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IFE Diário 6.091
Regulação
EPE promove Webinar “Data Centers no Planejamento Energético Brasileiro”
Acontece no dia 17/12, às 14h, o Webinar “Data Centers no Planejamento Energético Brasileiro”, organizado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). O Webinar (online) reunirá representantes de todas as instituições públicas envolvidas nas políticas de Data Centers, executivos de alto nível do setor elétrico, e representantes do mercado de colocation. Será lançado também o Portal de Coleta de Dados de Data Center da EPE, item que será fundamental para que a EPE planeje a expansão do futuro de maneira a adequar o acesso dos Data Centers. Saiba mais e inscreva-se: https://forms.office.com/r/UcgZjmpEst (GESEL-IE-UFRJ – 04.12.2024)
Link ExternoMME publica Plano de Outorgas de Transmissão de Energia Elétrica
A Secretaria de Planejamento e Transição Energética do Ministério de Minas e Energia publicou no Diário Oficial da União, em 02 de dezembro, a Portaria nº 2.868, que aprova o Plano de Outorgas de Transmissão de Energia Elétrica (POTEE) 2024 – Rede Básica e Demais Instalações de Transmissão (2ª emissão). A portaria determina que o Departamento de Planejamento e Outorgas de Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica e Interligações Internacionais divulgue a planilha eletrônica com a relação das instalações, descrições das ampliações e reforços, bem como as datas de necessidade e classificações, no site do Ministério de Minas e Energia. (Agência CanalEnergia - 02.12.2024)
Link ExternoCotas do Proinfa somarão R$ 6,1 bi em 2025
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) definiu nesta terça-feira (03/12) as cotas de custeio e de energia para o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) para 2025, que somarão 11.203.485 MWh e R$ 6.161.623.506,00. A subclasse residencial de baixa renda foi excluída do rateio dos custos. As distribuidoras deverão arrecadar R$ 5.694.143.803,64, com a maior parte (R$ 5.632.742.614,91) vindo das concessionárias. As transmissoras recolherão R$ 467.479.702,37. Entre as distribuidoras, a Enel SP terá a maior cota, de R$ 27 milhões, seguida pela Cemig (MG) e CPFL Paulista (SP). O custo médio do programa será de R$ 543,6/MWh, com a energia eólica sendo a mais cara (R$ 743,07/MWh). O valor do rateio do Proinfa será de R$ 13,09/MWh, e, com a inclusão de PIS e Cofins, resultará em uma Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão de R$ 14,42/MWh para transmissoras no regime não cumulativo e R$ 13,59/MWh no regime cumulativo. (Agência CanalEnergia - 03.12.2024)
Link ExternoRevisão do Submódulo 9.4 dos Procedimentos de Regulação Tarifária é aprovada
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, nesta terça-feira (3/12), a revisão do Submódulo 9.4 dos Procedimentos de Regulação Tarifária (Proret), incorporando critérios para a alocação dos pontos de conexão dos acessantes aos submercados do Sistema Interligado Nacional (SIN). A atualização foi discutida na Consulta Pública 18/2024, que recebeu dez contribuições entre 30 de agosto e 14 de outubro de 2024, das quais nove foram acatadas. As manifestações aprovadas tratam dos critérios de alocação e do período de aplicação desses critérios, que serão utilizados para formar a base de dados de cálculo da Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão (TUST). (Aneel – 03.12.2024)
Link ExternoTransição Energética
Brasil se destaca na transição para energias renováveis
A implementação de projetos de energia limpa tem crescido significativamente, com investimentos globais anuais de US$ 2 trilhões, o dobro dos destinados a combustíveis fósseis. A participação de fontes renováveis, como usinas solares e eólicas, na matriz elétrica mundial deverá aumentar de 30% em 2023 para 46% em 2030. No Brasil, mais de 80% da energia elétrica vem de fontes renováveis, com destaque para hidrelétricas, solares e eólicas. No entanto, a crescente presença dessas fontes variáveis traz o desafio de garantir flexibilidade e armazenamento de energia, exigindo um sistema de precificação mais adequado e uma expansão de infraestrutura de transmissão mais eficiente. Embora o Brasil seja líder em renovabilidade, o contexto geopolítico atual, com tensões comerciais e conflitos internacionais, pode afetar a velocidade da transição energética global, especialmente devido ao domínio da China nas cadeias de produção de energia renovável e baterias. (Valor Econômico - 04.12.2024)
Link ExternoComissão adia votação do PL da eólica offshore
A Comissão de Infraestrutura do Senado adiou a votação do PL 576, que estabelece o marco regulatório da exploração eólica offshore, concedendo vista coletiva até a próxima sessão. O substitutivo do senador Weverton Rocha manteve as emendas da Câmara, incluindo a contratação de térmicas a gás e carvão, mas retirou a prorrogação dos subsídios para minigeração distribuída. O projeto, que trata da geração de energia elétrica a partir de empreendimentos offshore, recebeu emendas com impacto estimado de R$ 25 bilhões por ano até 2050, com aumento de 11% no custo da energia, conforme a Frente Nacional de Consumidores de Energia. O texto mantém a contratação de térmicas a gás, energia de hidrogênio e a prorrogação de subsídios para termelétricas a carvão até 2050, além da extensão do Proinfa por 20 anos. O PL segue agora para votação no plenário do Senado após a aprovação na comissão. (Agência CanalEnergia - 03.12.2024)
Link ExternoIndústria pede rejeição de emendas ao PL da offshore
Às vésperas da votação do marco regulatório da exploração eólica offshore, associações da indústria, por meio do grupo União pela Energia, manifestaram preocupação com emendas ao PL 576/2021 que prorrogam subsídios ao carvão e tratam da contratação de térmicas a gás natural. Em nota, o grupo pediu a rejeição dessas emendas, alertando que sua aprovação pode retroceder o setor elétrico e aumentar as emissões de gases de efeito estufa, prejudicando a competitividade do Brasil. O PL, que será analisado pela Comissão de Infraestrutura do Senado em 3 de dezembro, enfrenta oposição devido a emendas que poderiam resultar em custos adicionais e ineficiências econômicas. Segundo cálculos da indústria, a aprovação dessas emendas pode gerar um custo extra de R$ 25 bilhões anuais até 2050, elevando o preço da energia em 11% e impactando diretamente a inflação e os consumidores finais. (Agência CanalEnergia - 02.12.2024)
Link ExternoEntidades mantêm pressão contra jabutis do PL da Eólica Offshore
Entidades de defesa do consumidor estão pressionando o Senado contra as emendas ao projeto de lei da eólica offshore (PL 576/2021), que será discutido nesta terça-feira (03/12) na Comissão de Infraestrutura. O Idec alertou que as emendas, como a inclusão de térmicas a gás e subsídios ao carvão, prejudicam a população e aumentam o custo da energia, impactando negativamente a transição energética e os esforços de combate às mudanças climáticas. A Frente Nacional dos Consumidores de Energia (FNCE) estima que as emendas podem gerar um custo adicional de R$ 658 bilhões até 2050, o que representaria um aumento de 11% no preço da energia. A concessão de subsídios a fontes fósseis foi criticada por diversas entidades do setor, que apontaram o impacto negativo dessas mudanças na matriz elétrica e nos custos para os consumidores. As emendas propostas incluem a redução da contratação compulsória de térmicas a gás, a ampliação dos subsídios ao carvão até 2050 e a prorrogação de subsídios para projetos renováveis e de geração distribuída. (Agência CanalEnergia - 02.12.2024)
Link ExternoBrasil fortalece mercado de carbono com créditos auditáveis e foco em preservação da biodiversidade
Adriana Kfouri, diretora do Projeto de Restauração na Mantiqueira da TNC Brasil, afirma que o mercado voluntário de carbono é uma ferramenta importante, mas não a solução única para a crise climática. O projeto envolve 160 pequenos produtores da Mata Atlântica em três estados, que recebem pagamentos por serviços ambientais (PSA) pela preservação de suas terras e geração de créditos de carbono. Até agora, 2.717 hectares foram regenerados e, no futuro, os participantes poderão negociar todos os créditos gerados. A qualidade desses créditos é auditável, trazendo benefícios adicionais como proteção da biodiversidade e fortalecimento da economia rural. A legislação brasileira e regulamentações internacionais, como o Artigo 6.4 do Acordo de Paris, devem impulsionar o mercado de carbono e fortalecer o papel do Brasil nas metas globais de redução de emissões, com a demanda por créditos de alta integridade podendo elevar seus preços. (Valor Econômico - 04.12.2024)
Link ExternoCNI e ABEEólica farão agenda conjunta sobre descarbonização e preservação da biodiversidade
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) formalizaram um acordo durante a 29º Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP29), em Baku, Azerbaijão, para a construção de uma agenda conjunta para a COP30, que acontecerá em Belém, Pará, em 2025. A agenda terá como foco a descarbonização da economia e a preservação da biodiversidade brasileira. Uma pesquisa realizada pela CNI com 1,5 mil indústrias de transformação e extrativas apontou que seis em cada dez empresas adotam práticas relacionadas à biodiversidade nos negócios, como novas tecnologias, certificações e uso sustentável de recursos. O superintendente de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI, Davi Bomtempo, afirmou que Belém é um território estratégico para tratar dessas pautas, pois está inserido no bioma amazônico e tem posição estratégica no litoral norte do país. O Brasil apresentará na COP30 os esforços realizados para a descarbonização da economia e para a preservação da biodiversidade brasileira. (Broadcast Energia - 03.12.2024)
Link ExternoRepsol Sinopec e PUCRS ativam tecnologia para capturar 300 toneladas de CO₂ anuais
A Repsol Sinopec e Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) lançaram o DAC 300TA, equipamento de captura direta de dióxido de carbono do ar. A novidade marca o início de uma nova etapa para o desenvolvimento de tecnologias para negativação de emissões, que contribuem para o enfrentamento das mudanças climáticas. O equipamento, com capacidade para capturar até 300 toneladas de CO₂ por ano, faz parte do projeto Direct Air Capture System Integration, DAC SI, lançado pela Repsol Sinopec Brasil em parceria com a PUCRS em 2022, sendo uma importante iniciativa voltada à captura e injeção de carbono no subsolo, parte essencial dos esforços de pesquisa da companhia. O projeto está alinhado à ambição global do Grupo Repsol de alcançar zero emissões líquidas de carbono até 2050. (Agência CanalEnergia - 03.12.2024)
Link ExternoCOP29 e projeto de lei no Brasil impulsionam o mercado de carbono nacional e global
A COP29 e a aprovação de um projeto de lei no Brasil marcaram avanços significativos para o mercado de carbono global e nacional, com a criação de um sistema regulado que abrange 16% das emissões do país. O mercado de carbono visa promover a descarbonização, oferecendo oportunidades econômicas para empresas que adotem práticas sustentáveis, e inclui a negociação de Cotas Brasileiras de Emissão (CBEs) e Certificados de Redução ou Remoção Verificada de Emissões (CRVEs). O sistema, que será complementado por um mercado voluntário, permitirá que empresas que superem suas metas de emissão possam vender seus excedentes. Com setores como papel, celulose, energia e transporte regulados, o Brasil se posiciona como líder na captação de carbono por meios naturais. Apesar do potencial positivo, especialistas alertam para a necessidade de medidas complementares, como o combate ao desmatamento ilegal, que representa grande parte das emissões do país.(Valor Econômico - 04.12.2024)
Link ExternoCOP29 falha nas metas de financiamento climático, enquanto pressão para a COP30 aumenta
A COP29, realizada em Baku, resultou em frustrações, especialmente em relação ao financiamento climático, com a meta de US$ 300 bilhões anuais até 2035 ficando distante dos US$ 1,3 trilhão necessários para combater o aquecimento global. O Brasil, que sediará a COP30 em 2025, propôs a inclusão de ministros de finanças nas discussões, buscando um debate mais amplo sobre fontes de recursos para o clima, como taxações globais e a reforma dos bancos multilaterais. Apesar das dificuldades, a COP29 definiu a Nova Meta Quantificada Coletiva (NCQG) para apoiar a transição de países em desenvolvimento, e a China demonstrou um compromisso crescente com ações verdes. Contudo, a insatisfação dos países em desenvolvimento aumentou, e a pressão sobre a COP30 se intensifica, com a necessidade urgente de mais recursos e ações mais ambiciosas para reduzir as emissões de CO2. (Valor Econômico - 04.12.2024)
Link ExternoCOP29: Tensões nas negociações de financiamento climático e avanços no mercado de carbono
A COP29, realizada em Baku, foi marcada por intensas tensões e dificuldades, especialmente nas negociações sobre o financiamento climático. Os países ricos não cumpriram a promessa de mobilizar US$ 100 bilhões anuais para os países em desenvolvimento, e o valor acordado de US$ 300 bilhões até 2035 ficou aquém das necessidades globais. O princípio das Responsabilidades Comuns, porém Diferenciadas, que atribuía responsabilidades diferenciadas para os países desenvolvidos e em desenvolvimento, foi enfraquecido no acordo, resultando em um compromisso mais vago. No entanto, a COP29 conseguiu avançar ao regulamentar os mecanismos de mercado de carbono, estabelecendo regras claras para transações e créditos, o que pode beneficiar países como o Brasil. O cenário para a COP30, que ocorrerá no Brasil em 2025, é desafiador, com expectativas altas em um contexto político global dividido e a crise climática em intensificação. (Valor Econômico - 04.12.2024)
Link ExternoSetor aéreo visa se tornar carbono neutro até 2050 com foco no SAF
O setor aéreo, responsável por 2% das emissões globais, visa se tornar carbono neutro até 2050, com o combustível sustentável de aviação (SAF) como principal alternativa ao querosene. O SAF, produzido a partir de fontes renováveis como biomassa e óleos vegetais, pode reduzir até 90% das emissões, mas enfrenta desafios de custo, sendo de duas a seis vezes mais caro que o querosene. O Brasil, com sua matriz energética renovável, tem potencial para liderar a produção de SAF, especialmente com a recente criação do Programa Nacional de Combustível Sustentável de Aviação. Grandes empresas, como a Petrobras e a refinaria Acelen, já estão investindo em biocombustíveis, incluindo SAF, com projetos que devem iniciar nos próximos anos, visando atender tanto o mercado interno quanto externo.(Valor Econômico - 04.12.2024)
Link ExternoEmpresas aumentam inventários de emissões de GEE
A crescente percepção de riscos econômicos e regulatórios está impulsionando as empresas a elaborarem inventários de emissões de gases de efeito estufa (GEE), apesar de não haver uma exigência legal para isso. Grandes organizações estão publicando voluntariamente seus relatórios e metas, com destaque para as 539 empresas que publicaram 985 inventários no ciclo de 2024, representando um aumento de 24% em relação ao ciclo anterior. O estudo destaca a importância das emissões de escopo 3, que envolvem a cadeia de valor, e o impacto crescente da Science Based Target Initiative (SBTI), que exige a inclusão dessas emissões nas metas quando representam mais de 30% do total. Empresas como Suzano enfrentam desafios para coletar dados precisos, especialmente sobre o escopo 3, e buscam reduzir suas emissões e remover CO2 da atmosfera, com a Suzano estabelecendo metas de redução até 2030. O setor financeiro também está exigindo relatórios de emissões como forma de identificar empresas com menor risco climático. (Valor Econômico - 04.12.2024)
Link ExternoEmpresas
Eletrobras assina financiamento de US$ 400 mi com garantia da SACE
A Eletrobras assinou um financiamento de US$ 400 milhões com garantia da Agência de Crédito à Exportação da Itália (SACE), com prazo de 10 anos, sendo três anos de carência e sete anos de amortização. A operação, que foi aprovada pelo conselho da empresa em outubro, conta com a SACE garantindo 80% do saldo devedor, enquanto os 20% restantes são cobertos por um sindicato de bancos, com o Citibank N.A London Branch como coordenador e apoio de Banco Santander, Crédit Agricole e HSBC. Este é o primeiro financiamento da empresa com o apoio de uma agência internacional de crédito à exportação, parte da estratégia da Eletrobras de diversificar suas fontes de captação para financiar projetos com condições mais favoráveis. (Valor Econômico - 04.12.2024)
Link ExternoExecutivos da Enel discutem falhas no fornecimento de energia em audiência na Câmara
Executivos da Enel participaram de uma audiência na Câmara dos Deputados para discutir as falhas no fornecimento de energia em São Paulo, especialmente após o vendaval de outubro que afetou mais de 3 milhões de pessoas. O CEO da filial paulista, Guilherme Lencastre, reconheceu as falhas, mas destacou que a empresa melhorou sua capacidade de resposta desde 2023, investindo R$ 10,4 bilhões entre 2025 e 2027, com foco na contratação de 1.200 profissionais e na melhoria da infraestrutura. No entanto, deputados questionaram as demissões anteriores da empresa, e a Aneel apontou que a Enel não atingiu as metas de duração de interrupções. Lencastre defendeu os avanços, citando a maior rapidez na recuperação do serviço em 2024. (Valor Econômico - 03.12.2024)
Link ExternoEnel SP: TJ-SP exige que a empresa preste esclarecimentos sobre falhas no fornecimento
O Tribunal de Justiça de São Paulo acolheu as solicitações do Governo estadual e concedeu liminar em ação civil pública movida contra a Enel. Diante da decisão judicial – tomada em caráter provisório – a companhia deverá prestar esclarecimentos sobre falhas no fornecimento de energia elétrica no estado e na disponibilização de dados aos órgãos de fiscalização. Na ação, o governo exige que a Enel apresente um relatório de mapeamento da vegetação que possa ameaçar a continuidade do serviço, bem como fornecer um plano de ações para manejo e mitigação dos riscos à rede envolvendo árvores. Além disso, a empresa deverá disponibilizar informações relativas a interrupções no fornecimento, reclamações, tempo médio de atendimento, clientes prioritários afetados, entre outras. O objetivo é a proteção dos direitos dos consumidores atendidos pela concessionária, que apresentou graves falhas de operação após tempestades que atingiram a capital e a região metropolitana. (Agência CanalEnergia - 02.12.2024)
Link ExternoCemig: Publicação de edital para aquisição de energia
A Cemig divulgou edital para compra de energia convencional, visando fortalecer sua posição e diversificar o portfólio para clientes livres. O certame, que está previsto para acontecer em 18 de dezembro, tem como objetivo a aquisição de energia para o período de 2025 a 2028. A empresa oferece flexibilidade aos proponentes, com cinco produtos divididos em relação ao período de suprimento, e a entrega da energia deverá ser no submercado Sudeste/Centro-Oeste. Já os preços serão corrigidos anualmente pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Os critérios para participação incluem ser agente da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) CCEE e comprovar um patrimônio líquido mínimo de R$ 250 milhões. (Agência CanalEnergia - 02.12.2024)
Link ExternoTaesa: Obtenção de todas as licenças de instalações para o projeto Ananaí
A Taesa recebeu do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (IBAMA) a Licença de Instalação para o trecho da linha de transmissão Ponta Grossa – Assis (C1/C2), referente às instalações da concessão Ananaí Transmissora de Energia Elétrica. Com esta permissão, todas as licenças de instalações previstas para o projeto foram obtidas. Ananaí é um empreendimento referente ao lote 1 do leilão de transmissão nº 02/2021, 100% controlado pela Taesa, e com Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 162,5 milhões para o ciclo 2024-2025. O projeto está localizado nos estados de São Paulo e Paraná, com extensão aproximada de 363 km de linhas de transmissão e prazo para energização previsto para março de 2027. (Agência CanalEnergia - 03.12.2024)
Link ExternoEnergisa AC: Aprovada redução de 4,38% nas tarifas residenciais
O Reajuste Tarifário Anual da Energisa Acre foi aprovado pela diretoria colegiada da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Os novos valores correspondem a um efeito médio de -3,84% para os consumidores, sendo -4,42% para os que são atendidos em baixa tensão e -1,23% para aqueles da alta tensão. Para os consumidores residenciais (classe B1) a redução foi de 4,38%. Dentre os fatores que mais impactaram no reajuste, destacam-se os encargos setoriais e os componentes financeiros. A empresa atende cerca de 301 mil de unidades consumidoras em 26 municípios no estado e os novos índices serão válidos a partir de 13 de dezembro. (Aneel – 03.12.2024)
Link ExternoReajuste médio para consumidores da Energisa Acre será de -3,84%
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou um reajuste tarifário anual com efeito médio negativo de 3,84% para os consumidores da Energisa Acre, a ser aplicado a partir de 13 de dezembro. O impacto será de -1,23% para a alta tensão e -4,42% para a baixa tensão. O reajuste resulta de uma combinação de fatores, incluindo o aumento nos custos das Parcelas A e B, que contribuíram com 3,8%, a redução de 2,29% nos componentes financeiros e a exclusão de componentes financeiros do último processo tarifário, o que gerou uma variação negativa de 5,34%. A Energisa Acre atende 301 mil unidades consumidoras e tem uma receita anual de aproximadamente R$ 939 milhões. (Agência CanalEnergia - 03.12.2024)
Link ExternoGrupo Delta Energia: Estrutura de governança conta com novo CEO e novos focos de comando
O Grupo Delta Energia anunciou, em 02 de dezembro, sua nova estrutura de governança. A composição tem Max Xavier Lins como o novo CEO, à frente da gestão operacional da companhia, e os sócios fundadores Rubens Takano Parreira e Ricardo Lisboa ainda no comando da companhia, mas agora com foco direcionado para as atividades de expansão, inovação e desenvolvimento de novos negócios. Segundo comunicado da empresa, Lins é engenheiro elétrico pós-graduado em Sistemas de Potência e já atuou em grandes empresas brasileiras e estrangeiras, implementando transformações estruturais e modernização tecnológica. (Agência CanalEnergia - 03.12.2024)
Link ExternoScheneider Electric: Parceria com a Meliá Hotels com vista à sustentabilidade e à redução dos custos
A Schneider Electric e a Meliá Hotels International firmaram uma parceria estratégica que permitiu que hotéis do grupo - São Paulo Tatuapé, Meliá Jardim Europa e São Paulo Higienópolis - pudessem reduzir custos com energia elétrica e acelerar suas metas de sustentabilidade. A colaboração está alinhada à estratégia global Travel for Good e, como resultado inicial, já contribuiu para a redução de 20% a 31% nos custos com eletricidade das unidades contempladas. A Schneider Electric proveu uma consultoria imparcial para reunir propostas de fornecedores confiáveis, aprimorar a atratividade financeira e condições contratuais dos hotéis da rede e também apoiou a Meliá na compra de certificados internacionais de energia renovável para assegurar que 100% da eletricidade utilizada nas unidades seja proveniente de fontes sustentáveis. (Agência CanalEnergia - 03.12.2024)
Link ExternoLeilões
Empresas demonstram interesse em leilão de baterias, mas pedem clareza nas regras e antecipação
O governo brasileiro planeja realizar o primeiro leilão de baterias em junho de 2025, e várias empresas já demonstraram interesse em participar ou acompanhar a realização do evento. Algumas das empresas que manifestaram interesse incluem ISA Energia Brasil, CPFL, Taesa, Engie, Canadian Solar e Spic Brasil, além das potenciais fornecedoras WEG e BYD. A ISA Energia é uma das empresas mais observadas neste mercado, já que é a única que implantou um sistema de baterias de grande porte em suas instalações. No entanto, a empresa afirmou que precisa de mais clareza sobre as regras do certame para decidir sobre sua participação, e que os prazos propostos pelo governo "não parecem fazer muito sentido". A proposta do Ministério de Minas e Energia sugere que os sistemas contratados passem a funcionar apenas em 2029 e que o prazo de suprimento seja de 10 anos, o que gera incerteza em termos de indexação e contratação de capex. A WEG, que tem se colocado como preparada para a demanda pela tecnologia no País, sugeriu que o prazo de contratação do certame seja de 15 anos e não de 10, como proposto, de modo a acomodar não só o investimento a ser feito, mas também para considerar o tempo de vida útil dos equipamentos, que é mais longo. A Associação Brasileira de Soluções de Armazenamento de Energia (Absae), que representa cerca de 20 empresas do setor, pediu a antecipação da data de início de suprimento para julho de 2027, com possibilidade de maior antecipação, além da alteração da vigência contratual de 10 para 15 anos. A Abrace Energia, que reúne 50 grupos empresariais responsáveis por quase 40% do consumo industrial de energia elétrica no País, também sugeriu a antecipação do início do suprimento para julho de 2027 ou janeiro de 2028. A associação também sugeriu que o MME considere como obrigação contratual a disponibilidade de potência nas horas mais críticas de cada ano, em vez das 1.460 horas propostas, por tratar-se de contratação de potência e não de energia. (Broadcast Energia - 03.12.2024)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
Chuvas acima da média no verão trazem boas perspectivas de geração hidrelétrica
A consultoria meteorológica Climatempo divulgou que a expectativa de chuvas acima da média no submercado Sudeste/Centro-Oeste, responsável por mais da metade do armazenamento para produzir energia através de hidrelétricas, traz boas perspectivas para a geração de energia ao longo do verão. Segundo a meteorologista Ana Clara Marques, as chuvas devem continuar fortes e intensas na região a partir da segunda quinzena de dezembro até o fim de março, mantendo os níveis de energia armazenada dos reservatórios acima dos 70%. A especialista afirma que a recuperação dos reservatórios tem sido rápida e que eles já atingiram níveis de vazão, o que deve perdurar ao longo do próximo verão. Em comparação com o mesmo período de 2023, foram registrados mais de 500mm de chuva na bacia do rio Paraná. Para a região Norte, que concentra cerca de 35% do potencial hidrelétrico brasileiro e enfrenta atraso do retorno das chuvas, a previsão também é de precipitações com maior intensidade ao longo do verão, capazes de recuperar a vazão dos rios Madeira, Xingu e Tapajós. Apesar da previsão de chuvas intensas, a expectativa para o Sudeste é de um verão com menos ocorrências de fortes temporais, que costumam causar impactos na distribuição de energia. A tendência é que as chuvas venham com maior frequência e sejam mais bem distribuídas durante os dias. (Broadcast Energia - 03.12.2024)
Link ExternoMobilidade Elétrica
Brasil: Vendas de elétricos 'puros' têm alta de 492,8% até setembro
As vendas de carros elétricos 100% estão crescendo no Brasil, apesar da queda no exterior. De acordo com a consultoria PWC, a variação neste ano até setembro foi de 492,8%, em comparação com 24,6% no mesmo período de 2023. O crescimento se deve à chegada de marcas chinesas com preços mais competitivos em relação aos elétricos importados por montadoras tradicionais.Ainda assim, a participação dos carros elétricos no mercado automotivo brasileiro ainda é pequena, representando apenas 0,2% das vendas totais de carros no país. No entanto, a expectativa é que as vendas continuem a crescer à medida que mais marcas chinesas entram no mercado e os preços dos carros elétricos diminuem. O Brasil tem um grande potencial para a adoção de carros elétricos devido à sua alta dependência de combustíveis fósseis e ao crescente interesse na sustentabilidade. Além disso, o governo brasileiro tem incentivado a adoção de veículos elétricos, oferecendo isenções fiscais e outros incentivos.Embora a queda nos preços dos carros elétricos seja uma boa notícia para os consumidores, ainda há desafios a serem enfrentados, como a falta de infraestrutura de carregamento em todo o país. No entanto, com a crescente demanda por carros elétricos, é provável que mais investimentos sejam feitos na infraestrutura de carregamento nos próximos anos. (Broadcast Energia - 03.12.2024)
Link ExternoEnergias Renováveis
Brasil atinge 50 GW de energia solar e entra para grupo de seis países acima desse patamar
O Brasil atingiu a marca histórica de 50 gigawatts (GW) de potência instalada operacional da fonte solar, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Além disso, o setor acumulou mais de 1,5 milhão de empregos verdes desde 2012, e trouxe cerca de R$ 230 bilhões em investimentos ao país. A fonte solar já evitou a emissão de cerca de 60,6 milhões de toneladas de CO2 desde 2012 e gerou mais de R$ 71 bilhões de arrecadação aos cofres públicos. Com este novo marco, o Brasil se torna o sexto país no mundo a ultrapassar 50 GW da fonte solar, juntamente com China, Estados Unidos, Japão, Alemanha e Índia. A energia solar agora corresponde a 20,7% da capacidade instalada da matriz elétrica brasileira, sendo a segunda maior fonte do país, atrás apenas das hidrelétricas. Em geração efetiva de eletricidade, a fonte solar tem ficado em destaque, ultrapassando a geração eólica, segundo os mais recentes Boletins de Operações do Operador Nacional do Sistema (ONS). Porém, o setor solar está enfrentando um novo aumento do imposto de importação sobre módulos fotovoltaicos (painéis solares), de 9,6% para 25%, o que prejudica o avanço da tecnologia no Brasil, pois encarece a energia solar para os consumidores e dificulta o acesso à fonte solar pela população. A Absolar fez um mapeamento sobre os projetos em potencial risco com o aumento de imposto de importação e identificou que pelo menos 281 empreendimentos fotovoltaicos estão em situação crítica, incluindo um montante de mais de 25 GW e R$ 97 bilhões em investimentos que seriam entregues até 2026. Estes projetos poderiam contribuir para a geração de mais de 750 mil novos empregos verdes e a redução de 39,1 milhões de toneladas de CO2. (Broadcast Energia - 03.12.2024)
Link ExternoAbsolar: Equiparação do benefício do ICMS para geração solar própria em SP é essencial
A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) alertou que, apesar de liderar o ranking estadual de geração própria solar, São Paulo corre o risco de perder seu protagonismo e retroceder na transição energética caso não sejam atualizados os prazos do benefício do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para a geração própria renovável, que expiram no final de 2024. Para a entidade, é fundamental que o governo paulista faça ajustes no Decreto nº 67.521/2023, equiparando o benefício do ICMS já concedido em todos os outros estados da região Sudeste e, assim, garantindo a competitividade do modelo no suprimento de novas demandas por eletricidade limpa e atrativa. A recomendação é a adoção das mesmas condições aplicadas no Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais, cujas regras se encontram vigentes até 2032. O coordenador do grupo de trabalho de geração distribuída e conselheiro da Absolar, Guilherme Susteras, explica que a ação é essencial para o estado manter o ciclo virtuoso de investimento, emprego e sustentabilidade, sob pena de fuga de capital, perda de postos de trabalho, aumento no custo da energia e recrudescimento nas políticas de desenvolvimento sustentável. (Agência CanalEnergia - 02.12.2024)
Link ExternoHuawei Digital Power lança o inversor SUN2000 7.5K-LC0 e impulsiona mercado solar no Brasil
A Huawei Digital Power anunciou o lançamento no Brasil do inversor solar SUN2000 7.5K-LC0, uma solução inovadora que atende às exigências regulatórias da nova Resolução Normativa nº 1090/2024 da Aneel, com foco em segurança e eficiência. O equipamento oferece uma eficiência máxima de 98,6%, otimizando a geração de energia solar e garantindo melhor retorno sobre o investimento. Inclui recursos avançados de segurança, como detecção de arco elétrico e proteção contra surtos de tensão, e um design compacto que facilita a instalação. Compatível com os otimizadores SUN2000-450W-P e SUN2000-600W-P, o inversor maximiza a geração de energia, mesmo em condições adversas, e permite o monitoramento remoto através do aplicativo FusionSolar. O lançamento representa um avanço significativo para o mercado de geração distribuída no Brasil, com uma solução que atende à regulamentação e contribui para o crescimento sustentável do setor fotovoltaico. (Agência CanalEnergia - 03.12.2024)
Link ExternoUFV Luiz Gonzaga inicia operação de 64 MW
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou, a partir de 29 de novembro, o início da operação comercial das UG1 a UG30 das UFV Luiz Gonzaga I, II e III, com um total de 64 MW de capacidade instalada. Além disso, foram liberadas para operação em teste as UG1 a UG3 e UG5 a UG6 da EOL Serra do Assuruá 22 (22,5 MW), as UG14, UG17 e UG18 da EOL Coxilha Negra 4 (12,6 MW) e a UG9 da EOL Ventos de Santa Luzia 14 (4,5 MW), totalizando 40,1 MW para teste. As autorizações foram publicadas no Diário Oficial da União em 2 de dezembro. (Agência CanalEnergia - 02.12.2024)
Link ExternoPorto no ES de R$ 16 bi terá hub de energia verde
A primeira fase da construção do Porto Central, no Espírito Santo, começará no dia 4 de dezembro, com um investimento de R$ 2,6 bilhões, parte de um projeto total de cerca de R$ 16 bilhões. O Porto, com 120 hectares, será um hub multipropósito capaz de integrar operações com fontes renováveis, como energia solar e eólica offshore, além de projetos de hidrogênio. Localizado em uma área estratégica, com mais de 30 GW de eólicas offshore já licenciadas, o Porto também será um ponto importante para exportação de hidrogênio. A infraestrutura inclui terminais para granéis líquidos e conexão com gasodutos para centrais a gás. A Fase 1 incluirá o Terminal de Granéis Líquidos, o Terminal de Apoio e o Centro de Defesa Ambiental, com conclusão prevista para 2027. A construção gerará até 1.295 empregos diretos, priorizando mão de obra local. (Agência CanalEnergia - 02.12.2024)
Link ExternoGás e Termelétricas
Ministro Alexandre Silveira cobra regulamentação do Gas Release à ANP
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, enviou um ofício à Agência Nacional do Petróleo (ANP) cobrando a regulamentação do Programa de Desconcentração Regulada do Mercado de Gás Natural (Gas Release), que visa aumentar a concorrência no setor, hoje dominado pela Petrobras. A medida foi inserida no projeto de lei do Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten), em tramitação no Senado, mas enfrenta dificuldades para aprovação na Câmara. O ministro, preocupado com a demora, pede à ANP que priorize a implementação do programa, citando que a agência ainda não cumpriu o prazo estabelecido para a proposta, o que tem gerado críticas sobre a ineficiência do processo. (Valor Econômico - 03.12.2024)
Link ExternoGás natural sobe em meio a previsões de temperaturas baixas e tensão geopolítica
Os contratos futuros de gás natural apresentaram alta nesta segunda-feira, em decorrência de previsões de temperaturas baixas nos Estados Unidos e tensões relacionadas à Ucrânia. Segundo o ING, os preços do gás natural subiram em virtude das expectativas de um clima mais frio nos EUA e após a retirada dos estoques na última semana. A escalada da tensão geopolítica entre a Rússia e a Ucrânia também tem apoiado os preços do gás natural, à medida que se aproxima a época de pico da procura. O ING citou que os EUA sancionaram o banco russo Gazprombank, a última grande instituição financeira que processa pagamentos de clientes europeus de energia para a Rússia. O contrato para janeiro de 2025 subiu 4,90%, para US$ 3,45 milhão de unidades térmicas britânicas (mmBtu) na CME, enquanto o contrato de gás natural TFF, referência de preço na Europa, subiu 2,16% a 48,02 euros por megawatt-hour (Mwh), na ICE. No entanto, a possibilidade de exportações mais elevadas de gás liquefeito natural pelos EUA pode limitar o risco de interrupção da oferta russa, reduzindo a alta vista mais cedo. (Broadcast Energia - 03.12.2024)
Link ExternoEletronuclear e SBMN assinam MoU para produção de radiofármacos em Angra 2
A Eletronuclear assinou um Memorando de Entendimento (MoU) com a Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN) para viabilizar a produção de radiofármacos na usina nuclear Angra 2. O objetivo é promover estudos de viabilidade para a produção do Lutécio 177, utilizado no tratamento de câncer, processo já em andamento nas usinas de Cernavoda 2 (Romênia) e Bruce 7 (Canadá). Atualmente, o Lutécio 177 é importado, gerando altos custos (cerca de R$30 mil por dose). Caso os estudos sejam bem-sucedidos, a produção pode ser expandida para Angra 3. A presidente da SBMN, Elba Etchebehere, destacou a importância da iniciativa para democratizar o acesso a esses tratamentos e melhorar a eficiência no uso de radioisótopos e radiofármacos na medicina nuclear. (Agência CanalEnergia - 03.12.2024)
Link ExternoCNPE pode decidir destino de Angra 3 na próxima semana
O Ministério de Minas e Energia agendou para a próxima semana uma reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), onde será discutida a retomada da construção da usina nuclear Angra 3. Inicialmente prevista para 4 de dezembro, a reunião coincide com o encontro mensal do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico. Em outubro, o ministro Alexandre Silveira anunciou que a decisão sobre a conclusão da usina seria submetida ao CNPE até dezembro, com o BNDES ajustando a modelagem financeira para o projeto. O ministro reafirmou sua defesa pela conclusão de Angra 3 durante o lançamento do Plano Decenal de Energia 2034, destacando que a usina de 1.405 MW está incluída no plano. Até o momento, foram investidos cerca de R$ 12 bilhões, e serão necessários mais de R$ 20 bilhões para finalizar a obra até 2031, segundo a Eletronuclear. (Agência CanalEnergia - 02.12.2024)
Link ExternoMercado Livre de Energia Elétrica
MME autoriza 15 empresas a importarem energia elétrica do Paraguai para vender no mercado livre
O Ministério de Minas e Energia (MME) autorizou 15 empresas a importarem energia elétrica do Paraguai para venda no mercado livre brasileiro, exceto energia proveniente de Itaipu Binacional. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) e tem como base a Portaria Normativa GM/MME nº 87, de 30 de outubro de 2024. As empresas autorizadas são: BTG Pactual Energia, Electra, Bolt Energy, Tradener, Comerc Energia (Grupo Vibra), Minerva Comercializadora de Energia, Newcom, Simple Energy, RZK Comercializadora, Ecom Energia, Enel Trading Brasil, Engie Trading, Engie Brasil Energia Comercializadora, Banco BTG Pactual e Itaú Unibanco Comercializadora. A Pasta nega que a iniciativa possa levar à dupla remuneração pela mesma energia. As autorizações são válidas enquanto vigorar a Portaria e as empresas devem pedir adesão à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e informar mensalmente à Agência Nacional de Energia Elétrica sobre as transações de importações realizadas. As importações não deverão afetar a segurança eletroenergética do Sistema Interligado Nacional (SIN) e precisarão de autorizações ou contratos para utilização de instalações de transmissão de interesse restrito.
Link ExternoExpansão do mercado livre no Brasil deve ajudar Enel Américas a dobrar base de clientes
A Enel Américas, empresa chilena do setor de energia, divulgou seu plano estratégico de negócios para os próximos três anos, com a previsão de mais que dobrar sua base de clientes livres, passando de 6 mil para 12,5 mil usuários até o final de 2027. A expansão será impulsionada por desenvolvimentos positivos na liberalização do mercado, especialmente no Brasil, onde a companhia planeja abordar novos clientes de pequeno e médio porte. A empresa investirá cerca de US$ 300 milhões no segmento de clientes, dos quais 58% serão destinados ao Brasil. Além disso, a divisão de clientes também atua com serviços como recarga de veículos elétricos e digitalização de faturamento, em que prevê um crescimento de 10,8 pontos percentuais, passando dos atuais 29% para 40% em 2027. Essas iniciativas tendem a melhorar os indicadores internos da empresa, que pioraram no último ano. (Broadcast Energia - 03.12.2024)
Link ExternoePowerBay: BTG Pactual lidera ranking de compra e venda de energia em setembro
A comercializadora de energia elétrica do banco BTG Pactual liderou o ranking de vendas e compras de energia no mercado livre em setembro, com a venda de 6,977 gigawatts médios (GWmed) e a compra de 6,973 GWmed. Os dados foram divulgados pela consultoria ePowerBay. Na ponta vendedora, a Auren ficou em segundo lugar, com 5,030 GWmed, seguida pela Raízen WXE, com 4,973 GWmed. Já na aquisição de eletricidade, a Raízen ficou em segundo lugar, com 5,207 GWmed, e a Auren em terceiro, com 5,196 GWmed. A Gold, que tem enfrentado dificuldades financeiras e renegocia contratos com contrapartes, ficou em quarto lugar tanto na venda quanto na compra de energia, com 3,819 GWmed e 3,859 GWmed, respectivamente. (Broadcast Energia - 03.12.2024)
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