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IFE Diário 6.069
Regulação
GESEL no V Congresso Internacional de Cidadania Digital
O coordenador do GESEL, Professor Nivalde de Castro, participará, no próximo dia 5 de dezembro de 2024, do V Congresso Internacional de Cidadania Digital, organizado pela Rede Internacional de Cidadania Digital (Cidig), Centro Internacional de Pesquisa Atopos, Universidade de São Paulo (USP) e Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC). Castro estará presente na mesa redonda “Transição Energética e Cidadania Digital: Ecossistemas Conectados e a Nova Resiliência Climática”, que ocorrerá, online. Para inscrições e outras informações, acesse: https://eventos.ifsc.edu.br/cidig/ (GESEL-IE-UFRJ – 29.10.2024)
Link ExternoSilveira pede celeridade da Aneel e defende volta de contratos de gestão
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, criticou a atuação da Aneel na fiscalização da Enel SP, destacando a necessidade de maior agilidade da agência diante dos recorrentes problemas no fornecimento de energia após fortes chuvas. Segundo Silveira, se o contrato da Enel estivesse sob as novas normas propostas pelo governo para renovação das distribuidoras, os parâmetros de qualidade DEC e FEC seriam mais rígidos, eliminando permissões de exclusão por eventos climáticos extremos. O ministro enfatizou a importância de contratos de gestão entre o governo e as agências, extintos no governo anterior, para estabelecer padrões claros de eficiência. Ele concluiu pedindo cooperação entre as partes para acelerar melhorias. (Agência CanalEnergia - 25.10.2024)
Link ExternoDiscussão no STF sobre cobrança de impostos pode ter impacto de R$ 40 bi nas contas de luz
O Supremo Tribunal Federal (STF) está discutindo um tema que pode resultar em um aumento nas contas de luz, com impacto de até R$ 40 bilhões, segundo a Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres (Abrace). A questão envolve a "Tese do Século," que, em 2017, determinou a exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS/Cofins, gerando direito de devolução aos consumidores. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estima que os consumidores pagaram R$ 73 bilhões em tributos indevidos, sendo que R$ 54 bilhões já foram restituídos em tarifas reduzidas. A decisão do STF sobre o prazo de prescrição, que pode ser de cinco ou dez anos, pode exigir que consumidores devolvam parte do valor já recebido. Caso o prazo de cinco anos seja aplicado, o impacto nas tarifas poderá ser ainda maior. (O Globo – 26.10.2024)
Link ExternoAneel anuncia bandeira amarela para o mês de novembro
Devido à melhora nas condições de geração de energia, impulsionada pelo aumento das chuvas, a Aneel anunciou a mudança da bandeira tarifária de vermelha, patamar 2, para amarela em novembro. Isso reduzirá a cobrança extra de R$ 7,877 para R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos, aplicável a todos os consumidores do Sistema Interligado Nacional. Embora as condições tenham melhorado, as previsões para os reservatórios indicam níveis ainda abaixo da média, sugerindo a necessidade de acionamento complementar de termelétricas. O sistema de bandeiras, criado em 2015, ajuda a orientar os consumidores sobre os custos reais de geração de energia e incentiva o consumo consciente, essencial para a sustentabilidade do setor elétrico. (Aneel – 25.10.2024)
Link ExternoAneel publica primeiras tarifas dos Sandboxes Tarifários
A Aneel, através de sua Superintendência de Gestão Tarifária e Regulação Econômica, homologou as tarifas para o projeto piloto Sandbox Tarifário Conta Inteligente, desenvolvido pela Energisa e oficializado pelo Despacho nº 3.207 de 23 de outubro. A partir de novembro, cerca de 4.950 consumidores da Energisa Sul Sudeste (ESS), no interior de São Paulo, testarão novas modalidades tarifárias: Tarifa Melhor Hora e Tarifa Dinâmica Trimestral. Futuramente, essas modalidades e o Plano Pré-pago serão aplicados também nas áreas da Energisa Tocantins (ETO) e Energisa Paraíba (EPB). A Aneel promove sandboxes tarifários experimentais para modernizar tarifas e adaptar-se a avanços tecnológicos, alinhando-se ao Mapa Estratégico 2024-2027 e à Agenda Regulatória 2024/2025. (Aneel – 25.10.2024)
Link ExternoAneel analisa caducidade da concessão da Enel após apagão de outubro
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) está conduzindo um processo administrativo que pode levar à caducidade da concessão da Enel Distribuição São Paulo, sob a relatoria da diretora Agnes Maria da Costa, que possui vasta experiência na área. A análise se concentra em um Termo de Intimação emitido pela Superintendência de Fiscalização Técnica da Aneel, que investiga falhas da empresa durante o apagão de 11 de outubro. Agnes, conhecida por seu temperamento sereno, pode recomendar a caducidade se concluir que a Enel não agiu adequadamente na prevenção e no restabelecimento do serviço. O caso se insere em um contexto de pressão sobre a Aneel para respostas rápidas e eficazes, enquanto a Enel afirma cumprir todas as obrigações contratuais. (Valor Econômico - 29.10.2024)
Link ExternoAneel lança curso sobre Análise de Impacto Regulatório
A Aneel lançou um curso a distância sobre Análise do Impacto Regulatório (AIR) em sua plataforma EAD, com o objetivo de ensinar os conceitos básicos e etapas (fases 1, 2 e 3) da AIR. O curso, que conta com uma carga horária de 30 horas, permite inscrição pelo site https://ead.aneel.gov.br/#/ onde os interessados devem preencher seus dados e escolher o curso. Também é possível acessar o conteúdo utilizando login via Gov.BR. (Agência CanalEnergia - 28.10.2024)
Link ExternoTransição Energética
Crescimento da demanda por créditos de biodiversidade e o papel do Brasil na COP16
Na COP16, o Painel Consultivo Internacional sobre Créditos de Biodiversidade (IAPB) apresentará um framework global com diretrizes para garantir a integridade em projetos de preservação e restauração da biodiversidade, incluindo créditos de biodiversidade. Composto por 25 organizações e especialistas, o IAPB enfatiza a necessidade de regulação e qualidade nas iniciativas, visando a inclusão social e a governança transparente. O documento, que resulta de discussões da COP15, traz 21 diretrizes focadas em resultados verificados, equidade para as comunidades locais e boa governança. A proposta visa conectar diferentes agentes do mercado e garantir que os projetos respeitem tanto necessidades locais quanto globais. Com potencial de alcançar US$ 69 bilhões até 2050, a demanda por créditos de biodiversidade está em crescimento, e o Brasil é considerado crucial para a pauta, dada sua diversidade ecológica e a importância da Amazônia. (Valor Econômico - 28.10.2024)
Link ExternoCEOs do B20 veem cúpula do G20 como oportunidade para o Brasil avançar em energia limpa
Os CEOs de grandes corporações brasileiras, participantes do B20, consideram a cúpula do G20 em novembro uma chance crucial para o Brasil progredir em áreas como energia limpa, educação e transformação digital. Sob a coordenação da CNI, o B20 apresentou 24 recomendações para impulsionar a produção de energia renovável, destacando o Brasil como um potencial exportador. Os líderes empresariais enfatizam a urgência de combater o desmatamento e a corrupção verde, promovendo um ambiente de negócios ético. A inclusão digital e a educação são vistas como fundamentais para atrair investimentos na transição energética. O B20 reforça a relevância do Brasil na descarbonização global e no comércio multilateral, posicionando o país como um ator chave na economia de baixo carbono e na inovação tecnológica. (Valor Econômico - 29.10.2024)
Link ExternoUniversidades ajustam currículos em prol de renováveis e transição
Muitas vezes acusadas de demora para atender as transformações de mercado nos currículos dos cursos, as universidades brasileiras estão conseguindo acompanhar o crescimento das fontes renováveis, como a eólica, dando uma resposta rápida nos conteúdos das graduações. “Universidades têm sido ágeis, buscando se manter atualizadas para atender as demandas do mercado”, explica Bruno Carmo, Professor titular do Departamento de Engenharia Mecânica da Escola Politécnica da USP, que participou de painel no Brazil Windpower na última quinta-feira, 25 de outubro. De acordo com ele, a parte de criação de disciplinas muitas vezes está ligada a pesquisa. Com os recursos do Programa de P&D da Aneel, os olhares se voltaram para eólica, já que havia um grande interesse e muitos alunos iam trabalhar no setor. (Agência CanalEnergia - 25.10.2024)
Link Externo3º Seminário de Energia e Clima da CPLP discute financiamento climático no Rio de Janeiro
O 3º Seminário de Energia e Clima da CPLP, programado para o dia 4 de novembro de 2024 no Rio de Janeiro, Brasil, abordará o papel dos mecanismos de financiamento climático na transição energética dos Estados-Membros da CPLP, com foco nos Mercados de Carbono. O evento reunirá representantes governamentais e financiadores para discutir a cooperação entre o setor público e privado, os avanços na regulamentação dos mercados de carbono, o uso de créditos de carbono para apoiar a transição energética e os desafios e oportunidades na sua comercialização. Promovido pelo Governo de São Tomé e Príncipe, que preside atualmente a CPLP, o seminário contará com a coordenação da ALER e da Associação de Reguladores de Energia dos Países de Língua Oficial Portuguesa (RELOP). Inscreva-se aqui. (ALER- 29.10.2024)
Link ExternoEmpresas
Justiça do Reino Unido homologa acordo de reestruturação da Light
A Light, companhia de energia, anunciou no dia 28 de outubro que a Justiça do Reino Unido homologou o acordo conhecido como "Scheme of Arrangement" com os credores internacionais, visando a reestruturação dos Créditos Notas Objeto da Reestruturação. Essa proposta já havia sido aprovada por 99,4% dos credores internacionais há duas semanas. Com a homologação, os detentores dos títulos poderão escolher as modalidades de pagamento dos valores a que têm direito. (Valor Econômico - 28.10.2024)
Link ExternoNeoenergia teve 3°tri24 positivo, se beneficiando de controle de custos
A Neonergia apresentou resultados positivos no terceiro trimestre de 2024, de acordo com análise do Banco Safra. A empresa se beneficiou de um bom controle de custos e resultados melhores do que o esperado na unidade de renováveis. No entanto, os volumes no mercado cativo apresentaram fraqueza, com uma queda em relação ao mesmo período do ano passado. O início antecipado da Termopernambuco deve trazer benefícios para a Neonergia somente nos resultados do quarto trimestre, já que os termos deste contrato foram estabelecidos em outubro. O Banco Safra tem recomendação de compra para a Neonergia, com preço-alvo de R$ 30,90, representando um potencial de valorização de 60% sobre o fechamento de ontem. A Neonergia é uma das maiores empresas de energia elétrica do Brasil, atuando em distribuição, transmissão e geração de energia. A empresa possui operações em 18 estados brasileiros e tem cerca de 13 milhões de clientes. Com esses resultados positivos, a Neonergia se destaca no setor de energia elétrica e pode ser uma boa opção de investimento. (Broadcast Energia – 28.10.2024)
Link ExternoRenova: Aprovado o aumento de capital em até R$ 540 mi
A Renova Energia informou, em 25 de outubro, que seu Conselho de Administração aprovou aumento de capital social da companhia. O procedimento será realizado por meio da emissão para subscrição privada de até 500.000.000 ações ordinárias ao preço unitário de R$ 1,08, perfazendo o montante máximo de R$ 540 milhões. A operação, todavia, está condicionada ao recebimento da confirmação da titularidade de Créditos pelo Fundo de Investimento VC Energia II. O aumento de capital, destarte, tem por objetivo viabilizar a capitalização desses créditos, com a consequente redução do endividamento da Renova, e o fortalecimento da estrutura de capital da empresa. (Agência CanalEnergia - 28.10.2024)
Link ExternoAplicadas penalidades na EDP SP e Roraima Energia
A Aneel concedeu parcialmente o pedido da EDP São Paulo para reduzir a multa aplicada pela Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade, referente a falhas de continuidade no fornecimento de energia em 2021, passando de R$ 18,1 milhões para R$ 17,9 milhões. A redução considerou argumentos sobre melhorias nos índices DEC e FEC ao longo do período e atenuantes como condições climáticas adversas e desligamentos para obras de melhoria. Paralelamente, a Aneel manteve a multa de R$ 3,9 milhões à Roraima Energia devido à má gestão nas Usinas Termoelétricas Floresta e Monte Cristo, que impactou a disponibilidade energética no Sistema Boa Vista. (Agência CanalEnergia - 25.10.2024)
Link ExternoCemig: Primeiras bases do programa Cemig Agro são definidas no interior de MG
A Cemig comunicou que já foram definidas as 57 primeiras bases que vão receber as equipes do Cemig Agro, iniciativa visa melhorar a qualidade do fornecimento de energia a clientes rurais em Minas Gerais. As estruturas têm como principais objetivos encurtar o tempo de deslocamento das equipes de eletricistas, agilizando o atendimento às demandas, e, assim, reduzindo a duração de interrupção para os produtores. Para isso, também estão sendo convocados, ao todo, 228 novos profissionais. Além das bases já com locais definidos, o programa prevê ainda mais 19 bases em outras cidades do estado, ainda em fase de estudos. O Programa, lançado em maio deste ano, já provocou uma redução expressiva no número de reclamações de clientes rurais. Entre junho e setembro, as reclamações registradas no órgão regulador caíram cerca de 30% e as feitas na ouvidoria da Cemig, 10,2%. Isso, segundo a empresa, se deve à implementação de canais diretos de relacionamento e o estreitamento da relação com sindicatos e associações locais. (Agência CanalEnergia - 28.10.2024)
Link ExternoN5X: Chegada de novo Head de Risco e Análises estratégicas
A N5X, futura bolsa brasileira de energia, anunciou a contratação de Erick Takarabe como Head de Risco e Análises Estratégicas. Com 16 anos de experiência na gestão e na modelagem de riscos financeiros, Takarabe será responsável por liderar o desenvolvimento de soluções para gestão de riscos nos ambientes de negociação, compensação e liquidação, com o objetivo de aumentar a liquidez, robustez e eficiência operacional do mercado livre de energia no Brasil. O executivo é graduado em Engenharia Mecatrônica, Economia, e é mestre em Engenharia Mecânica pela USP. E, ao longo da carreira, atuou em instituições de destaque no mercado financeiro, como B3 e Schroders. (Agência CanalEnergia - 28.10.2024)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
Usina Itapebi, da Neoenergia, tem operação de unidade geradora suspensa
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) suspendeu a operação comercial da unidade geradora 02 da hidrelétrica Itapebi, localizada no município de Itapebi, na Bahia. A usina, que possui 460,53 MW de capacidade instalada, teve a suspensão atendendo ao pedido da Neoenergia, controladora da usina, após a identificação de problemas na unidade geradora que já passava por obras de modernização. Inicialmente, a empresa informou à agência reguladora uma indisponibilidade programada pelo período de 30 de maio a 28 de agosto, prazo que foi estendido para 12 de setembro, por necessidade de ajustes adicionais. Durante ensaios para os testes de carga, foi identificado um provável curto-circuito. A Neoenergia estimou um prazo adicional de 10 meses, decorrente da necessidade de reparo do estator e do rotor e ainda em verificação a extensão dos danos. A Neoenergia afirmou que a suspensão da unidade geradora não compromete a operação comercial da hidrelétrica, uma vez que o funcionamento da usina continua sendo garantido pelas outras unidades geradoras do empreendimento. (Broadcast Energia – 28.10.2024)
Link ExternoMRN: Obtenção de licença de instalação para LT de integração ao SIN
A Mineração Rio do Norte (MRN) obteve a Licença de Instalação (LI) para o Projeto Linha de Transmissão que vai integrar a empresa ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Com o acesso à matriz elétrica de fontes mais sustentáveis, a MRN, a partir de 2027, espera reduzir a emissão de gases do efeito estufa em cerca de 90% na geração de energia, garantindo uma operação mais eficiente e sustentável. O projeto, com extensão de 98 km, parte da subestação (SE) em Oriximiná até a futura SE Saracá, no Pará. Segundo a empresa, a iniciativa é a principal investida de transição energética da companhia, alinhada ao planejamento de longo prazo e ao compromisso com a sustentabilidade ambiental. A previsão é que a fase de implantação do projeto gere, aproximadamente, 500 empregos. Além disso, o MRN garantiu licença prévia do IBAMA para o Projeto Novas Minas, o que permitirá o aporte de cerca R$ 5 bilhões para agregar mais sustentabilidade à cadeia do alumínio nos próximos cinco anos. (Agência CanalEnergia - 28.10.2024)
Link ExternoAneel: Distribuidoras no RS apresentaram plano de contingência após alerta de ciclone
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realizou uma reunião com o governo do Rio Grande do Sul, Defesa Civil e as distribuidoras de energia que atuam no estado para discutir os planos de contingência após alerta climático para a região. Um ciclone extratropical deve se formar entre o Uruguai e o Rio Grande do Sul a partir da noite desta quarta-feira e na madrugada de quinta-feira, segundo informações do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). As distribuidoras apresentaram seus planos de contingência para enfrentar o evento climático extremo, incluindo mobilização de veículos, equipes, comunicação com poderes públicos e sociedade em sentido amplo, mapeamento de cargas críticas e prioritárias para o restabelecimento. A Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (Agergs) também monitora a situação. Além disso, segundo o INMET, estão previstas pancadas de chuvas no oeste do Paraná e centro-oeste do Planalto Sul de Santa Catarina. A reunião é uma ação preventiva para minimizar os impactos e garantir a segurança da população e o fornecimento de energia elétrica na região. (Broadcast Energia – 28.10.2024)
Link ExternoEquador: Noboa suspende vinda ao Brasil por causa de julgamento de ministra e crise energética
O presidente do Equador, Daniel Noboa, cancelou sua viagem ao Brasil para participar de eventos sobre mudanças climáticas em São Paulo, a fim de dar apoio à ministra do Interior, Mônica Palencia, que terá seu impeachment julgado pelo Parlamento, e enfrentar a crise de geração de energia que mantém os equatorianos sob racionamento. Em publicação nas redes sociais, Noboa justificou sua decisão e afirmou que não deixará Palencia sozinha, acompanhando-a em todo o seu caminho. Ele destacou que o país está passando por momentos desafiadores e que é necessário enfrentá-los com determinação e frontalidade. A chanceler Gabriela Sommerfeld cumprirá a agenda do presidente no Brasil. A suspensão da viagem de Noboa ocorre em meio à crise energética que afeta o país, com racionamento de energia em diversas regiões e apagões frequentes. O governo tem adotado medidas para garantir o fornecimento de energia, como o uso de usinas térmicas e a importação de energia de países vizinhos. O impeachment de Palencia foi solicitado por parlamentares da oposição, que a acusam de ter cometido irregularidades na gestão do Ministério do Interior. A ministra nega as acusações e afirma que está sendo alvo de perseguição política. O julgamento está previsto para esta semana e pode resultar na destituição de Palencia do cargo. (Broadcast Energia – 28.10.2024)
Link ExternoMobilidade Elétrica
Toyota e NTT desenvolvem software de IA para veículos autônomos até 2028
A Toyota e a Nippon Telegraph and Telephone (NTT) estão colaborando no desenvolvimento de um software automotivo baseado em inteligência artificial, projetado para antecipar acidentes e assumir o controle do veículo. Com previsão de um sistema funcional até 2028, as empresas iniciarão a pesquisa e o desenvolvimento no próximo ano, investindo cerca de 500 bilhões de ienes (US$ 3,3 bilhões). O objetivo é criar um software capaz de operar veículos autônomos de Nível 4 e 5, que requerem mínima ou nenhuma intervenção humana. O sistema usará dados de câmeras e sensores do carro para reproduzir condições de direção em um ambiente virtual e analisará esses dados em tempo real para evitar acidentes. A comunicação será facilitada pela tecnologia de Rede Óptica e Sem Fio Inovadora da NTT. Atualmente, a maioria dos veículos autônomos está no Nível 2, com expectativa de que os Níveis 4 e 5 cresçam significativamente até 2035. (Valor Econômico - 29.10.2024)
Link ExternoHyundai reafirma compromisso com VEs nos EUA, independentemente das eleições
Chang Jae-hoon, CEO da Hyundai, afirmou que a montadora sul-coreana continuará a fornecer veículos elétricos competitivos nos Estados Unidos, independentemente dos resultados da eleição presidencial em 5 de novembro e sem depender de subsídios do governo. Ele destacou as incertezas trazidas pela Lei de Redução da Inflação (IRA) e os impactos que ela pode ter, dependendo de quem vença a eleição, mas reforçou que a empresa deve garantir sua própria competitividade. A Hyundai planeja produzir veículos elétricos com baterias mais eficientes e lighter, além de expandir suas operações na Índia, onde arrecadou US$ 3,3 bilhões com uma oferta pública inicial. As vendas de veículos elétricos da Hyundai caíram 7,6% no terceiro trimestre, enquanto as vendas de híbridos aumentaram 43,9%. (Valor Econômico - 29.10.2024)
Link ExternoInovação e Tecnologia
Eletrobras: Inauguração do hub de inovação do Sudeste no RJ
A Eletrobras inaugurou, em 25 de outubro, o Polo Sudeste do Innovation Grid no Porto Maravalley, no Rio de Janeiro. O hub faz parte da plataforma de conexão e relacionamento da empresa com outros agentes do ecossistema de inovação para soluções escaláveis que contribuam para a geração de valor, redução de riscos, eficiência e sustentabilidade. A companhia já garantiu o aporte inicial de R$ 2,4 milhões para eventuais adaptações de infraestruturas tecnológicas na unidade. A proposta é que o espaço seja uma interface para estimular e atrair, sobretudo, capital humano, ponderado como um dos principais desafios para a inovação. Ainda, até o fim de 2024, a previsão é que cada região do Brasil tenha seu próprio hub, com a inauguração dos hubs do Centro-Oeste e do Norte. (Agência CanalEnergia - 25.10.2024)
Link ExternoEletrobras: Aporte de R$ 100 mi em novo centro de monitoramento de ativos com IA
A Eletrobras comunicou que, em dezembro deste ano, passará a contar com um novo centro de monitoramento de ativos. Segundo o vice-presidente de Inovação, P&D, Digital e TI da empresa da companhia, Juliano Dantas, o projeto teve investimentos de aproximadamente R$ 100 milhões e o início da operação será gradual, começando com alguns empreendimentos pontuais para depois a total integração dos segmentos de geração e transmissão. O executivo também explicou que o novo centro lançará mão de produtos tecnológicos - como a inteligência artificial (I.A.) - para a avaliação de anomalias, auxílio na tomada de decisão e novos projetos. Além disso, ele apontou que o novo empreendimento mira monitorar obras e a parte logística de forma remota, a partir de camadas que serão incorporadas ao longo do tempo. (Agência CanalEnergia - 25.10.2024)
Link ExternoEnergias Renováveis
BWP 2024: Setor eólico está otimista com futuro no país
A 15ª edição do Brasil Windpower destacou o potencial futuro do setor eólico na transição energética, mas também expressou preocupações imediatas sobre a falta de pedidos e cortes de energia renovável, que podem chegar a 70% em alguns casos. A ABEEólica está avaliando um recurso judicial para resolver essa questão, que afeta 1.300 usinas, e alerta que a situação deve ser revisada antes de 2025. Embora os cortes médios sejam de 8% este ano, há receios de um novo GSF (Grupo de Solidariedade Financeira) devido ao aumento das ações judiciais. A longo prazo, o Brasil, que sediará a COP 30 em 2025, poderá assumir um papel importante na descarbonização global, mas a indústria local precisa de suporte neste momento crítico. O evento também adotou práticas sustentáveis, evitando o uso de carpete e promovendo estandes reutilizáveis, refletindo o compromisso do setor com a sustentabilidade. (Agência CanalEnergia - 25.10.2024)
Link ExternoISI-ER e chinesa Mingyang fecham acordo de olho no offshore
O Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER) e a chinesa Mingyang firmaram um acordo de cooperação para promover atividades relacionadas à energia eólica offshore. O objetivo da parceria é unir esforços e compartilhar informações para discutir projetos e tecnologias, visando o desenvolvimento de capacitação local no setor. O acordo abrange estudos desde a prospecção até o descomissionamento de aerogeradores marinhos, além de avaliações da cadeia de suprimentos e rotas tecnológicas e logísticas. A cooperação foi oficializada durante o evento Brazil Windpower, realizado em São Paulo, e terá uma vigência inicial de cinco anos. (Agência CanalEnergia - 25.10.2024)
Link ExternoGás e Termelétricas
Neonergia/Capelastegui: Custo em contrato de fornecimento de gás à Termope é de R$ 70 mi/ano
A Termopernambuco, usina termelétrica controlada pela Neoenergia, fechou um contrato com a Eneva para garantir suprimento de gás natural em modalidade 100% flexível durante o período de antecipação do contrato da usina, de outubro de 2024 a junho de 2026. O custo fixo de transporte será de aproximadamente R$ 70 milhões por ano, e há um custo variável pelo uso da molécula, quando a usina for despachada. A antecipação da Termopernambuco foi negociada entre Neoenergia e governo para colaborar na segurança energética do Sistema Interligado Nacional (SIN) especialmente em períodos de condição hidrológica adversa. O contrato com a Eneva dura apenas na antecipação, porque durante o contrato de reserva de capacidade a empresa possui acordo com a Shell. A Termope responderá por 10% a 15% da capacidade do terminal que a empresa terá na região, e a venda desse gás para outros clientes está avançando bem, segundo o presidente da Neoenergia. Caso o terminal da Shell não entre no prazo definido, a companhia possui garantias contratuais que a protegem “de forma bastante efetiva”. (Broadcast Energia – 28.10.2024)
Link ExternoEneva: Aquisição de UTEs do BTG Pactual
A Eneva concluiu a aquisição de três ativos termelétricos controlados pelo BTG Pactual: Linhares, Tevisa e Povoação - todos localizados no Espírito Santo. Com a operação, a companhia expande em 14% sua capacidade de geração, passando dos atuais 6,3 gigawatts (GW) para 7,2 GW em operação e em construção. Segundo o CEO da companhia, Lino Cançado, os novos ativos trarão ganhos de sinergia e a operação vai otimizar a estrutura de capital da companhia, reduzindo a alavancagem e criando margem para investimentos estratégicos. Ainda, essa negociação consolida o perfil estratégico da empresa de investir em projetos que assegurem segurança energética, dada a versatilidade e a confiabilidade do gás natural. Ademais, a Eneva tem em andamento o negócio de aquisição da Gera Maranhão, anunciada em julho juntamente com a compra das usinas do BTG. (Agência CanalEnergia - 28.10.2024)
Link ExternoTransporte da 20ª recarga de Angra 2 é concluído
O último transporte da 20ª recarga de Angra 2, realizado pela Eletronuclear, ocorreu em 25 de outubro e envolveu o transporte de 48 elementos combustíveis, fabricados pela Indústrias Nucleares do Brasil (INB) em Resende/RJ. Esses elementos, compostos por até cinco metros de estruturas metálicas contendo aproximadamente 11.000 varetas com pastilhas de urânio enriquecido (entre 2% e 5%), são utilizados no reabastecimento da usina nuclear, substituindo os elementos combustíveis descarregados por novos. (Agência CanalEnergia - 25.10.2024)
Link ExternoUsina nuclear é vítima de preconceito, diz presidente da Eletronuclear
Raul Leite, presidente da Eletronuclear, defendeu a conclusão da usina nuclear Angra 3, citando um estudo do BNDES que aponta benefícios socioeconômicos e ambientais para o Brasil. Ele argumenta que a transição energética requer uma redução das emissões de gases do efeito estufa e que as fontes intermitentes, como a solar e eólica, não garantem a segurança do sistema elétrico. Leite destacou que a energia nuclear é uma fonte confiável e contínua, funcionando 24/7, enquanto as hidrelétricas dependem do nível de água e as térmicas são poluentes e caras. Além disso, ele rebateu os temores sobre segurança nuclear, comparando a radiação em usinas a exposições cotidianas, e enfatizou a necessidade de diversificação na matriz energética brasileira, que, apesar de ser 85% renovável, ainda depende de fontes firmes para garantir a estabilidade do sistema. A obra de Angra 3, que já custou cerca de R$ 12 bilhões e está com previsão de término em R$ 20 bilhões, é vista como essencial para fortalecer a matriz energética e assegurar a demanda crescente, sendo a contribuição da usina prevista para ser paga em 16 a 20 anos de operação. (Folha de São Paulo – 28.10.2024)
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