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IFE Diário 6.027
Regulação
GESEL publica Observatório de Tecnologias Exponenciais Nº 14
O GESEL está lançando o relatório Observatório de Tecnologias Exponenciais número quatorze. O Observatório de Tecnologias Exponenciais visa sistematizar e divulgar dados, identificando o papel das tecnologias exponenciais no processo de transição energética, bem como as estratégias e iniciativas para sua aplicação que estão sendo adotadas nos setores elétricos nacional e internacional e, por fim, apresentar novos modelos de negócio e mudanças comportamentais do consumidor. Além disso, com base no Informativo Eletrônico Tecnologias Exponenciais, o Observatório identifica os desafios e as perspectivas para o setor elétrico na trajetória para uma economia de baixo carbono. Acesse o relatório aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 30.08.2024)
Ver PDFGESEL: Nivalde de Castro comenta política energética de Lula
O professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador-geral do GESEL, Nivalde de Castro, concedeu entrevista ao jornal chileno El Mercurio. Segundo Castro, “a política energética de Lula é bastante consistente e se baseia na premissa de que a transição energética é um processo que reduzirá gradativamente a energia global de consumo de recursos fósseis” através de políticas como a emissão de créditos de carbono ou barreiras comerciais para produtos com elevada pegada de carbono. Nesta linha, sustenta, “a prospecção e aproveitamento das reservas de petróleo é uma prioridade para o governo, uma vez que irá gerar receitas provenientes das exportações e impostos importantes para financiar outros sectores que devem reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, como a produção de gases com efeito de estufa. fertilizantes verdes, amônia verde, hidrogênio verde e mobilidade elétrica.” Leia aqui a matéria na íntegra. (GESEL-IE-UFRJ – 30.08.2024)
Link ExternoGoverno revisará modelo regulatório do setor elétrico para reduzir custos e melhorar eficiência
Nos próximos meses, o governo federal enfrentará a tarefa de revisar o modelo regulatório do setor elétrico, incluindo a possível abertura total do mercado livre e o reforço da governança setorial. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou que o novo modelo buscará reduzir os custos para consumidores de baixa renda, corrigir encargos e subsídios, e enfrentar desafios como contratos legados de longo prazo e a necessidade de ajustar a estrutura tarifária. Com a diversificação da matriz elétrica e o crescimento do mercado livre, que hoje cobre 40% da carga, e da geração distribuída solar, a revisão é crucial para melhorar a eficiência e a gestão da demanda. Além disso, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) enfrenta problemas de autonomia e recursos, o que afeta sua capacidade regulatória. A reforma deve abordar a compensação de receitas para distribuidoras afetadas pela geração distribuída solar e garantir que a transição regulatória não sobrecarregue os consumidores. (Valor Econômico - 30.08.2024)
Link ExternoAneel amplia debate sobre a renovação dos contratos de distribuidoras de energia
Entre 2025 e 2031, 19 concessionárias de distribuição de energia elétrica terão seus contratos vencendo, o que levou a Aneel a promover encontros técnicos para discutir a renovação desses contratos. O Governo Federal, por meio do Decreto nº 12.068, regulamentou o processo de licitação e prorrogação das concessões, estabelecendo diretrizes para modernizar os serviços de distribuição. A Aneel será responsável por elaborar um termo aditivo focado na eficiência e gestão econômico-financeira das concessões. Para isso, a Agência está realizando reuniões com diversos agentes do setor e planeja abrir uma consulta pública para colher sugestões da sociedade. (Aneel – 29.08.2024)
Link ExternoDiretor da Aneel convida agentes de GD para discussão sobre renovação das concessões
O diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Fernando Mosna, convidou os agentes do setor de geração distribuída (GD) para participarem das discussões sobre a renovação das concessões de distribuição de energia elétrica que vencem entre 2025 e 2031, abarcando 60% do mercado. Durante um painel sobre GD na Intersolar South America, Mosna destacou o papel da geração distribuída na matriz elétrica brasileira, enfatizando que a GD atingiu um patamar de representatividade em apenas 11 anos. Ele afirmou que a Aneel precisa se debruçar sobre temas de GD e endereçar respostas aos pleitos apresentados por todos os que atuam nesse segmento. Mosna também ressaltou a importância da realização de audiências públicas para que a agência seja informada dos pleitos dos consumidores, e citou como exemplo a audiência que a Aneel fará sobre faturamento nas áreas de concessão da Equatorial. Ele afirmou que a audiência pública é uma ferramenta que a agência reguladora tem para trazer todos os stakeholders mais perto. Mosna concluiu que, participando das discussões sobre a renovação das concessões de distribuição de energia elétrica, os agentes de GD poderão cobrar com mais força e legitimidade o resultado da aprovação do contrato que a agência reguladora vai construir a partir dessas diretrizes. (Broadcast Energia – 29.08.2024)
Link ExternoAneel/Tili: Regulamentação de baterias deve ser realizada até o fim do ano
A regulamentação das baterias deverá ser realizada até o final deste ano, de acordo com o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Ricardo Tili. A regulamentação terá ao menos três pontos: como se dará o acesso às redes de distribuição e transmissão, a outorga e a remuneração. Tili afirmou que o sistema de armazenamento poderá ser remunerado por vários serviços, como controle de frequência e tensão, o que tornará a logística mais efetiva. Durante a Intersolar South America, evento em São Paulo, Fernando Mosna, diretor da agência reguladora, afirmou que a regulamentação não é um pré-requisito para o avanço deste mercado. Mosna citou como exemplo a solução já empregada pela ISA Cteep em Registro, no litoral sul paulista. Ele disse que, ao dar segurança regulatória, consegue-se fazer com que o capital seja aportado, o que é necessário para que o investidor tenha segurança de investir. (Broadcast Energia – 29.08.2024)
Link ExternoTransição Energética
Expansão do H2V no Brasil é impulsionada por incentivos fiscais e promete impacto no PIB
O setor de hidrogênio verde no Brasil está em expansão, impulsionado pela sanção do marco legal que prevê R$ 18 bilhões em incentivos fiscais nos próximos cinco anos para apoiar a produção de hidrogênio renovável e promover a descarbonização. Com o potencial para produzir até 4% da demanda mundial de hidrogênio verde até 2050, a indústria promete impactar significativamente o PIB brasileiro, podendo alcançar R$ 7 trilhões. Empresas como Eletrobras e Casa dos Ventos estão avançando na produção e uso de hidrogênio verde, com parcerias e projetos em andamento. Apesar do crescimento, desafios como a infraestrutura de armazenamento e o alto custo do hidrogênio verde permanecem, exigindo maior clareza sobre a demanda e desenvolvimento de tecnologias mais acessíveis para a indústria se expandir efetivamente. (Valor Econômico - 30.08.2024)
Link ExternoFazenda/Mello: Agenda verde precisa ser entendida como motor do desenvolvimento
Durante uma conferência do Santander, o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, afirmou que a transformação ecológica é um dos principais motores do desenvolvimento em tempos de mudanças climáticas. Segundo Mello, essa transformação é a "menina dos olhos" da Fazenda e do ministro Fernando Haddad, e representa a maior oportunidade de retomada do crescimento econômico do país em direção a uma sociedade de baixo carbono. Ele citou que a agenda inclui seis eixos, incluindo finanças sustentáveis e captação de recursos, e que o governo já emitiu títulos verdes no exterior e deve fazer outras emissões semelhantes. O coordenador-geral de Políticas de Mitigação, Adaptação e Instrumentos de Implementação do Ministério do Meio Ambiente, Érico Rocha, ressaltou que o Plano Clima quer garantir que a variável climática seja inserida em todas as políticas setoriais do governo. O sócio de práticas ESG da Mattos Filho Advogados, Antônio Reis, falou da necessidade fundamental de ter segurança jurídica no Brasil para a implementação das leis e atrair investimentos. (Broadcast Energia – 29.08.2024)
Link ExternoBrasil sediará a COP30 e enfrenta desafios na transição energética com fontes renováveis
O Brasil, com mais de 80% de sua matriz elétrica composta por fontes limpas e abundância de recursos naturais, sediará a COP30 em Belém em 2024, visando liderar a transição energética global. No entanto, o avanço das fontes renováveis, como solar e eólica, apresenta desafios como a necessidade de um sistema de precificação mais eficiente e a adaptação regulatória às mudanças climáticas. A intermitência dessas fontes exige maior flexibilidade e reserva de potência, além de uma atualização na formação de preços para refletir a variabilidade da geração e demanda. A revisão do modelo setorial, a implementação de tarifas horo-sazonais e a gestão dos impactos climáticos são cruciais para garantir a eficiência e acessibilidade do sistema energético, ao mesmo tempo, em que o Brasil busca atrair investimentos em hidrogênio verde e data centers. (Valor Econômico - 30.08.2024)
Link ExternoModernização das linhas de transmissão é essencial diante de eventos climáticos extremos
Em outubro de 2021, fortes rajadas de vento danificaram uma linha de transmissão no Mato Grosso, exacerbando os desafios enfrentados pelas hidrelétricas durante um período seco extremo. A Evoltz, buscando soluções, adaptou tecnologias usadas em países nórdicos, instalando estações meteorológicas no Brasil para antecipar eventos climáticos. O envelhecimento das linhas de transmissão, construídas principalmente na década de 1970, e o aumento da frequência de eventos climáticos extremos revelam a necessidade de modernização e adaptação das infraestruturas. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a Associação Brasileira das Transmissoras de Energia (Abrate) estão discutindo como enfrentar esses desafios, incluindo o uso de inteligência artificial e realidade aumentada para melhorar a resiliência das redes. Além disso, a necessidade de investimentos para adaptar as redes à nova realidade climática pode implicar custos adicionais para os consumidores, exigindo um planejamento eficiente e a criação de mecanismos para absorver esses custos sem sobrecarregar a tarifa. (Valor Econômico - 30.08.2024)
Link ExternoEmpresários lançam manifesto em defesa do meio ambiente
Um grupo de 53 empresários assinou um manifesto em defesa da articulação entre setor público e privado para gerar uma coalizão em defesa do ambiente, da economia e do bem-estar da população. O documento reúne nomes de diferentes setores, como Pedro de Camargo Neto, produtor rural que foi presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB) e ex-secretário do Ministério da Agricultura, e Arminio Fraga, ex-presidente do Banco Central. Os empresários buscam criar um "pacto econômico com a natureza" e criticam a ideia de explorar petróleo na Margem Equatorial. O objetivo é ajudar o governo a compreender que não é o momento de explorar petróleo e sim de liderar o antifóssil e anticombustível. O Brasil tem potencial para liderar no mundo verde, trazendo qualidade de vida e autoestima para a população. (Broadcast Energia – 29.08.2024)
Link ExternoHuawei e Matrix firmam contrato para triplicar fornecimento de equipamentos de armazenamento
A Huawei Digital Power e a Matrix assinaram um contrato para triplicar o fornecimento de equipamentos de armazenamento de energia, aumentando de 250 MWh para 750 MWh a partir de 2025. A Huawei fornecerá os equipamentos e a Matrix buscará clientes para implementar os sistemas de BESS (Battery Energy Storage System). Estima-se que o contrato gire em torno de R$ 500 milhões, com a Huawei lucrando com a venda dos equipamentos e a Matrix com o serviço ao cliente. A escolha da Huawei se deve à capacidade de atender às especificações desejadas, não alcançadas por fornecedores nacionais. O modelo de "energia como serviço" é destacado, e a movimentação do setor, incluindo investimentos e novas iniciativas, é visível, apesar da falta de regulamentação específica para leilões de Reserva de Capacidade. (Valor Econômico - 29.08.2024)
Link ExternoProjeto propõe troca do carvão por reatores nucleares em Santa Catarina
Trocar o carvão das termelétricas por pequenos reatores nucleares modulares. Esse é o resumo do projeto da Diamante Energia e da Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Atividades Nucleares (Abdan) apresentado ao Ministério de Minas e Energia através da plataforma criada pelo governo para colher contribuições da sociedade ao Plano Clima, que deve guiar a política climática brasileira até 2035. Segundo o consultor técnico da empresa e autor da proposta, Leonardo Paredes, além de gerar energia com menos emissões de carbono e utilizando boa parte de infraestrutura existente, a iniciativa otimiza o uso do solo e promove, de forma coerente e justa, a transição energética da cadeia carbonífera por meio da manutenção e criação de novos cargos ocupacionais e com ganhos salariais substancialmente maiores. (Agência CanalEnergia - 28.08.2024)
Link ExternoSuíça planeja permitir construção de novas usinas nucleares
O governo da Suíça anunciou nesta quarta-feira que planeja revogar a proibição de construção de novas usinas nucleares no país, que está em vigor desde 2018. A Suíça atualmente possui quatro usinas nucleares antigas e depende fortemente de fontes renováveis para seu suprimento de energia. O governo afirmou que irá propor mudanças na legislação atual até o final do ano, com previsão de o parlamento discutir as mudanças em 2025, antes que o assunto seja eventualmente levado a um referendo popular. A decisão de revogar a proibição de construção de novas usinas nucleares foi tomada devido ao aumento da demanda de energia e à necessidade de reduzir as emissões de gases de efeito estufa. O governo suíço também destacou que as usinas nucleares são uma fonte de energia confiável e que a tecnologia evoluiu significativamente desde a construção das usinas existentes. No entanto, a decisão de revogar a proibição de construção de novas usinas nucleares gerou preocupações entre os ambientalistas e grupos de defesa do meio ambiente, que argumentam que a energia nuclear é perigosa e pode causar danos irreparáveis ao meio ambiente e à saúde humana em caso de acidentes. A Suíça tem uma das políticas energéticas mais ambiciosas do mundo, com o objetivo de reduzir a dependência de combustíveis fósseis e aumentar a participação de fontes renováveis na geração de energia. Atualmente, cerca de 60% da energia do país é produzida a partir de fontes renováveis, como hidrelétricas, solar e eólica. No entanto, a produção de energia nuclear ainda representa cerca de 35% da geração total de energia da Suíça. A decisão de revogar a proibição de construção de novas usinas nucleares é uma medida controversa que ainda precisará ser aprovada pelo parlamento suíço e pelos eleitores em um referendo. O governo suíço espera que a mudança na legislação possa fornecer uma fonte de energia confiável e sustentável para o país no futuro. (Broadcast Energia – 29.08.2024)
Link ExternoArtigo de Vinicius Neder e Leticia Lopes: "Contexto global favorece produção brasileira"
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Vinicius Neder e Leticia Lopes (jornalistas do Valor Econômico) tratam das oportunidades que a transição para uma economia de baixo carbono e as tensões geopolíticas podem criar para a indústria nacional brasileira. Participantes do debate sobre política industrial destacam a necessidade de reformas econômicas, financiamento e políticas específicas para aumentar a competitividade das indústrias no Brasil. Eles ressaltam a importância da revolução tecnológica, da transição verde e da posição diplomática do Brasil entre o Ocidente e a Ásia. O Plano Mais Produção e a Nova Indústria Brasil (NIB) foram discutidos como iniciativas promissoras, mas também foram apontados desafios como a necessidade de mais recursos e a importância de evitar a repetição de erros do passado, como políticas de substituição de importações. Além disso, destacaram-se os investimentos em educação como fundamentais para o desenvolvimento da competitividade industrial. (GESEL-IE-UFRJ – 30.08.2024)
Ver PDFArtigo de Silvia Bernardino e Renata Yuasa: "Questões de ESG em processos de M&A"
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Silvia Bernardino (sócia da área transacional do Trench Rossi Watanabe) e Renata Yuasa (associada da área transacional do Trench Rossi Watanabe) tratam do crescente impacto dos critérios ambientais, sociais e de governança (ESG) nas aquisições empresariais. Segundo uma pesquisa da Deloitte, mais de 70% dos líderes de M&A desistem de negócios devido a preocupações ESG identificadas durante auditorias, refletindo uma mudança significativa na importância desses fatores na decisão de compra. Os investidores agora valorizam empresas com políticas ESG robustas e estão dispostos a pagar mais por elas, reconhecendo a sustentabilidade como uma estratégia de longo prazo essencial. A integração de critérios ESG está se tornando uma parte crucial do processo de auditoria em fusões e aquisições, com um aumento no uso de métricas específicas e garantias relacionadas a esses fatores. As novas regulamentações e padrões internacionais, como o Mecanismo de Ajuste de Fronteira de Carbono (CBAM) da UE e as diretrizes do Conselho Internacional de Padrões de Sustentabilidade (ISSB), também reforçam a necessidade de conformidade e transparência em questões de sustentabilidade. (GESEL-IE-UFRJ – 30.08.2024)
Ver PDFEmpresas
GE Vernova e Eletrobras: Fornecimento de solução para maior eficiência na SE Marabá
A Eletrobras firmou um contrato com o negócio de Grid Solutions da GE Vernova para o fornecimento de um Banco de Capacitores Série (BCS) para a subestação de energia Marabá, no Pará. O equipamento utiliza compensação reativa e tem como principal função maximizar a capacidade, eficiência e confiabilidade de linhas de transmissão de grandes extensões. Segundo a GE Vernova, o BCS dá reforço ao Sistema Integrado Nacional (SIN) e - ao aumentar a eficiência da LT - evita a necessidade de redimensionamento ou instalação de uma nova estrutura. A companhia, ainda, destaca que o projeto está alinhado à sua missão no processo de transição energética, que inclui incrementar a confiabilidade e alcance da rede elétrica para assegurar a segurança de suprimento. (Agência CanalEnergia - 29.08.2024)
Link ExternoPedido da EDP de compartilhamento de atividades de backoffice entre subsidiárias é negado
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) negou o pedido da EDP Energias do Brasil para celebrar contratos de compartilhamento de atividades de backoffice entre diversas empresas do Grupo. A intenção da companhia era celebrar contratos entre partes relacionadas envolvendo várias empresas, incluindo EDP São Paulo, EDP Espírito Santo, EDP Transmissão SP-MG, EDP Transmissão Aliança SC, EDP Transmissão Litoral Sul, Mata Grande Transmissora de Energia, EDP Transmissão Norte S.A., EDP Transmissão Norte 2, EDP Transmissão Goiás, Porto do Pecém Geração de Energia, Investco S.A., Lajeado Energia S.A., EDP Trading e EDP Smart. A EDP não se pronunciou sobre a decisão da Aneel. O backoffice se refere às atividades de suporte e gestão das empresas, como finanças, recursos humanos, tecnologia da informação e outras funções administrativas. A ideia da EDP era compartilhar essas atividades entre as empresas do Grupo, a fim de obter eficiência e redução de custos. No entanto, a Aneel considerou que o contrato proposto não atende aos critérios regulatórios e pode prejudicar a transparência e a concorrência no setor elétrico. Essa decisão da Aneel pode ter impacto na estratégia da EDP para otimizar suas operações no Brasil, mas a empresa ainda pode recorrer da decisão ou buscar outras formas de compartilhar atividades entre suas subsidiárias. A EDP Energias do Brasil é uma das principais empresas do setor elétrico no país, com atuação em geração, transmissão e distribuição de energia. A companhia tem investido em tecnologias limpas e renováveis, como energia solar e eólica, para reduzir sua pegada de carbono e contribuir com a transição para uma matriz energética mais sustentável. (Broadcast Energia – 29.08.2024)
Link ExternoLeilões
Governo planeja leilão para aumentar reserva de potência e garantir segurança elétrica
O governo brasileiro planeja realizar um leilão de contratação de reserva de potência este ano para aumentar a segurança do sistema elétrico no período do fim da tarde. Contudo, o processo enfrenta desafios como definir regras, estabelecer o volume a ser contratado e decidir quais fontes de energia participarão, incluindo a possibilidade de baterias além de térmicas e hidrelétricas. A diversificação com fontes renováveis não despacháveis e os efeitos das mudanças climáticas têm aumentado a necessidade de reservas de potência para atender a picos de demanda, como no final da tarde, quando a geração distribuída solar cai. A inclusão de baterias, embora potencialmente benéfica, requer avanços regulatórios e enfrenta altos custos. O leilão pode também gerar oportunidades significativas para empresas investirem em repotenciação de hidrelétricas e manutenção de usinas térmicas, essenciais para garantir a resiliência do sistema. (Valor Econômico - 30.08.2024)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
Dcide: Energia convencional para setembro a novembro salta mais de 30% em uma semana
Os preços da energia convencional e incentivada no Brasil estão em alta devido ao clima seco e quente, com chuvas abaixo do esperado e ondas de calor. De acordo com a consultoria Dcide, o valor do megawatt-hora (MWh) incentivado, com desconto na tarifa de transmissão, subiu quase 30% na última semana, enquanto o índice trimestral para a energia convencional, que agrega os produtos de setembro a novembro, chegou a R$ 279,75 por MWh, um aumento de 34,01% em relação à semana anterior. Em um mês, o índice mais que dobrou, com alta de 101,32%, e em um ano, a valorização é de 299,13%. Na fonte incentivada, o índice trimestral foi medido em R$ 311,89 por MWh, elevação de 29,91% frente a semana passada e de 80,91% em um mês. Na comparação anual, o aumento é de 206,38%. Os reservatórios das hidrelétricas já não estão em níveis confortáveis e a carga, principalmente na ponta, está mais estressada, de acordo com Henrique Felizatti, sócio da Dcide. Embora o país tenha capacidade de geração suficiente para atender à demanda, nem sempre há escoamento, levando a cortes na produção de usinas eólicas e solares no Nordeste. Além disso, o período seco está com chuvas ainda mais escassas que o normal, o que reduziu a folga de armazenamento nas hidrelétricas. A incerteza sobre o início do próximo período úmido levou os preços para outubro ao pico de quase R$ 350 por MWh, segundo Felizatti. Os valores se referem ao subsistema Sudeste/Centro-Oeste, principal centro de carga do Sistema Interligado Nacional (SIN). (Broadcast Energia – 29.08.2024)
Link ExternoRestrições à geração renovável no Brasil causam prejuízos e desafiam expansão do setor
Desde o apagão de 15 de agosto de 2023, que cortou 30% da carga elétrica do Brasil, o termo "curtailment" (corte de geração de energia renovável) ganhou relevância no setor energético. Este problema surge da necessidade de limitar a geração de fontes renováveis, como eólicas e solares, para manter a estabilidade da rede de transmissão, o que tem causado prejuízos significativos às empresas e pode impactar a expansão futura dessas fontes. O Operador Nacional do Sistema (ONS) tem ajustado suas metas de intercâmbio de energia, e as perdas para o setor eólico podem chegar a R$ 700 milhões até o fim do ano. O dilema envolve a necessidade de um equilíbrio entre expandir a rede para acomodar variabilidades e restringir a geração quando necessário. A discussão inclui a criação de regras uniformes para os cortes e ressarcimento e a possibilidade de introduzir mecanismos comerciais, como leilões, para gerenciar esses cortes de forma mais eficiente e equitativa. (Valor Econômico - 30.08.2024)
Link ExternoAdiamento do acordo com a Âmbar pode afetar suprimento de energia durante crise hídrica
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou o segundo adiamento do acordo com a Âmbar Energia, do grupo J&F, referente à operação emergencial de térmicas durante a crise hídrica de 2021. O novo prazo para o Tribunal de Contas da União (TCU) validar o acordo é até 31 de outubro, com possibilidade de início do suprimento durante esse período, dependendo da aprovação. O atraso é relevante, considerando que os técnicos veem as usinas da Âmbar como essenciais para garantir energia firme em um momento crítico. No entanto, o custo elevado de R$ 2.000 por megawatt-hora e a incerteza quanto à validade dos contratos, devido a possíveis irregularidades e pressões do setor, complicam a situação. O Ministério Público junto ao TCU pediu a rescisão dos contratos, e o caso segue sob análise com a expectativa de que o custo possa aumentar ainda mais. (Valor Econômico - 29.08.2024)
Link ExternoCalor extremo leva China a restringir fornecimento de energia
Devido ao calor extremo, com temperaturas em Chengdu alcançando cerca de 40°C, os governos locais na China começaram a restringir o fornecimento de energia elétrica para empresas, resultando na interrupção da produção em algumas fábricas e na redução das operações de outras. Em Chengdu, as empresas foram instruídas a limitar o uso de eletricidade, e centros comerciais e supermercados ajustaram ar-condicionado e iluminação para economizar energia. Em Chongqing, também foram estabelecidas medidas para economizar energia, como redução de produção e incentivo ao teletrabalho. A situação é agravada pela dependência da região de energia hidrelétrica, que enfrentou problemas semelhantes no ano passado devido ao calor e à falta de chuvas. (Valor Econômico - 29.08.2024)
Link ExternoMobilidade Elétrica
Venda de VEs no Brasil supera ano anterior, mas participação na frota ainda é baixa
A eletromobilidade está avançando rapidamente no Brasil, com o número de veículos eletrificados vendidos em 2024 já superando o total de vendas do ano anterior. No entanto, com apenas 315 mil veículos eletrificados em uma frota nacional de 44,6 milhões de veículos leves, a participação ainda é abaixo de 1%. De janeiro a julho de 2024, foram emplacados 94.616 veículos eletrificados, e a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) prevê 150 mil vendas até o final do ano. O crescimento é impulsionado pela maior variedade de modelos e maior conscientização sobre os benefícios ambientais. No entanto, desafios como a insuficiente infraestrutura de recarga, com apenas 8.800 pontos de recarga e a necessidade de pelo menos 70 mil adicionais, ainda precisam ser enfrentados. Iniciativas como a instalação de 600 pontos de recarga rápida e o uso crescente de veículos eletrificados por empresas como Mercado Livre e CCR Aeroportos destacam o progresso, mas a adoção no transporte público, com apenas 600 ônibus elétricos, enfrenta dificuldades devido à infraestrutura e ao fornecimento de energia. (Valor Econômico - 30.08.2024)
Link ExternoInovação e Tecnologia
Avanços no armazenamento de energia renovável tornam realidade a ideia de estocar vento e sol
Embora a ideia de estocar vento e sol tenha sido ridicularizada quando mencionada por Dilma Rousseff em 2015, a realidade agora confirma essa possibilidade com o armazenamento da energia gerada por essas fontes. A queda acentuada nos preços das baterias de íons de lítio, impulsionada pela produção de veículos elétricos, está tornando viável o armazenamento de energia renovável, o que pode substituir geradores a diesel e melhorar a estabilidade do grid elétrico. Diversas tecnologias de armazenamento estão em desenvolvimento, incluindo baterias, supercapacitores e métodos mecânicos e termodinâmicos. No Brasil, a ISA CTEEP já implementou um grande projeto de baterias para armazenar energia, reduzindo emissões e melhorando a confiabilidade do fornecimento elétrico. A sustentabilidade das baterias e a reutilização de seus componentes são questões importantes que ainda precisam de atenção. (Valor Econômico - 30.08.2024)
Link ExternoEnergias Renováveis
Energia solar ultrapassa eólica como segunda maior fonte de eletricidade no Brasil
No início de 2023, a energia solar fotovoltaica ultrapassou a eólica como a segunda maior fonte de eletricidade no Brasil, atrás apenas das hidrelétricas, alcançando uma potência instalada de 46 GW, que representa 19,4% da matriz elétrica nacional. Com a regulamentação desde 2012, o setor atraiu R$ 215 bilhões em investimentos e criou 1,4 milhão de empregos. A redução de custos dos equipamentos, avanços tecnológicos e a alta insolação do país tornaram a energia solar um excelente investimento, beneficiando tanto grandes empresas quanto residências. Apesar das vantagens, desafios como a alta carga tributária sobre baterias e a necessidade de um planejamento para evitar desequilíbrios no setor elétrico são destacados. A demanda por produtos solares pode ser estimulada mediante incentivos, mas o governo deve equilibrar subsídios e avaliar medidas para uma transição energética sustentável. (Valor Econômico - 30.08.2024)
Link ExternoBrasil avança com 144 usinas solares em construção
Atualmente, o Brasil conta com 144 usinas solares fotovoltaicas em construção, representando 38% da potência autorizada pela Aneel para todos os projetos elétricos em obras. A maioria dessas usinas está localizada em Minas Gerais, Piauí, Rio Grande do Norte e Ceará. Dos 3.400 projetos previstos até 2032, 83% são de geração solar. Recentemente, empresas como a Equinor, Karpowership, Voltalia e ForGreen têm ampliado seus investimentos em energia solar, com projetos significativos em várias regiões do país. A Equinor, por exemplo, começará a construir um complexo solar na Bahia, enquanto a ForGreen planeja investir R$ 1 bilhão até 2025. A Helexia Brasil e a Echoenergia também estão expandindo suas operações solares. Adicionalmente, a Energy+ está lançando uma rede de franquias e uma cooperativa de crédito, e o grupo de pesquisa da UFSC está desenvolvendo tecnologia agrifotovoltaica e hidrogênio verde. (Valor Econômico - 30.08.2024)
Link ExternoMercado de reciclagem de painéis fotovoltaicos cresce, mas falta legislação específica
O mercado de reciclagem de painéis fotovoltaicos está crescendo rapidamente, impulsionado pelo aumento do descarte de módulos danificados antes do final de sua vida útil. Os painéis são mais de 95% recicláveis, compostos principalmente por vidro e alumínio, com poucos materiais não reaproveitáveis. No entanto, a falta de legislação específica para a reciclagem de painéis solares no Brasil é uma preocupação, pois os componentes, como metais pesados, podem ser prejudiciais ao meio ambiente se não descartados corretamente. Atualmente, os painéis solares são classificados como eletroeletrônicos sob a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Empresas como a SunR e a Ecoassist estão avançando na reciclagem e gestão de resíduos, mas enfrentam desafios logísticos e altos custos. A SunR, por exemplo, utiliza processos mecânicos para reciclar com alta eficiência e oferece certificados de destinação ambientalmente adequada. O mercado deve continuar a crescer à medida que mais sistemas solares se aproximam do fim de sua vida útil. (Valor Econômico - 30.08.2024)
Link ExternoSafra lança fundo de infraestrutura focado em energia solar
O Banco Safra lançou na B3 o primeiro Fundo de Investimento em Participações (FIP) de infraestrutura da Safra Asset, focado exclusivamente em energia solar. O FIP Copérnico, que atingiu seu limite máximo de R$ 250 milhões, com uma demanda 40% superior à oferta, visa investir em ativos de geração distribuída, com usinas que atualmente geram cerca de 31 MWp. O fundo oferece aos cotistas isenção de imposto de renda sobre rendimentos e ganhos de capital, distribuição de dividendos a partir de 2025, e uma expectativa de retorno ajustado pelo IPCA mais uma taxa de 9,5% a 10,5%. (Agência CanalEnergia - 29.08.2024)
Link ExternoAmapá: Lançamento de Atlas Solar e pedra fundamental do Instituto Margem Equatorial
O estado do Amapá, em 26 de agosto, realizou evento para a entrega do primeiro Atlas Solar do estado e também o lançamento da pedra fundamental do “Instituto Margem Equatorial” – centro tecnológico para o desenvolvimento de soluções voltadas à transição energética e à biodiversidade da Amazônia. Os projetos estão sendo conduzidos pelo Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER), por meio de convênio com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e emendas parlamentares. O Atlas Solar é a primeira entrega de uma série prevista como fruto dessa articulação, e os dados levantados apontam uma capacidade instalável da ordem de 56 GW no estado e produção anual capaz de ultrapassar em mais de duas vezes o consumo energético de toda a região Norte. O instituto, por sua vez, conta com investimentos de R$ 14,3 milhões na infraestrutura a ser construída em área cedida pela Eletrobras em Santana, no Macapá. E a inauguração está prevista para 2025. (Agência CanalEnergia - 29.08.2024)
Link ExternoAuren inicia testes em mais uma usina do complexo Sol de Jaíba, em MG
A Auren obteve autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para iniciar testes na usina solar fotovoltaica Jaíba Ne2, de 40 MW, em Jaíba, Minas Gerais. A usina é parte do complexo solar fotovoltaico Sol de Jaíba, com 500 MWac de capacidade instalada, e a expectativa é que todo o parque esteja em operação comercial até setembro, segundo o presidente da Auren, Fabio Zanfelice. A Aneel também liberou a Rio do Cobre Energia para operar comercialmente a Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Cobre Km 19, de 14,2 MW, entre os municípios de Laranjeiras do Sul e Marquinho, no Paraná. A Pontal Energy obteve aval para iniciar operação comercial da unidade Geradora (UG) 8, de 4,2 MW, da eólica Brejinhos B, construída em Caetité, na Bahia. A Guamá - Tratamento de Resíduos também recebeu autorização para a usina termmelétrica a biogás Guama Ambiental, de 1,141 MW, localizada em Marituba, no Pará. Além disso, a Aneel permitiu que a Elgin opere comercialmente a usina Elgin Mogi das Cruzes, de 2,130 MW, em Mogi das Cruzes, São Paulo, e o Condomínio Rural Canto Porto inicie a operação da usina solar Canto Porto 01, de 360 kW, em Mogi-Mirim, São Paulo. (Broadcast Energia – 29.08.2024)
Link ExternoExpansão da energia eólica offshore no Brasil depende da aprovação do PL 11.247/2018
A expansão da geração de energia eólica offshore no Brasil está aguardando a aprovação do marco legal, o PL 11.247/2018, que está no Senado após passar pela Câmara dos Deputados. Este marco é crucial para avançar com os 97 projetos de eólicas em alto-mar que somam 234,2 gigawatts (GW) e estão em espera no Ibama. A aprovação da lei é uma prioridade para o governo, o setor de energia eólica e a indústria de petróleo e gás, com expectativa de que o primeiro leilão de áreas marítimas ocorra em 2025 e os primeiros parques eólicos offshore estejam operacionais entre 2030 e 2031. Estudos indicam que o Brasil tem potencial para gerar até 1 terawatt (TW) até 2050, com investimentos estimados em mais de R$ 900 bilhões. Empresas como a Ocean Winds já estão se preparando para investir, e a aprovação do marco legal é vista como fundamental para atrair investidores e desenvolver a indústria, especialmente devido aos altos custos iniciais e ao potencial de redução de custos a longo prazo. (Valor Econômico - 30.08.2024)
Link ExternoCGT Eletrosul e Casa dos Ventos recebem autorização para testes em usinas eólicas
A Eletrobras CGT Eletrosul recebeu a autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para realizar testes em 16 a 24 unidades geradoras (UG) da eólica Coxilha Negra 3, localizada em Santana do Livramento, no Rio Grande do Sul. Cada unidade tem capacidade de 4,2 MW, totalizando 37,8 MW. A Casa dos Ventos também obteve a liberação para testar as UG5 e UG6, de 5,7 MW cada, da eólica Ventos de São Zacarias 01, localizada em Simões, no Piauí. Por sua vez, a Pontal Energy recebeu autorização para fazer testes nas UGs 3, 6 e 7, de 4,2 MW cada, da Eólica Brejinhos A, em Caetité, Bahia. A Aratu Geração S.A. foi autorizada a operar em teste a pequena central hidrelétrica (PCH) Emas Nova, com 7,2150 MW, instalada em Pirassununga, São Paulo. Por fim, a Usina Hidrelétrica Jasp também foi liberada para o mesmo tipo de operação na UG4, de 1,275 MW, da PCH Jaspe, localizada nos municípios de Romelândia e São Miguel da Boa Vista, em Santa Catarina. Essas autorizações para testes são importantes para verificar o desempenho das unidades geradoras antes de sua entrada em operação comercial. (Broadcast Energia – 29.08.2024)
Link ExternoEngie recebe aval para operação comercial em mais 90 MW do Complexo Assuruá
A Engie, empresa de energia, recebeu autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para iniciar a operação comercial das usinas Serra do Assuruá 21, Serra do Assuruá 24 e Serra do Assuruá 8, totalizando 90 MW de capacidade instalada. A Aneel também permitiu testes nas usinas Serra do Assuruá 11 e Serra do Assuruá 23, localizadas no município baiano de Gentio do Ouro. O complexo eólico Assuruá, da Engie, tem investimento estimado em cerca de R$ 6 bilhões e será composto por 24 parques eólicos, com 188 aerogeradores e capacidade instalada de 846 MW. Em 8 de agosto, a empresa já havia informado sobre o início de operação comercial de 15 aerogeradores, correspondentes a 8% da capacidade instalada total. A conclusão do empreendimento está prevista até o final de 2025. (Broadcast Energia – 29.08.2024)
Link ExternoAneel libera 298,65 MW entre operação comercial e em teste
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou, a partir de 28 de agosto, a entrada em operação comercial de diversas usinas, totalizando 151,95 MW de capacidade instalada, incluindo unidades de energia solar, térmica e eólica. Entre as unidades aprovadas estão a UFV Jaíba NE2 (39,99 MW) e as EOL Serra do Assuruá 8, 21 e 24 (90 MW). Além disso, Aneel liberou 146,7 MW de capacidade instalada para operação em teste, destacando-se as EOL Serra do Assuruá 11 e 23 (76,5 MW) e a EOL Coxilha Negra 3 (37,8 MW). (Agência CanalEnergia - 28.08.2024)
Link ExternoGás e Termelétricas
"Governo não tem empresa de estimação", diz Silveira
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendeu a importância da competição no mercado de gás natural, destacando a autorização para que a Pré-Sal Petróleo SA (PPSA) venda diretamente o gás no mercado. Segundo Silveira, o governo não favorece nenhuma empresa em particular, enfatizando que o papel social das petroleiras é aumentar a oferta de gás e melhorar a infraestrutura de escoamento. A resolução aprovada pelo Conselho Nacional de Política Energética permite à PPSA comercializar gás natural e outros produtos no mercado nacional, com o objetivo de reduzir os preços e impulsionar a reindustrialização do Brasil. Ele também ressaltou a necessidade de superar barreiras extremistas e explorar o potencial do gás não convencional, além de aumentar a importação de gás da Bolívia e Argentina, para enfrentar a ociosidade na indústria química e siderúrgica do país. (Agência CanalEnergia - 28.08.2024)
Link ExternoBNDES: Apresentação do estudo final que trata da continuidade de Angra 3 sai em breve
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deverá apresentar na próxima semana o estudo final que irá embasar a escolha do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) sobre a retomada ou desistência da central nuclear de Angra 3. São dois grandes relatórios: um com uma segregação dos processos para contratação de Equipamento de Proteção Coletiva (EPC) da obra paralisada em 2015, e outro para financiamento e tarifa da usina. No processo, foram revisados e atualizados os 16 estudos apresentados em 2022, que derivam de outros diversos levantamentos. “Recomeçamos do zero o orçamento e todo trabalho de engenharia que envolve cronograma de obras, determinísticos e probabilísticos, além da estimativa de custos operacionais e também de abandono do projeto”, comenta o Chefe do Departamento de Infraestrutura Econômica e Desinvestimento do banco, Filipe Bordalo Di Luccio. Ademais, a essência do modelo é a mesma apresentada em 2022, com o aporte da Eletronuclear e ENBPar, e a proposta de outros vias de captação de recursos. A ideia, segundo o dirigente do BNDES, é ter um ‘hedge’ de proteção para não correr risco de descasamento cambial na etapa de construção do empreendimento, que deve ir até 2031. (Agência CanalEnergia - 28.08.2024)
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