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IFE
04/09/2024

IFE Diário 6.030

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

IFE
04/09/2024

IFE nº 6.030

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 6.030

Regulação

GESEL no Bom Dia Brasil

Em entrevista ao telejornal Bom Dia Brasil, da Rede Globo, nesta quarta-feira, 04/09, o coordenador-geral do GESEL e professor do Instituto de Economia da UFRJ, Nivalde de Castro, tratou da crise hídrica atual e do consequente acionamento das termelétricas. Veja a matéria na íntegra: https://globoplay.globo.com/v/12887904/ (GESEL-IE-UFRJ – 04.09.2024)
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Governo pede plano para segurança energética ao ONS

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, demandou ao ONS a elaboração de um plano de contingência que garanta segurança energética até 2026, após um recuo em reservatórios de hidrelétricas, informou a pasta em nota nesta terça-feira (3). A demanda ocorre após o país registrar, nos últimos três meses, o menor volume de chuvas dos últimos 94 anos nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, ressaltou o ministério, que não detalhou itens que poderiam ser incluídos no plano. Com a piora nos reservatórios devido à seca, a pasta reiterou que a expectativa é um acionamento de 70% a 80% das termelétricas, dentre outras medidas, para garantir a segurança energética ao país. (Folha de São Paulo - 03.09.2024)
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Silveira destaca desafios do setor elétrico devido à seca e variabilidade das fontes renováveis

Em 3 de setembro, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou os desafios enfrentados pelo setor elétrico brasileiro devido à seca severa que compromete a oferta das hidrelétricas na região Norte e à variabilidade das fontes renováveis, como eólica e solar. Após uma reunião com o diretor geral do Operador Nacional do Sistema (ONS), Silveira afirmou que as hidrelétricas Jirau, Santo Antônio e Belo Monte não podem ser totalmente confiáveis durante o período crítico de estiagem. Ele elogiou a "coragem" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva por enfrentar resistências para assegurar o abastecimento em períodos de estiagem e ressaltou a importância de equilibrar tarifas e segurança energética. Silveira descartou a utilização de termelétricas "Merchant" e indicou que o governo pode recorrer a 8 gigawatts de capacidade disponível em um futuro Leilão de Reserva de Capacidade. Ele também reconheceu que, embora as energias renováveis sejam acessíveis, ainda não garantem a segurança necessária para atender à demanda devido às suas oscilações de geração. (Valor Econômico - 03.09.2024) 
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Bandeira vermelha patamar 2 eleva custo da energia elétrica em setembro

Em setembro, a conta de luz será afetada pela bandeira vermelha patamar 2, que eleva o custo da energia elétrica devido a condições de geração desfavoráveis, como chuvas abaixo da média e temperaturas superiores à média histórica, forçando maior uso das termelétricas mais caras. A bandeira vermelha patamar 2 implicará um acréscimo de R$ 0,07877 por quilowatt-hora consumido. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) atribui esse cenário à baixa afluência nos reservatórios das hidrelétricas e ao aumento do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD). Para mitigar os impactos da alta tarifa, Lucas Frangiosi, da Lead Energy, sugere reduzir o consumo no horário de pico, adotar iluminação eficiente, manter aparelhos de refrigeração, usar eletrodomésticos de forma consciente e tomar banhos mais curtos. (Valor Econômico - 03.09.2024) 
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Eletrobras: Antecipação de recebíveis da MP 1212 terá cota contra inadimplência

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vai abrir consulta pública para regulamentar a antecipação de recebíveis da Eletrobras prevista na Medida Provisória (MP) 1212, com a finalidade de promover alívio tarifário. A proposta trata da destinação de recursos captados no mercado para a quitação dos empréstimos das contas Covid e Escassez Hídrica, prevendo a criação de cotas extraordinárias da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para cobertura de uma eventual inadimplência nos repasses de valores pela ex-estatal. A operação autorizada pela MP tem valor bruto de R$ 7,8 bilhões e consiste na cessão de direitos creditórios relacionados a valores que seriam repassados pela Eletrobras à CDE, ao longo da concessão das hidrelétricas da empresa. A consulta terá prazo de contribuições de apenas dez dias, justificado pela reguladora em razão da urgência do tema. (Agência CanalEnergia - 02.09.2024)
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MP 1232: Aneel abre CP sobre conversão de contratos da Amazonas Energia

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) abriu uma Consulta Pública sobre a conversão de contratos de energia elétrica em Contratos de Energia de Reserva (CER), conforme a MP 1232/2024. A consulta, que começa em 4 de setembro e vai até 11 de setembro, visa permitir que contratos lastreados por termelétricas, cujas despesas com transporte de gás natural são reembolsáveis pela CCC, sejam convertidos em CER. A MP estipula que a Aneel deveria ter publicado as minutas dos CER até 27 de julho, prazo que foi vencido. A consulta abrange seis termelétricas, com a maioria dos contratos expirando em maio de 2025 e um, o maior, com término em novembro de 2030. As regras em consulta indicam que a Coner arcará com custos equivalentes ao ACR médio, com a diferença coberta pela CCC. A Aneel enfrenta desafios devido à defasagem de pessoal e prazos apertados, com destaque para questões relacionadas ao armazenamento, governança da CCEE e outros processos regulatórios. (Agência CanalEnergia - 03.09.2024)
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Aneel autoriza 531,1 MW para operação em teste

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou, a partir de 31 de agosto, o início dos testes para várias usinas com um total de 531,1 MW de capacidade instalada. Incluem-se as UG1 a UG38 das UFV Vista Alegre I a VI (228 MW), UG1 e UG2 da CGH Maruim (10 MW), UG25 da EOL Coxilha Negra 3 (4,2 MW), e as UG1 a UG321 das UTE Camaçari Muricy II e Pecém II (144,45 MW cada). (Agência CanalEnergia - 02.09.2024)
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Transição Energética

Investimentos chineses no Brasil alcançam US$ 1,73 bi em 2023, com foco em energias verdes

Em 2023, os investimentos chineses no Brasil chegaram a US$ 1,73 bilhão, um aumento de 33% em relação ao ano anterior, com 72% desse total voltado para energias verdes e setores relacionados, o maior percentual desde 2007. Embora o valor total seja o segundo mais baixo desde 2009, os investimentos em novas infraestruturas, como energias renováveis e mobilidade elétrica, estão em ascensão. As empresas chinesas, como BYD e Huawei, estão ampliando sua presença no Brasil em áreas sustentáveis, aproveitando o potencial do país para energias renováveis e recursos minerais críticos. Desde 2007, a China investiu US$ 73,3 bilhões no Brasil, com a maior parte direcionada ao setor de eletricidade. A estratégia chinesa de investimento se alinha com seus objetivos de neutralidade de carbono até 2060 e reflete a crescente colaboração entre Brasil e China em setores verdes. (Valor Econômico - 03.09.2024) 
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Programa do hidrogênio de baixo carbono em pauta no Plenário do Senado

Vetadas na sanção do marco regulatório do hidrogênio de baixa emissão de carbono (Lei 14.948, de 2024), as regras para o Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (PHBC) voltam a debate no Plenário do Senado, desta vez na forma do PL 3.027/2024. A matéria está na pauta do Plenário nesta quarta-feira (4), às 14h. O projeto teve requerimento de urgência para o Plenário aprovado a partir de solicitação de líderes. A proposta foi apresentada pelo deputado federal José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara. O texto tem como objetivos do programa desenvolver o hidrogênio de baixa emissão de carbono e o hidrogênio renovável; dar suporte às ações em prol da transição energética e estabelecer metas objetivas para o desenvolvimento do mercado interno de hidrogênio de baixa emissão de carbono. Também prevê a aplicação de incentivos para descarbonização com o uso de hidrogênio de baixa emissão de carbono nos setores industriais de difícil descarbonização, como o de fertilizantes, o siderúrgico, o cimenteiro, o químico e o petroquímico, e a promoção do uso do hidrogênio de baixa emissão de carbono no transporte pesado. (Agência Senado – 02.09.2024) 
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Brasil pode liderar mercado de aço verde, aponta estudo 

A oferta de eletricidade renovável e reservas de minério de ferro de alta qualidade posicionam o Brasil como um possível líder global no mercado de ferro e aço verde. Essa análise consta de novo relatório do Global Energy Monitor (GEM), que está disponível para download. Para chegar a esse ponto o Brasil precisa deixar pra trás diversos obstáculos, pois atualmente três quartos da siderurgia do país depende atualmente da capacidade baseada em carvão. O Fórum Econômico Mundial estima que as emissões da indústria siderúrgica brasileira poderiam aumentar quase um terço até 2050 sem movimentos proativos para impulsionar a demanda e a oferta de ferro e aço verdes. Segundo o relatório da GEM, o país poderia aproveitar seus pontos fortes para embarcar em uma reforma de baixas emissões. (Agência CanalEnergia - 02.09.2024) 
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CNPE publica diretrizes para descarbonização do petróleo e gás

O Conselho Nacional de Política Energética estabeleceu diretrizes para a descarbonização das atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural, determinando que a ANP e a Pré-Sal Petróleo (PPSA) analisem opções para reduzir a intensidade de carbono e mitigar emissões. As orientações incluem o desenvolvimento tecnológico, a minimização da queima de gás e o incentivo ao compartilhamento de infraestrutura. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE), com apoio da ANP e PPSA, deve apresentar um estudo sobre medidas de descarbonização em 180 dias. Além disso, um Grupo de Trabalho foi criado para elaborar propostas sobre combustíveis aquaviários, de aviação e gás liquefeito de petróleo, com prazo de 180 dias para concluir suas atividades. O GT será coordenado pelo Ministério de Minas e Energia e incluirá representantes de diversos órgãos governamentais e entidades relacionadas. (Agência CanalEnergia - 03.09.2024)
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Como a indústria do cimento pretende, com investimentos bilionários, reduzir emissões

As fábricas de cimento no Brasil têm investido bilhões de reais em tecnologias para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, sendo o uso de resíduos urbanos e industriais para a geração de energia uma das principais apostas. No país, o setor é responsável por cerca de 2,3% das emissões da indústria, abaixo da média global de 7%. As cimenteiras têm investido cada vez mais no uso de resíduos como combustível para os fornos, em um processo chamado de coprocessamento, que além do apelo ambiental, tem apelo econômico, já que o uso de resíduos é mais barato no longo prazo do que o de derivados de petróleo. São basicamente três categorias de resíduos usados na indústria do cimento: combustíveis de biomassa, combustíveis alternativos e matérias-primas alternativas. A cadeia cimenteira brasileira coprocessou mais de 3 milhões de toneladas de resíduos em 2022, segundo relatório da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), evitando a emissão de quase 3 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera em relação aos métodos mais tradicionais de produção que envolvem o uso do coque de petróleo como combustível. A meta é chegar a pelo menos 55% da matriz energética até 2050. Empresas como Votorantim Cimentos e InterCement Brasil já vêm utilizando o coprocessamento em sua matriz energética, tanto nas fábricas domésticas quanto nas unidades internacionais. A Votorantim Cimentos abriu no país a própria empresa de tratamento de resíduos para o coprocessamento, a Verdera, em 2019. O empreendimento é responsável pela separação, transporte, recebimento, trituração e preparação de resíduos brutos e tem capacidade de atuação em todo o território nacional. No caso da InterCement Brasil, o uso das técnicas de coprocessamento foi iniciado na planta de Pedro Leopoldo (MG), em 1997. Atualmente, a tecnologia é a principal estratégia de transição térmica da companhia, com foco em descarbonização. (Broadcast Energia – 03.09.2024) 
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State Grid Brazil: Conquista do Selo Ouro do GHG Protocol

A State Grid Brazil Holding (SGBH) foi certificada com o Selo Ouro do Programa Brasileiro de Gases do Efeito Estufa (GHG Protocol), concedido pela Fundação Getulio Vargas (FBV). O selo ouro é o mais alta grau de certificação do programa e a obtenção do reconhecimento se dá após um longo processo de diagnóstico e reporte das emissões diretas e indiretas relacionadas à companhia. No ano de referência para o inventário de emissões da companhia, 2023, em comparação com o ano de início da medição, 2021, a SGBH registrou redução de 35% nas emissões do escopo 1 – emissões diretas e controladas pela empresa. (Agência CanalEnergia - 03.09.2024)
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Future Carbon passa a ser a “investidor de clima” Future Climate

A Future Carbon anunciou a aquisição de 100% do seu controle pelos seus executivos e que passou por um ‘reshape’, se tornando agora a Future Climate. Agora a empresa deixa de ser apenas uma desenvolvedora e comercializadora de projetos de crédito de carbono para atuar como um player financeiro neste e outros mercados envolvendo as tecnologias ligadas a descarbonização. “Evoluímos para nos tornarmos um player mais financeiro, um investidor de clima”, destaca o CEO da empresa. O foco nesta nova organização será em educação, consultoria, desenvolvimento e comercialização de projetos, investimentos e em uma fundação, complementadas ainda por duas outras frentes: restauração florestal e transição energética. O executivo também explica que a oportunidade foi percebida ante a alta demanda do mercado e o reconhecimento de que: para formar um mercado mais sólido no país, são precisos os pilares do conhecimento e a ponta final de investida. Já no referente aos desafios identificados para o futuro dos negócios no Brasil, a companhia elenca três: a regulação, a maturidade do mercado sobre o tema, e o gap entre o mercado clima e carbono e o financeiro. (Agência CanalEnergia - 02.09.2024)
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Hypera Pharma atinge matriz energética 100% renovável

O Grupo Hypera Pharma agora utiliza 100% de energia renovável, após adquirir 103.102 certificados internacionais de energia renovável (I-RECs) das geradoras Auren e Enel, referentes a 2023. A companhia pretende continuar comprando certificados anualmente para zerar suas emissões. Entre suas iniciativas anteriores, destacam-se a instalação de duas subestações em Goiás, que eliminaram o uso de 651 mil litros de combustível, e a neutralização de 3.888 toneladas de CO2 por meio do plantio de 27,2 mil árvores. Além disso, a substituição do óleo BPF por gás natural nas caldeiras reduziu em 2.327 toneladas as emissões de CO2 em 2023. Com essas ações, o grupo alcançou uma redução de quase 28% nas emissões diretas, superando a meta de 20% para 2030. (Agência CanalEnergia - 03.09.2024)
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Empresas

Petrobras: Anúncio de oferta de até US$ 1 bi para recompra de títulos

A Petrobras informou que sua subsidiária Petrobras Global Finance pretende oferecer uma nova série de títulos no mercado internacional com recompra de ações em até US$ 1 bilhão e vencimento em janeiro de 2025. As operações estão em linha com a gestão de dívida da companhia, mantendo o compromisso de controle do endividamento em nível saudável para empresas do segmento e porte da petroleira. Segundo comunicado, caso o montante ofertado pelos investidores na recompra de um determinado título faça com que o limite seja excedido, a oferta será cancelada para aquele papel e aceita para os seguintes, seguindo a ordem de prioridade, até que o montante seja alcançado. A oferta expira em 09 de setembro. (Agência CanalEnergia - 03.09.2024)
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Eletrobras: Aprovação da emissão de ‘bonds’ para refinanciar dívidas

O conselho de administração da Eletrobras aprovou a emissão de títulos (bonds) no mercado internacional. Segundo a Moody’s, a operação deverá movimentar cerca de US$ 1 bilhão com vencimento em 2035. “Vemos a transação como parte dos planos da empresa para 2024, cujos recursos líquidos das notas serão utilizados para gestão de passivos”, afirmou em comunicado. Diante deste cenário, a agência de classificação de risco atribuiu um Ba2 para notas seniores sem garantia. Indicou, ainda, que os recursos líquidos devem ser utilizados para reembolsar o empréstimo sindicalizado de R$ 4 bilhões e as notas comerciais de R$ 2 bilhões, captados para financiar a outorga da concessão e as despesas de renovação após a privatização da companhia. (Agência CanalEnergia - 02.09.2024)
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Siemens e Eletrobras assinam contratos de R$ 300 mi para modernização de transmissão

A Siemens Energy assinou com a Eletrobras quatro contratos, totalizando mais de R$ 300 milhões, para modernizar ativos de transmissão em diversos Estados brasileiros. O objetivo é revitalizar equipamentos depreciados e adaptar o sistema elétrico a novas condições climáticas e à crescente presença de energias renováveis, como eólica e solar. O investimento, que será financiado pelos consumidores através da Receita Anual Permitida (RAP), visa melhorar a resiliência e eficiência do sistema. Os contratos incluem a modernização da subestação Grajaú no Rio de Janeiro e a instalação de novos equipamentos em estados como Maranhão, Pará, Mato Grosso e Rondônia. A Eletrobras planeja investir R$ 3,3 bilhões em reforços e melhorias em 2024, com os contratos com a Siemens representando menos de 10% desse valor. (Valor Econômico - 04.09.2024) 
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Hitachi investe US$ 200 mi para expandir fábrica e construir nova planta no eixo Rio-São Paulo

A Hitachi Energy anunciou um investimento de US$ 200 milhões para expandir sua fábrica de transformadores em Guarulhos (SP) e construir uma nova planta no eixo Rio-São Paulo, com conclusão prevista para 2028. A expansão aumentará a capacidade de produção em 50% e criará 150 novos empregos em Guarulhos, enquanto a nova planta, com capacidade dobrada, gerará cerca de 450 novos postos de trabalho. O investimento faz parte da estratégia da empresa para atender à crescente demanda por equipamentos para a transição energética, em um cenário de aumento da demanda por energia renovável e projetos estruturantes no Brasil e no mundo. A expansão global da capacidade de fabricação também inclui um aporte total de mais de US$ 1,5 bilhão, com foco na melhoria da logística e proximidade a centros de transporte. (Valor Econômico - 03.09.2024) 
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Auren: Conclusão da aquisição do grupo Esfera Energia

A Auren Energia anunciou que foi concluída a aquisição da totalidade das quotas representativas do capital social da Esfera Energia. A declaração se faz após o cumprimento de condições precedentes como a aprovação da consumação da operação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Segundo a Auren, a operação reforça a estratégia no segmento de comercialização de energia, consolidando a companhia como a maior comercializadora de energia elétrica do país, com elevada expertise e capacidade de gerar valor com o crescimento do mercado livre. (Agência CanalEnergia - 02.09.2024)
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Brava Energia é o novo nome da 3R após incorporação da Enauta

A empresa resultante da fusão entre a Enauta e a 3R, liderada por Décio Oddone, terá o nome de Brava Energia e o código BRAV3 na B3. A nova empresa terá mais de 9 mil colaboradores diretos e indiretos e terá um foco tanto nas operações offshore quanto em terra. A estrutura do Conselho de Administração da Brava é composta por sete membros, incluindo André Marcelo da Silva Prado e Ricardo de Queiroz Galvão. A nova empresa terá Rodrigo Pizarro como diretor financeiro, Pedro Rodrigues como diretor de relações com investidores e Carlos Ferraz Mastrangelo como diretor de operações. O slogan da Brava Energia será "Na terra e no mar, juntos somos mais fortes". (Broadcast Energia – 03.09.2024) 
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Copel: Inauguração de espaço no hub de inovações Habitat Senai

A Copel inaugurou seu espaço no Habitat Senai Corporações. O ambiente será usado pelos colaboradores da companhia para interações interpessoais e interorganizacionais, com o intuito de fomentar a inovação em seus projetos e firmar parcerias com startups e com Institutos Senai de Tecnologia e Inovação. Em destaque, a companhia declara que a parceria com o Senai tem se mostrado uma força importante para a inovação e o desenvolvimento tecnológico no setor energético do Paraná, gerando uma série de cases de sucesso que destacam a experiência da Copel em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI). Um dos principais projetos dessa colaboração foi o desenvolvimento de um Dispositivo para Avaliação da Integridade de Torres de Transmissão, que permitiu uma manutenção preventiva mais eficiente desses ativos, garantindo, assim, maior segurança e confiabilidade na transmissão de energia elétrica. (Agência CanalEnergia - 03.09.2024)
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CPFL Energia: Eleição de nova integrante para o Conselho de Administração

A CPFL Energia anunciou a eleição de Kedi Wang, a terceira mulher a integrar o conselho de administração da Companhia. Graduada pela Universidade de Suffolk com Mestrado em Ciências Contábeis, Wang traz consigo uma forte bagagem de conhecimentos na área financeira e na indústria de serviços públicos. Segundo comunicado da empresa, com mais de 15 anos de experiência em contabilidade pública, relatórios financeiros, orçamento, tesouraria, gestão tributária, fusões e aquisições, a executiva desempenhou um papel crucial na aquisição e operação de diversos investimentos em energia elétrica e ativos energéticos no Brasil e diversos outros países. Ela é atualmente chefe do Departamento de Investimento e Financiamento da State Grid, onde atua desde 2009. (Agência CanalEnergia - 02.09.2024)
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Aeris Energy: Membro do Conselho de Administração renuncia ao cargo

A Aeris Energy comunicou a renúncia de Rogério Sekeff Zampronha ao cargo de membro do Conselho de Administração, com efeitos a partir de 01 de setembro. A companhia informou que ainda promoverá oportunamente a convocação da assembleia geral para deliberar sobre a atualização da composição do Conselho de Administração. (Agência CanalEnergia - 03.09.2024)
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Nova vertical Evolua Livre tem novo CEO

A Evolua Energia anunciou a chegada de João Paulo Campos como CEO da Evolua Livre, vertical criada para ampliar a atuação da empresa no mercado livre de energia. Ao assumir sua nova posição, o profissional tem como meta principal consolidar a posição da nova empresa no mercado de energia, em parceria com a Evolua Energia e a Trinity, oferecendo uma operação sustentável e rentável. Em comunicado, Campos destacou que pretende focar em inovação e diferenciação, otimizando a sinergia entre a Evolua Livre e seus acionistas. O executivo é graduado em Economia com especialização em finanças, energia e governança corporativa, e sua carreira inclui uma longa trajetória no Grupo Cemig, marcada pela criação e gestão da Cemig Soluções Inteligentes (Cemig SIM). (Agência CanalEnergia - 02.09.2024)
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Vestas: Inscrições abertas para o programa Young Energy 2025

A Vestas está com inscrições abertas para o programa Young Energy 2025. A iniciativa é voltada para graduandos de Engenharia, Administração, Economia ou áreas correlatas que tenham interesse em desenvolver suas habilidades e liderar a jornada de transição a um futuro mais sustentável na empresa que é líder mundial em soluções de energia eólica. O programa tem duração de 12 a 24 meses e, nesse período, os talentos selecionados poderão se envolver em desafios de negócios de alta relevância e ganhar visão ampla e estratégica dos negócios no setor de energia eólica. As inscrições podem ser realizadas até 19 de setembro. (Agência CanalEnergia - 03.09.2024)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

ONS: Problema em dados de entrada do Newave pode ter impactado bandeira tarifária e PLD

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) identificou inconsistências nos dados de entrada do Programa Mensal de Operação (PMO), referentes ao despacho inflexível da UTE Santa Cruz no modelo Newave. O operador declarou ter corrigido a informação e comunicado o fato ao mercado – consoante as normas regulatórias. A avaliação sobre eventuais impactos no Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) e bandeira tarifária – anunciada como vermelha patamar 2 para setembro -, todavia, cabe à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), respectivamente; que ainda não fizeram manifestação a respeito. Por outro lado, constatado o problema com os dados do modelo computacional, a CCEE passou a considerar novas Funções de Custo Futuro no cálculo do PLD. (Agência CanalEnergia - 02.09.2024)
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Mobilidade Elétrica

Plano Decenal de Expansão de Energia prevê 3,7 milhões de VEs no Brasil em uma década

Em uma década, os veículos leves eletrificados (híbridos e elétricos) devem representar cerca de 18% do crescimento do mercado automotivo no Brasil, com 694 mil novas unidades e um total de 3,7 milhões licenciadas até 2034, de acordo com o Plano Decenal de Expansão de Energia 2034 da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). O estudo indica que, embora a eletrificação de veículos pesados avance lentamente, a eletrificação de veículos leves e ônibus urbanos será significativa. Apesar do crescimento, desafios como altos preços, necessidade de infraestrutura de recarga e produção nacional de baterias permanecem. O governo brasileiro aposta em iniciativas como o programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover) e investimentos em renovação de frota para acelerar a transição. A EPE também destaca a importância de políticas para a produção de minerais estratégicos para baterias e o papel crucial do plano na segurança dos investidores e na transição energética. (Valor Econômico - 04.09.2024) 
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BYD investe R$ 5,5 bi em nova fábrica em Camaçari com início da produção ainda este ano

O vice-presidente da BYD Brasil, Alexandre Baldy, está entusiasmado com o avanço das obras da nova fábrica da empresa em Camaçari, na Bahia, que ocupará um galpão de 120 mil metros quadrados e começará a produzir veículos ainda este ano. A BYD, a maior montadora de carros elétricos da China, está expandindo sua presença fora da Ásia e planeja iniciar a montagem local de carros com kits provenientes da China, com a nacionalização prevista para 2025. A fábrica, que substituirá a antiga unidade da Ford, contará com moradias para funcionários e está sendo equipada com tecnologia vinda da China. A BYD enfrenta resistência no Brasil, onde tenta desmistificar os carros elétricos e expandir sua rede de concessionárias e infraestrutura de carregamento. A empresa já ocupa a décima posição no mercado brasileiro de veículos e pretende crescer ainda mais, oferecendo veículos elétricos a preços acessíveis e formando parcerias para aumentar a infraestrutura de carregamento. A BYD investiu R$ 5,5 bilhões na fábrica e aumentou a previsão de empregos para 10 mil. (Valor Econômico - 04.09.2024) 
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Elon Musk pode revelar detalhes sobre tecnologia de veículos autônomos em outubro

A Tesla Inc. planeja revelar seu esperado robotaxi em um evento marcado para 10 de outubro no estúdio de cinema da Warner Bros. Discovery Inc., em Burbank, Califórnia. O lançamento, que foi adiado de agosto para permitir ajustes no design e desenvolvimento de protótipos, ocorrerá em um estúdio que já recebeu produções renomadas, como filmes do Batman e o programa Friends. O CEO da Tesla, Elon Musk, que tem priorizado a autonomia e inteligência artificial em detrimento da venda de veículos elétricos tradicionais, ainda não comentou o evento. A Tesla está desenvolvendo um aplicativo de transporte por aplicativo e veículos autônomos, e Musk poderá revelar mais detalhes sobre a tecnologia no evento. (Valor Econômico - 03.09.2024) 
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Inovação e Tecnologia

UCB lança projeto de armazenamento de energia em baterias de sódio

A UCB Power iniciará em setembro o primeiro projeto de armazenamento de energia em comunidades remotas usando baterias de sódio, em parceria com a Fundação Amazônia Sustentável. A iniciativa será implementada na Comunidade de Tumbira, em Iranduba, Amazonas, e beneficiará aproximadamente 140 ribeirinhos. O projeto, que deve ser concluído até o final do ano, inclui a instalação de 16 baterias de sódio de 48 volts e 50 amperes, com capacidade total de 38,4 kWh. A energia armazenada irá abastecer uma escola, um posto de saúde e áreas comunitárias, atendendo cerca de 30 famílias na região, localizada a 2 horas de barco de Manaus. (Agência CanalEnergia - 03.09.2024)
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Energias Renováveis

Aneel concede outorga a 19 novas usinas fotovoltaicas 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) concedeu autorização para a construção de 19 novas usinas fotovoltaicas em diferentes estados do Brasil. A Projeto Solar UFV Campina Grande SPE foi autorizada a implantar e explorar as usinas fotovoltaicas Campina Grande 1 a 12, com capacidade de 41 a 48 megawatts (MW) cada uma, na cidade de Campina Grande, na Paraíba. Enquanto isso, a Renobrax obteve a permissão para as usinas Canelões I, II, IV a VIII, com capacidade de 27 a 49 MW cada uma, que serão construídas em Santa Vitória do Palmar, no Rio Grande do Sul. As autorizações têm validade de 35 anos e foram publicadas no Diário Oficial da União. A iniciativa faz parte do esforço do governo brasileiro em diversificar a matriz energética do país e aumentar a participação de fontes renováveis, como a energia solar. (Broadcast Energia – 03.09.2024)  
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Casa dos Ventos e CTG Brasil obtêm aval para testar operação de novas unidades geradoras

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou as empresas Casa dos Ventos e CTG Brasil a testar a operação de unidades geradoras (UG) de suas usinas. A Casa dos Ventos recebeu a permissão para testar as UGs 1, 3 e 4, de 5,7 megawatts (MW) cada, da usina eólica Ventos de São Zacarias 01, localizada em Simões, no Piauí. Enquanto isso, a CTG poderá testar a operação das UGs 1 a 161, de 298,87 quilowatts (kW) cada, da usina fotovoltaica Arinos 10, localizada em Arinos, em Minas Gerais. Além disso, a Aneel também autorizou a Usina São Luiz a testar a operação da UG 1, de 36 MW, da termelétrica São Luiz II, que foi construída em Ourinhos, em São Paulo. Essas autorizações permitem que as empresas testem o funcionamento de suas usinas e comprovem a viabilidade técnica e operacional dos equipamentos utilizados, antes de começar a operação comercial. (Broadcast Energia – 03.09.2024) 
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Elera Renováveis emitirá R$ 420 mi em debêntures para projeto eólico no Nordeste

A Elera Renováveis, do grupo canadense Brookfield, vai emitir R$ 420 milhões em debêntures para financiar um projeto de energia eólica no Nordeste do Brasil, especificamente na região do Seridó, entre Paraíba e Rio Grande do Norte. A oferta, coordenada pelo Itaú BBA e prevista para ser concluída em 12 de setembro, será realizada pela Mirante Energética e contará com isenção fiscal para investidores pessoa física. As debêntures terão prazo de 20 anos e serão divididas em duas séries, com remunerações limitadas a NTN-B32 mais 0,70% ao ano ou IPCA + 6,45% na primeira série, e NTNB40 + 1,10% ao ano ou IPCA + 6,66% na segunda série. O custo total do projeto é de aproximadamente R$ 1,7 bilhão. (Valor Econômico - 03.09.2024) 
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Órigo expande atuação em GD para mais 234 cidades paulistas

A Órigo Energia, empresa atuante no mercado de geração distribuída de energia elétrica desde 2010, está expandindo sua área de atuação para mais 234 cidades de São Paulo, na região atendida pela distribuidora CPFL Paulista. O investimento faz parte do aporte realizado pela I Squared Capital, gestora global de investimentos em infraestrutura, no valor de US$ 400 milhões, anunciado em janeiro deste ano. Com o novo investimento, a empresa planeja expandir suas operações para mais de 20 estados brasileiros, implementando mais de 2 gigawatts-pico (GWp) de capacidade instalada em projetos de geração solar distribuída. A companhia já possui atividades em Minas Gerais, Pernambuco, Ceará, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e outras áreas de São Paulo. Com a expansão, disponibilizará 13 megawatt-pico (MWp) de capacidade instalada para a região de atuação da CPFL Paulista. A Órigo Energia destaca que a geração distribuída de energia elétrica é uma alternativa cada vez mais utilizada no Brasil por consumidores que desejam reduzir custos com energia e contribuir para a preservação do meio ambiente. A empresa busca atender essa demanda com soluções personalizadas para cada cliente, incluindo estudos de viabilidade, projeto, instalação e monitoramento de sistemas de geração distribuída de energia. Além disso, a Órigo Energia tem como objetivo reduzir a dependência do país em relação às fontes de energia tradicionais e poluentes, como a hidrelétrica e a termelétrica. A expansão da empresa para mais estados brasileiros representa um importante passo em direção a uma matriz energética mais limpa e sustentável. Com a crescente demanda por energia elétrica no país, a geração distribuída de energia tem se mostrado uma alternativa viável e eficiente para atender a essa demanda, reduzir custos e contribuir para a preservação do meio ambiente. (Broadcast Energia – 03.09.2024)   
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Rio Grande do Sul lança programa de biodigestores para produção de biogás

O Rio Grande do Sul lançou uma Chamada Pública para implementar biodigestores visando a produção de biogás, como parte do Programa Biogás-RS, anunciado pelo governador Eduardo Leite. Este programa busca transformar resíduos orgânicos agropecuários em energia renovável, estimulando a comercialização local de biocombustíveis e ampliando a oferta interna de biogás. O edital define critérios técnicos para projetos e permite que produtores rurais, grupos, pessoas jurídicas e cooperativas participem. As propostas devem ser enviadas até 15 de outubro, com resultados preliminares em 20 de novembro e finais em 20 de dezembro. Após a seleção, os beneficiários poderão buscar financiamento com o Badesul. A iniciativa visa promover a tecnologia de biocombustíveis e oferecer uma solução ambiental e econômica para os produtores. (Eixos - 02.09.2024) 
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Gás e Termelétricas

IBP: Decreto do gás tem potencial de gerar insegurança jurídica e elevar a percepção de risco

 O Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás Natural (IBP) alertou que o novo decreto que visa aumentar a oferta de gás natural no país traz mudanças significativas e possíveis contradições em relação à Lei do Gás. Aprovada em 2021, a Lei do Gás criou um ambiente de estabilidade jurídica e regulatória que propiciou novos investimentos e o ingresso de novos agentes ao longo da cadeia, impulsionando uma maior competição no mercado de gás natural. Já o Decreto n°12.153/2024 tem o potencial de gerar insegurança jurídica e elevar a percepção de risco, em uma indústria caracterizada por vultosos investimentos de longo prazo e por uma cadeia ampla e complexa. As empresas do setor precisam lidar com riscos geológicos, complexidade tributária, volatilidade dos preços da molécula, bem como as incertezas relacionadas ao futuro da demanda. Eventuais questionamentos jurídicos e regulatórios, além do próprio tempo que será necessário para implementar alguns dispositivos do Decreto, poderão impactar o cronograma de projetos já aprovados e atrasar as decisões de investimentos ao longo da cadeia de gás, sem garantir efeitos tangíveis imediatos, ou de curto prazo, seja no aumento da oferta, ou mesmo na redução dos preços aos consumidores. (Broadcast Energia – 03.09.2024) 
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IBP destaca pontos do Decreto do gás que preocupam a indústria 

O Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás Natural (IBP) expressou suas preocupações em relação às mudanças trazidas pelo Decreto do gás, publicado no Diário Oficial da União esta semana, que tem por objetivo aumentar a oferta de gás no país. O IBP destacou que a possibilidade de revisão dos Planos de Desenvolvimento pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em campos que já estão em produção ou cujas infraestruturas já passaram por decisão final de investimento, preocupa a indústria. Além disso, a conversão de atividades concorrenciais, como a construção de dutos de escoamento e plantas de processamento, em atividades reguladas pela ANP, onde o regulador terá poder para estabelecer “a justa remuneração” de ativos já existentes, também preocupa a entidade. Outra preocupação é a centralização na Empresa de Pesquisa Energética (EPE) de todo o planejamento do setor, não mais de maneira indicativa, mas agora de maneira determinativa, onde se passa a requerer que toda nova infraestrutura para atender a oferta e a demanda de gás natural no futuro deverá ser identificada pelo órgão público e submetida ao interesse privado por meio de processo seletivo público, a ser realizado pela ANP. (Broadcast Energia – 03.09.2024) 
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BNDES: Abandonar construção da usina Angra 3 pode custar R$ 21 bi

O custo estimado para abandonar a construção da usina nuclear Angra 3, no Rio de Janeiro, é de R$ 21 bilhões, conforme estudo do BNDES apresentado à Eletronuclear. Esse valor é comparável ao custo necessário para concluir a obra sem gerar energia. O abandono inclui despesas com financiamentos, rescisões de contratos, devolução de incentivos fiscais, desmobilização e custo de oportunidade de capital investido. A conclusão de Angra 3, com capacidade de 1.405 MW, está prevista para 2031, com um custo estimado de R$ 23 bilhões, e uma tarifa de geração projetada de R$ 653,31/MWh. Já foram investidos quase R$ 12 bilhões e a obra está 66% completa. A decisão sobre continuar ou abandonar o projeto terá implicações financeiras significativas para a União e, eventualmente, para os consumidores de energia. (Valor Econômico - 03.09.2024) 
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Mercado Livre de Energia Elétrica

CCEE registra aumento de 272% no número de consumidores no mercado livre de energia

Em julho, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) registrou a entrada de 2.456 novos consumidores no mercado livre de energia, um aumento de 272% em relação ao ano anterior. Este crescimento é impulsionado pela flexibilização dos critérios de acesso, permitindo que mais indústrias e empresas, como padarias e supermercados, migrassem para um mercado onde podem escolher fornecedores e negociar contratos. Quase 61% dessas migrações foram intermediadas por comercializadores varejistas. O mercado livre, que já representa cerca de 37% do consumo total de energia do Brasil, deve crescer ainda mais, com 27,8 mil consumidores planejando migrar em 2024. A CCEE também está propondo melhorias nas regras e na automação dos serviços do setor, com testes de novas soluções previstos para setembro. São Paulo, Bahia e Rio Grande do Sul foram os estados com maior número de migrações, com destaque também para outras regiões e setores como Saneamento, Serviços e Comércio. (CCEE - 02.09.2024) 
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Equatorial Transmissão é autorizada a comercializar energia na CCEE

 A Equatorial Transmissão, empresa do Grupo Equatorial Energia, foi autorizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a atuar como agente comercializador de energia elétrica na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). A decisão foi publicada no Diário Oficial da União nesta sexta-feira, 30 de agosto de 2024. Com a autorização, a empresa poderá realizar operações de compra e venda de energia elétrica no mercado livre, o que permitirá a diversificação de suas atividades e a ampliação de sua atuação no setor elétrico. A Equatorial Transmissão fica localizada na Asa Sul, em Brasília. A CCEE é responsável por gerenciar as transações de compra e venda de energia elétrica entre os agentes do mercado livre e regulado, garantindo a segurança e a eficiência do sistema elétrico brasileiro. (Broadcast Energia – 03.09.2024) 
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Grandes Consumidores

Abividro: Setor de energia tem capitalismo de laços

O executivo Lucien Belmonte, presidente da Abivrido, que representa fabricantes de vidro, afirma que a escalada dos benefícios, que elevam a conta de luz e inviabilizam a indústria, deriva de uma deterioração nas relações entre instituições públicas e capital privado. "O setor de energia não tem hoje o capitalismo da racionalidade econômica. Agora, é aquele capitalismo de laços, com investidores ou empresários que são especialistas em relações com o governo e obtenção de decisões do governo para alavancar os seus negócios." (Folha de São Paulo - 03.09.2024)
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