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IFE Diário 6.014
Regulação
Artigo GESEL: "Impactos das mudanças climáticas no setor elétrico brasileiro"
Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador-geral do GESEL), Luiza Masseno Leal (Pesquisadora Plena do GESEL -UFRJ) e Vinícius José da Costa (Pesquisador Júnior do GESEL-UFRJ) analisam as mudanças climáticas e seus impactos no setor elétrico brasileiro. Segundo os autores: “a adaptação contínua e a aprendizagem a partir de eventos extremos recentes são fundamentais para fortalecer a robustez, desenvoltura e capacidade de recuperação do sistema elétrico, garantindo a segurança e a continuidade do fornecimento de energia em face de desafios climáticos futuros. Neste sentido, o decreto que firmou as bases para a prorrogação dos contratos de concessão do segmento de distribuição de energia elétrica apontou a relevância da resiliência e endereçou à ANEEL a regulamentação para orientar os investimentos necessários”. (Broadcast Energia - 12.08.2024)
Ver PDFGESEL na mídia: “Congresso é quem dita a política energética do País por meio dos ‘jabutis’”, diz Nivalde de Castro
Especialistas no setor elétrico são unânimes em dizer que o Brasil é o país da energia barata e da conta de luz cara – e o fator-chave por trás desse fenômeno é o acúmulo de subsídios. Esses incentivos, bancados pelos consumidores, mais que dobraram em cinco anos e já representam 13,5% da fatura mensal. Muitos desses subsídios que hoje integram a conta de luz e pesam no bolso foram aprovados pelo Legislativo em meio a fortes lobbies de empresas e segmentos, com o apoio de parlamentares tanto do governo como da oposição. “Hoje, é o Congresso quem dita a política energética do País por meio dos ‘jabutis’ colocados em MPs (medidas provisórias) e PLs (projetos de lei)”, afirma Nivalde J. de Castro, que é coordenador-geral do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) e professor da UFRJ. O benefício às energias eólica e solar, por meio das chamadas fontes incentivadas, também é motivo de alerta. Esses incentivos cresceram 171% nos últimos cinco anos, de acordo com a Aneel. “Qualquer planta nova de eólica e solar paga metade de Tust e Tusd (tarifas de uso dos sistemas de transmissão e distribuição), sendo que esse já é um setor maduro, que não precisaria mais de tanto subsídio”, pondera o professor da UFRJ. Segundo ele, esse modelo de subsídios tem gerado distorções preocupantes. (Estadão – 13.08.2024)
Link ExternoMinistro Alexandre Silveira ainda busca nome técnico para Aneel
O ministro Alexandre Silveira afirmou que está empenhado em garantir que o próximo nome indicado pelo governo para a diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) seja um técnico com profundo conhecimento do setor. Durante uma visita à fábrica da Vestas, no Ceará, Silveira admitiu que ainda não há um nome definido para ser enviado ao Senado pelo presidente Lula, após o término do mandato do diretor Hélvio Guerra, deixando a diretoria da Aneel desfalcada. Entre os possíveis candidatos estão o secretário de Energia Elétrica do MME, Gentil Nogueira, e o superintendente da Aneel, Carlos Mattar. Silveira destacou a importância de que a Aneel funcione como um órgão regulador, com a formulação de políticas públicas ficando a cargo do MME e da Presidência da República. (Agência CanalEnergia - 09.08.2024)
Link ExternoEspecial: Sem adesão da Aneel, setor de energia solar mobiliza novas flexibilizações via Congresso
Empresas voltadas para a Micro e Minigeração Distribuída (MMGD) de energia estão se mobilizando no Congresso Nacional para destravar projetos de fontes renováveis, após a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) possibilitar uma flexibilização considerada insuficiente pelo setor. A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) está olhando para o projeto de lei nº 624 de 2023, que cria o chamado Programa Renda Básica Energética (Rebe). O texto prevê a instalação de centrais de MMGD de energia elétrica renovável - preferencialmente fotovoltaica - em áreas rurais e no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). O cerne da discussão é a chamada inversão de fluxo de potência. Quando a energia gerada pela usina solar fotovoltaica, por exemplo, excede o consumo local, o seu fluxo é injetado na rede elétrica da distribuidora. A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), porém, avalia que há riscos com problemas técnicos no sistema de distribuição. A Aneel decidiu no mês passado que os projetos de Microgeração Distribuída de até 7,5 quilowatts (kW) serão liberados de análise de inversão de fluxo pelas distribuidoras. O projeto em tramitação no Congresso vai além e elimina a necessidade de apresentação de estudos de inversão de fluxo até 75 kW. Ou seja, 10 vezes superior à potência liberada pela Aneel. (Broadcast Energia - 12.08.2024)
Link ExternoConacen envia carta ao Senado com observações sobre o PL da Offshore
A presidente do Conselho Nacional de Consumidores de Energia Elétrica (CONACEN), Rosimeire Costa, enviou uma carta ao Presidente do Senado e aos senadores, expressando preocupações sobre o Projeto de Lei nº 5932/2023, que regulamenta o aproveitamento de energia offshore. O CONACEN destacou que cláusulas introduzidas pela Câmara dos Deputados podem aumentar significativamente as tarifas de energia elétrica. Entre os pontos críticos, estão os custos incertos de leilões para eólicas offshore, a ampliação da capacidade de geração renovável com custos elevados, e as obrigações adicionais na desestatização da Eletrobras. O conselho solicitou o veto de três artigos e a alteração de um, para evitar um impacto financeiro negativo de aproximadamente R$1 trilhão sobre os consumidores. (Agência CanalEnergia - 09.08.2024)
Link ExternoTransição Energética
Comissão sobre transição energética discute adoção do hidrogênio na matriz energética brasileira
A comissão especial sobre transição energética e produção de hidrogênio verde da Câmara dos Deputados promove um seminário nesta terça-feira (13) sobre a regulamentação do hidrogênio na matriz energética brasileira. O evento foi proposto pelo presidente do colegiado, deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), e está marcado para as 14 horas, no plenário 9. (Agência Câmara de Notícias – 12.08.2024)
Link ExternoCâmara dos Deputados aprova programa com R$ 18,3 bi em incentivos para hidrogênio de baixa emissão
A Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que cria o Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (PHBC), com incentivos de até R$ 18,3 bilhões para promover esta fonte de energia no Brasil. O projeto complementa o marco legal do hidrogênio, aprovado em julho, e resolve questões sobre incentivos tributários, inicialmente vetados pelo presidente Lula para evitar impacto fiscal. A nova versão concede créditos fiscais na comercialização de hidrogênio e estabelece critérios para a concessão de incentivos por meio de concorrência pública. O impacto fiscal será gradual, começando com R$ 1,7 bilhão em 2028 e podendo chegar a R$ 5 bilhões em 2032. O projeto seguirá para o Senado para avaliação. (Valor Econômico - 12.08.2024)
Link ExternoBrasil prepara maior projeto de hidrogênio verde com investimentos que podem chegar a US$ 7 bi
O maior projeto de hidrogênio verde do Brasil, com investimentos iniciais estimados entre US$ 2 bilhões e US$ 3 bilhões, está previsto para ser lançado no próximo ano, podendo alcançar até US$ 7 bilhões em fases futuras. O BNDES, que tem apoiado o desenvolvimento do projeto desde o ano passado, espera uma decisão final de investimento até meados de 2025. Apesar dos altos custos iniciais do hidrogênio verde em comparação ao hidrogênio cinza, o Brasil, com sua abundância de energia renovável a preços competitivos, está bem posicionado para essa transição energética. Além do hidrogênio verde, o BNDES também está investindo em biometano e ampliou significativamente suas aprovações de financiamento em infraestrutura, incluindo grandes obras em rodovias e ferrovias. (Estadão - 12.08.2024)
Link ExternoCeará se projeta como hub global de hidrogênio verde com investimentos significativos no Porto do Pecém
Com a sanção da Lei 14.948/2024, que regulamenta a produção de hidrogênio de baixa emissão de carbono, o Ceará projeta-se como um importante hub global de exportação deste energético. O Porto do Pecém, devido à sua localização estratégica próxima à Europa, pode se tornar um principal fornecedor de hidrogênio verde. O governador Elmano de Freitas anunciou investimentos de R$ 675 milhões na infraestrutura do porto, e a Fortescue pretende investir R$ 20 bilhões para produzir 837 toneladas de hidrogênio verde por dia a partir de 2027. A economia do Ceará deve receber cerca de US$ 30 bilhões com esses projetos, com potencial para transformar a região em um polo de energia renovável e tecnologia, atraindo grandes data centers e empresas do setor industrial.(Valor Econômico - 12.08.2024)
Link ExternoPrumo Logística e Porto do Açu firmam contrato para novo hub de hidrogênio e usina de amônia verde
No dia 12 de agosto, a Prumo Logística, o Porto do Açu e a empresa norueguesa Fuella AS assinaram o primeiro contrato de reserva de área para o novo hub de hidrogênio do Porto do Açu, em São João da Barra, Rio de Janeiro. Além disso, firmaram um memorando de entendimentos para desenvolver uma usina de amônia verde com capacidade de até 520 megawatts, utilizando energias renováveis. O Porto do Açu também estabeleceu um MoU com a Consag Engenharia e a Vertin para avaliar a viabilidade de instalar data centers com demanda de um gigawatt no complexo portuário. Os acordos foram anunciados durante o Prumo Day em São Paulo.(Valor Econômico - 13.08.2024)
Link ExternoCogen e Carbono Zero avançam nos trabalhos do GT de descarbonização
A Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen), em parceria com a Carbono Zero avançam nos trabalhos para promover a descarbonização do setor. De acordo com o presidente executivo da Cogen, Newton Duarte, um dos objetivos do Grupo de Trabalho (GT) é estimular o setor a estruturar ações para reduzir as emissões de carbono. Segundo Duarte, a indústria de cogeração tem dado contribuições para evitar as emissões de gás carbônico no planeta com a geração e comercialização de uma energia com eficiência energética, próxima dos pontos de consumo e mais limpa. Ele ainda afirmou que no longo prazo, é preciso elaborar propostas de políticas públicas que possam incentivar os investimentos e o uso de biocombustíveis, contribuindo com os debates em curso na esfera governamental e no Congresso Nacional para descarbonizar a economia brasileira. (Agência CanalEnergia - 09.08.2024)
Link ExternoArtigo de Kariny Leal: Transição energética une empresas de diferentes setores
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Kariny Leal (que ele Jornalista do Valor Econômico) trata trata da parceria entre a Siemens, a Arcadis e a Clean Energy Latin America (CELA) para desenvolver soluções em transição energética, com foco inicial em projetos de hidrogênio verde. A colaboração visa oferecer um suporte completo, desde a viabilidade financeira e captação de recursos até a infraestrutura e tecnologias necessárias. Fábio Koga, da Siemens, destaca a singularidade dessa parceria em comparação com projetos similares no exterior, ressaltando o potencial do Brasil em recursos renováveis. A recente regulação do hidrogênio de baixa emissão no Brasil e os investimentos significativos da Siemens em pesquisa e desenvolvimento também são abordados. A CELA e a Arcadis completam a oferta com assessoria financeira e consultoria estratégica, incluindo licenciamento ambiental e sustentabilidade, para atender clientes em setores com grandes desafios ambientais.(GESEL-IE-UFRJ – 13.08.2024)Palavras-chave: transição energética, hidrogênio verde
Ver PDFArtigo de Carlos Cacá Takahashi: O Brasil precisa deixar de ser uma promessa
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Carlos Cacá Takahashi, diretor da Anbima, trata da urgência e das oportunidades na transição para uma economia de baixo carbono, destacando o papel crucial do Brasil devido à sua riqueza em ecossistemas e potencial em energias renováveis. Takahashi enfatiza que o país precisa direcionar investimentos significativos, estimados em US$ 4,8 trilhões até 2030, combinando recursos públicos, privados e do mercado de capitais para viabilizar essa transformação. Apesar de iniciativas como a criação da Rede Anbima de Sustentabilidade e esforços regulatórios pela CVM, o Brasil ainda enfrenta desafios como o risco cambial e a falta de fundos sustentáveis. Ele destaca a importância de avançar em finanças verdes e de internacionalizar o mercado para atrair grandes investidores globais, sugerindo que uma ação colaborativa e uma narrativa consistente são essenciais para o sucesso da transição.(GESEL-IE-UFRJ – 13.08.2024)Palavras-chave: Transição Energética, ESG
Ver PDFEmpresas
Amazonas Energia: Rodrigo Pacheco prorroga por 60 dias MP que visa resolver crise financeira
Rodrigo Pacheco, presidente do Congresso Nacional, prorrogou por 60 dias a medida provisória nº 1.232, que visa resolver a crise financeira da Amazonas Energia. A medida flexibiliza metas regulatórias e transfere custos para outros consumidores por meio de encargos na conta de luz. Esta ação surge após a venda de 13 usinas térmicas da Eletrobras para o grupo J&F, que assumiu os riscos financeiros da distribuidora. A medida prevê ajustes nas metas para perdas não técnicas, custos operacionais, inadimplência e a Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), com suspensão dos limites por 15 anos e revisões tarifárias a cada cinco anos.(Valor Econômico - 13.08.2024)
Link ExternoEletrobras lança projeto híbrido de geração e bateria em SE de Alagoas
A Eletrobras investiu R$ 15 milhões em um projeto de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P&D+I) na subestação de Messias, em Alagoas, para aumentar sua confiabilidade, estabilidade e segurança. O projeto, denominado HBESS Messias, envolve um sistema híbrido de geração e armazenamento de energia com capacidade de 1 MW, apoiado pelo programa de PDI da Aneel. Iniciado em 2019, o projeto responde à solicitação da Aneel para uma terceira forma de alimentação da subestação e faz parte de uma estratégia maior da Eletrobras para priorizar soluções de armazenamento de energia. A iniciativa, pioneira nas subestações brasileiras, visa ampliar a experiência operacional da Eletrobras, permitindo a hibridização de sistemas e participação em leilões de capacidade remanescente com fontes renováveis. (Agência CanalEnergia - 09.08.2024)
Link ExternoCopel: Instalação de mais de 820 mil medidores inteligentes no Paraná
A Copel, distribuidora do Paraná, realizou a instalação de mais de 820 mil medidores inteligentes em residências, comércios, empresas e propriedades rurais de 94 municípios do Paraná. O avanço tecnológico apresenta benefícios diversos, como a detecção automática de falhas e o monitoramento em tempo real do consumo, possibilitando aos usuários a identificação de padrões e fazer o ajustamento para otimizar o uso e reduzir os custos. Ademais, a substituição dos medidores tradicionais por versões inteligentes não tem custo para o cliente. A modernização da rede também reduz a necessidade de visitas para leitura dos medidores e incentiva o uso de faturas digitais, contribuindo para a sustentabilidade e a praticidade. Além disso, essas tecnologias são úteis para os projetos de geração de energia solar, por serem bidirecionais e possibilitarem medir tanto a energia consumida quanto a energia excedente produzida pelos sistemas de geração distribuída. (Agência CanalEnergia - 09.08.2024)
Link ExternoCemig: Aumento de aportes no sistema elétrico e contribuição em iniciativas de alcance social
A Cemig vem incrementando a destinação de recursos à realização de manutenções corretivas e preventivas, visando diminuir as falhas e aumentar a qualidade do fornecimento. A companhia dobrou o orçamento da manutenção nos últimos 5 anos, estando R$ 868 milhões previstos para 2024. Ainda na esteira da confiabilidade do serviço, para atendimentos emergenciais, a empresa dispõe de equipes treinadas e mobilizadas conforme levantamento estatístico da necessidade dos atendimentos de serviços, bem como sua prioridade e tempo de execução. Além disso, o programa mais energia da Cemig está ampliando o número de instalações em praticamente 50% do estado até 2027, com um investimento total de mais de R$ 7 bilhões. Já na dimensão social, a empresa mantém, por meio do Programa de Voluntariado Empresarial, o Projeto AI6% – Formando Cidadãos, que contribui com centenas de entidades beneficentes, e, por meio do Programa de Eficiência Energética, investiu R$ 405 mil na eficientização de órgãos públicos e entidades da sociedade civil que prestam relevantes serviços na recuperação e reintegração de presos. (Agência CanalEnergia - 12.08.2024)
Link ExternoSchneider Electric: Produção de nova tecnologia de painéis em média tensão no Brasil
A Schneider Electric anunciou o início da produção da tecnologia SM AirSeT para painéis de distribuição elétrica de média tensão secundária no Brasil. De acordo com a companhia, o dispositivo foi desenvolvido para substituir o gás SF6, amplamente utilizado em equipamentos de distribuição elétrica, mas que tem impacto nas mudanças climáticas. Já as características do SM AirSeT, além da sustentabilidade, contemplam: isolamento a ar puro; tecnologia de vácuo para interrupção de arco; e digitalização. Esses recursos, segundo a empresa, permitem que a solução mantenha os altos padrões de desempenho e confiabilidade e contribua na resposta aos desafios modernos de um mundo cada vez mais elétrico e necessitado de descarbonização. (Agência CanalEnergia - 12.08.2024)
Link ExternoUsina Henry Borden passa por atualização em sistema de supervisão e controle
A Empresa Metropolitana de Águas e Energia do Estado de São Paulo (EMAE) realizou um retrofit no sistema de supervisão e controle (SCADA) da UHE Henry Borden, adotando o SCADA EA, desenvolvido pela Energia Automação com a plataforma Elipse Power. A atualização foi necessária devido à obsolescência do sistema anterior, que não atendia aos requisitos tecnológicos modernos e apresentava complexidade operacional com 475 telas. Com o novo sistema, a operação foi simplificada para apenas 30 telas, seguindo os conceitos de Alta Performance Visual, conforme a norma ISA-101, permitindo maior eficiência e redução de erros. A modernização aprimorou o controle das unidades geradoras, subestações e reservatórios de água da usina, localizada em Cubatão, que possui uma capacidade instalada de 889 MW. (Agência CanalEnergia - 12.08.2024)
Link ExternoEnergias Renováveis
Projeto de planta-piloto offshore avança no RN
O projeto da primeira planta-piloto de energia eólica offshore do Brasil avançou no Rio Grande do Norte, com discussões envolvendo a comunidade, empresas e o setor público. Apresentado pelo Senai-RN, o empreendimento será instalado em Areia Branca e contará com dois aerogeradores, com potência total de 24,5 MW, localizados a 4,5 km do Porto-Ilha, em águas rasas e distantes de recifes de coral e zonas de pesca. O projeto, que está em fase de licenciamento ambiental pelo Ibama, visa testar a tecnologia de geração eólica em condições reais do mar equatorial brasileiro, com previsão de operação em 2027. A energia gerada abastecerá o Porto-Ilha, substituindo combustíveis fósseis e reduzindo emissões de gases do efeito estufa. (Agência CanalEnergia - 09.08.2024)
Link ExternoAmbiental Paraná e Prime Energy firmam parceria para uso de energia solar
A Ambiental Paraná, concessionária da Aegea em 16 municípios do Paraná, firmou um contrato com a Prime Energy para utilizar energia solar em parte de suas operações desde junho. Dois lotes de um parque fotovoltaico em Nova Esperança-PR agora atendem 13% do consumo energético da concessionária, alinhando-se à estratégia do Grupo Aegea de priorizar uma matriz elétrica renovável e aumentar a eficiência energética. Esses lotes geram cerca de 639 MWh por ano, resultando em uma redução de 276 toneladas de CO2 e no equivalente ao plantio de 4,6 mil árvores. (Agência CanalEnergia - 12.08.2024)
Link ExternoFictor Energia inaugura complexo de usinas com 6,9 MW
A Fictor Energia, divisão do Grupo Fictor, iniciou as operações do Complexo de Usinas Fotovoltaicas de Beira do Rio em Presidente Epitácio, São Paulo, com capacidade de 6,9 MW, fruto de um investimento de R$ 35 milhões. O complexo, resultado de uma joint venture com a Enerwatt WTT, atende à Matrix Energia, fornecendo energia para cerca de 6,5 mil unidades, incluindo comércios e residências. A usina converte radiação solar em eletricidade, e a geração de energia evitará a emissão de aproximadamente 592 toneladas de CO2 por ano. (Agência CanalEnergia - 12.08.2024)
Link ExternoA demanda por energia renovável pode ser impulsionada por grandes data centers e inteligência artificial no Brasil
Elbia Gannoum, presidente executiva da Abeeólica, acredita que a crescente demanda por energia elétrica para grandes data centers e inteligência artificial pode impulsionar a demanda por energia renovável no Brasil, ajudando a resolver o problema da sobreoferta de energia. Enquanto o setor eólico brasileiro enfrenta uma crise de baixa demanda interna e desindustrialização, Gannoum vê oportunidades na expansão das "big techs" como novas consumidoras de energia renovável. O Brasil, que já é um dos maiores investidores em energia eólica globalmente, possui uma matriz elétrica predominantemente renovável, o que pode atrair essas empresas em busca de mitigar suas emissões. A presidente também destaca o potencial das eólicas offshore como um futuro impulsionador do setor, embora a aprovação de projetos e marcos legais ainda enfrente desafios e críticas.(Valor Econômico - 13.08.2024)
Link ExternoSolarprime e Revo Energia: Oferta de modalidade de “locação” para aquisição de sistema solar
A Solarprime, rede de franquias de energia solar, uniu forças com a Revo Energia para oferecer uma modalidade de crédito para compra de sistemas fotovoltaicos. A parceria irá permitir que os mais de 460 franqueados da rede possam oferecer essa opção de crédito de energia solar para clientes que desejam adquirir um sistema a longo prazo, sem comprometer seu poder de compra no presente. Segundo a empresa, a modalidade é uma espécie de “locação”: o sistema fotovoltaico é instalado no imóvel do consumidor e fica em propriedade da Revo Energia até a quitação do contrato, quando o equipamento é transferido automaticamente para o cliente, sem custos. Além disso, a Revo aponta que uma das principais vantagens desta opção de crédito é que, diferentemente do financiamento bancário com parcela fixa, é oferecido um plano de parcela inicial reduzida e incremento de acordo com a atualização do IPCA, o que resulta em taxas competitivas. (Agência CanalEnergia - 12.08.2024)
Link ExternoMobilidade Elétrica
Manutenção preocupa brasileiros que pensam em migrar para carro elétrico
Uma pesquisa realizada pela consultoria Roland Berger no Brasil revelou as principais preocupações dos brasileiros em relação à transição dos carros a combustão para os modelos elétricos. Entre as principais preocupações estão a falta de infraestrutura de carregamento, o alto preço dos modelos elétricos e a oferta de peças e componentes para manutenção. Atualmente, tudo é importado, o que gera incertezas sobre a disponibilidade e os prazos para a entrega das peças em caso de necessidade.Segundo a reportagem, as concessionárias das duas principais marcas de automóveis elétricos no Brasil, BYD e GWM, afirmam que o prazo para a chegada de uma peça em falta pode levar até 15 dias. Porém, ambas as empresas já estão em contato com fornecedores para garantir a oferta local de componentes e reduzir os preços.A pesquisa da Roland Berger ouviu 800 pessoas em junho e os resultados indicam que, além das questões citadas anteriormente, a falta de conhecimento sobre os modelos elétricos e a autonomia limitada também são fatores que dificultam a transição. No entanto, a pesquisa também revelou que a maioria dos entrevistados está disposta a considerar a compra de um carro elétrico nos próximos anos, principalmente se houver incentivos fiscais e a infraestrutura de carregamento for expandida.A transição para os carros elétricos é uma tendência mundial e o Brasil está caminhando nessa direção. Recentemente, o governo federal anunciou a isenção de impostos para carros elétricos e híbridos importados, além de incentivos para a produção nacional desses modelos. A expectativa é que, com a ampliação da infraestrutura de carregamento e a oferta de peças e componentes nacionais, a transição para os carros elétricos seja cada vez mais viável e atraente para os consumidores brasileiros. (Broadcast Energia - 12.08.2024)
Link ExternoZeekr planeja entrada no mercado japonês com modelos elétricos de alto valor
A fabricante chinesa de veículos elétricos Zeekr está se preparando para entrar no mercado japonês no próximo ano, com planos para abrir showrooms em Tóquio e Osaka e oferecer modelos de alto valor, como o Zeekr X e o 009. A empresa, que já se expandiu para mercados como Hong Kong e Tailândia, está se ajustando aos padrões de segurança japoneses e visa aumentar suas opções no país, onde os veículos elétricos ainda são pouco populares. Com a entrada no Japão, a Zeekr segue os passos da BYD e de outras marcas que estão tentando conquistar o mercado japonês, que ainda é pequeno para veículos elétricos, mas está começando a expandir suas opções.(Valor Econômico - 13.08.2024)
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