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IFE Diário 6.061
Regulação
Gesel: Nivalde de Castro sugere novo regulamento para aumentar a resiliência da Enel SP diante de eventos climáticos
A Enel São Paulo enfrenta crescentes dificuldades para responder a situações climáticas críticas, com a qualidade do serviço se deteriorando em emergências, apesar de melhorias em dias normais. Entre outubro de 2023 e agosto de 2024, o tempo médio de interrupções de energia em situações emergenciais aumentou, refletindo uma queda de 16% nos investimentos da empresa no último ano. Embora tenha investido R$ 8,3 bilhões entre 2018 e 2023, especialistas alertam que eventos climáticos severos se tornarão mais frequentes devido ao aquecimento global. O professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador-geral do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), Nivalde de Castro, destaca a necessidade de aprimorar as políticas públicas, com investimentos em redes inteligentes e integração com outras infraestruturas urbanas. Ele sugere que um novo regramento regulatório poderia ser criado no contrato de renovação das concessões, visando aumentar a resiliência da rede de distribuição. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (O Estado de São Paulo – 15.10.2024)
Link ExternoSilveira propõe intervenção na Enel SP para melhorar fornecimento de energia
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, propôs a possibilidade de intervenção ou caducidade da Enel Distribuição São Paulo para melhorar a qualidade do fornecimento de energia na capital e na região metropolitana. Durante uma coletiva, ele criticou a empresa, afirmando que ela "não conhece a realidade nacional" e que sua estratégia de investimento em automação foi equivocada, resultando na redução da mão de obra especializada para operação e manutenção das redes. Silveira enfatizou a necessidade de um processo legal pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ou pelo Tribunal de Contas da União (TCU) antes de qualquer medida drástica. Ele também destacou que os contratos atuais de distribuição são inadequados para enfrentar eventos climáticos severos, como os ventos de 107 km/h que afetaram São Paulo recentemente. A Enel não se manifestou, enquanto a prefeitura defendeu ações de melhoria na gestão urbana relacionadas à infraestrutura elétrica. (Valor Econômico - 17.10.2024)
Link ExternoTarcísio, Nunes e MME pressionam agência reguladora por fim de contrato da Enel
O apagão que atinge a capital paulista há três dias levou autoridades a pedirem o fim da concessão da Enel, empresa responsável pelo serviço elétrico na região metropolitana de São Paulo. O prefeito Ricardo Nunes, o governador Tarcísio de Freitas e o Ministério de Minas e Energia se uniram na pressão pela extinção do contrato com a empresa. Tarcísio pediu o fim da concessão por caducidade, que é a extinção de um contrato por inexecução do acordo celebrado entre as partes. A pasta de Minas e Energia oficiou a Agência Nacional de Energia Elétrica pedindo mais rigor de fiscalização sobre a Enel e afirmou que a concessionária não apresenta qualquer indicativo que embase a renovação do contrato. Cerca de 900 mil imóveis ainda estão sem luz na capital paulista. (Broadcast Energia – 16.10.2024)
Link ExternoJustiça determina que Enel restabeleça energia em 24 horas em São Paulo, sob pena de multa
A Justiça determinou que a concessionária Enel restabeleça a energia para todos os imóveis afetados pelo apagão em São Paulo em 24 horas, sob pena de multa de R$ 100 mil por hora de descumprimento. A decisão liminar, do juiz Fabio Souza Pimenta, surgiu em resposta a uma ação do Ministério Público e da Defensoria Pública, devido à recorrente falta de energia. O juiz criticou a Enel pela demora no restabelecimento do serviço e pela falta de informações adequadas à população. Embora tenha negado um pedido de indenização a clientes, a decisão exige que a Enel informe sobre as interrupções e o prazo de restabelecimento nas suas plataformas digitais. Enquanto isso, o governo de São Paulo solicitou intervenção na Enel e uma revisão das suas operações. A empresa, que ainda tem 74 mil clientes sem energia, se comprometeu a aumentar a qualidade dos serviços.(Valor Econômico - 16.10.2024)
Link ExternoAneel convoca reunião com distribuidoras que atuam no Estado de São Paulo
O diretor-presidente da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, convocou uma reunião com representantes das distribuidoras de energia e transmissoras que atuam no Estado de São Paulo, para avaliar os cenários de atendimento ao consumidor após as fortes chuvas de sexta-feira, 11. A reunião, que está marcada para acontecer às 18h deste domingo no escritório da Aneel na capital paulista, deve contar com os representantes da Enel SP, Neoenergia Elektro, EDP São Paulo, Energisa Sul-Sudeste, CPFL, Isa Cteep e Eletrobras, além da equipe de fiscalização da agência. As chuvas de sexta-feira causaram estragos em diversas áreas do estado, deixando milhares de pessoas sem energia elétrica. A situação se agravou no sábado, quando um temporal atingiu a capital paulista, causando alagamentos e novos cortes de energia. A reunião da Aneel tem como objetivo avaliar a situação atual e discutir possíveis soluções para garantir o atendimento ao consumidor. A agência tem a responsabilidade de fiscalizar as empresas que prestam serviços de energia elétrica e, em caso de falhas ou problemas, pode aplicar sanções e multas. Os representantes das empresas convocadas devem apresentar relatórios sobre as áreas atingidas pelas chuvas e os serviços que foram afetados. Eles também devem apresentar planos de ação para restabelecer o fornecimento de energia elétrica nas áreas afetadas o mais rápido possível. A reunião da Aneel acontece em um momento em que as empresas de energia elétrica estão sob pressão para melhorar a qualidade dos serviços prestados aos consumidores. Nos últimos meses, houve uma série de problemas em diversas regiões do país, incluindo apagões e cortes de energia. A Aneel tem cobrado melhorias das empresas e intensificado a fiscalização para garantir que os consumidores recebam um serviço de qualidade. (Broadcast Energia – 16.10.2024)
Link ExternoCrise dos apagões em SP leva a investigações sobre a Aneel e pressão por intervenção na Enel
A crise dos apagões em São Paulo intensificou a pressão sobre a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que já enfrenta críticas do Ministério de Minas e Energia (MME). O Tribunal de Contas da União (TCU) e a Controladoria-Geral da União (CGU) anunciaram investigações sobre possíveis irregularidades na Aneel, em resposta a denúncias do ministro Alexandre Silveira. A CGU instaurou uma investigação preliminar sigilosa, enquanto o TCU exigiu que a Aneel compartilhasse em tempo real dados do centro de operações da Enel para facilitar o monitoramento do serviço. O ministro Nardes, relator de uma representação do Ministério Público de Contas, mencionou a possibilidade de intervenção na Enel, citando a falta de capacidade da empresa para lidar com a situação. Silveira, por sua vez, criticou a autonomia das agências reguladoras e sugeriu mudanças nas regras de mandato dos dirigentes. Tanto a Aneel quanto a Enel não se pronunciaram sobre as medidas até o fechamento da reportagem. (Valor Econômico - 17.10.2024)
Link ExternoAgenda regulatória da Aneel será apresentada em audiência pública
A proposta de Agenda Regulatória da Aneel para o biênio 2025-2026 será discutida em audiência pública no dia 23 de outubro. O documento inclui 24 atividades regulatórias, além de outros 24 temas a serem desenvolvidos e sete Avaliações de Resultado Regulatório (ARR) a serem concluídas até o final de 2026. Após uma Tomada de Subsídios, foram recebidas 673 contribuições de 65 participantes, agrupadas em dez temas estratégicos: operação e preço de curto prazo, modernização da regulação econômica, novos modelos de negócios, mercado de energia, modernização do serviço, entre outros. A agenda serve como um planejamento estratégico definido pela Lei das Agências. (Agência CanalEnergia - 15.10.2024)
Link ExternoTermo de renovação das concessões de distribuição entra em consulta pública
A Aneel abriu consulta pública sobre a minuta do termo aditivo de prorrogação das concessões de distribuidoras, conforme o Decreto 12.068, aplicável a 19 distribuidoras com contratos vencendo entre 2025 e 2031. O documento aborda eficiência na prestação de serviços, sustentabilidade econômico-financeira, modernização e flexibilidade no regime de regulação econômica. A proposta inclui cláusulas de gestão de capital, satisfação dos usuários e incentivos à eficiência, além de condições para as distribuidoras renunciarem a ações judiciais e quitarem penalidades. A consulta pública, aberta até 2 de dezembro, visa garantir segurança jurídica e apoio a novos investimentos. (Agência CanalEnergia - 15.10.2024)
Link ExternoAneel publica extrato de termo que formaliza transferência de controle da Amazonas Energia
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) formalizou a transferência do controle da distribuidora Amazonas Energia para a Âmbar Energia, da J&F. O termo aditivo ao contrato de concessão foi publicado no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (14). A assinatura do documento ocorreu no último dia de validade da Medida Provisória 1.232, de 2024, que viabilizou o negócio. A formalização só foi possível graças a uma cláusula que prevê a assunção da concessionária pela Âmbar apenas caso a decisão judicial que determinou a assinatura do termo "seja estabilizada" até 31 de dezembro deste ano. Além disso, dois processos relativos à MP foram declarados extintos por conta da perda de sua eficácia, encerrando as possibilidades de decisões administrativas pela agência reguladora relativas ao tema. A aprovação monocrática do diretor-geral, Sandoval Feitosa, sob judice, encerrou o tema no âmbito da agência. (Broadcast Energia – 16.10.2024)
Link ExternoTransição Energética
CEEE G e 1s1 Energy firmam acordo para produção de H2V de baixo custo
A CEEE-G e a norte-americana 1s1 Energy anunciaram o início de um projeto, via incentivo de PDI (Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação) da Aneel, para a construção de um laboratório, localizado no Pólis de Tecnologia em Campinas/ SP, que integra o Sistema Paulista de Parques Tecnológicos (SPTec) da Secretaria de Desenvolvimento do Estado de São Paulo. O laboratório será utilizado para a montagem e validação de eletrolisadores PEM (Proton Exchange Membrane), de nova geração, otimizados para atender aos requisitos comerciais, técnicos e regulatórios do Brasil. A 1S1 Energy tem experiência em pesquisa e condução de projetos-piloto envolvendo o desenvolvimento de tecnologia na área do hidrogênio verde, com esforços para a produção em escala a um custo competitivo. A parceria com a CEEE-G visa unir todo o conhecimento de ambas as equipes, para superar os desafio. O primeiro projeto conjunto, em escala laboratorial, tem um investimento previsto de R$ 12 milhões. (Agência CanalEnergia - 15.10.2024)
Link ExternoSetor de telecomunicações avança em sustentabilidade
O setor de telecomunicações, apesar de seu alto consumo de energia e geração de resíduos, também desempenha um papel significativo na promoção da sustentabilidade, oferecendo tecnologias que ajudam a reduzir o consumo energético e a melhorar a eficiência operacional. Durante o painel "Conexão Sustentável" na Futurecom, especialistas destacaram iniciativas como a migração para a computação em nuvem, que diminui a necessidade de data centers, e o uso de energia renovável, com empresas como a Claro já obtendo 75% de seu consumo de fontes renováveis. A Vivo, por exemplo, reduziu em 90% suas emissões e implementou um programa de economia circular, enquanto a TIM está adotando soluções digitais com parceiros que compartilham preocupações ambientais. Além disso, tecnologias como inteligência artificial e IoT estão sendo utilizadas para aumentar a eficiência em diversos setores, contribuindo para a sustentabilidade e a validação de indicadores ESG. A necessidade de uma conectividade mais acessível e eficiente continua sendo um desafio, como enfatizado pela Anatel. (Valor Econômico - 17.10.2024)
Link ExternoCBA aposta na transição energética e inovação
Durante o evento CBA Day, a Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) anunciou que seus projetos de inovação estão centrados na transição energética e no desenvolvimento de novas soluções em embalagens. A empresa se concentrará na produção nacional de folha de alumínio para baterias de íon de lítio, visando o mercado de veículos elétricos, além de otimizar implementos para tetos de ônibus, reduzindo peso e emissões. No setor de embalagens, a CBA busca melhorar a qualidade e a reciclabilidade, com foco em criar embalagens 100% em alumínio para chocolates e novos pacotes para cosméticos, visando diminuir resíduos e aumentar a validade dos produtos. (Valor Econômico - 16.10.2024)
Link ExternoEmissões de CO2 relacionadas à energia terão pico em 2024, aponta DNV
Segundo o Energy Transition Outlook da DNV, as emissões de CO2 relacionadas à energia devem atingir seu pico em 2024, seguido por um declínio até 2050, embora insuficiente para atender às metas do Acordo de Paris. A queda nos custos da energia solar e de baterias está acelerando a transição energética, especialmente com o declínio do carvão e a desaceleração do petróleo, enquanto a demanda por veículos elétricos também contribui. A energia eólica e o armazenamento de carbono terão papéis importantes, mas os setores de difícil descarbonização avançam lentamente. A pesquisa destaca a necessidade de um preço global para o carbono e incentiva políticas mais ousadas para acelerar a transição, apesar das tensões geopolíticas e econômicas. (Agência CanalEnergia - 15.10.2024)
Link ExternoAIE prevê era da eletricidade liderada pela China, com demanda global quase dobrando até 2050
A Agência Internacional de Energia (AIE) declarou que o mundo está entrando em uma "era da eletricidade", liderada pela China, com a demanda global por eletricidade prevista para quase dobrar até 2050, impulsionada pelo aumento no uso de veículos elétricos e na refrigeração. Embora a produção de energia limpa tenha crescido, ainda não é suficiente para acompanhar as metas de redução de emissões, já que a geração total de eletricidade saltou significativamente nos últimos anos. A China é responsável por dois terços do crescimento na demanda global, e o relatório destaca que a energia renovável está crescendo rapidamente, com a China liderando em novas capacidades e produção de equipamentos. O uso de combustíveis fósseis está previsto para atingir o pico até 2030, enquanto a dependência de carvão permanece alta em países como Índia e Indonésia. O relatório também enfatiza a ascensão dos veículos elétricos, com a China dominando o mercado e prevendo que até 2030, 70% das vendas de carros novos no país serão elétricos. A AIE planeja uma cúpula sobre segurança energética em 2025. (Valor Econômico - 16.10.2024)
Link ExternoAIE: Impacto do uso de ar-condicionado nas redes elétricas globais e na transição energética
A Agência Internacional de Energia (AIE) alertou que o aumento no uso de ar-condicionado terá um impacto significativo e imprevisível nas redes elétricas globais na próxima década, podendo afetar planos de transição energética. A combinação de renda crescente em países em desenvolvimento e temperaturas elevadas causadas pelas mudanças climáticas fará com que o consumo de eletricidade para ar-condicionados residencial aumente em 280% até 2050, com uma necessidade adicional de 697 terawatts-hora até 2030. Apesar desse aumento na demanda, a AIE prevê que a geração de energia limpa, especialmente solar e eólica, crescerá mais rapidamente do que a demanda total de energia, tornando-se a principal fonte de energia até a década de 2030. Os investimentos em energias renováveis devem subir para US$ 850 bilhões até 2030, refletindo um crescimento significativo na capacidade de geração renovável. (Valor Econômico - 16.10.2024)
Link ExternoRelatório da AIE prevê aquecimento global de 2,4°C
Embora a demanda por combustíveis fósseis deva atingir seu pico antes do final da década, um novo relatório da Agência Internacional de Energia (AIE) indica que isso não resultará em uma redução significativa das emissões de gases de efeito estufa, prevendo um aquecimento global de 2,4°C, bem acima da meta de 1,5°C do Acordo de Paris. A AIE destaca que, apesar do aumento nas energias renováveis, a implantação ainda é desigual globalmente, com a China respondendo por 60% da nova capacidade instalada em 2023. O relatório também observa que a demanda global por eletricidade cresceu rapidamente, com a China sendo responsável por dois terços desse aumento. Além disso, a incerteza política e altos custos de capital estão atrasando projetos de energia limpa em países em desenvolvimento. A AIE enfatiza que políticas governamentais e escolhas dos consumidores são cruciais para o futuro do setor energético e para o combate às mudanças climáticas. (Valor Econômico - 16.10.2024)
Link ExternoAmazon e Ken Griffin investem US$ 500 mi em pequenos reatores nucleares modulares (SMRs)
A Amazon.com Inc. e o bilionário Ken Griffin estão entre os patrocinadores de um investimento de US$ 500 milhões em pequenos reatores nucleares, conhecidos como SMRs (reatores modulares pequenos), por meio da desenvolvedora X-Energy. Esse financiamento permitirá o desenvolvimento de mais de 5 gigawatts de energia até 2039, com a Amazon visando construir reatores perto de seus data centers para garantir uma energia segura e escalável. O Google também anunciou apoio à energia nuclear, com um acordo para construir SMRs com a Kairos Power. Apesar do potencial dos SMRs, a tecnologia ainda enfrenta críticas e desafios econômicos, enquanto a demanda crescente por eletricidade está levando à construção de mais usinas a gás natural, colocando em risco metas ambientais. A ativista Johanna Neumann destacou a necessidade de a indústria de tecnologia se comprometer com soluções mais sustentáveis e eficientes em energia. (Valor Econômico - 16.10.2024)
Link ExternoEmpresas
Enel pede ajuda a distribuidoras, que emprestam funcionários para restabelecer energia em SP
A Enel, concessionária de energia elétrica em São Paulo, contará com a ajuda de funcionários de outras distribuidoras do Estado para auxiliar no restabelecimento da energia elétrica dos cerca de 700 mil consumidores ainda sem luz após a tempestade de sexta-feira, 11. Serão 400 colaboradores emprestados das outras empresas para auxiliar no serviço. A concessionária se comprometeu a aumentar de 1.700 para 2.500 o número total de funcionários em campo. O montante constava no plano de contingências que a própria empresa se comprometeu em casos de eventos extremos, como o de sexta-feira, quando os ventos na Grande São Paulo superaram os 100 km/h, mas só será disponibilizado mais de três dias depois do evento. O anúncio de que outras distribuidoras vão auxiliar a Enel ocorreu após reunião convocada pelo diretor-presidente da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, para avaliar os cenários de atendimento ao consumidor. Foram convocados para o encontro com a Aneel os representantes da Enel SP, Neoenergia Elektro, EDP São Paulo, Energisa Sul-Sudeste, CPFL, Isa Cteep e Eletrobras. Guilherme Lencastre, presidente da Enel, afirmou que a empresa está com plano de contratação de 1.200 eletricistas próprios para atuarem principalmente em situações de emergência. A empresa também pretende instalar radares climáticos na cidade na tentativa de se antecipar a novos temporais que possam atingir São Paulo. De acordo com o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa Neto, a Enel já recebeu multas que totalizam R$ 320 milhões desde 2018. Desse total, não foram pagas as duas últimas multas: de R$ 95 milhões e R$ 165 milhões, porque a concessionária conseguiu decisão judicial favorável para não realizar o pagamento. (Broadcast Energia – 16.10.2024)
Link ExternoAbrasel: Associação irá à justiça para que Enel pague indenização a restaurantes
A Abrasel SP (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de São Paulo) afirmou que entrará com ação judicial exigindo que que a Enel pague indenização de R$ 20 mil para cada restaurante, bar ou similar, pelos prejuízos causados pela falta de energia na capital paulista. A associação estima que, dos 155 mil estabelecimento do gênero no município, cerca de 50% foram afetados e registraram perdas de no mínimo R$ 10 mil. “Isso [perdas associadas à falta de energia] afeta diretamente a saúde econômica dos estabelecimentos, pois há despesas fixas como aluguel, funcionários, entre outros custos”, explica Leonel Paim, vice-presidente da Abrasel SP. Segundo balanço divulgado pela Enel, até 15 de outubro – quarto dia de apagão – cerca de 214 mil imóveis continuavam sem energia. As equipes em campo receberam reforço do Rio de Janeiro e Paraná para acelerar as ações de restabelecimento do fornecimento e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que vai contatar a Enel para a explicação dos problemas. (Folha de São Paulo – 14.10.2024)
Link ExternoEquatorial Energia aprova aumento de capital de R$ 2,5 bi para financiar aquisição da Sabesp
A Equatorial Energia anunciou que seu conselho de administração homologou um aumento de capital de R$ 2,5 bilhões, após ter inicialmente subscrito R$ 2,41 bilhões. Com a subscrição de sobras, a empresa alcançou o valor máximo proposto. Foram emitidas 76.923.077 novas ações ordinárias, cada uma com preço de R$ 32,50. Essa operação, anunciada em agosto, visa financiar a aquisição da Sabesp. (Valor Econômico - 17.10.2024)
Link ExternoEquatorial GO: Aprovada RTA com aumento médio de 4,33% nas tarifas
A diretoria colegiada da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, em 15 de outubro, o Reajuste Tarifário Anual (RTA) da Equatorial Goiás Distribuidora de Energia S.A. Os novos índices aprovados representam um aumento médio de 4,33% na tarifa, sendo 5,02% o efeito médio para os consumidores da baixa tensão e 2,33% para os da alta tensão. Para os consumidores residenciais (classe B1), o aumento foi de 5,04%. Os cálculos levaram em conta o impacto nos custos com aquisição e distribuição de energia. A empresa atende cerca de 3,41 milhões de unidades consumidoras e as novas tarifas entram em vigor em 22 de outubro. (Aneel – 15.10.2024)
Link ExternoEDP SP: Aprovada RTP com redução média das tarifas de 3,71%
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, em 15 de outubro, a Revisão Tarifária Periódica (RTP) da EDP São Paulo Distribuição de Energia S.A. (EDP SP). As novas tarifas incorrem em um efeito de médio de -3,71% para o consumidor, sendo -2,93% para os consumidores atendidos em baixa tensão e -5,31% para os consumidores da alta tensão. Já para os consumidores residenciais (classe B1), o efeito médio é -2,95%. Os índices aprovados foram impactados pela redução de custos com pagamento de encargos setoriais e gastos com transmissão de energia elétrica. A empresa atende cerca de 2,1 milhões de unidades consumidoras em 28 municípios do estado e as novas tarifas entram em vigor a partir de 23 de outubro. (Aneel – 15.10.2024)
Link ExternoNeoenergia Brasília: Aprovada RTA com efeito médio de -3,32% para os consumidores
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, 15 de outubro, o Reajuste Tarifário Anual (RTA) da Neoenergia Distribuição Brasília. A média dos novos índices homologados correspondem a uma redução de 3,32%, sendo -2,98% o efeito médio para os consumidores da baixa tensão e -4,19% para os da alta tensão. Para os consumidores residências (classe B1), as novas tarifas representam uma redução 2,97%. Os fatores que mais impactaram nos índices foram a redução dos custos com pagamento de encargos setoriais e transporte de energia. A distribuidora atende cerca de 1,16 milhão de unidades consumidoras e os novos valores entram em vigor em 22 de outubro. (Aneel – 15.10.2024)
Link ExternoLight solicita reconhecimento de recuperação judicial nos EUA
A Light anunciou que solicitou o reconhecimento de seu processo de recuperação judicial nos Estados Unidos, utilizando o “Chapter 15” da Lei de Falências americana. O objetivo é assegurar que o processo em curso no Brasil tenha plena eficácia em relação aos ativos da empresa nos EUA. A audiência para decidir sobre o pedido será marcada pela Corte de Falência do Texas. A empresa explicou que esse procedimento é uma etapa importante para implementar as medidas do plano de recuperação e reestruturar seu endividamento financeiro, que foi aprovado pelos credores em maio e homologado pela Justiça brasileira em junho. (Valor Econômico - 16.10.2024)
Link ExternoPlano de recuperação extrajudicial da 2W prevê entrada de novo acionista controlador
A 2W apresentou uma proposta de reestruturação financeira aos debenturistas da 2ª e 3ª emissão, que tem como pressuposto o ingresso de um novo acionista controlador, por meio da saída ou diluição dos atuais. O plano será votado em assembleia agendada para o próximo dia 31 e, caso aprovado, coloca fim na reestruturação financeira da companhia. Além disso, a diretoria da empresa propõe a emissão de novas debêntures e a estipulação de regras de governança que serão aplicáveis à companhia concomitantemente e após a implementação da renegociação. Pela opção A, créditos decorrentes de transações operacionais de contratos de compra e venda de energia elétrica, contratos relacionados a despesas gerais e administrativas e operações realizadas junto a instituições financeiras e fundos de investimentos para obtenção de capital de giro podem ser convertidos nas novas debêntures com garantia real. Elas podem ser emitidas em uma ou mais séries. Já na opção B, terá o limite de R$ 5 milhões com amortização no prazo de 18 meses. Valores superiores ao limite previamente definido serão novados, ou seja, convertidos em uma dívida nova, com extinção da antiga. Na opção C, o limite é de R$ 10 milhões e terão amortização em 30 parcelas anuais, iguais e consecutivas. A primeira delas terá vencimento em 12 meses, e as demais terão vencimento nos meses subsequentes com valor de R$ 333,3 mil. Conforme documento encaminhado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa ainda prevê a homologação do acordo com credores na Justiça, por meio de um plano de recuperação extrajudicial. (Broadcast Energia – 16.10.2024)
Link ExternoIsa Cteep: Fitch atribui rating ‘AAA(bra)’ à 17ª emissão de debêntures no valor de R$ 1,8 mi
A agência de classificação de risco Fitch Ratings atribuiu o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AAA(bra)’ à proposta de 17ª emissão de debêntures da Isa Cteep, no montante de R$ 1,8 bilhão. A operação acontecerá em duas séries: a primeira de mais de R$ 1 bilhão, com vencimento em 2036, e a segunda de R$ 750 milhões, com vencimento em 2039. A perspectiva de avaliação é estável, refletindo o baixo risco de negócios da transmissora, caracterizado por receitas previsíveis e elevadas margens operacionais. Além disso, o rating incorpora as previsões acerca da deterioração do perfil financeiro da empresa nos próximos anos. Os recursos captados com a emissão serão utilizados para financiar novos investimentos da companhia. (Agência CanalEnergia - 15.10.2024)
Link ExternoEngie: Obras do projeto de transmissão Asa Branca são iniciadas
A Engie comunicou, em 16 de outubro, que foram iniciadas as obras de implantação do Sistema de Transmissão Asa Branca, que foi arrematado no leilão de transmissão de junho de 2023. O projeto percorrerá os estados da Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo, com cerca de 1.000 km de LTs, incluindo a ampliação de cinco subestações associadas, e tem receita anual permitida (RAP) de R$ 268,4 milhões. As obras começaram na Bahia, com a implantação do trecho de 334 km entre as SEs Morro Chapéu II e Poções III, que devem gerar cerca de dois mil empregos diretos na região e seguirão critérios rigorosos de segurança e sustentabilidade. (Agência CanalEnergia - 16.10.2024)
Link ExternoEngie: Lançamento de prêmio para pesquisadores e engenheiras
A Engie, em parceria com a Embaixada da França, lançou o prêmio Mulheres na Transição Energética, que mira incentivar e reconhecer o papel feminino na pesquisa e engenharia. Serão três premiações, uma para cada categoria profissional, incluindo uma reservada para as engenheiras da empresa no Brasil. Para participar, as candidatas deverão apresentar, entre outros documentos, a descrição dos projetos dos quais participaram na área de transição energética, os possíveis benefícios que a imersão traria aos projetos e uma carta de apoio de uma personalidade na área de pesquisa ou indústria. As vencedoras terão a oportunidade de viajar para o país europeu por uma semana, para uma série de atividades voltadas ao desenvolvimento profissional. As inscrições podem ser realizadas até 22 de novembro e o resultado será divulgado no início de dezembro. (Agência CanalEnergia - 16.10.2024)
Link ExternoFitch afirma que seca não afeta notas de crédito da Santo Antônio e Norte Energia
A Fitch Ratings afirmou que a seca na região Norte não afeta diretamente as notas de crédito da Santo Antônio Energia e da Norte Energia, operadoras das hidrelétricas Santo Antônio e Belo Monte, respectivamente. Apesar da declaração de situação crítica nos rios Madeira e Xingu pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico, o impacto financeiro para as empresas é atenuado pela participação no Mecanismo de Realocação de Energia (MRE), que garante compensação pelo volume de energia gerado. Ambas as usinas têm seguro contra riscos hidrológicos, o que diminui os riscos de crédito. A Eletrobras, que detém participação nas duas empresas, também não é afetada, pois a avaliação é feita de forma independente. A Fitch continuará monitorando a situação e poderá atualizar suas análises de risco. (Valor Econômico - 16.10.2024)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
ONS alerta sobre impacto da sobreoferta de energias renováveis na segurança do sistema elétrico
O ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) alertou que o aumento da sobreoferta de energias renováveis no Brasil, especialmente solar e eólica, exigirá ações adicionais para garantir a segurança do sistema elétrico entre 2024 e 2028. O órgão indicou que não conseguirá gerenciar sozinho a geração excedente em períodos de baixo consumo e pediu que as distribuidoras invistam em tecnologia para controlar a geração distribuída. A rápida expansão dessas fontes de energia gerou conflitos entre o governo e as empresas do setor, que exigem compensação por cortes involuntários na produção. A questão já está sendo discutida na Justiça, podendo resultar em um impacto de R$ 1,2 bilhão na conta de luz dos consumidores. O ONS destaca que os cortes na geração podem não ser suficientes para equilibrar a rede e sugere que distribuidoras desenvolvam mecanismos para controlar o despacho de energia gerada localmente. A situação é comparada à da Austrália, onde a adoção de painéis solares também trouxe desafios para a rede elétrica. (Folha de São Paulo - 14.10.2024)
Link ExternoAneel propõe ajustes em procedimentos de importação e exportação de energia
A Aneel abriu consulta pública em 16 de outubro para adaptar o procedimento de importação e exportação de energia elétrica ao novo Portal Único de Comércio Exterior, conforme exigências do Decreto 11.577/2023. O objetivo é modernizar, simplificar e reduzir custos das transações, com todas as operações migrando para o portal a partir de janeiro de 2025. A Aneel continuará responsável pela anuência das operações, enquanto o Ministério de Minas e Energia autoriza as transações. As contribuições à consulta pública podem ser enviadas até 31 de outubro. (Agência CanalEnergia - 16.10.2024)
Link ExternoApagão em São Paulo afeta 3,1 milhões de clientes; 36 mil imóveis ainda estão sem energia
A Enel São Paulo anunciou que o apagão no dia 11 de outubro afetou 3,1 milhões de clientes, com cerca de 36 mil imóveis ainda sem energia na Grande São Paulo. O presidente da empresa, Guilherme Lencastre, informou que as fortes rajadas de vento, registradas como as mais intensas da história da cidade, surpreenderam a concessionária, que não previa tais condições climáticas. O prazo estipulado pelo governo federal para a normalização do fornecimento de energia se encerra no dia 17 de outurbo, após a intervenção do ministro de Minas e Energia, que deu três dias para a recuperação da energia aos afetados. (Valor Econômico - 17.10.2024)
Link ExternoMobilidade Elétrica
Montadoras investem em veículos elétricos e híbridos para descarbonizar frota nacional
Montadoras no Brasil, como BYD, Hyundai, BMW e Toyota, estão investindo em veículos elétricos híbridos, híbridos plug-in e movidos a hidrogênio como parte da descarbonização da frota nacional. Durante o "Summit: Futuro da Mobilidade", executivos discutiram a aceitação do público brasileiro por tecnologias inovadoras e a importância de oferecer opções diversificadas de veículos. Com 122,5 mil emplacamentos de veículos eletrificados de janeiro a setembro, o Brasil já possui uma frota de 342,9 mil veículos leves eletrificados. A possibilidade de utilizar etanol para gerar hidrogênio para veículos elétricos também foi destacada, embora desafios de custo e logística ainda sejam relevantes. As montadoras planejam investimentos significativos nos próximos anos, com a necessidade de fortalecer a rede de recarga e promover a exportação de veículos eletrificados como parte da estratégia de recuperação econômica. (Valor Econômico - 17.10.2024)
Link ExternoEve fecha contrato de R$ 500 mi com BNDES para fábrica de "carro voador" em Taubaté
A Eve anunciou a assinatura de um contrato de financiamento de R$ 500 milhões com o BNDES para construir uma fábrica de seu "carro voador" (eVTOL) em Taubaté (SP). Este contrato avança uma parceria iniciada com um crédito anterior de R$ 490 milhões, visando o desenvolvimento da aeronave elétrica. Embora a construção da fábrica ainda dependa de definições das autoridades, o presidente da Eve, Johann Bordais, destacou a importância do financiamento para a instalação da unidade, que será a primeira do tipo no Brasil e utilizará energia limpa. A Eve, controlada pela Embraer, ainda não é operacional e apresentou perdas financeiras, mas possui uma carteira de 2,9 mil pedidos para os eVTOL, com potencial de receita de US$ 14,5 bilhões. A empresa está bem financiada, contando com investimentos recentes que garantem sua continuidade até 2027, em um mercado de "carros voadores" que pode alcançar US$ 1 trilhão até 2040. (Valor Econômico - 16.10.2024)
Link ExternoInovação e Tecnologia
Crescimento da IA e serviços em nuvem sobrecarregam redes elétricas
O crescimento das tecnologias de inteligência artificial (IA) e a expansão dos serviços em nuvem estão impulsionando a demanda global por energia, especialmente entre gigantes como Amazon, Google e Microsoft, que necessitam de eletricidade para alimentar seus data centers. Essa crescente demanda já sobrecarrega as redes elétricas em horários de pico, complicando o cumprimento das metas de sustentabilidade dessas empresas. Apesar de reconhecer que a expansão da IA pode impactar negativamente suas metas de redução de emissões, líderes do setor acreditam que essas empresas podem ajudar a otimizar o uso de energia e integrar fontes renováveis. Recentemente, tanto Amazon quanto Google anunciaram investimentos em tecnologias nucleares para atender à crescente demanda por eletricidade. No Brasil, onde há um excedente de energia, há potencial para parcerias entre o setor elétrico e empresas de tecnologia, com o objetivo de utilizar essa energia renovável em novos centros de dados. (Valor Econômico - 17.10.2024)
Link ExternoEnergias Renováveis
Flash Energy inaugura segunda usina solar em Goiás
A Flash Energy fechou seu segundo contrato de geração distribuída com a Soroquality Biotecnologia, uma empresa de Aparecida de Goiânia, Goiás, especializada na produção de soro fetal bovino para exportação. A nova usina solar, UFV Flash Anicuns, com capacidade de 122,40 kWp, pode gerar cerca de 13.400 kWh de energia limpa por mês, após um investimento de R$ 600 mil. Este é o segundo contrato entre as empresas, seguindo a instalação da UFV Flash Caldas, com capacidade de 61,5 kWp, totalizando mais de R$ 1 milhão investidos em energia solar pela Flash Energy em Goiás. (Agência CanalEnergia - 15.10.2024)
Link ExternoSolaX investe US$ 1,49 bi em nova estrutura de inovação na China
A SolaX Power, multinacional do setor de energia, anunciou a expansão de sua área global de P&D com um investimento de 1,49 bilhão de dólares. Esse montante será destinado à construção de uma unidade de pesquisa e uma fábrica de alta tecnologia na província de Zhejiang, China, focadas em armazenamento de energia e sistemas inteligentes. Mais de um bilhão será investido em ativos fixos, como laboratórios, centros de teste e linhas de produção avançadas. A empresa afirma que essa iniciativa trará novas tecnologias ao mercado, com impacto direto no Brasil, com produtos adaptados ao mercado local. (Agência CanalEnergia - 16.10.2024)
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