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IFE Diário 6.041
Regulação
Cursos GESEL: Programa trimestral outubro-dezembro
Nos últimos três meses do ano, o GESEL ministrará quatro cursos de aprofundamento de conhecimento no Setor Elétrico. São eles: 1) “Comercialização de Energia Elétrica no Brasil” (em outubro, com carga horária de 12hs); 2) “Operação do Sistema e Formação de Preços no Setor Elétrico Brasileiro” (em novembro, com carga horária de 10hs); 3) “Economia da Transição Energética” (em dezembro, com carga horária de 8hs); 4) “Gás Natural e seu futuro na atual transição energética” (em dezembro, com carga horária de 12hs). Inscreva-se para saber mais: https://forms.gle/QaoNeNSQBQcw1L3j6 (GESEL-IE-UFRJ – 19.09.2024)
Link ExternoWebinar GESEL “Manual Para Projetos de Usinas Hidrelétricas Reversíveis”
Acontece nessa sexta-feira, dia 20/09 o Webinar GESEL “Manual Para Projetos de Usinas Hidrelétricas Reversíveis”. Serão dois períodos, manhã e tarde (às 9h45 e às 14h) que marcarão o encerramento do Projeto de P&D “Desenvolvimento e Aplicação de um Manual de Referência para Projetos de Usinas Hidrelétricas Reversíveis”, vinculado ao PDI da ANEEL, realizado pelo Grupo State Grid Brazil Holding S.A. e executado pelo GESEL, Thymos Energia e POWERCHINA. A abertura será feita por Fernando Colli Munhoz (MME), Ricardo Tili (ANEEL) e Danilo Sousa (State Grid Brazil). Os expositores serão: Roberto Brandão (GESEL), Sergio Bajay (GESEL/UFRJ/UNICAMP), Paulo Sérgio Barbosa (GESEL/ Icptech), Benoit Lagore (GESEL/UFRJ), Afonso Henriques Moreira Santos (THYMOS/UNIFEI), Túlio Meloni (THYMOS) e Raphael Miranda (Powerchina Brasil). Reinaldo Garcia (EPE) e André Makishi (EPE) serão os debatedores convidados. Inscreva-se: https://forms.gle/W2gRDuHYrDN5AAA79 (GESEL-IE-UFRJ – 19.09.2024)
Link ExternoMinistro Nunes Marques prorroga negociações sobre a participação da União na Eletrobras
O ministro Nunes Marques, do STF, prorrogou por mais 90 dias as negociações sobre a participação da União na Eletrobras, atendendo a um pedido do governo e da companhia, que alegaram a complexidade dos termos do acordo. Esta é a terceira prorrogação, e o ministro exigiu que as partes comprovem seu engajamento nas discussões. As negociações abordam temas como a participação da União nos Conselhos da Eletrobras, recursos da Conta de Desenvolvimento Energético e a venda da participação da empresa na Eletronuclear. O governo acredita que assumir a responsabilidade pela usina nuclear de Angra pode facilitar um acordo e permitir uma influência maior sobre a empresa, que foi privatizada. As tratativas são mantidas em sigilo, e a Eletrobras não comenta o assunto por ser confidencial. (Valor Econômico - 18.09.2024)
Link ExternoAneel prevê cobrança da bandeira tarifária amarela e vermelha até o fim do ano
O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, anunciou que é provável que a cobrança adicional da bandeira tarifária nas contas de luz permaneça entre as cores amarela e vermelha até o final do ano, indicando que a bandeira verde (sem cobrança extra) não deve voltar em 2024. Atualmente, a bandeira vermelha patamar 1 está em vigor, acrescentando R$ 4,463 a cada 100 kWh consumidos. Feitosa também comentou sobre a situação das hidrelétricas e a preocupação com a estiagem e as queimadas, que podem impactar a disponibilidade de água nos reservatórios. O Operador Nacional do Sistema apresentará um "plano antiapagão" para garantir a segurança do suprimento energético em meio a essas incertezas climáticas. (Valor Econômico - 18.09.2024)
Link ExternoAneel/Feitosa: Composição incompleta prejudica atuação de agências
O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, destacou que a falta de uma composição completa na agência é prejudicial tanto para a instituição quanto para a sociedade. Ele mencionou que a ausência de um quinto diretor tem gerado impasses na aprovação de matérias importantes, como o processo de flexibilização do contrato de concessão da linha de transmissão LT Feijó-Cruzeiro do Sul, o que pode atrasar a operação do empreendimento e impactar negativamente os consumidores. A falta de decisão também sobrecarrega os diretores restantes com um volume maior de processos. Feitosa afirmou que a situação é um problema generalizado nas agências reguladoras federais e que espera que o governo anuncie em breve um novo indicado para a vaga na Aneel. Ele observou que, com uma diretoria completa, as decisões técnicas poderiam ser tomadas de forma mais eficiente e sem empates. (Agência CanalEnergia - 18.09.2024)
Link ExternoImpasse em decisão sobre linha no Acre pode impactar na redução da CCC
A diretoria da Aneel enfrentou um impasse na votação sobre a linha de transmissão Feijó-Cruzeiro do Sul (AC) devido à divisão de opiniões sobre flexibilização contratual e responsabilização da Transmissora Acre SPE S.A. O processo foi suspenso até a nomeação de um quinto diretor, o que pode atrasar a aprovação do Projeto Básico e a operação da linha, prevista para outubro. A flexibilização do contrato busca atender ao interesse público, mas não houve consenso sobre a redução da Receita Anual Permitida e a abertura de processo administrativo punitivo. A falta de acordo também reflete a dificuldade em responsabilizar a empresa por possíveis descumprimentos do edital, complicando ainda mais o avanço do projeto. A interligação é crucial para substituir a geração térmica a diesel e pode economizar até R$ 1 bilhão ao longo de dez anos, com cada mês de atraso acrescentando cerca de R$ 20 milhões às contas dos consumidores. (Agência CanalEnergia - 18.09.2024)
Link ExternoAneel autoriza 276,88 MW para operação em teste
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o início de operação em teste, a partir de 17 de setembro, para as seguintes unidades geradoras: UG1 a UG38 das UFVs Vista Alegre VII, XIII, VIII, X, XII e XIV, totalizando 228 MW; UG1 a UG166 da UFV Arinos 18, com 46,48 MW; e UG1 da UTE Laguna, com 2,4 MW, somando um total de 276,88 MW. Para operação comercial, foram liberadas as UG108 a UG161 da UFV Arinos 9, com 15,37 MW de capacidade instalada. (Agência CanalEnergia - 17.09.2024)
Link ExternoTransição Energética
Brasil tem potencial para se tornar um hub global na produção de SAF
Durante o Brazil Climate Summit 2024 em Nova York, especialistas e empresários destacaram o potencial do Brasil para se tornar um hub internacional na produção de combustível sustentável de aviação (SAF), essencial para descarbonizar o setor aéreo. A discussão enfatizou a importância de políticas específicas para impulsionar essa indústria, que pode utilizar matérias-primas variadas, como oleaginosas e etanol. Embora haja oportunidades, como a experiência do Brasil no setor de energia solar, os participantes alertaram que o mercado não pode depender apenas de subsídios governamentais. Executivos de empresas como Latam e Raízen ressaltaram a necessidade de financiamento e colaboração entre diferentes setores para viabilizar a produção e o uso do SAF, que ainda apresenta custos elevados em relação ao querosene convencional. A criação de uma cadeia produtiva, como a proposta pela Acelen Renewables com a macaúba, também foi mencionada como uma estratégia promissora para atender à crescente demanda por viagens aéreas sustentáveis. (Valor Econômico - 18.09.2024)
Link ExternoBNDES destaca a necessidade de apoio institucional para combustíveis sustentáveis no Brasil
Luciana Costa, diretora do BNDES, enfatizou a importância de apoio institucional para projetos de combustíveis sustentáveis no Brasil, que ainda carecem de viabilidade econômica sem incentivos. Durante o Brazil Climate Summit 2024, ela destacou que o país está avançado na transição energética, especialmente em fontes eólica e solar, com apenas 18% das emissões de energia, em contraste com a média global de 70%. Novas tecnologias, como hidrogênio verde e combustível sustentável de aviação (SAF), necessitam de redução de custos para se tornarem viáveis. Embora o Brasil tenha potencial para se tornar um hub internacional nesse setor, especialistas alertam para a necessidade de políticas específicas que não dependam exclusivamente de subsídios. Além disso, a adaptação das cidades às mudanças climáticas é crucial, especialmente para as populações vulneráveis, com foco em uma ação coordenada entre governo e sociedade. (Valor Econômico - 19.09.2024)
Link ExternoO papel crucial do lítio e outros minerais na transição energética do Brasil
Os investimentos brasileiros em minerais estratégicos para a transição energética estão em ascensão, com previsão de US$ 17,2 bilhões entre 2024 e 2028, um aumento de 89,4% em relação ao período anterior. Esses minerais, como lítio, níquel e cobre, são essenciais para tecnologias de energia limpa, como painéis solares e veículos elétricos. A demanda por lítio, especialmente para baterias, deve crescer significativamente, com empresas como Sigma Lithium e Pilbara Minerals expandindo suas operações no Brasil. A Sigma, por exemplo, está investindo R$ 500 milhões para aumentar sua capacidade de produção, enquanto a Pilbara anunciou um aporte de R$ 2,2 bilhões em um projeto no "vale do Lítio" em Minas Gerais. Além disso, o fundo Appian Capital está desenvolvendo um projeto de grafita, fundamental para baterias, com potencial de expansão significativa. Essas movimentações refletem a crescente importância do Brasil no mercado global de minerais estratégicos, impulsionada pela demanda por energias renováveis. (Valor Econômico - 19.09.2024)
Link ExternoVeolia Brasil: Aporte de R$ 80 mi e geração de 12,4 MW nos CGRs
A Veolia Brasil investiu cerca de R$ 80 milhões em usinas situadas nos centros de gerenciamento de resíduos (CGRs) em Iperó (SP), Guarulhos (SP) e Biguaçu (SC). Juntas, as unidades geram 12,4 MW de energia e recebem e tratam 2,5 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos e industriais por ano. “A implementação dessas tecnologias, com excelência operacional, contribui para a mitigação das mudanças climáticas e a promoção da economia circular”, explica o gerente técnico dos CGRs, João Mosciatti. A companhia vem avançando em um plano robusto para a redução de emissões e valorização energética do biogás, e, nessa investida, busca atingir a sua meta de redução de 70% de suas emissões até 2027, ao mesmo tempo que cresce sua atividade de geração de energia limpa local. A capacidade gerada pela empresa é suficiente para atender o equivalente a uma cidade de 42 mil habitantes e a comercialização dessa produção no mercado livre tem apoio da Migration Energia. (Agência CanalEnergia - 17.09.2024)
Link ExternoEmpresas
Petrobras/Melgarejo: Companhia não precisava de liquidez; emissão foi por maior eficiência da dívida
A Petrobras emitiu títulos globais no valor de US$ 1 bilhão, com o objetivo de reduzir o custo da dívida da empresa. Ao mesmo tempo, a estatal recomprava títulos equivalentes a US$ 941,9 milhões, pagando US$ 918,3 milhões. O diretor financeiro da Petrobras, Fernando Melgarejo, afirmou que essa operação serviu à gestão eficiente da dívida e que a companhia não tem necessidade de liquidez. Ele definiu o resultado da operação como "surpresa bastante positiva", devido à demanda de mercado de US$ 3,2 bilhões, três vezes maior do que o valor intentado pela companhia. Melgarejo destacou que o spread entre a emissão da Petrobras e o título do Tesouro norte-americano ficou em 2,4%, o mais curto em 12 anos. O retorno mais favorável à Petrobras se deve às condições macroeconômicas dos Estados Unidos e à robustez da gestão da Petrobras, cada vez melhor avaliada. A maior parte dos investidores que compraram os títulos segue nos Estados Unidos, mas houve participação expressiva de investidores da Europa, da Ásia e do próprio Brasil. (Broadcast Energia – 18.09.2024)
Link ExternoEletrobras: Solicitação ao STF de mais 90 dias para chegar a um consenso com o governo
A Eletrobras informou, em 18 de setembro, que protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF) petição conjunta solicitando prorrogação por 90 dias da Câmara de Mediação e de Conciliação da Administração Pública Federal (CCAF) criada para uma tentativa de conciliação e solução consensual e amigável entre o governo e a companhia após sua privatização. Ademais, a ex-estatal ressaltou no comunicado que as deliberações eventualmente decorrentes dos trabalhos na CCAF serão submetidas à aprovação das suas instâncias de governança. (Agência CanalEnergia - 18.09.2024)
Link ExternoEletrobras: Conselho aprova captação de até R$ 5,4 bi em 3 emissões de debêntures
O conselho de administração da Eletrobras aprovou a captação de até R$ 5,4 bilhões por meio de três emissões de debêntures simples, não conversíveis em ações. A Eletrobras fará a 6ª emissão de debêntures em duas séries, no valor de R$ 1,6 bilhão e vencimento em 15 de setembro de 2034. Já a Eletronorte fará a 6ª emissão em até duas séries, no valor de R$ 1,9 bilhão, com vencimento em 15 de setembro de 2031 (primeira série) e em 15 de setembro de 2034 (segunda série). E a Chesf, por sua vez, realizará a 4ª emissão em até duas séries, de R$ 1,9 bilhão, com vencimento também em 15 de setembro de 2031 e em 15 de setembro de 2034. Todas as debêntures serão objeto de oferta de distribuição pública, destinadas exclusivamente a investidores profissionais. A Eletrobras assumirá o compromisso de fiadora e principal pagadora no âmbito das ofertas da Eletronorte e da Chesf. Os recursos captados serão utilizados para pagamento futuro ou reembolso de gastos, despesas ou dívidas, e quitação antecipada e integral das obrigações decorrentes de emissões anteriores. (Broadcast Energia – 18.09.2024)
Link ExternoEletrobras impulsiona interesse em bonds de infraestrutura entre empresas brasileiras
A emissão de títulos de dívida pela Eletrobras, realizada recentemente, está atraindo o interesse de empresas de setores como energia, saneamento e telecomunicações para captar recursos em dólar por meio dos novos "bonds de infraestrutura", que oferecem benefícios fiscais semelhantes às debêntures incentivadas. Embora o setor de infraestrutura brasileiro tenha baixo acesso a títulos no mercado externo, especialistas acreditam que isso pode mudar, com uma previsão de maior participação a partir do próximo ano. Em 2023, apenas 8% das emissões corporativas brasileiras no exterior foram do setor de infraestrutura, contrastando com outros países da América Latina. Os novos bonds possibilitam uma captação mais rápida e menos burocrática, permitindo que empresas brasileiras acessem investidores estrangeiros diretamente. No entanto, a emissão desses títulos é restrita a empresas com investimentos relevantes em infraestrutura, exigindo um capex significativo. (Valor Econômico - 19.09.2024)
Link ExternoEletrobras: Aneel aprova manutenção da SE Ivaiporã, com RAP adicional de R$ 13,9 mi
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a realização de melhorias na subestação Ivaiporã, localizada no município de Manoel Ribas, no Paraná. A responsabilidade pela subestação é da Eletrobras e, com as obras de manutenção, foi aprovado um adicional de R$ 13,9 milhões na Receita Anual Permitida (RAP) a ser paga à Concessão. O prazo estabelecido para a execução das melhorias é de 36 meses. A subestação Ivaiporã faz parte dos empreendimentos de interligação dos sistemas Sul e Sudeste, da Companhia de Geração e Transmissão de Energia Elétrica do Sul do Brasil (CGT Eletrosul) - controlada pela Eletrobras. A decisão da Aneel visa garantir a segurança e a eficiência do sistema elétrico, além de melhorar o fornecimento de energia elétrica para a população da região. (Broadcast Energia – 18.09.2024)
Link ExternoCPFL: Subsidiárias farão 2 emissões de debêntures no valor total de R$ 1 bi
A CPFL Energia anunciou que duas de suas subsidiárias emitirão debêntures simples, não conversíveis em ações, no valor total de R$ 1,2 bilhão. A CPFL Paulista realizará a 15ª emissão de debêntures simples, com garantia fidejussória adicional, em série única, no valor de R$ 750 milhões. Serão distribuídas 750 mil debêntures simples, com valor nominal unitário de R$ 1 mil. Já a CPFL Piratininga realizará a 18ª emissão de debêntures simples, com garantia fidejussória adicional, em duas séries, no valor de R$ 544 milhões. Serão distribuídas 544 mil debêntures simples, com valor nominal unitário de R$ 1 mil. Ambas as ofertas têm coordenação do BTG Pactual. (Broadcast Energia – 18.09.2024)
Link ExternoTaesa: 16ª emissão de debêntures no valor de R$ 400 mi
A Taesa aprovou a realização da 16ª emissão de debêntures no valor de R$ 400 milhões, em série única. Serão emitidas 400 mil debêntures, do tipo quirografárias, no valor nominal de R$ 1 mil cada, com prazo de sete anos e vencimento em 15 de setembro de 2031. Os juros remuneratórios serão limitados a 100% das taxas médias diárias do DI, acrescida de spread de até 0,55% ao ano. A empresa tem como objetivo investir na expansão da sua rede de transmissão de energia elétrica e melhorar sua posição no mercado brasileiro de energia. (Broadcast Energia – 18.09.2024)
Link ExternoWEG: Investimento de R$ 670 mi em transformadores e motores elétricos no Brasil e México
A fabricante de equipamentos WEG anunciou que, nos próximos cinco anos, investirá cerca de R$ 670 milhões na expansão da capacidade e verticalização dos negócios de transformadores e motores elétricos no México e no Brasil. No Brasil, os investimentos serão aplicados nos parques fabris de Itajaí e Guaramirim, em Santa Catarina, para a expansão da fábrica de fios e de um dos prédios da fundição, além da modernização do maquinário. Já no México os recursos serão para a construção de um novo prédio para fabricação de fios, na cidade Atotonilco de Tula, bem como para a aquisição e instalação de equipamentos. De acordo com a companhia, a iniciativa está alinhada ao desenvolvimento sustentável de seus negócios, observando a otimização de recursos, custos e prazos de entrega dos produtos. (Agência CanalEnergia - 18.09.2024)
Link ExternoCemig: Inscrições abertas para curso gratuito
A Cemig iniciou o processo seletivo para o ciclo 2025 do curso de Aprendizagem Industrial de Eletricista de Redes Aéreas de Distribuição de Energia Elétrica. A iniciativa é uma parceria com o SENAI e visa capacitar jovens para atuarem no setor elétrico. Ao todo, são mais de 200 vagas a serem preenchidas para turmas no primeiro e no segundo semestre do próximo ano. Podem se candidatar alunos de escola pública que estejam cursando o 2º grau ou que já tenham concluído, com idade entre 18 e 22 anos. O curso é gratuito e os ainda estudantes receberão benefícios. As inscrições podem ser realizadas até 29 de setembro no Portal da Cemig. (Agência CanalEnergia - 18.09.2024)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
ONS: Adoção de nova metodologia para definir curtailment no CE e RN
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) anunciou que passou a adotar adaptações nos processos de restrição de geração eólica e fotovoltaica nos estados do Rio Grande do Norte e do Ceará. A nova metodologia tem como objetivo aprimorar as medidas de segurança do Sistema Interligado Nacional (SIN) e buscar medidas para mitigar os efeitos dos cortes por restrições sistêmicas, o chamado ‘curtailment’. Com a evolução da metodologia, o operador continuará considerando o fator de sensibilidade, porém passará a considerar um conjunto maior de geradores agrupados em função do impacto semelhante no fluxo de potência que precisa ser controlado. De acordo com o ONS, as mudanças possibilitarão que essas restrições, quando acionadas, não fiquem concentradas em alguns conjuntos de geradores ou regiões, o que pode melhorar a distribuição da geração de energia renovável no país. A nova metodologia será avaliada em outros estados em um segundo momento. (Broadcast Energia – 18.09.2024)
Link ExternoInovação e Tecnologia
RS e Scala Data Centers assinam acordo para projeto de infraestrutura digital
O Governo do Rio Grande do Sul e a Scala Data Centers firmaram um protocolo para a construção da Scala AI City, um projeto de infraestrutura digital com investimento inicial de R$ 3 bilhões (US$ 500 milhões). Localizada em Eldorado do Sul, a "cidade de data centers" terá capacidade inicial de 54 MW, com potencial de expansão para 4.750 MW. O projeto visa posicionar o Brasil como um líder em inteligência artificial e infraestrutura digital, utilizando design FutureProof, resfriamento líquido e 100% de energia renovável. A Scala AI City será um dos mais eficientes centros de dados da América Latina, com um PUE não superior a 1.2 e WUE de zero. (Agência CanalEnergia - 18.09.2024)
Link ExternoEnergias Renováveis
EPE atualiza metodologia para geração de energia eólica e solar com nova Nota Técnica
A EPE lançou a versão R3 da Nota Técnica "Dados de Entrada para Modelos Elétricos e Energéticos" para apoiar o PDE 2034, atualizando a metodologia e as premissas sobre a geração de usinas eólicas (onshore e offshore) e fotovoltaicas (centralizadas e flutuantes). A atualização é crucial devido à natureza variável e não controlável dessas fontes, exigindo uma abordagem que considere o comportamento dos empreendimentos no Brasil. A Nota Técnica enfatiza a importância da granularidade e da extensão temporal dos dados para garantir a representatividade dos estudos de planejamento da geração elétrica. (EPE - 18.09.2024)
Link ExternoUFV tokenizada deve ser inaugurada até o fim do ano
O grupo HCC Energia Solar está prestes a inaugurar a maior usina de energia solar tokenizada do Brasil em Canguçu, Rio Grande do Sul. Com investimentos totais de R$ 13 milhões, a usina ocupará cinco hectares e terá capacidade de 3,5 MWp, suficiente para abastecer 1.200 residências. O financiamento é dividido entre recursos próprios e a venda de tokens, que oferecem participação nos lucros da usina e são comercializados pela Liqi, especializada em blockchain. O grupo HCC investiu R$ 10 milhões e captou R$ 3 milhões adicionais com tokens. A usina usará mais de 5,9 mil módulos solares bifaciais e 10 inversores da Chint. Luiz Wagner, diretor da HCC Engenharia, destaca que o modelo de tokenização proporciona um financiamento mais ágil e democrático, com rendimento fixo de cerca de 1,4% ao mês e isenção de taxas e impostos. (Agência CanalEnergia - 17.09.2024)
Link ExternoGás e Termelétricas
Governo quer evitar despacho térmico adicional para não aumentar ainda mais a conta de luz
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que a conta de luz para o consumidor brasileiro já chegou ao limite e que não há necessidade de despacho adicional de termelétricas, que são mais caras e geram impacto na tarifa. Segundo ele, não haverá crise energética, ao contrário do que aconteceu com o governo anterior, em 2021. Silveira explica que houve um planejamento prévio para aumentar o nível dos reservatórios, já considerando os efeitos da seca. O ministro também avalia o retorno do horário de verão olhando para duas frentes: a necessidade de segurança energética e o impacto positivo, segundo a pasta, em áreas como comércio e turismo. (Broadcast Energia – 18.09.2024)
Link ExternoPara concluir Angra 3, MME terá de convencer ala do meio ambiente e Fazenda
A decisão sobre a retomada da usina nuclear Angra 3 está dividindo o governo brasileiro entre a ala pragmática e a ala ideológica. Após a conclusão dos estudos de viabilidade pelo BNDES, o assunto será levado à apreciação do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) na próxima reunião, em outubro. A ala pragmática, liderada pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, acredita que abandonar Angra 3 seria um desperdício de dinheiro público, já que foram gastos quase R$ 20 bilhões até agora, e que o empreendimento colocará à disposição do Sistema Interligado Nacional (SIN) 1.405 megawatts (MW) de energia 'firme'. Já a ala ideológica, liderada pela ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, tem preocupações com a segurança nuclear e o impacto ambiental da obra. Estudos do BNDES mostram que o custo para abandonar as obras da usina seria de R$ 21 bilhões, enquanto o investimento necessário para a conclusão é de R$ 23 bilhões. Ainda, a tarifa estimada é de R$ 653,31 por megawatt-hora (MWh), inferior ao de algumas termelétricas a gás natural e a óleo combustível. A equipe econômica do governo está avaliando o impacto fiscal da obra, o que também passa pelas negociações em andamento no âmbito de uma disputa arbitral entre União e Eletrobras. As tratativas envolvem a ampliação do número de assentos da União no conselho da companhia e também a saída da Eletrobras do capital da Eletronuclear, que se tornaria 100% estatal. (Broadcast Energia – 18.09.2024)
Link ExternoCopel: Conclusão da venda da Compagas à Compass
A Copel concluiu a venda de sua participação na distribuidora de gás canalizado Compagas à Compass, braço do Grupo Cosan. O negócio foi fechado em julho deste ano, por R$ 906 milhões. A venda faz parte da estratégia da Copel de se concentrar em sua principal atividade, a distribuição de energia elétrica. A Compagas é uma concessionária de gás canalizado que tem uma rede com mais de 880 quilômetros em 16 municípios paranaenses, e atende mais de 55 mil clientes nos segmentos industrial, comercial, residencial, veicular e geração de energia elétrica. Com a conclusão da venda, a Compass passa a deter 100% da Compagas. A empresa pretende investir na expansão da rede de gás canalizado no Paraná, com foco no atendimento ao mercado industrial e na geração de energia elétrica. A expectativa é que a operação traga benefícios para os clientes da Compagas, com a melhoria da qualidade dos serviços e a ampliação da oferta de gás canalizado. (Broadcast Energia – 18.09.2024)
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