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IFE Diário 6.034
Regulação
Aneel integra Núcleo Institucional de Apoio Eleitoral
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) integra o Núcleo Institucional de Apoio Eleitoral (NIAE) para as eleições municipais de 2024, conforme estabelecido por portaria assinada pela Ministra Cármen Lúcia, Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O NIAE visa garantir a integridade, tranquilidade e segurança de eleitores, servidores e juízes eleitorais durante todas as fases do processo eleitoral, atuando para prevenir e resolver problemas relacionados a questões ambientais, estruturais ou funcionais. Além da Aneel, o grupo inclui diversas outras instituições, como a Anatel, ONS, Forças Armadas e Polícia Federal. (Aneel – 06.09.2024)
Link ExternoAneel autoriaza início de operação em teste de 73,7 MW
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o início de operação em teste, a partir de 06 de setembro, de diversas unidades geradoras: UG1 da UTE Cerradinho MS1 (19,5 MW), UG1 da UTE Uberaba 2 (50 MW) e UG4 da EOL Brejinhos B (4,2 MW), totalizando 73,7 MW de capacidade instalada. Além disso, foram liberadas para teste as UG1 a UG6 da EOL Serra do Assuruá 9, com 27 MW de capacidade instalada. As autorizações foram publicadas no Diário Oficial da União em 06 de setembro. (Agência CanalEnergia - 06.09.2024)
Link ExternoAneel autoriza 9,5 MW para operação comercial e em teste
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou, a partir de 07 de setembro, o início de operação em teste das unidades UG1 a UG6 da UTE São Gonçalo, com 8,4 MW de capacidade instalada no Rio de Janeiro. Além disso, foi liberada para operação comercial a UG1 da UFV Palladium Umuarama Administradora de Shopping Centers, com 1,1 MW, no Paraná. As autorizações foram publicadas no Diário Oficial da União em 09 de setembro. (Agência CanalEnergia - 09.09.2024)
Link ExternoTransição Energética
Avanço na regulação do hidrogênio permitirá início de projetos em 2025
O Senado aprovou o Projeto de Lei 3027/24, que estabelece incentivos tributários para o setor de hidrogênio renovável no Brasil. A medida deve impulsionar a exploração do hidrogênio verde no país e permitir que empresas comecem a tirar projetos estruturantes do papel a partir de 2025. Empresas já vinham desenvolvendo unidades de produção de menor porte para testar futuras operações no país, mas a regulação precisa ganhar forma e dar segurança jurídica para que as decisões de investimento fiquem mais claras. A expectativa é que a aprovação do projeto leve empresas a se entusiasmarem mais com os projetos, permitindo avançar em parcerias e ações preparatórias. O próximo passo na regulação do hidrogênio é a sanção presidencial e um decreto que irá detalhar melhor as regras do setor. A medida é vista como positiva para o mercado, que tem expectativa de avançar no marco regulatório. (Broadcast Energia – 09.09.2024)
Link ExternoFinanciamento de transição energética é tema de debate na Câmara
A comissão especial sobre transição energética e produção de hidrogênio verde da Câmara dos Deputados promove um seminário na quarta-feira (11) sobre fontes de financiamento para o setor. O evento foi proposto pelo presidente do colegiado, deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), e está marcado para as 14h30, no plenário 13. "O Brasil está no centro da transição energética", afirma Jardim. "Com a maior biodiversidade do planeta, grande disponibilidade de biomassa, abundância em água doce e uma matriz energética limpa, o País tem vantagens competitivas que o colocam em uma condição sem igual para liderar o processo de descarbonização da economia mundial", acrescenta. Ele alerta, no entanto, que para esse potencial se tornar realidade é preciso ampliar as fontes de financiamento. (Agência Câmara de Notícias – 09.09.2024)
Link ExternoMinistra Marina Silva sugere criar lei de emergência climática
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou em reunião com senadores nesta quarta-feira (4) que o Brasil precisa de uma legislação que crie a figura da "emergência climática" para contornar o teto de gastos. Segundo a ministra, essa figura permitiria que ações preventivas não contem no teto de gastos em situações de catástrofes climáticas, como os incêndios que assolam o país atualmente e as recentes inundações no Rio Grande do Sul. Marina também alertou para a possibilidade de o Pantanal acabar no final do século se o cenário de mudanças climáticas não for revertido. A ministra ainda criticou determinados investimentos que, segundo ela, são "altamente retroalimentadores do fogo". (Broadcast Energia – 09.09.2024)
Link ExternoMME e EPE iniciam estudos sobre efeitos climáticos na matriz elétrica
O Ministério de Minas e Energia e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) iniciaram um estudo, com previsão de conclusão em junho de 2025, para avaliar como as mudanças climáticas devem ser integradas ao planejamento da matriz elétrica brasileira. O projeto, intitulado "Impactos das Mudanças Climáticas no Planejamento da Geração de Energia Elétrica", conta com apoio da PSR e Tempo OK, e faz parte da Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável. A pesquisa visa simular os impactos de variáveis climáticas, como precipitação e temperatura, sobre o sistema elétrico, utilizando modelos do IPCC e projeções do INPE e ANA. O objetivo é garantir um planejamento energético mais resiliente e adaptado a futuros cenários climáticos, além de abordar questões sociais como a pobreza energética e a transição justa. O estudo também utilizará machine learning para refinar as projeções climáticas. (Agência CanalEnergia - 09.09.2024)
Link ExternoProjeto 'combustível do futuro' é derrota para a Petrobras em seus principais mercados
O agronegócio conquistou uma vitória no Senado com a aprovação do projeto de lei do "combustível do futuro", que criou a obrigação do consumo de biometano a partir de 2026, adicionando-o à oferta de gás natural para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. O setor de biocombustíveis emplacou o controle sobre fatias crescentes no mercado de gasolina e diesel com o etanol e o biodiesel. A meta é que o biometano reduza em 1% essas emissões, que pode subir para até 10%, o que preocupa a indústria e grandes consumidores de gás natural, que preveem um aumento do preço do gás natural. O biometano é um gás de origem vegetal produzido no Brasil principalmente por usineiros a partir da decomposição do bagaço da cana-de-açúcar. Há também produtores que usam o lixo como matéria-prima. A iniciativa recebeu o apoio do Ministério de Minas e Energia. A Petrobras, que inicialmente era contra a medida, cedeu na reta final da votação do projeto. A indústria de aço, vidros, alumínio, química e siderúrgica podem ser afetados diretamente por esse aumento, segundo o Fórum do Gás, que reúne grandes consumidores do insumo. (Broadcast Energia – 09.09.2024)
Link ExternoGerdau e Petrobras: Parcerias em descarbonização e combustíveis de baixo carbono
A Gerdau e a Petrobras firmaram um acordo de dois anos para explorar oportunidades comerciais e parcerias em descarbonização e combustíveis de baixo carbono. O acordo inclui a avaliação de projetos relacionados ao hidrogênio, captura e armazenamento de carbono (CCUS), e pesquisa sobre a integridade de materiais em ambientes marítimos e a produção de aço com redução direta usando gás natural. A Gerdau destacou que a parceria visa o desenvolvimento de tecnologias para uma economia de baixo carbono e a descarbonização da indústria do aço. (Valor Econômico - 10.09.2024)
Link ExternoPrefeitura do Rio de Janeiro autoriza compra de 160 mil toneladas de CO2
Enquanto o marco regulatório do mercado de carbono ainda está pendente no Congresso Nacional, o programa ISS Neutro da Prefeitura do Rio de Janeiro, iniciado em dezembro de 2023, avança para sua segunda fase. Este programa oferece compensação tributária para empresas que neutralizam suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) por meio da compra de créditos de carbono. O fomento anual pode atingir até R$ 60 milhões, e o primeiro ano viu a autorização de compra de 160 mil toneladas de CO2, gerando R$ 8 milhões em compensação tributária. Empresas devem atender a critérios rigorosos, como certificação internacional e auditoria, e não podem compensar mais do que emitem ou receber mais do que 5% do total do programa. Companhias como Vibra e Grupo Soma foram destacadas por suas contribuições significativas, enquanto outras, como Globo e Dimensional Engenharia, estão igualmente engajadas. A medida é elogiada por acelerar a transição para uma economia de baixo carbono e incentivar práticas sustentáveis. (Valor Econômico - 10.09.2024)
Link ExternoAnfavea: Tecnologias e biocombustíveis podem reduzir até 280 mi/toneladas de CO2 em 15 anos
Um estudo produzido pela Anfavea e pelo Boston Consulting Group (BCG) aponta que a intensificação do uso de novas tecnologias de propulsão nos veículos nacionais junto de um maior uso de biocombustíveis pode promover uma redução de emissões de até 280 milhões de toneladas de CO2 nos próximos 15 anos. O setor automotivo emite 242 milhões de toneladas de CO2 por ano, o que representa cerca de 13% das emissões totais do Brasil. Se o ritmo atual de crescimento for mantido, as emissões poderão atingir 256 milhões de toneladas em 2040. O estudo mostra também que a redução nas emissões pode chegar a 400 milhões de toneladas de CO2 em 15 anos se algumas medidas adicionais forem tomadas, como a renovação da frota, a inspeção veicular, o aumento do poder calorífico dos biocombustíveis, e a implementação de programas de reciclagem veicular. O encaminhamento deste cenário fará com que a venda de veículos híbridos e elétricos leves possa ultrapassar a de veículos a combustão até o fim desta década, atingindo 1,5 milhões em 2030, podendo representar mais de 90% em 2040. No caso dos veículos pesados, as vendas com novas tecnologias de propulsão podem representar 60% em 2040. Já os ônibus urbanos em versão elétrica podem ultrapassar 50% em 2035. O estudo foi entregue ao vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Geraldo Alckmin, pelo presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite. Alckmin agradeceu pelo estudo e defendeu que o Brasil é um exemplo para a COP. (Broadcast Energia – 09.09.2024)
Link ExternoTransição energética é uma grande oportunidade para o Brasil, diz governador do RS
Em evento promovido pela Câmara de Comércio Americana (Amcham Brasil) nesta sexta-feira, 06 setembro, em São Paulo, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, afirmou que a transição é uma oportunidade gigantesca para o Brasil. “Temos a maior participação de energias renováveis do mundo dentro da nossa matriz energética. Só o Rio Grande do Sul tem 85% da sua matriz energética de fontes renováveis”, disse. Ele ainda destacou que o Brasil tem cerca de 16% de fonte eólica e solar, e o Rio Grande do Sul já chega a 25%. “A fonte eólica se desenvolve fortemente no Rio Grande do Sul, tanto com o onshore quanto no potencial de projetos já em estudo para a geração offshore, onde alguns projetos já estão sendo estudados. E isso gera para nós uma grande oportunidade”, afirmou. De acordo com Eduardo Leite, o estado está investindo em novas tecnologias voltadas a matriz renovável e a partir, por exemplo, do programa de biodigestores para a geração de biogás. “Recentemente nós lançamos um edital para habilitação de projetos de biodigestores que vão ter subsídios dos nossos bancos de desenvolvimento no Estado, com R$ 50 milhões no orçamento para alavancar cerca de R$ 250 milhões na implantação de novas usinas de biodigestores para a produção de biogás. No caso da produção de eólica, nós queremos incentivar também, contratamos uma consultoria que fez um estudo atestando a capacidade de produção e competição do hidrogênio verde”, afirmou. (Agência CanalEnergia - 06.09.2024)
Link ExternoAmcham Brasil: Empresas projetam aumento na busca por financiamento sustentável
Um estudo realizado pela Amcham Brasil aponta que 86% das empresas brasileiras esperam um aumento na busca por financiamento sustentável nos próximos dois anos e prevê um aumento de 190% nos investimentos em projetos sustentáveis, alcançando a cifra de R$ 20,4 bilhões. Os dados levantados também mostram que 57,9% das empresas ainda não utilizam linhas de financiamento voltadas à sustentabilidade; e as que utilizam são em sua maioria de grande porte e relacionadas ao setor industrial. Segundo o CEO da Amcham Brasil, Abrão Neto, a transição para uma economia sustentável exige que as empresas e as instituições financeiras estejam preparadas para mobilizar recursos com agilidade e baixo custo, de forma a impulsionar projetos com impacto ambiental positivo. Todavia, apesar das perspectivas positivas, o trabalho identificou alguns obstáculos à expansão do financiamento sustentável, como: processos burocráticos, dificuldade em oferecer garantias e desconhecimento das linhas disponíveis. (Agência CanalEnergia - 06.09.2024)
Link ExternoArtigo The Economist: "O próximo negócio de US$ 1 trilhão da energia limpa"
O artigo publicado pelo The Economist trata do avanço do armazenamento de energia em escala de rede como uma solução essencial para a intermitência das fontes renováveis de eletricidade, como painéis solares e turbinas eólicas. Para alcançar as metas de descarbonização, a capacidade global de armazenamento precisa aumentar drasticamente, de menos de 200 gigawatts no ano passado para mais de 1 terawatt até 2030. A tecnologia de baterias, especialmente as de lítio, tem avançado rapidamente, com preços caindo significativamente devido ao aumento da produção e à inovação. A China, como principal produtora, está expandindo rapidamente sua capacidade, embora a sobreoferta possa levar a uma queda adicional nos preços. Novas tecnologias de baterias, como as de íon de sódio, estão emergindo como alternativas promissoras e podem atender à crescente demanda, incluindo a de data centers. Esse progresso acelerado no armazenamento de energia é comparado ao avanço que a energia solar experimentou, sinalizando uma transformação significativa no setor energético. (GESEL-IE-UFRJ – 10.09.2024)
Ver PDFEmpresas
Autorizada transferência do controle societário da AES Brasil para a Auren Energia
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a transferência de Controle Societário Indireto da AES Brasil Operações S.A. para a Auren Energia S.A. O despacho de anuência foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) em 06 de setembro. Com isso, a operação tem até 120 dias para ser implementada e a concessionária deverá enviar à agência os documentos comprobatórios da formalização da atividade, o que permitirá a assinatura dos termos aditivos aos Contratos de Concessão. (Aneel – 06.09.2024)
Link ExternoCade aprova compra da EMAE pelo fundo Phoenix
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) aprovou a aquisição de participação societária da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (EMAE) pelo Phoenix Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia, que venceu o leilão em abril com um lance de R$ 1,04 bilhão. O valor pago por ação foi de R$ 70,65, 33,68% acima do preço mínimo estabelecido. A Phoenix superou propostas da EDF Brasil Holding e Matrix Energy Participações. Com o controle da EMAE, a Phoenix assume a operação de quatro hidrelétricas, oito barragens e duas usinas de tratamento de efluentes, que geraram 1.663 GWh de energia em 2023. (Agência CanalEnergia - 09.09.2024)
Link ExternoEneva: Agendamento de AGE para deliberar incorporação parcial do BTG Pactual
A Eneva marcou uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para 30 de setembro para deliberações envolvendo o acordo de associação com o BTG. O objeto é a cisão parcial da BTG Pactual Holding Participações e a incorporação da parte cindida pela Eneva, que inclui 100% das ações da Tevisa Termelétrica Viana e da Povoação Energia. As operações, já aprovadas pelo Banco Central e pelo Cade, estão sujeitas a uma oferta pública subsequente de novas ações ordinárias da Eneva, com um valor total de até R$ 4,2 bilhões. Segundo comunicado, o negócio pode fazer a empresa aumentar seu capital total de R$ 13,2 bilhões para R$ 14,9 bilhões apenas com a parte cindida. Já a nova deliberação para mais incrementos ao capital poderá aprovar um mínimo de R$ 3,2 bilhões e máximo de R$ 4,2 bilhões. A consumação da reorganização societária estará ainda sujeita à verificação das condições suspensivas estabelecidas no Acordo de Associação e no Protocolo, o que inclui a liquidação financeira das novas ações da Eneva até 31 de dezembro de 2024. (Agência CanalEnergia - 09.09.2024)
Link ExternoEvolua: Novo CFO assume com a missão de implementar melhorias operacionais
A Evolua Energia anunciou a contratação de Rodrigo Messano como novo CFO. O executivo assume o desafio de fortalecer o setor financeiro da companhia, focando na redução de custos e na otimização dos processos internos, destacando a importância de administrar os recursos para garantir sucesso financeiro e operacional em um mercado dinâmico. Ainda, o novo CFO terá também a missão de aumentar a previsibilidade dos resultados financeiros, implementando sistemas avançados de controle e gestão para melhorar a tomada de decisões estratégicas. Messano tem mais de 25 anos de experiência em liderança nas áreas Administrativa, Financeira e Operações, tendo contribuído significativamente em setores como varejo, atacado, distribuição e indústria. (Agência CanalEnergia - 09.09.2024)
Link ExternoAuren Energia: Eleição de novo diretor
O Conselho de Administração da Auren Energia elegeu Daniel Marrocos Camposilvan para o cargo de Diretor sem designação específica, responsável pela Vice-Presidência de Geração, com efeitos a partir de 01 de outubro de 2024. O mandato é unificado ao dos demais diretores, até a primeira Reunião do CA a realizar-se após a assembleia geral ordinária que examinará as contas do exercício social a ser encerrado em 2025. O executivo é formado em engenharia elétrica pela Universidade Federal de Itajubá, e possui mestrado em Engenharia Elétrica com ênfase em mercados de energia. Ele é Presidente do Conselho Diretor da Associação Brasileira dos Investidores em Autoprodução de Energia (Abiape) e é membro do Conselho Diretor da Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace). (Agência CanalEnergia - 06.09.2024)
Link ExternoCPFL: Inscrições abertas para o Programa de Estágio 2025 para o interior de SP
A CPFL Energia abriu vagas para seu Programa de Estágio 2025. As oportunidades são voltadas para estudantes de Eletrônica, Eletroeletrônica, Eletrotécnica, Mecatrônica, Edificações, Logística, Indústria 2.0 e Automação para atuação em municípios do interior de São Paulo. Segundo a companhia, a escolha dos novos talentos será feita por meio de um modelo de seleção oculta, visando, assim, privilegiar as habilidades técnicas e comportamentais, em detrimento do gênero ou orientação sexual dos candidatos. As inscrições podem ser realizadas até 18 de setembro. (Agência CanalEnergia - 09.09.2024)
Link ExternoNeonergia: Formação de mais turmas da Escola de Eletricistas
A Neoenergia Brasília realizou, em 4 de setembro, a cerimônia de entrega dos certificados para mais duas turmas da Escola de Eletricistas da empresa. Dos 44 alunos, 23 são mulheres, e mais de 60% delas serão contratadas pela concessionária do Distrito Federal. O presidente da companhia, Eduardo Capelastegui, destacou que a formatura é um marco da presença feminina no setor elétrico e a vice-presidente, Solange Ribeiro, afirmou que a qualificação de mulheres para a função é um exemplo de transição inclusiva. Desde 2013, a iniciativa já formou 6.084 alunos, dos quais 1.038 são mulheres. A meta da empresa é ter 12% do quadro de eletricistas formado por mulheres até 2030. Também na oportunidade, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, assinou o Pacto Nacional por Mais Mulheres na Energia e na Mineração, que busca reduzir a pobreza e a desigualdade de gênero no setor elétrico. (Agência CanalEnergia - 06.09.2024)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
ONS: PMO revisado tem menores projeções de ENA e armazenamento em todos submercados
Foi divulgada a primeira revisão semanal do Programa Mensal de Operação (PMO) de setembro de 2024. O cenário apresentado mostra uma diminuição da energia natural afluente (ENA) e dos níveis dos reservatórios ao fim do mês. Já a carga estimada demonstra uma alta de 1,5% em comparação a setembro de 2023, ficando em 78.367 MW médios. Além disso, o custo marginal de operação médio aumentou de R$ 277,76 o MWh na semana passada para R$ 346,13 o MWh, e o custo de operação esperado para a semana operativa atual é de R$ 299,2 milhões, acima da média prevista para as próximas semanas de setembro. (Agência CanalEnergia - 06.09.2024)
Link ExternoArtigo de Edvaldo Santana: "Clima, caos e pobreza elétrica"
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Edvaldo Santana (ex-diretor da Aneel) trata da crise hídrica e energética atual, destacando a dificuldade em prever com precisão o volume de chuvas necessário para a geração de energia, mesmo com tecnologias avançadas. Ele observa que, apesar das previsões meteorológicas e dos cálculos históricos impressionantes, a escassez de água tem piorado desde 2014, afetando severamente a capacidade das hidrelétricas e aumentando o custo da energia. Santana critica a solução de recorrer a usinas termelétricas, que, embora aumentem a confiabilidade, são caras e contribuem para a pobreza elétrica e climática. Ele conclui que a crise atual pode ser resolvida com medidas que, paradoxalmente, agravam os problemas futuros, criando uma espiral de custos e degradação ambiental. (GESEL-IE-UFRJ – 10.09.2024)
Ver PDFInovação e Tecnologia
Aurora lança software de previsão eólica no Brasil
A Aurora Energy Research lançou no Brasil seu software de avaliação para energia eólica, o Amun, o qual já opera em outros 17 mercados. A plataforma chega em um momento de crescente reconhecimento do setor eólico no país, especialmente no offshore, embora ainda sem um marco regulatório definido. No entanto, 95% dos projetos viáveis atualmente são onshore. Inês Gaspar, gerente de produto da empresa, destacou que o Amun estará disponível em outubro e que, apesar do grande potencial eólico do Brasil, apenas 109 GW são viáveis economicamente, sendo quase todos localizados em terra. A ferramenta se destaca por fornecer previsões precisas de receita e dados de vento, otimizando a seleção de locais e decisões financeiras. (Agência CanalEnergia - 09.09.2024)
Link ExternoEnergias Renováveis
Câmara enfrenta resistência após Senado aprovar subsídios para energia solar
O setor de energia solar enfrenta resistência na Câmara dos Deputados após o Senado aprovar um "jabuti" que amplia os subsídios ao setor, prevendo um custo de R$ 24 bilhões até 2045, que será repassado a todos os consumidores na conta de luz. A emenda, inserida na lei sobre redução de emissões de combustíveis fósseis, estende os benefícios de isenção de custos de transmissão e distribuição para projetos solares. Esse benefício, originalmente introduzido na legislação de 2022, foi criticado por grandes consumidores de energia e entidades como a Abradee e Abrace, que alegam que a medida onera consumidores de baixa renda. Em resposta, a Aliança Solar defende que o ajuste permitirá a conclusão de projetos sem custos adicionais para o público. A decisão final dependerá da pressão exercida sobre os deputados e da possível ação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. (O Estado de São Paulo - 09.09.2024)
Link ExternoAbsolar: Grandes usinas solares atingem 15 GW e superam R$ 64 bi em investimentos
O Brasil ultrapassou 15 gigawatts de potência operacional em grandes usinas solares, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Desde 2012, o setor atraiu mais de R$ 64,3 bilhões em investimentos, gerou mais de 452,5 mil empregos verdes e arrecadou R$ 21,3 bilhões para os cofres públicos. A região Nordeste lidera em potência instalada, seguida pelo Sudeste. No entanto, cortes frequentes determinados pelo Operador Nacional do Sistema (ONS) resultaram em um desperdício de energia limpa estimado em R$ 1 bilhão nos últimos dois anos. A Absolar alerta para a necessidade de investir em infraestrutura, especialmente em linhas de transmissão e armazenamento de energia renovável. (Agência CanalEnergia - 06.09.2024)
Link ExternoImportação de módulos solares bate recorde no 1º semestre, diz Greener
No primeiro semestre de 2024, o Brasil registrou um recorde na importação de módulos fotovoltaicos, alcançando 10,7 GWp, um aumento de 30% em comparação ao ano anterior, impulsionado pela queda de preços, redução de juros e retomada do interesse na geração distribuída (GD), que absorveu 70% desse volume. Os preços dos sistemas de pequeno porte caíram até 6%, enquanto os maiores retraíram 15%, refletindo a queda de 40% no preço do polissilício. Houve também um aumento de integradores nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, enquanto o Sudeste perdeu participação. Além disso, a taxa de conversão de vendas dobrou em relação a 2023, com destaque para sistemas de 4 a 8 kWp, enquanto 16% dos integradores enfrentaram problemas de inversão de fluxo, especialmente em Minas Gerais. (Agência CanalEnergia - 06.09.2024)
Link ExternoFesto firma parceria com Sunergia para instalação de painéis fotovoltaicos
A Festo, multinacional alemã de automação industrial, investiu R$ 1,16 milhão na instalação de um sistema fotovoltaico de 318 kWp em sua planta de São Paulo, com a Sunergia como integradora exclusiva. O projeto, que usa placas AESolar de 550Wp com tecnologia PERC, já cobre 15% do consumo energético da empresa e é monitorado em tempo real por um sistema de automação integrado. Alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (SDGs) da ONU, a Festo visa reduzir sua pegada de carbono e tornar-se uma empresa Netzero, compensando emissões de sua frota de veículos movidos a combustíveis fósseis. (Agência CanalEnergia - 09.09.2024)
Link ExternoGás e Termelétricas
Tesouro Nacional/Ceron: Auxílio-gás gerou alguns ruídos e está em revisão
O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirmou que o órgão está revisando o projeto de lei enviado ao Congresso pelo governo que estabelece um novo formato para custear o programa Auxílio-Gás. A engenharia financeira criada pelo governo para financiar o novo Auxílio Gás turbinado foi recebida com preocupação por especialistas em contas públicas, já que o projeto de lei prevê que o programa seja operado pela Caixa Econômica Federal, que poderá receber dinheiro diretamente de empresas de petróleo, em vez de depositarem a contribuição obrigatória ao Fundo Social do Pré-Sal. Com isso, a realização de gastos com o programa ficariam fora do Orçamento público - e, portanto, fora do limite de despesas do arcabouço fiscal. O objetivo do governo é quadruplicar o valor do programa até 2026, ano de eleição presidencial, com o desembolso saltando dos atuais R$ 3,4 bilhões para cerca de R$ 5 bilhões, em 2025, e alcançando R$ 13,6 bilhões em 2026. O público-alvo seria expandido de 5,6 milhões para 20,8 milhões de famílias. O novo formato para custear o programa Auxílio-Gás está previsto no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025, e no Orçamento de 2025, o governo reduziu em 84% o valor destinado ao programa: de R$ 3,5 bilhões para R$ 600 milhões. A redução ocorre mesmo com a previsão de aumento no número de famílias atendidas: de 5,5 milhões para 6 milhões. (Broadcast Energia – 09.09.2024)
Link ExternoArsesp adia revisão tarifária da Comgás e Necta para junho de 2025
A Arsesp adiou a conclusão da 5ª Revisão Tarifária da Comgás e Necta para junho de 2025 devido a mudanças na Lei de Licitações, enquanto a revisão da Naturgy seguirá o cronograma previsto para maio de 2024. O adiamento visa garantir a profundidade dos estudos e minimizar impactos negativos no mercado. Paralelamente, a distribuidora enfrenta uma disputa com a ANP sobre a classificação do gasoduto Subida da Serra, com uma audiência de conciliação agendada no STF. A Arsesp também planeja coordenar o processo de revisão tarifária das concessionárias paulistas e está passando por uma reforma que ampliará suas atribuições, com duas vagas de diretoria atualmente em aberto. (Agência Eixos - 09.09.2024)
Link ExternoTradener: Venda de gás com contrato de 40 mil metros cúbicos diários para o setor industrial
A Tradener começou a vender gás natural produzido em seu poço de Pitanga, no Paraná, para o setor industrial, com um contrato inicial de 40 mil metros cúbicos diários a partir de 2024, aumentando para 80 mil em 2026. A empresa fará a comercialização em parceria com a GNLink, que converterá o gás em liquefeito para distribuição em regiões distantes por transporte rodoviário, conhecido como “gasoduto virtual”. Esse passo da Tradener surge em um contexto de crescimento do mercado de gás natural no Brasil, com iniciativas similares por grandes consumidores industriais e novos empreendimentos de infraestrutura, como terminais de GNL em diversas regiões. No entanto, o gasoduto Subida da Serra está em meio a um impasse regulatório entre Arsesp e ANP. (Valor Econômico - 09.09.2024)
Link ExternoAngra 2 bate recorde pelo segundo mês consecutivo
A usina nuclear Angra 2 atingiu um novo recorde de geração de energia em agosto de 2024, produzindo 1.016.585,63 MWh, superando o recorde anterior de 1.015.070 MWh registrado em julho do mesmo ano. Esse marco representa a maior produção mensal de energia desde agosto de 2019, consolidando dois meses consecutivos de desempenho histórico para a usina. (Agência CanalEnergia - 06.09.2024)
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