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IFE
21/08/2024

IFE Diário 6.020

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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21/08/2024

IFE nº 6.020

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 6.020

Regulação

Gesel: Nivalde de Castro prevê bandeira amarela devido à intermitência energética até o início da temporada de chuvas

A segurança do abastecimento de energia durante os horários de pico está em risco devido à redução da geração solar e à seca nas hidrelétricas do Norte. O ONS, o MME e a Aneel estão preocupados com a possibilidade de esgotamento dos recursos em outubro e com a necessidade de utilizar a reserva operativa. Para enfrentar a situação, o ONS propôs antecipar a operação da usina térmica Termopernambuco, e a Aneel está acelerando essa iniciativa. A falta de recursos hidráulicos pode resultar na implementação de uma bandeira amarela, aumentando os custos para os consumidores. Segundo Nivalde de Castro, professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador-geral do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel-UFRJ), “com certeza, vamos ter que subir a bandeira [sair da cor verde] porque essa intermitência vai prevalecer até o início do período úmido, quando começa a chover e, então, teremos mais reservatórios para fazer esse ajustes”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (Valor Econômico - 21.08.2024)
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Silveira critica Aneel e exige explicações sobre atrasos regulatórios

No dia 20 de agosto, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, enviou um ofício à Aneel criticando severamente a agência por atrasos em processos regulatórios e insinuando omissão por parte dos diretores. Silveira exigiu explicações em até cinco dias sobre atrasos em quatro processos específicos, incluindo o compartilhamento de postes e a regulamentação de contratos de energia de reserva. Ele ameaçou intervir na Aneel caso a situação não seja resolvida e pediu que os diretores evitem expor divergências internas publicamente. Este episódio é parte de uma crescente insatisfação do governo Lula com as agências reguladoras, que, segundo o presidente, estariam atendendo a interesses empresariais em vez de proteger os consumidores. (Poder360- 20.08.2024)
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Servidores das agências reguladoras aceitam reajuste salarial após 5 meses de negociações

Após cinco meses de negociações e duas paralisações, os servidores das agências reguladoras federais aceitaram uma proposta de reajuste salarial do governo em assembleia realizada em 20 de agosto. A proposta, aprovada por ampla maioria, inclui um aumento de 27% para os servidores de carreira e 15,5% para os do Plano Especial de Cargos, com pagamento em duas parcelas, em 2025 e 2026. O movimento "Valoriza Regulação", que mobilizou a categoria com paralisações e outras medidas de pressão, também revelou problemas como a falta de pessoal e atrasos em processos, especialmente na área ambiental. Além disso, as categorias de meio ambiente alcançaram um acordo separado com reajustes de 9,5% e 4% para os anos de 2025 e 2026, respectivamente. A greve iniciada em junho deve ser suspensa, mas a decisão final está pendente. (Agência EPBR - 20.08.2024)
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Artigo de Edvaldo Santana: "A transição elétrica e os sofismas"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Edvaldo Santana (ex-diretor da Aneel) trata das falhas no raciocínio lógico tanto da inteligência artificial quanto das políticas públicas no setor elétrico brasileiro. Santana destaca que a IA, assim como as decisões políticas, falha em lógicas simples, evidenciado pela ineficácia das soluções propostas para problemas complexos como o da matriz elétrica e a conta de luz. O autor critica o governo por manter estratégias prejudiciais, como a conclusão da usina nuclear Angra 3 e subsídios indiscriminados, que exacerbam a desigualdade e aumentam custos, em vez de avançar na transição energética de forma justa e eficiente. (GESEL-IE-UFRJ – 21.08.2024)
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Empresas

Eletrobras: Conclusão da modernização da SE Imperatriz (MA)

A Eletrobras concluiu a substituição de um grupo de reatores da linha de transmissão Imperatriz-Presidente Dutra, na Subestação Imperatriz, no Maranhão. O projeto contou com investimentos de R$ 16 milhões e traz mais confiabilidade ao fornecimento de energia para o estado, bem como maior eficiência na operação e manutenção do Sistema Interligado Nacional (SIN). Ainda, segundo a companhia a energização dos novos equipamentos ocorreu 20 meses antes do prazo estabelecido pela agência reguladora. A unidade é operada e mantida pela Eletrobras Eletronorte e permitirá o incremento de R$ 2,5 milhões na Receita Anual Permitida (RAP) da subestação. (Agência CanalEnergia - 20.08.2024)
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Cemig economiza R$ 13 bi após desinvestimentos estratégicos e foca em MG

A Cemig, estatal mineira, gerou uma economia de R$ 13 bilhões por meio de desinvestimentos estratégicos, visando reduzir sua estrutura e focar em Minas Gerais, além de aumentar sua eficiência operacional. Entre 2009 e 2018, a empresa enfrentou um desequilíbrio em seus parâmetros regulatórios, resultando em R$ 15 bilhões em despesas e R$ 14 bilhões em prejuízos devido a investimentos. Recentemente, a Cemig vendeu ativos significativos, como a participação na hidrelétrica de Santo Antônio e na Aliança, e se retirou de negócios menores como Light e Renova. Embora tenha fortalecido seu caixa e simplificado sua estrutura, a concentração em Minas Gerais pode limitar sua relevância em geração e transmissão, sugerindo que uma expansão nacional poderia ser benéfica para a empresa. (Valor Econômico - 21.08.2024) 
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EDP ES solicita registro para emissão de debêntures de R$ 1,2 bi

A EDP Espírito Santo solicitou o registro automático para uma oferta de debêntures que deverá movimentar R$ 1,2 bilhão. Os recursos serão destinados ao refinanciamento e ao alongamento do prazo médio das dívidas da empresa, além de fortalecer o capital de giro. A emissão será dividida em duas séries: a primeira, no valor de R$ 800 milhões, com prazo de cinco anos, e a segunda, de R$ 400 milhões, com vencimento em sete anos. A taxa de juros ainda será definida, mas a EDP pretende pagar, no máximo, CDI mais 0,49% ao ano na série mais curta e CDI mais 0,56% ao ano na série mais longa. A operação é coordenada pelo Itaú BBA e a liquidação está prevista para o dia 4 de setembro. (Valor Econômico - 20.08.2024) 
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Aprovado reajuste de 3,02% nas tarifas da Celesc

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou um reajuste médio de 3,02% nas tarifas de distribuição de energia da Celesc (Elétricas de Santa Catarina). Esse ajuste leva em consideração a variação dos custos associados ao serviço, incluindo a aquisição e transmissão de energia elétrica e encargos setoriais. A principal causa do aumento nas tarifas foi a exclusão dos componentes financeiros do reajuste ordinário anterior, o que resultou em uma redução nos encargos setoriais e nos custos de transmissão. No cálculo da receita líquida para o período, a Parcela A, composta por custos não gerenciáveis, corresponde a 79,20%, enquanto a Parcela B, de custos gerenciáveis, representa 20,8%, totalizando R$ 2,51 bilhões. (Valor Econômico - 20.08.2024)
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Tarifa da Equatorial terá redução média de 1,22%

Os consumidores da Equatorial Maranhão terão uma redução média de 1,22% nas tarifas, conforme aprovado pela Aneel, com aplicação a partir de 28 de agosto. Para consumidores de alta tensão, a redução será de 1,36%, e para os de baixa tensão, 1,2%. A Equatorial Maranhão, que atende cerca de 2,77 milhões de unidades consumidoras e tem um faturamento anual de R$ 5,24 bilhões, teve essa redução tarifária influenciada principalmente pela variação negativa nos custos da Parcela A, que contribuiu com -1,77% no efeito médio, enquanto a Parcela B contribuiu positivamente com 1,67%. (Agência CanalEnergia - 20.08.2024)
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Consumidores da Mux terão queda média de 1,61% nas tarifas

A tarifa da Mux Energia terá uma redução média de 1,61% a partir de 21 de agosto, conforme homologado pela Aneel. Para consumidores de alta tensão, o impacto será de 5,25%, enquanto na baixa tensão haverá uma redução média de 0,37%. A redução foi influenciada pela variação negativa nos custos da Parcela A, que representam 80,5% dos custos da Mux. A distribuidora atende 12,9 mil unidades consumidoras no norte do Rio Grande do Sul. Já a Pacto Energia Paraná, em Coronel Vivida (PR), terá um reajuste médio de 0,92% a partir de 26 de agosto, com alta de 2,92% para alta tensão e leve recuo de 0,09% na baixa tensão. A variação nos custos e encargos setoriais também influenciou a nova tarifa. (Agência CanalEnergia - 20.08.2024)
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Copel: Nova diretoria geral de distribuição

A Copel informou que Marco Antônio Villela de Abreu assumiu o cargo de diretor-geral de Distribuição. De acordo com a empresa, ele tem formação em Engenharia Elétrica pela Escola Federal de Engenharia de Itajubá, com especialização pela Fundação Getúlio Vargas – FGV e Fundação Instituto de Administração. Já no setor elétrico, o executivo possui mais de 30 anos de experiência, especialmente no segmento de distribuição de energia elétrica, tendo atuado em empresas de grande porte como a CPFL e a Elektro. (Agência CanalEnergia - 20.08.2024)
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Bureau: Nova diretoria de Indústria e Energia para o Brasil, Paraguai e Uruguai

A Bureau Veritas anunciou José Cunha como novo diretor de Indústria e Energia, assumindo a liderança das operações da área no Brasil, Uruguai e Paraguai. Formado em engenheira química pelo Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), o executivo tem 23 anos de experiência no mercado, tendo iniciado sua trajetória profissional na companhia, onde ingressou como consultor em Sistemas de Gestão e assumiu cargos gerenciais até chegar à diretoria executiva. Ele ocupava a diretoria geral de operações no Uruguai e Paraguai até assumir a liderança de Indústria e Energia da regional, que inclui também o Brasil. (Agência CanalEnergia - 20.08.2024)
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CPFL Energia: Inscrições abertas para o Programa de Estágio 2025

O Grupo CPFL Energia está com inscrições abertas para o Programa de Estágio 2025. Ao todo, são 111 oportunidades, entre cursos de graduação, técnico e tecnólogo. Nesta edição, em específico, as vagas ofertadas são em municípios que pertencem à área de concessão da CPFL Paulista, CPFL Santa Cruz e RGE. Segundo a companhia, a escolha dos novos talentos será feita por meio de um modelo de seleção oculta, utilizado desde 2019, que objetiva privilegiar as habilidades técnicas e comportamentais em detrimento do gênero ou orientação sexual dos candidatos. As inscrições podem ser realizadas até 18 de setembro. (Agência CanalEnergia - 20.08.2024)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

ONS enfrenta desafios para manter abastecimento de energia durante horário de ponta

O Operador Nacional do Sistema (ONS) enfrenta desafios significativos para garantir a segurança do abastecimento de energia durante o horário de ponta, que ocorre entre 18h e 19h, quando o consumo de eletricidade atinge seu pico devido ao uso intenso de iluminação pública e aparelhos domésticos. Recentemente, os picos de demanda também têm sido notados nas tardes quentes devido ao uso de ar-condicionado. No dia 19, o ONS precisou acionar usinas térmicas para manter a confiabilidade do sistema, elevando o custo marginal de operação para R$ 1.248/MWh. A situação é agravada pela estiagem que afeta as hidrelétricas na região Norte, como Belo Monte e Jirau. A geração solar, que fornece cerca de 30 GW no início da tarde, cai drasticamente à noite, enquanto a geração eólica só atinge seu pico após o horário de ponta. As usinas nucleares, por sua vez, oferecem uma fonte estável e contínua de energia, o que tem levado o governo a considerar o adiamento de manutenções e a viabilização do projeto Angra 3. (Valor Econômico - 20.08.2024) 
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MME adota medidas para evitar blecautes durante horário de ponta

Para evitar cortes de carga (blecautes) durante o horário de ponta, o Ministério de Minas e Energia (MME) tem adotado medidas, como a redução da vazão das hidrelétricas Jupiá e Porto Primavera e a antecipação da operação da usina Termopernambuco para outubro de 2024. O ministério também está tentando reprogramar a manutenção das usinas nucleares Angra 1 e Angra 2, negociar com o Paraguai para aumentar a cota de Itaipu e ativar térmicas sem contratos de venda imediata. Além disso, está ajustando contratos de usinas de gás e aprimorando o programa Resposta da Demanda para incentivar grandes consumidores a mudar sua operação para fora do horário de ponta. A Aneel está revisando o programa e, embora o governo defenda a operação de usinas com alto custo e processos complicados contratadas durante a crise hídrica de 2021, o tema continua controverso. (Valor Econômico - 20.08.2024) 
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Angra 2 registra maior geração mensal de energia desde 2019

Em julho, a usina nuclear Angra 2 no Rio de Janeiro alcançou a maior geração mensal de energia elétrica desde 2019, produzindo 1.015.070 megawatts-hora (MWh). Angra 2, com 1.350 megawatts de capacidade, tem ajudado a economizar água dos reservatórios hidrelétricos, beneficiando o Brasil durante períodos de racionamento. Este recorde ocorre enquanto o Brasil debate a conclusão da construção da terceira usina nuclear, Angra 3, que está inacabada desde os anos 1980 devido a crises econômicas e corrupção. A conclusão do projeto, que já consumiu R$ 7,8 bilhões e requer quase o triplo desse valor, poderia evitar um prejuízo estimado em R$ 14 bilhões e a perda de mais de 11 mil equipamentos. O governo também está considerando a saída da Eletrobras da Eletronuclear, o que pode impactar a continuidade da obra. (Valor Econômico - 20.08.2024) 
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Mobilidade Elétrica

UE reduz tarifa para veículos da Tesla fabricados na China

A União Europeia (UE) anunciou que reduzirá a tarifa para veículos da Tesla fabricados na China de 20,8% para 9%, após reconsiderar sua política inicial de altos impostos sobre veículos elétricos chineses. A decisão revisa a proposta de junho que visava combater subsídios injustos do governo chinês que poderiam prejudicar a competitividade do setor elétrico europeu. A mudança na tarifa para a Tesla ocorreu após a montadora solicitar uma investigação individual e apresentar argumentos que levaram a Comissão Europeia a ajustar as taxas de impostos de forma mais favorável, embora alguns veículos elétricos chineses ainda possam enfrentar tarifas de até 47%. (Valor Econômico - 20.08.2024)
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Toyota: Gigacasting para reduzir custos e aumentar eficiência na produção de VEs

A Toyota Motor instalará ainda este ano uma máquina de gigacasting em sua fábrica na província de Aichi, Japão, com o intuito de reduzir os custos de produção de veículos elétricos utilizando uma técnica aprimorada pela Tesla. A máquina, uma das maiores do Japão com capacidade de pressão de 9 mil toneladas, permitirá a fundição de grandes módulos de alumínio em um único processo, reduzindo potencialmente a massa e aumentando a eficiência na produção dos veículos. Inicialmente, será utilizada para prototipagem do LF-ZC, um modelo elétrico da Lexus programado para 2026, e avaliará a viabilidade de uma redução no número de peças e processos. A adoção da gigacasting está crescendo globalmente, com a Toyota buscando se destacar na competição no mercado de veículos elétricos, reinvestindo lucros de seus híbridos para este fim. (Valor Econômico - 21.08.2024) 
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Uber contrata ex-executiva da Tesla para liderar transição para VEs

A Uber Technologies anunciou a contratação de Rebecca Tinucci como chefe global de sustentabilidade, a partir de 16 de setembro, para liderar a transição da plataforma para veículos elétricos. Ex-executiva da Tesla, Tinucci supervisionará a mudança e se reportará a Andrew Macdonald, principal executivo responsável pelo negócio de transporte da empresa. A Uber tem a meta de alcançar emissões zero nos Estados Unidos, Canadá e cidades europeias até 2030, e globalmente até 2040. No fim do primeiro trimestre, a empresa relatou que 8,2% das milhas de viagens compartilhadas nos EUA e no Canadá foram feitas em veículos com emissão zero, enquanto na Europa o índice era de 9%. (Valor Econômico - 20.08.2024) 
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Energias Renováveis

Absolar: Solar atinge 46 GW e representa 19,5% da matriz elétrica

A Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica (Absolar) revelou que a energia solar no Brasil ultrapassou 46 GW de potência instalada, representando 19,4% da matriz elétrica do país. O setor já atraiu mais de R$ 214,9 bilhões em investimentos e gerou mais de 1,38 milhão de empregos verdes, além de evitar a emissão de 55,6 milhões de toneladas de CO2. Na geração própria, são 31,2 GW instalados, com R$ 150,6 bilhões em investimentos e 936 mil empregos criados. Já as grandes usinas solares somam 14,9 GW, com R$ 63,9 bilhões investidos e 447 mil empregos gerados. (Agência CanalEnergia - 19.08.2024)
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DOU: Cade aprova consórcio entre Corsan e Irapuru em usinas fotovoltaicas

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, o consórcio entre a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) e a Irapuru Holding para exploração compartilhada de três usinas fotovoltaicas localizadas em Janaúba, Minas Gerais. A operação ainda depende do aval da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A Corsan justifica a operação como uma oportunidade de suprir parte de sua demanda por energia elétrica sob o regime de autoprodução de energia. Já para a Irapuru Holding, a operação está alinhada a suas atividades de desenvolvimento e operação de projetos de geração de energia elétrica. A exploração compartilhada das usinas fotovoltaicas em Janaúba, Minas Gerais, pode trazer benefícios para ambas as empresas, já que a Corsan terá a oportunidade de suprir parte de sua demanda por energia elétrica e a Irapuru Holding poderá desenvolver e operar projetos de geração de energia elétrica. A operação ainda precisa ser aprovada pela Aneel. (Broadcast Energia – 21.08.2024) 
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Aneel restabelece operação de UGs da EOL Tucano e UHE Funil

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu retomar a operação comercial de três unidades geradoras na Bahia, após períodos de suspensão devido a problemas técnicos. A UG08 da EOL Tucano VII, indisponível desde agosto de 2023 por bolhas nas pás do aerogerador, teve sua operação restabelecida em 14 de agosto de 2024, após reparos. A UG07 da EOL Tucano VI, paralisada desde outubro de 2023 por danos no eixo gerador, voltou a operar em 15 de agosto de 2024. Finalmente, a UG01 da UHE Funil, suspensa desde janeiro de 2024 devido a problemas de temperatura nos mancais, retomou a operação em 14 de agosto de 2024. (Agência CanalEnergia - 19.08.2024)
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Voltalia alega que restrições do ONS podem reduzir lucro em 40 mi de euros

A empresa francesa de energia renovável Voltalia afirmou que o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) está impondo restrições significativas à geração eólica em algumas regiões do Brasil, o que pode reduzir seu lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) em 40 milhões de euros em 2024, caso a medida continue sem compensação financeira. As restrições, conhecidas como “curtailment”, limitam a transmissão de energia para preservar a estabilidade da rede elétrica, especialmente após um apagão no Nordeste em agosto de 2023, que levou o ONS a adotar uma operação mais conservadora. Voltalia e outros geradores eólicos e solares pedem ressarcimento financeiro, alegando que as restrições não resultam de uma produção abaixo do esperado, mas de decisões operativas. (Valor Econômico - 20.08.2024) 
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Gás e Termelétricas

Neoenergia prepara Termopernambuco para mitigar crise de energia durante horário de ponta

A segurança do abastecimento de energia no horário de ponta voltou a preocupar autoridades devido ao pico de consumo entre 18h e 19h coincidir com o declínio da geração solar e a estiagem severa que afeta hidrelétricas no Norte do Brasil, como Belo Monte e Jirau. O Operador Nacional do Sistema (ONS) relatou uma elevação no custo marginal de operação para R$ 1.248 por megawatt-hora (MWh) e acionou o parque termelétrico para atender à demanda, impactando o preço de referência da energia. Para mitigar a situação, o ONS solicitou a antecipação do início da usina Termopernambuco, do grupo Neoenergia, que deveria começar a operar somente em 2026. A Aneel já iniciou o processo para garantir esse suprimento e está revisando o custo variável unitário (CVU) para outras usinas e aprimorando o programa de Resposta da Demanda para minimizar a demanda durante o horário de ponta. A Neoenergia confirmou que a usina está pronta para operar conforme solicitado. (Valor Econômico - 20.08.2024) 
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Biblioteca Virtual

BITENCOURT, Rafael. "Pico de consumo de energia e seca no Norte acendem sinal de alerta".

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SANTANA, Edvaldo. "A transição elétrica e os sofismas".

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