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IFE
11/11/2024

IFE Diário 6.078

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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11/11/2024

IFE nº 6.078

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 6.078

Regulação

Governo desenvolve política para atrair investimentos em data centers

O governo brasileiro está desenvolvendo uma política nacional para atrair investimentos em "data centers", liderada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), em parceria com outros órgãos e o setor privado. A proposta visa criar um ambiente regulatório favorável, com incentivos a projetos sustentáveis e financiamento por fontes como o BNDES e o FNDCT. No entanto, o setor reclama da falta de coordenação e da indefinição no marco legal da inteligência artificial (IA), que ainda está em discussão no Senado. Para aproveitar a crescente demanda por infraestrutura de dados, impulsionada pela nuvem e pela IA, é essencial acelerar as mudanças legislativas, clarificar a regulamentação e apoiar a construção de novos centros de dados, além de capacitar profissionais para atender a essa demanda. (Valor Econômico - 11.11.2024)
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IPCA fica em 0,56% em outubro; Aumento de 4,74% na energia elétrica

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou alta de 0,56% em outubro, 0,12 ponto percentual acima do valor de setembro, acumulando 3,88% no ano e 4,76% nos últimos 12 meses, segundo o IBGE. Os grupos Habitação (1,49%) e Alimentação e bebidas (1,06%) tiveram maior influência no índice, com destaque para o aumento de 4,74% na energia elétrica residencial devido à bandeira tarifária vermelha. Goiânia teve a maior variação regional (0,80%), impactada pela alta de energia e carne, enquanto Aracaju registrou a menor variação (0,11%) com quedas na gasolina e no ônibus urbano. (Agência CanalEnergia - 08.11.2024)
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AGU pede R$ 260 mi em indenização para consumidores da Enel SP

A Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com uma Ação Civil Pública contra a Enel para que a distribuidora de energia indenize consumidores de São Paulo afetados pelas falhas no fornecimento entre 11 e 17 de outubro de 2024, após intensas chuvas na região. A ação solicita uma indenização coletiva de R$ 260 milhões por danos morais e uma indenização individual mínima de R$ 500 por dia para cada unidade consumidora que ficou sem energia por mais de 24 horas, totalizando uma possível compensação de mais de R$ 1 bilhão. A AGU argumenta que o restabelecimento prolongado feriu a Resolução nº 1.000/2021 da Aneel, que exige a religação em até 24 horas na área urbana, apontando ainda a reincidência do problema, observado também em novembro de 2023. (Agência CanalEnergia - 08.11.2024)
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Senacon mantém multa de R$ 13 mi à Enel SP

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, manteve a multa de R$ 13 milhões imposta à Enel SP em junho de 2024 devido a falhas no fornecimento de energia, com interrupções prolongadas e lentidão no restabelecimento, violando o Código de Defesa do Consumidor (CDC). A decisão destaca a atuação da Senacon na proteção de consumidores afetados por cortes que chegaram a durar mais de 30 horas, como em março, com novos casos registrados em outubro e anteriormente em novembro. A Aneel também avalia a possibilidade de caducidade da concessão da empresa. (Agência CanalEnergia - 07.11.2024)
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EPE: Nova diretoria de Gestão Corporativa

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) tem um novo Diretor de Gestão Corporativa. Carlos Eduardo Cabral assumiu oficialmente o cargo em 30 de outubro de 2024. E sua será focada no fortalecimento das práticas de excelência e na promoção de uma gestão alinhada à inovação e à sustentabilidade. Com uma trajetória de 13 anos como especialista em regulação de serviços públicos de energia, o executivo já ocupou o cargo de Coordenador-Geral de Energia e Mineração na Subsecretaria de Acompanhamento Econômico e Regulação da Secretaria de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, entre agosto de 2023 e outubro de 2024. (Agência CanalEnergia - 08.11.2024)
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Transição Energética

BNDES aprova R$ 7,3 bi para o programa Fundo Clima

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou R$ 7,3 bilhões em sete meses para o programa Fundo Clima, que visa financiar projetos de mitigação das mudanças climáticas, o que representa 70% do total de R$ 10,4 bilhões aportados pela União. O Fundo, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, destinou recursos a iniciativas em energia renovável (eólica, solar e biogás), mobilidade urbana e indústria verde, gerando mais de 15 mil empregos verdes. Entre abril e outubro de 2024, as operações do fundo evitaram a emissão de 3,3 milhões de toneladas de CO2 por ano, um impacto ambiental 16 vezes maior do que o de 2023. O BNDES também destacou o potencial do Brasil em liderar a transição para combustíveis sustentáveis, como biocombustíveis e combustíveis de aviação, e defendeu o aumento do orçamento do Fundo Clima para atender à crescente demanda por projetos sustentáveis. (Valor Econômico - 09.11.2024) 
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MME/Silveira: Brasil precisa realmente regular mercado de crédito de carbono 

Durante o evento 'CNN Talks COP29: Expectativa para a Cúpula do Clima', realizado em São Paulo, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que o Brasil precisa regular o crédito de carbono e não pode depender apenas do mercado voluntário. Ele foi questionado sobre o Projeto de Lei (PL) 2148/2015, que está em tramitação no Senado Federal, e ressaltou que o país já contribui para a transição energética devido à sua matriz energética e políticas públicas em andamento. No entanto, Silveira destacou a necessidade de medidas de governança global e cobrou o financiamento da transição por parte dos países desenvolvidos. A regulamentação do crédito de carbono é importante para incentivar a redução das emissões de gases de efeito estufa e incentivar a adoção de fontes de energia limpa. A COP29, que ocorrerá em 2025, é uma oportunidade para discutir medidas concretas para combater as mudanças climáticas. (Broadcast Energia – 10.11.2024) 
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Aneel discute o futuro energético e climático em conferência internacional

Na 1ª Conferência Internacional Conjunta da ARIAE e RELOP, realizada na Usina Hidrelétrica de Itaipu Binacional, autoridades e especialistas de países ibero-americanos e lusófonos discutiram o papel crucial da regulação para o futuro energético e a transição para uma economia de baixo carbono. Organizado pela Aneel e Itaipu Binacional, o evento abordou temas como desafios regulatórios, descarbonização, resiliência dos sistemas energéticos e inovação tarifária, com destaque para os “Sandboxes Tarifários” no Brasil. A conferência reafirmou o compromisso com uma regulação que impulsione o crescimento econômico e fortaleça a resiliência frente a eventos climáticos extremos, em um esforço conjunto pela sustentabilidade. (Aneel – 06.11.2024)
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Itaú divulga nova estratégia ESG visando mobilizar R$ 1 tri em finanças sustentáveis até 2030 

O Itaú Unibanco anunciou nesta quinta-feira (4) a atualização de sua estratégia ESG, com foco em três áreas principais: Diversidade e Desenvolvimento, Transição Climática e Finanças Sustentáveis. O banco tem como meta mobilizar R$1 trilhão até 2030 para finanças sustentáveis. Em nota, o Itaú destaca que a atualização assegura que as práticas do banco estejam alinhadas com as novas exigências da sociedade, do mercado e dos clientes em termos de sustentabilidade, simplificando para três os objetivos anteriores do banco que eram classificados em 10 frentes diferentes. O Itaú atingiu neste semestre o compromisso de R$400 bilhões em recursos para desenvolvimento sustentável, direcionados a setores estratégicos, como energia renovável, saúde e educação, produção de alimentos, infraestrutura sustentável e obras de infraestrutura. Agora, o banco amplia esse objetivo para alcançar R$1 trilhão em finanças sustentáveis até dezembro de 2030, adicionando R$600 bilhões ao compromisso anterior, o que reforça seu engajamento para a transição em direção a uma economia de baixo carbono e a promoção de um futuro mais sustentável. No pilar de Diversidade e Desenvolvimento, o Itaú visa promover a inclusão e o desenvolvimento social e financeiro, com metas específicas para equidade de gênero e raça, apoio ao empreendedorismo, microcrédito e engajamento de fornecedores na agenda ESG. A Transição Climática foca em produtos e serviços que auxiliem na adaptação a uma economia de baixo carbono, seguindo as diretrizes da NZBA, com o compromisso de alcançar o net zero até 2050, abrangendo todas as emissões relacionadas às atividades do banco. "A nova estratégia reflete a nossa visão de que a pauta ESG foi integrada de maneira definitiva aos negócios em todo o conglomerado", afirmou Flavio Souza, presidente do Itaú BBA na nota, apontando que ao estabelecer objetivos concretos e ambiciosos a companhia está reforçando seu compromisso em ser o banco parceiro dos nossos clientes em suas iniciativas de transição climática. (Broadcast Energia – 10.11.2024) 
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Artigo de Clarissa Lins: "Por uma transição energética justa, ordenada e equitativa"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Clarissa Lins (sócia-fundadora da Catavento Consultoria) trata dos desafios e oportunidades da transição energética global, especialmente no contexto da COP29. Ela destaca o aumento das emissões de gases de efeito estufa e a centralidade da energia na crise climática, com compromissos internacionais de triplicar a geração de energia renovável e reduzir a dependência de combustíveis fósseis até 2030. O artigo apresenta um estudo da Catavento que propõe critérios para ajudar na transição energética, levando em consideração a relevância econômica dos combustíveis fósseis, a competitividade da produção de energia, a prontidão dos países para adotar tecnologias de baixo carbono, e a resiliência social e institucional. A autora enfatiza que a mudança para um sistema energético de baixo carbono é complexa e não linear, sendo necessário um planejamento estratégico, com países se posicionando em diferentes estágios de prontidão, como líderes, seguidores e aqueles que necessitam de apoio. Lins conclui que a inação não é uma opção, e que a transição deve ser acelerada para evitar danos irreversíveis. (GESEL-IE-UFRJ – 11.11.2024)
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Empresas

Petrobras: Lucro sobe 22% no 3º trimestre de 2024

A Petrobras apresentou suas demonstrações financeiras referentes ao terceiro trimestre de 2024. O lucro da companhia no período – apesar da queda nos preços do petróleo e gás natural - atingiu R$ 32,6 bilhões, uma alta de 22,3% na comparação com o mesmo período de 2023. O segmento Gás e Energias de Baixo Carbono, todavia, foi impactado por essas circunstâncias, bem como pela necessidade de maior importação de gás natural liquefeito (GNL), tendo recuado 33,7%. Além disso, o EBTIDA ajustado totalizou R$ 63,7 bilhões (-3,8%) e a receita de vendas somou R$ 129,5 bilhões (+3,8%). Ainda, a dívida financeira foi reduzida em 2,1%, para cerca de US$ 25,8 bilhões, menor patamar desde 2008. (Agência CanalEnergia - 08.11.2024)
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Energisa: Resultados do 3º trimestre de 2024

O Grupo Energisa apresentou suas demonstrações financeiras do terceiro trimestre de 2024. O lucro líquido consolidado da companhia totalizou R$ 727,1 milhões no período, uma alta de 5,6% frente ao mesmo período de 2023. Além disso, o EBITDA teve uma redução de 7,6%, indo R$ 1,8 bilhão, enquanto a receita líquida subiu 10,6%, para mais de R$ 6,9 bilhões. Já as vendas de energia das distribuidoras do grupo cresceram 5,9%, atingindo 10.309,8 GWh, maior taxa dos últimos 11 anos. Os investimentos, por sua vez, somaram R$ 1,8 bilhão, aumento de 18,2%, impulsionados, sobretudo, pelos aportes na distribuição de gás natural e energia elétrica. Quantos aos resultados do serviço das distribuidoras, os indicadores de qualidade DEC e FEC das distribuidoras mantiveram bom desempenho perante os critérios regulatórios, e as perdas totais representaram 12,83% da energia injetada, também acima do patamar regulatório (12,36%). (Agência CanalEnergia - 08.11.2024)
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Energisa inicia testes com novos modelos de tarifas de energia para consumidores

A Energisa iniciou testes com novos modelos de tarifas de energia para consumidores residenciais e comerciais de baixa tensão, como parte do programa de modernização tarifária da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O projeto, chamado "Conta Inteligente", busca avaliar alternativas de faturamento mais dinâmicas, que se ajustem aos novos hábitos de consumo e melhorem a relação entre consumidores e distribuidoras. Os testes, que começaram com 4 mil consumidores em Minas Gerais e Rio de Janeiro, envolvem dois modelos de tarifas: uma com variação de preços conforme diferentes faixas horárias e outra com cálculo trimestral das tarifas. O projeto, que durará 12 meses, utilizará medidores inteligentes para monitorar o consumo em tempo real, visando dar aos consumidores maior controle sobre seus custos. A Energisa também planeja expandir os testes para mais de 20 mil consumidores em 2025 e estuda a introdução de uma tarifa pré-paga, similar aos planos de telefonia móvel.(Valor Econômico - 11.11.2024) 
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CPFL Energia: Lucro aumenta 1,5% no 3º trimestre de 2024

A CPFL Energia compartilhou demonstrações de sua operação no terceiro trimestre de 2024. No período, a companhia registrou um lucro líquido de R$ 1,3 bilhão, uma alta de 1,5% quando comparado ao mesmo período de 2023, e EBITDA de R$ 3,2 bilhões, um aumento de 0,7%. Além disso, o mercado faturado cresceu 4,1% no trimestre, resultado do desempenho das classes residencial, comercial e industrial, que, segundo a empresa, reflete um melhor momento econômico e o aumenta da temperatura no estado de São Paulo. Ainda, o resultado operacional em distribuição continua como o mais representativo da companhia, com R$ 1,7 bilhão, apesar de uma queda de 3,5% na comparação trimestral. Na geração, apesar das condições favoráveis para a energia eólica, a medida ‘curtailment’ promoveu um recuo no volume faturado. Desconsiderando o impacto das restrições impostas, a geração eólica teria apresentado um aumento de 19,5%. (Agência CanalEnergia - 08.11.2024)
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Alupar: Demonstrações financeiras do 3º trimestre de 2024

A Alupar divulgou suas demonstrações financeiras do terceiro trimestre de 2024. O Lucro Líquido Regulatório da companhia no período totalizou R$ 182,9 milhões, um alta de 11,9% frente ao mesmo período do ano anterior. Além disso, o EBITDA Regulatório ficou em R$ 655,7 milhões e o Lucro Líquido totalizou R$ 363,8 milhões (+263,7%). Ainda, no novo ciclo de investimentos, serão aportados R$ 3,9 bilhões no Brasil na implantação de três novos projetos, que contribuirão com uma receita adicional de R$ 481 milhões. (Agência CanalEnergia - 08.11.2024)
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Nordex: Prejuízo de € 8,7 mi até setembro de 2024

O Grupo Nordex compartilhou os resultados de sua operação até o encerramento do mês de setembro de 2024. A companhia registrou prejuízo de € 8,7 milhões nos nove primeiros meses do ano. Apesar da perda, o resultado é melhor do que as perdas de mais de € 330 milhões em 2023. Além disso, no período, o EBITDA ficou em € 189 milhões e as vendas chegaram a € 5,1 bilhões (+14%). Ainda, até o final de setembro, foram instaladas 944 turbinas eólicas em 24 países, totalizando 5 GW, o que está em linha com o planejamento da empresa. (Agência CanalEnergia - 07.11.2024)
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EDP: Planejamento estratégico inclui investimento de R$ 5 bi em SP e lançamento do Plano Verão

A EDP São Paulo anunciou seu planejamento estratégico para os próximos anos. A companhia pretende investir cerca de R$ 5 bilhões até 2030 em sua área de concessão em São Paulo. Além disso, a empresa apresentou o Plano Verão, uma iniciativa voltada para fortalecer suas operações e mitigar os impactos dos eventos climáticos, mirando garantir a continuidade do fornecimento de energia para a região. Nesse sentido, a companhia tem se comprometido e executado recordes de aportes fundamentados em planejamento estratégico, tornando suas redes mais robustas, inteligentes e automatizadas. As ações são coordenadas pelo Centro de Operação Integrado (COI) da EDP, e entre as investidas de enfrentamento das circunstâncias climáticas, estão a expansão da rede protegida e o reforço operacional de equipes técnicas. (Agência CanalEnergia - 07.11.2024)
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Light/Roriz: Temos enorme oportunidade em discussão da renovação de concessão 

O diretor de Operações da Light, Carlos Vinicius de Sá Roriz, afirmou que o processo de renovação das concessões de distribuição é uma oportunidade para garantir que as distribuidoras tenham capacidade, no longo prazo, de efetuar os investimentos necessários para realizar um fornecimento de energia elétrica com qualidade. Durante o seminário “Transição Energética” promovido pelo Grupo Lide, em São Paulo, o executivo destacou que, na área de concessão da Light, os desafios são multifatoriais e envolvem questões tecnológicas, de investimento e “questões sociais muito importantes que estão impactando a sustentabilidade da companhia”. Roriz ressaltou que o ambiente é de muitos desafios, principalmente em relação à questão climática, que demanda “ações urgentes e muito bem estruturadas”. Ele também abordou a questão dos furtos de energia, afirmando que o problema não é prerrogativa única da área de atuação da empresa, que tem pontos em que 85% da energia é furtada. O executivo afirmou que a companhia está fazendo um planejamento “muito intenso” de investimento nos próximos cinco anos e que há necessidade de renovar e embarcar novas tecnologias tanto em geração quanto em distribuição. O processo de renovação das concessões, segundo ele, é uma oportunidade para que as empresas possam investir em tecnologia e infraestrutura para atender às demandas crescentes por energia elétrica de qualidade. Em suma, a Light está se preparando para os desafios do futuro e reconhece a importância de investir em tecnologia e infraestrutura para garantir um fornecimento de energia elétrica com qualidade para a população. (Broadcast Energia – 10.11.2024) 
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Isa Cteep reformula marca e passa a ser Isa Energia Brasil

A Isa Cteep, como parte da celebração de sua trajetória de expansão nacional, agora é Isa Energia Brasil. A nova arquitetura de marca objetiva traduzir o crescimento e a evolução da companhia nos últimos anos, que deixou de ser uma empresa paulista e passou a ter uma atuação nacional. Esta evolução contribui para fortalecer o capital de confiança junto aos públicos de interesse, além de eliminar a redundância nos esforços de comunicação entre distintas nomenclaturas. A partir do próximo dia 18, as ações da companhia serão negociadas sob novos tickers na B3, passando de TRPL3 (ações ordinárias) e TRPL4 (ações preferenciais) para ISAE3 e ISAE4, respectivamente. Já a razão social CTEEP (Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista) passará a ser Isa Energia Brasil S.A. (Agência CanalEnergia - 07.11.2024)
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Amazonas Energia deverá contratar geração emergencial para garantir o suprimento

A Amazonas Energia deverá contratar geração emergencial para garantir o suprimento energético de quatro municípios no estado, devido à situação financeira precária da empresa e à insuficiência de energia nos sistemas isolados de Anamã, Anori, Caapiranga e Codajás. A contratação só será possível com repasses da Conta Consumo de Combustíveis (CCC), que a empresa recebe por meio de uma liminar judicial, apesar de estar inadimplente. Como não é viável um processo licitatório a curto prazo, a concessionária foi autorizada a adotar medidas emergenciais previstas em decreto, como a contratação de energia de agentes vendedores ou o aluguel de unidades de geração. A situação se agravou após a rescisão de um contrato com a Usina Xavantes S.A., que deveria fornecer energia desde abril de 2023, e após a Aneel constatar que as térmicas da Eletronorte estavam operando no limite, com déficit de energia que variava de 6% a 15%. (Agência Infra - 08.11.2024) 
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Neoenergia: Aporte R$ 4,7 mi em eficiência energética em instituições federais de ensino até 2025

A Neoenergia prevê investimento de R$ 4,7 milhões até 2025 para promover a eficiência energética em instituições federais de Ensino nas áreas de concessão de suas cinco distribuidoras: Neoenergia Brasília (DF), Neoenergia Coelba (BA), Neoenergia Cosern (RN), Neoenergia Elektro (SP/MS) e Neoenergia Pernambuco (PE). Na investida, mais de 1.800 lâmpadas e 2.300 luminárias e refletores serão substituídos por modelos mais eficientes, e os recursos são destinados por meio do Programa de Eficiência Energética, regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). De 2020 a 2024, a companhia já direcionou outros R$ 23,8 milhões em iniciativas de eficiência energética em instituições federais de ensino, que além de estimular o consumo mais eficiente, ajudam a diminuir o valor das faturas de energia elétrica das unidades atendidas. (Agência CanalEnergia - 08.11.2024)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

CCEE: PLD volta a ter piso regulatório em todo o SIN, mas máxima se aproxima dos R$ 700/MWh

O Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) horário voltou a ter registros no piso regulatório, de R$ 61,07 por megawatt-hora MWh), em todos os submercados, nesta segunda-feira, 11. A máxima para o dia, no entanto, se aproxima dos R$ 700 por MWh, também em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN). As informações são da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Em todos os submercados, o patamar mínimo regulatório, de R$ 61,07 por MWh, ocorre das 00h às 15h. Depois, sobe gradualmente, com uma aceleração a partir das 18h. No Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte, o pico do dia, de R$ 693,46 por MWh, ocorre às 19h. Com isso, o PLD médio diário nos três subsistemas fica em R$ 125,51 por MWh. Já no Nordeste, que para fins elétricos exclui o Maranhão, o PLD médio diário ficou em R$ 125,50 por MWh, com pico de R$ 693,44 por MWh, também às 19h. (Broadcast Energia – 11.11.2024) 
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Abrage alerta para necessidade de regras claras para uso múltiplo dos reservatórios de UHEs

A presidente executiva da Associação Brasileira de Empresas Geradoras de Energia (Abrage), Marisete Pereira, alertou para a necessidade de regras claras para o uso múltiplo das águas dos reservatórios das hidrelétricas, que representam quase 90% do volume total de água armazenada no país, segundo dados da Agência Nacional de Água e Saneamento. A executiva, em evento no Ministério de Minas e Energia (MME), explicou que o principal desafio é consolidar e normatizar os procedimentos - abrangendo a regularização das atividades e o compartilhamento de responsabilidades entre concessionárias e demais usuários - sem comprometer a segurança operativa das usinas e o fornecimento de energia elétrica. O tema, na mesma oportunidade, também foi ecoado pelo diretor presidente da Peixe BR, Francisco das Chagas Medeiros. O executivo pontuou que a atividade enfrenta dois problemas, sendo um deles de segurança jurídica e o outro econômico, e defendeu a manutenção de cotas mínimas para os reservatórios. (Agência CanalEnergia - 07.11.2024)
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Hidrelétricas em declínio e o crescimento das fontes renováveis

Nos próximos dez anos, as hidrelétricas terão uma participação menor na geração de energia elétrica do Brasil, caindo de 55,8% para 46,7%, conforme o Plano Decenal de Expansão de Energia 2034 da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Esse declínio será compensado por um aumento significativo nas fontes renováveis, como a solar e a eólica, que devem crescer de 3,4% para 5,8% e de 15% para 17,2%, respectivamente. O gás natural será a fonte de energia que mais crescerá, quadruplicando sua participação, enquanto as termelétricas não renováveis passarão de 2,9% para 6,4%. A previsão é de que a demanda por eletricidade aumente 37% até 2034, impulsionando a necessidade de investimentos de R$ 3,2 trilhões no setor energético, com ênfase na criação de empregos e no incentivo a novas tecnologias. Além disso, essa expansão demandará mais minerais estratégicos, como cobre e lítio, cuja demanda aumentará em 58%. (O Globo - 08.11.2024) 
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Mobilidade Elétrica

Desafios na transição para veículos elétricos em Londres e São Paulo

Motoristas de aplicativos, como Rida Gieballa em Londres, enfrentam dificuldades com a infraestrutura de recarga de carros elétricos, mesmo em cidades como Londres, que possui uma das maiores redes de carregadores do mundo, onde faltam pontos rápidos e há filas. Em São Paulo, a situação é ainda mais desafiadora, com uma rede insuficiente e dados imprecisos. Além disso, o alto custo dos veículos elétricos complica a transição, embora a Uber busque parcerias para reduzir preços e facilitar o acesso a crédito, como no modelo adotado na Costa Rica. Em Londres, a isenção de pedágios urbanos tem impulsionado a adoção de veículos elétricos, mas a Uber reconhece que esse modelo não será viável a longo prazo e busca alternativas, incluindo a expansão da infraestrutura privada, especialmente no Brasil, onde o mercado enfrenta grandes obstáculos. (Valor Econômico - 09.11.2024) 
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Hyundai lança Inster no Japão para competir com a BYD no mercado de VEs

A Hyundai está lançando no Japão o Inster, um compacto elétrico que custa menos de 4 milhões de ienes (cerca de US$ 26 mil), desafiando a líder chinesa BYD no mercado de veículos elétricos. O Inster, que será o quarto modelo elétrico da Hyundai no Japão, é projetado para as estreitas ruas urbanas do país, com uma largura de 1,6 metros e uma autonomia de mais de 350 km. A montadora sul-coreana espera que o Inster, com preço estimado em torno de 3 milhões de ienes, concorra diretamente com o Dolphin da BYD e o minicarro Sakura da Nissan, oferecendo quase o dobro da autonomia do Sakura. A Hyundai busca aumentar suas vendas no Japão em dez vezes até 2029, e o Inster é visto como um modelo chave para atingir esse objetivo, aproveitando o crescente interesse por EVs acessíveis. (Valor Econômico - 11.11.2024) 
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Energias Renováveis

Aneel libera 30 MW para operação em teste

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o início da operação em teste de várias unidades geradoras: a UFV Jaíba NO1 com 40 MW, a EOL Serra do Assuruá 4 com 36 MW e a UFV Luiz Gonzaga I com 30 MW, totalizando 106 MW. Para operação comercial, foi liberada a UFV Cs3 Marmores com 1,6 MW. As liberações foram publicadas no Diário Oficial da União em 7 de novembro. (Agência CanalEnergia - 07.11.2024)
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Grupo CCR e Neoenergia firmam sociedade nas usinas eólicas do complexo Oitis

O Grupo CCR e a Neoenergia firmaram um acordo para a formação de uma sociedade nas usinas eólicas do complexo Oitis, no Piauí, com a CCR comprando participação nas unidades Oitis 2, 4 e 6, no valor de R$ 21,7 milhões. A CCR, que terá acesso à energia produzida pelas usinas no formato de autoprodução, utilizará essa energia para abastecer 60% de suas operações, avançando em seu objetivo de ser 100% abastecida por fontes renováveis até 2025. A Neoenergia, por sua vez, venderá parte dessa energia para linhas de metrô e trens urbanos de São Paulo, garantindo receita de longo prazo. O projeto visa reduzir a pegada de carbono da CCR e oferecer previsibilidade de custos, enquanto a Neoenergia reforça seus investimentos em energia renovável. A transação ainda depende de aprovação pelos órgãos competentes, incluindo o Cade. (Valor Econômico - 11.11.2024) 
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CCEE lidera inovação com plataforma de certificação de energia renovável

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) lançou a plataforma nacional de certificação de energia renovável, uma iniciativa pioneira que centraliza e verifica dados das usinas e emissores de Certificados de Energia Renovável (RECs) no Brasil. A plataforma visa fortalecer o mercado de RECs, atraindo empresas ambientalmente responsáveis, garantindo a integridade e rastreabilidade dos certificados e evitando práticas como o greenwashing. O lançamento foi celebrado em um evento com especialistas e líderes do setor, destacando o impacto positivo esperado para a sustentabilidade no país. (CCEE – 05.11.2024)
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Gás e Termelétricas

Ibama/Agostinho: Não paramos de licenciar a atividade de óleo e gás

O presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, afirmou em entrevista durante o "CNN Talks COP29: Expectativa para a Cúpula do Clima" que não é papel do órgão convencer a respeito da importância da transição energética e descarbonização. Ele acrescentou que a instituição não deixou de licenciar a atividade de óleo e gás, reconhecendo a importância do segmento para a economia brasileira. Ainda segundo Agostinho, o debate sobre a exploração da Foz do Amazonas é específico para a proposta da Petrobras. Já o ministro Alexandre Silveira afirmou que a questão do petróleo não é uma demanda apenas do Brasil, pois a Petrobras é uma empresa global. Ele destacou a importância de se pensar sobre a demanda global de petróleo ao discutir a exploração da costa brasileira. Agostinho ressaltou que o papel de fazer políticas públicas de transição energética não é do Ibama e que é importante ter clareza do papel de cada um nesse grande jogo. Ele completou dizendo que o Ministério faz um trabalho importante nesse sentido. O Ibama emitiu 50 licenças para a Petrobras apenas neste semestre. (Broadcast Energia – 10.11.2024) 
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Controladas da Raízen e da New Fortress Energy recebem aval para importar GNL

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) autorizou nesta segunda-feira, 11, controladas da Raízen e da New Fortress Energy importarem gás natural liquefeito (GNL), segundo publicações no Diário Oficial da União de hoje. A Edge Comercialização, da Raízen, recebeu aval para importar até 18.974 metros cúbicos diários (m³/d) de diversos países, que não foram especificados, para atender companhias distribuidoras, consumidores livres e usinas termoelétricas. O transporte será marítimo e a entrega se dará em diversos portos do País. Já a NFE Power Distribuidora de Gás Natural, ligada à New Fortress Energy, foi autorizada a importar até 1.723.279 m³ de GNL por ano, que será transportado por modal rodoviário e entregue em bases logísticas em Santa Catarina e Pará, ambos próximos aos Terminais de GNL de empresas do grupo, localizados em São Francisco do Sul e Barcarena, respectivamente. Outra autorização Na mesma edição, a ANP também autorizou a Shell Energy do Brasil Gas a importar gás natural, na forma gasosa, exclusivamente. O aval foi dado para trazer até 8 milhões de m³/d da Argentina e da Bolívia por gasodutos e com entrega em Corumbá e Mutum, ambas no Mato Grosso do Sul. Todas as permissões têm validade de dois anos. (Broadcast Energia – 11.11.2024)
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Mercado Livre de Energia Elétrica

BBCE: Negócios com energia movimentaram 41 mil GWh em outubro de 2024

O Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia (BBCE) encerrou o mês de outubro de 2024 com 41 mil GWh transacionados, alta de 15,7% em relação ao mesmo mês de 2023, quando o mercado enfrentava preços próximos ao piso. Em termos financeiros, esses negócios movimentaram R$ 10,3 bilhões, um crescimento de 222,3%. Desse volume, a maior parte dos negócios envolveram ativos mensais (41,1%), seguidos dos anuais (38,2%) e trimestrais (11,7%). Além disso, em outubro foram fechadas 9.268 operações (+173,7%), e o valor médio de cada contrato foi de, aproximadamente, R$ 1,1 milhão. Os contratos mais líquidos foram os de energia convencional com entrega no Sudeste para novembro de 2024, dezembro de 2024 e o contrato agrupado do ano de 2025. (Agência CanalEnergia - 07.11.2024)
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Petrobras, Gerdau e Sulgás assinam 1º contrato para fornecimento de gás no mercado livre no RS

A Petrobras informou há pouco que assinou com a Gerdau e Sulgás contratos para o fornecimento de gás natural no ambiente livre de comercialização, atendendo a unidade de produção de aços especiais em Charqueadas e a planta de produção de aços longos em Sapucaia do Sul, chamada Riograndense localizadas no Rio Grande do Sul. Em nota, a estatal afirma que o acordo marca a primeira migração de um cliente do mercado industrial cativo para o mercado livre no estado gaúcho. Assim, a companhia se torna pioneira na mudança para esse modelo de comercialização no estado, cujas regras foram recentemente aprovadas pela agência reguladora gaúcha (AGERGS) e pelo governo do estado. "Estamos investindo mais de US$ 7 bilhões em novas infraestruturas de ofertas de gás natural além de oferecer diversas opções de contratos flexíveis, adequados às necessidades dos clientes, com diferentes modalidades de prazo e indexadores, contribuindo para a descarbonização e aumento da competitividade da indústria nacional", destaca na nota o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Maurício Tolmasquim. A parceria entre a Petrobras e a Gerdau para o fornecimento de gás natural no ambiente livre de comercialização desse insumo teve início em 2021, com o atendimento da planta de Ouro Branco (MG). Em junho deste ano, as empresas também anunciaram a migração da unidade Cosigua, localizada no Rio de Janeiro. (Broadcast Energia – 11.11.2024)
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MME autoriza quatro comercializadoras a comprar energia do Paraguai para o mercado livre 

O Ministério de Minas e Energia autorizou quatro comercializadoras a importar energia elétrica do Paraguai para vender no mercado livre brasileiro. As empresas autorizadas são a Infinity Comercializadora de Energia, Matrix Energia, Vitol Power Brasil e Engelhart CTP (Brasil), ligada ao BTG Pactual. A autorização é baseada em uma portaria publicada na semana passada que permite a importação de energia elétrica do Paraguai. No entanto, há preocupações de que a medida possa resultar em dupla remuneração do empreendimento binacional Itaipu, seja por conta da subestação escolhida para trazer a energia elétrica, por onde só passa a energia de Itaipu, seja pelo entendimento de que a energia do empreendimento já é paga pelos consumidores do mercado regulado das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A pasta negou a possibilidade de duplo pagamento pela mesma energia, mas não respondeu a todos os pontos levantados pelos agentes nas consultas públicas sobre o tema. (Broadcast Energia – 10.11.2024) 
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Biblioteca Virtual

LINS, Clarissa. "Por uma transição energética justa, ordenada e equitativa".

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