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IFE
12/09/2024

IFE Diário 6.036

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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12/09/2024

IFE nº 6.036

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 6.036

Regulação

Seminário GESEL: Proposições para Liberalização do Mercado Cativo

Acontece no próximo dia 20/09, às 9h30, no Instituto de Economia da UFRJ – Sala 102 (Campus da Praia Vermelha), o Seminário GESEL: Proposições para Liberalização do Mercado Cativo. O evento, presencial, terá como elemento central um novo estudo do GESEL, que será lançado no mesmo dia. A coordenação será de Nivalde de Castro (Coordenador do GESEL) e as palestrantes serão Katia Rocha (Pesquisadora – IPEA) e Maria Bernadete Gutierrez (Pesquisadora – IPEA). Os debatedores presentes serão: Anna Paula Pacheco (Diretora de regulação – Enel Brasil), Luiz Felipe Falcone de Souza (Diretor Regulatório – EDP Brasil), Fernando Maia (Diretor de Regulação – Grupo Energisa), Rafael Gomes (Gerente de Regulação do Serviço e Estratégia Regulatória – CPFL Energia), Cristiano Logrado (Diretor de Regulação e Mercado – Grupo Equatorial) e Marcelo Leite Freire (TCU). Inscreva-se já (vagas limitadas): https://forms.gle/7UC3NP3SCsN5A36s6 (GESEL-IE-UFRJ – 12.09.2024)
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Reforma do setor elétrico pode reduzir contas de luz em 10% para consumidores regulados

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou que a proposta de reforma do setor elétrico deve reduzir em média 10% as contas de luz dos consumidores do mercado regulado. O projeto, que retornou da Casa Civil para ajustes, busca corrigir distorções tarifárias entre consumidores do mercado regulado e livre. Silveira também criticou uma emenda parlamentar que amplia os subsídios para a geração solar, alegando que isso pode aumentar as despesas com energia em R$ 2,4 bilhões por ano, o que onera os consumidores em R$ 24 bilhões nos próximos dez anos. Ele defendeu que a geração solar já está madura e não necessita de novos incentivos. Além disso, o ministro destacou discussões avançadas com a Argentina, Paraguai e Colômbia para expandir rotas de gás e garantir mais fontes de energia para o Brasil. (Valor Econômico - 12.09.2024) 
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Aneel discute sandbox para programa Resposta da Demanda (RD) 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) está discutindo a operacionalização de um sandbox regulatório para o programa de Resposta da Demanda (RD). Isso permitiria que grandes consumidores oferecessem redução da demanda em troca de uma remuneração, o que é apontado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) como uma medida para o gerenciamento do uso da eletricidade e para garantir a confiabilidade do Sistema Interligado Nacional (SIN). Em agosto, antes do acionamento da bandeira vermelha 1, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) já havia indicado medidas como a utilização de geração termelétrica, resposta voluntária da demanda (RVD) e importação de energia elétrica da Argentina e Uruguai. Na agenda desta semana, destaque também para a participação do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em seminário em Brasília sobre o 'Papel do Gás Natural e do Biometano na Transição Energética' e em outro evento, em São Paulo, abordando o tema da 'Resiliência Climática'. (Broadcast Energia – 11.09.2024) 
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Aneel adia decisão sobre liquidação financeira de encargos de transmissão

Por falta de maioria, a Aneel adiou a decisão sobre o aprimoramento do processo de liquidação financeira dos Encargos de Uso do Sistema de Transmissão (Eusts), após um empate na votação. A questão será decidida pelo diretor Fernando Mosna na próxima reunião com quórum completo. A revisão do processo começou em 2018, e duas propostas estão em debate. O relator Helvio Guerra sugere uma plataforma única para suporte ao processo, enquanto Agnes da Costa propõe autorizar o ONS a contratar uma solução unificada, com consulta prévia a usuários e transmissoras. (Agência CanalEnergia - 10.09.2024)
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Aneel propõe alterar modelo do Termo de Ocorrência e Inspeção (TOI)

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) abriu consulta pública para aprimorar o modelo do Termo de Ocorrência e Inspeção (TOI), com contribuições aceitas até 3 de outubro de 2024. A proposta sugere a exclusão da exigência de preenchimento por extenso do nome do técnico responsável pela inspeção, com o objetivo de proteger os colaboradores de possíveis represálias por parte de pessoas insatisfeitas com a detecção de irregularidades. As sugestões podem ser enviadas por e-mail para ts015_2024@aneel.gov.br. (Aneel – 11.09.2024)
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Annel: Revisão das metas do Mais Luz para a Amazônia é tema de Tomada de Subsídios

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) abriu a Tomada de Subsídios 18/2024 para revisar as metas do programa Mais Luz para a Amazônia, especificamente para as distribuidoras Equatorial Maranhão e Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA). As sugestões podem ser enviadas até 8 de outubro de 2024, pelo e-mail ts018_2024@aneel.gov.br. A Equatorial Maranhão destacou desafios operacionais, como a grande extensão territorial e dificuldades de investimentos pós-pandemia, enquanto a CEA propôs aumentar sua meta de ligações de 6.985 para 8.696. (Aneel – 11.09.2024)
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Aneel: Fiscalização das obras da linha de transmissão entre Manaus e Boa Vista

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realizou uma vistoria nas obras da Transnorte Energia S.A. (TNE) no início de setembro, focando na linha de transmissão de 500 kV entre Manaus (AM) e Boa Vista (RR), com previsão de conclusão em setembro de 2025. Com 724 km e 1.390 torres, o projeto inclui três subestações e integrará Roraima ao Sistema Interligado Nacional (SIN), reduzindo o uso de combustíveis fósseis. A fiscalização avaliou subestações e linhas de transmissão, e agora analisa o impacto da estiagem no Rio Amazonas, utilizado para o transporte de grandes torres e equipamentos. A conclusão promete melhorar a qualidade de vida local e reduzir o transporte de combustíveis para geração de energia. (Aneel – 11.09.2024)
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Aneel autoriza 96,62 MW para operações

A Aneel autorizou, a partir de 11 de setembro, o início de operação em teste das UG2 e UG3 da UTE Laguna, com 32,8 MW, e das UG4 e UG5 da EOL Brejinhos A, com 8,4 MW. Para operação comercial, foram liberadas as UG1 a UG168 da UFV Santa Luzia 1, com 48,72 MW; as UG1 a UG5 da UFV Ape Gazin Móveis, com 1 MW; e a UG4 da EOL Ventos de Santa Eugênia 09, com 5,7 MW. No total, as novas autorizações somam 96,62 MW de capacidade instalada. As liberações foram publicadas no Diário Oficial da União. (Agência CanalEnergia - 11.09.2024)
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Transição Energética

Câmara aprova novo marco para biocombustíveis com metas de redução de emissões

A Câmara aprovou, em votação simbólica, o projeto de lei que cria o novo marco regulatório para o setor de biocombustíveis, aumentando a mistura obrigatória de biodiesel no óleo diesel de 15% em 2025 para 20% em 2030. A proposta, que segue para sanção presidencial, também introduz novos programas para combustível sustentável de aviação, diesel verde e biometano. O projeto prevê que atividades de captura e estocagem de dióxido de carbono serão autorizadas pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) por 30 anos, com possibilidade de prorrogação. Além disso, estabelece que o Conselho Nacional de Política Energética definirá metas anuais para a redução das emissões de gases de efeito estufa, começando com uma meta de 1% em 2026, sem exceder 10%. Requerimentos para adiar a votação foram rejeitados, e um trecho sobre descontos para minigeradores foi removido devido a preocupações com aumento nas tarifas de energia elétrica. (Valor Econômico - 11.09.2024) 
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MME: Projeto sobre impacto das mudanças climáticas receberá recursos do governo alemão

O Ministério de Minas e Energia (MME) e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) anunciaram um novo projeto em cooperação com o governo alemão, chamado "Impactos das Mudanças Climáticas no Planejamento da Geração de Energia Elétrica". A iniciativa tem como objetivo fazer simulações sobre os impactos das mudanças climáticas no sistema elétrico brasileiro, por meio das alterações na temperatura, irradiação solar e vento, entre outros fatores. A consultoria PSR e a Tempo OK serão parceiras no projeto. A ideia é subsidiar políticas públicas para lidar com as mudanças climáticas e garantir a oferta de energia elétrica para o país. O projeto utilizará modelos computacionais de planejamento da operação energética de médio e longo prazo (SDDP) e de planejamento da expansão energética (OptGen) para a determinação de cenários de expansão da oferta. A previsão é de que o estudo seja concluído em junho de 2025. De acordo com relatório da EPE, o consumo de eletricidade nas atividades de comércio e serviços no país deve crescer em média 4,4% ao ano até 2034. Já nas outras classes (rural, poder público, serviços públicos e consumo próprio), o crescimento médio esperado é de 4,3% ao ano. Ainda não foram divulgados os valores dos recursos do Ministério Federal para a Cooperação Econômica e o Desenvolvimento da Alemanha (BMZ) que serão utilizados no projeto. (Broadcast Energia – 11.09.2024) 
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Petrobras e Embrapa assinam cooperação para produtos de baixo carbono e fertilizantes

A Petrobras e a Embrapa firmaram um acordo de cooperação técnica para o desenvolvimento de estudos em matérias-primas renováveis para a produção de produtos de baixo carbono, incluindo biocombustíveis, química verde e fertilizantes. A parceria envolve o desenvolvimento de soluções tecnológicas pela Petrobras e a implantação de unidades industriais para a produção de biocombustíveis, biometano, biogás e fertilizantes. A Embrapa contribuirá com um protocolo de culturas agrícolas de baixo carbono, como a soja, bem como o desenvolvimento de culturas alternativas, como o milho safrinha e a carinata. O objetivo é diversificar e acessar matérias-primas sustentáveis com qualidade e custo adequados. A Petrobras também visa fomentar o desenvolvimento de novos fertilizantes e inseri-los no mercado nacional, com foco em produtos de ureia de maior valor agregado, fertilizantes mistos, adubos com granulometria diferenciada e novos insumos sustentáveis. Essas iniciativas visam pavimentar a retomada do negócio pela Petrobras e preparar a empresa para um futuro de descarbonização. A empresa também anunciou a retomada das atividades da fábrica de fertilizantes Araucária Nitrogenados S.A. (ANSA), em Araucária (PR), para produzir ureia, ARLA 32 e amônia em território nacional no primeiro semestre de 2025. (Broadcast Energia – 11.09.2024) 
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Pesquisa CEBDS: Incertezas regulatórias formam principal desafio ao Net Zero

Um estudo do Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) revela que incertezas regulatórias são o principal desafio para alcançar a descarbonização rumo ao Net Zero 2050, com 64% das empresas destacando a necessidade de um ambiente regulatório mais seguro para investimentos. Outras dificuldades incluem o engajamento da cadeia de valor e a falta de referências setoriais locais. O CEBDS, em parceria com a PSR, também elaborou o Roadmap para a Transição Energética, destacando soluções como armazenamento em baterias e hidrogênio, além da proposta de Gas to Wire com captura de carbono. A presidente do CEBDS, Marina Grossi, ressalta a importância de uma política nacional abrangente e menciona iniciativas como o Plano de Transformação Ecológica e a Política Nacional de Transição Energética (PNTE). Ela também aponta a necessidade de regulamentação do mercado de carbono e reestruturação dos mecanismos de financiamento. O CEBDS lançou um acordo para desbloquear fluxos financeiros sustentáveis e destaca a importância de uma transição justa que gere empregos e benefícios econômicos locais. (Agência CanalEnergia - 11.09.2024)
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Empresas

Auren: Acionistas aprovam a incorporação da AES Brasil

Os acionistas da Auren Energia aprovaram em assembleia a incorporação da AES Brasil. O ato ocorrerá por meio da ARN Holding, a empresa que reunirá os ativos das duas geradoras e que depois será incorporada sob a companhia. O desenho da transação determina primeiro um aumento do capital social da ARN, então a incorporação da totalidade das ações de emissão da AES Brasil, e a consequente conversão da empresa em subsidiária integral da ARN. Com a efetivação da Incorporação de Ações, os acionistas da AES Brasil receberão, para cada 1 ação ordinária de emissão da empresa 10 novas ações de emissão da ARN. Posteriormente, ocorrerá a Incorporação da ARN pela Auren, fase que tem data de conclusão prevista para 31 de outubro de 2024. (Agência CanalEnergia - 11.09.2024)
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Equatorial Alagoas: Operação “Leite Frio” em razão de furto de 46 mil kWh

A Equatorial Alagoas realizou uma operação de combate ao furto de energia e, com a investida, foram autuadas sete propriedades rurais de produção de leite na região do sertão alagoano. A distribuidora estima que a prática representava uma perda de mais de 46.000 kWh em energia, suficiente para atender cerca de 460 residências durante um mês inteiro. Segundo informações da equipe técnica da distribuidora, a ação batizada de “Leite Frio” identificou ligações clandestinas, adulteração de medidores e desvios de energia. Após verificação, foram realizados procedimentos de regularização, bem como registrados boletins de ocorrência por furto e fraude de energia. (Agência CanalEnergia - 10.09.2024)
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Copel: Nova diretoria de Gente e Gestão

A Copel informou que Márcia Baena tomou posse do cargo de Diretora de Gente e Gestão da companhia em 09 de setembro. A executiva possui mais de 25 anos de experiência em gestão de pessoas, transformação cultural, estratégia de remuneração, planos de desenvolvimento de carreiras e sucessão e práticas apoiadoras à diversidade. Márcia é formada em Psicologia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com especialização pela PUC/PR e possui MBA Executivo pela UFPR. Recentemente, exercia a função de Diretora Executiva de Gente, Gestão e Sustentabilidade na Cruzeiro do Sul Educacional S/A. (Agência CanalEnergia - 10.09.2024)
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Evolua Energia anuncia novo diretor financeiro 

A Evolua Energia, empresa de geração distribuída (GD) compartilhada, anunciou a contratação de Rodrigo Messano como novo diretor financeiro. Com 25 anos de experiência em liderança nas áreas administrativa, financeira e operacional, Messano tem formação em Administração de Empresas pela PUC-MG e já atuou em diversos setores, como varejo, atacado, distribuição, logística, serviços, engenharia, indústria e imobiliário. A companhia, que administra mais de R$ 1 bilhão em ativos de energia, informou em nota que o novo diretor terá como desafio "fortalecer o setor financeiro da Evolua, focando na redução de custos e na otimização dos processos internos". A contratação de Messano faz parte dos planos de crescimento da Evolua Energia, que tem como objetivo ampliar sua atuação no mercado de GD compartilhada e consolidar sua posição como uma das principais empresas do segmento. Com a experiência e expertise de Rodrigo Messano, a companhia espera fortalecer sua estrutura financeira e garantir o sucesso de seus projetos futuros. (Broadcast Energia – 11.09.2024) 
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Leilões

Incerteza no leilão de segurança energética pode aumentar custos para os consumidores

A indefinição do Ministério de Minas e Energia (MME) sobre as regras e o cronograma do leilão de segurança energética está causando incerteza entre as empresas do setor, que podem ter que adotar medidas que aumentem os custos para os consumidores. O leilão visa garantir a continuidade do fornecimento de eletricidade ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e atrair ofertas para expansão da capacidade energética. Grandes empresas como Petrobras, Eletrobras e Eneva estão interessadas, mas aguardam as definições finais do MME. A falta de regulamentação pode levar a decisões apressadas e custosas, refletindo no aumento das tarifas de energia. A necessidade de um planejamento eficaz é urgente, especialmente com a iminente crise hídrica e as mudanças climáticas, que afetam a disponibilidade de energia. A inclusão de novas tecnologias, como armazenamento de energia, também está em debate, mas ainda sem uma definição clara. (Valor Econômico - 12.09.2024) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

A maior parte da iluminação pública no Brasil precisa de modernização urgente

Um levantamento da Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Iluminação Pública (ABCIP) revelou que mais de 80,4% do parque de iluminação pública do Brasil precisa de modernização. O censo, o primeiro desse tipo no país, identificou 19,3 milhões de pontos de iluminação pública, dos quais apenas 19,6% utilizam tecnologia LED. A modernização total, incluindo iluminação ornamental, pode custar cerca de R$ 25 bilhões. O estudo aponta que a substituição por LEDs poderia reduzir o consumo de energia em até 70,9% e que o mercado de concessões e Parcerias Público-Privadas (PPPs) tem sido eficaz, com previsão de expansão para quase 150 concessões até o final de 2024. O levantamento também destacou a falta de dados detalhados sobre iluminação pública, agravando o problema da inconsistência na informação e na implementação de melhorias. (Valor Econômico - 11.09.2024) 
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Mobilidade Elétrica

GM e Hyundai exploram parceria para desenvolver VEs e movidos a hidrogênio

A General Motors (GM) e a Hyundai estão explorando uma parceria que pode resultar em economias em materiais e no desenvolvimento conjunto de veículos, incluindo modelos elétricos, a combustão e movidos a hidrogênio. As montadoras buscam ampliar a escala e reduzir custos enquanto enfrentam a transição para veículos elétricos. A parceria, que seria a primeira entre as duas empresas, visa criar veículos mais competitivos e aproveitar forças complementares. A GM está ajustando seus planos de veículos elétricos e adicionando novos modelos híbridos, enquanto a Hyundai, que está aumentando sua produção e vendas de veículos elétricos, espera que a colaboração ajude a expandir sua presença nos EUA e mitigar a falta de capacidade de produção. A GM e a Honda já haviam formado uma aliança anterior, agora com um escopo reduzido, focando principalmente em células de combustível de hidrogênio. (Valor Econômico - 12.09.2024) 
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Inovação e Tecnologia

Aneel: Novos painéis com informações do serviço de distribuição de energia elétrica

A Aneel lançou um novo espaço no portal de relatórios, chamado "Indicadores da Distribuição", que oferece painéis inéditos em Power BI com informações detalhadas sobre o serviço público de distribuição de energia elétrica. O espaço inclui indicadores como DEC e FEC, compensações por violações de continuidade, níveis de tensão, tempos de atendimento a emergências, atendimento comercial e o Plano de Desenvolvimento da Distribuição (PDD). Os usuários podem explorar dados por diferentes categorias, personalizar informações com filtros e fazer download dos dados. A iniciativa visa aumentar a transparência, modernizar o conteúdo e facilitar o acesso às informações, promovendo o controle social e a prestação adequada do serviço. (Aneel – 11.09.2024)
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Energias Renováveis

Silveira critica ampliação de subsídios para geração solar

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, criticou a recente emenda parlamentar que amplia o acesso a subsídios para o setor de geração solar, alegando que não se justifica tecnicamente e pode aumentar os custos na conta de luz dos consumidores em R$ 2,4 bilhões anuais. A emenda, incluída durante a tramitação do projeto de lei do Combustível do Futuro, prorroga o prazo para subsídios e amplia os projetos beneficiados até 2045. Silveira argumenta que a geração solar já alcançou a maturidade necessária e não precisa de novos incentivos. Além disso, ele confirmou que a proposta de reforma do setor elétrico deve reduzir as contas de luz em média 10% e que o governo planeja apresentar a reestruturação ainda em setembro. (Valor Econômico - 11.09.2024) 
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Aneel recebe sugestões sobre Regra de Comercialização por constrained-off de UFV

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) abriu a Tomada de Subsídios 17/2024, buscando sugestões para aprimorar a Regra de Comercialização voltada à apuração da restrição de operação por constrained-off de Centrais Geradoras Fotovoltaicas (UFVs) que comercializam energia via CCEAR e CER. A proposta, desenvolvida pela CCEE, define parâmetros para calcular a geração frustrada devido ao constrained-off, considerando as variações de irradiação solar. As contribuições podem ser enviadas até 20 de setembro de 2024 para o e-mail ts017_2024@aneel.gov.br. (Aneel – 11.09.2024)
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CSN Energia obtém outorga para 15 usinas fotovoltaicas no Piauí

A CSN Energia, empresa do setor de energia elétrica, obteve autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para construir 15 novas usinas fotovoltaicas na cidade de Floriano, no Piauí. As usinas, que serão implantadas e exploradas sob o regime de Produção Independente de Energia Elétrica (PIE), foram denominadas como Floriano 1 a 15 e terão capacidade entre 48 a 96 megawatts cada. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 09. A iniciativa da empresa faz parte do plano de expansão da CSN Energia, que tem como objetivo aumentar a oferta de energia limpa e renovável no país. A construção das usinas fotovoltaicas deve gerar empregos e movimentar a economia local. Além disso, a iniciativa contribui para o desenvolvimento sustentável e a redução da emissão de gases poluentes na atmosfera. A CSN Energia é uma das principais empresas do setor de energia elétrica no Brasil e tem investido em projetos de energia renovável nos últimos anos. Com a autorização da Aneel, a empresa reforça seu compromisso com a sustentabilidade e a geração de energia limpa e acessível para a população. (Broadcast Energia – 11.09.2024) 
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Aneel: Empreendimentos somaram 60,98 MW em liberações

A Aneel autorizou, a partir de 10 de setembro, a operação em teste das UG6, UG8 e UG9 da EOL Serra do Assuruá 18, com 13,5 MW de capacidade instalada. Também foi liberada a operação comercial das UG1 a UG166 da UFV Arinos 7, com 46,48 MW, e das UG1 a UG5 da UFV Ape Gazin Molas, com 1 MW. No total, os novos empreendimentos adicionaram 60,98 MW à capacidade instalada do sistema. As autorizações foram publicadas no Diário Oficial da União. (Agência CanalEnergia - 10.09.2024)
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Aneel nega recomposição de outorga da UHE Itumirim

A diretoria da Aneel negou o pedido de recomposição do prazo de outorga da hidrelétrica de Itumirim, devido à ausência de excludente de responsabilidade no processo de implantação. Também rejeitou o pedido de ressarcimento dos custos com um novo processo de licenciamento ambiental. A usina foi concedida em 2000 por 35 anos, mas a licença ambiental foi revogada, sendo resolvida apenas em 2013. No entanto, a Companhia Energética Itumirim não tomou providências para solicitar um novo licenciamento desde então. O pedido de excludente foi feito em 2021, mas a Aneel considerou que a empresa não justificou a demora na retomada do projeto. (Agência CanalEnergia - 10.09.2024)
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RZK Energia fecha acordo com a Matrix para acelerar crescimento em projetos renováveis

A RZK Energia, empresa especializada em geração, comercialização e soluções nas modalidades de geração distribuída, autoprodução e mercado livre com fontes de energia renovável, fechou contratos no valor de R$ 470 milhões para a construção de 10 parques solares no Brasil. O presidente da RZK, Luiz Serrano, informou que desse valor, R$ 140 milhões foram contratados com a Matrix, estabelecendo o primeiro contrato entre duas comercializadoras no país. A RZK constrói o parque solar e a Matrix se torna locatária da usina, atuando como varejista no mercado. Serrano destacou que a parceria com a Matrix é importante por ter um cliente com saúde financeira e capacidade técnica e comercial para alocar a energia no mercado. A RZK tem forte atuação no mercado de créditos de carbono, sendo responsável por cerca de 12% dos negócios da companhia. A empresa tem 93 projetos em construção e prevê encerrar 2024 com 272 MW. Serrano afirmou que o plano de investimentos é entregar cerca de 330 MW de potência até o próximo ano e desenvolver novos projetos. A empresa também aposta na abertura do mercado livre para a faixa de baixa tensão como um dos seus vetores de crescimento para atingir 1 milhão de unidades abastecidas indiretamente pela companhia. A RZK possui 250 mil clientes e pretende se tornar uma distribuidora digital de energia. O executivo não descarta a possibilidade de abrir o capital da empresa no futuro e tem lançado mão de green bonds, debêntures e outros instrumentos do mercado de capitais para financiar o crescimento. Em 2023, a negociação de créditos de carbono gerou R$ 12 milhões em caixa para a companhia. (Broadcast Energia – 11.09.2024) 
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Urca Energia obtém aval para testar operação de nova termelétrica a biogás

A Urca Energia, empresa de geração de energia elétrica, recebeu autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para testar a operação da usina termelétrica São Gonçalo, que tem capacidade de 8,47 MW e é movida a biogás. A usina está localizada em São Gonçalo, no Rio de Janeiro. A autorização foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 09 de setembro. Além disso, a Palladium Shoppings também recebeu autorização da Aneel para operar comercialmente a usina fotovoltaica Palladium Umuarama Administradora De Shopping Centers, que tem capacidade de 1,14 MW e está localizada em Umuarama, no Paraná. A autorização também foi publicada no mesmo Diário Oficial da União. As autorizações fazem parte do processo de regulamentação do setor de energia elétrica no Brasil e têm como objetivo garantir a qualidade e segurança das operações das usinas. A energia gerada pelas usinas pode ser utilizada para abastecer as regiões onde estão localizadas ou ser distribuída para outras áreas do país por meio do Sistema Interligado Nacional (SIN). (Broadcast Energia – 11.09.2024) 
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Vestas fecha primeiro pedido offshore nos EUA

A Vestas conquistou seu primeiro contrato de fornecimento de turbinas offshore nos Estados Unidos, garantindo a entrega de 54 turbinas V236-15 MW para o parque eólico Empire Wind 1 da Equinor em Nova York, com início em 2026 e comissionamento até 2027. O acordo inclui um contrato de cinco anos para serviços de otimização de desempenho, além de suporte de longo prazo. Desde o lançamento dos geradores de 15 MW, a Vestas assegurou mais de 13 GW em pedidos e acordos globais, demonstrando sua força no mercado offshore. O projeto também prevê a transformação do South Brooklyn Marine Terminal em um hub dedicado para o setor offshore, com infraestrutura para montagem e transporte das turbinas. (Agência CanalEnergia - 11.09.2024)
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Gás e Termelétricas

Governo avança em negociações para utilizar gás da Argentina e expandir rotas de gás

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou que o governo brasileiro está avançando nas negociações com a Argentina para utilizar o gás natural da região de Vaca Muerta, dependendo de acordos sobre o uso da rede de gasodutos Brasil-Bolívia. Além disso, o Brasil está discutindo com Paraguai e Colômbia para expandir as rotas de gás. Em um evento da Fundação Getúlio Vargas, Silveira destacou a importância do gás natural para o país, criticando a alta reinjeção de produção offshore e defendendo o programa Gás para Empregar, que visa aumentar a disponibilidade de gás para setores industriais. O governo também espera que o gasoduto Rota 3, que começará a operar esta semana, adicione até 18 milhões de m³/dia à oferta nacional de gás. (Valor Econômico - 11.09.2024) 
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Governo publica decisões do CNPE sobre PPSA e combustíveis

A presidência da República autorizou a Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) a acessar e comercializar o gás natural pertencente à União, produzido nos contratos de partilha, incluindo GLP e outros líquidos gerados no processamento. A venda será direta ao mercado nacional, desde que haja viabilidade técnica e econômica, com foco em promover a competição de maneira não discriminatória. A PPSA também deve realizar estudos de viabilidade para leilões de contratos de longo prazo para refino de petróleo, visando ampliar a cadeia de refino. O governo, além disso, modificou diretrizes para o mercado de combustíveis, priorizando biocombustíveis e a redução da dependência externa. (Agência CanalEnergia - 10.09.2024)
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INB negocia serviços em reator nos EUA

A Indústrias Nucleares do Brasil (INB) está concluindo as negociações com a Westinghouse para a décima campanha de serviços em reatores nos EUA, que começará no final deste mês. A proposta inclui o aumento da equipe da INB de 11 para 14 técnicos, que realizarão operações de abertura e fechamento de reatores, descarregamento, recarregamento do núcleo e preparação de elementos combustíveis. Pela primeira vez, a equipe contará com a presença feminina de Tárcia Nogueira, que será a primeira mulher da INB a trabalhar nos EUA. A INB, que já participou de nove campanhas anteriores nos EUA, realizará serviços em três usinas nesta temporada: Beaver Valley, Prairie Island e South Texas Project. A empresa destaca o crescimento da demanda da Westinghouse e a avaliação positiva do desempenho dos seus funcionários. (Agência CanalEnergia - 11.09.2024)
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Mercado Livre de Energia Elétrica

CCEE: R$ 4,5 bi em valores brutos contabilizados no MCP de julho

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) divulgou que o Mercado de Curto Prazo (MCP) contabilizou o equivalente a R$ 4,5 bilhões em valores brutos na operação mensal referente a julho de 2024. O cálculo considera toda a geração do país valorada ao Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) e demonstra o porte das negociações de compra e venda de energia geridas pela organização. Feitos os descontos e acréscimos pertinentes, chega-se a uma liquidação conjunta de R$ 1,9 bilhão. Segundo a CCEE, do valor, foram liquidados efetivamente R$ 826,3 milhões e os montantes represados devido a liminares contra o pagamento do risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês) totalizaram R$ 1,08 bilhão. Já os parcelamentos, inclusive aqueles vinculados ao pagamento dos débitos abertos após a repactuação do GSF, passaram a responder por R$ 43 milhões. (Agência CanalEnergia - 10.09.2024)
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