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IFE Diário 6.028
Regulação
O impacto da bandeira vermelha patamar 2 nas projeções de inflação para setembro
O acionamento da bandeira vermelha patamar 2 em setembro, a mais alta e cara, deve aumentar as projeções de inflação para o mês, adicionando entre 0,32 e 0,52 ponto percentual ao IPCA, dependendo das previsões anteriores. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a bandeira vermelha patamar 2, que acrescenta R$ 7,877 por 100 quilowatts-hora consumidos, não era utilizada desde agosto de 2021. Economistas foram pegos de surpresa, já que a expectativa predominante era de uma bandeira amarela. O impacto no IPCA pode elevar a projeção da Terra Investimentos para 0,84%, com um possível desvio da meta de inflação anual de 4,5% para 4,87% se a bandeira vermelha persistir até o fim do ano. O mercado já prevê um IPCA próximo ao teto da banda de tolerância, de 4,25%, e a nova bandeira tarifária intensifica essa pressão. (Valor Econômico - 31.08.2024)
Link ExternoONS quer mudar critério de operação e tornar cortes na geração "mais isonômicos”
Em meio às preocupações de todo o mercado a respeito dos altos níveis de cortes na geração de usinas solares e eólicas, com prejuízos que podem chegar a R$ 1 bilhão, segundo cálculos das associações setoriais, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) trabalha em uma mudança de critério de operação, baseada em confiabilidade da transmissão, que deve tornar os cortes de geração por questões operativas 'mais isonômicos", disse o assessor executivo da Diretoria de Planejamento do operador, Marcelo Prais. Ele evitou dar um prazo para a mudança, mas disse que a expectativa é de que isso ocorra "nas próximas semanas". Ele informou também que o ONS está finalizando uma proposta para aprimoramento das regras de acesso de geradores ao sistema de transmissão. A ideia é de realização de um processo competitivo, com análises por lote. A disputa seria feita por ágio na tarifa de uso do sistema de transmissão (Tust). (Broadcast Energia – 30.08.2024)
Link ExternoTCU vai apurar impactos de cortes orçamentários nas agências reguladoras
O Tribunal de Contas da União (TCU) realizará uma fiscalização para investigar os impactos dos cortes orçamentários e do déficit de pessoal nas 11 agências reguladoras federais, além da Superintendência Nacional de Seguros Privados (Susep) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A iniciativa, proposta pelo ministro Vital do Rêgo e aprovada em 28 de agosto, visa avaliar como a falta de recursos afeta a gestão e os resultados dessas entidades. Vital destacou a precariedade da Agência Nacional de Mineração (ANM), que opera com apenas 34% da força de trabalho necessária, gerando prejuízos anuais significativos à União. A fiscalização ocorre em um contexto de tensão entre o governo e as agências, com críticas recentes a órgãos como a Aneel e a Anvisa. (Agência CanalEnergia - 29.08.2024)
Link ExternoEspecialistas divergem sobre decreto que afeta atuação de agências reguladoras
Um decreto editado pelo governo federal com diretrizes para a atuação das agências reguladoras recebeu avaliações discordantes de especialistas ouvidos pelo Broadcast. Para eles, o normativo está na linha tênue entre uma espécie de código de conduta ou um dirigismo regulatório - quando o Estado interfere no papel do regulador. O ato do Executivo (no 12.150/2024) foi publicado um dia após o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, cobrar a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) - via ofício - agilidade na regulamentação de decisões do Executivo. Foi criada a chamada "Estratégia Nacional de Melhoria Regulatória no prazo de dez anos, e quinze preceitos que devem ser seguidos pelos órgãos regu- ladores, sem detalhamento de critérios. (Broadcast Energia – 30.08.2024)
Link ExternoArtigo de Alexa Salomão: "Do pão ao carro, energia cara pesa no preço dos produtos e acentua desindustrialização; veja lista"
Em artigo publicado pela Folha de São Paulo, Alexa Salomão (jornalista da Folha de São Paulo) trata do impacto significativo dos altos custos de energia sobre a indústria brasileira, conforme revelado pelo estudo da ExAnte Consultoria Econômica, encomendado pela Abrace. O estudo mostra que o aumento no custo da energia elétrica, gás natural e outros insumos elevou os preços de diversos produtos e contribuiu para a desindustrialização no Brasil, com impactos notáveis nos preços de itens básicos e materiais de construção. O estudo também projeta que a redução desses custos poderia aumentar a taxa de crescimento do PIB em quase 2 pontos percentuais e criar até 7 milhões de empregos, sublinhando a necessidade urgente de políticas energéticas mais eficazes para melhorar a competitividade industrial e estimular o desenvolvimento econômico. (GESEL-IE-UFRJ – 02.09.2024)
Ver PDFTransição Energética
O papel do hidrogênio verde na transformação da siderurgia no Brasil
A indústria siderúrgica, responsável por 8% das emissões globais, está implementando diversas estratégias para reduzir seu impacto ambiental em resposta às metas do Acordo de Paris e às mudanças climáticas. No Brasil, isso inclui investimentos em hidrogênio verde, maior uso de sucata, diversificação da matriz energética com fontes renováveis e gás, e projetos como o uso de briquetes de minério de ferro que podem reduzir até 10% das emissões de carbono. A Vale inaugurou a primeira planta mundial de briquete, com capacidade de produção de 6 milhões de toneladas anuais, e assinou um protocolo com a H2 Green Steel para desenvolver hubs industriais de baixo carbono. O Brasil, com sua matriz energética renovável, pode emergir como um polo para a produção de hidrogênio verde, impulsionado por um novo marco regulatório e projetos significativos, como o da Arcelor Mittal no Ceará e o investimento da Fortescue. As projeções indicam que o hidrogênio verde poderá aumentar significativamente sua participação na matriz global até 2050. (Valor Econômico - 30.08.2024)
Link ExternoDesafios na busca por sustentabilidade em meio à alta demanda dos data centers
O mercado de data centers enfrenta uma dicotomia entre a crescente demanda por capacidade computacional e a necessidade de reduzir o consumo de energia devido a riscos climáticos. O consumo de energia pelos data centers cresce anualmente em taxas de 10%, o que destaca a importância de adotar energia renovável para atingir metas de descarbonização. No Brasil, onde a matriz elétrica é majoritariamente renovável, empresas de data centers como a Odata e a Scala Data Centers estão investindo em energia renovável mediante parques eólicos e solares. Companhias como AWS, Ascenty e Vivo também estão comprometidas com a sustentabilidade, utilizando energia limpa e investindo em projetos de geração renovável. O setor busca constantemente alternativas para equilibrar a demanda crescente com práticas sustentáveis, refletindo um compromisso global com a redução das emissões e a inovação verde. (Valor Econômico - 30.08.2024)
Link ExternoBNDES e Sigma: Financiamento de R$ 486,7 mi para beneficiamento do lítio em MG
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou o financiamento de R$ 486,7 milhões para a Sigma Mineração implantar uma unidade de beneficiamento de lítio de forma sustentável. Com recursos do Novo Fundo Clima, a empresa ampliará em 250 mil toneladas por ano a produção do concentrado deste mineral fundamental para as baterias dos veículos elétricos e outras aplicações. Com isso, a produção anual vai chegar a 520 mil toneladas na unidade da Sigma em Itinga (MG), que integra o projeto Grota do Cirilo. O banco reforça que esse tipo de investimento coloca o país como um agente importante na produção de minerais críticos para transição energética e aumenta seu potencial na cadeia de baterias. Segundo a CEO e co-presidente do conselho da companhia, Ana Cabra-Gardner, a atuação da Sigma transformou o Brasil na zona produtora global de lítio com as melhores práticas de inclusão produtiva, social e de rastreabilidade ambiental neste segmento industrial. (Agência CanalEnergia - 30.08.2024)
Link ExternoEnel e Grupo CBO: Firmação de contrato para compensação das emissões de 2023
A Enel Trading firmou contrato para a aquisição de créditos de carbono de usinas da Enel Green Power pela Companhia Brasileira de Offshore (Grupo CBO). O acordo viabiliza a compensação das emissões de gases de efeito estufa (GEEs) das embarcações e de unidades administrativas do Grupo CBO. Segundo a Enel, os créditos de carbono comercializados entre as partes totalizaram 95.493 Reduções Certificadas de Emissões (CERs, na sigla em inglês). A ação mira atestar que o Grupo CBO compensou suas emissões em 2023, bem como qualificar o compromisso da empresa com o futuro da navegação sustentável. Além disso, o contrato estabelecido prevê a aquisição de 1.944 I-RECs - sistema global de rastreamento de atributos ambientais de energia -, que atestam que a energia fornecida para o Grupo CBO é originada de fonte não poluente. (Agência CanalEnergia - 29.08.2024)
Link ExternoFox ESS aposta em produtos sustentáveis e esperar crescer 20% no Brasil
A Fox ESS faturou US$ 20 milhões no Brasil em 2023 e espera crescer 20% em 2024, atingindo US$ 24 milhões, enquanto globalmente projeta um aumento de receita de US$ 452 milhões para US$ 642 milhões no mesmo período. Para atender à crescente demanda no Brasil, especialmente nas regiões norte, nordeste e centro-oeste, a empresa está investindo R$ 1 milhão na expansão de seu centro de distribuição e reparos em Cotia, São Paulo. Na Intersolar 2024, a Fox ESS apresentou produtos focados na sustentabilidade, como o sistema de armazenamento de energia G-Max e o aplicativo Fox Cloud 2.0, que inclui a funcionalidade Fox Forest, permitindo aos usuários plantar árvores na Tanzânia. A empresa iniciou um projeto de reflorestamento com um investimento de US$ 300 mil em duas regiões da África, reforçando seu compromisso com práticas ESG e a preservação ambiental. (Agência CanalEnergia - 30.08.2024)
Link ExternoEmpresas
Opportunity: Investidora aumenta participação na Equatorial para 9,8%
A gestora de recursos brasileira Opportunity aumentou sua participação acionária na Equatorial Energia, passando a deter 9,85% do total de ações ordinárias emitidas. Conforme o comunicado, a empresa passa a ter agora 115.002.070 ações ordinárias e 85 mil ADRs, além de 19.176.094 em swaps de ações de liquidação exclusivamente financeira, na posição comprada; 7.785.090 direitos de subscrição de ações ordinárias e 1.263.259 swaps de direitos de subscrição de ações ordinárias. (Agência CanalEnergia - 30.08.2024)
Link ExternoEnel SP: Novo pacote de iniciativas de eficiência energética em Osasco
A Enel SP, após substituir quase 600 lâmpadas do sistema de iluminação pública em Osasco, anunciou um novo pacote de iniciativas de eficiência energética. Nesta investida, quatro escolas municipais e um hospital serão beneficiados com a modernização de suas instalações elétricas. As ações incluem a substituição de mais de 4 mil lâmpadas antigas pela tecnologia LED e a instalação de placas solares na unidade de saúde e em duas das escolas, com somam 372 MWp de capacidade. Com isso, a expectativa é que, no total, seja alcançada uma economia de 989,45 MWh/ano, suficiente para abastecer 485 residências com consumo de 170 kWh/mês. (Agência CanalEnergia - 30.08.2024)
Link ExternoAprovados projetos piloto de eficiência energética do Grupo Enel
A Aneel aprovou dois projetos piloto de eficiência energética propostos pelo Grupo Enel para a instalação de caixas de medição blindadas em áreas de baixo poder aquisitivo no Ceará e no Rio de Janeiro, com o objetivo de combater o furto de energia e promover o consumo eficiente. Esses projetos inovadores incluem a instalação de medidores em quadros blindados alimentados por transformadores exclusivos, sem uso da rede de baixa tensão, além de ações educativas sobre o uso seguro de energia. No Ceará, serão instaladas 50 caixas blindadas e substituídas 13.600 lâmpadas por modelos LED, enquanto no Rio de Janeiro serão instaladas 250 caixas, substituídas 26.505 lâmpadas e doados 1.644 eletrodomésticos eficientes. O investimento total é de R$ 16,6 milhões, com expectativa de reduzir perdas comerciais e melhorar a segurança dos medidores. (Agência CanalEnergia - 30.08.2024)
Link ExternoNeoenergia Elektro: Intensificação do monitoramento ante alerta de incêndios em SP
A Neoenergia Elektro, ante o alerta para o risco elevado de incêndios em quase todo o estado de São Paulo, intensificou o número de equipes e o monitoramento integral para as áreas de maior vulnerabilidade. Segundo a Defesa Civil, as altas temperaturas, ventos fortes, falta de chuvas e baixa umidade relativa do ar são fatores agravantes para esse cenário. Somente em agosto, foram registradas 145 ocorrências provenientes de queimadas no interior do estado, número 4,5 vezes maior se comparado ao mesmo período de 2023. Em esforço para evitar os episódios, a companhia informou que faz a limpeza de faixas de servidão, poda de árvores e arbustos e remoção da vegetação ao redor dos postes; além de realizar ações de conscientização à população, em que ressalta que a prevenção de incêndios é também uma responsabilidade comunitária. (Agência CanalEnergia - 30.08.2024)
Link ExternoÓrigo Energia: Inscrições abertas para vagas de estágio em São Paulo e Campinas
A Órigo Energia abriu inscrições para vagas de estágio nas cidades de São Paulo e Campinas. As oportunidades são para atuação nas áreas Comercial, Contábil, Compliance, Marca e Comunicação, Operações, Produto e Relacionamento, Recursos Humanos, Supply Chain e Tecnologia da Informação. Os candidatos devem ter formação do curso prevista para dezembro de 2025. Além disso, pelo menos 60% das vagas são reservadas para pessoas autodeclaradas pretas e pardas. As inscrições podem ser realizadas até 09 de setembro e as atividades têm início em outubro. (Agência CanalEnergia - 29.08.2024)
Link ExternoA expansão e consolidação das energytechs no mercado de energia
O setor de startups de energia, conhecido como energytechs, está em expansão e se consolidando no mercado com aumento significativo de investimentos e uma crescente integração em fusões e aquisições. Essas startups atuam em várias etapas da cadeia energética, incluindo produção, distribuição, consumo e gestão de energia, e se destacam especialmente nas áreas de energias renováveis, armazenamento e eficiência energética. No Brasil e na América Latina, a maioria das energytechs se concentra em energias renováveis e distribuição energética, com investimentos significativos, especialmente em startups brasileiras. Exemplos notáveis incluem a Órigo, que se destaca na geração distribuída solar, e a Power2Go, que oferece soluções para recarga de carros elétricos em condomínios. O mercado de energytechs está projetado para crescer ainda mais com a perspectiva de abertura total do mercado de energia e investimentos substanciais em energias renováveis até 2028, gerando sinergias valiosas entre grandes corporações e novas startups, conforme indicado por líderes do setor. (Valor Econômico - 30.08.2024)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
Apagão em São Paulo e Guarulhos causa interrupção de energia e afeta áreas-chave
Na noite de 31 de agosto, um apagão afetou diversas áreas de São Paulo e Guarulhos, interrompendo o fornecimento de energia por cerca de três horas. A Enel conseguiu restabelecer a energia em São Paulo por volta das 20h, após um corte que deixou a Avenida Paulista e outras áreas sem luz por aproximadamente uma hora e meia. Em Guarulhos, a EDP normalizou o fornecimento às 19h37, após uma falha no sistema de transmissão, que não pertence à EDP. O apagão, que foi causado pelo desligamento dos equipamentos da subestação Guarulhos da Eletrobras, também afetou brevemente o Hospital Sírio-Libanês e o Aeroporto Internacional de Guarulhos, mas não teve impacto significativo nessas operações. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estão investigando o incidente e acompanhando o processo de normalização. (Valor Econômico - 31.08.2024)
Link ExternoApagão em Roraima destaca vulnerabilidades no sistema elétrico isolado
No dia 1º de setembro, um apagão afetou o sistema elétrico isolado de Roraima devido a um desligamento automático, resultando em um corte de 85 MW. A energia foi totalmente restabelecida entre 13h03 e 13h40, após uma ação conjunta do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e agentes locais. Roraima, o único estado brasileiro não conectado ao Sistema Interligado Nacional (SIN), depende de termelétricas locais e aguarda a conclusão do linhão de transmissão Manaus-Boa Vista. Esse apagão foi o terceiro no Brasil em dez dias, após um blecaute no Acre e Rondônia e outro em São Paulo e Guarulhos, que afetou diversos pontos da capital paulista e foi causado por problemas em uma subestação da Eletrobras. As concessionárias Enel e EDP ainda não informaram o número exato de clientes afetados em São Paulo e Guarulhos. (Valor Econômico - 01.09.2024)
Link ExternoVenezuela enfrenta apagão nacional e falhas persistem em alguns estados
No sábado, 31 de agosto, a Venezuela enfrentou instabilidades no fornecimento de energia após um apagão que atingiu grande parte do país na sexta-feira, 30. A eletricidade começou a ser restaurada a partir das 16h de sexta-feira e foi completamente restabelecida em quase todo o país até a manhã de sábado, embora ainda houvesse falhas em estados como Mérida, Táchira, Lara e Zulia, além de Bolívar. A crise energética, que lembrou a falha elétrica de 2019, foi atribuída pelo governo venezuelano a uma suposta sabotagem, enquanto especialistas apontam a falta de investimento no sistema elétrico como a causa principal. A conectividade à internet, que caiu para menos de 20% durante o apagão, voltou a 92,7%. Além disso, o serviço de metrô de Caracas foi totalmente restaurado. (Valor Econômico - 31.08.2024)
Link ExternoArtigo de Marisete Pereira Dadald: "Desafios à vista: setor elétrico brasileiro precisa de expansão de capacidade"
Em artigo publicado pela Agência Infra, Marisete Pereira Dadald (presidente da Abrage) trata do estudo da EPE para o Plano Decenal de Expansão – PDE 2034, que destaca a necessidade urgente de expansão da capacidade elétrica do Brasil para evitar apagões a partir de 2027. O estudo aponta que será necessário adicionar até 35.000 MW até 2035, o que equivale a aproximadamente 2,5 vezes a capacidade da Usina Hidrelétrica de Itaipu. Dadald enfatiza a importância de não apenas construir novas usinas, mas também de integrar rapidamente essa capacidade ao sistema de transmissão e distribuição. As hidrelétricas desempenham um papel crucial na estabilidade do sistema, especialmente durante picos de demanda. A presidente da Abrage defende a expansão das usinas hidrelétricas existentes e a regulação das novas tecnologias de armazenamento, como as usinas hidrelétricas reversíveis, para garantir a segurança energética do país. A contratação de reserva de potência é considerada uma medida estratégica essencial para assegurar um fornecimento de energia confiável e sustentável. (GESEL-IE-UFRJ – 02.09.2024)
Ver PDFInovação e Tecnologia
Energia Pecém e UECE vão desenvolver carvão híbrido com biomassa de coco
A Energia Pecém e a Universidade Estadual do Ceará (UECE) firmaram um memorando de entendimento para um projeto de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI) focado na produção de carvão híbrido, ou biocarvão, a partir da biomassa de coco, com investimento inicial de R$ 2,5 milhões. O projeto, com duração de 36 meses, visa avaliar a viabilidade técnica, econômica e ambiental da queima combinada de biocarvão e carvão mineral para a geração de energia, buscando reduzir as emissões de CO2 em até 45%. Além disso, o projeto explorará o potencial energético de resíduos de esgoto, envolvendo pesquisadores e alunos da UECE e do Idesco, com a implementação gradativa dessa tecnologia nas instalações da usina termoelétrica de Pecém I. (Agência CanalEnergia - 29.08.2024)
Link ExternoEnergias Renováveis
BNDES destina R$ 1,1 bi para construção de parques solares em SP e CE
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um financiamento de R$ 1,14 bilhão para dois projetos de geração solar em São Paulo e no Ceará, que juntos somam 402 MW de potência instalada e 116,5 MW médios de garantia física de geração. O complexo Novo Oriente, da EDP, receberá R$ 805 milhões para instalar 254,6 MW em Ilha Solteira (SP), criando 2.320 empregos durante a construção e 70 permanentes. Já em Mauriti (CE), o grupo Powerchina receberá R$ 339 milhões para desenvolver três centrais solares com capacidade de 147,33 MW, criando 501 empregos diretos e 12 permanentes. Com esses projetos, o BNDES totaliza R$ 11,8 bilhões em financiamentos para usinas fotovoltaicas, reafirmando seu papel como maior financiador global de energia renovável. (Agência CanalEnergia - 30.08.2024)
Link ExternoGrupo Fleury conclui plano de energia solar e avança em sustentabilidade
O Grupo Fleury, conhecido por suas marcas Labs e a+, inaugurou duas usinas solares fotovoltaicas no Rio de Janeiro para atender às suas unidades no Estado, reduzindo custos e emissões de gases de efeito estufa, alinhado com sua política ESG. Com essas novas usinas, o grupo conclui seu plano de investimentos em energia solar iniciado em 2022, alcançando 90,5% de seu consumo de energia a partir de fontes renováveis. O modelo de minigeração distribuída, implementado em parceria com outras empresas, resultará em uma economia anual de cerca de R$ 2,66 milhões e na redução de 1.000 toneladas de carbono por ano. O Fleury, que também compra energia renovável no mercado livre desde 2017, utiliza a geração distribuída para superar limitações técnicas e planeja equilibrar sustentabilidade e oportunidades financeiras em futuros investimentos no setor energético. (Valor Econômico - 30.08.2024)
Link ExternoEDP entregará energia solar e hortas sustentáveis em escola de Guaratinguetá
A EDP lançou o projeto "Energia Viva: Integrando os ODS nas Escolas" em parceria com o Senai, que será realizado na Escola Estadual Ernesto Quissak, em Guaratinguetá (SP), ao longo de 12 meses. O projeto, vencedor do Edital EDP Energia Solidária 2023 e com um investimento de R$ 351 mil, visa melhorar a qualidade de vida de alunos, professores e a comunidade por meio do acesso à energia renovável e capacitações socioambientais. Entre as ações, estão a instalação de placas solares para reduzir quase 100% do consumo de energia da escola, a criação de uma horta comunitária com sistema de irrigação sustentável, e oficinas sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs) da Agenda 2030 da ONU, envolvendo cerca de 120 alunos e 10 professores. (Agência CanalEnergia - 29.08.2024)
Link ExternoGás e Termelétricas
Térmica prevista no acordo com Âmbar poderia ser acionada, mas MME prefere esperar TCU
O Ministério de Minas e Energia (MME) avalia acionar usina térmica no âmbito do acordo com a Âmbar Energia apenas após a análise conclusiva do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre os termos da negociação. A solução negociada com a empresa do Grupo J&F ainda será avaliada pelo plenário da Corte de Contas, para possível necessidade da adequação dos termos. Com riscos judiciais envolvidos, o MME espera a definição do TCU antes de iniciar os trâmites para acionamento de qualquer térmica prevista no acordo. Com a Âmbar, houve o contrato de usinas térmicas a gás, que venceram um leilão em 2021 e só ficaram prontas após o prazo inicialmente previsto em edital. Esses empreendimentos foram contratados pelo procedimento de contratação simplificado (PCS), realizado no auge da crise hídrica de 2021. (Broadcast Energia – 30.08.2024)
Link ExternoMercado Livre de Energia Elétrica
BBCE: Negociações Iceberg registram recorde em julho
O Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia (BBCE) encerrou o mês de julho de 2024 com o patamar recorde em negociações por meio da funcionalidade BBCE Oferta Iceberg. Este é um tipo de negociação em tela que permite quebrar grandes ordens em diversos lotes, o que protege estratégias de operação e provê agilidade, fundamental em momentos de alta volatilidade. Segundo o BBCE, um dos grandes diferenciais é a redução do impacto de grandes ordens nos preços, bem como o acesso a diferentes portes de contrapartes. A modalidade, lançada em agosto de 2023, já contribuiu ao fechamento de 7.800 operações que movimentaram mais de 12,2 TWh. Apenas em julho, 21% dos negócios transacionados na tela EHUB – plataforma multisserviços - contaram com uso da solução. (Agência CanalEnergia - 29.08.2024)
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