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IFE
16/08/2024

IFE Diário 6.017

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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16/08/2024

IFE nº 6.017

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 6.017

Regulação

Governo considera ampliação da participação na Eletrobras e transferência de ações da Eletronuclear

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniu com o presidente da Eletrobras, Ivan de Souza Monteiro, e outros representantes da empresa para discutir a ampliação da participação governamental no conselho de administração da Eletrobras, privatizada em 2021. O governo está considerando um acordo que incluiria a transferência das ações da Eletrobras na Eletronuclear para o governo e a antecipação de R$ 18 bilhões, a serem pagos em 25 anos. Enquanto o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, apoia o acordo, a Fazenda inicialmente se opõe à transferência das ações da Eletronuclear, responsável pelas usinas de Angra.(Valor Econômico - 15.08.2024) 
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ANEEL: usinas podem testar 233 MW de capacidade instalada

A ANEEL autorizou o início de operações em teste de 233 MW de capacidade instalada em várias usinas: 45 MW na EOL Serra do Assuruá 1, 138 MW nas UFV São Francisco I, II e III, e 50 MW na UTE Uberaba 2. Além disso, liberou para operação comercial a UG1 da EOL Ventos de Santa Eugenia 14, com 5,7 MW. As autorizações foram publicadas no Diário Oficial da União em 14 de agosto. (Agência CanalEnergia - 14.08.2024)
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Cidades do RS atingidas pelas enchentes terão cerca de R$ 15 mi para eficiência energética

A ANEEL aprovou um projeto de eficiência energética da RGE, distribuidora do Grupo CPFL no Rio Grande do Sul, que investirá cerca de R$ 15 milhões para beneficiar aproximadamente 25 mil famílias em áreas afetadas por enchentes. O projeto inclui a reforma de padrões de entrada de energia, substituição de geladeiras, chuveiros e lâmpadas por modelos mais eficientes, com foco nas regiões Metropolitana e Vale do Taquari. As ações começam em setembro, e os beneficiários serão selecionados com base em dados da empresa e informações municipais, sem necessidade de cadastramento. O Programa de Eficiência Energética (PEE) da ANEEL visa promover o uso eficiente da energia elétrica, reduzindo desperdícios e incentivando práticas sustentáveis. (ANEEL – 15.08.2024)
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Transição Energética

Brasil ajusta limites de emissões de carbono para hidrogênio verde visando o mercado internacional

O relatório do Fórum Econômico Mundial sobre a produção de hidrogênio verde na América Latina destaca que o aumento do limite de emissões de carbono para o hidrogênio verde no Brasil, definido no novo marco legal sancionado, alinha-se às condições locais, mas exigirá ajustes para atender aos padrões internacionais. O Brasil, classificado como um "descarbonizador local", prioriza a indústria nacional e a produção via etanol, embora para exportar hidrogênio verde será necessário atender às exigências internacionais mais rígidas. O custo atual da produção de hidrogênio verde no Brasil é relativamente alto, mas deve diminuir significativamente até 2050, quando o país poderá abastecer até 10% do mercado global. O relatório aponta desafios como a falta de padrões, custos elevados e infraestrutura deficiente, mas também destaca o apoio governamental e parcerias internacionais como fatores positivos para o avanço da tecnologia.(Folha de São Paulo - 15.08.2024) 
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Shell investiu em parcerias para desenvolver tecnologias de hidrogênio verde

Cristiano Pinto da Costa, presidente da Shell Brasil, destacou que o futuro energético do Brasil está ligado à inovação, descarbonização e preservação ambiental, e acredita que o país tem grandes oportunidades em todas as frentes energéticas, desde óleo e gás até biocombustíveis e energias renováveis. No entanto, ele enfatiza que a estabilidade fiscal e regulatória é crucial para atrair investimentos. A Shell investiu mais de R$ 2,5 bilhões em pesquisa no Brasil nos últimos cinco anos, incluindo parcerias para desenvolver tecnologias como a conversão de etanol em hidrogênio verde. Costa destacou que, para que o Brasil se torne líder na transição energética, é essencial criar marcos regulatórios seguros e garantir a previsibilidade no setor de óleo e gás, além de explorar novas áreas de petróleo e gás. O estudo “Cenários Shell” sugere que o Brasil pode atingir a neutralização de carbono antes de outras grandes economias devido à sua matriz energética limpa.(Valor Econômico - 16.08.2024) 
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Estudante mexicana defende subsídios e descontos para energias limpas no Y20

María José Padilla Soberón, uma estudante de relações internacionais mexicana de 23 anos, participa da delegação do México no Y20 no Rio de Janeiro, focando em mudanças climáticas e transição energética. O grupo dela defende subsídios para países em desenvolvimento na transição para energias limpas e descontos fiscais para consumidores de energia solar e eólica. Também propõem a criação de um "passaporte digital" para produtos alimentícios, que informe sobre sua origem, consumo de água e pegada de carbono. Além disso, discutem o conceito de "cidades de 10 minutos", onde tudo está acessível a pé ou de bicicleta, exigindo melhorias no transporte público, especialmente em países do Sul Global.(Valor Econômico - 16.08.2024) 
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Empresas

Eletrobras lança programa de demissão consensual para empregados admitidos antes de junho de 2022

A Eletrobras anunciou no dia 15 de agosto, o lançamento de um Programa de Demissão Consensual Incentivada para empregados admitidos antes de junho de 2022, excluindo os participantes dos Programas de Demissão Voluntária de 2022 e 2023. Este programa é direcionado apenas aos profissionais cujas bases sindicais já aprovaram o novo Acordo Coletivo de Trabalho. Desde sua privatização, a empresa tem trabalhado para reduzir seu quadro de funcionários e ajustar benefícios e salários, apesar de a Justiça ter suspendido temporariamente os PDVs anteriormente.(Estadão - 15.08.2024) 
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Equatorial Energia planeja aumento de capital de até R$ 2,5 bilhões para adquirir 15% da Sabesp

A Equatorial Energia anunciou um aumento de capital de até R$ 2,5 bilhões para financiar a aquisição de 15% da Sabesp, oferecendo suas ações a R$ 32,50 cada, embora o fechamento do pregão anterior tenha sido a R$ 34,76. O valor obtido será usado para o financiamento da aquisição e a otimização da estrutura de capital da companhia. A Equatorial havia oferecido R$ 6,8 bilhões pela participação e já firmou um empréstimo-ponte de R$ 5,6 bilhões. Além disso, a empresa vendeu uma linha de transmissão por R$ 1,19 bilhão e está considerando outras medidas para reduzir sua alavancagem financeira. O plano inclui a possibilidade de criar SPEs para linhas de transmissão e emitir ações preferenciais. A empresa aguarda a conclusão do processo regulatório no Cade para assumir oficialmente a Sabesp e se preparar para os desafios e investimentos relacionados à empresa de saneamento.(Valor Econômico - 16.08.2024) 
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Neoenergia: Conclusão da energização de compensador síncrono na SE Estreito (MG)

A Neoenergia finalizou a energização do segundo compensador síncrono da subestação Estreito, em Minas Gerais. O procedimento foi concluído 19 meses antes do prazo estabelecido no contrato de concessão firmado com a agência reguladora. O equipamento já é utilizado pela Neoenergia em outros empreendimentos de transmissão e serve para fazer regulações de tensão e de potência dentro da subestação. O objetivo é dar maior confiabilidade e flexibilidade operativa em cenários críticos de elevada importação de energia pela região sudeste, além de garantir o controle de tensão no sistema de São Paulo, estado com maior consumo de energia no país. (Agência CanalEnergia - 14.08.2024)
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Renova: Resultados operacionais do 2º trimestre de 2024

A Renova Energia divulgou os resultados de sua operação no segundo trimestre de 2023. A empresa teve lucro líquido de R$ 13,843 milhões no período, revertendo prejuízo de R$ 42,732 milhões em igual período do ano anterior. O resultado foi impactado pelo ‘earn-out’ de R$ 58,7 milhões recebido da AES Brasil. Além disso, o Ebtida ficou em R$ 74,516 milhões (+221,6%) - sendo R$ 21,894 milhões (+28,5%) o ajustado – e a receita operacional bruta chegou a R$ 64,664 milhões (+9,5%). Em relação à recuperação judicial, o CFO da Renova, Victor Hugo Alexandrino, informou que a empresa está em negociação com os credores classe 2, formada por bancos, para reestruturação do cronograma de pagamentos. Além disso, o executivo declarou que, até o final de 2024, a companhia espera colocar em operação o projeto Caetité Solar, de 4,8 MWp, composto por 19.200 placas fotovoltaicas. Por fim, apontou que a Renova deve realizar novo leilão de projetos após o de julho não ter atraído interessados. (Agência CanalEnergia - 15.08.2024)
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Celesc: Resultados da operação no 2º trimestre

A Celesc divulgou os resultados de sua operação no segundo trimestre de 2024. A companhia encerrou o período com lucro de R$ 277,6 milhões, uma alta de 29,1% em relação ao mesmo período de 2023. Já o Ebtida e a receita operacional bruta ficaram em R$ 529,1 milhões e R$ 4,087 bilhões, avançando 34,8% e 5,4%, respectivamente. Ademais, a energia faturada pela Celesc Distribuição somou 7.602 GWh no trimestre, um aumento de 7,6%. Os investimentos da companhia em distribuição e geração, todavia, recuaram 26,5%, ficando em R$ 246,5 milhões. (Agência CanalEnergia - 15.08.2024)
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Equatorial: Demonstrações financeiras referentes ao 2º trimestre de 2024

A Equatorial compartilhou suas demonstrações financeiras referentes à operação no segundo trimestre de 2024. A companhia terminou o período com lucro líquido ajustado de R$ 306 milhões, valor 16,8% acima do registrado no mesmo trimestre de 2023. Já a Receita líquida operacional e o Ebtida ajustado ficaram em R$ 10,4 bilhões e R$ 2,4 bilhões, avançando 11,1% e 26,1%, respectivamente. Ainda, no trimestre, os investimentos tiveram recuo de 23,7%, em razão do estágio final de implementação do pipeline de renováveis. Além disso, dívida líquida da empresa subiu 4,2%, indo a R$ 35,9 bilhões, e a relação Caixa / Dívida de curto prazo ficou em 2,2 vezes. (Agência CanalEnergia - 15.08.2024)
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Serena Energia: Atraso nas conexões de GD impactaram o lucro no 2º trimestre

A Serena Energia apontou que o seu resultado no primeiro semestre abaixo do plano de metas se deu, de forma geral, em decorrência de recursos abaixo e receitas menores, além de atrasos nas conexões nos projetos de geração distribuída (GD), o que impactou o lucro da empresa no segundo trimestre em cerca de R$ 23 milhões. A companhia ressaltou que a entrega de seus projetos e usinas foram todos realizados dentro do prazo, no entanto, as entregas por parte das distribuidoras não foram feitas, o que, em alguns casos, podem chegar com atraso de um ano. Ainda, constatou que algumas obras de transmissão sequer haviam sido iniciadas. Diante disso, a Serena tomou duas ações: a entrada de mandato de segurança para obrigar o início das obras e a busca pelo ressarcimento da energia que não está sendo injetada no sistema. Atualmente, a empresa conta com 37 usinas prontas para terem sua operação iniciada, mas somente 21 estão conectadas. (Agência CanalEnergia - 15.08.2024)
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Light: Prejuízo de R$ 51,6 mi no segundo trimestre

A Light compartilhou os resultados de sua operação no segundo trimestre de 2023. A companhia teve prejuízo de R$ 51,6 milhões no período, ante o lucro de R$ 109,3 milhões registrado em igual trimestre de 2023. Já o Ebtida e a receita líquida do grupo cresceram 135,2% e 11,3%, ficando em R$ 623,6 milhões e R$ 3,72 bilhões. Segundo a empresa, no trimestre, a Light enfrentou desafios como a confluência de ondas de calor, ventos e chuvas fortes, que resultaram em um aumento das demandas emergenciais e no desvio do indicador de duração da interrupção (DEC) do patamar regulatório. (Agência CanalEnergia - 15.08.2024)
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Light: Aumento de equipes para melhorar os índices de qualidade do serviço

O CEO da Light, Alexandre Ferreira Nogueira, destacou, durante teleconferência de 15 de agosto, que a distribuidora irá incorporar mais de 50 equipes para reforçar a operação, mirando atingir o limite regulatório do DEC e FEC até o final de 2024. Apesar do persistente desafio das perdas não técnicas – como furtos de energia -, a empresa conseguiu estabilizá-las nas áreas convencionais. Nas áreas de risco, todavia, as ocorrências cresceram. Diante disso, a partir do terceiro trimestre de 2024, a companhia passará a reportas as perdas separadamente, entre Áreas de Risco – 86% das perdas nos últimos 12 meses - e Áreas de Tratamento Convencional – 14% das perdas. Além disso, Nogueira diz estar acompanhando de perto o processo de renovação das concessões na distribuição e aponta considerá-lo fundamental para o atingimento do equilíbrio contratual na prestação do serviço. (Agência CanalEnergia - 15.08.2024)
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Copel: Conclusão do programa de desligamento voluntário de 2023

A Copel comunicou, em 14 de agosto, que foi concluído o programa de desligamento voluntário de 2023. A empresa teve adesão de 1.437 funcionários, dos quais 180 foram desligados no primeiro semestre e 1.078 na data de ontem. Outros 179 empregados, cujas funções foram consideradas de maior criticidade, deixarão a companhia entre dezembro deste ano e o início de 2025. Segundo a empresa, foi realizado extenso mapeamento de processos e atividades para desenvolvimento de um plano detalhado de transferência de conhecimento, mobilidade e promoções internas para substituir os que ingressaram no programa. Frisou, por fim, que o reconhecimento contábil referente às indenizações já foi provisionado em 2023 e que nos próximos dias ocorrerá apenas o efeito caixa dos respectivos pagamentos. (Agência CanalEnergia - 15.08.2024)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Presidente da Light destaca aumento no furto de energia e importância da regulamentação do governo

Alexandre Nogueira, presidente da Light, afirmou que, apesar da estabilidade no índice de perdas não técnicas, o furto de energia continua elevado nas áreas de risco da concessionária, afetando negativamente os resultados financeiros. No último ano, essas perdas aumentaram 9,2 pontos percentuais, alcançando 68,5%. Nogueira destacou que a renovação das concessões de energia e a regulamentação do governo são importantes para o setor e que a empresa aguarda a regulamentação da Aneel. Ele também elogiou a aprovação do plano de recuperação judicial da Light, que inclui a conversão de dívidas em debêntures e um aporte de R$ 1,5 bilhão pelos acionistas, o que fortaleceu a estrutura de capital da empresa.(Valor Econômico - 15.08.2024) 
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Energias Renováveis

Atlas Renewable Energy assegura financiamento de R$ 1,5 bilhão para complexo solar em Minas Gerais

A Atlas Renewable Energy obteve um financiamento de R$ 1,5 bilhão para construir e operar o complexo solar Luiz Carlos em Paracatu, Minas Gerais. Deste valor, R$ 750 milhões foram captados por meio de debêntures incentivadas certificadas como “verdes” e R$ 720 milhões em notas comerciais, ambas coordenadas pelo Itaú BBA. O complexo terá capacidade instalada de 787 MWp e deverá gerar quase 1.600 GWh anuais, suficiente para abastecer mais de 870 mil residências e reduzir a emissão de 64 mil toneladas de CO2 por ano. A planta começará a operar no final de 2025, com 60% da produção já garantida por um contrato com a Votorantim Cimentos. O projeto reforça a expertise da Atlas no setor de energia renovável e segue o sucesso de um financiamento anterior com o BNDES.(Valor Econômico - 15.08.2024) 
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GreenYellow assina seu maior contrato de GD solar no Brasil

A GreenYellow anunciou um acordo para construir um telhado solar de 3,96 MWp em autoconsumo em uma fábrica industrial em Campinas (SP), com previsão de conclusão em 2024. Este será o maior projeto da empresa no Brasil e marca a retomada da atuação da GreenYellow no mercado de geração solar on-site para o segmento de Comércios e Indústrias, após um hiato desde 2017. Globalmente, a empresa possui mais de 1.000 usinas solares distribuídas em 20 países, com uma capacidade instalada de 850 MWp. Recentemente, a GreenYellow também fechou um contrato com o Carrefour para implantar 350 usinas descentralizadas na França até 2027. (Agência CanalEnergia - 14.08.2024)
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Geração própria solar tem investimentos de R$ 150 bilhões no país, aponta Absolar

Um mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) revelou que os investimentos acumulados em geração própria solar no Brasil ultrapassaram R$ 150,3 bilhões, com 31 GW de potência instalada em diversas instalações, como residências e indústrias. Desde 2012, o setor gerou mais de 931 mil empregos verdes e contribuiu com mais de R$ 44,7 bilhões em arrecadação para os cofres públicos. Atualmente, mais de 3,9 milhões de unidades consumidoras utilizam a tecnologia fotovoltaica no país, com 2,8 milhões de sistemas instalados. Segundo o CEO da Absolar, Rodrigo Sauaia, o crescimento da energia solar fortalece a sustentabilidade e a competitividade do Brasil na transição energética global. (Agência CanalEnergia - 14.08.2024)
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Estudo do Iema aponta desafios e propostas para integração das renováveis

Com o crescimento dos projetos de energia renovável no Brasil, o setor elétrico enfrenta a necessidade urgente de aprimoramentos socioambientais, regulatórios, operacionais, de planejamento e de formação de preços. O Instituto de Energia e Meio Ambiente (Iema) publicou um estudo que aborda essas necessidades, propondo a redefinição do papel das hidrelétricas, o fortalecimento da transmissão e a integração de baterias e parques híbridos. A intermitência das fontes solares e eólicas tem causado desperdício de energia, destacando a importância de sistemas de armazenamento e a otimização das hidrelétricas. O estudo também sugere a exploração de térmicas a biomassa e a necessidade de um planejamento energético de longo prazo, especialmente no Nordeste, onde a expansão de redes precisa acompanhar o crescimento das usinas solares. A implementação de um arcabouço legal adequado para remunerar os serviços de armazenamento de energia e a introdução de tarifas dinâmicas são essenciais para a transição energética do Brasil, alinhada com metas globais, como as estabelecidas na COP 28. (Agência CanalEnergia - 15.08.2024)
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