um fundo da Actis por R$ 2,37 bilhões. Localizada em Santa Catarina, a linha de transmissão tem 435 quilômetros de extensão e uma receita anual permitida de R$ 256,7 milhões, com os 10% restantes pertencentes à Celesc. A transação faz parte da estratégia de rotação de ativos da empresa, conforme o plano de negócios da Energias de Portugal para o período de 2023 a 2026. (Valor Econômico - 23.12.2024)
Link ExternoQuantum: Aquisição de 100% das ações da concessionária Chimarrão
A Quantum Participações, do Grupo Brookfield, adquiriu 100% das ações da concessionária Chimarrão, passando a ser a única acionista e gestora integral da representação gaúcha de 1.135 km de linhas de transmissão entre 37 municípios. Segundo a empresa, o negócio faz parte da estratégia de consolidação no Brasil, expandindo operações e portfólio. Além das LTs, o ativo possui oito subestações, totalizando R$ 290 milhões ao ano de receita. (Agência CanalEnergia - 27.12.2024)
Link ExternoCemig investirá R$ 39,2 bi nos próximos 5 anos com foco em energia renovável e armazenamento
A Cemig revisou seu plano de investimentos para os próximos cinco anos, com foco em novos desafios, incluindo o desenvolvimento de sistemas de armazenamento de energia por baterias, uma prioridade para a empresa. Com uma base de geração 100% renovável, a Cemig aposta na eficiência das redes de distribuição e transmissão para garantir o escoamento de energia verde, especialmente de fontes solares e eólicas. A empresa prevê investir R$ 39,2 bilhões, sendo R$ 23,2 bilhões para expandir e melhorar suas redes. Além disso, a Cemig está realizando desinvestimentos em ativos como a distribuidora Light e a Renova Energia, enquanto planeja investir R$ 4,2 bilhões em energia solar de grande porte. O objetivo da companhia é se alinhar ao cenário global de descarbonização e consolidar sua posição no mercado de energia limpa, como evidenciado por sua inclusão no Índice de Sustentabilidade Dow Jones e adesão à Utilities Net Zero Alliance. (Valor Econômico - 27.12.2024)
Link ExternoCemig: Conexão de nova SE ao sistema elétrico do Triângulo Mineiro
A Cemig conectou a subestação Monte Alegre de Minas 2 ao sistema elétrico da região do Triângulo Mineiro. A nova conexão é parte de um plano de investimentos que a companhia vem desenvolvendo para oferecer mais energia necessária ao desenvolvimento regional, com qualidade e segurança no fornecimento. De acordo com a empresa, o empreendimento vai beneficiar de forma direta 1,2 milhão de pessoas, a partir de uma rede elétrica mais encorpada e resiliente, sobretudo nos municípios de Araguari, Uberlândia, Uberaba e Monte Alegre de Minas. Para conectar a nova instalação, a Cemig investiu R$ 22,7 milhões em obras de adequação na SE Monte Alegre de Minas 2. Essa ação, juntamente com as recém entregues SEs Uberlândia 10 e Araxá 3 - todas da Rede Básica - vai favorecer a melhoria de desempenho do sistema elétrico de distribuição da Região do Triângulo Mineiro. (Agência CanalEnergia - 20.12.2024)
Link ExternoEngie: Parceria com a Prefeitura de Uberlândia reduziu em mais de 60% gastos públicos com energia
A Prefeitura de Uberlândia (MG) contabilizou uma economia de cerca de 61,73% nos gastos públicos com energia. O percentual, apurado com base no comparativo entre 2023 e 2019, aponta que a redução nos custos ao Município chega à ordem de R$ 14 milhões anuais. Ainda, por ter maior eficiência energética, a parceria contribui para a diminuição de emissões de gases do efeito estufa. Ademais, a ação vem permitindo a expansão do serviço de iluminação pública, visto que o processo de redução de gastos gera um saldo, proveniente da arrecadação da Contribuição de Serviço de Iluminação Pública (Cosip), que garante a disponibilidade de recursos para investimento em novas benfeitorias e melhorias estratégicas na iluminação da cidade. (Agência CanalEnergia - 20.12.2024)
Link ExternoEngie: Integração ao Índice Dow Jones Sustainability Emerging Markets 2024
A Engie Brasil Energia passou a integrar o Índice Dow Jones Sustainability Emerging Markets 2024, que compreende líderes de sustentabilidade de mercados emergentes identificados pela S&P Global, com base em critérios econômicos, ambientais e sociais de longo prazo. Segundo a companhia, este é um reconhecimento pelo esforço de melhoria contínua dos processos e do comprometimento do time com os pilares de sustentabilidade do negócio. A empresa destacou ainda que os índices Dow Jones Sustainability são os mais relevantes do mundo no tema, representando metade da capitalização de mercado global, e servem como referência para investidores que integram a sustentabilidade em seus portfólios e decisões de investimento. (Agência CanalEnergia - 20.12.2024)
Link ExternoEnergisa conclui energização antecipada do contrato de concessão da EAP
A Energisa concluiu em 23 de dezembro de 2024 a energização de todas as funções de transmissão do contrato de concessão da Energisa Amapá Transmissora de Energia SA (EAP), 33 meses após a assinatura do contrato e nove meses antes da data prevista pela regulação. O investimento no empreendimento foi de aproximadamente R$ 155 milhões, resultando em uma otimização de cerca de 15% em relação aos valores inicialmente previstos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A EAP agora contribui ao portfólio da Energisa com uma receita anual permitida (RAP) de R$ 13,6 milhões. (Valor Econômico - 23.12.2024)
Link ExternoLight: Conclusão da entrega de valores mobiliários no Brasil e no exterior
A Light concluiu os processos de entrega no Brasil e de emissão no exterior de valores mobiliários nos termos do processo de recuperação judicial. Segundo comunicado, os instrumentos tiveram foram liberados para negociação em 23 de dezembro de 2024. Entre as definições estão alguns tipos de debêntures, bônus de subscrição e títulos de dívida. (Agência CanalEnergia - 26.12.2024)
Link ExternoEneva: Fitch Ratings atribui classificação ‘AAA(bra)’ da Fitch à 13ª emissão de debêntures
A Eneva recebeu da agência de classificação de risco de crédito Fitch Ratings Brasil o relatório atribuindo o rating nacional de longo prazo para ‘AAA(bra)’ à proposta de 13ª emissão de Debêntures da companhia. Segundo comunicado, o rating também reflete a geração operacional de caixa da empresa, proveniente de seu modelo de negócios e sua posição em geração termelétrica no Brasil, com contratos de longo prazo e receita fixa relevante para remunerar parcela significativa de sua capacidade instalada. Ainda, a Fitch destacou que a companhia se beneficia de suprimento interno de gás natural e tem sido eficiente na reposição de reservas. (Agência CanalEnergia - 27.12.2024)
Link ExternoNovatrans Transmissora: Obtenção do termo de liberação do ONS para o reforço
A Taesa recebeu do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) o Termo de Liberação referente ao banco de capacitor da subestação de Colinas, no âmbito do reforço no empreendimento Novatrans Transmissora de Energia. O reforço foi entregue com cerca de 4 meses de antecipação ao prazo limite exigido pela Aneel de abril de 2025. Com a entrada em operação comercial, a Novatrans passa a receber um adicional de Receita Anual Permitida (RAP) de aproximadamente R$ 10,8 milhões para o ciclo 2024-2025. A companhia ressaltou, no entanto, que essa RAP tem caráter provisório, sendo redefinida na próxima Revisão Tarifária Periódica (RTP) da concessão, que ocorrerá em 2029. (Agência CanalEnergia - 30.12.2024)
Link ExternoEDP ES: Ampliação dos investimentos na CP do PEE e prazo de inscrições é alongado
A EDP ES ampliou o investimento na Chamada Pública do Programa de Eficiência Energética (PEE) em R$ 1,6 milhão, totalizando R$ 5 milhões para projetos aplicados em 2025. O prazo de inscrição também foi prorrogado e agora vai até o dia 24 de janeiro. A iniciativa busca projetos que promovam o uso inteligente e responsável da energia e gerem benefícios tanto para o setor público quanto para o privado, com possibilidades de melhorias em iluminação pública e residencial, comércios, indústrias, hospitais e entidades, entre outros. Para participar, é preciso estar conectado ao sistema da EDP no Espírito Santo, com contrato de uso do sistema de distribuição vigente e com prazo de vigência superior ou igual ao do projeto. (Agência CanalEnergia - 07.01.2025)
Link ExternoStemac: Encerramento do processo de recuperação judicial
A Stemac, após cumprir todas as obrigações previstas em seu plano de reestruturação, encerrou oficialmente seu processo de recuperação judicial. A companhia enfrentou um cenário econômico adverso desde 2015, marcado por queda expressiva na demanda e pela desaceleração do setor produtivo. Em 2018, recorreu ao processo para reestruturar a dívida acumulada, mas manteve seus investimentos e operação em Goiás. Este foi aprovado pela Justiça em janeiro de 2020, apenas um mês antes do início da pandemia, o que trouxe desafios adicionais. Ainda assim, a empresa afirma ter imprimido resiliência em seus compromissos e na retomada do mercado, como a realização do pagamento de R$ 36,2 milhões em dívidas trabalhistas e recolhimento de mais de R$ 225 milhões em impostos. Mais do que isso, a empresa reporta crescimento de 50% em 2023, com faturamento R$ 287 milhões. Em 2024, estima atingir R$ 420 milhões. (Agência CanalEnergia - 20.12.2024)
Link ExternoCredores da Aeris devem negar mais prazo para pagamento de debêntures
Os credores da Aeris, fabricante de pás eólicas, informaram aos donos da empresa que vão recusar a proposta de adiamento do pagamento das debêntures adquiridas. A renegociação dessa dívida era fundamental para uma tomada de decisão dos controladores. A Aeris não comentou o assunto. A empresa abriu capital em 2020 em um período de expansão da indústria, mas mergulhou na crise, acumulando uma dívida bruta de R$ 1,4 bilhão no terceiro trimestre de 2024, sendo 70% desse montante com emissões de debêntures. A empresa havia proposto o adiamento do pagamento de R$ 142 milhões em debêntures, o que permitiria uma reestruturação financeira. A recusa dos credores pode levar a empresa a buscar outras soluções, como a venda de ativos ou a entrada de um sócio investidor. (Broadcast Energia – 07.01.2025)
Link ExternoInstituto Equatorial: OSCs selecionados do projeto Edital Diálogos são divulgadas
O Instituto Equatorial anunciou as Organizações da Sociedade Civil (OSCs) selecionadas para receber apoio financeiro por meio do Edital Diálogos Equatorial. O programa, que irá destinar R$ 3 milhões para o financiamento de projetos, tem como objetivo a promoção do desenvolvimento econômico, social e ambiental, com foco na qualificação profissional, empregabilidade, empreendedorismo, educação, biodiversidade e sustentabilidade. De acordo com a empresa, 152 OSCs foram escolhidas e cada projeto aprovado poderá receber até R$ 20 mil para implementar suas ações nas comunidades atendidas. A iniciativa beneficiará as regiões do Maranhão, Piauí, Alagoas, Amapá, Pará, Goiás e Rio Grande do Sul, onde as distribuidoras do Grupo Equatorial estão presentes. (Agência CanalEnergia - 07.01.2025)
Link ExternoWeg: Investimento de € 28 mi euros em nova fábrica de redutores na Turquia
A Weg anunciou investimentos de aproximadamente 28 milhões de euros em uma nova fábrica de redutores na Turquia. O aporte tem conclusão prevista para 2027, e a nova unidade será estabelecida na cidade de Manisa. A companhia argumenta que esse projeto visa atender à demanda do mercado e ampliar o portfólio de produtos na Europa. Ainda, a investida permitirá a exploração de sinergias com a atual fábrica de redutores na Áustria, além da possibilidade da venda sinérgica com motores elétricos industriais fabricados no país. A multinacional catarinense comercializa seus produtos há mais de 20 anos na Turquia através de distribuidores locais e emprega, atualmente, 750 colaboradores na região, e deve, agora, abrir 150 novos postos de trabalho. (Agência CanalEnergia - 26.12.2024)
Link ExternoLeilões
Governo federal prepara leilão de energia de pequenas hidrelétricas para 2025
O governo federal realizará em junho de 2025 um leilão para a contratação de energia gerada por pequenas hidrelétricas, com foco em projetos de até 50 MW, visando uma matriz energética mais diversificada e sustentável. Embora a escolha por hidrelétricas de pequeno porte busque minimizar o impacto ambiental e descentralizar a geração, desafios técnicos, regulatórios e a obtenção de licenças ambientais podem dificultar o sucesso do certame. A possibilidade de aproveitar projetos habilitados anteriormente e a oportunidade para a indústria nacional de equipamentos são pontos positivos, mas o sucesso do leilão dependerá da capacidade do governo em solucionar questões de transmissão e atrair investidores. Além disso, o aumento das fontes renováveis como eólica e solar gera a necessidade de fontes complementares, como as pequenas hidrelétricas, para suprir a crescente demanda de setores como hidrogênio verde, carros elétricos e data centers. (Valor Econômico - 23.12.2024)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
Novo plano da operação elétrica prevê R$ 7,6 bi adicionais até 2029; anterior era de R$ 49 bi
O Plano da Operação Elétrica de Médio Prazo (PAR/PEL 2024) terá um investimento adicional de R$ 7,6 bilhões previstos para o período de 2025 a 2029, segundo o Ministério de Minas e Energia (MME). O plano anterior, divulgado em 2023, previa um montante de R$ 49 bilhões. O PAR/PEL recomenda medidas operativas para mitigar problemas no sistema elétrico, bem como indica obras de ampliação, reforço e melhoria, além de propor adequação cronológica do plano de expansão da transmissão. Do total previsto no plano de 2024 para os próximos cinco anos, R$ 5,8 bilhões serão destinados a novos empreendimentos. O setor contará com cerca de 1.260 km de novas linhas de transmissão e 14.750 Megavoltampère (MVA) de novos transformadores em subestações. A capacidade de exportação das regiões Norte/Nordeste para as regiões Sudeste/Centro-Oeste durante o período de ponta do sistema poderá ter um acréscimo de 30% até o final de 2029, saindo de 15.600 Megawatt (MW) para 20.500 MW. Já a capacidade de exportação do Sudeste/Centro-Oeste para o Sul deverá aumentar em cerca de 20% no mesmo período, saindo de 10.500 MW para 12.500 MW. O MME apontou que o incremento da capacidade de intercâmbio é um fator positivo para o maior aproveitamento da geração renovável não-hídrica disponível na região Nordeste. (Broadcast Energia – 07.01.2025)
Link ExternoCortes na geração de energia renovável geram perdas de R$ 2,4 bi e ações judiciais
Os cortes na geração de energia eólica e solar, conhecidos como "curtailment", têm gerado uma série de ações judiciais contra a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e desestimulado investimentos no setor de fontes renováveis. Empresas de geração de energia relataram perdas milionárias devido à impossibilidade de gerar energia, com algumas buscando compensação financeira pelos prejuízos, que já somam R$ 2,4 bilhões. A judicialização do caso tem gerado incertezas, e as empresas argumentam que o custo dos cortes pode ser repassado aos consumidores através de um encargo nas contas de luz. Além disso, o aumento da geração de energia no Brasil está superando a demanda, o que agrava o problema de excesso de energia e diminui a rentabilidade dos novos projetos. A Aneel e o ONS estão buscando soluções para equilibrar o setor, mas a situação continua a gerar impasses no curto prazo. (Valor Econômico - 27.12.2024)
Link ExternoReservatórios das hidrelétricas brasileiras devem fechar janeiro com níveis satisfatórios
Os reservatórios das hidrelétricas brasileiras devem encerrar janeiro com níveis considerados satisfatórios, com três dos quatro submercados do país registrando armazenamentos acima de 70%, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). As projeções indicam que o Sul terá 73,8%, o Nordeste 70,5% e o Norte 86,4%, enquanto o Sudeste/Centro-Oeste fechará o mês com 64,8%. Após um ano de seca severa, o país começa 2025 com níveis de armazenamento mais elevados, o que garante uma posição mais favorável. Além disso, o ONS prevê uma expansão de 4,2% na carga de energia, com destaque para o crescimento de 10,5% no Norte. (Valor Econômico - 28.12.2024)
Link ExternoAngra 2 é reconectada ao SIN após 43 dias de manutenção
A central nuclear Angra 2 retomou a operação e foi reconectada ao Sistema Interligado Nacional (SIN) no dia 21 de dezembro, após uma parada programada para reabastecimento de combustível. Durante o período, cerca de cinco mil atividades foram realizadas, incluindo manutenções preventivas para assegurar a segurança e confiabilidade operacional. A parada, iniciada em 8 de novembro, contou com a participação de 1.700 profissionais. Angra 2 alcançou 99,4% de disponibilidade no último ciclo, registrando o segundo melhor desempenho da história da unidade, próximo ao recorde de 2016 (99,5%). (Agência CanalEnergia - 23.12.2024)
Link ExternoEnel SP: Após temporais, distribuidora religou 400 mil clientes que estavam sem luz
A Enel SP, concessionária de energia elétrica em São Paulo, informou que cerca de 250 mil clientes ainda estão sem energia elétrica após um temporal que atingiu a região metropolitana de São Paulo na tarde desta terça-feira (07/01). A empresa havia registrado no início da tarde 650 mil clientes impactados pelo evento climático. De acordo com a Enel, a normalização do serviço para parte desses consumidores ocorreu em meia hora, e até as 19h pelo menos 400 mil unidades consumidoras tiveram o serviço normalizado. A chuva, que causou danos à rede elétrica, teve ventos de até 80 km/h. As regiões mais afetadas pelo evento foram as zonas sul e leste da capital paulista, e parte da região do ABC. A empresa ainda não informou o prazo para a normalização completa do serviço. A chuva também causou transtornos no trânsito, com diversos pontos de alagamento na cidade. A Defesa Civil emitiu alerta para riscos de deslizamentos em algumas áreas da cidade. (Broadcast Energia – 07.01.2025)
Link ExternoPeru define separação de lastro e energia e mira mais renováveis na matriz
O Projeto de Lei de Modificação da Lei 28.832, aprovado no final de 2024 no Peru, visa modernizar o setor elétrico do país ao separar a venda de lastro (potência firme) e energia, facilitando a diversificação para fontes renováveis. A medida reflete um esforço para melhorar a confiabilidade do sistema, com contratos de potência e energia podendo ser negociados separadamente, e a venda de energia ocorrendo em blocos horários nos leilões regulados. O operador COES também passará a coordenar sistemas isolados com múltiplos geradores, e um mercado de serviços ancilares será regulado, com implementação prevista para 2026. O projeto de lei está aguardando promulgação, enquanto no Brasil a separação de lastro e energia ainda está em discussão no contexto da modernização do setor elétrico, com o Projeto de Lei 414/2021 aguardando votação na Câmara dos Deputados. (Agência CanalEnergia - 06.01.2025)
Link ExternoMobilidade Elétrica
Pesquisa revela que 75% dos brasileiros planejam comprar carro elétrico nos próximos 5 anos
Uma pesquisa da consultoria PwC revelou que três em cada quatro brasileiros planejam comprar um carro elétrico nos próximos cinco anos, superando a média global de 60%. Apesar do alto custo inicial, os carros elétricos no Brasil têm manutenção mais barata, o que torna seus custos totais, incluindo impostos, manutenção, seguros e abastecimento, mais próximos dos veículos a combustão. A pesquisa também revelou que 20% dos brasileiros não têm interesse em carros elétricos, e que 5% já possuem um, com total satisfação. No entanto, a adaptação ao uso desses veículos exige mudanças de hábitos e infraestrutura, como a instalação de pontos de recarga, o que pode impactar o planejamento da rede elétrica. O estudo ainda destaca o aumento das vendas de veículos elétricos no Brasil, com um crescimento de 60,7% em relação a 2023 e uma expectativa de vendas de 170 mil unidades em 2024. (Valor Econômico - 27.12.2024)
Link ExternoHonda e Nissan negociam fusão para impulsionar eletrificação e inovação no setor automotivo
A Honda e a Nissan estão em negociações para uma possível fusão, motivadas pela crescente demanda por eletrificação e integração de software na indústria automobilística. Apesar de suas origens e culturas corporativas distintas, a Honda, mais aventureira e diversificada, e a Nissan, focada na expansão internacional, têm pontos fortes complementares, como os híbridos da Honda e os veículos elétricos da Nissan. No entanto, a Nissan enfrenta dificuldades financeiras, enquanto a Honda tem desempenho sólido. Ambas as empresas já colaboram em áreas como EVs e software, e sua fusão poderia impulsionar a inovação, mas também levantar preocupações sobre a gestão e adaptação ao novo cenário do setor. (Valor Econômico - 23.12.2024)
Link ExternoInovação e Tecnologia
Petrobras e Itaipu assinam protocolo para desenvolver tecnologias em energias renováveis e inovação
A Petrobras e a Itaipu Binacional assinaram um protocolo de intenções com o objetivo de explorar oportunidades de desenvolvimento de tecnologias em energias renováveis, robótica e cibersegurança. O acordo, com duração inicial de dois anos e possibilidade de prorrogação por até cinco anos, envolve também as instituições Itaipu Parquetec e CIBiogás, focadas em biogás, biometano, hidrogênio de baixo carbono e SAF. Os estudos serão liderados pelo Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes) e podem resultar em novos projetos e negócios em áreas como biocombustíveis, créditos de energia renovável e inovação aberta. A parceria foi formalizada após uma visita da presidente da Petrobras, Magda Chambriard, às instalações de Itaipu em outubro de 2024. (Valor Econômico - 21.12.2024)
Link ExternoItaipu conclui modernização de sistema de supervisão
A hidrelétrica de Itaipu inaugurou um novo Sistema de Telemetria Hidrometeorológica (STH), modernizando sua rede de monitoramento para otimizar a geração de energia e aumentar a segurança operacional. Iniciado em 2020, o projeto substituiu 40 estações remotas e adicionou 18 novas, totalizando 58 pontos com comunicação via satélite ou rádio, com backup em locais críticos. A atualização inclui sensores mais precisos e um sistema de transmissão rápido e confiável, integrando-se ao SCADA e ao SOM da usina. O projeto envolveu colaboração entre equipes brasileiras e paraguaias, com treinamentos específicos e reformas nas estruturas das estações. Essa é a terceira versão do sistema, que evoluiu desde 1982, ampliando o alcance e a precisão na previsão hidrológica. (Agência CanalEnergia - 20.12.2024)
Link ExternoElipse: Atualização da plataforma de automação e controle em energia
A Elipse Software anunciou o lançamento da nova versão de sua plataforma voltada para automação e controle na área de energia, o Elipse Power 6. De acordo com a companhia, a verificação de links inválidos em Studio do software foi aprimorada, assim como a integração das penas automáticas com o Elipse Plant Manager, resultando em respostas mais rápidas para busca de dados, especialmente em aplicações maiores. A nova versão também apresenta maior velocidade de processamento ao rodar ou atualizar domínios grandes, aumentando a eficiência dos sistemas. Além disso, o módulo processador topológico do Elipse Power agora permite informar quem está efetivamente suprindo energia ao equipamento transferido, proporcionando maior transparência e controle. Por fim, um editor de NodeId foi implementado em Studio, facilitando a configuração e o gerenciamento de conexões da plataforma com servidores. (Agência CanalEnergia - 07.01.2025)
Link ExternoEnergias Renováveis
Eneva comercializa energia da Futura em contrato com a SiCBRAS
O Complexo Solar Futura I, em Juazeiro (BA), teve 100% de sua energia comercializada com a SiCBRAS, produtora de carbeto de silício, por meio de um contrato de 15 anos com a Eneva. O acordo cobre duas usinas solares da SPE Futura 6, totalizando 76 MW de potência, permitindo que a SiCBRAS descarbonize sua produção na fábrica de Simões Filho (BA), reduzindo 100% das emissões de escopo 2. Com essa venda, a Eneva atingiu a comercialização total dos 837 MW do complexo, prevendo receita de R$ 4 bilhões. O projeto, adquirido em 2022, reflete a estratégia de diversificação da Eneva, que já conta com clientes como White Martins, Vallourec e Liasa. (Agência CanalEnergia - 26.12.2024)
Link ExternoCCR e EDP fecham fornecimento de energia solar para rodovias até 2034
O Grupo CCR e a EDP firmaram um contrato de 10 anos para fornecimento de energia solar ao Sistema Anhanguera-Bandeirantes, administrado pela CCR AutoBAn, por meio de geração distribuída compartilhada. A energia virá de usinas fotovoltaicas em Iperó, Pirangi e Leme (SP), totalizando 1.460 MWh anuais para 58 unidades de consumo, como pedágios e pontos de apoio. A iniciativa representa 3% da demanda de CCR Rodovias e deve evitar a emissão de 56,19 toneladas de CO₂ por ano, gerando uma economia estimada de R$ 160 mil anuais. O contrato integra a estratégia do Grupo CCR de operar 100% de seus ativos com energia renovável. (Agência CanalEnergia - 20.12.2024)
Link ExternoCusto de financiamento do Fundo Clima para eólicas cai para 6,5% a.a.
O Conselho Monetário Nacional aprovou ajustes nas condições de financiamento do Fundo Clima, reduzindo as taxas de juros para projetos eólicos de 8% para 6,5% ao ano e ampliando o prazo de reembolso de 16 para 24 anos, em razão do retorno mais longo desses empreendimentos. Em contrapartida, os projetos de energia solar terão aumento na taxa de juros para 9,5% ao ano, refletindo a menor necessidade de incentivos para essa fonte. Financiamentos voltados à transição energética e setores como transporte, mobilidade e indústria verde também sofrerão aumento nas taxas, passando de 6,15% para 6,5% ao ano. As mudanças visam estimular investimentos diversificados e reforçar a segurança da matriz energética, em alinhamento com o cenário macroeconômico. (Agência CanalEnergia - 20.12.2024)
Link ExternoEPE desiste do desenvolvimento da hidrelétrica Castanheira após 13 anos de estudos
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) decidiu desistir do desenvolvimento da hidrelétrica Castanheira, no Mato Grosso, após quase 13 anos de estudos. A desistência foi oficializada com o arquivamento do licenciamento ambiental pela Secretaria de Meio Ambiente do estado e a mudança de posicionamento da Fundação Nacional do Índio (Funai), que passou a não recomendar o prosseguimento do processo. A EPE tentava obter a licença prévia para viabilizar a construção da usina, mas os obstáculos relacionados ao licenciamento ambiental impediram o avanço. A hidrelétrica, que teria capacidade de 140 MW, estava prevista para ser construída no rio Arinos, entre Juara e Novo Horizonte, e fazia parte de projetos prioritários como o PAC 2 e o Plano de Parcerias e Investimentos (PPI). (Valor Econômico - 28.12.2024)
Link ExternoEOL Kairós Wind 2 recebe liberação de 36 MW
A Aneel autorizou o início da operação comercial das unidades UG1 a UG8 do parque eólico Kairós Wind 2, com capacidade instalada de 36 MW, a partir de 20 de dezembro. Além disso, foi liberada para operação em teste a unidade UG1 da usina solar UFV Irmãos Veroneze, com 0,15 MW de capacidade. Ao todo, foram acrescentados 36,15 MW ao sistema elétrico. (Agência CanalEnergia - 20.12.2024)
Link ExternoAneel autoriza 10,4 MW para operação comercial e em teste
A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou, a partir de 27 de dezembro, a operação em teste das UG21 e UG22 da EOL Coxilha Negra 4, com 8,4 MW de capacidade instalada. Além disso, foram liberadas para operação comercial as UG1 e UG2 da PCH Alto Garcia, com 2 MW de capacidade. As liberações foram publicadas no Diário Oficial da União em 27 de dezembro. (Agência CanalEnergia - 27.12.2024)
Link ExternoOperação em teste recebe liberação de 173,17 MW
A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou, a partir de 28 de dezembro, a operação em teste de diversas unidades, incluindo a UG2 da CGH Serra Velha (1,2 MW), as UG1 a UG165 das UFVs Mauriti 2, 4, 5 e 8 (167,31 MW), as UG1 a UG7 da UFV Ape Ufn (0,7 MW), as UG1 a UG8 da UFV Ape Unidasul Fl 75 (0,96 MW) e as UG1 a UG5 da UFV Laminados Mocelin (3 MW), totalizando 173,17 MW de capacidade instalada para teste. Além disso, foram autorizadas para operação comercial as UG1 a UG3 da UFV Novo Oriente I, com 9,3 MW. As liberações foram publicadas no Diário Oficial da União em 30 de dezembro. (Agência CanalEnergia - 30.12.2024)
Link ExternoPetrobras: Lançamento de edital para mapeamento de mercado e aquisição de biometano
A Petrobras lançou, 6 de janeiro, a primeira chamada de propostas para aquisição de biometano. A empresa informou que a iniciativa está alinhada aos seus objetivos de descarbonização das operações e atuação com um portfólio de ofertas de gás competitivo e com menor pegada de carbono. A iniciativa prevê o recebimento de ofertas para contratação com entregas a partir de 2026, prazos contratuais de até 11 anos, e recebimento em diferentes pontos de entrega. O processo busca, ainda, o levantamento das condições comerciais oferecidas pelo mercado em função da descarbonização criada pela Lei do Combustível do Futuro (14.993/2024). “O objetivo é mapear o mercado e ter uma ideia do potencial de oferta, preços, de quem está interessado, para criar uma estratégia”, explicou o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Maurício Tolmasquim. Segundo a estatal, o processo incentiva o desenvolvimento de todo o ecossistema relacionado ao biometano em diversos pontos do país, além de ter o potencial de contribuir para a viabilização de investimentos na cadeia produtiva. (Agência CanalEnergia - 07.01.2025)
Link ExternoGás e Termelétricas
Abegás: Nova identidade visual busca espelhar o futuro do setor
Perto de completar 35 anos de fundação, a Associação Brasileira de Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) apresentou nova identidade visual. Segundo a entidade, o conceito representa uma evolução da identidade visual fluida da marca em sinergia com o futuro do setor. As chamas, em cinco cores distintas, representam as regiões onde estão presentes as associadas, significando palavras-chave de atuação: Força, União, Representatividade, Inovação e Transição. A ideia da Abegás é buscar comunicar ainda mais a integração do gás natural com os gases de origem renovável, especialmente o biometano, além do futuro com o hidrogênio verde. (Agência CanalEnergia - 20.12.2024)
Link ExternoTRF1 derruba liminar que permitiria transferência de térmicas da Eletrobras à Âmbar
A Justiça Federal da 1ª Região (TRF1) acatou um recurso da Companhia de Gás do Amazonas (Cigás) e anulou a transferência dos Contratos de Energia de Reserva (CERs) das térmicas da Eletrobras para a Âmbar Energia, braço do Grupo J&F. A operação de venda das térmicas por R$ 4,7 bilhões à empresa controlada pela J&F foi anunciada no ano passado, mas dependia da anuência da distribuidora de gás natural. A decisão do desembargador federal Ney Bello suspendeu a decisão que permitiu a transferência dos CERs sem autorização da Cigás. O desembargador justificou que a concessão de liminar pela Justiça Federal do Amazonas teve efeitos em contratos empresariais cujo inadimplemento pode arriscar a regularidade na prestação do serviço público essencial à população. Com isso, o avanço na operação dependerá da anuência da distribuidora de gás natural. (Broadcast Energia – 07.01.2025)
Link ExternoRetomada das obras de Angra 3 gera impasse entre custos elevados e potencial nuclear
A retomada das obras da usina de Angra 3 está gerando um impasse no setor nuclear brasileiro, com vantagens e desvantagens sendo ponderadas. Concluir o projeto garantiria uma fonte de energia firme e estável, além de impulsionar a cadeia produtiva e consolidar o Brasil como uma potência no setor nuclear. No entanto, os elevados custos estimados em R$ 25 bilhões, tarifas mais altas e a inflexibilidade operacional levantam dúvidas sobre sua viabilidade, especialmente diante da competitividade das fontes renováveis. A decisão sobre a retomada está sendo postergada, com o governo discutindo a saída da Eletrobras da Eletronuclear. Especialistas defendem a importância de Angra 3 para a transição energética e o aproveitamento da vocação nuclear do Brasil, mas a construção enfrenta desafios financeiros, operacionais e jurídicos. Enquanto isso, o Brasil também explora oportunidades de extração de urânio, com empresas locais e internacionais otimistas sobre o potencial do setor. (Valor Econômico - 26.12.2024)
Link ExternoMercado Livre de Energia Elétrica
BBCE: Segurança de mercado será vetor central em 2025
O Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia (BBCE) anunciou que o ano de 2025 deverá ser marcado por ações voltadas à segurança de mercado. O foco será a minimização de riscos e o oferecimento de mais transparência às informações e operações realizadas na plataforma. Nesse conjunto de ações constam: o mapa de liquidação e liquidação financeira – com aplicação prevista para o primeiro semestre -, supervisão de operações, cálculo de exposição de agentes e aporte de garantias financeiras; que serão implementadas de forma gradual. Segundo a diretora presidente da BBCE, Camila Batich, para consagrar essas entregas, a plataforma veio se preparando ao estabelecer medidas centradas na governança e compliance para o mercado. “Nesse momento estamos em um período de educação dos agentes”, pontuou. Um dos principais objetivos, de acordo com a executiva, é evitar manipulações de preços e, a partir da oferta de novas soluções e garantia de um ambiente de segurança, atrair novos negócios. (Agência CanalEnergia - 30.12.2024)
Link ExternoCorreios migram para o mercado livre de energia
Os Correios lançaram seu primeiro edital para aquisição de energia renovável no Ambiente de Contratação Livre (ACL), com o objetivo de migrar 68 unidades da estatal para esse mercado, gerando uma economia de R$ 4 milhões anuais e reduzindo as emissões de gases de efeito estufa. O mercado livre permite que grandes consumidores escolham seus fornecedores de energia, negociando preços e fontes diretamente. Apesar de a estatal contar com cerca de 10 mil agências e 8 mil unidades operacionais, apenas 300 delas estão aptas a participar do mercado livre. A medida está alinhada com as diretrizes de sustentabilidade do governo, prevendo uma redução de 8 mil toneladas de CO2 em 10 anos e uma economia de R$ 26 milhões em energia elétrica. Além disso, os Correios estão investindo em usinas fotovoltaicas e em veículos elétricos para expandir sua capacidade de autoprodução e modernizar suas operações. (Valor Econômico - 30.12.2024)
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