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IFE
20/09/2024

IFE Diário 6.042

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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20/09/2024

IFE nº 6.042

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 6.042

Regulação

Aneel: Revisão de bandeira vermelha 2 para 1 teve impacto de 0,4% na tarifa

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta quarta-feira que a revisão da bandeira tarifária vermelha 2 para vermelha 1 teve um impacto de 0,4% na tarifa de energia, o que equivale a R$ 900 milhões. O diretor-geral da agência reguladora, Sandoval Feitosa, afirmou que o impacto não prejudicará o consumidor, já que qualquer cobrança extra pode ser corrigida. Segundo Feitosa, a variação de bandeira 2 para 1 é semelhante a uma margem de erro em processos computacionais. A Aneel revisou a bandeira tarifária de setembro após uma "inconsistência de dados", abrindo um processo de fiscalização para apurar o erro de cálculo. O anúncio foi feito durante um evento da Frente Nacional dos Consumidores de Energia (FNCE). (Broadcast Energia – 19.09.2024)
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Aneel: Tendência é de bandeira amarela ou vermelha até o fim do ano

Segundo o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, a tendência é que a bandeira tarifária vermelha ou amarela permaneça até o final do ano. Isso se deve ao fato de o país estar entrando em um momento de maior "estresse" para o sistema elétrico. Apesar disso, Feitosa avaliou que a situação atual para o sistema elétrico é mais confortável em relação ao ano passado, quando os reservatórios ficaram abaixo de 30%. Hoje, eles estão em cerca de 50%. O Ministério de Minas e Energia (MME), por sua vez, estuda medidas para enfrentar o impacto do período seco no fornecimento de energia no país. Uma delas é o retorno do horário de verão. Sobre esse tema, Feitosa disse que a ANEEL não recebeu, ainda, nenhuma solicitação de avaliação técnica. A declaração foi dada durante um evento da Frente Nacional dos Consumidores de Energia (FNCE). (Broadcast Energia – 19.09.2024)
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ONS define 6 assuntos regulatórios prioritários

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) definiu como prioridades regulatórias para 2024 temas como recursos energéticos distribuídos, acesso ao sistema de transmissão, serviços ancilares, resposta da demanda, operação/preço e armazenamento de energia. Essas áreas refletem as transformações do Setor Elétrico Brasileiro e demandam novos estudos e propostas para aprimorar a regulamentação. Entre os desafios estão a segurança operativa em um sistema mais descentralizado, a reforma do acesso ao sistema de transmissão, a melhoria dos serviços ancilares e da resposta da demanda, além da regulamentação de tecnologias de armazenamento de energia. (Agência CanalEnergia - 19.09.2024)
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MME estabelece novos critérios que serão aplicados no Luz para Todos

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, aprovou o manual de operacionalização do Programa Luz para Todos, estabelecendo critérios técnicos, financeiros e prioridades para a implementação do programa, criado em 2003. O documento define diretrizes para governança, planejamento, metas e procedimentos de gestão, além de organizar a participação de atores como o MME, Aneel, CCEE e concessionárias de energia. A governança inclui o MME coordenando o programa, Aneel definindo metas e fiscalizando, e a CCEE gerindo os recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). O manual também incentiva a participação social, com diálogos anuais para fortalecer a transparência e a inclusão no programa. (Agência CanalEnergia - 19.09.2024)
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Aneel: Solicitação de outorga para 940 MW em projetos renováveis e termelétricos

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) recebeu um requerimento de outorga (DRO) para 940 MW em projetos solares, eólicos e termelétricos, de acordo com despachos publicados no Diário Oficial da União. A Sunco Energy obteve o DRO para as usinas fotovoltaicas Sunco Teresina I a VIII, com capacidade instalada entre 48,18 e 54,45 MW, totalizando 429,33 MW. A Canadian Solar obteve o registro de DRO para as usinas fotovoltaicas Analina I a IV, com 30 MW cada, totalizando 120 MW. A ECB - Pinheiro Machado Energia Eólica obteve o registro para as usinas Coxilha Santo Antônio, Nossa Senhora da Vitória e Serra das Asperezas, localizadas no município de Pinheiro Machado, no Rio Grande do Sul. As catarinenses Termogar Spe e Termotij Spe conquistaram o registro para usinas termelétricas de mesmo nome localizadas em Joinville e com 96,72 MW cada. Já a Termog Spe recebeu o mesmo documento para térmica de mesmo nome com 94,3 MW, a ser instalada em Garuva (SC). O DRO tem validade de quatro anos e não gera direito de preferência, exclusividade ou garantia de obtenção da outorga de autorização para exploração do respectivo empreendimento. (Broadcast Energia – 19.09.2024)
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Aneel libera mais de 97 MW para operação em teste e comercial

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o início da operação comercial de várias unidades geradoras em diferentes estados do Brasil. No Rio Grande do Norte, a EOL Cajuína B18, com 22,8 MW, começou a operar. Em Mato Grosso do Sul, as unidades da UTE Laguna, somando 32,4 MW, também foram liberadas. Para testes, foram autorizadas a UTE Axinim – Powertech no Amazonas (975 kW), a UFV GRANORTE I no Maranhão (1,5 MW), e a UFV Vista Alegre XI em Minas Gerais (41,1 MW). As liberações foram publicadas no Diário Oficial da União em 18 de setembro. (Agência CanalEnergia - 18.09.2024)
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"Excesso de subsídios está criando um desequilíbrio tarifário", aponta CEO da Engie

Durante o Engie Day, realizado no Rio de Janeiro, foram discutidos temas como modernização do setor elétrico, transição energética justa e mudanças regulatórias. Maurício Bahr, CEO da Engie, destacou a necessidade de um senso de urgência para a reforma do setor, ressaltando que, apesar do excesso de energia disponível, as tarifas continuam elevadas, em parte devido aos subsídios excessivos para energias renováveis. Bahr sugeriu a revisão dos incentivos e defendeu políticas para atrair indústrias, como data centers, ao Nordeste para equilibrar a oferta e demanda de energia. Camila Fernandes, da Abrage, destacou a importância das hidrelétricas pela sua confiabilidade, e André Clark, da Siemens Energy, falou sobre a necessidade de adaptação do Brasil para garantir resiliência e expansão planejada. O consenso foi que uma transição energética segura requer esforços conjuntos entre todos os setores, garantindo uma matriz confiável e acessível para a sociedade. (Agência CanalEnergia - 18.09.2024)
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Transição Energética

Brasil e EUA discutem liderança na transição energética

No "Climate Impact Summit 2024 Brazil-US", realizado na sede da ONU em Nova York, especialistas debateram o potencial do Brasil e dos Estados Unidos para liderar a transição energética global, enfatizando a importância de investimentos em biocombustíveis, energia solar e eólica. Marcelo Marangon, da Amcham, destacou a transição como uma oportunidade econômica e social, enquanto Maria Fernanda Delmas, do Valor, enfatizou a necessidade de regeneração ambiental. Carlo Pereira, do Pacto Global da ONU, defendeu a cooperação entre governo, setor privado e sociedade civil. Apesar dos avanços, a alta demanda por combustíveis fósseis foi mencionada, com Maurício Tolmasquim, da Petrobras, alertando que a redução da produção de petróleo pode aumentar as emissões. O Brasil é visto como um líder em energias renováveis, especialmente solar e eólica, e a secretária-adjunta de recursos energéticos dos EUA, Laura Lochman, falou sobre parcerias em descarbonização e tecnologias limpas, incluindo o desmatamento na Amazônia. (Valor Econômico - 20.09.2024) 
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Brasil: Desafios como custo de capital e falta de subsídios dificultam transição energética

O Brasil tem se destacado na atração de investidores internacionais interessados em reduzir a pegada de carbono por meio da estratégia de "powershoring", devido à sua abundante oferta de energia renovável. No entanto, durante o Brazil-US Climate Impact Summit 2024, especialistas identificaram desafios como o alto custo de capital e a falta de subsídios que dificultam esse progresso. Jorge Arbache, da UnB, ressaltou a oportunidade de colaboração com os EUA, que levarão 29 anos para alcançar uma matriz energética tão renovável quanto a brasileira. Luciana Costa, do BNDES, destacou as barreiras impostas por altas taxas de juros, apesar do marco legal positivo para o hidrogênio verde. A crescente demanda por inteligência artificial pode elevar o consumo energético, necessitando de regulamentações mais flexíveis para data centers. Marina Marçal enfatizou a importância de envolver os municípios nos planos de ação climática para garantir que a transição energética seja justa socialmente. (Valor Econômico - 20.09.2024) 
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Previsão de 29 anos para a descarbonização da matriz elétrica dos EUA

Apesar dos esforços dos Estados Unidos para descarbonizar sua economia, o professor Jorge Arbache, da Universidade de Brasília (UnB), estima que levará 29 anos para que sua matriz elétrica se torne tão renovável quanto a do Brasil. Em painel no Brazil-US Climate Impact Summit 2024, ele ressaltou que o Brasil tem uma grande oportunidade de colaborar com os EUA, oferecendo espaço para investimentos em setores intensivos em energia, como siderúrgicas, que precisam descarbonizar suas operações. Arbache observou que, ao contrário dos americanos, que requerem subsídios substanciais e medidas protetivas, o Brasil pode avançar com menos necessidade de apoio governamental, exceto para iniciar processos específicos. (Valor Econômico - 19.09.2024) 
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O potencial de US$ 40 bi em projetos de hidrogênio verde no Brasil

A diretora do BNDES, Luciana Costa, informou que o Brasil possui US$ 40 bilhões em projetos de hidrogênio "verde" alinhados ao conceito de "powershoring", que busca descentralizar a produção para países com energia limpa. Durante o Brazil-US Climate Impact Summit 2024, ela destacou que esses projetos ainda estão em fase de maturação e não têm decisão final de investimento. Costa mencionou que o BNDES já incentivava investimentos em energia renovável, como hidrelétricas, antes mesmo do conceito de powershoring ser amplamente reconhecido. Ela também defendeu a necessidade de avançar na regulamentação do mercado de carbono e observou que, embora o Brasil tenha atraído investimentos em alguns setores, a falta de uma regulamentação adequada, especialmente para data centers, e o alto custo de capital, devido à ausência de "investment grade", ainda são barreiras para mais projetos. (Valor Econômico - 19.09.2024) 
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Políticas industriais verdes são fundamentais na transição para uma economia de baixo carbono

Durante o “Brazil-US Climate Impact Summit 2024”, especialistas destacaram a importância de políticas industriais verdes na transição para uma economia de baixo carbono. Carolyn Kissane, da New York University, ressaltou a crescente demanda por energia, especialmente no setor de tecnologia, e a oportunidade do Brasil de descarbonizar essa área, aproveitando sua energia excedente. A necessidade de um sistema de tributação e precificação do carbono foi mencionada, apesar da resistência do consumidor. David L. Goldwyn, da Goldwyn Global Strategies, afirmou que o Brasil deve se posicionar como protagonista na emergência climática, dada sua matriz energética renovável. No entanto, a incerteza política nos EUA pode impactar as políticas climáticas futuras. Thomas Rowlands-Rees, da Bloomberg New Energy Finance, alertou que, apesar dos investimentos em energia limpa, a demanda por combustíveis fósseis permanece alta, dificultando a verdadeira transição. A Petrobras, por sua vez, anunciou que destinará 11% de seus investimentos a energias renováveis e já reduziu significativamente suas emissões de gases de efeito estufa. (Valor Econômico - 20.09.2024) 
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A redução da pobreza energética é um desafio crucial para o Brasil na transição energética

Um dos principais desafios do Brasil na transição energética é a redução da pobreza energética, que abrange a universalização dos serviços, tarifas acessíveis e qualidade no fornecimento de energia. Segundo uma pesquisa do Ipec, 36% das famílias brasileiras gastam metade ou mais de sua renda com energia e combustíveis, sendo o percentual ainda maior entre famílias com renda de até um salário mínimo (53%) e na população negra (43%). Joisa Dutra, da FGV-Ceri, ressaltou que a regulação deve levar em conta as diversas realidades sociais e geográficas dos consumidores. O governo federal lançou um decreto para modernizar o setor elétrico e promover a equidade tarifária, permitindo tarifas baseadas em critérios técnicos. Além disso, a dependência de lenha como fonte de energia para famílias mais pobres é um problema que o governo busca enfrentar por meio de programas de substituição. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) está também ampliando o debate sobre a pobreza energética com novas iniciativas. (Valor Econômico - 20.09.2024) 
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A importância das cidades na luta contra as emissões de gases de efeito estufa

No evento sobre transição energética em Nova York, Marina Marçal, da C40 Cities, enfatizou a relevância das cidades, responsáveis por 60% das emissões de Gases de Efeito Estufa, na pauta climática. Ela destacou que apenas 23 dos 186 municípios brasileiros possuem planos de ação climática e pediu uma abordagem que conecte transição energética com questões de gênero e raça, especialmente em preparação para a COP 30 em Belém. Marçal alertou que menos de 25% das metas de descarbonização nacionais consideram o componente urbano, e enfatizou a urgência de incluir medidas de inclusão social e financiamento climático para acelerar projetos sustentáveis que gerem empregos verdes. (Valor Econômico - 19.09.2024) 
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CVM e CDP anunciam parceria com foco em conformidade climática

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o CDP firmaram uma parceria para otimizar os relatórios ambientais corporativos no Brasil, facilitando o cumprimento das normas climáticas do ISSB (IFRS S2), que se tornarão obrigatórias em 2026. O CDP fornecerá dados climáticos de cerca de 1.100 empresas, cobrindo 86% do mercado de capitais brasileiro. A iniciativa visa simplificar o processo de divulgação por meio do modelo "escreva uma vez, leia muitas", integrando os padrões internacionais aos regulamentos locais. Além disso, a parceria incluirá treinamentos para fortalecer as finanças sustentáveis e promover a transparência nos relatórios de risco climático. (Agência CanalEnergia - 18.09.2024)
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BID/Goldfajn: Pela 1ª vez o mundo precisa da América Latina

O presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Ilan Goldfajn, afirmou durante um seminário em São Paulo que a América Latina é fundamental para a transição energética global e para a produção de alimentos. Ele destacou que a região possui minerais para gerar energia limpa e que a capacidade de geração de energia sustentável precisa dos países da América Latina. Goldfajn também salientou a importância da inovação em energia e biodiversidade para impulsionar o crescimento e a produtividade. O presidente do BID destacou que a América Latina é uma região mais democrática e estável do que outras presentes no G20, o que a torna um ambiente favorável para o investimento. Ressaltou ainda que a região precisa aumentar sua produtividade para alcançar o mesmo patamar que a Ásia emergente e que o papel do setor privado nos investimentos é importante, mas que é necessário um ambiente regulatório favorável criado pelo governo. Por fim, Goldfajn destacou que a América Latina precisa melhorar suas cadeias de crescimento para alcançar maior produtividade. (Broadcast Energia – 19.09.2024)
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Reino Unido desliga última usina de carvão e avança na descarbonização energética

No dia 30 de setembro, o Reino Unido desligará sua última usina de carvão, refletindo seu compromisso com a descarbonização, uma vez que o carvão, que representou 80% da energia elétrica na década de 1980, agora corresponde a apenas 1%. Enquanto países industrializados avançam na transição energética, muitos países em desenvolvimento enfrentam desafios, com mais de 700 milhões de pessoas sem acesso à eletricidade e cerca de 2 bilhões dependendo de biomassa para cozinhar. Para universalizar serviços e promover energia limpa, os investimentos em energia nos países em desenvolvimento devem aumentar para US$ 2 trilhões anuais até 2030. A transição global exigirá a duplicação da rede elétrica até 2050, com investimentos estimados em US$ 21 trilhões. A China, líder em tecnologias limpas, complica o cenário, enquanto o Brasil, com sua matriz energética renovável, tem potencial para se destacar na descarbonização global e atrair investimentos, como centros de processamento de dados. (Valor Econômico - 20.09.2024) 
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Empresas

Eletrobras: Oferta de debêntures para financiar projetos de infraestrutura

A Eletrobras lançou uma oferta de R$ 1,63 bilhão em debêntures incentivadas com prazo de dez anos para financiar projetos de infraestrutura, após captar US$ 750 milhões em títulos de dívida no exterior para quitar parte de um empréstimo de R$ 4 bilhões. Os investidores poderão escolher entre duas taxas: IPCA mais NTN-B35 mais 0,35% ao ano ou IPCA mais 6,65% ao ano, com definição de preços marcada para 14 de outubro. Além da Eletrobras, suas subsidiárias Chesf e Centrais Elétricas do Norte do Brasil também anunciaram ofertas de debêntures, totalizando R$ 3,8 bilhões, visando antecipar o pagamento de outras dívidas. As emissões das subsidiárias terão prazos de sete e dez anos, com taxas de DI mais 0,85% e DI mais 1,05% ao ano, coordenadas por um sindicato de bancos. (Valor Econômico - 19.09.2024) 
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Cemig: Aprovação de pagamento de JCP no valor de R$ 472 mi

A Cemig aprovou o pagamento de juros sobre o capital próprio (JCP) no valor de R$ 472 milhões. O montante corresponde ao valor bruto por ação de R$ 0,16520222078, a ser compensado com o dividendo mínimo obrigatório do exercício de 2024, com retenção de 15% de imposto de renda na fonte, ressalvados os acionistas dispensados de tal retenção. Farão jus ao recebimento os acionistas detentores de ações ordinárias (ON) e preferenciais (PN) no dia 23 de setembro de 2024. O pagamento será realizado em duas parcelas iguais, sendo a primeira em até 30 de junho de 2025 e a segunda até 30 de dezembro de 2025. (Agência CanalEnergia - 18.09.2024)
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Cemig: Sistema interno identifica iminências de queimadas próximas de ativos

O setor de meteorologia da Cemig desenvolveu um sistema que monitora, via satélite, focos de calor a uma distância de até 1,5 km das linhas de distribuição e de transmissão da companhia. A partir disso, os profissionais produzem boletins, avisos e alertas meteorológicos que são enviados aos centros de operação da distribuição (COD) e do sistema (COS), que conseguem tomar ações focadas na região, inclusive de forma preventiva. No ano de maior impacto das queimadas sobre a área de concessão da companhia, o Geopat contribuiu para minimizar os prejuízos devido aos focos de incêndio na rede elétrica, e está sendo usado para garantir o fornecimento de energia para os mais de 9 milhões de clientes da companhia. De acordo com a empresa, a utilização da nova funcionalidade possibilita reduzir o tempo de interrupção relacionadas a focos de incêndio dos clientes ou até mesmo, evitar os desligamentos. (Agência CanalEnergia - 19.09.2024)
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Equatorial anuncia a renúncia de Carlos Augusto Leone Piani

A Equatorial Energia anunciou a renúncia de Carlos Augusto Leone Piani de seus cargos como membro efetivo e presidente do conselho de administração, além de sua saída dos comitês da empresa, incluindo o Comitê de Auditoria Estatutário. A mudança está relacionada à sua indicação como diretor-presidente da Sabesp. Eduardo Parente Menezes, atual diretor-presidente da Yduqs, foi eleito como novo presidente do conselho da Equatorial, cargo que já ocupa como membro efetivo desde abril de 2023. O conselho também elegeu Tinn Freire Amado como novo membro, substituindo sua posição anterior de diretor sem designação específica. (Valor Econômico - 19.09.2024) 
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Taesa: Nova Diretoria Técnica após renúncia de Faria

A Taesa comunicou que Luis Alessandro Alves assumirá o cargo de Diretor Técnico da empresa após a renúncia de Marco Antônio Resende Faria, que terá efeitos a partir de 30 de setembro. O executivo cumulará interinamente também a Diretoria de Implantação, enquanto a companhia realiza o processo de sucessão. Segundo a Taesa, Alves é engenheiro elétrico com Pós-Graduação em Planejamento de Sistemas Energéticos pela Unicamp e MBA em Gestão Empresarial pela FGV. Ele tem mais de 28 anos de experiência na área de energia, com foco em operação, manutenção e expansão e com atuação em grandes empresas no setor de energia elétrica. (Agência CanalEnergia - 19.09.2024)
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Leilões

Grande parte dos lotes do leilão de transmissão de março/24 são enquadrados no Reidi

O Ministério de Minas e Energia aprovou o enquadramento no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi) dos projetos de transmissão de energia elétrica correspondentes aos Lotes 1 ao 7 e 9 ao 15 do leilão de empreendimentos de transmissão nº 01/2024. Com isso, as concessionárias responsáveis pela construção e operação desses lotes poderão comprar máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos novos, prestação de serviços e materiais de construção para utilização ou incorporação nas obras dessas iniciativas sem a incidência de PIS/Cofins. O leilão ofertou 6.464 quilômetros (km) de novas linhas de transmissão, além de 9.200 mega-volt-ampères (MVA) em capacidade de conversão em subestações, totalizando 69 ativos entre linhas de transmissão e subestações, divididos em 15 lotes localizados em 14 Estados brasileiros. A previsão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) é de R$ 18,2 bilhões em investimentos para a construção os empreendimentos. (Broadcast Energia – 19.09.2024)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

A proposta de retomar o horário de verão para mitigar a crise hídrica e energética

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou que recebeu uma recomendação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para retomar o horário de verão como medida para mitigar o estresse energético decorrente da crise hídrica. Apesar da aprovação do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, Silveira pretende avaliar outras ações de resiliência antes de tomar uma decisão, afirmando que não há risco imediato de crise energética. Ele destacou que a implementação do horário de verão poderia gerar uma economia de R$ 400 milhões ao evitar o uso excessivo de geração térmica, mas que qualquer decisão seria tomada em consulta a outras áreas e não seria aplicada antes do segundo turno das eleições municipais. Silveira também observou que atualmente há o menor índice pluviométrico em 74 anos e criticou a suspensão do horário de verão em 2019, que contribuiu para uma crise em 2021. (Valor Econômico - 19.09.2024) 
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Região Nordeste opera com 51,9% da capacidade

Os reservatórios do Nordeste registraram uma queda de 0,3 pontos percentuais, atingindo 51,9% de sua capacidade, com a hidrelétrica de Sobradinho marcando 48,95%, segundo o ONS. A região Norte também apresentou recuo de 0,2 p.p, operando com 77,1% de capacidade, com Tucuruí em 70,75%. No Sudeste/Centro-Oeste, os reservatórios caíram 0,4 p.p, atingindo 50,1%, com Furnas a 41,97% e Itumbiara a 43,41%. Já a Região Sul apresentou uma leve alta de 0,1 p.p, com 55,5% de capacidade, e as UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo operando com 38,46% e 79,18%, respectivamente. (Agência CanalEnergia - 19.09.2024)
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Aneel aprova melhorias na subestação Ivaiporã

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou um investimento de R$ 84,2 milhões para modernizar a subestação Ivaiporã, no Paraná, operada pela Eletrobras. A melhoria envolve a substituição de transformadores de potência e garantirá uma receita adicional provisória de R$ 13,9 milhões. A subestação, crucial para o escoamento de energia da usina de Itaipu para o Sudeste, faz parte do plano de outorgas de transmissão de 2023 e visa aumentar a vida útil das instalações, reforçando a segurança e a estabilidade do Sistema Interligado Nacional (SIN). O projeto deve ser concluído em até 36 meses. (Agência CanalEnergia - 18.09.2024)
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ONS relata queda de torres no Pará

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) relatou em seu boletim diário que, em 18 de setembro, foram identificadas duas torres caídas (82 e 83) e duas avariadas da linha de transmissão LT 230 kV Santana do Araguaia/Xinguara II C1 e C2, no Pará. As torres desligaram automaticamente às 18h53 do dia 17 de setembro, e a previsão para normalização é até 26 de setembro de 2024. (Agência CanalEnergia - 19.09.2024)
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Nottus: Empresa avalia que primavera será benéfica para o sistema elétrico

A Nottus acredita que a primavera será benéfica para o sistema elétrico, com chuvas nos meses de outubro e novembro, mas seus efeitos positivos serão lentamente percebidos devido à falta de chuva nos últimos meses. O sócio-diretor da companhia, Alexandre Nascimento, explica que o processo esperado é: a umidade começa se movimentar em setembro, ao longo de outubro ocupa a região central do país e o período úmido se estabelece em novembro, culminando em dezembro com vazões significativas e um provável início de recuperação dos reservatórios. Além disso, o executivo acrescenta que há 81% de chance de o La Niña ocorrer no quarto trimestre, mas a indicação é que o fenômeno seja fraco. Sobre as temperaturas, a previsão é que sejam amenas ao longo da estação por conta da chegada das chuvas; e sobre a safra dos ventos, o sinal é que a primavera trará boas condições para a eólicas, especialmente no Nordeste. (Agência CanalEnergia - 19.09.2024)
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Mobilidade Elétrica

Caminhão elétrico eActros 600 apresenta inovação e eficiência para o transporte

A Mercedes-Benz está avançando na eletrificação do setor de caminhões com o lançamento do eActros 600, que será produzido em série a partir de novembro de 2023 na Alemanha. Este caminhão, com autonomia de 531 km graças a três baterias de 621 kWh, já recebeu 2.000 pedidos desde o início das vendas. Embora ainda não tenha sido divulgado o preço, o eActros 600 se destaca por sua capacidade de recarregar de 20% a 80% em cerca de 30 minutos em estações de alta potência. Equipado com dois motores elétricos que geram até 804 cv, o caminhão tem um peso bruto total de 44 toneladas e uma carga útil de 22 toneladas. O design do habitáculo é tecnológico, com painéis digitais e recursos de segurança avançados, como frenagem automática e detecção de pedestres. Durante testes, dois protótipos percorreram mais de 15 mil km pela Europa, demonstrando um consumo médio eficiente de energia. (Valor Econômico - 20.09.2024) 
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Inovação Tecnológica

O potencial do Brasil como destino atrativo para data centers sustentáveis

O setor de data centers atualmente é responsável por cerca de 3% das emissões globais de gases de efeito estufa, e esse percentual pode dobrar devido à crescente demanda por tecnologia e inteligência artificial. Marcos Peigo, CEO da Scala Data Centers, destacou em um evento em Nova York que, apesar da imagem de grande consumidora de energia, a indústria já demonstrou compromisso com a descarbonização e a sustentabilidade. Ele enfatizou a importância da inteligência artificial para a inovação e mencionou o crescimento da Scala, que investiu US$ 2,3 bilhões e planeja mais US$ 5 bilhões em expansão. Peigo acredita que o Brasil, com sua matriz energética limpa, pode se tornar um local atrativo para data centers, especialmente em um cenário onde regiões como Virgínia do Norte restringem novas conexões elétricas, destacando o potencial do país para operações sustentáveis. (Valor Econômico - 19.09.2024) 
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ISA CTEEP: Aneel autoriza a implementação de projeto com FACTS

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a solicitação da empresa ISA CTEEP para a implementação de projeto com tecnologia de Sistemas de Transmissão de Corrente Alternada Flexíveis (FACTS, na sigla em inglês) do tipo ‘smart valves’ no sistema elétrico nacional. A tecnologia gera maior flexibilidade e estabilidade ao sistema de transmissão, ao redirecionar o fluxo de energia dos circuitos sobrecarregados para os mais ociosos, evitando a necessidade de obras convencionais, como reconstrução de linhas de transmissão. A iniciativa visa contribuir com a transição energética ao permitir rápida integração de fontes renováveis ao sistema elétrico. Para o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, o uso de novas tecnologias faz parte da agenda da Agência e renova o compromisso com a evolução do setor. O diretor-presidente da ISA CTEEP, Rui Chammas, por sua vez, celebrou o pioneirismo da empresa no uso da tecnologia no sistema nacional e destacou a esperança de que será aberto o caminho para a aplicação de outras tecnologias que beneficiarão a sociedade. (Aneel – 18.09.2024)
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Energias Renováveis

Cooperação Brasil-EUA é discutida com foco em biocombustíveis

No "Brazil-US Climate Impact Summit 2024", especialistas discutiram a cooperação entre Brasil e Estados Unidos na transição energética, com foco em biocombustíveis como bioquerosene de aviação, etanol e hidrogênio verde. Abrão Neto, CEO da Amcham Brasil, apresentou quatro pilares para essa colaboração: regulatório, financeiro, empresarial e global, destacando a importância da convergência nas regras e do aumento de recursos. Luisa Palacios, da Universidade de Columbia, elogiou as políticas avançadas de descarbonização do Brasil, enquanto Barry Glickman, da Honeywell, apontou o potencial do país para liderar globalmente em biocombustíveis. No entanto, Paula Kovarsky, da Raízen, alertou sobre barreiras ao etanol brasileiro no exterior, e Gilberto Tomazoni, CEO da JBS, enfatizou a necessidade de transformação dos sistemas alimentares e financiamento significativo para enfrentar desafios climáticos. (Valor Econômico - 20.09.2024) 
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Engie/Bähr: Incentivos para energia eólica e solar podem ter passado do ponto

Durante o evento Engie Day, realizado no Rio de Janeiro, o CEO da Engie, Mauricio Bähr, afirmou que os incentivos dados pelo governo brasileiro ao setor de energia eólica e solar podem ter sido exagerados, "transformando o remédio em veneno". Ele destacou que os incentivos à transmissão dessas fontes de energia renovável acabam recaindo como encargos na tarifa dos consumidores cativos, causando uma distorção tarifária. Apesar de o Brasil ter uma oferta de energia abundante, renovável e barata, o custo da energia para o consumidor final ainda é elevado e concentrado no Nordeste, o que exige a construção de linhas de transmissão para o Sudeste. Bähr propôs a criação de políticas de atração de consumo no Nordeste, como a instalação de data centers, para ajudar no desenvolvimento da região e equilibrar a oferta e demanda de energia. Ele também sugeriu uma maior integração dos sistemas energéticos entre os países da América Latina, assim como ocorre na Europa, para evitar problemas no fornecimento de energia em caso de conflitos políticos. (Broadcast Energia – 19.09.2024)
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Itaipu: Transformador isolado a óleo vegetal é a nova aposta da Binacional

A Itaipu Binacional finalizou a instalação de seu primeiro transformador de potência isolado com óleo vegetal. O equipamento tem 10 MVA de potência e será conectado ao sistema de 66 kV da subestação da Margem Direita (SEMD). Ele foi projetado principalmente para abastecer a área de novas construções da usina. Atualmente, os transformadores de potência instalados na SEMD e na Usina são isolados com óleo mineral, o padrão da indústria devido ao seu desempenho e estabilidade térmica. Suas principais desvantagens, todavia, são seu baixo ponto de inflamação – o que o torna mais propenso a incêndios – e sua origem fóssil. Em contraste, o óleo vegetal isolante oferece benefícios como: um ponto de inflamação mais elevado – trazendo, assim, maior segurança – e o fato de ser biodegradável e renovável, o que faz dele não apenas viável do ponto de vista técnico, mas também uma escolha estratégica com vista à sustentabilidade. Segundo o engenheiro Rodrigo Chaparro, gerente da divisão de engenharia eletromecânica, outros transformadores da usina também terão seu tipo de isolamento substituído. (Agência CanalEnergia - 19.09.2024)
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Gás e Termelétricas

Comgás: Inscrições abertas para a Chamada de Inovação Aberta

A Comgás iniciou a Chamada de Inovação Aberta para o ciclo 2024/2025. A Chamada tem como objetivo identificar soluções inovadoras e empreendedores capazes de enfrentar os desafios corporativos propostos, contribuindo para o fortalecimento do portfólio de P&D da Comgás no próximo ciclo. Os interessados em participar devem apresentar suas soluções para um dos três desafios propostos pela companhia: Eficiência e Excelência Operacional; Evolução nos Modelos de Negócio; Desenvolvimento e Diversificação do Mercado de Gás com Energias Limpas e Renováveis. Os projetos passarão por três etapas de seleção e os que forem escolhidos ao final entrarão na fase de imersão, com a construção dos planos de trabalho, que serão apresentados à Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp). As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas até 09 de outubro por meio do site da Comgás. (Agência CanalEnergia - 19.09.2024)
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Eletronuclear: Instalação para atenuar o problema dos resíduos nucleares

A Eletronuclear anunciou a instalação do Centro Tecnológico Nuclear e Ambiental (Centena) para lidar com o armazenamento de resíduos nucleares. O chefe de gabinete da presidência da Eletronuclear, André Osório, afirmou que o Centena dará sobrevida estimada em 20 anos para as usinas geradoras de energia. Atualmente, os depósitos das centrais estão "quase lotados". O centro, planejado pelo governo federal para abrigar os resíduos de baixa e média atividade de forma definitiva, também vai desenvolver pesquisa sobre a destinação de resíduos nucleares e novas formas de armazenamento. A gestão do espaço ficará a cargo da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnem), autarquia federal do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). O Centena está previsto para ocupar uma área de cerca de 40 hectares em São Paulo, Minas Gerais ou Rio de Janeiro. Cerca de 90% do espaço será ocupado pelos resíduos das usinas de Angra. A expectativa é que o Centena também receba os resíduos da usina Angra 3, cujas obras civis estão 65% finalizadas e o início das operações está previsto para 2030. (Broadcast Energia – 19.09.2024)
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Senacon: Monitoramento busca prevenir abusos no mercado de energia brasileiro

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) está intensificando o monitoramento da abertura do mercado de energia no Brasil para evitar abusos de poder econômico por parte das concessionárias. A Senacon notificou 105 empresas do setor, solicitando informações sobre o uso de dados restritos que poderiam favorecer a migração de clientes do mercado cativo para o mercado livre. O órgão mencionou que a abertura do mercado, embora traga expectativas positivas, tem gerado queixas sobre possíveis abusos das distribuidoras. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) também está monitorando a situação, emitindo notificações e promovendo discussões sobre o aprimoramento das regras de migração. A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) defendeu que o setor respeita a legislação de proteção de dados, enquanto reconheceu os desafios da abertura do mercado, que tem gerado custos adicionais para consumidores do mercado regulado. (Valor Econômico - 19.09.2024) 
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