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IFE
23/08/2024

IFE Diário 6.022

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

IFE
23/08/2024

IFE nº 6.022

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 6.022

Regulação

Artigo GESEL: "O papel estratégico do H2V no setor de fertilizantes nitrogenados"

Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador-geral do GESEL), Luiza Masseno (pesquisadora plena do GESEL-UFRJ) e Kalyne Brito (pesquisadora associada do GESEL-UFRJ) discutem a importância dos fertilizantes para a agricultura brasileira e a dependência do Brasil em relação às importações desse insumo. Para enfrentar essa dependência e os riscos associados, o governo brasileiro lançou o Plano Nacional de Fertilizantes 2050 (PNF), que visa aumentar a produção interna, especialmente de fertilizantes nitrogenados, utilizando hidrogênio verde e azul, que são mais sustentáveis. O PNF também busca reduzir as emissões de CO2 e tornar os produtos agrícolas brasileiros mais competitivos internacionalmente, aproveitando o potencial de exportação para mercados como a União Europeia. Além disso, destaca-se a necessidade de políticas públicas para incentivar a produção de fertilizantes verdes, incluindo a criação de um mercado de carbono e a regulação do mercado de hidrogênio. O texto conclui que o hidrogênio verde é uma oportunidade estratégica para o Brasil fortalecer sua cadeia produtiva de fertilizantes, promover a segurança alimentar e contribuir para a transição energética global. Para ler o artigo na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 23.08.2024)
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Governo fecha acordo com servidores das agências reguladoras

O Governo Federal assinou o 36º acordo de reestruturação das carreiras e do plano especial de cargos das Agências Reguladoras, resultando em um reajuste salarial de 27% para os servidores de carreira e de 15,5% para os do Plano Especial de Cargos, dividido em duas parcelas em 2025 e 2026. A negociação, que durou cinco meses e foi conduzida pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, também inclui o alongamento da tabela remuneratória para as carreiras de Regulação, Fiscalização e outras, e o reposicionamento dos servidores em dois padrões acima do atual. Além disso, será criado um Grupo de Trabalho para discutir outros pontos da reestruturação das carreiras. O acordo foi visto como uma vitória pelo presidente do Sinagências, Fabio Rosa, embora ele ressalte que as discussões continuarão, especialmente em relação aos servidores do Plano Especial de Cargos, que receberam reajustes inferiores ao esperado. (Agência CanalEnergia - 22.08.2024)
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Aneel define cobrança de R$ 630 mi de RGR para o período julho/24 a jul/25

A Superintendência de Fiscalização Econômica, Financeira e de Mercado da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou nesta quarta-feira o valor da quota Reserva Global de Reversão (RGR) para as concessionárias de energia elétrica, para o período de julho de 2024 a junho de 2025. De acordo com o despacho publicado no Diário Oficial da União, o total a ser recolhido no período soma R$ 630,5 milhões. Esse valor inclui a soma das cotas anuais calculadas para 55 concessionárias de geração e transmissão, além de ajustes relativos à cota anual da RGR do exercício de 2023 e exercícios anteriores a 2023. As cotas serão pagas em doze parcelas, sendo a primeira em 25 de agosto. As demais parcelas serão pagas no dia 15 do mês subsequente ao mês de competência, de acordo com os boletos bancários emitidos pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), gestora dos recursos da RGR. A maior parcela mensal é da Eletronuclear, no valor de R$ 9,014 milhões de agosto a janeiro de 2024, passando a R$ 14,7 milhões de fevereiro a julho do ano que vem. A Taesa vem em seguida, com parcelas mensais de R$ 4,92 milhões durante todo o período, seguida por Furnas, com pagamentos mensais de R$ 4,6 milhões, e Copel Get, com cota de R$ 3,126 milhões. A RGR é um encargo setorial que tem como objetivo constituir um fundo para cobrir despesas com indenizações de investimentos não amortizados de empresas que tiveram suas concessões de energia elétrica encerradas antecipadamente pelo governo. O encargo é cobrado de todas as empresas de energia elétrica do país e é repassado ao consumidor final por meio da tarifa de energia elétrica. (Broadcast Energia – 22.08.2024) 
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Quotas da CDE e Proinfa para transmissoras são atualizadas pela Aneel

A Aneel definiu os valores das quotas do encargo da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para junho de 2024, totalizando R$ 98.701.741,87, a serem recolhidos pelas concessionárias de transmissão que atendem consumidores livres e autoprodutores conectados à Rede Básica do SIN até 10 de setembro de 2024. Além disso, foram fixados os valores das quotas de custeio do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) para outubro de 2024, somando R$ 31.747.682,59, também com recolhimento até 10 de setembro de 2024 pela ENBPar. (Agência CanalEnergia - 21.08.2024)
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Prorrogado prazo para contribuir com Tomada de Subsídio para Agenda Regulatória 2025/2026

A Aneel estendeu até 5 de setembro de 2024 o prazo para o envio de contribuições à Tomada de Subsídios nº 12, que visa elaborar a Agenda Regulatória 2025/2026. As propostas podem ser enviadas eletronicamente e devem abordar temas prioritários identificados pelas Unidades Organizacionais da Aneel, conforme o escopo definido pela Diretoria. A iniciativa destaca o compromisso da Aneel com a transparência e a participação social, buscando alinhar a Agenda Regulatória às expectativas e demandas do setor elétrico e da sociedade. (Aneel – 22.08.2024)
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Normas da Aneel recebem selos ouro e prata em premiação promovida pelo MDIC

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) foi premiada com o Selo de Boas Práticas Regulatórias do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Entre os regulamentos premiados, a Resolução nº 1.074/2023, que revisou os Procedimentos do Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PROPDI) e aprovou o Plano Estratégico Quinquenal de Inovação (PEQuI) 2024-2028, recebeu o selo ouro. Além disso, a Resolução nº 1.000/2021, que estabelece as regras de fornecimento de energia, e a Resolução nº 1.069/2023, que trata dos contratos de transmissão, foram agraciadas com o selo prata. (Aneel – 21.08.2024)
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Transição Energética

Governo lança pacto com ações para transição energética

Os três poderes publicaram em conjunto no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 22 de agosto, o Pacto pela transformação ecológica entre os três poderes do Estado Brasileiro. O objetivo é colocar a possibilidade de uma ação coordenada em três eixos principais que passam pelo ordenamento territorial e fundiário, a transição energética e o desenvolvimento sustentável com justiça social, ambiental e climática. O âmbito desse pacto é bem transversal à economia com diversas ações em segmentos diferentes. E no que se refere ao setor elétrico está apontado no texto que entre os compromissos o de acelerar o processo de transição energética justa, com investimento em descarbonização da matriz energética, aquisição e produção de tecnologias limpas. E ainda, de forma ampla, estimular a economia de baixo carbono.  (Agência CanalEnergia - 22.08.2024) 
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EPE/Borges: Contabilidade de carbono é tema crucial para debate de combustíveis sustentáveis

Durante a segunda edição do "Diálogo G20 - Transições Energéticas", realizada em São Paulo nesta quarta-feira (21), a diretora de Estudos do Petróleo, Gás e Biocombustíveis da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Heloísa Borges, destacou a necessidade de harmonização da contabilidade de carbono para o avanço do debate dos combustíveis sustentáveis no G20. Segundo Borges, a iniciativa é importante para elevar o debate e evitar que ele fique limitado a defesas de tecnologias por diferentes países. Ela afirmou que o debate está desnivelado e que muitas vezes um mesmo modelo acaba gerando três números diferentes a depender da premissa adotada. Para Borges, essas inconsistências estão impedindo o acesso a financiamento e decisões de investimento por parte dos investidores. A diretora defende que o debate global de descarbonização inclua estratégias próprias para países em desenvolvimento, que não estejam, exclusivamente, baseadas em financiamento de veículos elétricos e em investimento em infraestrutura de eletromobilidade, e lembrou que metade da demanda pelo petróleo vem de outros setores, tema que também precisa ser considerado. O evento é preparatório para a Reunião Ministerial de Transições Energéticas do G20, que será realizada em outubro, em Foz do Iguaçu, no Paraná. (Broadcast Energia – 22.08.2024) 
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Parceria entre CPFL e Mizu visa integrar hidrogênio verde na produção de cimento

A CPFL Energia firmou uma parceria com a Mizu Cimentos, do grupo Polimix, para desenvolver uma planta de hidrogênio verde no Rio Grande do Norte. O projeto, financiado com R$ 44 milhões pelo Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Aneel, visa integrar o hidrogênio verde na produção de cimento na fábrica da Mizu em Barauna. A planta-piloto, que usará energia renovável para alimentar um eletrolisador, começará a operar em 2027, com um período de monitoramento para avaliar a redução de emissões de CO2. A parceria segue o compromisso da CPFL com a inovação e a descarbonização, e o anúncio ocorre após a sanção da Política Nacional do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono. O CEO da CPFL, Gustavo Estrella, destacou o potencial do Brasil em se tornar um importante player global no mercado de hidrogênio devido à sua produção em larga escala de energias renováveis. (Valor Econômico - 22.08.2024) 
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EDP: Inscrições para Chamada de Projetos Incentivados para uma transição energética justa

A EDP está com inscrições abertas para a Chamada de Projetos Incentivados: Sim para Cuidar do Futuro. A previsão é de que a companhia destine cerca de R$ 10 milhões para iniciativas culturais, esportivas e de saúde por meio mecanismos institucionais como leis de incentivo e programas de apoio nacionais. Podem se candidatar projetos de oito estados - Amapá, Espírito Santo, Goiás, Paraíba, Piauí, Rio Grande de Norte, São Paulo e Tocantins - que contribuam para melhorar as condições de vida das comunidades nessas regiões, estimular o desenvolvimento socioeconômico, e promover uma transição energética justa. As inscrições podem ser realizadas até 23 de setembro e o resultado da seleção será divulgado em 4 de dezembro. (Agência CanalEnergia - 22.08.2024)
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Artigo de Claudio de Moraes: "Qual o papel dos bancos centrais na crise climática?"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Claudio de Moraes (doutor em Economia) trata da evolução do papel dos bancos centrais frente à crise climática. Tradicionalmente focados em estabilidade financeira e controle da inflação, esses bancos agora incorporam considerações ambientais em suas políticas, reconhecendo os riscos sistêmicos da mudança climática. Moraes destaca como o Banco Central do Brasil se destaca nesse contexto, ao integrar riscos climáticos em seu gerenciamento e ao adotar inovações tecnológicas como o Pix para garantir a resiliência financeira. Ele também ressalta a importância da credibilidade e independência dos bancos centrais para a eficácia dessas novas abordagens. (GESEL-IE-UFRJ – 23.08.2024)
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Empresas

Silas Rondeau é nomeado novo presidente da ENBPar

A Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar) anunciou a nomeação de Silas Rondeau como novo presidente, substituindo Luis Fernando Paroli. Rondeau, engenheiro eletricista e ex-ministro de Minas e Energia, assume o cargo após uma carreira que inclui a presidência da Eletrobras e Eletronorte, bem como a participação em investigações relacionadas à Eletronuclear, que prescreveram. A ENBPar, criada em 2021, gerencia ativos como a hidrelétrica de Itaipu Binacional e a Eletronuclear, além de políticas públicas relacionadas à energia. Em 2023, a estatal apresentou um superavit primário de R$ 3,1 bilhões. (Valor Econômico - 22.08.2024)
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Vibra: Antecipação da aquisição de 50% da Comerc

A Vibra Energia firmou acordo para antecipar o direito de compra de 50% da Comerc Energia, em conjunto com a Perfin Infra e outros acionistas da elétrica. A Comerc foi avaliada em R$ 7,05 bilhões, tem 2,1 GW em operação e é considerada uma empresa com baixo risco operacional após ciclo de crescimento. Segundo a empresa, a antecipação está alinhada a um dos seus pilares estratégicos, enquanto a aquisição a consolida como uma das maiores plataformas multienergia do Brasil. “Além disso, maximiza o valor da transação para a Companhia, sendo mais vantajosa do que aguardar a janela entre 2026 e 2028 para exercício das opções de compra e venda de ações previstas no acordo de acionistas da Comerc”, explicou em comunicado. Ainda, no âmbito da operação, a Vibra vê sinergias imediatas de R$ 1,4 bilhão, como redução de custos financeiros, otimização da estrutura fiscal e de custos operacionais. A conclusão do negócio está prevista para o primeiro trimestre de 2025. (Agência CanalEnergia - 21.08.2024)
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Neoenergia Cosern: OPA termina com R$ 142,1 mi em ações

A Neoenergia adquiriu 6,37% do capital social de sua subsidiária Cosern após definição do leilão da Oferta Pública de Ações (OPA). Segundo o comunicado, foram 8.193.221 de ações ordinárias, 1.325.007 preferenciais classe A e 1.186.304 na classe B, pelos preços de R$ 12,98, R$ 14,27 e R$ 14,27, totalizando mais de R$ 142,1 milhões. Com a liquidação do certame, que ocorrerá em 23 de agosto, remanescerão em circulação ações representativas de 0,54% do capital da concessionária potiguar. Visto que a representatividade é inferior a 5% do total emitido, será convocada uma assembleia geral de acionistas para deliberar sobre o Resgate Compulsório dos títulos remanescentes. Ademais, os acionistas que não alienaram seus papéis poderão fazê-lo durante o período de até três meses seguintes ao leilão, em 21 de novembro. (Agência CanalEnergia - 22.08.2024)
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Equatorial: Fundos de investimentos aumentam participação na companhia

A Equatorial Energia informou que diferentes fundos de investimentos aumentaram suas participações na companhia para 15%. Um deles foi o GIC Private Limited, que passa a deter 5% do total de ações emitidas, sendo 4,1% do governo de Singapura e 0,8% do banco central e regulador financeiro do país asiático. Outro movimento foi para os fundos brasileiros Opportunity HDF Administradora de Recursos LTDA., Opportunity de Investimentos e Recursos LTDA. e Opportunity Auster Wealth Management LTDA., os quais passam a deter 10,08% do total de papéis lançados. A negociação na B3 envolveu 126 mil títulos ordinários e tomada de empréstimo de 11.497.500 ações. E os investidores detêm ainda 19.176.094 swaps de ações de liquidação exclusivamente financeira. (Agência CanalEnergia - 21.08.2024)
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Rio Alto reestrutura dívidas e considera venda de ativos e abertura de capital

A Rio Alto Energias Renováveis está em processo de reestruturação de suas dívidas e tem sido abordada por gestoras especializadas em situações financeiras complexas, embora a empresa negue o envolvimento com essas casas. Com uma debênture de aproximadamente R$ 760 milhões vencida em julho, a companhia avaliou opções como venda de ativos, abertura de capital e rolagem da dívida. Recentemente, anunciou a extensão dos prazos e aumento das taxas de remuneração como medidas temporárias. O diretor-financeiro Rafael Brandão afirmou que a empresa está buscando novas captações e planeja aproveitar uma janela de juros mais baixos no futuro. A Rio Alto também está em busca de financiamento para projetos de energia solar na Paraíba e possui um pipeline de 2,5 GW, o que pode melhorar sua situação financeira. (Valor Econômico - 23.08.2024)
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Capital Energia assume a Natural Energia e vai abrir leque de investimentos

A Natural Energia, que desenvolve projetos de energias renováveis desde 2012 para empresas como Engie, Vale e Eneva, passará por uma reestruturação e será englobada como um fundo da gestora Natural Capital, criada em 2020. Com a mudança, a Natural Capital utilizará a expertise desenvolvida nos últimos anos para oferecer fundos de investimentos com viés de infraestrutura e transição energética, ampliando o leque de opções do investidor para outros setores, como saneamento, transporte, agronegócio e data centers. A Natural Recharge, uma solução de carregamento elétrico, por exemplo, será transferida para a Natural Capital. O objetivo da empresa é criar uma mini-Engie, uma mini-Eneva, que vão crescer. A recém-lançada Natural Recharge, uma solução de carregamento elétrico desde o posto elétrico residencial até os de estrada, por exemplo, será transferida para Natural Capital. A transição deve ser finalizada em 2025, com a Natural Energia reduzindo suas operações e a Natural Capital assumindo sua estrutura e pessoal. Os executivos explicam que ainda não foi definido se o projeto da usina termoelétrica a gás natural São Paulo, em Caçapava, será levado também para dentro da Natural Capital. O empreendimento, de 1.750 gigawatts GW) e investimento de R$ 5 bilhões da Natural Energia, aguarda a concessão de licença ambiental para avançar e, segundo eles, não há ainda expectativa para a decisão do Ibama. (Broadcast Energia – 22.08.2024) 
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2W Ecobank: Passagem de empreendimento para fundo em troca de redução de dívida

A 2W Ecobank comunicou que foi concluída a negociação com o Darby Fund e a Kairos Wind Investments LLC para que a eólica Kairós I, no Ceará, passe para as mãos do fundo. Segundo a 2W, as operações realizadas constituem uma etapa importante da recomposição financeiras da companhia, e favorecem os esforços de reorganização global de seu passivo perante os demais credores. Entre os benefícios, a transação possibilita a redução da dívida da companhia em mais de R$ 850 milhões e viabiliza a continuidade da condução dos negócios para a Fase 2 de Kairós. (Agência CanalEnergia - 22.08.2024)
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Auren Energia: Eleição de novo membro do CA

A Auren Energia informou que Megan Veronica Hansen renunciou ao cargo de membro do Conselho de Administração, para o qual havia sido eleita em 30 de abril de 2024. Diante disso, e consoante o Estatuto Social da Companhia, o CA aprovou, em 21 de agosto, a eleição de Caroline Carlos para ocupar o cargo até a primeira assembleia geral a ser convocada. A executivo é Bacharel em Ciências Econômicas pelo Insper Instituto de Ensino e Pesquisa e ocupa a posição de Principal da área de Investimentos no Canada Pension Plan Investment Board desde novembro de 2021. (Agência CanalEnergia - 22.08.2024)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

ONS: Atendimento à ponta é a preocupação central ante cenário hidrológico atual

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) recomendou pelo menos quatro diferentes ações para enfrentar a situação de baixa hidrologia pela qual o país tem passado. Entre elas estão: minimizar o despacho de UHEs no Norte do país; maximizar a disponibilidade de potência com antecipação de usinas que estejam em manutenção e adiamento de ações dessa natureza; acionar térmicas como a UTE Termopernambuco, a GNL em outubro; e ampliar o uso do programa de Resposta da Demanda. Segundo o operador, o país tem recursos para o atendimento da demanda, o problema, todavia, é o atendimento à ponta de carga. “Com as chuvas abaixo do esperado, há uma menor disponibilidade de recursos hidráulicos, especialmente na região Norte do país, cuja contribuição para o atendimento à ponta de carga é fundamental”, aponta. O ONS, nesse sentido, sinaliza que a maior preocupação está relacionada aos meses de outubro e novembro, e o cenário exige a adoção de medidas operativas adicionais e de caráter preventivo, que foram apresentadas no começo de agosto ao Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE). (Agência CanalEnergia - 21.08.2024)
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Apagão de 980 MW deixa Acre e partes de Rondônia sem energia elétrica

No dia 22 de agosto, um apagão de causas ainda desconhecidas deixou o Acre e partes de Rondônia sem energia elétrica, com uma interrupção de cerca de 980 MW de carga, sendo 180 MW no Acre e 800 MW em Rondônia. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) identificou falhas nos sistemas de transmissão em corrente contínua e em 230 kV que ligam os estados ao Sistema Interligado Nacional (SIN). A recomposição começou às 17h10 e, até as 19h31, 70% da carga afetada havia sido restabelecida. A baixa vazão das usinas hidrelétricas Jirau e Santo Antônio, devido à falta de chuvas, contribuiu para o problema. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, abriu uma sala de situação para acelerar a recuperação do sistema, enquanto a Energisa relatou que o apagão afetou aproximadamente 218 mil consumidores no Acre e 572 mil em Rondônia, aguardando autorização do ONS para restabelecer completamente o fornecimento. (Valor Econômico - 23.08.2024) 
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Mobilidade Elétrica

Invenção do chuveiro elétrico facilita instalação de carregadores para VEs no Brasil

A invenção do chuveiro elétrico pelo engenheiro brasileiro Francisco Canho em 1927, originalmente para aquecer água de banho, teve um impacto inesperado na infraestrutura elétrica brasileira, facilitando a instalação de carregadores para carros elétricos e híbridos plug-in. Antes dos chuveiros elétricos, a água era aquecida de forma ineficiente com gás, óleo ou lenha. Com a popularização dos chuveiros elétricos a partir dos anos 1940, o Brasil desenvolveu uma rede elétrica robusta, que levou ao aprimoramento dos disjuntores e da infraestrutura elétrica doméstica. Essa base sólida permite atualmente a instalação de carregadores de veículos elétricos sem necessidade de reforço adicional na eletricidade fornecida. No entanto, é aconselhável gerenciar o consumo para evitar sobrecargas, com a ajuda de sistemas de gestão de energia que otimizam o carregamento dos carros. (Valor Econômico - 23.08.2024) 
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Inovação e Tecnologia

Antigas usinas de energia se transformam em data centers para atender à demanda por IA

A crescente demanda por inteligência artificial está incentivando grandes empresas de tecnologia, como Microsoft, Google e Amazon, a transformar antigas usinas de energia e instalações industriais em data centers. Essas conversões são atraentes devido à infraestrutura existente para grandes consumos elétricos e à proximidade de fontes de água. A Microsoft está planejando usar as antigas centrais elétricas Eggborough e Skelton Grange na Inglaterra para data centers, enquanto a Amazon pretende construir um campus na antiga usina de Birchwood na Virgínia. Essa tendência também é observada no setor de mineração de criptomoedas, que utiliza antigas fábricas de alumínio. Embora a adaptação de tais instalações possa ser complexa e cara, ela ajuda a superar limitações de terrenos e de disponibilidade de energia para novos data centers. (Valor Econômico - 23.08.2024)
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Cemig: Firmação de parceria com o Google Cloud para impulsionar a inovação no setor

A Cemig firmou uma parceria tecnológica com o Google Cloud mirando impulsionar o programa Inova Cemig e, por extensão, o ecossistema de inovação no Brasil. A empresa destacou que a colaboração é um acelerador para a entrega de produtos tecnológicos maduros ao mercado. Segundo a companhia, as startups, os Institutos de Ciência e Tecnologia (ICT) e as universidades que participam do Inova Cemig passarão a ter acesso às tecnologias modernas, escaláveis e seguras oferecidas pelo Google Cloud. O objetivo é o desenvolvimento de soluções inovadoras para os desafios do setor elétrico no contexto da transição energética. (Agência CanalEnergia - 22.08.2024)
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Energias Renováveis

ArcelorMittal anuncia R$ 1,6 bi em contratos de energia solar

A ArcelorMittal anunciou a assinatura de dois contratos significativos para a instalação de plantas de geração solar no Brasil, totalizando R$ 1,6 bilhão em investimentos, como parte de sua estratégia de autossuficiência em energia renovável e descarbonização. Um dos projetos será realizado em parceria com a Atlas Renewable Energy, que construirá o Parque Luiz Carlos em Paracatu (MG), com capacidade de 69 MW médios/ano e um investimento de R$ 895 milhões. O outro será em joint venture com a Casa dos Ventos, para uma usina no Complexo Eólico Babilônia Centro, na Bahia, com capacidade de 44 MW médios/ano e aporte de R$ 690 milhões. Ambos os projetos têm previsão de operação comercial plena em dezembro de 2025. A ArcelorMittal também destacou seus esforços em eficiência energética e descarbonização, com a meta global de ser carbono neutro até 2050, impulsionada pela transição para fontes renováveis e um investimento de € 300 milhões em tecnologias de redução de emissões. (Agência CanalEnergia - 21.08.2024)
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Sun Mobi: Lançamento de programa de energia solar

A Sun Mobi lançou uma programação de seleção de representantes comerciais para atuar com contratos de cotas de energia solar em empresas de comércios e serviços. Esse tipo de serviço é atualmente uma das grandes apostas de comerciantes e empreendedores para fugir da inflação energética e das bandeiras tarifárias enquanto assegura o fornecimento de energia limpa, barata e renovável, sem necessidade de investimento no telhado ou num pequeno terreno. O “Representa Sun Mobi” é parte do plano de expansão da empresa, que prevê atingir um faturamento este ano da ordem de R$ 20 milhões com o serviço de geração solar por cotas. Segundo ela, os ganhos por comissão podem chegar a até R$ 50 mil ao mês para cada representante. A intenção da investida é aproveitar a disponibilidade atual de oferta de energia das usinas solares espalhadas pelo interior do estado e levar o modelo de geração compartilhada em regiões estratégicas. (Agência CanalEnergia - 22.08.2024)
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PCH Lúcia Cherobim consegue excludente de 175 dias

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu aceitar o Recurso Administrativo da SPE Cherobim Energia, concedendo um excludente de responsabilidade de 175 dias de atraso para a PCH Lúcia Cherobim, localizada em Lapa (PR). Com isso, o fim da vigência da outorga foi prorrogado para 16 de janeiro de 2055, e o início da operação e do suprimento foram adiados para 16 e 17 de dezembro de 2024, respectivamente. A decisão, que divergiu da recomendação inicial, considerou as dificuldades enfrentadas pela usina na obtenção da Autorização para Supressão da Vegetação devido às restrições causadas pela pandemia de Covid-19. (Agência CanalEnergia - 21.08.2024)
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Gás e Termelétricas

Após 40 anos, INB retoma prospecção de urânio e quer parceria com mineradoras

A Indústrias Nucleares do Brasil (INB) anunciou a retomada da prospecção de novas jazidas de urânio após 40 anos sem estudos no país. A empresa lançou o Programa de Parcerias em Prospecção e Lavra de Urânio, com o objetivo de trabalhar em associação com empresas do setor da mineração. Serão realizadas novas pesquisas em áreas conhecidas pelo seu grande potencial mineral. O presidente da INB, Adauto Seixas, destaca que essa nova rodada de pesquisas vem em um momento importante para o país, já que a produção nacional ainda é menor que o consumo doméstico das usinas nucleares de Angra I e II. Além disso, considerando a ampliação da demanda com a conclusão de Angra III, a retomada das pesquisas é crucial. A INB avalia que o preço do urânio mais que triplicou nos últimos anos, o que abre oportunidades para o crescimento do setor na forma de exportação do urânio concentrado, e também com a possibilidade de oferta de combustível nuclear para o mercado internacional, agregando valor na cadeia de produção local. Segundo a empresa, o Brasil tinha a oitava maior reserva do mundo, mas, levando em consideração que a segunda maior reserva fica no Cazaquistão, que territorialmente é do tamanho do Estado do Rio, é possível que o país chegue a assumir a segunda posição. (Broadcast Energia – 22.08.2024) 
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China e Rússia elevam capacidade global de energia nuclear a recorde

A capacidade global de geração de energia nuclear atingiu um recorde histórico, com a China e a Rússia sendo responsáveis por grande parte dos novos reatores no mundo. Em junho deste ano, havia 436 reatores nucleares operacionais em todo o mundo, de acordo com o Japan Atomic Industrial Forum e outras fontes de dados. A capacidade combinada desses reatores era de cerca de 416 gigawatts (GW), superando o recorde anterior de 414 GW, registrado em 2018. A China e a Rússia construíram aproximadamente 60% dos cerca de 70 novos reatores nucleares construídos na última década. No período, a China construiu 39 reatores, quase quadruplicando sua capacidade de geração de energia nuclear. A Rússia construiu dez novos reatores nucleares desde 2010, aumentando sua capacidade instalada em 2,9 GW. Outros países também estão investindo em novos projetos de energia nuclear. Por exemplo, a Índia está construindo seis novos reatores nucleares e tem planos para construir mais 18 até 2024. O Reino Unido também está investindo em novos reatores nucleares, com o projeto Hinkley Point C, que deverá fornecer 7% da eletricidade do país quando estiver em pleno funcionamento. A energia nuclear é uma fonte de energia controversa, com muitos argumentando que é perigosa devido aos riscos de acidentes nucleares. (Broadcast Energia – 22.08.2024) 
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Biblioteca Virtual

CASTRO, Nivalde de; BRITO, Kalyne; MASSENO, Luiza. "O papel estratégico do H2V no setor de fertilizantes nitrogenados".

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MORAES, Claudio de. "Qual o papel dos bancos centrais na crise climática?".

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