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IFE Diário 6.082
Regulação
GESEL realiza webinares sobre propostas para difusão do BESS na transmissão
O GESEL realizará, nos próximos dias 28/11 e 05/12, Webinares que discutirão propostas para difusão do BESS na transmissão no âmbito do planejamento da expansão do SIN e no campo regulatório, respectivamente. A coordenação e a moderação dos eventos são do GESEL. Os debatedores representam o MME, ONS, a EPE e ANEEL. Saiba mais e inscreva-se: https://forms.gle/YFLVaCQRi9Zks7Wi6 (GESEL-IE-UFRJ – 21.11.2024)
Link ExternoArtigo GESEL: “Segurança Nacional Energética na Transição para o Baixo Carbono”
Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador-geral do GESEL), Fernando de Lima Caneppele (professor da FZEA/USP e pesquisador do Instituto de Estudos Avançados da USP) e Murilo Miceno Frigo (professor do IFMS) tratam da transição energética para fontes renováveis e sua importância no combate às mudanças climáticas e fortalecimento da segurança energética, reduzindo a dependência de combustíveis fósseis. Apesar de desafios como altos investimentos e inovações tecnológicas, esse processo pode impulsionar economias, gerar empregos e reduzir desigualdades. O Brasil tem grande potencial nesse contexto, mas uma transição justa exige colaboração internacional, transferência de tecnologia e incentivos para o Sul Global, promovendo sustentabilidade e desenvolvimento econômico. Acesse o texto na íntegra aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 21.11.2024)
Ver PDFMinistro Silveira critica Enel e pede melhorias no serviço de distribuição de energia no Brasil
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, criticou a atuação da distribuidora de energia Enel no Brasil, mencionando que o país deu "um cartão amarelo, quase avermelhando" à empresa, que tem participação do governo italiano. A crítica veio após uma reunião entre o presidente Lula e a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, em que se discutiu a necessidade de melhorias no serviço da Enel, especialmente após uma forte chuva em São Paulo, que deixou a cidade sem eletricidade por quase uma semana. Silveira apontou que a Enel não tem cumprido regras objetivas do setor e que a concentração decisória da empresa na Itália tem dificultado respostas rápidas a crises no Brasil. Ele também destacou que a distribuição de energia é um setor sensível e que um novo decreto federal estabelece regras mais rígidas para a renovação das concessões de distribuidoras, incluindo a avaliação de eventos climáticos extremos. (Valor Econômico - 18.11.2024)
Link ExternoAneel vai concentrar envio e gestão das outorgas de geração em plataforma
A Aneel ampliou os serviços disponíveis na plataforma de Gestão de Outorgas (GO), que será o único canal para receber demandas relacionadas à gestão de outorgas de geração a partir de dezembro. A ferramenta, criada em 2021 para modernizar processos e análises do setor de geração, permite a solicitação e alteração de outorgas, além do registro de usinas de capacidade reduzida, entre outros serviços. Mais detalhes estão disponíveis na página da Superintendência de Concessões, Permissões e Autorização dos Serviços de Energia Elétrica (SCE) no portal da Aneel. (Agência CanalEnergia - 13.11.2024)
Link ExternoArtigo de Otaviano Canuto: "Trump 2.0 promete choque econômico global"
Em artigo publicado pelo Poder360, Otaviano Canuto (integrante-sênior do Policy Center for the New South) trata dos impactos da vitória eleitoral de Trump, que fortalece sua agenda econômica, especialmente nas áreas fiscal e comercial. Trump deve retomar políticas de tarifas elevadas, como as propostas de 60% sobre importações chinesas e tarifas universais sobre todas as importações, o que pode gerar choques tanto para a economia dos EUA quanto para a economia global. Essas políticas, que incluem a elevação de impostos sobre importações, podem elevar os preços domésticos e reduzir a competitividade das exportações, afetando negativamente o comércio global. Além disso, Trump planeja tornar permanentes os cortes fiscais de seu primeiro mandato, aumentando o déficit público e potencialmente elevando as taxas de juros nos EUA. Para o Brasil, as principais consequências incluem uma valorização do dólar e pressões sobre a economia, além de possíveis ganhos no comércio agrícola com a China, mas também riscos para as exportações de aço e produtos metalúrgicos. O cenário global pode enfrentar um choque macroeconômico, afetando particularmente as economias dependentes de exportações de commodities, como o Brasil. (GESEL-IE-UFRJ – 21.11.2024)
Ver PDFTransição Energética
Câmara dos Deputados aprova PL que cria mercado regulado de carbono no Brasil
A Câmara dos Deputados aprovou, por 336 votos a 38, o projeto de lei que cria o mercado regulado de carbono no Brasil, visando reduzir as emissões de gases de efeito estufa pelas empresas. A proposta foi elaborada em conjunto com o Senado, e a única alteração em relação ao texto aprovado pela Casa foi a reinstauração da obrigatoriedade de que as seguradoras destinem parte de suas reservas técnicas para ativos ambientais. Após quase um ano de impasse entre as duas casas legislativas, a aprovação foi viabilizada pela pressão da COP 29, que está sendo realizada no Azerbaijão, com o Brasil buscando mostrar seu avanço na legislação ambiental. O projeto segue agora para sanção presidencial. (Valor Econômico - 20.11.2024)
Link ExternoG20: Brasil recebe R$ 2,7 bi para impulsionar economia verde e transição energética
Durante a Cúpula de Líderes do G20, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o CAF, banco de desenvolvimento da América Latina e Caribe, assinaram um contrato de R$ 2,7 bilhões para financiar projetos estratégicos no Brasil, com foco em reindustrialização sustentável, economia verde e inclusão financeira. Os recursos serão direcionados para quatro áreas prioritárias: "powershoring" para indústrias com alto consumo energético, produção de Hidrogênio Verde (H2V), melhorias em infraestrutura e a carteira verde, que engloba projetos em eficiência energética, energias renováveis, agricultura sustentável, entre outros. A linha de crédito também apoia micro, pequenas e médias empresas (MPEs) e a emissão de títulos temáticos, como verdes e sociais. O acordo visa fortalecer o desenvolvimento econômico inclusivo e a transição energética no Brasil. (Valor Econômico - 19.11.2024)
Link ExternoG20: Brasil e Reino Unido lançam missão de financiamento para a transição energética
Durante a reunião de cúpula do G20, o Brasil e o Reino Unido lançaram a missão de financiamento da Aliança Global de Energia Limpa, visando atrair investimentos privados para a transição energética. O acordo, assinado por outros sete países (França, Noruega, Chile, Colômbia, Tanzânia, Emirados Árabes Unidos e Alemanha), compromete-se a criar ambientes favoráveis e soluções de financiamento inovadoras para reduzir os riscos para investidores e impulsionar a transição global para energia limpa. Até abril de 2025, os países devem apresentar um plano de ação para cumprir as metas climáticas das próximas cúpulas COP30 e COP31. A iniciativa também apoia os objetivos do Acordo de Paris, como triplicar a capacidade de fontes renováveis e dobrar a eficiência energética até 2030, alinhando-se ao Plano de Transformação Ecológica do Brasil. (Valor Econômico - 19.11.2024)
Link ExternoG20: Brasil defende governança global e transição energética justa
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que o problema da emissão de dióxido de carbono não pode ser resolvido por ações isoladas dos países, destacando a importância dos fóruns multilaterais como o G20 para encontrar soluções e fontes de financiamento. Durante a Cúpula de Líderes do G20 no Rio de Janeiro, ele ressaltou que a governança global e a conscientização dos líderes são essenciais para uma transição energética eficaz, que deve ser justa e inclusiva, sem prejudicar empregos. (Valor Econômico - 18.11.2024)
Link ExternoG20: Brasil continuará exportando petróleo enquanto houver demanda
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que o Brasil continuará exportando petróleo enquanto houver demanda global, destacando a necessidade de pragmatismo em relação à exploração do recurso. Em entrevista durante a Cúpula de Líderes do G20, ele ressaltou que o petróleo ainda é uma fonte energética essencial, e quem optar por parar de produzi-lo enfrentará custos mais altos. Silveira negou contradições entre sua posição e a defesa do desenvolvimento sustentável pelo Brasil no G20, lembrando que o país possui uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo e enfatizando a importância da cooperação global na transição energética. (Valor Econômico - 18.11.2024)
Link ExternoB20 apresenta recomendações para o G20 com foco em transição energética e inclusão social
O B20, grupo que reúne representantes do setor privado no G20, apresentou recomendações para os líderes do fórum, abrangendo sete áreas-chave: comércio e investimento, emprego e educação, transição energética e clima, transformação digital, finanças e infraestrutura, integridade e compliance, e sistemas alimentares sustentáveis. O documento destaca ações para aumentar a diversidade no setor privado, como promover um ambiente inclusivo e combater a desigualdade de gênero. Além disso, sugere acelerar a transição para energia renovável, promover a conectividade digital universal e integrar micro, pequenas e médias empresas nas cadeias globais de valor. Também ressalta o papel do Brasil na presidência do G20 e defende o comércio e investimento como essenciais para uma transição verde e digital, promovendo crescimento econômico sustentável e inclusão social. (Valor Econômico - 17.11.2024)
Link ExternoEmbaixador André Correa do Lago destaca avanço no financiamento climático no G20
O embaixador André Correa do Lago, secretário do Clima, Energia e Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores, destacou os avanços nas negociações, tanto no G20 quanto na COP29, especialmente sobre o mercado de carbono, mas ressaltou as dificuldades em definir quem financiará as mudanças climáticas nos países mais pobres. Lago criticou a insuficiência dos fundos climáticos e defendeu que a solução está em integrar a questão climática em todos os investimentos, em vez de depender exclusivamente de fundos específicos como o Fundo Amazônia. (Valor Econômico - 17.11.2024)
Link ExternoInvestimentos em energia renovável podem impulsionar a reindustrialização verde no Brasil
O Brasil pode atrair até R$ 275,3 bilhões em investimentos nos próximos dez anos ao adotar uma política de reindustrialização verde entre 2025 e 2026, aproveitando novas demandas por eletricidade gerada por fontes renováveis. O estudo da Envol Energy Consulting, baseado no Plano Decenal da Energia 2025-2034, projeta três cenários de crescimento de demanda elétrica: "trajetória atual", "moderado" e "acelerado". Nos dois últimos cenários, impulsionados pela reindustrialização verde, seria necessário um investimento significativo em energia solar e eólica, com o cenário acelerado gerando o maior volume de investimentos e de novos projetos. A reindustrialização verde, que inclui iniciativas como a instalação de data centers, a produção de hidrogênio verde e a eletrificação de processos produtivos, pode também aumentar o consumo de energia per capita no Brasil, aproximando-o da média dos países do G20 até 2034. (Valor Econômico - 21.11.2024)
Link ExternoMinistro Barroso vê Brasil como potencial liderança ambiental global
Em entrevista à CNBC, o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, destacou que o Brasil tem plenas condições de se tornar uma liderança ambiental global, dada sua trajetória no enfrentamento de problemas como pobreza e desigualdade, e sua posição privilegiada em relação à energia limpa e à preservação da Amazônia. Barroso apontou que, embora o Brasil ainda não seja uma liderança industrial ou tecnológica, pode se tornar um protagonista no setor ambiental, especialmente com a transição energética e iniciativas públicas e privadas voltadas para esse fim. Ele também mencionou que a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos abre uma janela de oportunidade para o Brasil assumir esse papel, visto que o país norte-americano tende a se afastar do multilateralismo, favorecendo o Brasil como defensor das questões ambientais no cenário global. (Valor Econômico - 17.11.2024)
Link ExternoIndonésia planeja transição para energia verde com metas ambiciosas até 2050
A Indonésia apresentou planos ambiciosos para atingir a transição para energia verde, com a meta de aposentar todas as usinas movidas a carvão e combustíveis fósseis nos próximos 15 anos e alcançar emissões líquidas zero antes de 2050. O presidente Prabowo Subianto, durante a cúpula do G20 no Rio de Janeiro, destacou que o país planeja construir 75 gigawatts de usinas de energia renovável para substituir o carvão. Com vastos recursos solares e outras fontes renováveis, a Indonésia está otimista sobre seu compromisso, apesar de ser um dos maiores emissores de gases de efeito estufa e exportadores de carvão do mundo, além de depender fortemente do carvão em sua indústria. Atualmente, apenas 15% da capacidade de geração de energia do país é renovável. (Valor Econômico - 20.11.2024)
Link ExternoCOP 29: MME lança plataforma com US$ 10,8 bi para atrair investimentos da transição
Em parceria com Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e os ministérios da Fazenda, Indústria e Comércio e do Meio Ambiente, o Ministério de Minas e Energia lançou a Plataforma Brasil de Investimentos Climáticos e Transformação Ecológica (BIP, na sigla em inglês). O objetivo é atrair investimentos estrangeiros e nacionais focados na transição energética, indústria, mobilidade e soluções climáticas. O lançamento aconteceu nesta quarta-feira, 13 de novembro durante a COP 29, em Baku, Azerbaijão. A plataforma dará visibilidade a projetos sustentáveis alinhados aos Planos de Transformação Ecológica e transição climática do governo brasileiro, com investimentos iniciais de US$ 10,8 bilhões. A parceria com o BNDES acontece para acelerar a criação de um filtro de projetos estruturantes de transição energética, atraindo mais capital e aportes de forma mais rápida. “Essa foi, inclusive, uma das prioridades no Grupo de Trabalho do G20”, destaca a assessora especial do MME, Mariana Espécie, que representa o ministro Alexandre Silveira na Conferência do Clima. (Agência CanalEnergia - 13.11.2024)
Link ExternoCOP 29: Brasil projeta reduzir em 67% as emissões ante 2005
O Brasil apresentou oficialmente as suas novas metas de redução de emissões de gases de efeito estufa à UNFCCC, no âmbito da COP 29. O documento com 44 páginas (disponível para download, em inglês) foi entregue ao órgão da ONU que trata desse tema nesta quarta-feira, 13 de novembro, em Baku, Azerbaijão. Contudo, os números foram revelados extra oficialmente na última sexta-feira, 8 de novembro. A ambição brasileira é de chegar a 850 milhões de toneladas de CO2 equivalentes em 2035, redução de 67% ante os volumes emitidos em 2005 e a proposta foi detalhada em coletiva de imprensa realizada após o evento na COP 29. (Agência CanalEnergia - 13.11.2024)
Link ExternoCOP 29: NDC do Brasil poderia ser mais ambiciosa, avaliam organizações
A nova NDC do Brasil, compromisso para redução do volume de emissões de gases de efeito estufa, apresentada nesta quarta-feira,13 de novembro, em Baku, Azerbaijão, durante a COP 29 foi recebida com desânimo. A expectativa era de que a meta fosse mais ousada ante a faixa de redução de 59% a 67% em relação a 2005. De acordo com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) e o primeiro Inventário Global do Acordo de Paris, cortes de 60% até 2035, em comparação com 2019, são recomendados. Para alcançar a redução mínima recomendada pelo IPCC (60%), a meta da NDC brasileira deveria ser 684 MtCO2e, ao invés dos 850 MtCO2e anunciados como objetivo. (Agência CanalEnergia - 13.11.2024)
Link ExternoCOP 29: Economistas pedem US$ 1 tri anuais até 2030 para descarbonização de emergentes
A principal discussão da COP 29, em Baku, é o financiamento necessário para apoiar os países emergentes e em desenvolvimento na transição para economias descarbonizadas. Um relatório de economistas liderado por Nicholas Stern propõe a mobilização de US$ 1 trilhão por ano até 2030, com um aumento para US$ 1,3 trilhão até 2035, para cumprir o Acordo de Paris. O estudo destaca que são necessários mais de US$ 6 trilhões anuais para alcançar as metas climáticas globais, com foco em áreas como transição para energias limpas e adaptação. O financiamento viria principalmente de recursos domésticos, com maior cooperação internacional e fontes inovadoras, como impostos sobre setores de alta emissão e mercados de carbono. A alocação desses recursos será discutida a partir de 2026, após o compromisso dos países desenvolvidos de financiar US$ 100 bilhões anuais até 2025. (Valor Econômico - 15.11.2024)
Link ExternoCOP 29: Reino Unido promete destinar 11,6 bi de libras para apoiar países em desenvolvimento
O secretário de Estado de Segurança Energética e Emissões Zero do Reino Unido, Ed Miliband, reafirmou o compromisso do Reino Unido em liderar a redução das emissões de gases de efeito estufa e aumentar o apoio financeiro aos países mais vulneráveis às mudanças climáticas. Durante a COP 29 em Baku, ele destacou que a transição para a energia renovável é irreversível, mas precisa ser acelerada, principalmente reduzindo os custos das energias renováveis e mostrando suas vantagens em relação aos combustíveis fósseis. Miliband também ressaltou a necessidade de financiar os países em desenvolvimento para que adotem uma economia de baixo carbono e mencionou a promessa do Reino Unido de destinar 11,6 bilhões de libras para esse fim, destacando o desafio de garantir US$ 1 trilhão por ano até 2030 para apoiar essas nações. (Valor Econômico - 19.11.2024)
Link ExternoCOP 29: Achim Steiner defende transição justa e financiamento climático
Os furacões Helene e Milton, que ocorreram em outubro, e as inundações no Paquistão, em setembro, causaram prejuízos econômicos de US$ 30 bilhões cada, evidenciando o alto custo da inação climática, conforme destacado por Achim Steiner, subsecretário-geral da ONU. Ele critica o populismo que nega a crise climática e alerta para a necessidade de uma transição justa, que considere os impactos sociais e econômicos, especialmente para os mais vulneráveis. Steiner também discute os desafios da COP 29, destacando a importância do financiamento climático para países em desenvolvimento, a urgência de metas ambiciosas de corte de emissões e o papel crucial de economias emergentes como China e Índia na transição para energias renováveis. Ele enfatiza a responsabilidade do Brasil, com sua credibilidade no combate ao desmatamento e sua liderança no G77, ao sediar a COP 30, onde será crucial avançar nas ambições climáticas globais.(Valor Econômico - 18.11.2024)
Link ExternoAmônia verde pode representar 69% da demanda global por produtos de baixo carbono até 2050
Um estudo da Bain & Company revela que a amônia verde, produzida a partir do hidrogênio verde gerado por fontes renováveis, pode representar 69% da demanda global por produtos de baixo carbono até 2050. A amônia, amplamente utilizada na indústria e agricultura, terá grande potencial de crescimento, especialmente como combustível verde para navios, com um aumento anual composto de 37% até 2050. O Brasil, grande importador de amônia para fertilizantes, pode se beneficiar dessa tendência, tornando-se líder global na produção de hidrogênio verde devido à sua matriz energética limpa. No entanto, o grande desafio será reduzir os custos da amônia verde, que ainda são significativamente mais altos que os da amônia produzida a partir de fontes fósseis. (Valor Econômico - 19.11.2024)
Link ExternoGrupo Enel planeja investir 43 bi de euros até 2027 para impulsionar transição energética
O Grupo Enel apresentou seu plano estratégico de investimentos para 2025-2027, totalizando aproximadamente 43 bilhões de euros, com um aumento de 7 bilhões em relação ao plano anterior. O foco principal será em redes elétricas, com 26 bilhões de euros destinados a esse segmento, visando aumentar a resiliência das redes e apoiar a transição energética. A empresa também planeja investir 12 bilhões de euros em energias renováveis para adicionar 12 gigawatts de capacidade e 2,7 bilhões em soluções para clientes, especialmente na Itália e na Espanha. Em linha com os objetivos climáticos, a Enel continuará sua jornada para reduzir suas emissões de gases de efeito estufa e fechar todas as usinas de carvão até 2027. Além disso, a empresa anunciou uma nova política de dividendos, com um aumento no dividendo mínimo fixo para 0,46 euro por ação, além da possibilidade de distribuir até 70% do lucro líquido ordinário, com base no desempenho financeiro. (Valor Econômico - 18.11.2024)
Link ExternoChris Wright, defensor dos combustíveis fósseis, será secretário de Energia no governo Trump
Donald Trump escolheu Chris Wright, CEO da Liberty Energy, como seu futuro secretário de Energia, alinhando-se com magnatas do setor de petróleo e gás que compartilham sua visão cética sobre as mudanças climáticas. Wright, defensor do fracking e dos combustíveis fósseis, é crítico das políticas climáticas, especialmente as do governo Biden, e argumenta que os combustíveis fósseis continuam essenciais para a prosperidade global. Com o apoio de influentes executivos do setor, como Harold Hamm, Wright tem se posicionado contra as regulamentações ambientais e as energias renováveis, reforçando a prioridade do setor de energia tradicional no governo de Trump. (Valor Econômico - 17.11.2024)
Link ExternoArtigo de Lucien Belmonte, Janaina Donas e André Passos: "Desafios do carbono e do desenvolvimento no Brasil"
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Lucien Belmonte (presidente-executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Vidro (Abividro)), Janaina Donas (presidente-executiva da Associação Brasileira do Alumínio (Abal)) e André Passos (presidente-executivo da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim)) tratam das complexidades da descarbonização no Brasil, destacando a necessidade de um equilíbrio entre as metas climáticas e o crescimento econômico. Embora o Brasil tenha se comprometido com metas ambiciosas de redução de emissões, a indústria brasileira, que representa uma pequena parte das emissões totais, enfrenta desafios significativos devido à alta demanda energética e obstáculos regulatórios. A articulação entre governo e setor produtivo é essencial para garantir que as metas de descarbonização sejam viáveis e justas, respeitando as particularidades de cada setor. Além disso, os autores enfatizam a importância de políticas públicas integradas, com um mercado de carbono regulado de forma equitativa e transparente, para evitar desindustrialização e fortalecer a competitividade da indústria nacional, sem comprometer as metas climáticas.(GESEL-IE-UFRJ – 21.11.2024)
Ver PDFEmpresas
Petrobras/França: Estamos conversando com Yara e tem algumas oportunidades de ativos no Brasil
A Petrobras está em conversas com a fabricante de fertilizantes norueguesa Yara para oportunidades de negócios conjuntos no Brasil. As duas empresas assinaram um memorando de entendimento não vinculante para desenvolver parcerias. William França, diretor de Processos Industriais e Produtos da Petrobras, afirmou que alguns ativos da Yara interessam à companhia no Brasil, assim como a produção de fertilizantes a partir de biometano. No entanto, tudo ainda precisa ser avaliado para ter VPL positivo. Sobre a fábrica de fertilizantes da Petrobras no Paraná, a Ansa, França afirmou que a empresa trabalha para desibernar a unidade em maio de 2025, sem parcerias. A Petrobras já informou que o investimento previsto para a reabertura da unidade é de R$ 870 milhões. Sobre a Unigel, que tem contrato com a Petrobras para operar fábricas de fertilizantes na Bahia e no Sergipe, mas interrompeu operações sob o argumento de que a operação estava desbalanceada do ponto de vista econômico, as tratativas com a empresa seguem em curso. A Unigel reclama uma redução nos preços do gás natural fornecido pela Petrobras para a operação das unidades. (Broadcast Energia - 21.11.2024)
Link ExternoCemig enfrenta obstáculos legais e políticos para avançar com privatização em Minas Gerais
A privatização da Cemig, estatal mineira de energia, exigirá um referendo popular, mesmo com a aprovação de um projeto de lei na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para a desestatização, conforme afirmou o presidente da empresa, Reynaldo Passanezi Filho. A Constituição de Minas Gerais exige referendos populares antes da privatização de estatais de setores como energia elétrica e saneamento básico, mas uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) enviada pelo governador Romeu Zema no ano passado, que busca eliminar essa exigência, ainda não foi aprovada. Se o projeto de lei for aprovado sem a PEC, o referendo será necessário para avançar com a privatização da Cemig. Zema tem defendido a privatização, mas enfrenta resistência política, com uma CPI investigando supostas irregularidades envolvendo a Cemig e outras empresas do setor. (Valor Econômico - 18.11.2024)
Link ExternoCemig: Demonstrações financeiras do 3º trimestre de 2024
A Cemig compartilhou suas demonstrações financeiras do terceiro trimestre de 2024. A companhia, no período, apresentou lucro líquido de R$ 3,2 bilhões, uma alta de 165,1% em relação ao mesmo período de 2023. Ademais, o Ebitida ficou em R$ 4,9 bilhões (+146,5%) e a receita operacional líquida foi a R$ 10,1 bilhões (+7,66%). O resultado, segundo a companhia, foi impactado pelos efeitos da Revisão Tarifária Periódica (RTP) da Receita Anual Permitida (RAP) dos contratos de concessão da Cemig Geração e Transmissão (G&T), além dos ganhos com a alienação da participação societária na Aliança Geração. Ainda, os investimentos realizados no trimestre somaram R$ 1,6 bilhão, o volume de energia distribuída cresceu 4,5% - com incremento de 8,6% no uso da rede pelos consumidores livres – e o indicador Duração Equivalente de Interrupções por Consumidor (DEC) ficou em 9,43 horas, voltando a figurar dentro do limite regulatório de 9,64 horas. (Agência CanalEnergia - 14.11.2024)
Link ExternoCemig: Nova diretoria financeira e de RI
A Cemig comunicou que seu Conselho de Administração elegeu Andrea Marques de Almeida como vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores, com início de mandato a partir de dezembro. Ela entra no lugar de Leonardo George de Magalhães, que renunciou ao cargo. Andrea possui mais de 20 anos em posições de liderança em companhias de diferentes segmentos, sobretudo na Vale. Nos últimos anos, foi VP de Finanças e Estratégia no Santander Brasil e diretora-executiva de Finanças e Relações com Investidores na Petrobras. (Agência CanalEnergia - 14.11.2024)
Link ExternoVenda da transmissora Taesa segue indefinida, apesar de desinvestimentos da Cemig
A venda da transmissora Taesa ainda está indefinida, sem previsão de conclusão, conforme informado pelo presidente da Cemig, Reynaldo Passanezi Filho, durante teleconferência sobre os resultados do terceiro trimestre de 2024. A Cemig tem promovido desinvestimentos para reduzir sua estrutura e focar em Minas Gerais, resultando em uma economia de R$ 13 bilhões, com vendas de ativos como Light, Renova e sua participação na hidrelétrica de Santo Antônio para Furnas. Além disso, a empresa alienou sua fatia na Aliança Energia para a Vale por R$ 2,7 bilhões, mas a venda da Taesa continua sem avanços. A Cemig também busca comprador para sua participação na hidrelétrica de Belo Monte. (Valor Econômico - 18.11.2024)
Link ExternoLight: Plano de Recuperação Judicial passa a ter validade nos Estados Unidos
A Corte de Falência dos Estados Unidos proferiu decisão favorável à Light e, com isso, foram conferidos plenos efeitos e eficácia, no país, ao plano de recuperação judicial da companhia. A sentença também deferiu medidas requeridas pela companhia para o cumprimento de etapas necessárias à implementação do plano nos EUA. A decisão foi dada em audiência no âmbito do procedimento iniciado pela Companhia perante a corte para o Distrito Sul do Texas ante o Procedimento do Chapter 15 do U.S. Bankruptcy Code. (Agência CanalEnergia - 13.11.2024)
Link ExternoLight: Companhia sai do prejuízo e tem lucro de R$ 157,5 mi no 3º trimestre de 2024
A Light divulgou suas demonstrações financeiras do terceiro trimestre de 2024. A companhia encerrou o período com lucro de R$ 157,5 milhões, revertendo, assim, o prejuízo de R$ 10,9 milhões registrado em igual semestre de 2023. Além disso, receita operacional líquida chegou a R$ 3,71 bilhões no período, valor ligeiramente acima dos R$ 3,49 bilhões registrados no ano anterior, e o Ebitda ajustado ficou em R$ 303,1 milhões, menor que os R$ 308, 3 milhões na comparação anual. Já no acumulado do ano, há prejuízo de R$ 251,3 milhões - em contraponto ao lucro de R$ 205,6 milhões nos nove primeiros meses de 2023 -, a receita líquida está em R$ 10,7 bilhões, e o Ebitda é de R$ 839,2 milhões. (Agência CanalEnergia - 14.11.2024)
Link ExternoLight: LightCom passa por reestruturação e amplia sua operação
O diretor de Relações com Investidores da Light, Rodrigo Tostes, destacou que a comercializadora LightCom passou por uma reestruturação ao longo de 2024, com a criação de novas linhas de negócio e aumento do time comercial. Essas ações resultaram na oferta de novos produtos e na duplicação da carteira. “Estamos preparando a LightCom para seguir crescendo de forma sustentável e acreditamos no seu potencial para consolidar uma posição de referência em energia limpa e sustentável”, explica o executivo. (Agência CanalEnergia - 14.11.2024)
Link ExternoLight: Avanço nos preparativos para a operação no próximo verão
A Light afirma que, desde outubro, conta com 54 novas equipes operacionais para reforçar o atendimento durante o Plano Verão 2025, além de outras 51 equipes dedicadas a outras frentes de operação da distribuidora que poderão reforçar o atendimento. Como parte da investida de melhorias na qualidade do serviço, a empresa também pontuou que foram concluídos os projetos de redes subterrâneas e subaquáticos em bairros da área de concessão que estavam passando por problemas no fornecimento. Além disso, o CEO da companhia, Alexandre Nogueira, revelou que está nos planos de ação do grupo incrementar a eficiência da atuação em eventos climáticos. “Estamos preparando a nossa operação para o nosso período de maior demanda”, declarou. (Agência CanalEnergia - 14.11.2024)
Link ExternoEquatorial: Resultados financeiros do 3º trimestre de 2024
O Grupo Equatorial Energia compartilhou os resultados de sua operação no terceiro trimestre de 2024. A companhia encerrou o período com lucro líquido consolidado de R$ 990 milhões, subindo 6,8% em relação ao mesmo trimestre de 2023. Além disso, o Ebtida chegou a R$ 3,2 bilhões (+13,7%), enquanto a receita operacional líquida somou R$ 12,3 bilhões (+18,5%). Ainda, os custos e despesas operacionais cresceram 7,6%, indo a R$ 1,4 bilhão, a dívida líquida chegou a R$ 41,6 bilhões (+13,5%), e os investimentos somaram R$ 2,4 bilhões (-20%). Quanto ao desempenho no serviço de distribuição de energia, o volume total distribuído aumento 6,7%, as perdas mantiveram-se dentro dos níveis regulatórios, e os indicadores de qualidade de três das sete concessões do grupo também respeitaram os patamares regulatórios, enquanto as demais foram afetadas pela transição de equipes terceirizadas ou por eventos climáticos extremos. (Agência CanalEnergia - 14.11.2024)
Link ExternoAuren: Venda de ações remanescentes da ARN Energia na B3
A Auren comunicou que venderá na B3 as frações remanescentes de ações ordinárias de emissão atribuídas aos então acionistas da ARN Energia Holding, incorporada pela empresa no âmbito da aquisição da AES Brasil, concluída em outubro. O montante agrupado para o certame, que irá acontecer em 19 de novembro, é de 66.913 ações. (Agência CanalEnergia - 14.11.2024)
Link ExternoCVM arquiva processo sobre irregularidades na gestão de fundos da Delta Energia
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) arquivou, em 24 de outubro, um processo sobre irregularidades na gestão de fundos de investimento da Delta Energia, após investigar uma denúncia feita por Paulo Enrique Rocha, ex-diretor de uma comercializadora concorrente. A CVM concluiu que não havia provas de irregularidades dentro do escopo de sua atuação, considerando que as ações citadas estavam relacionadas ao mercado de energia e deveriam ser tratadas judicialmente. A Delta repudiou as acusações, afirmando que as operações eram íntegra e que a decisão restabeleceu a verdade. Rocha, por sua vez, anunciou que recorrerá, argumentando que os fatos denunciados estão documentados e merecem investigação, especialmente em relação às supostas fraudes envolvendo operações de compra e venda de energia. A decisão final sobre o recurso será tomada pelo colegiado da CVM. (Valor Econômico - 18.11.2024)
Link ExternoEnel: Inscrições abertas para o Programa de Estágio 2025
A Enel Brasil está com vagas abertas para seu Programa de Estágio 2025, com foco nas distribuidoras do Grupo, localizadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará. Podem se candidatar às oportunidades jovens que estejam cursando o ensino superior nas seguintes áreas de estudo: Engenharia, Sistemas de Informação, Ciências da Computação, Comunicação, Psicologia, Direito, Administração de Empresas e Economia. A carga horária é de seis horas diárias e a empresa oferece benefícios como auxílio transporte, curso de idiomas e vale alimentação. As inscrições podem ser realizadas até 6 de dezembro e os selecionados começarão sua jornada em fevereiro de 2025, em modelo híbrido. (Agência CanalEnergia - 14.11.2024)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
ONS reduz projeção de carga do SIN em novembro e agora espera estabilidade
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) divulgou nesta sexta-feira, 09, o Programa Mensal da Operação (PMO), que indica uma redução na estimativa de carga para novembro. O ONS espera que o Sistema Interligado Nacional (SIN) registre um consumo de 80.993 MWmed, volume 802 MWmed menor que o projetado na semana passada para o mesmo período. Esta nova projeção indica uma estabilidade em relação a novembro de 2023, e não mais um aumento de 1%, como previsto anteriormente. No Sudeste/Centro-Oeste, principal centro de consumo do país, o ONS aumentou a previsão de queda em dois pontos percentuais (p.p.) para 3,3% na comparação com novembro do ano passado. A projeção de carga caiu para 44.826 MWmed no submercado, uma redução de 929 MWmed frente à estimativa da semana passada. No Sul, por outro lado, a projeção de carga aumentou em 0,8 p.p. em relação ao previsto anteriormente e, agora, o ONS espera que o submercado tenha uma alta de 5,3% ante o observado no penúltimo mês de 2023. A mudança reflete o aumento da expectativa de carga que saiu de 13.997 MWmed no informe da sexta-feira passada para 14.104 MWmed. Na região Nordeste, a perspectiva de carga também aumentou, ainda que de forma mais suave. Na semana passada, a previsão era de que a região, excluindo o Maranhão, consumisse 13.787 MWmed, o que representaria uma alta de 1,3% frente a novembro de 2023. Agora, o ONS espera uma carga de 13.813 MWmed para este submercado, o que, se confirmado, representará uma valorização anual de 1,5%. Por fim, no Norte, a projeção de carga caiu de 8.256 MWmed para 8.250 MWmed para o submercado, reduzindo a previsão de aumento na comparação com novembro do ano passado em 0,1 p.p., de 8,3% para 8,2%. (Broadcast Energia - 21.11.2024)
Link ExternoApagões no Brasil em 2024 expõem vulnerabilidades no sistema elétrico
Em 2024, uma série de apagões de grandes proporções no Brasil, causados por eventos climáticos extremos e falhas no sistema elétrico, expôs a vulnerabilidade da infraestrutura energética do país, afetando milhões de pessoas e gerando prejuízos bilionários. Desde chuvas intensas que danificaram linhas de transmissão no Rio Grande do Sul até incidentes menores, como uma pipa que causou um apagão em São Paulo, as falhas destacaram a necessidade de maior resiliência no setor. Empresas do setor elétrico, como a Enel e a CPFL, alegam estar investindo bilhões em modernização, mas o aumento desses aportes pode impactar a tarifa de energia. A previsão de eventos climáticos extremos e a adaptação das redes de distribuição também são desafios, com empresas buscando parcerias com tecnologias como inteligência artificial para melhorar a eficiência e reduzir perdas. A dificuldade em prever com precisão os fenômenos climáticos, especialmente na América do Sul, também tem sido um obstáculo para o setor. (Valor Econômico - 21.11.2024)
Link ExternoMobilidade Elétrica
Hyundai nomeia José Muñoz como novo presidente e executivo-chefe
A Hyundai Motor nomeou José Muñoz como seu novo presidente e executivo-chefe, o primeiro líder estrangeiro da companhia, com foco no crescimento no mercado dos Estados Unidos. Muñoz, que dirige as operações da montadora na América do Norte, substituirá Jaehoon Chang, que assumirá o cargo de vice-presidente. A mudança ocorre enquanto a Hyundai expande seus negócios de veículos elétricos globalmente, com investimentos significativos em fábricas na Geórgia e em tecnologias de bateria e hidrogênio. A montadora visa aumentar sua presença no mercado de elétricos dos EUA, com um objetivo de vender 2 milhões de unidades por ano até 2030. (Valor Econômico - 15.11.2024)
Link ExternoInovação e Tecnologia
Shell e Fapesp aplicam R$ 82,4 mi em projetos de geração e armazenamento
A Shell Brasil firmou parceria com a Fapesp, Unicamp, UFSCar e USP para viabilizar 15 projetos de pesquisa no Centro de Inovação em Novas Energias (CINE), com foco em tecnologias de energia renovável e baixa pegada de carbono. Com investimento de R$ 82,4 milhões nos próximos cinco anos, sendo R$ 62,4 milhões da Shell via cláusula de PD&I da ANP e R$ 20 milhões da Fapesp, os estudos abrangem quatro áreas interligadas: Geração de Energia, Armazenamento Avançado de Energia, Hidrogênio Verde e Design Computacional de Materiais. Os destaques incluem painéis solares de perovskita, aprimoramento no armazenamento energético, redução de custos de eletrolisadores para hidrogênio verde e uso de IA para otimizar pesquisas. (Agência CanalEnergia - 14.11.2024)
Link ExternoMercado de nuvem computacional cresce e AWS planeja expansão com foco em energia renovável
O mercado de nuvem computacional, que gerou US$ 84 bilhões no terceiro trimestre, está atraindo grandes investimentos, especialmente para a construção de data centers e o fornecimento de energia renovável. A Amazon Web Services (AWS), líder do setor, planeja expandir seus centros de dados no Brasil com foco em fontes renováveis, como uma fazenda solar em São Paulo e um parque eólico no Rio Grande do Norte. Além disso, a AWS está investindo em energia nuclear, incluindo pequenos reatores modulares, para atender à crescente demanda. A empresa anunciou um investimento de R$ 10 bilhões no Brasil para expandir sua infraestrutura e impulsionar a adoção de inteligência artificial na nuvem. Com uma participação de 31% no mercado global de nuvem, a AWS lidera o setor, seguida por Microsoft e Google, e prevê um ritmo acelerado de construção de data centers, já que menos de 20% das cargas de trabalho foram migradas para a nuvem até o momento. (Valor Econômico - 21.11.2024)
Link ExternoEnergias Renováveis
Executivos do setor eólico veem grande potencial de crescimento no Brasil
Uma pesquisa da Deloitte, em parceria com a Abeeólica, revelou que seis em cada dez executivos do setor de energia eólica acreditam que o mercado brasileiro tem grande potencial de crescimento devido à abundância de recursos naturais como vento e terras. O estudo aponta que a expansão da energia eólica no Brasil poderia diversificar a matriz energética, aumentando a segurança do sistema elétrico, mas destaca desafios como altos custos iniciais de instalação, taxas de juros elevadas e instabilidade política e cambial. O setor também enfrenta uma crise, com empresas paralisando a produção ou deixando o país. A pesquisa sugere que políticas públicas de financiamento e redução de impostos são necessárias para impulsionar o setor. Além disso, a energia eólica offshore, com seu vasto potencial no litoral brasileiro, é vista como uma oportunidade promissora, apesar de críticas ao projeto de lei que ainda precisa ser aprovado. (Valor Econômico - 20.11.2024)
Link ExternoRenováveis recebem liberação de 64,7 MW para operação
A Aneel autorizou o início da operação comercial das UG1 a UG5 da EOL Serra do Assuruá 9, com capacidade instalada de 22,5 MW, a partir de 13 de novembro. Também foi liberada para operação em teste a UFV Jaíba NE1 (UG1 a UG40, com 40 MW) e a UG4 da PCH Verde 02 Baixo (2,2 MW). Ao todo, foram autorizados 64,7 MW entre operação comercial e em teste, conforme publicado no Diário Oficial da União em 13 de novembro. (Agência CanalEnergia - 13.11.2024)
Link ExternoProdução de biocombustíveis no Brasil registra crescimento expressivo
A produção de biocombustíveis no Brasil teve um aumento expressivo, com o etanol crescendo 15,6% de 2022 para 2023, alcançando 35,5 bilhões de litros, e o biodiesel subindo 20,5%, atingindo 7,53 bilhões de litros. Até setembro de 2024, a produção de etanol já superou 28,87 bilhões de litros, com projeções de novos recordes. Impulsionado pela Lei do Combustível do Futuro, que prevê investimentos de R$ 260 bilhões até 2037, o setor pode atingir 59 bilhões de litros de etanol e 23 bilhões de litros de biodiesel. A legislação também foca na neutralidade tecnológica e aumento da mistura de etanol e biodiesel até 2030, promovendo tecnologias mais limpas. No entanto, ainda existem desafios, como a volatilidade dos preços das matérias-primas, apesar de projetos como os da Coamo e Cocamar, que investem em etanol de milho e biodiesel de soja. (Valor Econômico - 18.11.2024)
Link ExternoSolví e MDC inauguram usina de biometano em São Paulo
A Solví, em parceria com a MDC, inaugurou a usina Biometano Caieiras na Unidade de Valorização Sustentável em Caieiras, São Paulo, com capacidade de produzir cerca de 70 mil m³/dia de biocombustível. O investimento de mais de R$ 100 milhões, financiado pelo BNDES via Fundo Clima, destina-se à descarbonização de indústrias comprometidas com a redução de emissões de CO₂. Utilizando biogás captado no aterro sanitário da Solví Essencis, a planta exemplifica a economia circular ao transformar resíduos em biocombustível e energia limpa, evitando anualmente cerca de 300 mil toneladas de CO₂ equivalente e gerando CBIOs pelo RenovaBio. (Agência CanalEnergia - 14.11.2024)
Link ExternoNestlé inicia uso de biometano em suas operações no Brasil
A Nestlé está avançando na transição para combustíveis renováveis no Brasil, com a meta de reduzir suas emissões de CO₂ em 50% até 2030 e alcançar a neutralidade climática até 2050. Até 2026, a empresa planeja diminuir em 30% a pegada de carbono de suas operações no país, implementando o uso de biometano em fábricas localizadas em Araçatuba e Caçapava (SP) e em Ituiutaba e Ibiá (MG). A unidade de Araçatuba já começou a usar biometano fornecido pela Ultragaz, enquanto a fábrica de Caçapava, segunda maior em produção de chocolates da empresa, completará a transição até 2025 com biometano proveniente de aterros sanitários via Gás Verde. As unidades mineiras, atualmente operando com GLP, serão adaptadas para biometano até 2026. (Agência CanalEnergia - 14.11.2024)
Link ExternoChina lidera o mercado global de energia solar
A China tem se consolidado como líder global na indústria de energia solar, dominando mais de 90% do mercado de componentes-chave como painéis fotovoltaicos e inversores. Empresas chinesas, como Huawei, Longi, Jinko Solar e Sungrow, se beneficiaram de subsídios governamentais e economias de escala, permitindo a produção de equipamentos solares a preços muito competitivos, o que tem impulsionado a adoção de energia solar em países ao redor do mundo, incluindo nações do Sudeste Asiático. A estratégia faz parte da Iniciativa Cinturão e Rota da China, que visa expandir sua influência por meio da infraestrutura energética. Embora os EUA tenham reagido com tarifas e barreiras comerciais contra os produtos solares chineses, a vantagem competitiva da China, aliada à urgência climática global, deve garantir sua liderança até 2030, apesar dos esforços de países como EUA e Índia para desenvolver capacidade local de fabricação de módulos solares. (Valor Econômico - 19.11.2024)
Link ExternoGás e Termelétricas
Compass reduz previsão de investimento para 2024 em R$ 600 mi
A Compass Gás e Energia anunciou a redução de sua previsão de investimentos para o ano, passando de um patamar de R$ 2,6 bilhões a R$ 2,9 bilhões para R$ 2 bilhões a R$ 2,3 bilhões. A projeção para o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) não foi alterada e permanece no intervalo de R$ 4,4 bilhões a R$ 4,4 bilhões. A empresa explicou que a revisão foi feita para refletir o novo cronograma dos projetos e a diligência de capital da companhia. Os executivos da empresa explicaram que a redução dos reembolsos decorre da reavaliação do timing dos projetos e de ganhos de eficiência capturados no processo de execução das obras. De acordo com eles, os ajustes realizados não comprometem os prazos estabelecidos no plano estratégico de crescimento. Os recursos serão aportados principalmente para atender o plano regulatório de metas das distribuidoras, além dos investimentos da Edge, braço de comercialização e de projetos de gás natural liquefeito (GNL) e biometano. A redução de investimentos foi alvo de questionamentos de analistas e investidores durante teleconferência de resultados realizada pela empresa. No entanto, a Compass reiterou que os ajustes realizados não afetarão os planos de crescimento da companhia e que o objetivo é manter um equilíbrio entre investimentos e lucratividade. A Compass Gás e Energia é uma das principais empresas do setor de gás natural no Brasil, atuando na distribuição, comercialização e produção de gás natural e energia elétrica. A empresa tem investido em projetos de expansão e modernização de suas instalações para atender às demandas do mercado brasileiro. (Broadcast Energia - 21.11.2024)
Link ExternoMercado Livre de Energia Elétrica
Mercado livre de energia lidera novos contratos de geração elétrica no Brasil
O mercado livre de energia tem se consolidado como o principal destino para contratos de novas usinas de geração de eletricidade no Brasil, com mais de 68% dos 15,4 GW de projetos em andamento até 2030 já contratados por esse modelo. De acordo com um estudo da Abraceel, a maior parte da energia contratada no mercado livre (54%) está destinada a consumidores livres, enquanto apenas 27% é direcionada ao mercado cativo, que é gerido pelas distribuidoras. Essa mudança reflete a migração de consumidores para o mercado livre e o crescimento da geração distribuída, como a solar, o que tem deixado as distribuidoras sobrecarregadas e sem espaço para novos contratos. Além disso, 83% dos projetos eólicos e solares financiados pelo BNDES entre 2018 e 2024 são voltados ao mercado livre, com 45% desses projetos sendo apoiados por comercializadoras de energia. Esse cenário destaca a importância da revisão do marco legal do setor elétrico para garantir a expansão contínua da oferta de energia por meio do mercado livre. (Valor Econômico - 18.11.2024)
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