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IFE
07/01/2025

IFE Diário 6.102

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

IFE
07/01/2025

IFE nº 6.102

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 6.102

Regulação

Subsídios do setor elétrico ultrapassam os R$ 40,9 bi em 2024

Em 2024, os consumidores de energia elétrica pagaram R$ 40,9 bilhões em subsídios, representando 13,8% das tarifas residenciais, conforme dados da Aneel. Os principais custos vieram de fontes incentivadas (R$ 12,1 bilhões), micro e minigeração distribuída (R$ 10,5 bilhões) e a Conta de Consumo de Combustíveis (R$ 9,3 bilhões). A tarifa social somou R$ 4,7 bilhões, enquanto irrigação, aquicultura e programas de universalização custaram R$ 1,2 bilhão e R$ 1,1 bilhão, respectivamente. O valor total de subsídios cresceu de R$ 18,8 bilhões em 2018 para R$ 40,9 bilhões em 2024, e a proposta de orçamento para 2025 prevê R$ 40,6 bilhões, um aumento de 9,2%. (Agência CanalEnergia - 03.01.2025)
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Testes de "sandboxes tarifários" buscam flexibilizar cobrança de energia elétrica no Brasil

O modelo tradicional de faturamento de energia elétrica no Brasil, baseado no consumo registrado nos medidores, passará por transformações nos próximos anos, com a introdução de novas modalidades de tarifas para atender melhor as necessidades dos consumidores. As distribuidoras estão realizando testes, conhecidos como "sandboxes tarifários", para avaliar diferentes formatos de cobrança, como tarifas horárias, dinâmicas, pré-pagas e fixas, visando proporcionar mais flexibilidade e economia. Esses testes, supervisionados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), envolvem cerca de 129 mil unidades consumidoras em 11 estados. A mudança visa modernizar o setor e alinhar a cobrança de energia a outros serviços, como telefonia e streaming, permitindo que consumidores escolham pacotes de tarifas conforme seus hábitos e condições financeiras. (Valor Econômico - 03.01.2025) 
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ENBPar solicita alteração de decreto para cobrir déficit de R$ 333 mi em conta de Itaipu

A ENBPar, responsável pela gestão da energia de Itaipu, solicitou ao Ministério de Minas e Energia (MME) a alteração do Decreto nº 11.027/2022 para permitir a utilização do saldo da Conta de Recomposição de Recursos para cobrir um déficit de R$ 333 milhões na Conta de Comercialização de Energia Elétrica de Itaipu até o final de 2024. A causa do déficit está ligada à escassez hidrológica e ao congelamento da tarifa de repasse, medida que visa evitar impactos para os consumidores brasileiros. O governo está avaliando alterações na regulamentação, enquanto a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) não sugeriu formalmente mudanças. Diante do impasse, as alternativas incluem usar parte do bônus de Itaipu, desviar recursos de projetos socioambientais ou aumentar as tarifas de energia. A situação segue em análise, com possíveis consequências para a tarifa de energia elétrica no país. (Valor Econômico - 06.01.2025)
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Associações pedem veto aos jabutis da eólica offshore

Associações do setor elétrico divulgaram carta aberta ao presidente da República solicitando o veto aos jabutis do PL 576/2021, aprovado recentemente pelo Congresso. As emendas nos artigos 19, 22 e 23, segundo as entidades, comprometem a estabilidade do setor, aumentam as tarifas de energia em até 9% e podem gerar um custo adicional de R$ 545 bilhões até 2050. Além do impacto econômico, as emendas podem aumentar em 25% as emissões de gases de efeito estufa, prejudicando os compromissos climáticos do Brasil. As associações defendem um marco regulatório para a energia eólica offshore, mas alertam que as mudanças favorecem interesses específicos e não refletem o planejamento técnico do setor, coordenado por instituições como MME, Aneel, EPE e ONS. A carta foi assinada por entidades como Abrace, Abradee, Abiape e Apine. (Agência CanalEnergia - 02.01.2025)
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EPE e MME: Caderno de Ações Norteadoras para o Avanço da Eficiência Energética no Brasil

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e o Ministério de Minas e Energia (MME) publicaram o Caderno de Ações Norteadoras para o Avanço da Eficiência Energética no Brasil. O documento apresenta os principais conceitos de eficiência energética e características intrínsecas de indicadores, além da atual governança e as ações de estímulo já realizadas a nível nacional, as atividades e os estudos conduzidos pela EPE e seus parceiros sobre o tema. Setorialmente, esse trabalho resgata as propostas de ações para indústria, edificações e transportes, e é proposto um conjunto das principais ações norteadoras para o avanço da eficiência energética no Brasil. Acesse o estudo aqui. (EPE – 27.12.2024)
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Transição Energética

Transformação mineral com foco em transição terá R$ 5 bi do BNDES e Finep

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) anunciaram que vão investir R$ 5 bilhões no desenvolvimento de negócios voltados para a transformação de minerais estratégicos, com o objetivo de impulsionar a transição energética e a descarbonização. O edital de chamada pública para as empresas interessadas em investir em áreas como lítio, terras raras, níquel, grafite e silício será lançado nesta terça-feira (07), com seleção programada para ser divulgada em junho. O apoio financeiro abrangerá plantas em escala industrial, plantas piloto ou de demonstração, além de pesquisas e estudos necessários para a viabilização de novas capacidades industriais, a depender do estágio dos projetos e tecnologias envolvidas. O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, espera atrair empresas de diferentes elos da cadeia produtiva, incluindo mineradores e detentores de tecnologias e experiência em materiais transformados e componentes manufaturados dentro e fora do país. A expectativa é que a chamada possa alavancar, nos próximos anos, investimentos em um volume de cinco a dez vezes o orçamento disponibilizado. A chamada pública integra a carteira de investimentos da Nova Indústria Brasil (NIB) até 2026, que tem como objetivo agregar mais valor às cadeias produtivas do país. (Broadcast Energia – 06.01.2025) 
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Demanda de energia com IA e meta climática são tendências de investimento ESG em 2025

A agenda ESG tem levado muitos investidores a migrar o foco de produtos específicos para grandes temáticas ao pensar em investimentos responsáveis sob os critérios ambientais, sociais e de governança. A avaliação é de Marcella Ungaretti, responsável de Research ESG da XP. Segundo ela, como ficou muito amplo, tem a questão se é algo que todo mundo faz, mas ninguém realmente faz. Então, investidores têm ido para causas, como clima ou gênero. Ainda que esses temas sejam comumente para alocações de longo prazo, há oportunidades que já devem chamar mais atenção no ano que vem. Segundo a XP, são eles: impulso da transição energética; elevação da demanda de energia pelo avanço da inteligência artificial (IA); governança corporativa como fator ainda mais crítico; compromissos climáticos; e preparativos para o Brasil sediar a COP30, a conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas prevista para começar no dia 10 de novembro em Belém. (Broadcast Energia – 06.01.2025) 
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Pressão política leva grandes bancos a deixar a Net-Zero Banking Alliance

Três grandes bancos americanos, Citigroup, Bank of America e Morgan Stanley, anunciaram sua saída da Net-Zero Banking Alliance (NZBA), um grupo global comprometido com a redução das emissões de carbono, embora continuem a trabalhar para atingir metas de emissões líquidas zero e apoiar clientes na transição para uma economia de baixo carbono. A decisão segue a mesma tendência de outros bancos, como Goldman Sachs e Wells Fargo, e é influenciada pela crescente pressão política de parlamentares republicanos. A NZBA faz parte da Glasgow Financial Alliance for Net Zero (GFANZ), que também está passando por ajustes para mobilizar mais capital privado para a transição energética. O Citigroup e o Bank of America continuam a apoiar a GFANZ e permanecem comprometidos com a sustentabilidade, enquanto o Morgan Stanley segue com seus esforços para reduzir as emissões financiadas até 2030. (Valor Econômico - 02.01.2025)
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Artigo de Marcelo Bicalho Behar: "Chegou a hora da virada na COP30"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Marcelo Bicalho Behar (senior advisor para a COP30 do World Business Council for Sustainable Development [WBCSD]) trata da importância da COP30, que será realizada em Belém, como uma oportunidade crucial para reverter os problemas climáticos, como emissões, desmatamento e erosão do solo. Para isso, destaca a necessidade de alinhar a diplomacia, a ação do setor privado e a logística. O autor propõe táticas para impulsionar o mercado de carbono, a bioeconomia e o uso sustentável da biodiversidade, além de enfocar a transição energética, aproveitando o potencial do Brasil para liderar soluções limpas e sustentáveis. Behar enfatiza que o Brasil é o maior beneficiário e também o maior prejudicado caso não atue com urgência para combater as mudanças climáticas, sugerindo que o país pode alcançar uma virada histórica nesse cenário global. (GESEL-IE-UFRJ – 07.01.2025) 
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Artigo de Munir Soares: "Como fica a pauta climática com Trump"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Munir Soares (doutor em Energia e Mudanças Climáticas pela USP) trata dos desafios e avanços da COP29 e das implicações das mudanças políticas nos EUA para as negociações climáticas globais. Com eventos extremos intensificando os impactos das mudanças climáticas, a COP29 conseguiu avanços limitados na criação de um mercado global de carbono, mas os compromissos financeiros ficaram aquém das necessidades. A reeleição de Donald Trump levanta temores sobre o retrocesso das políticas ambientais americanas, mas o setor privado e governos estaduais podem preencher a lacuna de ação. O Brasil, com seu potencial em energias renováveis, tem a oportunidade de se tornar líder na transição energética global, aproveitando a COP30 para consolidar sua posição como protagonista na governança climática, especialmente em um cenário internacional fragmentado. (GESEL-IE-UFRJ – 07.01.2025)
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Artigo de Amanda Chu: "EUA afrouxam regras para hidrogênio verde na corrida para impulsionar o setor"

Em artigo publicado pela Folha de São Paulo, Amanda Chu (jornalista da Folha de São Paulo) trata da decisão do governo de Joe Biden de afrouxar os critérios para a concessão de créditos fiscais a produtores de hidrogênio verde, numa tentativa de impulsionar o setor e consolidar seu legado de energia limpa. O Departamento do Tesouro adiou os requisitos mais rígidos até 2030 e alterou as condições de certificação, permitindo que projetos de hidrogênio produzido com energia nuclear existente também se qualifiquem. A mudança, que atende a demandas de desenvolvedores do setor, visa garantir a competitividade dos EUA no mercado global de hidrogênio limpo, especialmente em relação à União Europeia. No entanto, analistas alertam que, sem demanda suficiente, a indústria de hidrogênio verde pode não se sustentar, apesar dos incentivos fiscais. (GESEL-IE-UFRJ – 07.01.2025)
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Empresas

Grupo Electra: Cade aprova aquisição de usinas da Copel

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a compra de um conjunto de usinas de geração de energia elétrica da Copel pelo Grupo Electra. A operação envolve 11 pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), uma usina eólica e uma termelétrica, que somam 118 MW. A aquisição foi feita pela Intrepid Investimentos e Participações S.A, holding do Grupo, ao custo de R$ 450,5 milhões. Do total do investimento, cerca de 70% foram aportados pela JiveMauá, por meio da emissão de debêntures da Electra Hydra. A Siga Gestora de Recursos, parceira da companhia, também atuou na formatação da estrutura de capital da transação. Em termos financeiros, a transação se destaca pelo uso de recebíveis de longo prazo (PPAs com mais de 10 anos) da energia a ser produzida pelas usinas. Já do ponto de vista operacional, as PCHs envolvidas não são despachadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e, dessa forma, podem gerar energia nos momentos de preços mais altos, funcionando como um hedge financeiro. (Agência CanalEnergia - 02.01.2025) 
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Eneva: Captação de R$ 838 mi em debêntures

A Eneva definiu que irá distribuir mais de R$ 838 milhões em debêntures referentes à sua 13ª emissão. Segundo comunicado ao mercado, o processo de coleta de intenções de investimento já foi concluído, cuja coordenação líder é do Itaú BBA. Ainda, agência de classificação de risco Fitch Ratings atribuiu classificação “AAA(bra)” para a operação, que poderá ser feita em até duas séries. As datas, todavia, ainda não foram divulgadas. (Agência CanalEnergia - 02.01.2025)
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ISA Energia Brasil: Renovação da presença no Ibovespa

A ISA Energia Brasil renovou sua presença no Ibovespa pelo segundo ano consecutivo. As ações preferenciais da companhia integram a nova carteira do principal índice da Bolsa de Valores do Brasil (B3), composto pelas ações das empresas de maior representatividade e liquidez no mercado nacional, refletindo cerca de 80% do volume de negociações diárias. Além disso, as ações preferenciais da transmissora integram outras sete importantes carteiras da B3. Entre eles, o Índice Brasil 100, o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), o Índice Dividendos (IDIV), e o Índice de Governança Corporativa Diferenciada (IGCT). (Agência CanalEnergia - 03.01.2025)
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Neoenergia: Mobilização de reforços para garantir qualidade do atendimento no início de 2025

A Neoenergia está reforçando as operações e o efetivo das suas distribuidoras para garantir o fornecimento de energia no início de 2025, principalmente em locais que atendem centros turísticos no litoral brasileiro, tendo em vista o aumento do consumo de energia nestas regiões. Em Pernambuco (Neoenergia Pernambuco), foram investidos R$ 90 milhões em melhorias e o efetivo para atendimento foi reforçado em 40%. Em São Paulo (Neoenergia Elektro), os aportes somaram R$ 37 milhões em manutenções preventivas e o efetivo teve reforço de 20%. No Rio Grande do Norte (Neoenergia Cosern), foram investidos R$ 33 milhões em ações preventivas e, para o réveillon, um esquema especial ampliou o efetivo em 150%. Já na Bahia (Neoenergia Coelba), foram inspecionados preventivamente cerca de 13 mil quilômetros de rede e mobilizados mais de dois mil profissionais para o atendimento de emergências. (Agência CanalEnergia - 03.01.2025)
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Neoenergia: 4,3 mil ocorrências com pipas registradas de janeiro a novembro de 2024

As cinco distribuidoras da Neoenergia no Brasil registraram, de janeiro a novembro de 2024, cerca de 4.300 ocorrências com pipas nas redes. Foram 2.649 casos contabilizados na área de concessão da Neoenergia Pernambuco, 846 na da Neoenergia Elektro, 439 na Neoenergia Coelba, 317 na Neoenergia Brasília, e 54 na Neoenergia Cosern. A companhia reforça que empinar pipas em lugares indevidos representa um perigo, já que ao se enroscarem em postes, transformadores ou cabos elétricos, podem provocar curtos-circuitos e até mesmo interromper o fornecimento de energia. E nesses casos, apenas profissionais das distribuidoras estão devidamente autorizados e capacitados para se aproximar da rede elétrica e solucionar o problema. (Agência CanalEnergia - 06.01.2025)
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Leilões

Governo brasileiro realizará leilão de segurança energética em 2025

O governo brasileiro realizará, em 27 de junho de 2025, um leilão de segurança energética para contratar usinas térmicas e hidrelétricas, que serão acionadas conforme a necessidade do sistema elétrico. A medida visa garantir a capacidade de fornecimento durante picos de consumo e compensar a intermitência das fontes renováveis, como solar. A Eneva, que possui duas usinas térmicas com contratos até 2027, sofreu perdas devido à vedação de sua participação no certame. O leilão incluirá potenciais usinas a gás natural, biocombustíveis e ampliações de hidrelétricas, com contratos variando de sete a 15 anos. A iniciativa busca aumentar a flexibilidade operacional das usinas e garantir a estabilidade do sistema elétrico, evitando riscos de sobrecarga, especialmente no horário de pico, quando a oferta de energia solar diminui. (Valor Econômico - 02.01.2025) 
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MME altera diretrizes do leilão de reserva de capacidade para incluir usinas a biocombustíveis

O Ministério de Minas e Energia (MME) publicou uma nova portaria no dia 6 de janeiro, alterando diretrizes do "Leilão de Reserva de Capacidade", programado para 27 de junho, com o objetivo de garantir maior segurança no fornecimento de energia e lidar com a intermitência das fontes renováveis. A principal mudança é a inclusão de usinas térmicas existentes movidas a biocombustíveis nas modalidades de contratação com início de fornecimento entre 2025 e 2027, antes restritas às térmicas a gás natural. Além disso, usinas térmicas a gás natural e a biocombustíveis poderão competir em uma etapa separada para contratos com fornecimento entre 2028 e 2030. A medida visa também resolver críticas no setor sobre a exclusão de usinas a gás natural existentes para o período de 2028 a 2030. As usinas hidrelétricas com projetos de ampliação de capacidade continuam com previsão de entrega a partir de 2030. (Valor Econômico - 06.01.2025)
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Anace critica remendos nas regras do leilão de reserva de capacidade 

A Associação Nacional dos Consumidores de Energia (Anace) emitiu uma nota criticando a nova portaria do Ministério de Minas e Energia (MME) sobre o leilão de reserva de capacidade, previsto para este ano. A entidade afirmou que o setor elétrico não pode continuar funcionando por remendos e que a possibilidade de contratações de térmicas existentes a partir de 2028 pode melhorar ligeiramente as condições do certame, mas está longe de equacionar as preocupações dos consumidores em relação ao assunto. A Anace argumenta que não faz sentido o país continuar aumentando a participação de fontes térmicas no parque gerador devido ao crescimento da energia solar e que essa condição é reflexo dos desequilíbrios do sistema, que precisa de uma revisão geral e não de ajustes pontuais. A nota da Anace destaca a necessidade de se buscar alternativas para a geração de energia elétrica, como a ampliação da energia solar e eólica, para garantir a segurança do abastecimento e evitar a alta nos preços da energia. (Broadcast Energia – 06.01.2025)  
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Itaipu: Geração de energia cai 20% em 2024, com estiagem nas bacias do Brasil e do Paraguai

A usina binacional de Itaipu produziu 67 milhões de megawatts-hora (MWh) de energia em 2024, o que representa uma queda de 20% em relação ao ano anterior. A empresa responsável pela usina justificou a diminuição da produção pela estiagem que ocorreu nas bacias brasileiras e paraguaias. A usina forneceu energia para o Brasil, suprindo 6% do consumo do país, o que equivale a mais de 46 milhões de MWh, e para o Paraguai, suprindo 80% do consumo do país, o que equivale a 21 milhões de MWh. O Paraguai recebeu mais de 20 milhões de MWh pela primeira vez. A maior produção de energia do ano ocorreu em dezembro, mês de maior disponibilidade hídrica, e o pico foi registrado no dia 18, com a produção de 298 mil MWh. (Broadcast Energia – 06.01.2025) 
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Falha em linha de transmissão deixa 190 mil clientes da Enel sem luz em SP e SBC

Na tarde do último domingo (05/01), cerca de 190 mil clientes da Enel SP ficaram sem energia na Zona Sul de São Paulo e em São Bernardo do Campo. A concessionária informou que a desconexão ocorreu devido a uma falha em uma linha de transmissão. Durante a noite, mais de 60% dos clientes afetados já haviam tido o serviço restabelecido. A Enel SP é responsável pelo fornecimento de energia elétrica em cerca de 24 municípios do estado de São Paulo, atendendo mais de 7 milhões de clientes. A empresa tem investido em modernização da rede elétrica e atualmente conta com um programa de digitalização que visa melhorar a qualidade do serviço prestado. Apesar do restabelecimento de mais de 60% dos clientes afetados pela falha na linha de transmissão, ainda há uma parcela significativa de consumidores sem energia. A Enel SP não divulgou uma previsão para o retorno total do serviço, mas garantiu que está trabalhando para resolver o problema o mais rápido possível. (Broadcast Energia – 06.01.2025) 
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Mobilidade Elétrica

GAC Motor expande presença no Brasil e lança SUV elétrico Aion V com autonomia de 521 km

A GAC Motor, fabricante chinesa que se destaca no mercado de carros elétricos, está expandindo sua presença internacional, com o Brasil desempenhando um papel fundamental em sua estratégia. A empresa já está montando uma sede no país e lançará modelos como o Aion V, um SUV elétrico que impressiona pelo design moderno, conforto e autonomia de 521 km com sua bateria de 75,3 kWh. O veículo oferece recursos como carregamento rápido, sistema V2L e uma cabine espaçosa com tecnologias avançadas. No entanto, o Aion V não se destaca por seu desempenho, direção e suspensão, sendo mais focado em conforto e preço competitivo. A expectativa é que o preço no Brasil seja abaixo de R$ 300 mil, competindo com modelos híbridos da BYD e GWM. (Valor Econômico - 03.01.2025) 
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BYD alcança marco de 4,25 milhões de carros vendidos em 2024 e se aproxima da Tesla

A BYD alcançou um marco de 4,25 milhões de carros de passeio vendidos em 2024, aproximando-se da Tesla na disputa pelo título de líder mundial no mercado de veículos elétricos. A empresa chinesa, que deixou de fabricar veículos a combustão em 2022, registrou um crescimento anual de 41%, com 1,76 milhão de carros elétricos vendidos. Seu aumento nas vendas foi impulsionado por subsídios e incentivos, além de uma forte performance doméstica na China. A montadora também se beneficia da queda nas vendas de gigantes tradicionais como Nissan e Volkswagen. Apesar de não atingir sua meta de vendas internacionais, especialmente na União Europeia, a BYD está prestes a superar Ford e Honda e ultrapassar US$ 100 bilhões em receita anual. Entretanto, enfrenta desafios no Brasil, onde está sendo investigada por alegações de condições de trabalho análogas à escravidão. (Valor Econômico - 01.01.2025)
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VinFast planeja dobrar produção global em 2025

A VinFast, fabricante vietnamita de veículos elétricos, planeja mais que dobrar sua produção global em 2025, apesar do cenário incerto de mercado e da queda na demanda. A empresa está construindo uma nova fábrica no Vietnã, com capacidade inicial para 300 mil veículos por ano, além de expandir suas operações com fábricas na Indonésia, Índia e planos para os EUA até 2028. A VinFast busca fortalecer sua presença no mercado global, apesar da concorrência acirrada, como os cortes de preços da BYD, e enfrenta desafios financeiros, com grandes perdas trimestrais. No entanto, o desempenho positivo do modelo VF3 e o apoio do governo vietnamita, incluindo incentivos fiscais, sustentam os planos de expansão da empresa, que pretende atingir uma capacidade global de 1 milhão de veículos anuais. (Valor Econômico - 07.01.2025)
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Inovação e Tecnologia

Automa avança para lançar soluções de I.A. para renováveis e baterias

A Automa planeja lançar novas soluções de Inteligência Artificial (IA) para o setor elétrico renovável em 2025, abrangendo geração eólica, solar, hídrica e armazenamento, com foco em supervisão, controle e proteção de sistemas elétricos. A empresa busca aprimorar suas ferramentas para aumentar a eficiência na operação e manutenção, incluindo previsão de falhas, análise de dados e gêmeos digitais. A IA também é usada para preencher lacunas de dados e prever falhas de equipamentos. A empresa destaca o uso crescente de IA generativa, que, ao digitalizar documentos, permite consultas em linguagem natural sobre dados operacionais. A Automa, responsável por gerenciar 25% da energia gerada no Brasil, está expandindo internacionalmente com escritórios em Portugal e, em breve, na Espanha. (Agência CanalEnergia - 03.01.2025)
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Energias Renováveis

Evolua inaugura 2 usinas solares na Bahia

A Evolua Energia energizou duas novas usinas solares de 1 MW em Irecê (BA), em parceria com a Trinity Energias Renováveis, com investimento de R$ 11,6 milhões. As usinas operam no modelo de geração compartilhada, permitindo que consumidores da Neoenergia Coelba acessem energia solar sem precisar investir em sistemas próprios. Fundada em 2020, a Evolua administra mais de R$ 1 bilhão em ativos do setor elétrico, atuando em diversos estados e no mercado livre de energia. A empresa planeja expandir suas operações para novas regiões em 2025. (Agência CanalEnergia - 02.01.2025)
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EPE: Lançamento de Nota Técnica aborda TEIF e IP em projetos fotovoltaicos

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) publicou uma nova Nota Técnica que aborda as taxas de indisponibilidade forçada (TEIF) e programada (IP) em usinas fotovoltaicas e os impactos dessas taxas na geração de energia e na disponibilidade dos projetos. O documento analisa o histórico de valores declarados nos últimos anos, destacando a participação nos leilões de energia nova, os efeitos das alterações nas características técnicas após a emissão da outorga e os impactos para projetos destinados à comercialização no Ambiente de Contratação Livre (ACL). Além disso, o texto apresenta propostas e boas práticas para a avaliação e aplicação dos conceitos de indisponibilidade, com foco em alternativas técnicas que possibilitam um detalhamento assertivo. O objetivo desse trabalho é subsidiar um entendimento mais preciso e técnico sobre como as indisponibilidades influenciam a viabilidade e o desempenho das usinas no setor energético. (EPE – 26.12.2024)
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ePowerBay: Geração eólica cresce 9,9% em 2024 até novembro para 33,4 GW 

De acordo com um levantamento realizado pela consultoria ePowerBay, a geração eólica atingiu a potência instalada de 33,4 gigawatts (GW) e 1,096 mil usinas até novembro de 2024 no Brasil. Isso representa um crescimento de 9,9% em relação ao ano anterior, com a adição de 3GW nos últimos 12 meses. A fonte solar fotovoltaica centralizada também apresentou um aumento significativo, alcançando uma capacidade instalada de 17,3 GW em 617 usinas, com um crescimento de 41,8% e a adição de 5,1 GW. Esses números mostram a crescente importância das energias renováveis no país, com a geração eólica e solar se destacando como fontes limpas e sustentáveis. Com a redução dos custos de produção e instalação de sistemas fotovoltaicos e eólicos, espera-se que essas fontes continuem a crescer no país nos próximos anos. Além disso, a expansão dessas fontes de energia pode ter um impacto significativo na economia, gerando empregos e atraindo investimentos. (Broadcast Energia – 06.01.2025) 
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Aneel autoriza 368,01 MW para operação comercial

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a entrada em operação comercial de 368,01 MW em projetos de energia renovável a partir de 1º de janeiro. As liberações incluem unidades da EOL Ventos de Santa Luzia 14 (31,5 MW), UFV Solar Irapuru (332,01 MW) e EOL Ventos de Santo Antônio 07 (4,5 MW). Além disso, a Aneel aprovou a operação em teste de 12,9 MW, distribuídos entre a EOL Itaúna III (5,9 MW) e a EOL Seabra (7 MW). As decisões foram publicadas no Diário Oficial da União em 2 de janeiro. (Agência CanalEnergia - 02.01.2025)
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Petrobras planeja entrar na produção de biometano e firmar parcerias para o gás renovável

A Petrobras, além de comprar biometano para atender ao programa "Combustível do Futuro", também planeja entrar na produção do gás renovável, conforme estipulado em seu plano estratégico 2025-2029. O diretor de transição energética da empresa, Mauricio Tolmasquim, explicou que a estatal pode se envolver nesse mercado por meio de parcerias com terceiros, em sociedades de propósito específico (SPE). Ele destacou que a Petrobras atuará tanto como produtora quanto consumidora de biometano, mas ainda está em negociações com potenciais parceiros, sem um prazo definido. Tolmasquim também observou que a entrada da empresa no mercado de etanol não está diretamente ligada ao ingresso no setor de biometano, embora a vinhaça, um subproduto do etanol, seja uma matéria-prima para a produção do gás renovável. (Valor Econômico - 06.01.2025)
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Abiogás/Isfer: Biogás terá maior competitividade no leilão de reserva de capacidade

A presidente executiva da Associação Brasileira de Biogás (Abiogás), Renata Isfer, afirmou que o biogás terá maior competitividade no leilão de reserva de capacidade deste ano, com contratos de 15 anos previstos em portaria publicada recentemente. O leilão deve ocorrer em 27 de junho de 2025 e deverá contratar empreendimentos de geração que acrescentem potência ao Sistema Interligado Nacional (SIN). No prazo contratual de 15 anos, poderão participar empreendimentos de geração termelétrica novos a gás natural e a biocombustíveis, sem inflexibilidade operativa. Renata Isfer destacou que o biogás é mais competitivo do que o gás natural, pois é possível gerar energia a partir dele por um preço mais baixo, além de oferecer as mesmas vantagens que o gás natural, como capacidade de potência, ser despachável e estar distribuído em todo o país. Outra vantagem do biogás é a previsibilidade de preço, que pode ser vinculado unicamente ao IPCA, sem vinculação com o dólar. Os titulares dos empreendimentos terão receita fixa a ser paga em doze parcelas mensais, as quais poderão ser reduzidas conforme a apuração do desempenho operativo. Renata Isfer acredita que a participação do biogás no leilão pode trazer de volta os investimentos em biogás para energia elétrica, o que seria muito positivo para o setor elétrico, dadas todas as vantagens que esses empreendimentos têm. (Broadcast Energia – 05.01.2025) 
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ABiogás: Até 2032, agronegócio deve responder por 69,5% da produção de biometano no País

A Associação Brasileira do Biogás (ABiogás) estima que o agronegócio será responsável por 69,5% da geração de biometano no Brasil até 2032, enquanto as plantas que utilizam resíduos sólidos industriais corresponderão a 30,4%. A entidade prevê a implantação de pelo menos 96 novas usinas de biometano nos próximos oito anos, nos setores sucroenergético, agroindustrial e de proteína animal. Além disso, outras 42 unidades que produzem a molécula a partir de resíduos industriais estão previstas. A presidente da ABiogás, Renata Isfer, afirmou que o setor sucroenergético tem mostrado expansão e deve ultrapassar a opção mais utilizada atualmente, que é o aterro sanitário. O potencial de produção de biometano no país deve saltar de 1 milhão de metros cúbicos por dia para 8 milhões de m³/d até 2029, considerando projetos já anunciados pelas empresas. (Broadcast Energia – 06.01.2025) 
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Marquise Ambiental vai investir R$ 400 mi em usinas de biometano

A Marquise Ambiental, uma das principais empresas de soluções e serviços de gestão de resíduos, planeja investir cerca de R$ 400 milhões em cinco projetos de geração de biometano nos próximos três anos. O maior projeto será realizado na floresta do Amazonas, onde a empresa investirá aproximadamente R$ 150 milhões no Centro de Tratamento e Transformação de Resíduos (CTTR), localizado a 40 quilômetros de Manaus. Outros investimentos em usinas de biometano serão realizados em Osasco (SP), Natal (RN), Porto Velho (RO) e nos municípios de Aquirás e Eusébio (CE). A Marquise Ambiental pretende replicar o modelo de sucesso da sua usina de biometano em Fortaleza (CE), que é a única usina de biometano que injeta gás na rede de gás de petróleo e atende 20% de todo o Ceará no consumo de gás. O CTTR de Fortaleza teve suas operações iniciadas em 2018. (Broadcast Energia – 06.01.2025) 
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Gás e Termelétricas

Petrobras confirma acordo com Prio para uso de infraestrutura de gás natural

A Petrobras assinou um acordo com a Prio para permitir que a empresa independente utilize seu Sistema Integrado de Escoamento de gás natural da Bacia de Campos (SIE-BC) e a Unidade de Tratamento de Gás de Cabiúnas (UTGCAB) para escoar e processar o gás natural proveniente dos campos de Frade e Albacora Leste, ambos localizados na Bacia de Campos. A Prio, que detém 100% de participação em Frade e 90% em Albacora Leste, planeja colocar 300 mil metros cúbicos de gás à venda por meio de sua própria comercializadora, visando mercado livre e cativo, com a ideia de superar a marca de 1 milhão de metros cúbicos diários com a entrada em operação de Wahoo, que ainda aguarda licença do Ibama. A Petrobras afirmou que o acordo cumpre com as disposições da Lei do Gás, ao possibilitar acesso negociado às infraestruturas de escoamento e processamento, e contribui para o fortalecimento de um mercado de gás natural aberto, sustentável e competitivo. A Petrobras possui contratos semelhantes com outras nove produtoras nas Bacias de Santos, Campos, Polo Catu (BA) e Polo Cacimbas (ES). Os contratos com a Prio entraram em operação comercial no dia 1º de janeiro de 2025. (Broadcast Energia – 05.01.2025) 
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Comgás fecha contrato com a Brava, Galp e Equinor para compra de gás na modalidade inflexível

A Comgás, empresa distribuidora de gás natural em São Paulo, anunciou a assinatura de três contratos para o suprimento de gás natural com a Brava Energia, Equinor e Galp. O início do fornecimento será a partir deste mês de forma firme e inflexível. O contrato com a Brava Energia terá duração de três anos, com volumes de 150 mil a 450 mil metros cúbicos por dia, em alinhamento com a curva de sazonalidade dos clientes atendidos pela Comgás. Já o contrato com a Equinor será de dez anos, com volume crescente de 50 mil a 1 milhão de metros cúbicos por dia. Com esse contrato, a Comgás capturará volumes do Projeto Raia, uma das principais iniciativas de gás natural no Brasil. Por fim, o contrato com a Galp terá duração de um ano com volume de 150 mil metros cúbicos por dia. Com esses acordos, a Comgás busca maior flexibilidade, diversidade e competitividade em seu portfólio de fornecedores de gás natural. (Broadcast Energia – 06.01.2025) 
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Leilão de reserva de capacidade terá sete produtos e veto para térmicas a carvão

Foi publicada a aguardada portaria com diretrizes para contratar empreendimentos de geração que acrescentem potência ao Sistema Interligado Nacional (SIN). A portaria prevê sete produtos para entrega entre 2025 e 2030, com veto para térmicas que utilizam como combustível o carvão mineral, óleo diesel ou óleo combustível. O leilão deve acontecer no dia 27 de junho de 2025. Os três primeiros produtos terão início de suprimento em 2025, 2026 e 2027, respectivamente, com contrato de sete anos e participação de empreendimentos de geração termelétrica existentes a gás natural, sem inflexibilidade operativa. Outros três produtos terão prazo contratual de 15 anos e poderão participar empreendimentos de geração termelétrica novos a gás natural e a biocombustíveis, sem inflexibilidade operativa. O último produto prevê a contratação de hidrelétricas para 2030, no qual poderão participar empreendimentos de ampliação de capacidade instalada. Os titulares dos empreendimentos terão receita fixa a ser paga em doze parcelas mensais, as quais poderão ser reduzidas conforme a apuração do desempenho operativo. (Broadcast Energia – 05.01.2025) 
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Aneel fixa em R$ 147,3 mi os custos de liquidação financeira de Angra 1 e 2

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estabeleceu em R$ 147,3 milhões os custos de liquidação financeira das usinas termonucleares Angra 1 e 2, que devem ser contabilizados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) na gestão financeira de receita de venda das usinas A. Para o ano de 2026, a estimativa é de que esses custos cheguem a R$ 157,3 milhões. De acordo com a agência reguladora, os custos administrativos, financeiros e tributários deverão ser ressarcidos à CCEE pela Eletronuclear, por meio de lançamentos na contabilização em valores mensais. A medida é importante para garantir a transparência e a eficiência na gestão financeira das usinas termonucleares Angra 1 e 2. Além disso, ela contribui para a manutenção da segurança e da qualidade da energia elétrica produzida por essas usinas, que são importantes para o suprimento energético do país. Vale lembrar que as usinas termonucleares Angra 1 e 2 são administradas pela Eletronuclear, que é uma empresa subsidiária da Eletrobras. Essas usinas são responsáveis por produzir cerca de 3% da energia elétrica consumida no Brasil. A Angra 1 tem capacidade instalada de 640 MW e a Angra 2, de 1.350 MW. A energia produzida por essas usinas é vendida para distribuidoras de energia elétrica, que, por sua vez, distribuem a energia para os consumidores finais. (Broadcast Energia – 06.01.2025) 
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Mercado Livre de Energia Elétrica

CCEE: Instituição encerrou 2024 com entregas importantes para os agentes

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), ao longo de 2024, mirando o desenvolvimento do setor elétrico, investiu em diversas ações para tornar seus processos e serviços cada dia mais ágeis e eficientes. As realizações da instituição no último ano incluíram: a abertura de mercado para todos os consumidores do Grupo A; operação sombra do monitoramento prudencial; o lançamento da Plataforma de Certificação de Energia Renovável; a antecipação de relatórios; a utilização de IA para capacitação, entre outros. Essas entregas fortalecem o compromisso da CCEE em ser um espaço de diálogo, inovação e aprimoramento do mercado energético. Mais detalhes sobre as ações desempenhadas pela CCEE podem ser vistos em vídeo disponibilizado pela organização. (CCEE – 20.12.2024)
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Biblioteca Virtual

BEHAR, Marcelo Bicalho. "Chegou a hora da virada na COP30".

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SOARES, Munir. "Como fica a pauta climática com Trump".

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CHU, Amanda. "EUA afrouxam regras para hidrogênio verde na corrida para impulsionar o setor".

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