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IFE Diário 6.097
Regulação
Governo lança CP de R$ 100 mi para projetos de eficiência energética no setor público
O governo federal lançou uma chamada pública (CP) de R$ 100 milhões para financiar projetos de eficiência no consumo de energia e geração própria de eletricidade em prédios públicos. A iniciativa, parte do programa “Energia Zero no Setor Público”, selecionará propostas que visem reduzir o consumo de energia a quase zero, através de estratégias de eficiência energética e geração distribuída renovável. O foco será em edificações administrativas, de saúde e educação, com critérios específicos de elegibilidade, como área mínima de 500 m² e ocupação há pelo menos 12 meses. O objetivo é promover a descarbonização do setor público e reduzir custos com energia, além de ampliar a capacitação técnica dos órgãos públicos. (Valor Econômico - 11.12.2024)
Link ExternoSenado vota projeto de lei que cria marco regulatório para energia eólica offshore no Brasil
O Senado Federal deve votar no dia 11 de dezembro o Projeto de Lei 576/2021, que cria o marco regulatório para a exploração de energia eólica offshore no Brasil. No entanto, o texto aprovado na Câmara e na Comissão de Infraestrutura do Senado inclui emendas que podem aumentar as contas de luz em até 7,5%, gerando um impacto de R$ 17,5 bilhões por ano nos custos dos consumidores até 2050. Essas alterações, conhecidas como "emendas jabuti", incluem a prorrogação de contratos de usinas termelétricas a carvão e a contratação de térmicas a gás com baixa flexibilidade, o que geraria um aumento nas emissões de gases de efeito estufa e comprometeria as metas climáticas do Brasil. O projeto também é criticado por entidades como a Anace e a Fiemg, que alertam sobre os efeitos negativos sobre a inflação, a competitividade da energia eólica no Brasil e a sustentabilidade da matriz elétrica nacional. (Valor Econômico - 11.12.2024)
Link ExternoAneel dá aval a 2ª fase de consulta pública sobre armazenamento incluindo usinas reversíveis
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a abertura da segunda fase da consulta pública sobre armazenamento de energia elétrica, incluindo usinas reversíveis. A consulta terá 50 dias, de 12 de dezembro a 30 de janeiro de 2025, para que agentes e a sociedade possam contribuir por meio do portal da agência. Serão discutidos temas como pagamento de encargos setoriais, resposta da demanda, benefício tarifário no uso da rede, adequação dos Procedimentos de Rede e das Regras e Procedimentos de Comercialização. A primeira fase definiu pontos como os Montantes de Uso dos Sistemas de Transmissão e Distribuição (Must/D) a serem contratados por empreendimentos com sistema de armazenamento, a outorga de usinas reversíveis em ciclo aberto ou fechado e a criação de outorga para agentes autônomos de armazenamento. O relator Ricardo Tili determinou ainda que a Superintendência de Regulação dos Serviços de Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica (STD) inclua atividades regulatórias para a inserção de sistemas de armazenamento na transmissão, na distribuição e no consumo na próxima revisão da agenda regulatória da Aneel. (Broadcast Energia – 11.12.2024)
Link ExternoAneel avança nas fiscalizações sobre ocorrência no Sistema Interligado Nacional
A Aneel emitiu 342 Autos de Infração, totalizando R$ 132,46 milhões em multas, devido à interrupção de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) em 15 de agosto do ano passado, que afetou cerca de 30% da carga total do sistema. As multas foram aplicadas a empresas geradoras de energia elétrica e ao Operador Nacional do Sistema (ONS). A fiscalização da Aneel envolveu diligências em 747 usinas e agentes de transmissão de energia. As decisões podem ser recorridas administrativamente, e a Aneel continuará com o processo, mantendo o foco na segurança e confiabilidade do setor elétrico. (Aneel – 11.12.2024)
Link ExternoOrçamento da CDE 2025, previsto em R$ 40,6 bi, entra em consulta pública
A Aneel iniciou uma consulta pública sobre o orçamento de 2025 da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), com previsão inicial de R$ 40,6 bilhões, um aumento de 9,23% em relação ao orçamento de 2024. A CDE-Uso, que compõe a maior parte do encargo, terá um valor de R$ 36,5 bilhões, representando um aumento de 18,2% em comparação com 2024. A elevação é atribuída aos descontos para consumidores do Ambiente de Contratação Livre e ao aumento dos investimentos em universalização, como o Programa Luz Para Todos. O orçamento também não inclui os aportes da privatização da Eletrobras, que foram usados para quitar contas anteriores. A consulta pública ocorrerá de 12/12/2024 a 24/01/2025, e os interessados podem enviar contribuições por e-mail ou acessar informações no site da Aneel. (Aneel – 10.12.2024)
Link ExternoPostergação de prazo para projetos na MP 1212 empata na Aneel
A diretoria da Aneel não chegou a consenso sobre a Consulta Pública nº 28/2024, que visava aprimorar o tratamento regulatório para empreendimentos afetados pela Medida Provisória nº 1212/2024, especialmente em relação à postergação dos Contratos de Uso do Sistema de Transmissão (CUST) por mais de 12 meses. O diretor Ricardo Tili acompanhou o voto do relator Fernando Mosna, que sugeriu prorrogar prazos de até 36 meses sem a exigência de garantia de cumprimento de contrato (GPC) para CUST assinados antes da vigência da REN 1069/2023. No entanto, a diretora Agnes da Costa divergiu, defendendo a manutenção dos mecanismos previstos nas regras atuais, sem tratamento diferenciado para geradores. A agência aguarda a nomeação de um quinto diretor para desempatar a questão, já que a vaga está aberta desde maio. A medida proposta afetaria mais de 25 GW de projetos renováveis que se enquadraram na MP 1212/2024, parte da "Corrida do Ouro" de investimentos em fontes renováveis. (Agência CanalEnergia - 10.12.2024)
Link ExternoAneel abre nova fase de debates sobre regulação para o armazenamento de energia
A Aneel apresentou o resultado da primeira fase da Consulta Pública 39/2023 sobre a regulação do armazenamento de energia elétrica, incluindo usinas reversíveis, e aprovou a abertura da segunda fase, com contribuições de 12/12/2024 a 30/01/2025. A proposta visa adaptar a regulação para incorporar sistemas de armazenamento, apoiando a transição energética sustentável. A consulta recebeu 831 contribuições e discutiu temas como a definição de montantes de uso dos sistemas de transmissão e distribuição, formas de contratação, tarifas e a outorga para usinas reversíveis. Também foram analisadas soluções normativas para incentivar projetos de pesquisa, capacitação e cooperação técnica. A consulta será dividida em três ciclos, abordando desde questões iniciais sobre armazenamento até temas mais complexos, como agregadores de serviços e novos modelos de negócios. (Aneel – 10.12.2024)
Link ExternoAneel propõe revisão de O&M solar para reembolso da CCC
A Aneel iniciou a Consulta Pública 36/2024 para revisar o valor de referência do Custo de Operação e Manutenção (O&M) da tecnologia fotovoltaica, utilizado no reembolso pela Conta de Consumo de Combustíveis (CCC). A consulta ficará aberta até 27 de janeiro de 2025 e visa ajustar os custos relacionados à substituição de equipamentos como baterias, inversores e controladores de carga, além das manutenções corretiva e preventiva. Propostas incluem limitar a estimativa de custo a duas visitas anuais e ajustar o valor de referência com base no Custo Anual de Manutenção (CAM), sem alterar o Custo Anual Total de Substituições de Equipamentos (CAT). A revisão busca corrigir distorções causadas pelo crescimento de sistemas fotovoltaicos em regiões isoladas e a atualização do valor do O&M pelo IPCA, que resultou em valores desproporcionais em relação aos custos reais observados pelas distribuidoras. (Agência CanalEnergia - 10.12.2024)
Link ExternoRegras para constrained-off de eolioelétricas são aprimoradas
A Aneel aprovou melhorias nas Regras de Comercialização para apuração e pagamento de restrições operacionais por constrained-off em usinas eólicas, abrangendo módulos como Encargos, Consolidação de Resultados, Receita de Venda de Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (CCEAR) e Contratação de Energia de Reserva. A medida, resultado da Consulta Pública CP022/2022, que recebeu 56 contribuições de 16 empresas e instituições, trata de limitações externas que reduzem a geração de energia em usinas eólicas. A Resolução Normativa 927 detalhou os aspectos conceituais dessas restrições, classificando eventos, abordando modalidades de despacho, cálculos da energia não fornecida, valoração, alocação de riscos e responsabilidades dos agentes de geração, ONS e CCEE. (Agência CanalEnergia - 10.12.2024)
Link ExternoEnBPar deverá considerar constrained-off em eólicas do Proinfa como parte da energia gerada
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) orientou que a EnBPar, gestora dos contratos do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), deve considerar a energia gerada pelo produtor durante a restrição de operação por "constrained-off" como parte da energia para atender aos contratos do programa. A resolução foi aplicada a eventos após 1º de outubro de 2021, mas não se aplica a situações anteriores. Para os casos mais recentes, a compensação dos cortes de geração será considerada pela EnBPar, com base na energia contabilizada pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). A compensação será calculada pela diferença entre a energia gerada e a contratada no ano anterior, sem necessidade de revisão dos contratos, conforme orientações da Aneel. (Agência CanalEnergia - 10.12.2024)
Link ExternoTarifa de referência e preço médio da energia hidráulica são atualizados para 2025
A diretoria da Aneel aprovou os resultados da Consulta Pública nº 24/2024, que tratou da Revisão Periódica da Tarifa Atualizada de Referência (TAR) e do Preço Médio da Energia Hidráulica (PMEH) para 2025. Com vigência a partir de 1º de janeiro de 2025, a TAR será de R$ 110,54/MWh e o PMEH alcançará R$ 215,42/MWh. Esses valores, revisados a cada quatro anos conforme o Submódulo 6.6 do Proret, foram ajustados pela última vez em 2020. Nos anos entre as revisões, há reajustes anuais baseados no IPCA, considerando o período de referência de outubro do ano anterior a setembro do ano corrente. A TAR e o PMEH são usados para calcular a compensação financeira da energia hidráulica, multiplicando a tarifa pela energia produzida (em MWh). (Agência CanalEnergia - 10.12.2024)
Link ExternoAneel: Aprovação do RTA para as permissionárias Ceprag, Coopersul e Coopernorte
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, em 10 de dezembro, o Reajuste Tarifário Anual (RTA) das permissionárias de distribuição de energia Cooperativa de Eletricidade Praia Grande (Ceprag), Cooperativa Regional de Eletrificação Rural Fronteira Sul Ltda (Coopersul) e Cooperativa Regional de Distribuição de Energia do Litoral Norte (Coopernorte). Os novos índices aprovados correspondem a um efeito médio de 3,25% para os consumidores atendidos pela Ceprag, de 1,68% para os da Coopersul, e 6,97% para aqueles da Coopernorte. Para os consumidores residenciais (classe B1) os efeitos foram de 3,45%; 1,14%; e 6,97%; respectivamente. Entre os fatores que mais impactaram a definição dos novos valores, destacam-se os custos de transporte e o custo referente à retirada de efeitos financeiros do ano anterior e da alteração dos descontos na tarifa. As novas tarifas passam a valer a partir de 22 de dezembro. (Aneel – 10.12.2024)
Link ExternoEPE: Lançamento do Anuário Estatístico de Energia Elétrica especial de 20 anos
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE), em celebração aos seus 20 anos, apresenta uma edição especial do Anuário Estatístico de Energia Elétrica, uma publicação fundamental para o monitoramento do setor elétrico nacional. Desde a sua criação em 2004, a entidade possui os registros dos movimentos do mercado de eletricidade brasileiro, consolidando-se como uma das referências em estatísticas de energia no Brasil e no mundo. A publicação comemorativa de 20 anos, dessa forma, passará a integrar o portfólio de produtos das estatísticas energéticas da EPE, lançando luz sobre a trajetória do setor elétrico brasileiro e sua correlação com o desenvolvimento da sociedade brasileira no período. Acesse o estudo aqui. (EPE – 09.12.2024)
Link ExternoSENDI 2025: Prazo para inscrições de trabalhos técnicos prorrogado
As inscrições dos trabalhos técnicos para o Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica (SENDI) foram prorrogadas até o dia 20 de janeiro de 2025. Os trabalhos poderão ser submetidos em quatro áreas principais: Comercial, Inovação, Institucional e Técnica; abrangendo mais de 20 temas relacionados à infraestrutura de fornecimento de energia, novas tecnologias, sustentabilidade, entre outros. A avaliação será feita pela comissão organizadora do evento, com base em critérios como clareza, originalidade, aplicabilidade e relevância para o setor, e os melhores serão premiados na cerimônia de encerramento. (Agência CanalEnergia - 11.12.2024)
Link ExternoTransição Energética
Ministra Marina Silva destaca importância da COP30 para implementação de acordos climáticos
A 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, marcada para 2025 em Belém, será uma COP focada na implementação de acordos climáticos, conforme destacou a ministra Marina Silva. Ela ressaltou a necessidade de alinhar o financiamento climático às metas de redução de emissões de gases poluentes e propôs a criação de um "mapa do caminho" para alcançar US$ 1,3 trilhão anuais em financiamento climático. A COP30 enfrentará desafios, incluindo o legado de compromissos insuficientes da COP29 em Baku e a possível retirada dos EUA do Acordo de Paris. Além disso, a participação da sociedade civil, setor privado e povos indígenas será essencial para garantir soluções eficazes, com destaque para a necessidade de um arcabouço legal robusto para implementar políticas climáticas. O evento em Belém deverá ser um ponto de mobilização global para a urgência climática. (Valor Econômico - 12.12.2024)
Link ExternoMME prorroga inscrições para seleção de representantes no Fonte
O Ministério de Minas e Energia prorrogou até 16 de dezembro de 2024 o prazo para inscrições de associações do setor produtivo interessadas em indicar representantes para o Fórum Nacional de Transição Energética (Fonte). A iniciativa busca incluir associações de setores como indústria, biocombustíveis, transporte, petróleo e gás, setor elétrico e mineral, promovendo um debate inclusivo para a formulação de diretrizes da Política Nacional de Transição Energética (PNTE). A seleção da sociedade civil ocorrerá via Assembleia de Eleição, com critérios de diversidade e inscrições eletrônicas. O Fórum contará com 29 representantes, incluindo membros do CNPE, entes federais, estaduais e municipais, e tem como objetivo estruturar discussões e estratégias para a transição energética do país. (Agência CanalEnergia - 11.12.2024)
Link ExternoAneel/Sandoval pede vista em processo sobre autorização de 13 projetos de hidrogênio
O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, pediu vista em um processo que trata da autorização de 13 projetos de hidrogênio de baixa carbono na modalidade de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI). A área técnica do regulador se manifestou a favor dos projetos, que representam cerca de R$ 1,49 bilhão de investimentos em segmentos industriais como siderurgia, fertilizantes, alimentos, mobilidade e petroquímica. Cerca de R$ 367 milhões seriam por meio de contrapartida financeira e o restante seria via recursos de PDI bancados pelos consumidores. Os projetos seriam instalados em oito unidades da federação, em quatro regiões do país. Do total de projetos em avaliação, 12 são na modalidade de planta-piloto e um projeto na categoria de “peças e componentes”. Além dos 13 projetos com aval da área técnica, outros 11 ainda poderiam ser aprovados após novas análises. No entanto, o diretor Fernando Mosna votou contra e apontou para o custo que seria repassado ao consumidor de energia elétrica. O diretor Ricardo Tili também votou contra, destacando que os 13 projetos já colocariam na conta do consumidor de energia elétrica R$ 1,1 bilhão de recursos de PDI, e que os outros 11 projetos poderiam fazer com que esse valor ultrapassasse R$ 2 bilhões. A relatora do tema é a diretora Agnes da Costa, que acompanhou a área técnica. O diretor-geral, que fez o pedido de vista, vai avaliar aprimoramentos nas propostas. Os projetos de hidrogênio de baixa carbono são importantes para a transição energética do país, uma vez que o hidrogênio verde é visto como uma alternativa promissora para substituir os combustíveis fósseis e reduzir as emissões de gases de efeito estufa.(Broadcast Energia – 11.12.2024)
Link ExternoAneel integra debate internacional sobre severidade climática e seus impactos na rede elétrica
O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, participou, na manhã desta quarta-feira (11/12), do workshop “Eventos Climáticos Extremos - Experiência Internacional e impactos nas redes de energia elétrica”. Promovido pela Agência Infra em parceria como o Instituto Abradee, o evento aconteceu no Hotel Windsor, em Brasília (DF) e foi transmitido pelo canal da Agência iNFRA no Youtube. Em sua declaração, Feitosa apontou a necessidade avançar, simultaneamente, o desenvolvimento e a preservação ambiental. Ele também enfatizou a importância das seguintes medidas em relação às adversidades climáticas extremas: mitigação e adaptação. Segundo o diretor-geral da Aneel, “quando falamos em adaptação, a palavra da vez é resiliência. E essa capacidade de resistir e reduzir a magnitude ou duração de eventos perturbadores inclui a habilidade de antecipar, adaptar-se ou recuperar-se rapidamente desses eventos." E continuou: “isso significa investimentos em infraestruturas mais robustas, tecnologias avançadas, e sistemas de monitoramento em tempo real, de modo a garantir a continuidade do fornecimento de energia e a segurança dos consumidores." (Aneel – 11.12.2024)
Link ExternoSP avança no setor energético e de sustentabilidade com novos projetos
São Paulo continua a se destacar como líder em inovação e sustentabilidade no Brasil, sendo um dos primeiros estados do país a adotar um plano subnacional de energia. Segundo a secretária estadual de meio ambiente, infraestrutura e logística do estado, Natália Resende, o plano, alinhado com o traçado de ação climática até 2050, abrange não apenas a questão ambiental, mas também aspectos sociais, de infraestrutura e regulação, sempre com foco na boa governança e na criação de um ambiente de negócios robusto. Durante evento da Yara Brasil, realizado na última sexta-feira, 06 de dezembro, Natália apontou que entre os principais avanços, destaca-se o desenvolvimento do biometano no estado. “Se antes a produção era de 30 mil metros cúbicos por dia, hoje esse número chega a 100 mil metros cúbicos diários, com potencial para expandir ainda mais. Isso é um reflexo do trabalho conjunto com a CETESB, que tem criado uma base jurídica segura para os empreendedores. E com um consumo estimado de 6,5 milhões de metros cúbicos de biogás por dia, o estado já atende metade da demanda da indústria paulista”, ressaltou. (Agência CanalEnergia - 11.12.2024)
Link ExternoIndústrias adotam equipamentos de média e baixa tensão sustentáveis para alcançar net zero
Uma nova fronteira se abre para os setores industriais com o avanço dos dispositivos elétricos de média e baixa tensão. Fabricantes de máquinas e aparelhos, montadores de painéis, especificadores e usuários finais estão cada vez mais comprometidos com a redução de suas pegadas de carbono. A operação net zero se tornou um pilar estratégico das empresas, deixando de ser um objetivo secundário para ocupar o centro das atenções nos negócios. Para suprir essa demanda, as organizações têm priorizado o design sustentável e adotado a economia circular como base de suas operações, em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU e as exigências futuras da Corporate Sustainability Reporting Directive (CSRD). (Agência CanalEnergia - 11.12.2024)
Link ExternoCNPE: Comitê será responsável por coordenar a regulamentação da lei ‘combustível do futuro’
O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou a criação do Comitê Técnico Permanente Combustível do Futuro (CTP-CF). O objetivo do grupo é coordenar o processo de regulamentação de dispositivos da Lei 14.993/24, que cria programas nacionais de diesel verde, biometano e combustível sustentável para aviação, além de aumentar a mistura de etanol e biodiesel à gasolina e diesel e estabelecer um marco regulatório para a captura e estocagem de carbono. O ministério de Minas e Energia (MME) afirma que serão "destravados" recursos que somam R$ 1 trilhão nos próximos dez anos. A implementação dos mandatos de descarbonização por meio do uso do SAF e do biometano, bem como as metas de participação volumétrica do diesel verde em relação ao diesel comercializado ao consumidor final, dependem de regulamentação. O Comitê Técnico será composto por representantes de diversos ministérios e agências, além de poder convidar especialistas ou representantes de entidades externas. A pasta fala em necessidade de "agilidade, transparência e legitimidade" no tema.(Broadcast Energia – 11.12.2024)
Link ExternoCNPE define metas compulsórias para redução de gases de efeito estufa no setor de combustíveis
O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou uma resolução que define metas compulsórias anuais à redução de emissões de gases de efeito estufa. A norma vale para a comercialização de combustíveis referentes ao período de 2025 a 2034 no âmbito da Política Nacional de Bicombustíveis (RenovaBio) e estipula a diminuição de 11,37% da intensidade de carbono em 2034 em relação a 2018. Para 2025, a meta é uma queda de 40,39 milhões de toneladas de gás carbônico equivalente na atmosfera. A medida visa reduzir a intensidade de carbono na matriz de transporte, garantindo previsibilidade ao setor e sinalizando ao mercado brasileiro a importância estratégica do aumento da produção e do uso de biocombustíveis. A meta definida pelo CNPE aos distribuidores de combustíveis considera a participação de cada um no mercado de combustíveis fósseis. O Ministério de Minas e Energia (MME) destacou a importância da medida para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e garantir a sustentabilidade ambiental do país. (Broadcast Energia – 11.12.2024)
Link ExternoAbiape defende autoprodução de energia e competitividade da indústria
Durante o jantar de comemoração pelos 20 anos da Associação Brasileira dos Investidores em Autoprodução de Energia (Abiape), realizado em 4 de dezembro, Rogério Pereira Jorge, diretor de Energia da Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) e recém-eleito presidente do Conselho da Abiape, destacou que preservar a autoprodução de energia é essencial para a competitividade de setores industriais no Brasil. Ele ressaltou que o ambiente regulatório é o maior desafio enfrentado pelo segmento. A vice-presidência da Abiape permanece com Rogério Pizeta, da CSN. Na mesma data, Mário Menel foi reconduzido à presidência executiva da Abiape, cargo que ocupa desde sua fundação. Menel, que também lidera o Fórum das Associações do Setor Elétrico (FASE), apontou os avanços do setor nos últimos 20 anos, mas alertou para os desafios regulatórios e de governança no Sistema Elétrico Brasileiro (SEB), especialmente em um momento de diversificação tecnológica e novos modelos de negócios. Em sua nova gestão, Rogério Pereira afirmou que sua prioridade será defender a autoprodução e garantir o retorno dos investimentos privados, fundamentais para manter a competitividade do Brasil. (Agência CanalEnergia - 10.12.2024)
Link ExternoCSN implementa tecnologia UC3 para redução de emissões no alto-forno 2
A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) implementou em novembro a tecnologia UC3, desenvolvida pela empresa portuguesa UTIS, no alto-forno 2 da Usina Presidente Vargas, em Volta Redonda. O sistema utiliza hidrogênio renovável para reduzir o consumo de combustíveis fósseis, melhorando a eficiência térmica e aumentando a temperatura de sopro nos regeneradores. Essa inovação, que contribui para a redução das emissões de CO2, é parte do plano da CSN de diminuir suas emissões até 2030. A tecnologia, já aplicada em fábricas de cimento da empresa, também pode ser expandida para outros setores industriais, como caldeiras sucroenergéticas, e representa um avanço importante para a sustentabilidade e a redução de custos na siderurgia. (Valor Econômico - 11.12.2024)
Link ExternoEmpresas
Isa Energia Brasil: Expansão da SE Replan para atender a demanda em São Paulo
A Isa Energia Brasil concluiu a ampliação da subestação Replan, em Paulínia, São Paulo. A ação mira aumentar a confiabilidade e atender ao crescimento da demanda por energia elétrica no estado. A unidade recebeu investimentos de R$ 55 milhões para aumentar a contingência do sistema elétrico de 440 kV, melhorando a flexibilidade operativa e, consequentemente, a qualidade do fornecimento. Além disso, a obra agregará à companhia uma Receita Anual Permitida (RAP) estimada em R$ 8,64 milhões. Para o diretor-executivo de projetos da Isa, Dayron Urrego, o projeto não só reforça a infraestrutura da companhia, mas também contribui para a digitalização do país e para o desenvolvimento da região. (Agência CanalEnergia - 10.12.2024)
Link ExternoEngie: Conquista do Selo Clima Paraná por iniciativas sustentáveis em três empreendimentos
A Engie Brasil Energia recebeu três premiações relevantes para o setor pela atuação no estado do Paraná. A companhia mais uma vez conquistou o certificado Selo Clima Paraná pelo trabalho realizado nas Usinas Hidrelétricas Salto Osório e Salto Santiago - no Rio Iguaçu - e no sistema de transmissão Gralha Azul. O Selo Clima Paraná está em sua 9ª edição e tem como objetivo reconhecer empresas e entidades paranaenses que desempenham uma atuação alinhada à preservação de recursos naturais e ao combate às mudanças climáticas. Uma das propostas é a serventia enquanto mecanismo de incentivo para a redução na pegada de carbono, com desdobramentos na ampliação da competitividade no contexto de uma economia ‘net-zero’. Os três empreendimentos da Engie conquistaram o prêmio com pontuação máxima na Categoria A: Mercado Externo, uma modalidade incluída nesta edição para fortalecer e reconhecer organizações que estão alinhadas às práticas associadas aos pilares de governança ambiental, social e corporativa (ESG). (Agência CanalEnergia - 11.12.2024)
Link ExternoFlash Energy: Recebimento da autorização para emissão de I-RECs
A Flash Energy iniciou a emissão de Certificados Internacionais de Energia Renovável (I-REC), documento que atesta a origem renovável da energia consumida por uma determinada organização. A companhia ressaltou que a certificação I-REC comprova o compromisso da empresa com as questões ambientais e que a autorização para emissão dos certificados reforça a ampliação do portfólio da empresa no país. Desde que a emissão foi autorizada, a companhia já comercializou mais de 22 mil certificados para o Grupo Decio. (Agência CanalEnergia - 11.12.2024)
Link ExternoBolt Energy: Nova Diretoria Comercial
A Bolt Energy comunicou a chegada de sua nova Diretora Comercial, Flavia Silveira. De acordo com a empresa, a executiva é especialista em estratégias de negócios e desenvolvimento de produtos tecnológicos alinhados à regulação brasileira, possui ampla atuação em planejamento financeiro, análise de riscos, e relacionamento com grandes indústrias e agentes do setor. Flavia é graduada em Química pela UFRJ, Especialização em Economia e Gestão em Energia pela COPPEAD UFRJ, e Mestrado em Redes Inteligentes de Energia pela PUC RJ. Ao longo de sua carreira, passou pela liderança em startups como Light Esco, Light Com e Metron Brasil, e pela gestão de projetos inovadores, como a Usina Fotovoltaica do Estádio do Maracanã. (Agência CanalEnergia - 11.12.2024)
Link ExternoLeilões
CSN planeja participar do Leilão de Reserva de Capacidade para expandir geração de energia
A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) planeja participar do Leilão de Reserva de Capacidade, previsto para o início de 2025, com o objetivo de expandir sua capacidade de geração de energia. O leilão visa garantir energia para atender aos picos de consumo no Brasil, especialmente entre 18h e 20h, quando a geração solar diminui. Atualmente, a CSN possui 2,1 GW de capacidade instalada e avalia a viabilidade de utilizar suas instalações existentes, como termelétricas, para oferecer energia de reserva. A empresa também projeta alcançar 3,2 GW com novos projetos, que poderão gerar R$ 400 milhões em Ebitda e reduzir 39 mil toneladas de CO2. (Valor Econômico - 11.12.2024)
Link ExternoInovação e Tecnologia
Brasil se destaca como hub estratégico para infraestrutura de dados e energia renovável
Investidores estrangeiros, incluindo grandes fundos globais, estão cada vez mais interessados em adquirir centros de dados no Brasil, atraídos pela disponibilidade de energia e pelo crescimento do setor, que tem expansão anual de dois dígitos. Empresas como a Scala Data Center e a Ascenty estão atraindo investimentos significativos para expandir suas operações, com destaque para os aportes de US$ 500 milhões na Scala. A demanda por infraestrutura de dados é impulsionada pelo aumento do uso de serviços na nuvem e novas tecnologias como inteligência artificial e internet das coisas. O Brasil, com seu clima favorável e energia renovável, é visto como um hub estratégico para o crescimento desse mercado, com projeções de duplicação da capacidade de “data centers” em cinco anos. No cenário global, empresas como Microsoft e Amazon estão investindo pesadamente para atender à crescente demanda, reforçando o potencial do Brasil para se tornar um centro de infraestrutura de dados. (Valor Econômico - 12.12.2024)
Link ExternoEnergias Renováveis
Energia solar vai gerar R$ 39 bi em investimentos para o Brasil em 2025
Novas projeções da Absolar indicam que o setor de energia solar fotovoltaica no Brasil deverá alcançar investimentos de mais de R$ 39,4 bilhões em 2025, com a geração de 396,5 mil novos empregos e uma arrecadação adicional de R$ 13 bilhões para os cofres públicos. A potência instalada no país deverá crescer 25,6%, atingindo 64,7 GW ao final do próximo ano, sendo 66% provenientes de sistemas distribuídos e 34% de grandes usinas solares. Apesar desse avanço, desafios significativos permanecem, como a necessidade de expansão da infraestrutura de transmissão, o impacto de políticas governamentais desfavoráveis e a valorização adequada da geração distribuída (GD). A Absolar defende medidas como a aprovação do Projeto de Lei nº 624/2023, que institui o Programa Renda Básica Energética (REBE), e aprimoramentos na Lei nº 14.300/2022 para garantir o acesso dos consumidores à infraestrutura de distribuição sem restrições inadequadas. (Agência CanalEnergia - 11.12.2024)
Link ExternoAbsolar e Sebrae RN firmam acordo para apoiar energia solar em PMEs
A Absolar firmou uma parceria estratégica com o Sebrae do Rio Grande do Norte para fomentar o uso de energia solar por pequenas e médias empresas (PMEs) no Brasil. O acordo, oficializado durante o 4º encontro nacional da Absolar em São Paulo, visa estimular a inovação e a competitividade no setor de energias renováveis, com ênfase na fonte solar fotovoltaica e tecnologias complementares, como usinas híbridas, armazenamento de energia, hidrogênio verde, microrredes e digitalização. Rodrigo Sauaia, CEO da Absolar, destacou a importância histórica da colaboração com o Sebrae, ressaltando que pequenos negócios desempenham papel essencial no avanço democrático e distribuído da energia solar, tanto na geração distribuída quanto na centralizada. A iniciativa também busca explorar novas oportunidades de mercado, promovendo soluções que aumentem a eficiência e a participação da energia solar na matriz elétrica brasileira, fortalecendo o setor como motor de desenvolvimento econômico sustentável. (Agência CanalEnergia - 11.12.2024)
Link ExternoEnergia eólica atinge recordes de geração no Brasil em novembro
O Brasil alcançou dois novos recordes na geração de energia eólica em novembro de 2024, reforçando sua posição como líder em energia renovável. No dia 3 de novembro, às 23h, o país registrou o maior índice de "geração média horária", atingindo 23.699 MW médios. No dia seguinte, o recorde foi de "geração média diária", com 18.976 MW médios. Esse desempenho reflete as condições meteorológicas favoráveis e o crescimento da infraestrutura de parques eólicos, especialmente no Nordeste, que lidera o avanço do setor no país. Atualmente, a capacidade instalada de usinas eólicas no Brasil é de aproximadamente 33 GW, representando 13,5% da matriz elétrica nacional, segundo o Sistema de Informações de Geração (SIGA) da Aneel e o Ministério de Minas e Energia. Esses resultados evidenciam a crescente relevância da energia eólica na transição energética e na segurança elétrica do Brasil. (Agência CanalEnergia - 10.12.2024)
Link ExternoEUA aumentam tarifas sobre energia solar e tungstênio da China para proteger indústria doméstica
O governo dos Estados Unidos anunciou um aumento nas tarifas sobre produtos de energia solar e tungstênio importados da China, com o objetivo de proteger a indústria de tecnologia limpa e reduzir a dependência de suprimentos chineses. A partir de 1º de janeiro de 2025, as tarifas sobre wafers solares e polissilício serão elevadas para 50%, enquanto as taxas sobre produtos de tungstênio subirão para 25%. O governo argumenta que essas medidas aumentarão a competitividade da produção doméstica e protegerão a segurança nacional, especialmente no caso do tungstênio, utilizado em setores estratégicos como aeroespacial e defesa. Além disso, o governo Biden tem investido em energias limpas e semicondutores, com subsídios como a Lei de Redução de Inflação (IRA) e a Lei Chips e Ciência. Essas ações podem agravar as tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo, especialmente com o futuro governo de Donald Trump, que promete aumentar ainda mais as tarifas sobre produtos chineses. (Valor Econômico - 12.12.2024)
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