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IFE Diário 6.046
Regulação
GESEL em Conferência da UFSC
Acontece no próximo dia 9 de outubro, às 9h, com participação do Coordenador do GESEL, Professor Nivalde de Castro, a Conferência Online Hidrogênio verde e o setor elétrico brasileiro, organizada pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Administração (PPGA). O link para a palestra é: https://conferenciaweb.rnp.br/conference/rooms/andre-luis-da-silva-3/ (GESEL-IE-UFRJ – 26.09.2024)
Link ExternoMME/Silveira: Estudos sobre o horário de verão estão em andamento
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que os estudos no governo sobre a possível implementação do horário de verão estão em andamento, mas ainda sem previsão de divulgação. Segundo ele, não há risco energético no país neste ano, portanto, há garantia de suprimento de energia a toda a sociedade brasileira. As discussões sobre a implementação do horário de verão levam em consideração um possível equilíbrio que atenda também a questão tarifária. As discussões no governo são transversais e Alexandre reconhece o horário de verão como uma ferramenta mais pontual, porque não há risco energético. O ministro de Minas e Energia participou da abertura do evento Rio Oil & Gas (ROGe), na região central do Rio. (Broadcast Energia – 25.09.2024)
Link ExternoAneel aprova Resolução Normativa para contratação de reserva de capacidade
A diretoria da Aneel aprovou por unanimidade a emissão de uma nova Resolução Normativa sobre a contratação de Reserva de Capacidade, na forma de potência, e instaurou a terceira fase da Consulta Pública nº 61/2021 para aprimorar as Regras de Comercialização, com aplicação imediata pela CCEE em caráter provisório. A medida responde à solicitação do MME, que pediu a antecipação do suprimento da UTE Termopernambuco devido à crise hídrica. A consulta pública terá 15 dias para debater quatro propostas de rateio do Encargo de Potência para Reserva de Capacidade (ERCAP), que despertaram a atenção de grandes consumidores. A opção 3, defendida por representantes como a Abrace e a Abiape, propõe que os custos sejam alocados proporcionalmente ao consumo nos momentos de maior demanda do sistema. Entretanto, a Aneel indicou preferência pela opção 2, considerando-a mais alinhada aos objetivos regulatórios. (Agência CanalEnergia - 24.09.2024)
Link ExternoAneel recomenda rejeição do plano da Âmbar Energia para Amazonas Energia
A área técnica da Aneel recomendou a rejeição do plano da Âmbar Energia, do Grupo J&F, para assumir a Amazonas Energia, apesar de uma decisão judicial que obriga a transferência de controle. A Âmbar defende sua proposta, afirmando que possui capacidade técnica e econômica para melhorar a distribuição, mas a análise da Aneel aponta que o plano não atende aos requisitos legais e não solucionaria os problemas da distribuidora com o menor impacto para os consumidores. A agência também destaca que o custo da proposta implicaria R$ 15,8 bilhões nas contas de luz, quando o ideal seria R$ 8 bilhões, e critica a falta de uma estratégia adequada para lidar com a dívida de R$ 10 bilhões da Amazonas Energia. A Aneel está disposta a recorrer da decisão judicial, criando um potencial impasse jurídico se a transferência ocorrer antes da resolução do conflito. (O Estado de São Paulo - 24.09.2024)
Link ExternoAneel registra solicitação de outorga para 817 MW em projetos de geração na Bahia
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) recebeu o requerimento de outorga (DRO) para empreendimentos na Bahia que totalizam 817,5 megawatts (MW) de capacidade instalada. A empresa Ventos De São Pascoal Energias Renováveis obteve o registro para as usinas eólicas Ventos de São Pascoal 1 a 15, localizadas nos municípios de Macururé, Canudos e Rodelas. Os parques de 1 a 14 possuem 45 MW de potência cada, enquanto o empreendimento de número 15 possui 37,5 MW, perfazendo uma capacidade instalada total de 667,5 MW. Já a São Francisco Energia, da Global Participações em Energia (GPE), recebeu o DRO para a termelétrica Guarani, de 150 MW, localizada no município de Camaçari. É importante destacar que o DRO não garante direito de preferência, exclusividade ou obtenção da outorga de autorização para exploração do empreendimento. Os documentos têm validade de quatro anos, improrrogáveis, a partir da data de publicação. (Broadcast Energia – 25.09.2024)
Link ExternoTransição Energética
Emissões de títulos sustentáveis no Brasil crescem para US$ 6,55 bi em 2024
As emissões brasileiras de títulos sustentáveis, ou "green bonds", estão crescendo significativamente em 2024, com um total de US$ 6,55 bilhões captados até junho, o dobro do registrado em todo o ano anterior. Esse aumento foi impulsionado principalmente pela segunda emissão do Tesouro Nacional, que arrecadou US$ 2 bilhões, além de contribuições de empresas e bancos. A previsão é que o volume total de emissões supere o recorde de 2021, quando foram emitidos US$ 12,11 bilhões. A demanda por esses títulos está ligada ao crescente interesse dos investidores por práticas ESG e à expectativa de regulamentação com a criação da Taxonomia Sustentável Brasileira, que deve fortalecer o mercado. Especialistas destacam que, apesar do Brasil representar menos de 1% das emissões globais, há um grande potencial para crescimento nesse setor, especialmente em comparação com outros países da América Latina. (Valor Econômico - 25.09.2024)
Link ExternoMinistra Marina quer Autoridade Climática com perfil técnico e poder para punir
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, defendeu que a recém-criada Autoridade Climática tenha um perfil técnico e poder para aplicar punições. A Autoridade foi criada com o objetivo de coordenar as políticas públicas relacionadas ao clima e reduzir as emissões de gases de efeito estufa no país. Segundo a ministra, a Autoridade deve estar protegida das oscilações políticas e mudanças de governo. Para isso, ela defende que o órgão opere sob a tutela do seu ministério, garantindo a continuidade das ações climáticas e evitando que seja influenciado por interesses de curto prazo. A Autoridade Climática terá a missão de implementar o Plano Nacional sobre Mudança do Clima e a Política Nacional de Mudança do Clima, além de criar estratégias para a adaptação do país às consequências das mudanças climáticas. Para isso, a ministra defende que o órgão tenha poder de aplicar punições, garantindo que as empresas e indivíduos que não cumprirem as normas sejam responsabilizados. A criação da Autoridade Climática é uma das medidas do governo federal para cumprir o Acordo de Paris, que prevê a redução das emissões de gases de efeito estufa em todo o mundo. O Brasil se comprometeu a reduzir em 37% suas emissões até 2025 e em 43% até 2030. A criação da Autoridade foi elogiada por especialistas em meio ambiente, que destacam a importância de um órgão técnico e independente para coordenar as políticas públicas relacionadas ao clima. (Broadcast Energia – 25.09.2024)
Link ExternoPetrobras aprova primeiro projeto de H2V em parceria com termelétrica no RN
A Petrobras aprovou seu primeiro projeto de hidrogênio verde, segundo Maurício Tolmasquim, diretor executivo de Transição Energética da empresa. O projeto de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) será associado à termelétrica a gás natural Vale do Açu, no Rio Grande do Norte, e incluirá um pequeno parque solar para aproveitar a água da usina. Este projeto serve como teste antes de iniciativas comerciais em maior escala. Tolmasquim destacou que o novo marco legal do hidrogênio, aprovado no Congresso, torna o hidrogênio verde mais competitivo em relação ao hidrogênio cinza, favorecendo o desenvolvimento de projetos. Ele também mencionou a intenção da Petrobras de produzir 30% da demanda nacional por combustível de aviação sustentável até 2030 e a crescente produção de diesel coprocessado, que atualmente representa 7% da produção de diesel fóssil no Brasil. (Agência Eixos - 25.09.2024)
Link ExternoProjeto de H2 da Casa dos Ventos deve iniciar produção em 2029
O projeto de hidrogênio da Casa dos Ventos em parceria com a TotalEnergies no Porto do Pecem, no Ceará, deve ter a sua decisão final de investimento tomada entre o fim de 2025 e o começo de 2026. Em painel sobre o energético realizado nesta terça-feira, 24 de setembro, na ROG.E, no Rio de Janeiro (RJ), José Augusto Gomes Campos, Executivo de Novos Negócios da companhia, revelou que a expectativa é que ao final do primeiro semestre de 2029 o projeto entre em produção. “Estamos avançando a toda carga”, afirma. De acordo com ele, a aprovação do marco legal do energético traz um benefício para a cadeia do H2, mas ele ressalta que como o projeto está na ZPE do Pecem, voltado para a exportação e com condições diferenciadas, o impacto não será tão grande. Mas caso uma parte da produção seja voltada para o mercado interno, pode ser vantajoso. (Agência CanalEnergia - 24.09.2024)
Link ExternoAIE: Países podem usar metas da COP 28 para transição energética até 2030
Se as metas energéticas estabelecidas na conferência climática COP28 em Dubai no ano passado forem totalmente implementadas, elas reduzirão as emissões de gases de efeito estufa e acelerarão significativamente a transformação do setor energético global, diz novo relatório da Agência Internacional de Energia (AIE). Na COP28, quase 200 países concordaram em trabalhar em direção a um conjunto ambicioso de objetivos energéticos globais como parte do resultado conhecido como Consenso dos Emirados Árabes Unidos – comprometendo-se a alcançar emissões líquidas zero do setor energético global até 2050, transição para longe dos combustíveis fósseis, triplicar a capacidade de energia renovável e dobrar a taxa de melhorias na eficiência energética até 2030, e acelerar a implantação de outras tecnologias de baixas emissões. (Agência CanalEnergia - 25.09.2024)
Link ExternoSecretário-geral da Opep defende a necessidade de um mix energético abrangente
Haitham Al Ghais, secretário-geral da Opep, afirmou que, embora as fontes renováveis estejam em crescimento, elas ainda não conseguem suprir a demanda global de energia, que inclui um papel significativo do petróleo e do gás. Durante a apresentação do relatório anual da Opep, Al Ghais destacou que a ideia de eliminar completamente essas fontes da matriz energética é uma "fantasia", ressaltando a necessidade de um mix energético que inclua todas as formas de energia, incluindo as renováveis. Ele elogiou o Brasil como um exemplo de produção responsável de energia, com sua combinação de petróleo e fontes limpas, e manifestou o desejo de fortalecer a cooperação entre o Brasil e a Opep. Al Ghais também enfatizou que o mundo precisará de mais energia nos próximos anos e que investimentos significativos são necessários para atender a essa demanda crescente, estimando que quase US$ 17,4 trilhões devem ser investidos em petróleo até 2050 para garantir a estabilidade do mercado. (Valor Econômico - 25.09.2024)
Link ExternoEmpresas
Eletrobras: Aposta em novas tecnologias e polos Innovation Grid
A Eletrobras está apostando em novas tecnologias visando endereçar novas demandas e desafios e aproveitar oportunidades de uma operação mais eficiente no setor elétrico. Segundo o vice-presidente de Inovação, P&D, Digital e TI da companhia, Juliano Dantas - que participou do evento ROG.E (Rio Oil & Gas) -, a Eletrobras está desenvolvendo seus polos Innovation Grid, que têm por objetivo a conexão com parceiros do ecossistema para o atendimento de necessidades estratégicas, o fomento de soluções estratégicas no âmbito da transição energética e criação de novos modelos de negócios. Entre as iniciativas, foram destacados o desafio estudantil Eletroquad, que mira empregar projetos criativos para otimizar ações de sustentabilidade, e o Portal Geo, que contribui para o monitoramento e a operação de ativos à distância. “Com essas tecnologias conseguimos nos preparar no curto, médio e longo prazo, sendo possível mobilizar equipes para enfrentar situações críticas e fazer a gestão inteligente de ativos, antecipando investimentos para torná-los mais resilientes”, declarou o executivo. (Agência CanalEnergia - 24.09.2024)
Link ExternoJ&F busca flexibilização de R$ 15,8 bi para controle da Amazonas Energia
A J&F, holding dos irmãos Joesley e Wesley Batista, solicitou flexibilizações de R$ 15,8 bilhões em seu plano à Aneel para assumir o controle da Amazonas Energia, valor que seria rateado pelos consumidores ao longo de 15 anos. No entanto, as áreas técnicas da agência indicam que apenas R$ 8,04 bilhões seriam suportáveis nesse período. As diferenças incluem custos operacionais, com J&F propondo manter valores anteriores de R$ 951 milhões anuais, enquanto os custos de 2023 foram de R$ 721 milhões. Além disso, a J&F alterou sua posição sobre a dívida da distribuidora, defendendo que não é razoável exigir a quitação imediata do endividamento ao assumir a concessão. A Aneel tem autoridade para impor condições e até mesmo rejeitar o plano de transferência, conforme parecer da Procuradoria Federal. (Agência Infra - 23.09.2024)
Link ExternoWEG reforça estratégia de crescimento
A WEG, fabricante de equipamentos de Santa Catarina, anunciou um investimento de R$ 543 milhões para expandir a produção de transformadores em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul nos próximos dois anos, utilizando capital próprio. Em Minas Gerais, serão R$ 370 milhões para ampliar a fábrica de Betim, que terá 75 mil metros quadrados até o segundo semestre de 2026. No Rio Grande do Sul, mais de R$ 128 milhões serão destinados à fábrica de Gravataí, aumentando a produção de transformadores de médio porte, com conclusão prevista para o último trimestre de 2026. O diretor Carlos Diether Prinz ressaltou a crescente demanda por transformadores devido à transição energética e à eletrificação, e esse investimento se soma a um anterior de R$ 1,2 bilhão para expandir a produção na América Latina, reforçando a estratégia da WEG de atender a demanda interna e internacional. (Valor Econômico - 25.09.2024)
Link ExternoTabocas: Companhia completa 25 anos de trajetória sinérgica
A Tabocas completa 25 anos de operação no mercado brasileiro de energia. A companhia, que chegou ao mercado em meio ao momento efervescente de pós-reestruturação do setor elétrico nacional, é célebre por ter identificado a necessidade de rápida ampliação da malha de transmissão ante a forte expansão da oferta de geração de energia. Hoje, a empresa atua em todo o território nacional, mas apenas em projetos privados, e detém cerca de 20% de market share em seu segmento de atuação. Entre as realizações dessa trajetória bem sucedida, destacam-se a construção de 116 subestações e de 18 mil quilômetros de linhas de transmissão, além de uma operação resiliente no período da pandemia. Segundo o CEO da Tabocas, Caio Barra, para o futuro, a companhia aposta na contínua busca por oportunidades e soluções inovadoras, investimentos na atualização de equipamentos e a busca por novos projetos, que pode incluir a entrada no setor de gasodutos se as condições parecerem favoráveis. (Agência CanalEnergia - 25.09.2024)
Link ExternoEneva fecha acordo para encerrar processo arbitral da Focus Energia
A Eneva anunciou que, no contexto da aquisição da Focus Energia, chegou a um acordo para encerrar um processo arbitral enfrentado pela Focus nos Estados Unidos, recebendo uma indenização que será paga em quatro parcelas. A primeira, equivalente a 35% do total, foi paga em 24 de setembro, enquanto as próximas, de 21,65% cada, estão previstas para serem pagas até março de 2025, com a última parcela de 21,70% até junho de 2025. Os valores recebidos pela Eneva serão repassados aos acionistas da Focus em até 15 dias úteis após o recebimento. A aquisição da Focus, realizada em 2022 por cerca de R$ 960 milhões, incluiu a transferência de clientes e projetos renováveis, além de um pagamento inicial em dinheiro e ações, com a “parcela contingente” atrelada ao resultado da arbitragem. (Valor Econômico - 25.09.2024)
Link ExternoLeilões
Leilão de transmissão de energia em 2023 deve gerar R$ 3,35 bi para novos projetos
O leilão de transmissão de energia de 2023, programado para amanhã na B3, deve gerar R$ 3,35 bilhões para a construção de 783 quilômetros de linhas e subestações em seis estados, divididos em três lotes. Embora o valor seja inferior aos leilões anteriores, que atraíram entre R$ 12 bilhões e R$ 22 bilhões, espera-se uma ampla concorrência e que todos os lotes sejam arrematados. A Receita Anual Permitida (RAP) soma R$ 553 milhões, com expectativas de descontos de 40% a 50%. Participarão grandes empresas como Eletrobras e BTG, enquanto Auren e Neoenergia desistiram por reavaliações estratégicas. Especialistas alertam para os desafios de viabilidade e sustentabilidade dos projetos, dado o alto custo de capital e a pressão por equipamentos, além de uma possível mudança nas tecnologias de transmissão, como a HVDC, para atender à demanda crescente por fontes renováveis. (Valor Econômico - 26.09.2024)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
Brasil estuda construção de 42 novas hidrelétricas para aumentar capacidade de geração
O Brasil possui projetos em estudo para a construção de 42 novas hidrelétricas, com potencial para aumentar sua capacidade de geração em 86,4 GW, representando um crescimento de 79% em relação à potência instalada atual de 109 GW, conforme a Abrage. A ampliação inclui investimentos em usinas existentes, repotenciação e a adoção de usinas reversíveis, que funcionam como "baterias naturais". Esses projetos visam atender à crescente demanda por energia e garantir a confiabilidade do sistema elétrico, especialmente durante períodos de seca. A diretora-presidente da Abrage, Marisete Dadald Pereira, destaca que a inclusão de hidrelétricas nos leilões de reserva de capacidade será crucial para o fornecimento de energia nos horários de pico. A associação, que representa 23 empresas geradoras, busca ampliar seu diálogo com o governo após a transferência de sua sede para Brasília. (Poder360 - 24.09.2024)
Link ExternoLightcom recebe autorização para importar e exportar energia para Uruguai e Argentina
A Lightcom Comercializadora de Energia acaba de receber autorização do Ministério de Minas e Energia para importar e exportar energia elétrica interruptível para a Argentina e o Uruguai. A empresa poderá realizar operações de exportação tanto de energia termelétrica disponível para atendimento ao Sistema Interligado Nacional quanto de excedente de geração de hidrelétricas. O MME afirma que essas operações não deverão afetar a segurança eletroenergética do SIN, segundo os critérios utilizados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A energia importada será liquidada no Mercado de Curto Prazo brasileiro. A medida é vista como uma oportunidade para a Lightcom expandir seus negócios e aumentar sua participação no mercado de energia elétrica. Além disso, a exportação de energia elétrica pode ajudar a reduzir a sobrecarga do sistema elétrico brasileiro. A expectativa é que a Lightcom possa contribuir para o fortalecimento das relações comerciais entre o Brasil, a Argentina e o Uruguai no setor de energia elétrica. (Broadcast Energia – 25.09.2024)
Link ExternoMobilidade Elétrica
Empresas chinesas dominam mercado global de componentes para baterias
Em 2023, as empresas chinesas dominaram o mercado global de componentes para baterias de íons de lítio, representando mais de 80% das remessas e mantendo altas participações em cátodos (89,4%), ânodos (93,5%), separadores (87,4%) e eletrólitos (85%). A demanda crescente por veículos elétricos na China, onde mais de 30% dos novos veículos vendidos eram elétricos ou híbridos, impulsionou essa liderança. Apesar dos investimentos em fábricas no exterior, como no Marrocos e na Malásia, o setor enfrenta desafios, como a redução de subsídios e quedas nas vendas de montadoras como Tesla e Toyota. Os fabricantes japoneses estão se voltando para a América do Norte para fortalecer suas cadeias de suprimentos, enquanto governos dos EUA e Europa buscam reduzir a dependência das tecnologias chinesas devido a preocupações com a segurança das baterias. (Valor Econômico - 26.09.2024)
Link ExternoEnergias Renováveis
Irena: Energias renováveis permanecem competitivas
Apesar do retorno dos preços dos combustíveis fósseis a níveis históricos, as energias renováveis mantêm-se competitivas, conforme o relatório "Custos de Geração de Energia Renovável em 2023" da Irena. Dos 473 GW de capacidade adicionados globalmente no ano, 81% ou 382 GW correspondem a projetos renováveis de grande escala, com custos inferiores aos das alternativas fósseis. A redução contínua nos custos das tecnologias solar e eólica destaca os benefícios econômicos e ambientais das renováveis, com a energia solar fotovoltaica custando 56% menos do que as opções fósseis e nucleares. Desde 2000, a implantação de renováveis economizou até 409 bilhões de dólares em custos com combustíveis no setor energético. Para alcançar a meta de triplicar a capacidade renovável global até 2030, serão necessários facilitadores como o armazenamento, cujos custos caíram 89% desde 2010, permitindo a integração de grandes quantidades de energia solar e eólica. A Irena reforça que, para isso, é essencial alinhar políticas, regulamentações e financiamento com as metas do Acordo de Paris até 2025. (Agência CanalEnergia - 25.09.2024)
Link ExternoGás e Termelétricas
Conclusão das obras para exportação de gás argentino ao Brasil está prevista para março/2025
As obras de infraestrutura para permitir a exportação de gás das reservas de Vaca Muerta, na Argentina, para o Brasil devem ser concluídas em março de 2025, com a primeira fase finalizando em 7 de outubro deste ano. O gasoduto, que originalmente receberia gás da Bolívia, será adaptado para inverter o fluxo e exportar gás argentino para o Brasil. O secretário de Energia da Argentina, Eduardo Javier Rodríguez Chirillo, mencionou que a oferta potencial de gás para o Brasil pode chegar a 4 milhões de metros cúbicos por dia, embora isso dependa de uma transição regulatória e de investimentos privados. Um memorando de entendimentos entre Argentina e Brasil será assinado em breve para facilitar o desenvolvimento da infraestrutura e as condições comerciais, apesar das tensões nas relações entre os países desde a vitória de Javier Milei, que criticou o presidente brasileiro. (Valor Econômico - 26.09.2024)
Link ExternoGrupo Moreno recebe aval para construir e operar termelétrica de 50 MW em SP
A Planalto Bioenergia SPE, vinculada ao Grupo Moreno, recebeu autorização para instalar e operar a termelétrica Cempla Bioenergia, de 50 MW, em São Paulo. A usina será movida a bagaço de cana e será instalada na cidade de Planalto. A outorga foi publicada no Diário Oficial da União e o empreendimento será operado na modalidade de Produção Independente de Energia Elétrica (PIE). A empresa pode ter direito a desconto na tarifa de uso dos sistemas de transmissão e distribuição, mas isso dependerá de critérios que ainda serão definidos pela Aneel. O prazo para a entrada em operação é de 54 meses e a outorga tem validade de 35 anos. O projeto é uma iniciativa importante para a geração de energia limpa e renovável no país e pode contribuir para a redução das emissões de gases de efeito estufa. (Broadcast Energia – 25.09.2024)
Link ExternoSilveira/Rio Oil & Gas: Vamos avançar na Margem cumprindo critérios ambientais e sociais
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou na abertura do evento Rio Oil & Gas que o Brasil não abrirá mão da soberania sobre as decisões de exploração de petróleo, incluindo na Margem Equatorial. Ele destacou a importância da estabilidade, segurança jurídica e previsibilidade para investimentos e ressaltou que o setor de petróleo e gás gera empregos de melhor qualidade e perspectivas para petroleiras e petroleiros. Silveira também frisou que a atividade na Margem Equatorial será realizada cumprindo critérios ambientais e sociais e que o Brasil está pronto para abastecer o mercado global enquanto houver demanda por gás e petróleo. Ele reforçou que o país não vai abrir mão da soberania nacional e que é preciso respeitar a vocação energética das nações, não se rendendo à hipocrisia. (Broadcast Energia – 25.09.2024)
Link ExternoROG.e: Relatório da Opep destaca necessidade de US$ 17,4 tri em investimentos
O caderno anual de perspectivas da Opep, lançado em um evento no Rio, destaca a necessidade de coexistência entre petróleo, gás e fontes renováveis, projetando um aumento de 24% na demanda global de energia até 2050, impulsionada principalmente por países fora da OCDE. O secretário-geral da Opep, Haitham Al Ghais, enfatiza que, para atender a essa demanda, serão necessários investimentos significativos, estimados em US$ 17,4 trilhões apenas para o petróleo. O relatório também menciona o papel das petroleiras no desenvolvimento de tecnologias para reduzir emissões, defendendo que é possível continuar a produção de petróleo enquanto se busca a sustentabilidade. Além disso, o documento aponta para a importância do crescimento da produção de líquidos fora do acordo da Opep, especialmente nos EUA e no Brasil, com previsões de aumento significativo até 2029. (Valor Econômico - 25.09.2024)
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