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IFE Diário 6.052
Regulação
Seminário GESEL: “O Setor Elétrico Brasileiro e as Big Techs”
O Gesel irá promover no Instituto de Economia da UFRJ (Praia Vermelha), no dia 11 de outubro, às 9h30, o seminário “O Setor Elétrico Brasileiro e as Big Techs”. O objetivo do evento é analisar perspectivas e possibilidades das Big Techs instalarem seus databases no Brasil dada a alta capacidade competitiva que decorre da mais renovável matriz elétrica do mundo, em sua dimensão territorial, econômica e demográfica. Presenças já confirmadas do BNDES, da EPE e Siemens Energy. Inscreva-se já: https://forms.gle/GjPTyptpyptrRtgF8 (GESEL-IE-UFRJ – 04.10.2024)
Link ExternoSilveira quer recuo da Aneel sobre bandeira vermelha na conta de luz
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, está pedindo que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reconsidere a decisão de acionar a bandeira vermelha patamar 2 na conta de luz em outubro. O MME argumenta que a Conta Bandeira tem um saldo de R$ 5,22 bilhões, dinheiro que poderia ser usado para amortecer o impacto do risco hidrológico decorrente da seca nos reservatórios e do acionamento de térmicas, que geram energia mais cara. Essa disputa é mais um foco de embate entre o comando da pasta e o órgão regulador. A Aneel, por sua vez, afirma que a bandeira vermelha patamar 2 é necessária para cobrir os custos extras de geração de energia em outubro, devido à escassez hídrica e ao uso de usinas termelétricas. A bandeira vermelha patamar 2 implica em uma taxa extra de R$ 9,49 a cada 100 kWh consumidos. (Broadcast Energia – 03.10.2024)
Link ExternoJustiça Federal determina a transferência da Amazonas Energia para a Âmbar em 24 horas
A Justiça Federal do Amazonas ordenou que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) execute a transferência do controle da distribuidora Amazonas Energia para a Âmbar Energia, do grupo J&F, em 24 horas, considerando um plano que prevê R$ 14 bilhões em prejuízos a serem repassados às tarifas. A Aneel, que aguardava notificações oficiais, havia previamente aprovado a transferência, mas com flexibilizações de R$ 8 bilhões e sem acatar integralmente o plano da Âmbar. A distribuidora, que enfrentava problemas financeiros, tem uma dívida total com a Eletrobras estimada em R$ 10,5 bilhões e, desde 2018, é controlada pela Oliveira Energia. A Âmbar argumenta que seu plano é a solução mais viável para evitar o agravamento da situação energética no Amazonas, destacando que tentativas anteriores de recuperação falharam. A decisão da justiça reflete uma série de reviravoltas judiciais e administrativas em torno do caso, que inclui o acatamento de uma Medida Provisória para facilitar a transferência e a reestruturação da distribuidora. (Valor Econômico - 03.10.2024)
Link ExternoTransição Energética
Brasil investe R$ 6 bi em hidrogênio verde com apoio do Climate Investment Funds
O governo brasileiro firmou uma parceria com o Climate Investment Funds (CIF) para destinar R$ 6 bilhões a projetos de produção de hidrogênio verde a partir de fontes renováveis. O acordo foi assinado em Foz do Iguaçu durante um encontro entre o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a presidente do CIF, Tariye Gbadegesin, e a ministra do Clima do Reino Unido, Kerry McCarthy, no contexto dos eventos do G20 sobre transição energética. Os recursos do fundo visam promover a descarbonização da indústria nacional por meio de hubs de hidrogênio, que englobam a produção, armazenamento e consumo desse combustível. Os projetos que receberão financiamento serão selecionados em chamada pública, considerando critérios do CIF e diretrizes de descarbonização do governo, abrangendo desde a elaboração de projetos até a aquisição de equipamentos. Silveira destacou que essa iniciativa é parte do Programa Nacional de Hidrogênio (PNH2) e visa estabelecer polos de hidrogênio de baixa emissão no Brasil até 2035. (Valor Econômico - 03.10.2024)
Link ExternoVale e Green Energy Park fecham parceria para desenvolver cadeia do H2V no Brasil
A mineradora Vale anunciou uma parceria com a Green Energy Park (GEP), empresa integrada de hidrogênio europeia, para desenvolver soluções de descarbonização para o setor siderúrgico global. As empresas vão trabalhar juntas em estudos de viabilidade para a instalação de uma unidade de produção de hidrogênio verde no Brasil, que abastecerá um futuro Mega Hub destinado à fabricação de produtos siderúrgicos de baixo carbono no país. A iniciativa conjunta poderá criar uma plataforma aberta a parcerias internacionais, permitindo que empresas siderúrgicas globais adquiram e produzam 'hot-briquetted iron (HBI ou ferro-esponja, em português) no Brasil, acelerando o crescimento da indústria de aço de baixo carbono. O objetivo é aproveitar as vantagens competitivas do Brasil, como minério de ferro de alta qualidade e energia renovável abundante, para potencialmente desenvolver o fornecimento de hidrogênio verde, o que permitirá a oferta de um HBI 'verde' com alto valor agregado às siderúrgicas europeias. O setor de ferro e aço é responsável por cerca de 8% do total de emissões de carbono do mundo, principalmente devido ao uso de carvão em altos-fornos. Na rota de redução direta, o HBI produzido com hidrogênio verde como agente redutor, quando fornecido aos fornos elétricos a arco (EAFs), reduz as emissões de carbono em 80%, possibilitando a produção do 'aço verde'. (Broadcast Energia – 03.10.2024)
Link ExternoPaten deve ser aprovado até novembro, diz autor do projeto
O Plano de Aceleração da Transição Energética, mais conhecido como Paten, deve ter seu relatório aprovado no Senado ainda este mês, no mais tardar em novembro. O projeto foi aprovado na Câmara em março e consiste em incentivar projetos de desenvolvimento sustentável com recursos de créditos de empresas perante a União. De acordo com o autor do projeto, deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), o relator no Senado, Confúcio Moura, já teria terminado o relatório, o que traz essa expectativa de aprovação. “Temos plenas condições de ver esse projeto aprovado em outubro, no mais tardar no começo de novembro no Senado”, afirma Jardim, que participou da abertura do 11 Fórum do Biogás, no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira, 2 de outubro. O término do período eleitoral, na semana que vem, também traz perspectiva de mais velocidade para a votação da pauta. (Agência CanalEnergia - 02.10.2024)
Link ExternoBaterias são bem-vindas, mas forma de contratação prevista em leilão divide setor
O Ministério de Minas e Energia (MME) publicou diretrizes para um leilão de contratação de potência por meio de baterias, gerando divergências entre os segmentos do setor elétrico. Embora a inclusão de novos sistemas de armazenamento no Sistema Interligado Nacional (SIN) seja bem-vinda pela maioria dos agentes, a forma de contratação causa divergência. A Associação Brasileira Geradoras Termelétricas (Abraget) afirma que é necessário analisar em maiores detalhes quais funções serão alocadas às baterias e quais as tecnologias de controle previstas. Já a Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres (Abrace) avalia que a discussão sobre a contratação de baterias é um passo interessante, mas critica a forma proposta pelo governo. A Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica (Abrage) também questiona a restrição de participação de outras formas de armazenamento. Por outro lado, a Associação Brasileira de Soluções de Armazenamento de Energia (Absae) comemora a medida e destaca que os sistemas de armazenamento de energia elétrica são uma realidade global, com mais de 54 GW de potência instalada até 2023, segundo a Agência Internacional de Energia (IEA). A presidente executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Elbia Gannoum, afirma que o leilão dará o sinal adequado para que os investimentos aconteçam e permitirá o ganho de escala, como ocorreu com as fontes eólica e solar. A inclusão de baterias em leilões de reserva de capacidade tem sido discutida desde que o governo publicou, em março, minuta de portaria com diretrizes para um certame do tipo a ser realizado em 2024, sem contemplar esta tecnologia. (Broadcast Energia – 03.10.2024)
Link ExternoEmirados Árabes Unidos investem US$ 23 bi em energia de baixo carbono até 2030
Os Emirados Árabes Unidos planejam investir US$ 23 bilhões nos próximos cinco anos em soluções de energia de baixo carbono, como hidrogênio e amônia, visando capturar 5% da produção mundial de hidrogênio limpo até 2030. A Abu Dhabi National Oil Company (Adnoc) produzirá hidrogênio azul e verde nos Emirados e no Texas, transformando ambos em amônia para facilitar o transporte e a exportação a mercados como Japão, Coreia do Sul e Europa. Com uma previsão de produção global de 38 milhões de toneladas de hidrogênio de baixo carbono por ano até 2030, a Adnoc busca parcerias, especialmente com empresas japonesas, para descarbonizar e alavancar o uso de amônia. Além disso, os Emirados pretendem capturar e armazenar até 10 milhões de toneladas de dióxido de carbono por ano até 2030 e eletrificar suas operações de petróleo offshore, investindo US$ 4 bilhões em infraestrutura para reduzir emissões através da transmissão de eletricidade de fontes renováveis. (Valor Econômico - 03.10.2024)
Link ExternoEmpresas
Eletrobras: Conclusão do descruzamento de participações na VSB e LAZ com a CelgPAR
A Eletrobras concluiu a assinatura do contrato com a Companhia Celg de Participações (CelgPAR) para descruzamento das participações societárias minoritárias nas Sociedades de Propósito Específico (SPEs) Vale do São Bartolomeu Transmissora de Energia (VSB) e Lago Azul Transmissão (LAZ). Segundo comunicado, o movimento acontece por meio da aquisição, pela Eletrobras, de 10% da participação detida pela CelgPAR na VSB, por R$ 36,3 milhões; e na venda da participação de 49,9% na LAZ detida pela holding para a CelgPAR, no valor de R$ 7,4 milhões. Com a conclusão da transação, a companhia passará a deter 100% de participação na VSB, transmissora composta por 161,5 km de linhas de transmissão e 1 subestação e com Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 50,5 milhões no período 2024/2025. (Agência CanalEnergia - 03.10.2024)
Link ExternoÂmbar Energia/J&F: Empresa muda de posição e volta a querer o controle da Amazonas Energia
A Âmbar Energia, do Grupo J&F, mudou sua posição quanto à assunção do controle da Amazonas Energia. A companhia protocolou em 02 de outubro um novo recurso junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) solicitando a aprovação do plano de transferência. A proposta, agora, prevê aporte de capital imediato de R$ 6,5 bilhões para reduzir o endividamento da distribuidora, que é superior a R$ 10 bilhões. A empresa argumenta que a injeção de recursos vai permitir que a Amazonas atinja desde já os indicadores econômico-financeiros exigidos pela regulação. Ainda, aponta que a proposta vai trazer ganhos para o consumidor, considerando a situação única da concessionária amazonense em temos de distribuição geográfica, índice de furtos e inadimplência. O processo foi distribuído e agora está com o diretor Fernando Mosna, que será o relator. (Agência CanalEnergia - 02.10.2024)
Link ExternoSubsidiária da ISA Cteep obtém aval para reforços com receita anual de R$ 6,24 mi
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a Interligação Elétrica Evrecy, subsidiária da ISA Cteep, a realizar reforços em estruturas de transmissão na Subestação Caxias Norte, em Caxias do Sul, Rio Grande do Sul. A Receita Anual Permitida (RAP) para esses reforços é de R$ 6,24 milhões e o prazo para entrada em operação comercial é de até 24 meses. A vigência da RAP vai de 28 a 36 anos, dependendo da obra. A autorização foi publicada no Diário Oficial da União em 1º de outubro de 2024. A medida tem como objetivo melhorar a qualidade do fornecimento de energia elétrica na região e garantir a segurança do sistema elétrico. A ISA Cteep é uma das principais empresas de transmissão de energia elétrica no Brasil, responsável por cerca de 25% do total de linhas de transmissão do país. (Broadcast Energia – 03.10.2024)
Link ExternoFaeti/Senai-RN: Abertura do processo seletivo para o curso de graduação em engenharia mecânica
A Faculdade de Energias Renováveis e Tecnologias Industriais (Faeti), do Senai-RN, deu início ao segundo processo seletivo para o curso de graduação em engenharia mecânica. Ao todo serão 55 vagas para ingresso em 2025. O curso tem duração de cinco anos, as aulas são 100% presenciais em Natal e realizadas no turno noturno, e a carga horária total é de 4380 horas. Consoante o edital, há três caminhos possíveis para o ingresso na faculdade: por meio de vestibular, da nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ou por ordem de inscrição, para pessoas com ensino superior completo ou em andamento. As inscrições podem ser realizadas até 10 de janeiro de 2025 e o início das aulas está programado para 03 de fevereiro. (Agência CanalEnergia - 03.10.2024)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
CCEE: Bandeira tarifária deve seguir vermelha até o final do ano
De acordo com técnicos da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), a bandeira tarifária vermelha deve continuar nos próximos meses em meio ao cenário hidrológico desafiador. A previsão é que a bandeira retorne ao patamar amarelo ou verde somente no início de 2025, quando os reservatórios das hidrelétricas começarem a se recuperar. Durante o evento 'Encontro PLD' realizado na tarde de hoje, os técnicos apontaram para uma recuperação gradual do armazenamento de água nos reservatórios entre o final deste ano e o início do próximo. As primeiras chuvas mais significativas devem chegar apenas em meados de outubro no Sudeste e no Sul, mas grande parte do país ainda se encontra em situação de seca. A bandeira tarifária é uma forma de sinalizar aos consumidores o custo real da energia gerada, informando sobre o nível de produção e alertando sobre a necessidade de economia de energia elétrica. (Broadcast Energia – 03.10.2024)
Link ExternoArtigo de Geoberto Espírito Santo: "Do pato ao desfiladeiro"
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Geoberto Espírito Santo (personal Energy da GES Consultoria, Engenharia e Serviços) trata da potência instalada do Sistema Interligado Nacional (SIN), que é de 235.606 MW, superando a demanda máxima de 83.741 MW registrada em setembro. Ele analisa a complexidade de equilibrar a oferta e a demanda, especialmente com a intermitência das fontes renováveis, como solar e eólica, e destaca a importância das termelétricas para garantir a segurança do abastecimento, principalmente nas chamadas “horas da ponta”. O artigo também menciona a necessidade de integrar tecnologias de armazenamento e a possibilidade de implementar o horário de verão, que poderia ajudar a reduzir custos e melhorar a eficiência do sistema elétrico. Além disso, o autor discute o Programa Resposta da Demanda, que visa otimizar o uso de térmicas ao incentivar grandes consumidores a reduzirem carga em períodos críticos, evidenciando os desafios e as estratégias necessárias para garantir a estabilidade do fornecimento de energia. (GESEL-IE-UFRJ – 04.10.2024).
Ver PDFMobilidade Elétrica
Toyota e Subaru lançam SUV elétrico em parceria, previsto para 2026
A Toyota e a Subaru anunciaram o lançamento de um veículo elétrico desenvolvido em conjunto, previsto para 2026, que será produzido na fábrica da Subaru em Yajima, Japão, com capacidade de 15 a 20 mil unidades por mês. Visando reduzir custos e acelerar o desenvolvimento, as montadoras padronizarão componentes-chave, aproveitando a experiência adquirida no desenvolvimento anterior do SUV elétrico bZ4X e Solterra. O novo modelo, também um SUV, incorporará peças desses veículos para manter os preços acessíveis e será comercializado principalmente na América do Norte, Europa e Japão. Além disso, a Subaru planeja fortalecer sua linha de veículos elétricos com a Toyota, visando vender 600 mil unidades por ano até 2030, representando 50% de suas vendas globais. (Valor Econômico - 04.10.2024)
Link ExternoInovação e Tecnologia
Honeywell lança recursos com IA para o setor elétrico
A Honeywell está lançando novas soluções de inteligência artificial (IA) para aumentar a eficiência e a autonomia nas operações industriais, respondendo a desafios como a escassez de mão de obra qualificada e a necessidade de maior produtividade. As soluções prometem acelerar a tomada de decisões, melhorar a eficiência operacional e proporcionar treinamentos para a capacitação dos trabalhadores. A empresa também formou uma parceria com a Chevron para desenvolver soluções com IA voltadas à otimização das operações de refino. Entre as novidades estão o Experion Operations Assistant, que auxilia operadores na identificação e resolução de problemas de produção, e o Honeywell Field Process Knowledge System (PKS), um sistema que facilita operações e manutenção por meio de uma interface integrada para supervisores e trabalhadores de campo. (Agência CanalEnergia - 03.10.2024)
Link ExternoMicrosoft anuncia investimento de US$ 4,75 bi para centros de dados na Itália
A Microsoft anunciou um investimento de cerca de US$ 4,75 bilhões nos próximos dois anos para expandir sua infraestrutura de nuvem e inteligência artificial (IA) na Itália, com um foco em criar centros de dados de grande escala e fornecer treinamento em habilidades digitais para mais de um milhão de pessoas até o final do próximo ano. Este investimento, o maior da Microsoft no país até agora, visa beneficiar o governo, as empresas e a força de trabalho italiana em uma economia cada vez mais impulsionada pela IA. O anúncio ocorreu após uma reunião entre Brad Smith, presidente da Microsoft, e a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, que elogiou o plano por apoiar a demanda crescente por serviços de IA e fortalecer a posição da Itália como um hub digital no Mediterrâneo. Esse movimento reflete a tendência das gigantes da tecnologia, como a Amazon, que também estão ampliando seus investimentos em infraestrutura na Europa para atender à crescente demanda por serviços de nuvem. (Valor Econômico - 04.10.2024)
Link ExternoEnergias Renováveis
BNDES aprova crédito para expansão solar em Minas Gerais
O BNDES aprovou um financiamento de R$ 600 milhões para o complexo solar Irapuru, que abrigará sete parques com capacidade instalada de 422 MWp e complementará o complexo Janaúba (MG), elevando sua capacidade total para 1,6 GWp. O aporte será dividido entre o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (R$ 400 milhões) e o FINEM (R$ 200 milhões). Com previsão de conclusão para 2025, o projeto, que já está 70% concluído, utilizará 750 mil módulos solares bifaciais e gerará cerca de mil empregos diretos e 4 mil indiretos, além de um incremento de R$ 5 milhões na renda da região. (Agência CanalEnergia - 02.10.2024)
Link ExternoNeoenergia Elektro inaugura usinas solares em cinco prédios do TJ
A Neoenergia Elektro inaugurou cinco usinas solares em prédios do Tribunal de Justiça de São Paulo, localizados em sua área de concessão, como parte do Programa de Eficiência Energética (PEE) regulado pela Aneel. As usinas, instaladas nos fóruns de Rio Claro, Limeira, Atibaia e Mogi Guaçu, têm capacidade de geração anual de 277,68 MWh. Além disso, a Neoenergia substituiu 21.373 lâmpadas por tecnologia LED em 73 edificações, resultando em uma economia anual de 463 MWh. Com um investimento de R$ 2 milhões, as medidas visam economizar R$ 422 mil por ano aos cofres públicos. (Agência CanalEnergia - 03.10.2024)
Link ExternoGrupo Cesbe investe no mercado de energia solar
A Cesbe lançou a Giya, uma empresa dedicada ao segmento de energia solar, como parte de sua estratégia de diversificação de investimentos. Segundo Rodrigo Kimura, diretor de energia do Grupo Cesbe, a Giya foca em geração distribuída de energia solar, oferecendo soluções completas para investidores, tanto para consumo próprio quanto para locação de ativos, destacando confiabilidade e inovação. Embora não tenha pressa em ampliar sua base de clientes, a Giya busca parcerias sólidas e pretende ser referência em valor e credibilidade. Com o setor solar em rápido crescimento, Kimura vê desafios regulatórios e de infraestrutura como oportunidades para inovação. (Agência CanalEnergia - 02.10.2024)
Link ExternoMicropower inaugura microrrede de geração e armazenamento de energia solar
A Micropower inaugurou uma microrrede isolada de energia solar na Fazenda Santa Paula, em Barreiras, Bahia, destinada ao setor agrícola. Com 1,75 MWp de potência solar e 1.184 MWh de armazenamento, a planta atende até 50% da demanda energética da fazenda, eliminando o uso de diesel. Desenvolvida em parceria com a Irriga Cerrado, a unidade usa o software EMS Smart Agro para integrar a geração solar e a hidrelétrica, otimizando a eficiência energética. O projeto, que ocupa 23 mil m², visa tornar a fazenda autossustentável, permitindo triplicar sua capacidade produtiva. (Agência CanalEnergia - 03.10.2024)
Link ExternoAneel revoga outorga de oito usinas da New Energies por atraso em implantação
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) revogou a outorga de oito usinas fotovoltaicas da empresa New Energies, que seriam construídas em Barreiras, na Bahia. As usinas Solar Newen Bahia X A, X B, X C, XI A, XI B, XI C, XII A e XII B, com potência total de 350,57 MW, não tiveram as obras iniciadas e foram consideradas inviáveis pela agência após seguidos atrasos injustificáveis e pedidos de alteração das características técnicas e dos cronogramas autorizados. A energia seria disponibilizada para negociação no mercado livre e o prazo inicialmente previsto para operação comercial era 30 de abril de 2023. Além disso, a Aneel também revogou as outorgas das usinas fotovoltaicas Monte Verde Solar I e VI, a serem construídas em Lajes e Jandaíra, no Rio Grande do Norte, a pedido da empresa responsável, a EDP Brasil. Essas medidas demonstram a importância do cumprimento dos prazos e cronogramas estabelecidos para a construção de usinas de energia, visando garantir a segurança e estabilidade do sistema elétrico nacional. (Broadcast Energia – 03.10.2024)
Link ExternoEmbrapa e (re)energisa fecham parceria planta de biometano em SC
A (re)energisa anunciou uma parceria com a Embrapa para validar e aprimorar os processos de resíduos e inovações aplicadas em sua nova planta de biometano e biofertilizantes, garantindo qualidade e conformidade com as regulamentações ambientais. Com investimento de R$ 80 milhões entre 2024 e 2025, a usina AGRIC, em Campos Novos (SC), será inaugurada em julho de 2025, com capacidade de tratar 350 toneladas de resíduos por dia, produzir 25.000 m³/dia de biometano e 3.500 m³/mês de biofertilizantes. A unidade será pioneira na codigestão de carcaças de aves e suínos, promovendo soluções renováveis para a transição energética e economia circular. (Agência CanalEnergia - 03.10.2024)
Link ExternoCompetitividade do biometano ofusca biogás em geração
O crescimento do biometano em detrimento do biogás para geração de energia tem gerado preocupação no setor, com grandes projetos de biogás perdendo espaço devido à melhor remuneração do biometano. A presidente da Associação Brasileira do Biogás (Abiogás), Renata Isfer, destacou que a energia elétrica gerada por biogás não está adequadamente precificada, reduzindo sua competitividade em comparação com eólicas, solares e térmicas. A hibridização de plantas e a busca por condições de igualdade, como serviços ancilares, surgem como alternativas. Durante o Fórum do Biogás, foi assinado um termo de cooperação entre Abiogás e Abegás para promover o desenvolvimento do setor, com foco na substituição do diesel por GNV/biometano no transporte. Atualmente, o Brasil possui 1.365 plantas de biogás e oito de biometano, com mais projetos em andamento. (Agência CanalEnergia - 02.10.2024)
Link ExternoGás e Termelétricas
Termelétrica da Companhia Energética de Petrolina tem operação comercial suspensa
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) suspendeu a operação comercial da usina termelétrica Petrolina, da Companhia Energética de Petrolina, localizada em Pernambuco. A decisão foi tomada após a própria empresa solicitar a suspensão, devido ao encerramento dos Contratos de Comercialização de Energia Elétrica no Ambiente Regulado (CCEARs) em 31 de dezembro de 2023. A usina tem uma potência instalada de 136,2 MW. A medida não afetará o fornecimento de energia elétrica na região, uma vez que a capacidade instalada da usina não é essencial para o suprimento de energia elétrica do sistema interligado nacional. A suspensão da operação comercial da usina é uma forma de evitar prejuízos financeiros para a empresa, já que a operação sem contratos de comercialização de energia elétrica pode gerar despesas extras. (Broadcast Energia – 03.10.2024)
Link ExternoMercado Livre de Energia Elétrica
Cemig e rede Mater Dei ampliam acordo no mercado livre de energia
A Cemig e a Rede Mater Dei de Saúde assinaram um novo contrato de fornecimento de energia, ampliando a parceria entre as duas empresas para a unidade recém-inaugurada em Nova Lima, Minas Gerais. O contrato assegura um volume de energia de 400 quilowatts médios (KW médios) para o novo hospital, e a Cemig fornecerá certificados REC para comprovar que a energia consumida é proveniente de fontes renováveis e rastreáveis. Com o novo acordo, a Cemig passa a fornecer energia para todas as unidades da Rede Mater Dei, mesmo aquelas localizadas fora de Minas Gerais. A contratação foi feita na modalidade atacadista, na qual o consumidor obtém maior economia nos custos de energia em comparação com o mercado regulado. As empresas não divulgaram qual a economia estimada. A Rede Mater Dei de Saúde está expandindo sua atuação e, além das sete unidades em Minas, está presente na Bahia e em Goiás. O diretor Financeiro, Suprimentos e Administrativo da Rede Mater Dei de Saúde, Fábio Mascarenhas, disse que integrar o mercado livre de energia está alinhado com as premissas da companhia, relacionadas à inovação e consciência ambiental, e que todos os hospitais da rede atuam com práticas de sustentabilidade ambiental, visando o consumo consciente e evitando o desperdício de recursos naturais. (Broadcast Energia – 03.10.2024)
Link ExternoCasa dos Ventos Comercializadora recebe aval para atuar na CCEE
A Casa dos Ventos Comercializadora de Energia recebeu autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para atuar como agente comercializador de energia elétrica na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Com sede em Fortaleza, no Ceará, a empresa poderá exercer a atividade por meio de sua filial em São Paulo capital. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira, 1º de outubro de 2024. A CCEE é responsável por operar o mercado de energia elétrica brasileiro, realizando a contabilização e liquidação financeira das transações comerciais de energia elétrica entre geradores, distribuidores e consumidores. A autorização para atuar como agente comercializador de energia elétrica na CCEE permite que a Casa dos Ventos Comercializadora de Energia participe das negociações de compra e venda de energia elétrica no mercado brasileiro, ampliando suas possibilidades de atuação e aumentando a concorrência no setor. A Casa dos Ventos é uma empresa brasileira que atua no desenvolvimento e operação de parques eólicos, com uma capacidade instalada de mais de 1 GW em projetos em operação ou em construção. A empresa também atua na comercialização de energia elétrica, oferecendo soluções personalizadas para clientes em todo o Brasil. A autorização para atuar como agente comercializador de energia elétrica na CCEE fortalece a posição da empresa no mercado energético brasileiro. (Broadcast Energia – 03.10.2024)
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