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IFE
20/08/2024

IFE Diário 6.019

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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20/08/2024

IFE nº 6.019

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 6.019

Regulação

MME/Silveira: Intensificação das críticas à Aneel

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, tem aumentado a pressão pública sobre a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que ainda não nomeou um substituto para o diretor Hélvio Guerra, cujo mandato terminou em maio. Silveira acusou a agência de boicotar o governo, argumentando que a maioria dos diretores foi nomeada pelo governo anterior. Ele também criticou os prazos para a regulamentação de medidas provisórias. O desgaste da relação entre o governo e a reguladora se agravou em julho, quando a Aneel decidiu reiniciar as discussões sobre a regulamentação do compartilhamento de postes entre empresas de energia elétrica e telecomunicações, após a inclusão do tema pelo Ministério de Minas e Energia no decreto que traz as diretrizes para renovação das concessões vincendas de distribuição. No entanto, desde a saída de Guerra, metade das reuniões da Aneel foi suspensa por falta de três votos convergentes para a decisão, conforme determinado pelo Decreto nº 2.335/1997, que regula as atividades da agência. Enquanto isso, as negociações entre as agências federais e o governo para aumentos salariais e reestruturação de carreiras continuam em andamento. (Broadcast Energia – 19.08.2024)
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Aneel recebe contribuições para estudo sobre medição inteligente

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) está recebendo contribuições da sociedade até 12 de novembro para aprimorar o estudo sobre modelos regulatórios para a implantação de sistemas de medição inteligentes no sistema de distribuição brasileiro. Este tema faz parte da Agenda Regulatória 2024/2025, e o objetivo é realizar uma Análise de Impacto Regulatório (AIR) para avaliar a necessidade de intervenção da agência nessa área e, se necessário, definir a melhor forma de fazê-lo. O estudo, elaborado em cooperação com a Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ), visa fornecer subsídios para a AIR, considerando a importância da medição inteligente para modernizar o modelo tarifário, automatizar processos, e permitir uma gestão mais eficiente do consumo de energia, beneficiando a operação e o planejamento do sistema de distribuição. (Agência CanalEnergia - 16.08.2024)
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Abrace apresenta proposta que pode retirar até R$ 30 bi ao ano de tarifa

A energia no Brasil poderia ser 40% mais barata para todos os consumidores se o setor energético fosse estruturado de forma eficiente e com foco no longo prazo, segundo Paulo Pedrosa, presidente executivo da Abrace Energia. Para alcançar essa redução, é essencial otimizar a transmissão, alinhar a expansão da geração com a transmissão, e ajustar a alocação de riscos e custos. A Abrace propôs uma série de medidas, incluindo a transferência da CDE para o orçamento da União, a revisão de subsídios e a modernização tarifária, visando evitar custos elevados e reduzir o peso da energia nos produtos consumidos diariamente. Pedrosa acredita que, com essas reformas, seria possível reduzir o custo final da energia em até 60%. (Agência CanalEnergia - 16.08.2024)
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Muito além dos postes

O compartilhamento de postes, que envolve tanto o setor elétrico quanto o de telecomunicações, continua sendo um tema complexo e controverso. A recente obrigatoriedade da figura do 'posteiro', introduzida em um decreto para a renovação de concessões de distribuição, gerou insatisfação, destacando as diferenças entre os modelos regulatórios dos dois setores. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu arquivar o processo de criação de uma resolução conjunta com a Anatel, o que foi criticado por empresas de telecomunicações e pelo governo, que veem a decisão como um retrocesso que perpetua desordens na infraestrutura dos postes. A complexidade do tema é refletida nas preocupações com a gestão inadequada dos postes, a necessidade de regulação equilibrada entre setores e os desafios na implementação de soluções como redes neutras. (Agência CanalEnergia - 16.08.2024)
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Transição Energética

Presidentes dos três poderes assinam pacto pela transformação ecológica

No dia 21 de agosto, os presidentes do Executivo, Judiciário e Legislativo se reunirão para assinar um "pacto pela transformação ecológica", com o objetivo de definir um novo rumo para o desenvolvimento econômico do Brasil. O pacto, que contará com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do STF, do Senado e da Câmara dos Deputados, terá três eixos principais: ordenamento territorial e fundiário, transição energética e desenvolvimento sustentável. Estão previstas 26 medidas e a criação de um comitê gestor para monitorar a implementação. O Legislativo priorizará leis ambientais, o Judiciário agilizá-las, e o Executivo aumentará o financiamento e reduzirá o custo do crédito para projetos sustentáveis. Além disso, os Três Poderes se comprometerão a adotar práticas para reduzir impactos ambientais e garantir segurança jurídica sobre terras públicas e privadas. (Valor Econômico - 19.08.2024) 
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Entidades apontam a falta de incentivo à 'indústria verde' no Brasil

O Brasil enfrenta obstáculos para se tornar referência internacional na indústria verde, apesar de seu potencial natural e matriz energética renovável. A falta de regulamentação e de estímulos são alguns dos desafios apontados por especialistas no setor durante a Rio Innovation Week, evento de tecnologia e inovação realizado no Rio de Janeiro. A presidente executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Elbia Gannoum, destacou a importância da regulação das diferentes cadeias, como eólica, hidrogênio verde e mercado de carbono, para garantir segurança jurídica e atrair investidores. Foi ressaltada também a necessidade de criar um ambiente legal e regulatório e trabalhar em mecanismos de incentivo para permitir que a produção seja competitiva. O secretário de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Rodrigo Rollemberg, por sua vez, declarou que o Brasil tem potencial para liderar o setor globalmente, e destacou a importância de incentivos fiscais, citando a recente sanção da lei que regula a produção de hidrogênio verde como um exemplo do fomento à indústria verde; constatando, ainda, que o combustível poderá com a descarbonização de setores intensivos de energia e de difícil abatimento. (Broadcast Energia – 19.08.2024)
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Artigo de Charles Lenzi e Renata Menescal: "Marco Legal do Hidrogênio (H2) no Brasil é sancionado e inclui definição de H2 verde sem exclusão de qualquer fonte renovável"

Em artigo publicado pela Agência Canal Energia, Charles Lenzi, Presidente-executivo da ABRAGEL, e Renata Menescal, Diretora jurídica e de assuntos regulatórios da ABRAGEL, tratam do avanço da transição energética no Brasil com a publicação da Lei nº 14.948, conhecida como o “marco legal do hidrogênio verde”. Segundo os autores, "a aprovação do marco legal do H2 no Brasil é um passo importante, mas representa apenas o início de uma agenda normativa extensa”. Eles concluem que "espera-se que estas medidas impulsionem o país a se tornar uma das regiões mais competitivas para o desenvolvimento da nova indústria de H2 de baixa emissão de carbono, contribuindo para a aceleração da transição energética no Brasil". (GESEL-IE-UFRJ – 20.08.2024)
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Artigo de Aitor Jauregui: "Infraestrutura, chave para o desenvolvimento"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Aitor Jauregui (head da BlackRock América Latina) trata dos desafios globais que exigem uma nova abordagem para o desenvolvimento de infraestrutura, destacando a necessidade de investimentos significativos para a transição para uma economia de baixo carbono, realinhamento das cadeias de suprimentos e urbanização acelerada. O estudo “The New Infrastructure Blueprint” da BlackRock sublinha a urgência de atualizar centros logísticos, aeroportos e infraestrutura para Inteligência Artificial, como data centers e fábricas de semicondutores. A BlackRock anunciou a aquisição da Global Infrastructure Partners para criar uma líder global em investimentos em infraestrutura, e está focada em mercados emergentes, como o Brasil e o México, para promover investimentos estratégicos. Diante da crescente dívida pública e da limitação dos governos em financiar todas as necessidades, o capital privado e as parcerias público-privadas ganham importância crucial para a construção e modernização da infraestrutura necessária para suportar o crescimento econômico e a sustentabilidade a longo prazo. (GESEL-IE-UFRJ – 20.08.2024)
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Entrevista Rafael Dubeux: "Incentivo a programa de hidrogênio de baixo carbono será ‘cirúrgico”

Em entrevista publicada pelo Valor Econômico, Rafael Dubeux (secretário-executivo adjunto do Ministério da Fazenda) trata da nova política de desenvolvimento do governo brasileiro, destacando o programa para o hidrogênio de baixo carbono como exemplo de incentivos fiscais limitados e focados em eficiência, destinados a promover o avanço tecnológico e o desenvolvimento de cadeias produtivas no país. Dubeux ressalta que a legislação atual e a criação de novos fundos, como o Tropical Forest Forever Facility, visam apoiar a sustentabilidade e a transformação ecológica, refletindo uma mudança de paradigma na política industrial brasileira. Ele também menciona a importância da continuidade e aprimoramento da agenda verde e a necessidade de um equilíbrio entre inovação e controle de custos para consumidores, além de um compromisso contínuo com a estabilidade econômica e a melhoria do ambiente de negócios. (GESEL-IE-UFRJ – 20.08.2024)
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Entrevista com Pål Strøm: "Eventos climáticos extremos são desafio para energias renováveis"

Em entrevista publicada pela Folha de São Paulo, Pål Strøm, vice-presidente de Operações e Manutenção da Scatec, trata dos desafios que as energias renováveis enfrentam devido à intensificação dos eventos climáticos extremos. Strøm destaca que, para lidar com a crescente frequência e severidade de fenômenos como chuvas intensas e tempestades, a empresa tem implementado medidas como a elevação de equipamentos e o aprimoramento dos sistemas de drenagem em suas usinas, além de investir em treinamento e em tecnologia de monitoramento. Embora os custos dos componentes estejam diminuindo, as adaptações necessárias para enfrentar essas condições estão elevando os custos dos projetos. A Scatec, que recentemente inaugurou a usina solar Mendubim no Brasil com estas considerações em mente, está ajustando suas práticas e parcerias locais para melhorar a resiliência e a gestão de riscos associados às mudanças climáticas.(GESEL-IE-UFRJ – 19.08.2024) 
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Empresas

Neonergia: Rede das concessões de SP e MS está 70% automatizada

A Neoenergia, por meio da Neonergia Elektro, investiu cerca de R$ 5,5 milhões para a instalação de religadores automáticos em 228 municípios de São Paulo e do Mato Grosso do Sul no primeiro semestre de 2024. Com isso, a distribuidora alcançou a marca de 70% de automatização da área de concessão nos dois estados, tendo quase 2 milhões de clientes beneficiados. A tecnologia é projetada para que os religadores identifiquem a interferência e façam o restabelecimento do serviço ou a transferência do cliente para outra rede, sem a intervenção humana. Nessa direção, os aportes em ações para a confiabilidade da rede elétrica já têm reflexos nos indicadores de qualidade no fornecimento de energia aos clientes. No primeiro semestre de 2024, a companhia manteve uma continuidade de 99,93% no fornecimento de energia aos consumidores. (Agência CanalEnergia - 19.08.2024)
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Copel: Crescimento de 60% da agilidade para contratação de obras

A Copel anunciou que a contratação de obras para ampliação e melhorias na rede de distribuição de energia está 60% mais rápida que em anos anteriores. Em 2024, o processo envolvendo empreiteiras para a construção de subestações e linhas está sendo realizada, em média, em 61 dias, três meses a menos do que os 154 dias (média dos quatro anos anteriores) que eram necessários para a contratação das obras de grande porte. Diante disso, apenas no primeiro semestre, a companhia já realizou 125% mais empreendimento de grande porte do que em todo o ano de 2023. Ademais, essa maior flexibilidade também está ajudando a antecipar a compra de equipamentos necessários para as obras, bem como permitindo a possibilidade de adequação de escopo e especificação técnica dos projetos durante a contratação. Segundo a distribuidora, contribuíram para a maior agilidade nos processos as melhorias na qualidade da gestão das contratações. “O novo modelo permite que a gente dialogue mais com os fornecedores, explique em detalhes quais são as demandas da Copel e eleve as exigências de qualidade”, explicou o superintendente de engenharia de expansão da empresa, Edison Ribeiro da Silva. (Agência CanalEnergia - 19.08.2024)
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Enel Ceará é multada em R$ 28 mi por problemas de energia e demora nas religações

A Enel Ceará foi multada em R$ 28 milhões pela Agência Reguladora do Estado do Ceará (Arce) devido a frequentes quedas de energia e demoras nas religações em todo o estado. De 2021 a 2023, as reclamações sobre falta de energia aumentaram em 82,3%, e a ouvidoria da Arce registrou um número recorde de queixas em 2024. A fiscalização revelou um tempo médio de atendimento às emergências de cerca de 10 horas e problemas com sobrecarga em subestações e linhas de distribuição. Embora a Enel tenha reduzido o tempo de atendimento em 60% entre março e julho, contratando mais eletricistas e adquirindo novas viaturas, a empresa já recorreu da multa, que ainda pode ser analisada pela Agência Nacional de Energia Elétrica. A distribuidora também anunciou um plano de investimentos de R$ 4,8 bilhões e a contratação de 1.800 novos profissionais até 2026 para melhorar o serviço.(G1- 19.08.2024)
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Cade: Aprovação de consórcio entre SPEs da CGN Brasil e da Rede D’Or para autoprodução

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a formação de um consórcio entre Sociedades de Propósito Específico (SPEs) da CGN Brasil e da Rede D’Or com o objetivo de promover a autoprodução de energia elétrica. De acordo com os documentos enviados pelas empresas ao órgão antitruste, os consórcios serão criados para explorar conjuntamente quatro usinas fotovoltaicas localizadas no município de Russas, no Ceará. No entanto, os valores envolvidos não foram informados. As empresas afirmaram ao Cade que não há preocupações concorrenciais em qualquer cenário do mercado relevante analisado. A aprovação foi publicada no Diário Oficial da União. (Broadcast Energia – 19.08.2024)
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Leilões

Aneel: Definição do edital do segundo leilão de transmissão de 2024

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) está discutindo o edital do Leilão de Transmissão nº 2/2024, que ocorrerá no fim de setembro. O leilão prevê quatro lotes que, juntos, somam 850 km para construção e manutenção, além da continuidade da prestação de serviço público de 162,9 km de linhas de transmissão. Recentemente, autoridades do setor elétrico comentaram que houve uma reanálise dos lotes que seriam ofertados, após as inundações no Rio Grande do Sul, resultando na retirada de um deles do certame. (Broadcast Energia – 19.08.2024)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

ONS: Melhora na previsão de armazenamento no Sudeste/Centro-Oeste ao fim de agosto

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) elevou a projeção de volume de energia armazenada nos reservatórios das hidrelétricas localizadas no Sudeste/Centro-Oeste, que é responsável pela maior parte da capacidade de armazenamento de energia do país. Segundo a previsão, a Energia Armazenada (EAR) no submercado deve fechar o mês em 55,2%, o que representa uma redução de 4 pontos porcentuais em relação ao nível atual, mas 0,4 p.p. maior que o previsto na semana passada. Já no Nordeste, a previsão é de redução dos atuais 59,3% para 56,6%, enquanto no Norte, a expectativa é de queda do armazenamento dos atuais 81,0% para 80,7% ao fim do mês. A região Sul é a que apresenta a redução mais significativa na previsão de armazenamento, de queda dos atuais 79,7% para 71,2% em 31 de agosto. A situação é uma preocupação para o setor elétrico, que tem enfrentado uma crise hídrica e precisa acionar usinas térmicas, mais caras e poluentes, para garantir o fornecimento de energia. (Broadcast Energia – 19.08.2024)
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ONS: Redução para estimativa de carga para agosto

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou em seu Programa Mensal da Operação (PMO) que a projeção de carga de energia para o mês de agosto foi reduzida. De acordo com as previsões, o Sistema Interligado Nacional (SIN) deve demandar 75.737 MWmed, volume 191 MWmed menor que o estimado na semana anterior e 0,2 p.p. menor que o previsto no boletim anterior. A alteração foi justificada pelos ajustes nos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste - principal centro de carga do país -, Sul e Norte, com a estimativa de consumo de eletricidade caindo 0,6 p.p.. Já no Nordeste, alternativamente, o informe de hoje traz um aumento na projeção de consumo, de 187 MWmed. (Broadcast Energia – 19.08.2024)
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Energias Renováveis

BC Energia e Brasol fecham joint venture em GD solar

O Grupo BC Energia e a Brasol firmaram uma joint venture para atuar na geração distribuída solar, com previsão de investir até R$ 800 milhões em projetos no Brasil. A BC Energia será responsável pelo desenvolvimento e gestão dos projetos, enquanto a Brasol aportará até R$ 250 milhões na primeira fase para construir 13 usinas solares em Goiás, Tocantins, São Paulo e Distrito Federal, totalizando 55 MWp. A parceria pode se expandir para 35 usinas, somando 150 MWp até o final de 2025, dependendo da aprovação do CADE. A Brasol, que ampliou seu modelo de negócios, espera aumentar sua carteira de clientes em 300%, enquanto a BC Energia visa expandir de 5 mil para 20 mil consumidores. (Agência CanalEnergia - 16.08.2024)
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Oito usinas solares serão construídas em Goiás com investimento de R$ 194 mi

A Fictor Energia, do Grupo Fictor, em parceria com a joint venture WTT Participações, investirá R$ 194 milhões na construção de oito usinas solares no Estado de Goiás, com capacidade total de 44 megawatts-pico (MWp). As usinas, localizadas na área de concessão da Equatorial, começarão a operar até o final de 2025, produzindo 645 GWh/ano, o suficiente para abastecer cerca de 42 mil residências. A energia gerada será arrendada para as empresas Matrix Energia e Nextron Energia por 20 anos, destinadas a clientes comerciais. O financiamento dos projetos será concluído até o fim de setembro, podendo incluir certificados de recebíveis imobiliários (CRI) ou debêntures incentivadas. A maior parte do investimento será para aquisição de bens de capital e despesas financeiras, com uma parte menor proveniente de capital próprio. A iniciativa surgiu da compra de um projeto inicial pela Enerwatt, subsidiária da WTT Participações. (Valor Econômico - 19.08.2024)
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Minerva Foods adquire 98% das ações da Irapuru II Energia por R$ 20 mi

A Minerva Foods anunciou, em fato relevante, a aquisição de 98% das ações ordinárias da Irapuru II Energia S.A., uma subsidiária da Elera Energia S.A., por R$ 20 milhões. A negociação, já aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), está sujeita à verificação das condições contratuais restantes. Com essa transação, a Minerva pretende desenvolver um projeto de autoprodução de energia fotovoltaica em Janaúba (MG), com capacidade instalada de 48,118 MWac, que fornecerá energia para parte do consumo de nove plantas da empresa no Brasil. Desde 2020, essas plantas já utilizam energia renovável do mercado livre e, além disso, a Minerva adquire Certificados de Energia Renovável por meio de sua subsidiária Minerva Energia para neutralizar suas emissões de gases do efeito estufa. (Estadão - 19.08.2024)
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CTG Brasil conclui montagem de 1º aerogerador do Complexo Serra da Palmeira

A CTG Brasil concluiu a montagem da primeira de 108 torres do Complexo Eólico Serra da Palmeira, na Paraíba, que contará com 23 parques eólicos e terá uma capacidade instalada de 648 MW, suficiente para abastecer 1,7 milhão de habitantes. Cada torre, de 120 metros de altura e 6 MW de potência, é projetada para otimizar a geração de energia limpa com menos torres e menor impacto ambiental. Além disso, a CTG investe em capacitação da mão de obra local e desenvolvimento regional, com parcerias com SEBRAE, SENAI e IFPB, gerando 1200 empregos diretos, majoritariamente preenchidos por moradores locais. (Agência CanalEnergia - 16.08.2024)
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Scatec: Brasil contribui no volume de receitas de geração da norueguesa

A norueguesa Scatec – especialista em energia renovável - divulgou os resultados de sua operação no segundo trimestre de 2024. Apesar do prejuízo líquido de 33 milhões de coroas norueguesas (NOK) registrado no período, a geração de energia das usinas da companhia cresceu cerca de 14% em relação ao igual trimestre de 2023, indo a 995 GWh, com receitas de 1,05 bilhão de NOK. Essas, que foram impulsionadas por novas plantas em operação no Brasil, além da África do Sul e Paquistão. No Brasil, a empresa possui com outros sócios a usina Solar de Apodi, no Ceará, com capacidade instalada de 162 MW, e o complexo solar de Mendubim, no Rio Grande do Norte, com capacidade total de 531 MW. Além disso, garantiu um contrato de compra de energia (PPA) de 10 anos com a Statkraft para a usina solar de 142 MW, em instalação em Minas Gerais. Para o ano completo de 2024, a estimativa de produção de energia pela Scatec, considerando todos os ativos em operação, está em uma faixa de 4,1 a 4,5 TWh. (Agência CanalEnergia - 16.08.2024)
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Aneel: Registro de requerimento de outorga para 10 novas usinas eólicas no Piauí

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) recebeu um requerimento de outorga para a construção de 10 novas usinas eólicas, de 80 a 81 megawatts cada, em Assunção do Piauí e em Quiterianópolis. As usinas, chamadas de Pimenteiras II-1 a II-10, serão construídas pela empresa Pimenteiras II Central Geradora Eólica e Solar Spe. A agência reguladora enfatizou que o registro não garante direito de preferência, exclusividade ou garantia de obtenção da outorga para exploração dos empreendimentos. A notícia foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) de 16 de agosto de 2024. (Broadcast Energia – 19.08.2024)
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AES: Obtenção de aval para operação comercial de turbina em usina eólica na Bahia

A AES Brasil recebeu autorização para operar comercialmente a unidade geradora 8, de 6,2 MW, da usina eólica Tucano VII, construída em Tucano, na Bahia. Com isso, a usina atinge um total de 55,8 MW. A companhia é responsável pela construção e operação do empreendimento, que conta com um total de 27 turbinas. A empresa vem investindo em energia renovável no país, com o objetivo de aumentar sua capacidade de geração de energia limpa e reduzir a dependência de fontes não renováveis. A usina eólica Tucano VII é uma importante iniciativa nesse sentido, contribuindo para o avanço da energia eólica no Brasil e para a redução das emissões de gases de efeito estufa, frente essencial para o combate às mudanças climáticas e a garantia de um futuro mais sustentável para o planeta. (Broadcast Energia – 19.08.2024)
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Gás e Termelétricas

Abrace: Com gás natural de Vaca Muerta, consumidor poderá ter redução de até 15%

Os consumidores brasileiros poderão contar com uma vantagem de 10% a 15% no preço do gás natural importado de Vaca Muerta, na Argentina. A Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace) calculou que a venda poderá ficar em US$ 12,00 por milhão de BTU, enquanto a Petrobras comercializa a US$ 14,00 por milhão de BTU. Embora a redução de preço não seja elevada, a proposta é bem vista pelo meio empresarial, que vê nisso uma pressão para a redução de preços no mercado brasileiro, ainda muito dominado pela Petrobras. O gás será transportado pelo gasoduto Brasil-Bolívia (Gasbol) e deverá percorrer 3,5 mil quilômetros de gasoduto. Embora a logística encareça o produto, ele chegará no Brasil mais competitivo do que os preços praticados atualmente no mercado interno. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, deve realizar uma visita técnica em Vaca Muerta em breve e ainda neste ano há expectativa na pasta para a formalização de Memorando de Entendimento (MoU) com o governo argentino sobre o tema. Hoje, a demanda de gás está em aproximadamente 100 milhões de m³ por dia, com uma produção nacional de gás natural estimada em 140 milhões de m³/dia, mas há uma reinjeção na casa de 73 milhões de m³/dia. (Broadcast Energia – 19.08.2024)
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Angra 2 bate recorde de geração mensal

A central nuclear Angra 2 alcançou em julho um recorde de geração mensal de energia, produzindo 1.015.070 MWh, o maior volume nos últimos cinco anos, superando as melhores marcas anteriores registradas em 2021 e 2022. Segundo a Eletronuclear, esse resultado reflete o trabalho corporativo e a dedicação dos funcionários em manter a usina operando com máxima eficiência, mesmo sob rigorosos programas de manutenção, garantindo energia segura, confiável e limpa para o sistema elétrico. (Agência CanalEnergia - 19.08.2024)
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Eletronuclear: Avanço na investida para a conclusão de Angra 3

A Eletronuclear informou que os estudos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) sobre a estruturação financeira para a finalização da construção da usina nuclear Angra 3 serão enviados a todos os membros que compõem o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) em breve. A obra deverá custar cerca de R$ 25 bilhões, R$ 5 bilhões a mais do que o previsto anteriormente, mas os recursos serão captados no mercado, já que nem o governo nem a Eletrobras querem arcar com o custo. Enquanto aguarda uma decisão sobre a continuidade de Angra 3, a Eletronuclear planeja um Plano de Demissão Voluntária (PDV) para "desinchar" a folha de pagamento. (Broadcast Energia – 19.08.2024)
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ABDAN: Chegada da LZA Engenharia como instituição colaborativa

A LZA Engenharia passou a integrar a Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN) como Instituição Colaborativa. Esse novo modelo de associação permite que empresas e organizações contribuam de forma mais ativa e estratégica com as iniciativas da ABDAN, sem a necessidade de se tornarem membros plenos. Nessa qualidade, a LZA Engenharia poderá participar de grupos de trabalho e terá a oportunidade de influenciar diretamente as políticas e diretrizes da associação. A expectativa é que essa parceria amplie a capacidade da LZA – que já atua em projetos de missão crítica, como Data Centers - em contribuir para o avanço das tecnologias nucleares no Brasil. (Agência CanalEnergia - 19.08.2024)
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Eletrobras lança campanha após crescimento de 108% em clientes no mercado livre

Após um crescimento de 108% no número de clientes no mercado livre de energia no segundo trimestre deste ano, a Eletrobras lançou a campanha institucional "Energia que não para", desenvolvida pela Artplan, que será exibida na TV e em mídias digitais até dezembro. A campanha visa destacar a presença e os atributos da empresa, que é a maior do setor elétrico da América Latina. A Eletrobras, que recentemente estruturou sua área de comercialização e abriu um escritório em São Paulo, possui 551 clientes no ambiente de contratação livre. Com investimentos recordes e compromissos com sustentabilidade, a empresa busca evidenciar suas transformações e atrair mais clientes. O mercado livre de energia brasileiro viu uma adesão de 10.956 novos consumidores no primeiro semestre de 2024, um aumento significativo em relação ao ano anterior. (Valor Econômico - 19.08.2024) 
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CCEE: 10,9 mil consumidores migraram para o mercado livre no 1º semestre de 2024

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) informou que, no primeiro semestre de 2024, 10,956 mil unidades consumidoras migraram para o mercado livre, o que representa um crescimento de 170% em relação ao mesmo período do ano anterior. A liberalização do mercado para todos os consumidores de alta tensão, que entrou em vigor em janeiro deste ano, impulsionou esse aumento. Do total de contratações no mercado livre, 73,7% foram na modalidade varejista, 8,2% foram novos agentes e 18,1% foram agentes existentes. (Broadcast Energia – 19.08.2024)
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Biblioteca Virtual

LENZI, Charles; MENESCAL, Renata. "Marco Legal do Hidrogênio (H2) no Brasil é sancionado e inclui definição de H2 verde sem exclusão de qualquer fonte renovável".

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JAUREGUI, Aitor. "Infraestrutura, chave para o desenvolvimento".

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Entrevista Rafael Dubeux: "Incentivo a programa de hidrogênio de baixo carbono será ‘cirúrgico”

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Entrevista com Pål Strøm: "Eventos climáticos extremos são desafio para energias renováveis".

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