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IFE Diário 6.033
Regulação
Silveira diz que revisão da bandeira tarifária pode ocorrer após inconsistências no cálculo
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, admitiu que uma revisão na bandeira tarifária pode ser feita após inconsistências no cálculo terem sido identificadas. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou na última sexta-feira a bandeira tarifária vermelha patamar 2 para setembro, a primeira vez em mais de três anos. A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) identificou uma inconsistência nos dados de entrada do Programa Mensal de Operação (PMO), do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que afetou o cálculo do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), um dos indicadores para a definição da bandeira tarifária. O ministro também mencionou que a conta bandeira está superavitária e pode ser utilizada para cobrir custos adicionais. No entanto, Silveira não forneceu uma data para a revisão da bandeira tarifária. (Broadcast Energia – 08.09.2024)
Link ExternoMudança na bandeira não traz insegurança, diz Abrace
A alteração da bandeira tarifária de setembro, realizada após a identificação de um problema técnico pelo Operador Nacional do Sistema (ONS), foi considerada segura pela Abrace. A Aneel revisou a bandeira de vermelha 2 para vermelha 1, resultando na redução do adicional tarifário de R$ 5,87 para R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos. O diretor de Energia Elétrica da Abrace, Victor Iocca, explicou que o erro ocorreu nos dados de entrada do programa Newave, o que justificou o recálculo. O presidente da Abrace, Paulo Pedrosa, defendeu o mecanismo das bandeiras tarifárias, destacando que elas educam a sociedade sobre o custo da energia e ajudam a evitar gastos maiores com termelétricas. Pedrosa alertou que a situação dos reservatórios é mais favorável que em crises hídricas passadas, devido à presença de mais energia renovável e térmica no sistema, e criticou setores que tentam exagerar a crise para promover o uso de térmicas na base. (Agência CanalEnergia - 05.09.2024)
Link ExternoTCU determina ação de controle para verificar medidas do governo no período de seca
O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu abrir uma ação de controle para avaliar as medidas adotadas pelo Ministério de Minas e Energia (MME) e Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para lidar com a crise hídrica no país. A auditoria visa verificar as ações tomadas pelo governo para evitar um impacto no sistema elétrico com a redução nos níveis dos reservatórios hidrelétricos. A decisão vem após o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) informar que a afluência natural para hidrelétricas será a menor em 94 anos no mês de setembro, pela previsão. A ação de controle é o primeiro passo antes da abertura de uma auditoria. O TCU quer detalhar as ações do governo para enfrentar a crise e evitar impactos negativos no sistema elétrico. A decisão do tribunal ocorre em um momento em que o Brasil enfrenta uma das piores crises hidrológicas de sua história. Com a redução no nível dos reservatórios, o país tem recorrido a outras fontes de energia, como termelétricas, que são mais caras e poluentes. O governo federal tem adotado uma série de medidas para enfrentar a crise, como a criação de um comitê de crise, a antecipação do horário de verão e a importação de energia de países vizinhos. No entanto, as medidas têm sido criticadas por especialistas e pela oposição, que argumentam que o governo não tem um plano claro para lidar com a crise. O setor elétrico brasileiro tem sido alvo de críticas nos últimos anos devido à falta de investimentos e planejamento. A crise atual evidencia a necessidade de se investir em fontes de energia renovável e em infraestrutura para garantir a segurança energética do país. A decisão do TCU de abrir uma ação de controle para avaliar as medidas adotadas pelo governo é importante para garantir a transparência e a efetividade das ações tomadas para enfrentar a crise. (Broadcast Energia – 08.09.2024)
Link ExternoTCU arquiva representação sobre repactuação de risco hidrológico das usinas hidrelétricas
No dia 4 de setembro, o TCU arquivou uma representação técnica sobre possíveis irregularidades na decisão da Aneel de manter os termos da repactuação de risco hidrológico das usinas hidrelétricas Santo Antônio, Jirau e Teles Pires. O ministro Jorge Oliveira concluiu que não havia ilegalidade na decisão da Aneel e destacou a importância da segurança jurídica. As usinas repactuaram o risco hidrológico entre 2016 e 2017, ajustando a quantidade de energia contratada e passando a comercializar o excedente no mercado livre, enquanto pagavam um prêmio mensal à Conta Bandeira. Além disso, o TCU determinou a abertura de uma ação de controle para avaliar as medidas do governo contra a iminente crise hídrica, com possibilidade de auditoria futura. (Agência iNFRA - 05.09.2024)
Link ExternoSTF inicia análise de competência da Aneel sobre ações tributárias
O Supremo Tribunal Federal iniciou, em 4 de setembro, o julgamento da constitucionalidade da Lei 14.385/2022, que atribui à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a responsabilidade de definir a destinação de valores pagos a mais por consumidores de energia elétrica referentes a tributos indevidos. A lei prevê que esses valores sejam devolvidos aos usuários na forma de desconto tarifário, em vez de serem incorporados ao patrimônio das distribuidoras. O julgamento foi suspenso por um pedido de vista do ministro Dias Toffoli, com seis votos já favoráveis à constitucionalidade da lei. A Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee) argumenta que a lei deveria ser complementar e que a nova destinação dos valores viola direitos de propriedade. O relator, ministro Alexandre de Moraes, considera a medida de direito tarifário e não tributário, e propõe que os valores pagos a mais sejam repassados aos consumidores, excluindo custos diretos das concessionárias regulados pela Aneel. (Agência CanalEnergia - 05.09.2024)
Link ExternoAneel abre CP sobre atualização de regra sobre o custeio de iluminação pública
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) abriu uma consulta pública para receber contribuições sobre ajustes na regulamentação que trata do custeio do serviço de iluminação pública. Atualmente, a contribuição que financia o serviço se destina exclusivamente ao custeio do serviço de iluminação pública. No entanto, a Emenda Constitucional nº 132/2023 ampliou o escopo da contribuição para incluir a expansão e a melhoria do serviço e sistemas de monitoramento para segurança e preservação de logradouros públicos. Com isso, a agência reguladora abriu debate público sobre a atualização da norma. As contribuições poderão ser enviadas por meio do portal da Aneel até 21 de outubro. (Broadcast Energia – 08.09.2024)
Link ExternoEstudo revela que brasileiros gastam R$ 100 bi anuais em ineficiências e subsídios
Um estudo divulgado pela Abrace revela que os brasileiros gastam R$ 100 bilhões anuais em ineficiências e subsídios na conta de luz, o que representa mais de um quarto dos custos do setor elétrico nacional. Esse montante inclui tanto subsídios explícitos, como os pagos na CDE (Conta de Desenvolvimento Energético), quanto ineficiências ocultas, que somam cerca de R$ 63 bilhões. A Abrace defende que a CDE seja financiada pelo Orçamento da União, e destaca que a tarifa de energia do Brasil é uma das mais altas do mundo em relação à renda per capita. A associação critica a falta de transparência nos encargos e a necessidade de uma reforma no setor elétrico para reduzir os custos, uma medida prometida pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, mas ainda não detalhada. (Valor Econômico - 05.09.2024)
Link ExternoConsumidor deve pagar R$ 366 bi em custos do setor em 2024
Em 2024, os consumidores brasileiros devem arcar com R$ 366 bilhões em custos do setor elétrico, conforme o Índice do Custo Brasil de Energia da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres. Desse total, cerca de R$ 100 bilhões são atribuídos a subsídios e ineficiências que elevam a conta de luz e o preço dos produtos. O presidente da Abrace, Paulo Pedrosa, critica os novos subsídios aprovados pelo Senado para a geração distribuída e o biometano, afirmando que esses custos poderiam ser evitados com uma energia mais competitiva. O levantamento também destaca custos de distribuição, transmissão, tributos e encargos, além de ineficiências na contratação de energia. A proposta para melhorar a situação inclui descontratar ineficiências, promover ganhos de eficiência e realocar custos de políticas públicas para o orçamento da União. (Agência CanalEnergia - 05.09.2024)
Link ExternoTransição Energética
Câmara aprova, em votação simbólica, PL do hidrogênio verde
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 4, o projeto de lei que garante incentivos tributários ao setor de exploração do hidrogênio verde no Brasil. A medida foi proposta pelo líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), em acordo com o Palácio do Planalto. O objetivo é estimular a produção de hidrogênio verde e descarbonizar a matriz energética brasileira, por meio do Regime Especial de Incentivos para a Produção de Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (Rehidro). O valor dos benefícios chega a R$ 18,3 bilhões nos cinco anos, e os créditos fiscais serão concedidos de 2028 a 2032. Hidrelétricas e produtores de biocombustíveis, como etanol, também poderão participar do Rehidro, além da biomassa, biogás, biometano e energias eólica e solar. O crédito fiscal corresponderá a um percentual de até 100% da diferença entre o preço estimado do hidrogênio de baixa emissão de carbono e o preço estimado de bens substitutos. O projeto também define que a concessão do crédito fiscal será feita apenas após procedimento concorrencial, e os benefícios corresponderão a créditos da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). A proposta conta com trechos vetados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na sanção do projeto do hidrogênio verde aprovado no Congresso neste ano, devido à falta de especificação da compensação para a renúncia fiscal. Agora, o texto vai à sanção presidencial. A medida é considerada estratégica para a transição do país para uma economia de baixo carbono, uma vez que o hidrogênio verde é produzido a partir de fontes renováveis de energia, como a solar e a eólica, e pode ser usado como combustível em diversos setores, como o de transportes e o industrial. A expectativa é que a exploração do hidrogênio verde contribua para a redução das emissões de gases de efeito estufa e para a geração de empregos e renda no país. (Broadcast Energia – 08.09.2024)
Link ExternoAES Brasil aposta em livro sobre certificação de hidrogênio verde
Como forma de contribuir para esse debate e para o avanço na obtenção das certificações de projetos de H2V no país, a AES Brasil viabilizou a produção e a publicação do livro “Certificação de Hidrogênio: Aspectos Comerciais, Geopolíticos e Tecnológicos”, escrito por Guilherme Dantas, pesquisador sênior do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI) e sócio diretor da Essenz Soluções. O livro é um dos resultados do projeto “Habilitadores técnicos e regulatórios para a criação de um mercado de hidrogênio verde síncrono no Brasil”, do Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI) da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que também contou com contribuição da Sun Mobi. (Agência CanalEnergia - 05.09.2024)
Link ExternoSenado aprova, em votação simbólica, texto-base do PL do combustível do futuro
O Senado aprovou, de forma simbólica, o projeto de lei do combustível do futuro nesta quarta-feira, 4. O texto-base mantém os principais pontos da versão aprovada na Câmara dos Deputados, incluindo o aumento da mistura de biodiesel ao óleo diesel e a elevação do percentual mínimo obrigatório de etanol na gasolina. Além disso, o projeto cria os programas nacionais de combustível sustentável de aviação (SAF), diesel verde e biometano, e o marco legal de captura e estocagem geológica de dióxido de carbono. O relator do projeto, senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), manteve a centralização das análises de incrementos das misturas dos biocombustíveis aos combustíveis fósseis sob o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). A lei prevê que a mistura de biodiesel ao óleo diesel deverá alcançar 20% até 2030 e poderá atingir 25% a partir de 2031, em porcentuais a serem definidos pelo CNPE. Já a adição de etanol à gasolina tipo C foi ampliada de 27% para 35%. O CNPE será responsável por definir anualmente a participação mínima obrigatória de diesel verde ao óleo diesel ou HVO em todo o território nacional, com porcentual máximo obrigatório de 3%. O projeto de lei prevê ainda a criação de um programa com metas anuais de redução de emissões de gases de efeito estufa no mercado de gás natural a partir do biometano, e um programa com metas porcentuais de redução de emissões de gases relacionados ao efeito estufa em operações domésticas de aviões entre 2027 e 2037. Entre os pontos que geraram embate entre o setor energético e o agronegócio, o relator não incluiu o diesel coprocessado no projeto e manteve o mandato de até 10% de biometano ao gás natural. O texto agora passará pela análise de destaques apresentados pelos parlamentares. (Broadcast Energia – 08.09.2024)
Link ExternoEntidades criticam subsídio à GD no PL Combustivel do Futuro
Entidades ligadas a consumidores e à indústria criticaram a inclusão de uma emenda no projeto de lei do Combustível do Futuro (PL 528/2020), que amplia os subsídios à geração distribuída (GD) sem debate adequado. A emenda estende de 12 para 30 meses o prazo de transição do marco legal da GD, aumentando os subsídios pagos pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), o que pode elevar as tarifas para consumidores. A Frente Nacional dos Consumidores de Energia e o movimento União Pela Energia expressaram preocupação com o impacto nos custos e na competitividade, enquanto o setor produtivo teme aumento da inflação. (Agência CanalEnergia - 05.09.2024)
Link ExternoPaten deve ir ao Plenário do Senado em outubro
A Comissão de Infraestrutura do Senado Federal deve votar em outubro o Projeto de Lei (PL) 327/2021, que cria o Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten), parte da Pauta Verde do Congresso. O Paten prevê a criação do Fundo Verde, administrado pelo BNDES, para garantir financiamentos de projetos sustentáveis, com recursos provenientes de créditos tributários de empresas. Em audiência pública, representantes do setor produtivo defenderam a inclusão de fontes energéticas, como resíduos sólidos, hidrelétricas de qualquer capacidade e energia nuclear, no programa. No entanto, críticas surgiram sobre o excesso de subsídios no setor, com o secretário do Meio Ambiente e a ABEEólica questionando a falta de critérios claros na escolha das fontes energéticas a serem incentivadas. (Agência CanalEnergia - 06.09.2024)
Link ExternoANP fecha acordo de cinco anos com Anac para regulação do SAF no Brasil
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) firmaram um acordo de cooperação técnica por cinco anos para desenvolver o arcabouço regulatório que vai viabilizar o uso de combustíveis sustentáveis de aviação (SAF) no Brasil. O objetivo é criar um mercado de SAF no país e reduzir as emissões de gases de efeito estufa no setor aéreo. O acordo prevê a criação de um fórum informal, chamado Conexão SAF, com os principais representantes de setores da sociedade civil interessados em desenvolver um mercado de SAF no país. O fórum pretende também elaborar estudos voltados aos desafios para o estabelecimento de um sólido mercado de SAF no país. O Projeto de Lei nº 528/2020, denominado PL do Combustível do Futuro, que institui, entre outras iniciativas, o Programa Nacional de Combustível Sustentável de Aviação (ProBioQAV), está em linha com a celebração do acordo de cooperação técnica entre as duas agências. O Programa prevê a redução de emissões de gases de efeito estufa para o setor aéreo, a ser cumprido mediante utilização de combustíveis sustentáveis de aviação (SAF). O texto do Projeto de Lei trará novas obrigações à ANP, como o estabelecimento dos valores das emissões totais equivalentes das rotas tecnológicas de produção de SAF, observado o alinhamento metodológico à Organização de Aviação Civil Internacional (ICAO, na sigla em inglês) em relação aos requisitos de certificação para o SAF. (Broadcast Energia – 08.09.2024)
Link ExternoAneel institui GT para elaboração de proposta de política de ESG
O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, criou um grupo de trabalho (GT-ESG) para elaborar uma proposta de política de ESG (ambiental, social e governança) para a Agência, com um prazo de 90 dias para sua conclusão. O grupo será composto por representantes de várias áreas da Aneel, incluindo governança corporativa, inovação e gestão administrativa, e poderá contar com voluntários de outras unidades e colaboradores externos. A coordenação ficará a cargo de um servidor da GEGC/GDG, com reuniões quinzenais, preferencialmente realizadas por videoconferência. A criação do GT-ESG foi publicada no Diário Oficial da União em 5 de setembro. (Agência CanalEnergia - 05.09.2024)
Link ExternoCiclus Ambiental: CTR Rio captura 60% do biogás e vira modelo de expansão
A Ciclus Ambiental, empresa do grupo Simpar, reduziu a emissão de cerca 650 mil toneladas de CO2 na atmosfera em 2024 com a operação do Centro de Tratamento de Resíduos do Rio de Janeiro (CTR Rio). O aterro sanitário, que opera desde 2012 e é considerado o maior da América do Sul, é responsável por cerca de 10% da produção nacional de biogás. A planta de geração, onde o gás passa por um processo térmico, tem capacidade de 2,8 MW, com 1 MW para o atendimento do consumo da companhia e os outros 1,8 MW para comercialização no mercado livre. Segundo o gerente de biogás da companhia, Anderson Alves, o CTR Rio extrai em média 60% de todo o biogás das camadas de lixo e, com a queima nos ‘flares’, é possível destruir praticamente 100% do metano, reduzindo o gás a CO2, diminuindo assim o efeito estufa. “Queremos expandir e replicar o modelo bem-sucedido do Rio de Janeiro em outros locais, agregando cada vez mais tecnologia e serviços de excelência ao processo, e ter bons retornos do capital investido”, aponta o CEO da Ciclus Ambiental, Fernando Quintas. (Agência CanalEnergia - 06.09.2024)
Link ExternoBraskem faz parceria com universidade da Itália focada em conversão de CO2
A Braskem e a Università Ca’Foscari Venezia, da Itália, anunciaram uma colaboração para desenvolver rotas tecnológicas catalíticas com o objetivo de transformar o CO2 em carbonatos orgânicos e outros produtos de alto valor agregado. A parceria, válida por três anos, prevê que a petroquímica atue no desenvolvimento de tecnologias em escala, em conjunto com a universidade italiana, conduzindo também experimentos em seus próprios laboratórios. Os carbonatos orgânicos têm aplicações amplamente estabelecidas em mercados consolidados, mas também podem ser utilizados em outros mercados promissores em ascensão, como eletrólitos para baterias veiculares. Além disso, a tecnologia a ser desenvolvida tem o potencial de reduzir as emissões dos processos químicos, uma vez que utiliza o CO2 previamente capturado das fontes que o emitem, bem como entregar ao mercado um produto com menor pegada de carbono comparado à rota tradicional (base fóssil). (Agência CanalEnergia - 05.09.2024)
Link ExternoMercado global de créditos de carbono enfrenta desaceleração significativa em 2024
Em 2024, o mercado de créditos de carbono global viu uma desaceleração significativa, com as emissões de novos créditos caindo 39% no primeiro semestre em comparação ao ano anterior. A redução de 34% na geração de créditos no segundo trimestre e a diminuição dos preços, especialmente dos créditos REDD+, refletem uma crise de confiança e ineficiências no setor. Denúncias de fraudes e a lentidão nas certificações contribuíram para o problema. No entanto, créditos de restauração florestal se destacaram com preços mais altos. A crescente demanda por soluções de descarbonização e a expansão das metas de descarbonização corporativa oferecem perspectivas futuras positivas, apesar dos desafios atuais. O Brasil lidera na América Latina em número de projetos de créditos de carbono, representando 40,5% do total regional. A regulamentação futura do mercado de carbono também pode influenciar a dinâmica do setor. (Valor Econômico - 09.09.2024)
Link ExternoPaíses deverão aumentar ambição para alcançar metas de Paris
Os países deverão aumentar sua ambição para que a meta do Acordo de Paris de limitar a elevação da temperatura média global em até 1,5 graus Celsius seja mantida. Diante dessa necessidade que deverá ser tratada na COP 29, em novembro em Baku, no Azerbaijão e depois, em 2025 em Belém, no Brasil, o país ganha um importante holofote sobre suas pretensões de ser o líder na transição energética global. Isso se deve ao fato de que o país está na presidência do G20 atualmente e traz os assuntos relacionados ao grupo, ao mesmo tempo ocupará a presidência o Mercosul e da COP até o evento de novembro do ano que vem. De acordo com a CDP, organização sem fins lucrativos que administra a maior plataforma mundial de dados ambientais, a perspectiva com a COP deste ano está centrada em no acordo da Nova Meta Quantificada Coletiva sobre Financiamento Climático, ou NCQG. Este tem como função fornecer uma avaliação do progresso e desatacando as principais ações concretas que precisam ser tomadas para alcançar o estabelecido no Acordo de Paris. E ainda, abre caminho para que os países atualizem suas NDCs até 2025. Raíssa Saré, Lead de Engajamento Político do CDP Latin America, lembra que esse fator fará com que a COP 30, no Brasil, seja a primeira a ocorrer sob as revisões dessas metas dos países. (Agência CanalEnergia - 04.09.2024)
Link ExternoArtigo de Clarissa Lins: "A transição energética nos emergentes"
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Clarissa Lins (sócia fundadora da Catavento Consultoria) trata do crescente desafio da mudança climática, destacando que a forma como produzimos e consumimos energia é responsável por mais de 70% das emissões de gases de efeito estufa. Ela enfatiza a necessidade urgente de uma transição energética para reduzir a dependência de combustíveis fósseis e a importância de aumentar significativamente os investimentos em energia limpa, especialmente em países emergentes. Lins discute que, apesar do investimento global de US$ 1,8 trilhão em energia limpa em 2023, apenas uma pequena parte foi destinada a economias emergentes, e ressalta que é crucial reduzir o custo de capital, melhorar a clareza regulatória e criar um ambiente de negócios estável para atrair mais investimentos privados. Além disso, ela sugere que o aumento da colaboração entre governos, setor privado e financiadores pode acelerar essa transição essencial. (GESEL-IE-UFRJ – 09.09.2024)
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Siemens Energy e Eletrobras fecham contrato de R$ 300 mi
A Siemens Energy e a Eletrobras assinaram quatro contratos no valor de mais de R$ 300 milhões para modernizar ativos de transmissão em diversos Estados do Brasil. O objetivo é revitalizar ativos depreciados ou que chegaram ao fim de sua vida útil. O vice-presidente da Siemens Energy para a América Latina, André Clark, afirmou que o sistema elétrico brasileiro é confiável, mas opera há várias décadas e precisa de reparos e melhorias. Isso é especialmente importante devido aos eventos climáticos extremos de seca e chuvas e à expansão das energias renováveis intermitentes, como a eólica e a solar, na matriz elétrica. É necessário um esforço de resiliência para garantir a estabilidade do sistema elétrico brasileiro. A modernização dos ativos de transmissão ajudará a melhorar a confiabilidade e a eficiência do sistema elétrico, garantindo um fornecimento contínuo de energia para os consumidores. (Broadcast Energia – 08.09.2024)
Link ExternoAthon: Captação de R$ 605 mi em debêntures incentivadas
A Athon Energia protocolou, em 05 de setembro, na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), uma captação de R$ 605 milhões com debêntures incentivadas. São três ofertas destinadas para investidores qualificados nos valores de R$ 202 milhões, R$ 220 milhões e R$ 183 milhões. Os recursos obtidos devem ser usados para projetos de infraestrutura das usinas fotovoltaicas. (Agência CanalEnergia - 06.09.2024)
Link ExternoMatrix Energia: Emissão de R$ 100 mi em debêntures verdes
O Grupo Matrix Energia realizou sua segunda emissão de debêntures verdes no valor de R$ 100 milhões. A emissão tem prazo de seis anos e a Caixa foi a instituição coordenadora líder. Já os recursos, que serão captados pela subsidiária Get Comercializadora, serão destinados à instalação de sistemas de armazenamento de energia em grande escala, como Battery Energy Storage System (BESS). Entre as vantagens deste equipamento, aponta a empresa, estão o alívio da congestão da rede e a contribuição para o equilíbrio do sistema. (Agência CanalEnergia - 06.09.2024)
Link ExternoAprovada transformação da AES Brasil em subsidiária integral da Auren
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a alteração do controle societário indireto da AES Brasil, que resultará na transformação da empresa em uma subsidiária integral da Auren. As companhias comunicaram no dia 6 de setembro que receberam o ofício da agência em 21 de agosto. No entanto, ainda estão pendentes a validação pela Aneel da alteração do controle da AES Tietê e outras condições prévias para a combinação de negócios. (Valor Econômico - 06.09.2024)
Link ExternoVoltalia: Prejuízo de € 15,7 mi no 1° semestre e contestação aos limites de produção
A Voltalia apresentou suas demonstrações financeiras referentes à operação no primeiro semestre de 2024. No período, a companhia registrou prejuízo líquido de € 15,7 milhões – que reflete a natureza sazonal do negócio -, que presenta um aumento de 19% em relação ao resultado de igual período de 2023. Já o ebtida avançou 34%, indo a € 75 milhões, impulsionado pelo efeito total das usinas de energia comissionadas neste primeiro semestre e em 2023. A capacidade operacional da empresa, a esse respeito, cresceu 15%, atingindo 3,06 GW; a capacidade operada para clientes de terceiros avançou de 15%, indo a 6,4 GW; e o portfólio de projetos em desenvolvimento cresceu 7%, chegando a 17,2 GW. O volume de negócios totalizou € 248,9 milhões (+28%). No Brasil, segundo a companhia, o operador da rede de transmissão está impondo um forte limite de produção em certas partes da rede, como no Nordeste, e a empresa, diante disso, está engajando em discussões a fim de acelerar a compensação financeira e reduzir a duração das restrições. (Agência CanalEnergia - 05.09.2024)
Link ExternoLeilões
Leilão de energia de Itaipu pelo Paraguai no Brasil oferece valores abaixo do piso estimado
Simulações da Frente Nacional de Consumidores de Energia indicam que o Paraguai teria que vender sua energia de Itaipu no mercado livre brasileiro por pelo menos US$ 49,83 por MWh (R$ 277,53 por MWh) para não ter prejuízo. Em julho, o Paraguai leiloou 100 MW médios de sua energia no Brasil, mas os valores oferecidos ficaram abaixo desse piso estimado. A Frente aponta que, para que a venda seja viável e não resulte em perda financeira, o Paraguai precisaria compensar o valor que o Brasil paga pela energia excedente cedida e o custo da energia na usina. A Ande, estatal paraguaia responsável pelo leilão, não esclareceu se já escolheu um vencedor ou como a entrega será feita. A proposta de usar energia de Itaipu para venda no mercado livre ainda depende de regulamentação e ajustes pelo Ministério de Minas e Energia do Brasil. (Folha de São Paulo - 06.09.2024)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
ONS: Carga de energia no SIN aumenta 7,9% em julho, na comparação anual
Segundo dados divulgados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) atingiu em julho deste ano 75.647 MWmed, representando um aumento de 7,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Em comparação com junho deste ano, houve uma pequena variação negativa de -0,1%. No acumulado dos últimos 12 meses, a carga do SIN aumentou 7,2% em relação ao mesmo período anterior. O ONS ressalta que, considerando o critério ajustado, que exclui fatores fortuitos e não econômicos, o aumento da carga na comparação anual foi de 6,5%. Esse resultado foi influenciado principalmente pelas temperaturas máximas acima da média histórica observadas no subsistema Sudeste/Centro-Oeste e no subsistema Norte, além dos níveis de precipitação inferiores à média climatológica observados no Nordeste. O operador destaca que houve 23 dias úteis no mês de julho deste ano, correspondendo a 2 dias úteis a mais que julho de 2023. Entre os subsistemas, o aumento apurado, pelo critério ajustado, foi de 5% no Sudeste/Centro-Oeste em relação a julho de 2024, enquanto no Nordeste a alta foi de 5,9%, no Norte foi de 8,3% e no Sul foi de 10,9%. O ONS explica que o aumento mais intenso da carga no Sul foi influenciado pela ocorrência de massa de ar frio com registro de geada na região. Esses dados mostram que a demanda de energia elétrica no país continua em crescimento, o que reforça a necessidade de investimentos em novas fontes de energia e na expansão da infraestrutura elétrica para garantir o abastecimento e evitar riscos de apagões. (Broadcast Energia – 08.09.2024)
Link ExternoMobilidade Elétrica
ABVE: Mercado de eletromobilidade em expansão
Dados da Associação Brasileira de Veículo Elétrico (ABVE) mostram que o mercado brasileiro de eletromobilidade continua em expansão. No acumulado de janeiro a agosto de 2024, o mercado emplacou 109.283 eletrificados leves, com aumento de 123%, sobre o mesmo período de 2023. Ao longo do ano, o market share dos eletrificados sobre o total de veículos leves foi de cerca de 7%. Um dos grandes destaques são os veículos plug-in, que lideram as vendas do segmento há 12 meses seguidos. No total, o Brasil já contabiliza 329.714 eletrificados leves de todas as tecnologias em circulação. O crescimento das vendas tem aquecido toda a cadeia produtiva, principalmente a de infraestrutura de recarga. Segundo a Tupi Mobilidade – empresa associada à ABVE – já estão disponíveis 10.622 pontos de recarga públicos e semipúblicos. Além disso, a maior oferta de modelos de eletrificados leves contribui para a evolução do mercado. Em 2024, o mercado brasileiro disponibilizou 320 modelos de diferentes tecnologias (BEV, PHEV, HEV, HEV flex e MHEV), produzidos por 46 montadoras, com destaque para BYD, GWM, Toyota e Volvo. Ainda, os números indicam também que a eletromobilidade segue avançando nas diferentes regiões do país e se dirigindo para as cidades do interior. (Agência CanalEnergia - 05.09.2024)
Link ExternoDesaceleração global de EVs provoca queda nos preços de revenda e aumento de estoques
A desaceleração global no mercado de carros elétricos, afetando principalmente a Europa e os Estados Unidos, está causando uma significativa queda nos preços de revenda e aumento de estoques também no Brasil. Apesar do crescimento das vendas de elétricos no país, modelos usados enfrentam deságio de até 45% devido à rápida evolução tecnológica, falta de infraestrutura de recarga e a competição com fabricantes chineses. A Webmotors reporta uma desvalorização média de 12% para elétricos em 2024, comparada a 6% para híbridos e 2,25% para veículos convencionais. Locadoras estão reduzindo a aquisição de elétricos devido à alta desvalorização, e as montadoras chinesas BYD e GWM estão adotando estratégias de recompra para combater o deságio e estimular o mercado. Apesar dos desafios no setor de seminovos, as vendas de veículos elétricos novos cresceram 90% de janeiro a julho, e a expansão da produção local por montadoras chinesas pode ajudar a estabilizar os preços no futuro. (O Estado de São Paulo - 09.09.2024)
Link ExternoLucros da BYD e Geely crescem significativamente na China
Entre janeiro e junho, a BYD e a Geely Automobile se destacaram na China com crescimento significativo dos lucros, enquanto as montadoras estatais enfrentaram dificuldades. A BYD reportou um aumento de 24% no lucro líquido, totalizando 13,6 bilhões de yuans, impulsionada por vendas fortes de veículos elétricos e híbridos, apesar da redução de preços que afetou a receita por veículo. A Geely viu seu lucro líquido aumentar sete vezes, alcançando 10,5 bilhões de yuans, graças ao sucesso da marca de luxo Zeekr e ao aumento nas vendas. Em contraste, a Saic Motor e outras montadoras estatais, como Guangzhou Automobile e Dongfeng Motor, enfrentaram quedas significativas nos lucros e nas vendas devido a um mercado saturado e desafios nas joint ventures. A crescente ênfase em veículos de nova energia está dividindo o mercado, com a BYD se beneficiando da eletrificação, enquanto outras montadoras estatais ainda lutam para se adaptar. O setor automotivo chinês também está se preparando para intensificar a competição em tecnologias avançadas como condução autônoma e inteligência artificial. (Valor Econômico - 09.09.2024)
Link ExternoVendas da BYD na Alemanha caem para 218 carros em agosto
A BYD vendeu apenas 218 carros na Alemanha em agosto, uma queda em relação aos 240 veículos vendidos em julho, resultando em uma participação de mercado de apenas 0,1%. Apesar de anunciar uma nova estratégia de distribuição, incluindo a compra da distribuidora Hedin Electric Mobility e a aquisição de ativos da BTGP, os analistas estão divididos quanto ao impacto dessa mudança. A estratégia de marketing da BYD, incluindo patrocínios e campanhas, não conseguiu reverter as vendas insatisfatórias. Além disso, a falta de serviços pós-venda eficientes e a desaceleração geral no mercado de EVs na Europa complicam ainda mais a situação. No entanto, a ausência de tarifas adicionais para híbridos plug-in pode oferecer uma oportunidade para a montadora. A BYD enfrenta um desafio significativo para atingir sua meta de capturar 5% do mercado europeu até 2025. (Valor Econômico - 06.09.2024)
Link ExternoInovação e Tecnologia
Com energia barata e renovável, Brasil pode atrair data centers em pleno boom da IA
A Atlas Renewables Energy, multinacional com foco na América Latina, vê um grande potencial no mercado de data centers no Brasil. Segundo o vice-presidente Global da empresa, Luiz Ballester, o aumento do consumo de eletricidade pelos data centers é uma grande revolução energética que está acontecendo no mundo. Ele explica que o consumo de energia deu um salto com os serviços de nuvem para as empresas e agora deve explodir com a chegada da Inteligência Artificial, que usa 10 vezes mais energia em suas buscas do que o Google, por exemplo. A Atlas busca liderar o segmento de data centers na região e, para isso, montou uma equipe totalmente dedicada a projetos de energia renovável para atender esse mercado. A energia elétrica corresponde à metade dos custos de data center, o que está fazendo esse segmento buscar lugares onde a energia seja barata e limpa. Na avaliação do executivo, o Brasil tem tudo para atrair data centers do mundo inteiro, um segmento que deve crescer muito além de qualquer previsão. O Brasil é o segundo país mais competitivo da América Latina em termos de volume e preço de energia elétrica, o que é uma oportunidade ímpar para atrair cargas de data center para o país. A Atlas tem 7 gigawatts em projetos contratados na América Latina e, no Brasil, atende uma das maiores consumidoras de energia do país, a Albrás, além de projetos para a Dow, Anglo American, Unipar Carbocloro, entre outras. A empresa busca fornecer energia renovável para grandes clientes industriais, principalmente de autoprodução de energia. A maioria dos projetos da Atlas no Brasil é de energia solar, mas o portfólio também conta com energia eólica. No Chile, a empresa tem conseguido vender soluções de energia solar com baterias, o que ainda é inviável no Brasil pelo alto preço das baterias. A mudança climática, que já vem alterando o regime de chuvas, e o aumento do uso de energia renovável, que é intermitente, fará com que o país tenha que começar a discutir o uso de baterias para dar segurança ao sistema. (Broadcast Energia – 08.09.2024)
Link ExternoEnergias Renováveis
Senado aprova destaque com benefício ao setor de energia solar
O Senado aprovou, por 44 votos a 25, um destaque ao projeto de lei do combustível do futuro que beneficia o setor de energia solar. A emenda, apresentada pelo senador Irajá (PSD-TO) e iguala o prazo de 30 meses para que os minigeradores iniciem a injeção de energia, independentemente de qualquer fonte, foi aprovada. O texto inicial do projeto não previa nenhum benefício do tipo para o setor de energia solar. O autor da emenda alegou que os pretendentes a minigeradores de energia solar são desestimulados a realizar investimentos, pois o prazo reduzido de 12 meses para a modalidade pode inviabilizar o atendimento da exigência legal e, consequentemente, trazer prejuízos a ele. O relator do projeto, senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), foi contra a alteração no texto e argumentou que a melhor forma de discutir esse benefício ao setor de energia solar seria por outro projeto, e não nesse do combustível do futuro. (Broadcast Energia – 08.09.2024)
Link ExternoCTG Brasil é autorizada a operar maior parte das unidades geradoras de usina solar
A CTG Brasil obteve autorização para operar comercialmente a maior parte das unidades geradoras da usina fotovoltaica Arinos 8, localizada em Arinos, Minas Gerais. A liberação foi dada para as unidades geradoras 55 a 161, que têm uma potência de 298,87 kW cada, totalizando 31,98 MW. A usina fotovoltaica tem uma potência total de 48,12 MW e, com essa autorização, a CTG Brasil poderá comercializar a maior parte da energia gerada. Além disso, a agência reguladora também permitiu que a Casa dos Ventos teste a operação da unidade geradora 2, de 5,7 MW, da usina eólica Ventos de São Zacarias 01, localizada em Simões, Piauí. Essa autorização permite que a Casa dos Ventos faça testes de operação antes de comercializar a energia gerada. Essas autorizações são importantes para o desenvolvimento da geração de energia limpa no país e a expansão das fontes renováveis de energia. (Broadcast Energia – 08.09.2024)
Link ExternoOperação comercial soma 55,03 MW liberados pela Aneel
A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou, a partir de 5 de setembro, o início da operação comercial de várias usinas, totalizando 55,03 MW de capacidade instalada. Isso inclui as UFV Arinos 9 com 31,03 MW, a EOL Brejinhos B. com 12,6 MW, a EOL Ventos de Santa Eugenia 03 com 5,7 MW, e a EOL Serra da Mangabeira com 5,7 MW. (Agência CanalEnergia - 05.09.2024)
Link ExternoGás e Termelétricas
Haddad e Rui Costa terão reunião, após ministro da Fazenda citar revisão em Auxílio Gás
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, se reunirá com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta quarta-feira para discutir o Auxílio Gás, após críticas ao formato de financiamento proposto para o programa. Os ministros terão um almoço na sede da Fazenda e Haddad já afirmou que há espaço para revisão do procedimento. O presidente Lula também autorizou a equipe econômica a debater o assunto de modo que a despesa com o programa não seja "excepcionalizada". A engenharia financeira criada para financiar o novo Auxílio Gás turbinado foi recebida com preocupação por especialistas em contas públicas, que acreditam se tratar de um potencial drible do governo para realizar gastos fora do Orçamento público. No Orçamento de 2025, o governo reduziu em 84% o valor destinado ao programa, de R$ 3,5 bilhões para R$ 600 milhões, apesar do aumento no número de famílias atendidas. Essa redução de despesa reflete a adoção da nova forma de financiamento, que usa recursos do Fundo Social. (Broadcast Energia – 08.09.2024)
Link ExternoMME/Silveira: Se houver mudanças em PL do Auxílio Gás serão pontuais
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que possíveis mudanças no projeto de lei que aumenta o Auxílio Gás serão pontuais e que a "espinha dorsal" do programa será mantida. O objetivo do governo é expandir o público-alvo de 5,6 milhões para 20,8 milhões de famílias e aumentar o desembolso para o programa de R$ 3,4 bilhões para cerca de R$ 5 bilhões em 2025 e R$ 13,6 bilhões em 2026. Especialistas em contas públicas têm levantado preocupações sobre gastos fora do orçamento público, mas Silveira afirmou que "todo aperfeiçoamento é muito bem-vindo" e que o presidente Lula tem "sensibilidade" com o tema. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que há espaço para rever o desenho e que o assunto será tratado com a Casa Civil. (Broadcast Energia – 08.09.2024)
Link ExternoEneva: Acordos para participação na Gera Maranhão e Linhares Brasil por R$ 1,16 bi
A Eneva firmou acordos com o BTG Pactual para adquirir 50% da Geradora de Energia do Maranhão (Gera Maranhão) e a totalidade das ações e debêntures da Linhares Brasil Energia, além de uma cisão parcial da BTGP que inclui a Tevisa Termelétrica Viana e a Povoação Energia. O custo total das transações é de R$ 306 milhões pela Gera Maranhão, R$ 640 milhões pela Linhares e R$ 215 milhões pelas debêntures, com possíveis custos adicionais de até R$ 228 milhões. As operações, já aprovadas pelo Banco Central e pelo Cade, estão condicionadas a uma oferta pública subsequente de até R$ 4,2 bilhões em novas ações da Eneva. A empresa convocou uma assembleia geral extraordinária para o dia 30 de setembro para discutir a reorganização societária relacionada a essas aquisições. (Valor Econômico - 06.09.2024)
Link ExternoMercado Livre de Energia Elétrica
Expansão do mercado livre de energia atrai empresas e reduz custos em até 50%
O mercado livre de energia está em expansão, atraindo restaurantes, varejistas, escolas e condomínios em busca de economia de até 40% ao comprar eletricidade diretamente das geradoras através de comercializadoras varejistas. Com a recente abertura do mercado para clientes de média e alta tensão, houve um aumento de 35% no número de adesões, totalizando 13.459 novos clientes, principalmente pequenas e médias empresas. Grandes empresas como Vivo, Itaú, Santander e XP estão entrando no setor, aumentando a competição e a oferta de descontos. A migração para o mercado livre pode reduzir significativamente os custos de energia, como demonstrado por exemplos de redução de até 50%, mas requer uma análise cuidadosa dos contratos e uma possível transição de até seis meses. As empresas devem contratar uma comercializadora credenciada e considerar a flexibilidade dos contratos e as variações sazonais no consumo. (O Globo - 08.09.2024)
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