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IFE Diário 6.066
Regulação
Seminário GESEL/ABRADEE: “Boas Práticas em Sandboxes Tarifários”
No próximo dia 05/11, no Instituto de Economia da UFRJ, acontece o Seminário “Boas Práticas em Sandboxes Tarifários”, promovido pelo GESEL em parceria com a ABRADEE. O evento tem o objetivo de discutir e analisar, com representantes da Energisa, Enel, EDP, Equatorial, Innovare, Copel e Light, aspectos e questões sob o prisma dos desafios e oportunidades, propiciando a troca de experiências e boas práticas entre as instituições. Saiba mais e inscreva-se: https://forms.gle/Puceqks6k3zMwjY86 (GESEL-IE-UFRJ – 24.10.2024)
Link ExternoPresidentes de agências reguladoras veem movimento do governo com preocupação
O governo está estudando mudanças na legislação das agências reguladoras, o que gerou preocupações entre os presidentes dessas autarquias, que veem a proposta como uma forma de pressão. As mudanças incluem a criação de uma avaliação de desempenho para diretores, que pode levar à demissão em caso de desempenho insatisfatório. A ideia surgiu após críticas à Aneel e já ganhou apoio no Congresso. Apesar disso, há receios de que essa medida comprometa a autonomia das agências, pois poderia alinhá-las ao governo. A AGU está coordenando os estudos sobre a revisão da Lei Geral das Agências, com foco em transparência, controle social e autonomia. (Folha de São Paulo – 23.10.2024)
Link ExternoDeputado Arnaldo Jardim defende independência de agências reguladoras
O deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) defendeu as agências reguladoras durante a 15ª edição do Brazil Windpower, afirmando que os ataques a essas instituições no Brasil refletem uma tendência global de que as regras devem ser de Estado e não de Governo. Ele destacou que a estabilidade das leis, um tema reconhecido pelos indicados ao Prêmio Nobel de Economia deste ano, é essencial para políticas públicas eficazes. Jardim enfatizou a importância do diálogo entre Legislativo, Executivo e sociedade na avaliação do marco legal do hidrogênio verde, ressaltando a aprovação quase unânime da lei como um sinal de que esse marco será de Estado. Ele também mencionou as críticas enfrentadas pela Aneel devido à sua atuação e à demora em deliberações que o governo considera fundamentais para suas políticas. (Agência CanalEnergia - 22.10.2024)
Link ExternoDiretor-geral diz que a Aneel só tem 9 servidores para fiscalizar a distribuição em todo o Brasil
O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, destacou a escassez de recursos da agência, mencionando que conta com apenas nove servidores para fiscalizar a distribuição de energia no Brasil, apesar de arrecadar cerca de R$ 1,4 bilhão anualmente com a taxa de fiscalização, dos quais apenas R$ 400 milhões são destinados à operação da agência. Ele também informou sobre um corte de R$ 31 milhões no orçamento de 2024, que compromete ainda mais a capacidade de fiscalização. Em resposta a falhas recentes no fornecimento de energia, a Aneel intimou a Enel São Paulo, enquanto o Ministério de Minas e Energia pressiona por ações, incluindo a possibilidade de cassação da concessão da distribuidora. (O Globo – 22.10.2024)
Link ExternoAneel/Feitosa destaca intimação à Enel SP e diz que diretoria dará urgência necessária a processo
O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, informou que a intimação da Enel São Paulo ocorreu apenas dez dias após o evento climático que deixou mais de 3 milhões de consumidores sem energia na região metropolitana, destacando a agilidade do processo, que contou com o apoio da Arsesp, que possui mais fiscais que a própria Aneel. Essa intimação é um passo prévio à abertura de um processo administrativo punitivo, que pode levar à declaração de caducidade da concessão da distribuidora. Feitosa enfatizou a importância do caso, dada a relevância de São Paulo, e que os diretores da Aneel darão prioridade ao tema. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, também reiterou a competência da Aneel em fiscalizar o setor e conduzir esse processo com base em análises técnicas. (Agência CanalEnergia - 22.10.2024)
Link ExternoAneel amplia para 90 meses prazo de projetos da MP 1.212
A Diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu, em reunião pública realizada em 22 de outubro, adequar o prazo de implantação dos empreendimentos que optaram pela prorrogação prevista na Medida Provisória (MP) 1.212/2024 para 90 meses, começando a contar a partir da data de publicação do ato de outorga para a operação comercial das unidades geradoras. Além disso, foi aprovada uma Consulta Pública que ocorrerá de 24 de outubro a 8 de novembro de 2024, para discutir o tratamento regulatório específico para os empreendimentos abrangidos pela MP, especialmente em relação à postergação dos Contratos de Uso do Sistema de Transmissão (CUSTs) por mais de 12 meses. A Aneel já havia publicado um despacho em 26 de agosto de 2024, prorrogando por 36 meses o prazo para que os empreendimentos de fontes renováveis iniciassem a operação comercial, com 2.035 pedidos recebidos até o momento: 601 aprovados, 1.429 indeferidos e 5 aprovados sob judice. (Aneel – 22.10.2024)
Link ExternoAneel fixa VR para os anos de 2025 e 2026
A superintendência de Regulação dos Serviços de Geração e do Mercado de Energia Elétrica da Aneel estabeleceu o Valor Anual de Referência (VR) para 2025 e 2026, fixando-o em R$ 189,90 para 2025 (com base em julho de 2021) e R$ 251,31 para 2026 (com base em maio de 2022). Conforme o despacho publicado no Diário Oficial da União em 22 de outubro, esses valores serão atualizados até janeiro de cada ano, de acordo com a variação acumulada do IPCA, e permanecerão constantes durante todo o ano em que forem aplicáveis. O VR é crucial para o repasse de custos de aquisição de energia elétrica às tarifas dos consumidores finais. (Agência CanalEnergia - 22.10.2024)
Link ExternoAneel: Proposta de Agenda Regulatória da Aneel é analisada em audiência pública
Em uma demonstração de transparência pública, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realizou uma audiência pública em 23 de outubro para discutir a proposta de Agenda Regulatória para o biênio 2025/2026. A audiência, presidida por Elvira Justino Stroschein, chefe do Gabinete do Diretor-Geral, contou com 11 manifestações de associações e agentes do setor elétrico e atingiu um pico de 50 espectadores ao vivo no YouTube. A proposta inclui 24 atividades destinadas à edição de normativos e outras 24 classificadas como "Demais Atividades", que podem exigir mais tempo para amadurecimento, com 14 delas previstas para normatização em 2025. A minuta foi submetida à Tomada de Subsídios 12/2024, recebendo 673 sugestões de 65 entidades, especialistas e cidadãos entre agosto e setembro deste ano. A Agenda Regulatória busca proporcionar transparência e previsibilidade ao processo regulatório, sendo parte de um Cronograma Referencial que detalha as etapas de elaboração das atividades regulatórias da Aneel. (Aneel – 23.10.2024)
Link ExternoAneel propõe padronização de planos de contingência para eventos extremos
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou uma nota técnica que propõe a padronização dos planos de contingência para distribuidoras e transmissoras, visando enfrentar eventos climáticos extremos. Para isso, a Aneel abrirá uma consulta pública, coordenada pela diretora Agnes da Costa, para discutir aprimoramentos regulatórios relacionados à resiliência das redes elétricas. Os planos de contingência para distribuição e transmissão devem abordar temas como monitoramento climático, gestão de ocorrências, mobilização de recursos, comunicação interna, e coordenação com órgãos externos. Além disso, é necessário que as transmissoras mantenham uma estrutura mínima de apoio, incluindo equipamentos de reserva e ferramentas. (Agência CanalEnergia - 23.10.2024)
Link ExternoAneel/Tili: CP de armazenamento pode ser lançada ainda em 2024
A consulta pública para a formação das regras de armazenamento de energia no Brasil, segundo o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica, Ricardo Tili, deverá ser lançada ainda este ano. Ele afirmou que, apesar deste tema ter sido adiado na agenda regulatória bianual da agência reguladora, as áreas técnicas que trabalham nas propostas sinalizaram que é possível que o prazo de abertura da CP até o encerramento de 2024 é possível e que as regras devem ser definidas no primeiro semestre de 2025. “Precisamos destravar aspectos regulatórios para que o armazenamento venha com a flexibilidade”, pontuou, completou que a meta dessa investida é dar o conforto e o dinamismo que o mercado precisa. Ainda, ele destaca que a Aneel vem estudando a experiência internacional, como na Austrália e nos Estados Unidos e as suas peculiaridades, bem como considerando as especificidades brasileiras, mirando dar maior robustez e integridade ao avanço do tema. (Agência CanalEnergia - 23.10.2024)
Link ExternoMME avalia classificar baterias como ativos de transmissão
O Ministério de Minas e Energia está considerando incluir baterias como ativos de transmissão para aumentar a confiança nas fontes renováveis e flexibilizar o sistema interligado. Essa proposta foi anunciada pelo secretário de Planejamento e Transição Energética, Thiago Barral, durante o painel de abertura da 15ª edição do Brazil Windpower, destacando que a medida visa melhorar a competitividade das renováveis, que enfrentam variabilidade na produção de energia. Barral também mencionou o compromisso do governo em atender as demandas do setor, que enfrenta uma crise de encomendas, e destacou a importância da infraestrutura de transmissão para reduzir riscos associados às energias renováveis. Ele abordou os desafios do setor e a desmobilização parcial devido à baixa demanda, mas reafirmou a intenção de aumentar a confiabilidade do sistema e maximizar o potencial energético do Brasil, com uma previsão de que a eletricidade na matriz energética brasileira deve aumentar de 20% para 40% até 2050. (Agência CanalEnergia - 22.10.2024)
Link ExternoAneel e Neoenergia discutem renovação de concessões de distribuidoras
A nota técnica da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que fundamenta a consulta pública sobre a renovação de concessões de distribuidoras com contratos vencendo a partir de 2025, alinha-se com as diretrizes do governo, conforme destacou Eduardo Capelastegui, presidente da Neoenergia. Em teleconferência sobre os resultados do terceiro trimestre, ele expressou uma visão positiva sobre a consulta, que visa incentivar investimentos e melhorar a qualidade do fornecimento de energia. Contudo, Capelastegui se opôs à proposta que exige renúncia de ações judiciais e pagamento de multas pelas distribuidoras, argumentando que isso limita seus direitos de defesa. A Neoenergia, que adicionou a linha de transmissão de Estreito e registrou lucro de R$ 136 milhões no segmento de transmissão, encerrou o trimestre com 16,6 milhões de clientes e R$ 3,7 bilhões em investimentos. O diretor financeiro, Leonardo Gadelha, também informou que a empresa completou seu plano de captações, levantando R$ 10 bilhões. (Valor Econômico - 23.10.2024)
Link ExternoFNCE/Barata: Setor elétrico precisa de uma revisão ampla e total do modelo
O presidente da Frente Nacional dos Consumidores de Energia, Luiz Eduardo Barata, durante o evento Energy Solutions Show, que aconteceu em 22 de outubro, destacou que o setor elétrico deveria revisar todos os seus modelos antes da chegada de um colapso. “O Brasil tem energia muito cara, o que torna a vida do consumidor muito difícil”, pontuou, sinalizando a urgência de uma discussão entre todos os segmentos para que se encontre uma solução. No encontrou, o presidente da Associação Nacional dos Consumidores de Energia (ANACE), Carlos Faria, por sua vez, declarou que é senso comum que o modelo que está sendo trabalhado hoje está ultrapassado. “Ficam adotando modelos de bandeira tarifária quando na verdade deveríamos dar desconto para aqueles que economizam energia”, argumentou. O Gerente Executivo de Regulação, Informações ao Mercado e Capacitação da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), César Pereira, por fim, enfatizou que a abertura do mercado é um ponto importante para todos os consumidores, mas o tema, no entanto, traz desafios que precisam ser tratados como potência. (Agência CanalEnergia - 22.10.2024)
Link ExternoTransição Energética
Haddad apresenta em Washington iniciativa para financiamentos verdes no Brasil
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, lançou em Washington a Plataforma de Investimentos em Transformação Climática e Ecológica (BIP), destinada a facilitar a captação de fundos internacionais para programas ambientais no Brasil. A iniciativa, que representa um ano e meio de esforços do Ministério da Fazenda, visa estruturar marcos regulatórios e financeiros para financiamentos verdes, marcando o início de uma nova fase de investimentos. A BIP está alinhada ao Plano Clima e ao Plano de Transformação Ecológica, que visam a neutralidade de emissões de gases de efeito estufa até 2050. Apoiada por instituições como o BNDES e a Glasgow Financial Alliance for Net Zero, a plataforma foi apresentada durante a 4ª reunião de ministros do G20 e conta com a colaboração de vários ministérios brasileiros. O presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento, Ilan Goldfajn, ressaltou seu potencial para conectar investidores e oportunidades alinhadas à transformação ecológica do país. (Valor Econômico - 23.10.2024)
Link ExternoPL sobre créditos de carbono pode ser votado até novembro
O líder interino do governo no Senado, Otto Alencar, anunciou que o projeto de lei que regulamenta o mercado de créditos de carbono pode ser votado até o fim de novembro, com a senadora Leila Bairros como relatora. Após uma reunião com o relator na Câmara, Aliel Machado, Alencar informou que Bairros apresentará um relatório preliminar e que debates serão conduzidos em videoconferência, com a mediação do senador Efraim Filho. O objetivo é criar um texto que conte com o consenso do Palácio do Planalto para evitar vetos. Uma das principais preocupações é garantir a proteção dos créditos de carbono em áreas ambientalmente sensíveis, com Machado defendendo que essa proteção esteja explícita na lei, em vez de ser delegada a um decreto futuro. O projeto, que cria o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa, foi aprovado pela Câmara e estava pendente no Senado. (Valor Econômico - 23.10.2024)
Link ExternoEmpresas devem investir em automação para auxiliar na eficiência energética
Durante o evento Energy Solutions Show, que aconteceu em 22 de outubro, em São Paulo, a automação foi apontada como um dos pontos necessários para auxiliar a eficiência energética. Isso, ainda, está alinhado à noção de que a expansão e o compromisso com a eficiência energética demandam um olhar estratégico para as empresas, principalmente no setor industrial e varejistas, e as companhias que não se adaptarem às novas circunstâncias impelidas pela transição energética podem ter sua imagem impactada. Segundo depoimento de Lucas Attademo, Gerente de Projetos do Assaí Atacadista, despesas e custos precisam ser aparados a todo momento e olhar para energia é extremamente importante, visto que se o varejista não tiver processos autônomos e uma inteligência, a empresa deixa de ser eficiente. Diante disso, as companhias precisam também trabalhar com viés sustentável e com modelos de eficiência de energia para o alcance das metas estabelecidas pelo mercado financeiro, não obstante a própria viabilidade financeira desses modelos. (Agência CanalEnergia - 22.10.2024)
Link ExternoCCEE promove evento de Certificação de Energia Renovável em São Paulo
A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) realizará em 29 de outubro o EncontroCCEE para o lançamento da Plataforma Brasileira para Certificação de Energia Renovável, no Espaço Estação São Paulo. O evento, com apoio do Ministério de Minas e Energia (MME) e da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), reunirá autoridades e especialistas do setor elétrico para discutir a transição energética e a importância da certificação de energia renovável. A nova plataforma visa gerenciar e certificar a energia produzida no país, garantindo rastreabilidade, evitando dupla contagem e fortalecendo o mercado de certificados de energia renovável (RECs). (CCEE – 22.10.2024)
Link ExternoArtigo de Luciana Antonini Ribeiro e Vaishali Nigam Sinha: "Desafios do G20 no financiamento climático"
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Luciana Antonini Ribeiro (líder da força-tarefa B20 sobre Finanças e Infraestrutura) e Vaishali Nigam Sinha (copresidente da força-tarefa B20 sobre Finanças e Infraestrutura) tratam do papel crucial do G20 no combate às mudanças climáticas e no desenvolvimento global, especialmente à medida que se aproxima a COP29 em Baku. Com a liderança do Brasil, o G20 tem a oportunidade de promover um novo acordo para financiamento e desenvolvimento climático, essencial diante dos impactos severos das mudanças climáticas, que custaram ao mundo US$ 16 milhões por hora desde 2000. Embora a mobilização de recursos para a transição verde seja desafiadora, especialmente para mercados emergentes, o capital privado pode desempenhar um papel transformador. As autoras destacam a necessidade de reformas que reduzam riscos e acelerem investimentos em infraestrutura, além do suporte a pequenos e médios empreendedores. Para que o G20 cumpra sua função de liderança, é imperativo que se veja o investimento climático como uma oportunidade estratégica, garantindo que todos os países possam participar da luta contra as mudanças climáticas. (GESEL-IE-UFRJ – 24.10.2024)
Ver PDFEmpresas
Eletrobras recebe autorização para reforços em subestações com RAP adicional de R$ 10 mi
A Eletrobras recebeu autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para a implantação de reforços de grande porte em duas subestações: Nobres, no Mato Grosso, e Porto Franco, no Maranhão. As obras somam investimentos de R$ 61,18 milhões e adicionarão Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 10,37 milhões. O prazo de execução das obras será de 30 meses. Na subestação Nobres, serão instalados transformadores e módulos de conexão e infraestrutura, com RAP total de R$ 5,09 milhões. Já em Porto Franco, as obras incluem, além dos transformadores e módulos de conexão e infraestrutura, obras de substituição completa da interligação de barras, com RAP de R$ 5,28 milhões. A Eletrobras é a maior empresa de energia elétrica do Brasil e tem como objetivo garantir o fornecimento de energia elétrica para todo o país. A implantação de reforços de grande porte nas subestações Nobres e Porto Franco irá melhorar a qualidade e a confiabilidade do fornecimento de energia elétrica para a região. Além disso, a autorização da Aneel para as obras é uma boa notícia para a Eletrobras, que vem enfrentando dificuldades financeiras nos últimos anos. A empresa tem buscado investimentos para modernizar sua infraestrutura e aumentar sua eficiência operacional. A implantação de reforços de grande porte nas subestações Nobres e Porto Franco é um passo importante nesse sentido.(Broadcast Energia – 23.10.2024)
Link ExternoMulta de R$ 54 mi à Enel Rio por interrupções no fornecimento de energia é mantida
Em reunião pública realizada em 22 de outubro, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) manteve a multa de R$ 54 milhões imposta à distribuidora Enel Rio devido à demora no restabelecimento de energia após um temporal em 18 de novembro de 2023. A fiscalização da Aneel constatou que o fornecimento total só foi normalizado cinco dias após o evento, em 23 de novembro, com aumento significativo no número de equipes mobilizadas a partir do dia 20, o que atrasou a resolução das interrupções. A análise do desempenho da Enel Rio revelou um aumento de 45% no tempo médio de restabelecimento das interrupções em 2023, além de um crescimento no percentual de interrupções com duração superior a 24 horas, passando de 1,5% em 2022 para 5,5% em 2023. Também foi observado um aumento contínuo nos tempos de atendimento, com um aumento de 114% no tempo médio de preparo e de 83% no tempo médio de atendimento a emergências entre 2021 e 2023. A Enel Rio fornece energia para 2,7 milhões de unidades consumidoras em 66 municípios do Rio de Janeiro. (Aneel – 23.10.2024)
Link ExternoLight: Assembleia de bondholders no Reino Unido aprova procedimento de scheme of arrangement
A Light, empresa brasileira de distribuição de energia elétrica, informou em um fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que a assembleia de credores (bondholders) no Reino Unido aprovou o procedimento de scheme of arrangement. A aprovação ocorreu durante uma reunião realizada no dia 17 de outubro de 2024. O scheme of arrangement é um processo judicial que permite que uma empresa chegue a um acordo com seus credores, que pode incluir a reestruturação da dívida ou a venda de ativos. A conclusão do procedimento ainda está sujeita à confirmação pela Corte Inglesa, em audiência prevista para o dia 28 de outubro. Além disso, a Light informou que o período para os credores efetuarem suas escolhas em relação às modalidades de pagamento no âmbito do scheme of arrangement foi encerrado. As informações serão compiladas e analisadas pela Light e seus assessores, em conjunto com as informações coletadas no procedimento de escolhas ocorrido no Brasil. A empresa vem buscando alternativas para melhorar sua situação financeira, que vem sofrendo com a crise econômica e a queda no consumo de energia elétrica no país. Em setembro de 2024, a Light já havia anunciado um plano de reestruturação que previa a venda de ativos e a emissão de novas ações. Com a aprovação do scheme of arrangement pelos credores, a empresa espera conseguir reduzir seus custos e melhorar sua capacidade de investimento, garantindo a continuidade de suas operações. (Broadcast Energia – 23.10.2024)
Link ExternoNeoenergia: Resultados da operação no 3° trimestre são divulgados
A Neoenergia compartilhou os resultados de sua operação no terceiro trimestre de 2024. A companhia registrou lucro líquido de R$ 841 milhões no período. Além disso, a receita operacional líquida somou R$ 11,833 bilhões, uma alta de 23% em relação ao mesmo período do ano anterior, e o ebtida ficou em R$ 2,5 bilhão, diminuindo 5%, em razão dos reajustes tarifários negativos da parcela B das distribuidoras e do encerramento do contrato com a Termopernambuco. Ainda, o volume de energia injetada no trimestre, incluindo geração distribuída, foi de 20.799 GWh (+4,1%); a energia gerada a partir das fontes eólica e solar somou 1.923 GWh (+21,6%); e os investimentos totalizaram R$ 2,6 bilhões (+17%). (Agência CanalEnergia - 22.10.2024)
Link ExternoCopel registra crescimento de 6% na distribuição de energia no 3º trimestre
A Companhia Paranaense de Energia (Copel) registrou um crescimento de 6% nos volumes de distribuição de energia no terceiro trimestre, totalizando 8,7 mil gigawatts-hora (GWh), impulsionado pelo aumento do consumo em todos os setores da economia. O consumo cresceu 8% entre clientes rurais, 7,4% em comerciais, 7,3% em residenciais e 4,6% em industriais, refletindo temperaturas mais altas e maior atividade econômica. O mercado fio faturado, que inclui energia de mini e micro geração distribuída, aumentou 4,4% no ano, somando 8,1 mil GWh, enquanto a venda total de energia da companhia alcançou 13,2 mil GWh, com uma alta de 2,6% em relação ao ano anterior. (Valor Econômico - 23.10.2024)
Link ExternoTaesa: Nova diretoria de implantação
O conselho de administração da Taesa elegeu, em 16 de outubro, Jell Lima de Andrade como novo diretor de Implantação da companhia. Formado em Engenharia Mecânica pela USP, Andrade possui mais de 22 anos de experiência profissional, atuando como diretor de operação, de engenharia e de projetos, além de vasta experiência em gestão geral de negócios, desenvolvimento de equipes de alta performance, e em participações nos processos de captação financeira. O executivo tomará posse do cargo no próximo dia 18 de novembro. (Agência CanalEnergia - 23.10.2024)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
ONS: Limite de intercâmbio entre subsistemas no SIN foram ampliados
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) anunciou que foram ampliados os limites de intercâmbio no subsistema Nordeste em direção ao Sudeste/Centro-Oeste e ao Norte. Isso foi possível com a entrada em operação, em 16 de outubro, de uma subestação e três novas linhas de transmissão de 500 kV: a SE Pacatuba e as LTs Pecém II/Pacatuba C, Fortaleza II/Pacatuba C e Pacatuba/Jaguaruana II C. No sentido Nordeste-Sudeste/Centro-Oeste, o acréscimo é de cerca de 12%, chegando a 13.000 MW. Já para o Norte, a carga pode ser aumentada em quase 30%, indo a 6.200 MW. “É uma situação na qual todos ganham. O SIN (Sistema Interligado Nacional) ganha em termos de segurança energética e a sociedade se beneficia ao ter um sistema elétrico mais eficiente”, afirmou o diretor-geral do operador, Marcio Rea. Ademais, o ONS explica que a ampliação do escoamento é uma importante medida para a minimização das restrições de geração. (Agência CanalEnergia - 22.10.2024)
Link ExternoONS diminui previsão de carga para outubro e agora espera crescimento de 3,5% ante outubro/23
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) revisou para baixo as projeções de carga para outubro, segundo o Programa Mensal da Operação (PMO) divulgado nesta sexta-feira (18). O ONS espera agora que o Sistema Interligado Nacional (SIN) registre um consumo de 81.265 megawatts médios (MWmed), 687 MWmed menor que a estimativa anterior. A redução nas projeções de consumo ocorreu principalmente no Sudeste/Centro-Oeste, principal centro de carga do país, onde a estimativa passou para 45.822 MWmed, uma redução de 456 MWmed frente ao cálculo anterior. Assim, a previsão de aumento anual no submercado caiu em 1 ponto percentual, para 2,5%. No Sul, a redução na previsão de carga também foi de 1 p.p., para 3,3%. No Nordeste, a projeção de alta anual caiu 0,7 p.p., para 4,3%. Já o Norte teve uma projeção de aumento de 8,5% ante a carga observada em outubro de 2023. (Broadcast Energia – 23.10.2024)
Link ExternoSeca no Norte persiste e volume de chuva deve voltar à normalidade em fevereiro de 2025
A bacia amazônica deve enfrentar um período de seca agravado entre os meses de outubro e novembro, de acordo com a análise da Fractal Engenharia e Sistemas com base nos dados do Centro Europeu de Previsões Meteorológicas a Médio Prazo. A previsão é de que o volume de chuvas seja 50% menor do que o valor médio de 140 mm registrado nas capitais Manaus (AM) e Belém (PA), colocando em risco os reservatórios das usinas hidrelétricas do Norte. Os dados das primeiras duas semanas de outubro já apontam para um volume de chuva abaixo do esperado, com Porto Velho registrando entre 50 mm e 100 mm abaixo da média e Belém ficando mais na neutralidade. Mesmo com a potencial interferência do fenômeno La Niña, que tende a ter uma passagem fraca e rápida pelo Brasil, a previsão é de que o volume de chuva durante o período chuvoso de janeiro a fevereiro também será abaixo da média histórica, o que pode comprometer ainda mais o abastecimento de energia na região. A análise aponta que a chance de ultrapassar o volume de chuva de 250 mm em janeiro de 2025 é de 20%, enquanto em fevereiro, se aproxima de 30%. (Broadcast Energia – 23.10.2024)
Link ExternoAneel discute preparativos para resposta a novo evento climático no RS
A Aneel se reuniu com o governo do Rio Grande do Sul e as distribuidoras de energia para discutir a aplicação de planos de contingência devido ao alerta climático para os dias 24 e 25 de outubro, quando se espera a chegada de uma frente fria e um ciclone extratropical, que podem causar tempestades e ventos fortes. Os planos incluem a mobilização de veículos e equipes, comunicação com autoridades e a sociedade, além do mapeamento de cargas críticas para o restabelecimento da energia. A agência monitorará o evento climático e seus impactos nos serviços de distribuição, fiscalizando as concessionárias em parceria com a Agergs. (Agência CanalEnergia - 23.10.2024)
Link ExternoMobilidade Elétrica
Montadoras brasileiras investem R$ 63 bi em veículos eletrificados
Neste ano, as montadoras no Brasil anunciaram o maior ciclo de investimentos da história, totalizando R$ 127 bilhões para a próxima década, dos quais R$ 63 bilhões serão destinados ao desenvolvimento de veículos eletrificados, principalmente híbridos. Atualmente, esses veículos representam apenas 7% do mercado, mas projeções indicam que, em uma transição acelerada, podem dominar 54% das vendas de novos veículos até 2030. A experiência inicial dos consumidores será com híbridos abastecidos com etanol e híbridos leves, que oferecem uma redução de emissões sem proporcionar a condução elétrica total. A pressão global para a redução de emissões de CO2 e as novas legislações brasileiras também estão impulsionando esses investimentos. O lançamento do programa federal Mover, que oferece incentivos fiscais em troca de compromissos ambientais, coincide com a expectativa do lançamento do primeiro híbrido nacional da nova safra pela Fiat no dia 5 de novembro. (Valor Econômico - 24.10.2024)
Link ExternoVendas de híbridos e elétricos devem superar veículos a combustão no Brasil
Nos próximos cinco anos, espera-se que as vendas de automóveis híbridos e elétricos superem as de veículos a combustão no Brasil, com a atual participação de 7% do mercado crescendo rapidamente, especialmente a partir de 2025, impulsionada por investimentos de mais de R$ 127 bilhões anunciados pelas montadoras. A transição energética será marcada principalmente pelo desenvolvimento de híbridos que utilizam etanol, com o primeiro modelo da Fiat previsto para ser lançado em novembro. Estudos indicam que, em cenários de transição acelerada, híbridos e elétricos podem representar até 54% das vendas até 2030. A crescente demanda por modelos eletrificados está alinhada com regulamentações ambientais mais rigorosas, enquanto a indústria busca manter sua competitividade por meio da hibridização e do uso de biocombustíveis. O Brasil, já com infraestrutura de biocombustíveis estabelecida, enfrenta o desafio de expandir a rede de recarga para veículos elétricos e continuar investindo em tecnologias que reduzem custos e aumentam a acessibilidade. (Valor Econômico - 24.10.2024)
Link ExternoStellantis anuncia lançamento do primeiro modelo híbrido produzido no Brasil
A Stellantis programou o lançamento do seu primeiro modelo híbrido produzido no Brasil para o dia 5 de novembro, sendo um veículo da marca Fiat que poderá ser abastecido com etanol. Este híbrido leve combina um motor de combustão interna, um motor elétrico e uma bateria de 1 kWh, oferecendo melhor eficiência de combustível e reduzindo a emissão de poluentes, embora o motor elétrico não funcione isoladamente. Essa tecnologia é mais acessível que os híbridos convencionais, onde os motores se alternam. Com a chegada do híbrido flex da Fiat, a Stellantis inicia um novo programa de investimento no Brasil, que totalizará R$ 30 bilhões. A Toyota e a CAOA Chery já produzem híbridos no Brasil, mas com tecnologias diferentes. (Valor Econômico - 23.10.2024)
Link ExternoTesla registra lucro de US$ 2,17 bi no 3º trimestre de 2023
A Tesla registrou um lucro de US$ 2,17 bilhões no terceiro trimestre de 2023, um aumento de 17% em relação ao ano anterior, com lucro por ação passando de US$ 0,53 para US$ 0,62. A receita total subiu 8%, alcançando US$ 25,18 bilhões, embora tenha ficado ligeiramente abaixo da expectativa de US$ 25,47 bilhões. As vendas do segmento automotivo cresceram 2%, enquanto a divisão de outros serviços e a de geração e armazenamento de energia tiveram aumentos de 29% e 52%, respectivamente. A produção total de veículos cresceu 9% para 469,8 mil unidades, e as despesas operacionais caíram 6% devido à redução de custos. A Tesla também anunciou planos para lançar modelos de veículos elétricos mais acessíveis em 2025. No pós-mercado, as ações da empresa subiram 8%, atingindo US$ 230,73. (Valor Econômico - 23.10.2024)
Link ExternoInovação e Tecnologia
Setor elétrico lida com gargalo de profissionais em IA
A capacitação de mão de obra no setor elétrico enfrenta desafios significativos, especialmente nas manutenções prolongadas da indústria eólica, e essa situação é ainda mais complexa na busca por profissionais com conhecimentos em Inteligência Artificial (IA). Durante o primeiro painel da Arena O&M do Brazil Windpower, representantes de empresas destacaram a necessidade de formar uma equipe que una habilidades técnicas de operação e manutenção com a programação de TI. Bruno Morais Rodrigues, da Elera Renováveis, mencionou a implementação de soluções de IA que otimizam a análise de dados das linhas de transmissão, reduzindo a dependência de inspeções manuais. Apesar do potencial da região Nordeste para formar talentos na área técnica, há um déficit de cerca de 300 mil profissionais no setor. Rodrigo Porto, da AES Brasil, também abordou a importância de diversificar a força de trabalho, destacando iniciativas para aumentar a presença feminina nas operações da empresa. (Agência CanalEnergia - 22.10.2024)
Link ExternoEnergias Renováveis
Pátria Investimentos planeja captar R$ 400 mi para energia solar
O Pátria Investimentos planeja captar R$ 400 milhões para investir em projetos de geração solar através do fundo PIER11, que já possui cerca de R$ 700 milhões alocados em energias renováveis. A gestora, com tradição em financiar infraestrutura, busca diversificar ainda mais o fundo, focando na aquisição de participação em ativos solares maduros em estados como Bahia, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte e Mato Grosso. Esses ativos, que pertencem a empresas como Equatorial PI e Enel CE, já estão em operação, minimizando riscos relacionados a licenciamento e produção de energia, restando apenas riscos operacionais relacionados ao desempenho dos equipamentos. Marcelo Souza, sócio do Pátria, acredita que essa captação permitirá continuar entregando retornos sólidos e contribuir para a diversificação da matriz energética brasileira. (Valor Econômico - 23.10.2024)
Link ExternoEDP Renováveis recebe aval para testar operação de usina fotovoltaica em Ilha Solteira
A EDP Renováveis recebeu autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para operar em teste uma nova usina fotovoltaica em Ilha Solteira, São Paulo. A usina Novo Oriente IV possui 13 unidades geradoras e tem capacidade de 40,6 megawatts (MW) de potência. A permissão foi publicada no Diário Oficial da União no dia 18 de outubro de 2024. Além disso, a agência reguladora também autorizou a Raízen a operar a UG 2, de 30 MW, da usina termelétrica Univalem Bioenergia, localizada em Valparaíso, também no estado de São Paulo. A entrada em operação dessas usinas contribuirá para a diversificação da matriz energética brasileira e para a redução da dependência de fontes não renováveis, como os combustíveis fósseis. A energia gerada pelas usinas poderá ser utilizada para abastecer residências e empresas em todo o país. (Broadcast Energia – 23.10.2024)
Link ExternoEnergy TechTalks debate os desafios da conexão de usinas solares ao SIN
O próximo Energy TechTalks ocorrerá em 06 de novembro, às 10h, com o tema "Desafios para Conectar Usinas Fotovoltaicas ao Sistema Interligado Nacional". Promovido pelo CanalEnergia e Soltec, o webinar discutirá os desafios e soluções para integrar a energia renovável no Brasil, especialmente diante da expansão da rede de transmissão. O debate contará com Lucas Amaro, da Soltec, e Alexandre Barroso, da Eneva, sob mediação de Mauricio Godoi. O evento é gratuito e oferece insights sobre como o setor elétrico pode superar os obstáculos na conexão de novos projetos ao SIN. (Agência CanalEnergia - 23.10.2024)
Link ExternoMédia de cortes na geração eólica chegou a 8% em 2024
O presidente do Conselho da Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias, Fernando Elias, anunciou que o curtailment das usinas eólicas em 2024 atinge 8%, comparado a menos de 1% no ano anterior, enquanto a energia solar registra cortes de 15%, resultando em significativas perdas financeiras para os players do setor. Durante o Brazil Windpower, Elias destacou que a recente liberação de 2,2 GW de transmissão chegou tarde, em um período de baixa produção, e ressaltou a necessidade de distinguir as responsabilidades entre geradores e o sistema para garantir a qualidade do suprimento. Ele também mencionou a gravidade da situação, com a possibilidade de que alguns empreendimentos tenham quebrado sem o suporte de grupos fortes. Além disso, foram destacadas iniciativas positivas, como interações com o governo e a inclusão de baterias em futuros leilões, que podem oferecer alívio em tempos de crise. (Agência CanalEnergia - 23.10.2024)
Link ExternoPetrobras segue em medições offshore à espera de marco regulatório
A Petrobras está estudando quatro áreas para o desenvolvimento de eólica offshore, mas a ausência de um marco regulatório e os altos custos ainda são barreiras para o avanço desse setor. A empresa, que já protocolou pedidos de licenciamento de 10 projetos com 23 GW junto ao Ibama, está investindo em medições de ventos para se preparar para quando o arcabouço legal estiver definido. Segundo o diretor de Transição Energética, Maurício Tolmasquim, a empresa mantém a meta de 5 GW em renováveis nos próximos cinco anos, focando, por enquanto, em projetos onshore por meio de parcerias, enquanto aguarda a evolução do mercado e da regulação para a viabilidade econômica da eólica offshore. (Agência CanalEnergia - 22.10.2024)
Link ExternoOcean Winds e Eletrobras assinam MoU para eólica offshore
A Ocean Winds e a Eletrobras assinaram um Memorando de Entendimento (MoU) em 22 de outubro, durante o Brazil Windpower, com o objetivo de desenvolver estudos e projetos para a energia eólica offshore, preparando-se para futuros investimentos assim que o marco regulatório estiver em vigor. Rafael Munilla, da Ocean Winds, destacou que esta é uma etapa inicial da parceria, que envolverá a seleção de projetos a serem desenvolvidos e a troca de conhecimentos entre as empresas. A Eletrobras, que anteriormente teve uma parceria não concretizada com a Shell, busca agora acelerar o desenvolvimento de iniciativas eólicas offshore, diluindo riscos e se posicionando para futuros leilões. O sucesso da parceria dependerá da agilidade do governo na aprovação do marco regulatório. A Ocean Winds enfatiza seu foco estratégico no Brasil, reconhecendo o potencial do país para atender à crescente demanda por energia renovável e fomentar o desenvolvimento sustentável. (Agência CanalEnergia - 22.10.2024)
Link ExternoEólica Ventos de São Zacarias 10 começa a operar 45,6 MW
A Agência Nacional de Energia Elétrica liberou para operação comercial a partir desta terça-feira, 22 de outubro, oito unidades geradoras, UG 1 a 8, do parque eólico Ventos de São Zacarias 10. Os aerogeradores tem capacidade unitária de 5,7 MW, somando 45,6 MW. O parque fica localizado nos municípios de Araripina, em Pernambuco, e Simões, no Piauí. (Agência CanalEnergia - 22.10.2024)
Link ExternoCPFL e Neoenergia comentam desafios com fim da vida útil de parques eólicos
A CPFL Energia e a Neoenergia estão enfrentando desafios na formulação de uma equação financeira, regulatória, ambiental e social para lidar com parques eólicos que chegarão ao fim de sua vida útil até 2030. Segundo a EPE, mais de 30 usinas com 600 aerogeradores do Proinfa estarão nessa condição, exigindo que o setor elétrico antecipe seus planejamentos. As opções incluem a extensão da vida útil, repotenciação ou descomissionamento total, o que envolve discutir subestações e linhas de transmissão associadas. A CPFL busca soluções para seus aerogeradores da fabricante Suzlon, enquanto a Neoenergia utiliza a experiência do Grupo Iberdrola em repotenciação na Europa. A Maron Ambiental destaca a importância da provisão contábil para o desmonte de aerogeradores. (Agência CanalEnergia - 23.10.2024)
Link ExternoABEEólica: Crise vivida no setor foi pauta de destaque no Brazil Windpower
Durante a 15ª edição do Brazil Windpower, que aconteceu em 22 de outubro, foi assunto de destaque o desfavorável que a fonte eólica vem passando - e que se acentuou em 2024 – em razão dos cortes de geração e da falta de demanda de energia nova. “Estamos vivendo uma crise na indústria de energia eólica brasileira e é importante ter essa crise como ponto de partida das nossas discussões, jamais como ponto de chegada”, enfatizou a presidente executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Élbia Gannoum. Segundo ela, a crise tem dimensões: a da cadeia de produção, em que a falta de demanda acaba impactando a cadeia de fabricantes, que têm encerrado plantas; a do suprimento, com o aumento do intercâmbio de energia do subsistema do Nordeste para o Sudeste em razão do ‘curtailment’; e o foco social dentro da temática ESG. “Vivemos um curto prazo bastante atípico, não gostaríamos de estar nele, mas estamos buscando soluções que irão sustentar a nossa indústria par a os próximos anos”, concluiu a executiva. (Agência CanalEnergia - 22.10.2024)
Link ExternoBelo Monte abre nova frente de batalha entre MME e Ibama
O Ministério de Minas e Energia (MME) busca convencer o Ibama a manter a vazão atual da usina de Belo Monte para garantir a geração de energia e evitar o uso de termelétricas, mais caras e poluentes. No entanto, o Ibama defende uma maior liberação de água para o rio Xingu, o que reduziria a capacidade de geração da hidrelétrica, em benefício das comunidades ribeirinhas e indígenas que dependem desse recurso. A discussão envolve a segurança energética nacional e o impacto ambiental, com o MME alertando que a alteração na vazão poderia gerar um custo extra anual de R$ 3,2 bilhões para os consumidores. (O Globo – 23.10.2024)
Link ExternoGás e Termelétricas
TotalEnergies troca liderança no Brasil com Olivier Bahabanian
A TotalEnergies anunciou a troca de liderança no Brasil, com Olivier Bahabanian substituindo Charles Fernandes como diretor-geral. Fernandes, que estava no cargo desde 2021, assumirá a liderança do negócio de exploração e produção da companhia na região Ásia-Pacífico. Bahabanian enfrentará importantes desafios, como o início da produção do campo Sudoeste de Lapa e a execução dos FPSOs de Sépia 2 e Atapu 2, com o objetivo de manter a produção no Brasil acima de 200.000 barris de óleo equivalente por dia. A TotalEnergies, que opera no país há quase 50 anos, possui seis subsidiárias nos setores de petróleo, gás, energia renovável, lubrificantes e produtos químicos, e sua produção média em 2023 foi de 135.000 barris de óleo equivalente por dia. (Valor Econômico - 23.10.2024)
Link ExternoMercado Livre de Energia Elétrica
BBCE: Volume negociado na plataforma é mais que o dobro do consumido em agosto
A BBCE, plataforma eletrônica de negociação de energia, viabilizou um recorde de 61.106 megawatts (MW) em contratos com vencimento em agosto, mais que o dobro do total consumido em todo o mercado livre de energia elétrica naquele mês. O consumo em agosto no Ambiente de Comercialização Livre (ACL) foi de 29.580,57 MW, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Ao todo, os negócios movimentaram R$ 5,4 bilhões na BBCE, por meio de 20 mil contratos fechados entre 15 de julho de 2020 e 11 de setembro deste ano, fechamento do último negócio. O forte movimento reflete a volatilidade dos preços da energia desde o início do ano, por conta de um cenário hidrológico mais adverso. A BBCE vem batendo sucessivos recordes, seja em volume de energia negociada, volume financeiro transacionado ou operações fechadas em tela. O diretor Comercial, de Produtos, Comunicação e Marketing da BBCE, Eduardo Rossetti, afirmou que este é um ano recorde de volume no mercado livre e na BBCE, contribuindo em 2024 com a negociação de R$ 72 bilhões, quase três vezes todo o ano de 2023. (Broadcast Energia – 23.10.2024)
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