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IFE Diário 6.039
Transição Energética
Filtro ESG destaca Glencore pela reciclagem e sugere evitar Microsoft e Alphabet
O Goldman Sachs tem um filtro ESG que recomenda ações da gigante do carvão Glencore, devido à sua excelência em reciclagem e gestão de resíduos, ao passo que sugere evitar as grandes techs como Microsoft e Alphabet. Esse filtro avalia as empresas com base na circularidade, ou seja, na reciclagem e reutilização de materiais, e tem mostrado desempenho superior ao mercado. A Glencore, apesar de ser a maior produtora de carvão do mundo, destaca-se na reciclagem de metais preciosos e outros produtos, o que a torna uma opção atraente em termos de circularidade. Em contraste, as big techs são consideradas menos eficientes nesse aspecto. Embora o conceito de economia circular ainda não seja tão popular quanto outras questões ambientais, sua importância está crescendo, especialmente com a pressão regulatória na União Europeia para aumentar o uso de materiais reciclados. (Valor Econômico - 17.09.2024)
Link ExternoEmpresas
Petrobras: Conclusão da oferta de títulos no mercado internacional
A Petrobras concluiu a oferta de títulos no mercado de capitais internacional no valor de US$ 1 bilhão, com vencimento em 13 de janeiro de 2035, por meio da sua subsidiária integral Petrobras Global Finance B.V. A operação foi precificada em 03 de setembro de 2024 e apresentou, para o referido prazo de emissão, o menor diferencial de taxa (spread) sobre os títulos da República desde 2006 e o menor diferencial de taxa (spread) sobre os títulos do Tesouro Norte-Americano desde 2011. A demanda aproximada foi 3,2 vezes superior à oferta, com mais de 180 ordens de investidores da América do Norte, Europa, Ásia e América Latina. (Agência CanalEnergia - 16.09.2024)
Link ExternoEnergisa: Grupo tem 5 concessões no processo de renovação
A Energisa terá cinco de suas nove distribuidoras envolvidas no processo de renovação das concessões que começará em 2026. A empresa aguarda a definição dos detalhes do novo contrato pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para iniciar a avaliação sobre as regras para garantir novos contratos. “Precisamos entender os detalhes”, explica o diretor presidente da companhia, Ricardo Botelho, salientando que a perspectiva é positiva. As concessionárias do grupo que estão na lista de 20 distribuidoras são a Energisa MS, MT e SE em 2027, a Energisa Borborema em 2030, a Energisa PB em 2031 – que atendem cerca de 4 milhões de unidades consumidoras. Para Botelho, por fim, o prazo de 30 dias para avaliação do contrato, conforme colocado pelo decreto 12.068, não é problema para a análise, apesar de considerar tempo apertado. (Agência CanalEnergia - 13.09.2024)
Link ExternoCPFL investirá R$ 28,5 bi até 2028 para digitalização e modernização
A CPFL Energia, controlada pela State Grid, planeja investir R$ 28,5 bilhões entre 2024 e 2028 para fortalecer sua posição como uma das principais holdings do setor de energia no Brasil. O investimento focará em distribuição, onde a empresa detém 15% do mercado e pretende aplicar R$ 23,4 bilhões para digitalizar e melhorar serviços. A CPFL também investirá R$ 580 milhões em inovação, incluindo redes inteligentes e medidores, e em transmissão, com R$ 3,5 bilhões destinados à modernização até 2028. A companhia visa atingir 100% de geração renovável até 2030 e se tornar carbono neutro a partir de 2025. Em 2023, a empresa registrou receita líquida de R$ 39,7 bilhões e lucro líquido de R$ 5,5 bilhões. (Valor Econômico - 16.09.2024)
Link ExternoLight: Pagamento de créditos quirografários de até R$ 30 mil
A Light anunciou no dia 16 de setembro que finalizou o pagamento dos créditos quirografários de até R$ 30 mil, conforme estipulado em seu plano de recuperação judicial. A empresa destacou que essa conquista representa um avanço importante na execução das medidas de reestruturação e na resolução de seu endividamento financeiro. Além disso, a Light reafirmou que desde junho, as debêntures da Light Sesa e os títulos lastreados nessas debêntures estão bloqueados para negociação até que a reestruturação seja concluída. (Valor Econômico - 16.09.2024)
Link ExternoArgo: Tática de expansão por meio de aquisições no mercado secundário
A Argo Energia, mirando manter sua expansão no Brasil, aposta em aquisições no mercado secundário, o mesmo modelo que alçou a companhia de uma transmissora de poucos ativos para uma companhia de grande porte. Além do grande número de oportunidades de aquisições ante o número de projetos em andamento no país, o que justifica a opção da companhia, segundo o country manager da Redinter, subsidiária da Redeia no Brasil – que adquiriu a Argo em 2019 -, Juan Collado, é o marco jurídico, classificado como estável, claro e confiável. E as regiões de interesse são aquelas em que há renováveis e contém sinergias entre os atuais projetos, como o Nordeste. Ainda, sob essa estratégia, o executivo aponta que a empresa pretende disputar leilões apenas depois de 2026, em razão da consolidação de ativos adquiridos anteriormente e do risco de construção devido a gargalos na cadeia de suprimentos. (Agência CanalEnergia - 13.09.2024)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
ONS: UHE Jirau está operando com 10 unidades geradoras, produzindo cerca de 260 MW
A Usina Hidrelétrica Jirau, a quarta maior do Brasil em capacidade instalada, está operando atualmente com 10 unidades geradoras e produzindo cerca de 260 MW, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Nos últimos meses, a geração de energia na usina vem sendo reduzida devido ao período seco. O ONS foi questionado sobre a possibilidade de desligamento da usina, mas não confirmou tal hipótese. A UHE Jirau é dimensionada em função das afluências do Rio Madeira, que está sendo afetado pelo regime de chuva. A afluência natural para hidrelétricas é a menor em 94 anos para setembro, de acordo com o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE). A situação da UHE Jirau é um reflexo do desafio enfrentado pelo setor elétrico brasileiro diante da escassez hídrica e da redução da geração de energia. (Broadcast Energia – 16.09.2024)
Link ExternoEquador enfrentará apagão nacional programado para manutenção das redes
O Equador terá um apagão nacional programado entre 22h do dia 18 de setembro e 6h do dia 19 de setembro para a manutenção das redes de transmissão, conforme anunciado pelo governo. A manutenção, que custará mais de US$ 1,19 milhão, abrangerá quatro subestações em Macas, Santa Elena, Milagro e Molino. O país, que depende 75% de energia hidrelétrica, enfrenta apagões desde 2023 devido à seca severa e à falta de chuvas, além de um déficit de 1.080 megawatts na geração de energia. Recentemente, o ministro Roberto Luque destacou a falta de investimento em transmissão como um fator crítico para apagões anteriores. (Valor Econômico - 16.09.2024)
Link ExternoInovação e Tecnologia
Governo do RS e Scala anunciam projeto de data centers em Eldorado do Sul
A Scala Data Centers e o governo do Rio Grande do Sul firmaram um protocolo para construir um distrito industrial de data centers em Eldorado do Sul, investindo R$ 3 bilhões em dois anos, com a primeira etapa operando em dois anos e fornecendo até 54 megawatts de energia. O governador Eduardo Leite ressaltou a importância do projeto para a recuperação de áreas afetadas por chuvas. Além disso, a Amazon Web Services (AWS) anunciou um investimento de mais de R$ 10 bilhões até 2034 para expandir sua infraestrutura de data centers no Brasil. (Valor Econômico - 12.09.2024)
Link ExternoEnergias Renováveis
ONS altera processo de restrição para geração eólica e solar para melhorar segurança do SIN
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) anunciou mudanças nos processos de restrição de geração eólica e fotovoltaica a partir do dia 17 de setembro, devido a limitações na rede de transmissão. Em vez de usar o fator de sensibilidade para definir as restrições, o ONS passará a considerar um grupo maior de geradores para estimar o impacto no fluxo de potência. A medida, que visa aumentar a segurança do Sistema Interligado Nacional (SIN), será inicialmente aplicada no Rio Grande do Norte e Ceará, com possível expansão para outras regiões. As restrições, conhecidas como "constrained-off", são criticadas por geradoras eólicas e solares, que relatam perdas financeiras e um desperdício de R$ 1 bilhão acumulado nos últimos dois anos, exacerbado após o apagão de agosto de 2023. (Agência Eixos - 16.09.2024)
Link ExternoProjeto de Lei "Combustível do Futuro" causa divisão no setor ao excluir benefícios para GD
A aprovação do Projeto de Lei 528/2020, conhecido como "Combustível do Futuro", marcou uma divisão no setor elétrico brasileiro, principalmente entre a geração distribuída, especialmente solar, e outros segmentos do mercado de energia. O PL, que agora aguarda sanção presidencial, excluiu uma emenda polêmica que ampliava benefícios para micro e minigeração distribuída, estendendo descontos no uso de redes de transmissão e distribuição até 2045. Enquanto associações do setor solar defendiam a emenda para melhorar a competitividade do etanol, outras entidades do setor elétrico se opunham, alegando que os subsídios aumentariam o custo da energia em até R$ 24 bilhões. A exclusão da emenda destaca o conflito entre a busca por incentivos para energia renovável e a necessidade de controlar os custos de energia. A geração distribuída, que inclui a solar, continua a desempenhar um papel importante na matriz energética do país, apesar das mudanças regulatórias. (Valor Econômico - 16.09.2024)
Link ExternoGreener: GD Remota soma 6,5 GWp em operação e construção
No primeiro semestre de 2024, a geração distribuída remota no Brasil alcançou 6,5 GWp em operação e construção, com 1,1 GWp em novos contratos assinados. O setor já conta com investimentos superiores a R$ 26 bilhões, abrangendo mais de 900 municípios e distribuídos em 329 portfólios menores e 20 projetos acima de 100 MWp, totalizando 52% do mercado. Dentre os componentes, os trackers somam mais de 5 GWp, com 841 MWp contratados até junho, destacando-se Array, Valmont e Trina Tracker. As estruturas fixas representam 1,46 GWp, com 323 MWp adicionados no semestre, lideradas por Romagnole, Brametal e Isoeste Metálica. (Agência CanalEnergia - 13.09.2024)
Link ExternoCasa dos Ventos: R$ 700 mi em hibridização de parques eólicos com painéis solares na Bahia
A Casa dos Ventos, líder em energia renovável, planeja instalar painéis solares em seus parques eólicos devido à recente queda no preço dos equipamentos, que caiu para US$ 0,10 por watt. A empresa começará a hibridização de seus parques, iniciando por um complexo na Bahia, onde instalará painéis solares com capacidade de 227 MW, gerando 44 MWm em média. O projeto de R$ 700 milhões será uma parceria com a ArcelorMittal, que comprará 55% da energia gerada. A hibridização melhora a eficiência ao combinar a geração eólica noturna com a solar diurna, aproveitando melhor a infraestrutura existente. A Casa dos Ventos, que possui 1,8 GW de energia eólica no Brasil, planeja expandir o modelo para outras regiões, ajustando a quantidade de painéis conforme a constância do vento. Apesar das críticas sobre o barulho das turbinas eólicas e a preocupação com o preço dos painéis solares, a empresa acredita que a estratégia é economicamente vantajosa e socialmente benéfica. (Folha de São Paulo - 16.09.2024)
Link ExternoEDP: Venda de hidrelétricas avança e negócio deve ser fechado até dezembro
A EDP Brasil está em processo de venda de suas participações nas hidrelétricas Santo Antonio do Jari e Cachoeira Caldeirão e espera concluir o negócio ainda este ano. Segundo o diretor-presidente da empresa, João Marques da Cruz, a expectativa é que a operação seja assinada até dezembro e concluída nos primeiros meses de 2025. Atualmente, a EDP Brasil possui 51% de participação em Santo Antonio do Jari, localizada no Amapá, e 100% em Cachoeira Caldeirão, no Pará. A empresa já recebeu propostas financeiras e está analisando as ofertas. Cruz afirmou que a venda faz parte da estratégia de focar em projetos de energia renovável, como solar e eólica, e que a transação pode ajudar a reduzir a dívida da empresa. A EDP Brasil também está investindo em projetos de armazenamento de energia, como baterias, para ajudar a equilibrar a rede elétrica e reduzir a dependência de usinas térmicas. (Broadcast Energia – 16.09.2024)
Link ExternoSão Martinho recupera vendas de etanol e investe em bioenergia
A safra 2023/2024 foi desafiadora para o setor sucroenergético, com a São Martinho enfrentando pressões inflacionárias devido à pandemia e conflitos internacionais, e baixos preços do etanol devido à desoneração dos combustíveis. Em resposta, a empresa implementou uma campanha para promover o etanol e viu uma recuperação nas vendas. Contudo, queimadas no interior de São Paulo causaram perda significativa na produção de cana e obrigaram investimentos adicionais para preservar a produtividade futura. Apesar desses desafios, a São Martinho se destacou pela inovação e eficiência, aumentando sua produção e obtendo um Ebitda ajustado de R$ 672,3 milhões no primeiro trimestre da safra 2024/2025. A empresa continua investindo em tecnologias de bioenergia, como biometano e etanol sustentável, e está posicionada para contribuir significativamente na transição energética e redução das emissões globais. (Valor Econômico - 16.09.2024)
Link ExternoAbiogás: Em 5 anos, biometano poderá abastecer 174,5 mil caminhões pesados no País
O Brasil deve aumentar sua produção de biometano em 34,9 milhões de metros cúbicos por dia nos próximos cinco anos, de acordo com um levantamento da Associação Brasileira do Biogás (Abiogás). Isso seria suficiente para substituir 32,2 milhões de litros de diesel e abastecer 174.500 caminhões pesados. O biometano pode substituir o gás natural em todas as utilizações comuns, seja eletricidade ou combustível para veículos. A produção estimada é de 12,7 bilhões de metros cúbicos por ano, ante o nível atual de 417,1 mil metros cúbicos. Tal estimativa considera, especialmente, a produção a partir da vinhaça, torta de filtro, aterro sanitário e bagaço de cana, esgoto e proteína animal. O projeto do Combustível do Futuro (PL 528/20) é pioneiro ao estabelecer um programa nacional de "Descarbonização do Produtor e Importador de Gás Natural e de Incentivo ao Biometano". O incentivo será para pesquisa, produção, comercialização e uso do biometano e biogás na matriz energética brasileira. O desenho de como esse incentivo vai ocorrer na prática, todavia, ainda será regulamentado. (Broadcast Energia – 16.09.2024)
Link ExternoGás e Termelétricas
Petrobras: Inauguração do Complexo Boaventura
A Petrobras fez a inauguração do Complexo de Energias Boaventura, em Itaboraí, na região metropolitana do Rio de Janeiro. A unidade, que antes era conhecida como Polo Gaslub, conta com duas unidades de processamento de gás natural e poderá processar até 21 milhões de metros cúbicos por dia. A primeira unidade entrou em operação em 13 de setembro, e a segunda unidade deverá começar a operar em um mês. O gás natural será transportado via gasoduto da Rota 3, a partir do pré-sal. A Petrobras planeja agregar ao complexo duas termelétricas e unidades de produção de lubrificantes, diesel e combustível de aviação nos próximos anos. O novo nome, Complexo Boaventura, é uma homenagem ao Convento São Boaventura de Macacu, localizado dentro da unidade e considerado umas das primeiras construções da região. (Broadcast Energia – 16.09.2024)
Link ExternoEletronuclear: Abertura de processo seletivo para o Programa Jovem Aprendiz
A Eletronuclear abriu processo seletivo para o Programa Jovem Aprendiz. Serão 57 vagas a serem preenchidas para os municípios de Angra dos Reis, Paraty e Rio Claro. Para participar, é preciso atender todas as etapas da seleção, ter nacionalidade brasileira, ter idade entre 15 e 17 anos no ato da inscrição (não se aplica a candidaturas de pessoas com deficiência), entre outros critérios definidos no edital. De acordo com a companhia, o processo seletivo acontece em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), que disponibilizará os cursos profissionalizantes de Eletricista Industrial e Assistente de Logísticas, que serão realizados em Paraty. As inscrições deverão ser realizadas no site da Eletronuclear entre as 08h do dia 18 de setembro e as 23h59 do dia 19 de setembro, ou até que seja atingido o limite de 171 interessados. (Agência CanalEnergia - 16.09.2024)
Link ExternoMercado Livre de Energia Elétrica
Cemig e Mart Minas: Firmação de contrato de autoprodução no ACL
A Cemig e o Mart Minas concluíram a negociação do primeiro contrato de autoprodução de energia do estado. O acordo no Mercado Livre de Energia vai garantir o arrendamento de parte do parque solar fotovoltaico da UFV Jusante, em São Gonçalo do Abaeté (MG), visando a autoprodução de 20 MW de potência de energia renovável a partir de maio de 2024, abastecendo 81 lojas do grupo. A construção do parque solar tem investimentos estimados em R$ 377 milhões. Segundo a Cemig, com a parceria, o grupo Mart Minas se torna o primeiro cliente supermercadista a operar com a autoprodução de energia elétrica, essa investida está em sintonia com as estratégias da companhia de contribuir continuamente para o desenvolvimento sustentável. (Agência CanalEnergia - 16.09.2024)
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