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IFE Diário 6.031
Regulação
Aneel corrige bandeira tarifária de setembro e reduz adicional nas contas de luz
Após identificar um erro no acionamento da bandeira tarifária de setembro, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) corrigiu sua decisão e alterou a bandeira vermelha patamar 2 para a vermelha patamar 1, reduzindo o adicional cobrado nas contas de luz de R$ 7,877 para R$ 4,463 por 100 kWh consumidos. O ajuste ocorreu após a correção de informações do Programa Mensal de Operação (PMO) pelo Operador Nacional do Sistema (ONS). A Aneel anunciou que instaurará processos de fiscalização para revisar os procedimentos dos agentes envolvidos na definição das bandeiras tarifárias. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que a atual situação de abastecimento é mais estável do que durante a crise hídrica de 2021, destacando uma melhor preservação dos reservatórios. (Valor Econômico - 05.09.2024)
Link ExternoMME pede plano de contingência ao ONS
O Ministério de Minas e Energia (MME) solicitou ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) um plano de contingência para assegurar a segurança energética até 2026, em resposta à seca severa que afetou o Sudeste e Centro-Oeste nos últimos meses, registrando os menores volumes de chuva em 94 anos. O plano inclui o acionamento de até 80% das termelétricas, entre outras medidas. O ministro Alexandre Silveira ressaltou a importância de evitar o despacho termelétrico fora da ordem de mérito para manter a modicidade tarifária, descartando a necessidade de ativar a bandeira escassez hídrica no momento. (Agência CanalEnergia - 03.09.2024)
Link ExternoCP debaterá conversão de contratos de compra e venda de energia em CER
A diretoria colegiada da Aneel autorizou a abertura da Consulta Pública 022/2024 para discutir a conversão de contratos de compra e venda de energia que recebem restituição pela Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) em Contratos de Energia de Reserva (CER). A consulta, aberta de 4 a 11 de setembro, visa regulamentar a conversão desses contratos, conforme a Medida Provisória nº 1.232 de junho de 2024. A MP permite a conversão de contratos vinculados a usinas termelétricas como Aparecida e Ponta Negra. A Aneel busca ouvir a sociedade sobre o novo arranjo contratual e os interessados podem enviar sugestões para o e-mail cp022_2024@aneel.gov.br. (Aneel – 03.09.2024)
Link ExternoPlano de transferência de controle da Amazonas Energia é tema de CP
A Aneel abriu a Consulta Pública nº 021/2024 para discutir a transferência de controle societário da distribuidora Amazonas Energia, que atende mais de 1 milhão de consumidores no Amazonas. A consulta, que ocorrerá de 4 a 13 de setembro, visa receber sugestões sobre o plano de transferência da concessão da Amazonas Energia da Oliveira Energia S.A. para o Futura Venture Capital Participações LTDA. e o Fundo de Investimento em Participações Infraestrutura Milão. O plano inclui condições para melhorar a sustentabilidade financeira da distribuidora, atualmente ameaçada por dívidas e problemas operacionais. A Aneel também está considerando a flexibilização temporária dos parâmetros regulatórios para reduzir o impacto na Conta de Consumo de Combustíveis (CCC). Contribuições podem ser enviadas para o e-mail cp021_2024@aneel.gov.br. (Aneel – 03.09.2024)
Link ExternoPublicação do Boletim Mensal de Energia de maio de 2024 pelo MME
O Ministério de Minas e Energia publicou o Boletim Mensal de Energia (BME) de maio de 2024, elaborado pelo Departamento de Informações, Estudos e Eficiência Energética (DIEE). Este documento visa monitorar variáveis energéticas e não energéticas para estimar o comportamento da demanda total de energia no Brasil, utilizando dados do setor energético para avaliar indicadores relevantes e fornecer uma visão do comportamento mensal e acumulado da demanda. (Gov - 03.09.2024)
Ver PDFTransição Energética
Projeto de lei sobre H2V avança para sanção presidencial após ajustes
O Senado aprovou no dia 4 de setembro, em votação simbólica, o projeto de lei que estabelece o Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (PHBC), oferecendo até R$ 18,3 bilhões em incentivos para promover essa energia menos poluente. O projeto, que já havia sido aprovado pela Câmara, havia sido inicialmente vetado pelo governo por questões financeiras, mas foi reapresentado com ajustes e agora segue para sanção presidencial. O PHBC visa preencher a lacuna normativa deixada pelo veto, com créditos fiscais que cobrirão até 100% da diferença de custo entre o hidrogênio de baixa emissão e seus substitutos, sem impactar o orçamento federal até 2028. O programa é considerado crucial para descarbonizar setores industriais e de transporte e ajudar o Brasil a se posicionar como líder na produção de hidrogênio verde, apoiando as metas climáticas do Acordo de Paris. (Valor Econômico - 04.09.2024)
Link ExternoSenado: CI aprova texto do programa Combustível do Futuro
A Comissão de Infraestrutura do Senado Federal aprovou o relatório do PL 528/2020, que cria o programa Combustível do Futuro, estabelecendo metas para a descarbonização do setor de combustíveis, com destaque para o diesel verde e o biometano. O projeto, que agora segue com urgência para o Plenário do Senado, incorpora sete emendas e parte de outras oito, incluindo incentivos à agricultura familiar na produção de biocombustíveis. Entre as mudanças, está a definição de um novo percentual de mistura de etanol à gasolina, variando de 22% a 35%, e o aumento gradual da mistura de biodiesel ao diesel, com meta de 20% até 2030. A ANP será responsável pela regulação de combustíveis sintéticos e pela estocagem geológica de CO2. O texto também cria o Programa Nacional de Descarbonização para gás natural e incentiva o uso de biometano. O ministro Alexandre Silveira destacou o projeto como um marco na descarbonização e na transição energética global, colocando o Brasil na liderança desse movimento. (Agência CanalEnergia - 03.09.2024)
Link ExternoOperação Greenwashing revela venda ilegal de créditos de carbono e destaca falta de legislação
A ausência de regulamentação federal no mercado de créditos de carbono tem gerado problemas na Amazônia, incluindo a "grilagem verde" por oportunistas e violações dos direitos de comunidades tradicionais. Recentemente, a Operação Greenwashing desmantelou uma quadrilha que vendeu créditos de carbono ilegalmente, e há preocupações com a falta de uma legislação robusta para evitar abusos. O Projeto de Lei 182/2024, que cria o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE), está sendo discutido no Senado, e o Ministério da Fazenda espera sua aprovação. Enquanto isso, estados como o Acre desenvolvem suas próprias leis de REDD+ e buscam integrar projetos voluntários em suas estruturas legais. Controvérsias também surgem em relação à concessão de áreas de conservação à iniciativa privada e a falta de participação das comunidades indígenas. Especialistas alertam que o mercado de carbono deve ser parte de uma estratégia mais ampla para o desenvolvimento sustentável e o reflorestamento, e que, a longo prazo, a meta deve ser a redução global de emissões e o combate efetivo às mudanças climáticas. (Valor Econômico - 05.09.2024)
Link ExternoRacionalidade econômica é a bússola para consumidor, aponta CF Partners
O preço da energia e a racionalidade econômica são sempre os primeiros itens que um grande consumidor olha quando começa a analisar essa linha de custos. Mas o acrônimo ESG que trata de meio ambiente, sustentabilidade e governança tem ganhado espaço. E no Brasil essa parceira é a ideal, pois as fontes que impulsionam o mercado livre e a autoprodução além de serem as mais baratas, também posicionam-se de forma positiva quanto à sustentabilidade, a eólica e a solar. Segundo o CEO da CF Partners, Carlos Fadigas, a discussão sobre energia sempre volta à tona. Muitas das vezes as conversas giram em torno de buscar custos mais baixos ao mesmo tempo em que haja um parceiro que fique responsável por toda a operação. Nesse sentido, a autoprodução acaba sendo um dos caminhos possíveis a serem seguidos justamente porque é o sócio em uma joint venture que fica com essa responsabilidade. “O empresário quer focar em seu core business“, comentou o executivo que já foi CEO da Braskem e fundou sua empresa, classificada por ele como uma boutique que atua em gestão, estratégia e M&A. (Agência CanalEnergia - 03.09.2024)
Link ExternoChint Power: Crescimento no Brasil e aposta no mercado de armazenamento
A Chint Power do Brasil já registrou um crescimento de 460% em 2024 comparado ao mesmo período acumulado do ano de 2023. Apesar da chegada relativamente atrasada no Brasil, “o crescimento foi rápido devido toda a construção que fizemos por aqui, com as equipes locais, escritório, investimentos e um centro de serviço local também” – explica a diretora executiva LATAM, Raquel Zhou. Ela explica que os negócios no país têm foco diferencial na distribuição, tendo atuação já consolidada no sul e, atualmente, penetrando os mercados do norte e nordeste. Além disso, a companhia vem apostando no potencial transformador das soluções de armazenamento no referente ao equilíbrio do sistema com a participação cada vez mais elevada de energias renováveis. (Agência CanalEnergia - 04.09.2024)
Link ExternoIsa Cteep: Obtenção de Selo Ouro do GHG Protocol pela quinta vez seguida
A Isa Cteep conquistou, pelo quinto ano consecutivo, o Selo Ouro do Programa Brasileiro GHG Protocol (PBGHG) em seu inventário de emissões de gases de efeito estufa (GEE). O Selo Ouro é a certificação do mais alto nível de qualificação do PBGHG. O programa tem o objetivo de fomentar a cultura de gestão das emissões atmosféricas, incentivando uma agenda de enfrentamento às mudanças climáticas no país. A companhia participa da iniciativa desde 2017, em linha com a sua estratégia de geração de valor sustentável. O inventário de GEE permite à empresa medir as emissões atmosféricas, avaliar os impactos das iniciativas de mitigação e reunir dados essenciais para a criação de planos voltados à descarbonização de suas operações. Desde 2019, a Isa Cteep é carbono neutro nos Escopos 1 e 2, excluindo as perdas técnicas de transmissão. (Agência CanalEnergia - 04.09.2024)
Link ExternoEmpresas
Hitachi Energy: Expansão da produção de transformadores no Brasil terá investimentos de R$ 1,2 bi
A Hitachi Energy anunciou que irá investir R$ 1,2 bilhão na expansão de sua fábrica de transformadores em Guarulhos, São Paulo, e na construção de uma nova fábrica greenfield. O aporte, segundo Alexandre Malveiro – responsável pela operação da companhia na América do Sul – vai aumentar a capacidade de produção no Brasil em 50%, contribuindo para um melhor atendimento dos mercados domésticos e de exportação. Além disso, a expansão deve ampliar em 30% o quadro de funcionários diretos. O diretor global de transformadores da empresa, Bruno Melles, explica também que os recursos destinados à produção brasileira são 100% de geração própria e integram o pacote de US$ 1,5 bilhão anunciado anteriormente para a expansão da produção global de transformadores. (Agência CanalEnergia - 03.09.2024)
Link ExternoAuren conclui aquisição de sociedades do grupo Esfera Energia
A Auren Energia concluiu a aquisição de sociedades do grupo Esfera Energia, reforçando sua estratégia de se consolidar como a maior comercializadora de energia elétrica do país. O negócio havia sido anunciado em junho e, segundo a empresa, eleva sua expertise e capacidade de gerar valor no mercado livre de energia. A transação é parte de uma série de aquisições feitas pela Auren nos últimos anos, visando expandir seus negócios e ampliar sua participação no mercado. A empresa já é uma das principais comercializadoras de energia do Brasil, com uma carteira de clientes que inclui grandes corporações e indústrias. Com a nova aquisição, a Auren espera aumentar ainda mais sua presença no mercado e oferecer mais opções aos seus clientes. A expectativa é que o negócio traga benefícios tanto para a Auren quanto para a Esfera Energia, permitindo que ambas as empresas se fortaleçam e cresçam juntas. (Broadcast Energia – 04.09.2024)
Link ExternoLight adia assembleia de credores para 17 de outubro em processo de recuperação judicial
A Light, que está em recuperação judicial, adiou novamente a assembleia de credores referente ao procedimento de “scheme of arrangement” para o dia 17 de outubro, às 14h, horário de Londres. Anteriormente, a reunião estava marcada para 13 de setembro, e originalmente para 4 de setembro. A empresa informou que o reagendamento não altera o formato da assembleia, que continuará sendo realizada exclusivamente de forma virtual, através da plataforma Zoom. O “scheme of arrangement” visa permitir que a companhia negocie flexivelmente com os credores sobre o pagamento de dívidas dentro de um prazo acordado. (Valor Econômico - 04.09.2024)
Link ExternoEnergisa: Implantação de projetos de ADMS
O Grupo Energisa deu um passo significativo rumo ao futuro da distribuição de energia. A empresa, em junho de 2023, anunciou a implantação do sistema avançado para monitoramento e controle em tempo real da distribuição de eletricidade da Schneider Electric, o ‘Advanced Distribution Management System’ (ADMS). Essa tecnologia integra diversas funções importantes – como monitoramento de equipamentos, análise de dados de desempenho e previsão de demandas futuras - em uma única plataforma, contribuindo não somente para a melhoria da confiabilidade do segmento – evitando interrupções no serviço - mas também para a melhor eficiência operacional, economizando recursos e melhorando o serviço. A implantação do ADMS será realizada em duas fases e tem investimentos de cerca de R$ 125 milhões ao longo de quatro anos. O projeto compreende todas as nove distribuidoras do grupo, impactando diretamente mais de 8,2 milhões de clientes. (Agência CanalEnergia - 04.09.2024)
Link ExternoÓrigo Energia: Expansão da atuação para o mercado empresarial de São Paulo
A Órigo Energia anunciou a expansão de suas operações no estado de São Paulo com atendimento ao mercado empresarial (PJ), especialmente voltado para pequenos e médios negócios. A ampliação faz parte dos investimentos estratégicos planejados para o ano e irá atender ao público empresarial em mais de duzentas cidades paulistas. Sob a nova operação, serão disponibilizados cerca de 13 MWp de capacidade instalada de energia solar, permitindo que um novo grupo de clientes desfrute dos benefícios da solução, que incluem autogeração, redução nas contas e uso de fontes renováveis, além dos benefícios do programa de vantagens da empresa. (Agência CanalEnergia - 04.09.2024)
Link ExternoSerena Energia: Nova diretoria de Relações com Investidores
O Conselho de Administração da Serena Energia aprovou, em 02 de setembro, a nomeação de Andrea Sztajn para o cargo de Diretora de Relações com Investidores. Ela substitui Thiago Levy na posição. Assim, a executiva passa a acumular as funções de Diretora Financeira e Diretora de Relações com Investidores da companhia. Já os demais cargos da Diretoria, informa a empresa, permanecem inalterados. (Agência CanalEnergia - 03.09.2024)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
CMSE: Recomendação de adoção de critérios menos restritivos ao ONS para garantir abastecimento
O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) recomendou ao Operador Nacional do Sistema (ONS) a utilização de critérios de desempenho e segurança menos restritivos na operação do Sistema Interligado Nacional (SIN), quando necessário, para a garantir a maximização do uso dos recursos disponíveis no atendimento às cargas até o término do período seco. Entre as ações sugeridas, estão: a articulação com a Agência Nacional de Águas (ANA) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para a operação excepcional do reservatório intermediário da hidrelétrica Belo Monte; e a continuidade ou flexibilidade do despacho das termelétricas Santa Cruz e Linhares. Além disso, o colegiado reconheceu a importância da entrada em operação de linhas de transmissão para assegurar o pleno escoamento da potência. (Agência CanalEnergia - 03.09.2024)
Link ExternoApagão em Roraima afeta Boa Vista e municípios do interior por quase três horas
No dia 3 de setembro, Roraima enfrentou um apagão de quase três horas, afetando Boa Vista e municípios do interior, devido ao desligamento automático da termelétrica Jaguatirica II, operada pela Eneva. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) relatou que o sistema isolado do estado sofreu uma interrupção de 240 megawatts às 23h46, com a recomposição completa das cargas concluída às 2h42 do dia 4 de setembro. As causas do desligamento ainda estão sendo investigadas. Roraima, o único estado brasileiro não conectado ao Sistema Interligado Nacional, aguarda a conclusão do linhão Manaus-Boa Vista e a retomada da importação de energia da Venezuela. Este apagão é o segundo em três dias e o quarto no Brasil em menos de duas semanas, seguindo apagões em outros estados e na capital paulista. (Valor Econômico - 04.09.2024)
Link ExternoMobilidade Elétrica
GM desenvolve novos carros híbridos a etanol como parte de investimento de R$ 5,5 bi no Brasil
O Centro Tecnológico da General Motors em São Caetano do Sul (SP) está desenvolvendo dois novos modelos de carros híbridos que funcionarão com etanol, marcando a entrada da GM no mercado de eletrificados no Brasil. Esse desenvolvimento faz parte de um investimento de R$ 5,5 bilhões, que é parte de um ciclo total de R$ 7 bilhões anunciado pela empresa para o período de 2024 a 2028. Inicialmente, a GM se concentrou em veículos 100% elétricos, mas ajustou sua estratégia para atender à demanda local por híbridos a etanol. Esses novos modelos híbridos leves ajudarão a popularizar a tecnologia, acessível a um maior número de consumidores. A GM se junta a outras montadoras que já fabricam híbridos a etanol no Brasil, como Toyota, CAOA Chery e Stellantis. Embora a GM ainda não tenha revelado a data de lançamento, o mercado de eletrificados no Brasil está crescendo, com as vendas acumuladas de veículos híbridos e elétricos superando o total de 2023. (Valor Econômico - 05.09.2024)
Link ExternoCusto e regras travam instalação de recarga de carros em prédios
Com o aumento das vendas de carros elétricos e híbridos, os condomínios residenciais e comerciais têm enfrentado um novo desafio: a instalação de pontos de recarga. Diferentemente dos automóveis a combustão, esses carros precisam ficar plugados a uma rede elétrica e uma carga completa pode levar até oito horas, a depender da rede. Custos de instalação e dispositivos de segurança estão entre os maiores obstáculos. Uma adaptação da rede elétrica do prédio tende a gerar custos e a decisão precisa ser tomada em assembleia de condôminos. O desembolso da adaptação depende de uma série de fatores, como o estado da rede de cada prédio e a quantidade de pontos de recarga. Segundo especialistas, o preço de uma instalação fica entre R$ 6 mil e R$ 17 mil, dependendo da capacidade do carregador escolhido. Com os carros elétricos custando menos, a demanda por estações de recarga, que começou nos bairros nobres, já se espalha por toda a cidade de São Paulo, assim como todo o Sul e Sudeste do Brasil. Segundo dados da Associação Brasileira de Veículos Elétricos, o País tem 152 mil carros eletrificados, sejam 100% elétricos ou híbridos. Com a chegada das montadoras chinesas BYD e GMW, os números de vendas saltaram. De 20 mil em 2022, passaram para 53,4 mil em 2023. Neste ano, já foram vendidos 65,8 mil. (Broadcast Energia – 04.09.2024)
Link ExternoGoverno alemão aprova incentivos fiscais para VEs em resposta à ameaça da Volkswagen
O governo do primeiro-ministro alemão Olaf Scholz aprovou no dia 4 de setembro incentivos fiscais adicionais para frotas de carros elétricos das empresas, em resposta à recente ameaça da Volkswagen de fechar fábricas na Alemanha. Os novos benefícios fiscais, que devem totalizar cerca de 465 milhões de euros (US$ 514 milhões) anualmente entre 2024 e 2028, permitirão deduções começando em 40% no primeiro ano e incluirão vantagens para veículos corporativos mais caros usados para fins privados. Essas medidas fazem parte de um pacote mais amplo para estimular a economia alemã, que tem crescido lentamente. A decisão surge após a Volkswagen expressar preocupações sobre a necessidade de cortar custos devido à crescente concorrência de fabricantes de veículos elétricos da China. (Valor Econômico - 04.09.2024)
Link ExternoVolvo abandona meta de vender apenas carros elétricos até 2030
A Volvo Car abandonou sua meta de vender apenas carros totalmente elétricos até 2030, devido à dificuldade crescente na transição para veículos elétricos. Em vez disso, a montadora sueca agora visa que entre 90% e 100% de suas vendas globais sejam de veículos eletrificados, incluindo híbridos "plug-in", com uma margem de até 10% para híbridos leves, se necessário. Essa mudança ocorre em resposta ao mercado desacelerado de veículos elétricos, desafios como tarifas, retirada de incentivos e concorrência agressiva dos fabricantes chineses. A Volvo, que ainda pretende ser uma empresa totalmente elétrica e alcançar emissões líquidas zero até 2040, também reduziu suas metas de redução de CO2 a curto prazo. (Valor Econômico - 04.09.2024)
Link ExternoArtigo de Rafael Bitencourt: "Compra de carros elétricos vai crescer 300% em dez anos, prevê EPE"
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Rafael Bitencourt (jornalista do Valor Econômico) trata da previsão de que, em uma década, veículos leves eletrificados (híbridos e elétricos) devem representar quase 18% do crescimento dessa categoria no Brasil, totalizando 694 mil novas unidades em circulação e alcançando 3,7 milhões de unidades licenciadas até 2034. O Plano Decenal de Expansão de Energia 2034, preparado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) com o Ministério de Minas e Energia, projeta que a eletrificação de veículos pesados avançará lentamente, com maior destaque para ônibus urbanos e veículos comerciais leves, enquanto caminhões pesados continuarão predominantemente movidos a diesel. O estudo destaca desafios como os altos preços dos veículos eletrificados e a necessidade de infraestrutura de recarga, mas também prevê avanços com investimentos de montadoras e iniciativas governamentais como o programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover). A análise também aponta a falta de políticas para exploração de minerais estratégicos para baterias como uma lacuna na estratégia brasileira de eletromobilidade. (GESEL-IE-UFRJ – 05.09.2024)
Ver PDFInovação e Tecnologia
Assembleia de MG publica edital do Prêmio de Incentivo à Inovação – Crise Climática
A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em parceria com o Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-TEC), lançou o Prêmio Assembleia de Incentivo à Inovação – Crise Climática, que selecionará até dez propostas de soluções inovadoras para combater ou mitigar as mudanças climáticas no Estado. As inscrições estão abertas até 17 de outubro, com pré-inscrição necessária até 15 de outubro. As soluções vencedoras receberão um prêmio de R$ 60 mil cada, além de participação em um programa de aceleração. As propostas devem se enquadrar em temas como meio ambiente, segurança hídrica, agricultura sustentável, energia limpa, e outros relacionados à crise climática. (Agência CanalEnergia - 04.09.2024)
Link ExternoVolitan, o novo veículo da AeroRiver, promete transporte mais rápido e sustentável sobre a água
Lucas Guimarães e Felipe Bortolete, engenheiros que sonhavam em ser pilotos, adaptaram seu projeto para a Amazônia e fundaram a startup AeroRiver, com o objetivo de construir um "barco voador" para revolucionar o transporte na região. O veículo, chamado Volitan, utiliza tecnologia de efeito solo para se mover a 150 km/h sobre a água, oferecendo um transporte mais rápido, eficiente e com menor custo e emissão de carbono em comparação aos métodos tradicionais. Com um aporte recente de R$ 10 milhões da Finep, a startup está prestes a finalizar o protótipo em tamanho real e planeja realizar voos públicos na COP30 em 2025. O projeto não só promete melhorar a infraestrutura de transporte e logística na Amazônia, mas também apoiar a bioeconomia local e a vigilância ambiental, com investimentos adicionais vindo de empresários e grupos interessados no potencial da inovação. (Valor Econômico - 05.09.2024)
Link ExternoEnergias Renováveis
Minerva se une a Elera Renováveis no Complexo Solar Janaúba
A Minerva adquiriu uma participação em uma das usinas do Complexo Solar Janaúba, da Elera Renováveis, e a partir de 2025 utilizará parte dessa geração para abastecer nove de suas plantas. Essa iniciativa contribui para uma operação mais limpa e eficiente até 2040. Desde 2020, a Minerva Foods utiliza 100% de energia renovável certificada por meio dos Certificados de Energia Renovável (I-RECs), neutralizando as emissões de gases de efeito estufa (escopo 2) em todos os seus mercados. A parceria com a Elera fortalece a segurança energética e reduz as emissões de carbono na cadeia de suprimentos. (Agência CanalEnergia - 04.09.2024)
Link ExternoWEG e Kroma Energia fecham acordo para construção de complexo solar
A WEG fechou um acordo de R$ 630 milhões com a Kroma Energia para fornecer equipamentos e serviços EPC (Engineering, Procurement and Construction) ao complexo solar fotovoltaico Arapuá, localizado em Jaguaruana (CE), com capacidade instalada de 250 MWp e produção anual estimada de 537 GWh. O fornecimento abrange módulos fotovoltaicos, trackers, inversores, subestação de energia e conexão com a concessionária local, além da engenharia e montagem eletromecânica. A operação comercial está prevista para o primeiro trimestre de 2026. (Agência CanalEnergia - 03.09.2024)
Link ExternoCEI Energética obtém outorga para 11 novas usinas fotovoltaicas
A empresa CEI Energética obteve autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para construir 11 novas usinas fotovoltaicas em Buritizeiro, em Minas Gerais. As usinas, chamadas de Povoação 1 a 11, terão capacidade de produção de 30 a 48 megawatts cada. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 02. Além disso, a agência reguladora também concedeu autorização para a construção da usina eólica Canelões III, de 49,5 MW, em Santa Vitória do Palmar, no Rio Grande do Sul. Todas as autorizações foram concedidas para exploração dos empreendimentos sob o regime de Produção Independente de Energia Elétrica (PIE). A iniciativa da CEI Energética é uma importante contribuição para o desenvolvimento da energia limpa no país, além de gerar empregos e movimentar a economia local. (Broadcast Energia – 04.09.2024)
Link ExternoAtlas Renewable recebe autorização para operação em teste de seis novas usinas fotovoltaicas
A Atlas Renewable recebeu autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para realizar testes operacionais em seis novas usinas fotovoltaicas. As usinas, denominadas Vista Alegre I a VI, foram construídas em Janaúba, Minas Gerais, e têm capacidade total de 41,17 MW. Além da Atlas, a EBrasil também recebeu autorização para testar dois empreendimentos: a usina termelétrica Pecém II e a termelétrica Camaçari Muricy II, de 144,5 MW, localizadas em Pernambuco. A Celesc Geração também obteve permissão para testar a operação da Central Geradora Hidrelétrica (CGH) Maruim, de 1 MW, localizada em Santa Catarina. Por fim, a CGT Eletrosul, da Eletrobras, foi autorizada a testar a operação da unidade geradora 25, de 4,2 MW, da usina eólica Coxilha Negra 3, localizada em Santana do Livramento, no Rio Grande do Sul. As autorizações foram publicadas no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 02. (Broadcast Energia – 04.09.2024)
Link ExternoUFVs iniciam operação de 86,78 MW
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o início de operação em teste, a partir de 3 de setembro, das unidades geradoras UG1 a UG166 da usina solar fotovoltaica (UFV) Arinos 6, localizada em Minas Gerais, com capacidade instalada de 46,48 MW. Além disso, foram liberadas para operação comercial as unidades UG1 e UG13 da UFV Novo Oriente III, situada em São Paulo, com 40,3 MW de capacidade. As autorizações foram publicadas no Diário Oficial da União em 3 de setembro. (Agência CanalEnergia - 03.09.2024)
Link ExternoLundin Mining Brasil firma parceria com a Serena para autoprodução de energia eólica no RS
A Lundin Mining Brasil firmou uma parceria com a Serena para ingressar no segmento de autoprodução de energia, obtendo uma participação acionária no complexo eólico de Chuí, no Rio Grande do Sul. O contrato, com duração de dez anos, garante à Lundin 44 megawatts-médios (MWm) da energia produzida, que será utilizada para reduzir as emissões na operação de cobre em Goiás, buscando uma operação 100% renovável e evitando a emissão de aproximadamente 150 mil toneladas de CO2 até 2034. A parceria, aprovada pelo Cade e pela CCEE, também visa aumentar a competitividade da Lundin no Brasil, aproveitando o custo relativamente baixo da energia no país. O contrato ainda não divulga seu valor, e a decisão se alinha com a tendência de evitar futuros encargos relacionados à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). (Valor Econômico - 04.09.2024)
Link ExternoGás e Termelétricas
Setor de gás precisa de mudanças, mas intervenção por decreto é temerária
O governo anunciou um pacotão do gás para tentar reduzir o preço do produto no país. No entanto, os consumidores acreditam que os seus efeitos no curto prazo serão praticamente nulos. O setor de gás convive há décadas com o monopólio, na prática, da Petrobras, o que impede a queda dos preços. Uma intervenção abrupta em um ramo estratégico da economia, feita por decreto, certamente levará à judicialização pelas empresas que se sentirem prejudicadas. O aumento do programa Auxílio Gás, que vai quadruplicar de tamanho em ano eleitoral, expõe o viés político por trás de algumas medidas. O uso do fundo do petróleo para bancar a benesse nada mais é do que um drible nas regras fiscais. Como o Tesouro Nacional está sem recursos e tenta rezar o déficit das contas públicas, a solução foi empurrar a despesa para esse fundo, um gasto parafiscal que começa a entrar no radar de preocupação de vários analistas. No setor elétrico, comenta-se também que há interesses pessoais do ministro das Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira, que tenta viabilizar uma fábrica de fertilizantes na região de Uberaba, em Minas Gerais, um de seus redutos eleitorais. Para isso, é preciso que se tenha gás barato na região, o que também resolve o problema de empresas no ramo de energia, que dependem da construção de uma rede de gasodutos no interior do País (conhecida como Brasduto), para alavancar vários de seus negócios. (Broadcast Energia – 04.09.2024)
Link ExternoMME/Silveira: Será necessário acionar entre 70% e 80% do parque térmico
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que é provável que entre 70% e 80% do parque térmico do país, que corresponde a aproximadamente 20 gigawatts (GW), seja acionado devido ao período de estiagem que o Brasil está enfrentando. Ele disse que o parque térmico está preparado para essa situação, mas a estimativa leva em conta a previsão de chuvas apresentada pelos institutos de meteorologia. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou que o volume de chuvas esperado em setembro, que chegará ao reservatório das hidrelétricas, será apenas metade da média histórica. O ministro destacou que o Brasil está passando por um momento hídrico crítico, mas afirmou que há segurança energética no país em 2024. Ele também comentou sobre o Projeto de Lei das Eólicas Offshore (PL 576/2021), que está em tramitação no Senado, e disse que se o texto for aprovado com emendas, ele deve sugerir vetos. Silveira criticou a possibilidade de contratação de novas termelétricas inflexíveis. (Broadcast Energia – 04.09.2024)
Link ExternoAneel suspende operação comercial da termelétrica Candiota III, da Âmbar Energia
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) suspendeu a operação da única unidade geradora da usina termelétrica Candiota III, da Âmbar Energia, empresa do Grupo J&F. A decisão foi tomada após a usina apresentar indisponibilidade prolongada não programada em duas ocasiões, 02 de abril e 11 de julho, por atuação do relés de proteção, dispositivo que age para proteção de equipamentos elétricos em caso de sobrecargas e outros eventos. A usina está indisponível desde a primeira ocorrência. A Aneel optou pela suspensão e informou que tão logo os reparos estejam concluídos e a disponibilidade retomada, a condição de operação comercial poderá ser restabelecida mediante solicitação da empresa. A Âmbar Energia informou que em cumprimento à regulação do setor elétrico, comunicou a Aneel sobre a suspensão temporária da geração de energia da unidade geradora Candiota III para manutenção. A usina deve voltar a operar comercialmente até o final do mês. (Broadcast Energia – 04.09.2024)
Link ExternoTerminar ou desistir de Angra 3 tem custo similar, diz BNDES
A Eletronuclear recebeu um estudo do BNDES que avaliou a viabilidade de Angra 3, apontando que o custo para abandonar o projeto pode ultrapassar R$ 21 bilhões, enquanto a conclusão da usina custaria cerca de R$ 23 bilhões. Já foram investidos quase R$ 12 bilhões, e a tarifa sugerida para a energia gerada é de R$ 653,31/MWh, similar à referência de 2018. A conclusão da obra é vista como viável e competitiva, oferecendo energia firme e limpa, com potencial para abastecer 70% do consumo do Rio de Janeiro. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, apoia a finalização do projeto, que poderá entrar em operação comercial em 2031, gerando 7 mil empregos diretos e impulsionando a economia local. A decisão final será do CNPE. (Agência CanalEnergia - 04.09.2024)
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