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IFE
08/08/2024

IFE Diário 6.011

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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08/08/2024

IFE nº 6.011

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 6.011

Regulação

ANEEL define regras para operacionalização de contratos do Sistema Roraima

A ANEEL definiu, em reunião realizada em 6 de agosto, regras para a definição e disponibilização de informações sobre a energia requerida nos Contratos de Comercialização de Energia e Potência dos Sistemas Isolados do Sistema Roraima. A diretora Agnes da Costa elogiou o voto do diretor Ricardo Tili e a atuação da área técnica por aumentar a transparência e auxiliar o governo nas diretrizes do novo leilão de sistemas isolados. Em resposta a questionamentos do ONS sobre a operacionalização dos contratos, a Aneel estabeleceu diretrizes para o cálculo da energia requerida, considerando a potência disponível das usinas, as indisponibilidades e a demanda do sistema de Roraima, o único estado não conectado ao SIN. Foi decidido que a energia gerada para faturamento será limitada pela potência contratada, com responsabilidades por questões tecnológicas recaindo sobre o gerador. (Agência CanalEnergia - 06.08.2024)
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Aneel inicia tomada de subsídios para Agenda 25/26

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) lançou a Tomada de Subsídios Nº 12 para coletar contribuições da sociedade na elaboração da Agenda Regulatória 2025/2026. As sugestões podem ser enviadas de 6 a 26 de agosto através do site da Aneel. A iniciativa visa reunir opiniões sobre temas prioritários identificados pelas Unidades Organizacionais da agência, conforme o escopo estabelecido pela diretoria. A participação é aberta a cidadãos, empresas e organizações do setor elétrico. (Agência CanalEnergia - 06.08.2024)
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ANEEL: Coremas IV a VIII têm 48h para pagar R$ 4,5 mi por compartilhamento de instalações

A ANEEL concedeu uma medida cautelar obrigando as Sociedades de Propósito Específico (SPEs) Coremas IV a VIII a ressarcirem em R$ 4,5 milhões as SPEs Coremas I a III pelo compartilhamento de instalações. O pagamento deve ser feito em 48 horas a partir da publicação no Diário Oficial, sob pena de desconexão das usinas pelo Operador Nacional do Sistema (ONS). A decisão segue um despacho anterior de fevereiro de 2024, que havia estipulado um prazo de 60 dias para o pagamento, já expirado. A demora no pagamento, alegada por Coremas IV a VIII devido à necessidade de gerar receita, e a emissão de debêntures pela Rio Alto, controladora das SPEs, foram fatores motivadores da cautelar. O diretor relator, Fernando Mosna, destacou a gravidade da conduta das SPEs, que infringe o interesse público e necessita de uma ação exemplar. (Agência CanalEnergia - 06.08.2024)
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ANEEL: operação comercial e em teste somam 203,59 MW em liberações

A ANEEL autorizou, a partir de 6 de agosto, o início da operação comercial de diversos empreendimentos, totalizando 102,31 MW. Entre eles estão a UG2 da EOL Ventos de Santa Eugênia 03 (5,7 MW), as UG1 a UG8 da EOL Serra do Assuruá 15 e 19 (67,5 MW), e a UG5 da EOL Santo Agostinho 17 (6,2 MW), entre outros. Além disso, foram liberados para operação em teste 101,28 MW, incluindo as UG1 a UG129 da UFV Jaíba NE2 e NE3 (79,98 MW), e as UG1, UG2 e UG8 das EOL Ventos de São Zacarias 07, 08 e 09 (17,1 MW). (Agência CanalEnergia - 06.08.2024)
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Aneel nega a Engie alteração em vigência de CVU de Jorge Lacerda

A Engie não conseguiu modificar os períodos de validade dos Custos Variáveis Unitários (CVUs) do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O complexo, vendido em 2021 para a Diamante, teve seus CVUs aprovados em junho de 2020 para operação em carga plena e reduzida. Em setembro de 2020, a Aneel autorizou um reajuste de 6,61% no preço do carvão mineral usado para reembolso pela Conta de Desenvolvimento Energético. A Engie queria que os novos valores de CVU fossem aplicados a partir de 1º de setembro de 2020, alegando um descasamento de custos. Contudo, a Aneel rejeitou o pedido, argumentando que o reajuste do preço do carvão não implica automaticamente no reajuste dos CVUs das usinas, e que o aumento autorizado foi apenas para reembolso pela CDE. (Agência CanalEnergia - 07.08.2024)
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STF suspende trechos de decisão contra Itaipu

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu os efeitos de trechos de 12 decisões da Justiça Federal no Paraná que impediam a Itaipu Binacional de negociar a compra de terras para indenizar comunidades indígenas afetadas pela implantação da usina hidrelétrica. A decisão foi tomada na Ação Cível Originário (ACO) 3555, apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Em março de 2023, Toffoli encaminhou os autos à Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal da Advocacia-Geral da União (AGU) para tentativa de conciliação, com uma das soluções sendo a proposta da Itaipu de adquirir terras para uso exclusivo das comunidades indígenas Tekoha Guasu Guavira e Tekoha Guasu Okoy Jakutinga. (Agência CanalEnergia - 06.08.2024)
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Securitização de créditos da privatização da Eletrobras gera R$ 11,8 bi para quitar dívidas

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou que a securitização de créditos da privatização da Eletrobras gerou R$ 11,8 bilhões para quitar empréstimos relacionados às Contas Covid e Escassez Hídrica, captados anteriormente a altos juros devido a crises. A nova captação realizada pela CCEE com bancos, no valor de R$ 7,8 bilhões, somou-se aos R$ 4 bilhões disponíveis na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), permitindo o pagamento total da dívida. A operação resultou em um ganho financeiro de R$ 500 milhões ao reduzir o custo dos empréstimos e permitirá descontos de 2,5% a 10% nas contas de luz a partir do próximo mês. Apesar da quitação, ainda restam cerca de R$ 18 bilhões em créditos para os consumidores.(Valor Econômico - 08.08.2024)
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Transição Energética

Autor pede urgência para PL que trata de créditos fiscais para H2

O deputado federal José Guimarães (PT/CE), líder do governo na Câmara, apresentou um requerimento de urgência para o PL 3027/2024, que aborda incentivos fiscais vetados no marco regulatório do Hidrogênio Verde. A diretora executiva da ABHIV, Fernanda Delgado, destacou que o veto era esperado e que o novo PL, apresentado em 2 de agosto, visa solucionar essa questão. O projeto, apoiado por várias associações, incluindo ABIHV e ABEEólica, busca conceder créditos fiscais para projetos de hidrogênio de baixo carbono. O PL 3027/2024, que institui o Programa de Desenvolvimento de Baixa Emissão de Carbono (PHBC), mantém os valores de créditos fiscais do PL 2308, totalizando R$ 18,3 bilhões, com validade de 2028 a 2032, permitindo o uso dos valores não utilizados em anos subsequentes. O objetivo é preencher a lacuna deixada pelos vetos e acelerar a discussão legislativa. (Agência CanalEnergia - 07.08.2024) 
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TCU realizará auditoria sobre transição energética do governo federal

O Tribunal de Contas da União (TCU) realizará uma auditoria abrangente sobre a transição energética no Brasil, com o objetivo de avaliar como o governo está se preparando para a mudança para uma economia de baixa emissão de carbono. A auditoria analisará a gestão da transição, o financiamento do processo, as tecnologias utilizadas e a justiça e inclusão na implementação. O TCU pretende compartilhar os resultados com Instituições Superiores de Controle (ISC) de outros países para auxiliar na auditoria da transição energética em suas regiões. A fiscalização, que deve ser concluída até o fim de setembro, é destacada pelo secretário de controle Externo de Energia e Comunicações do TCU, Alexandre Figueiredo, como crucial para garantir uma transição eficaz com políticas bem-elaboradas. (Agência CanalEnergia - 06.08.2024) 
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Empresas

Engie Brasil Energia reporta lucro líquido de R$ 871 milhões no segundo trimestre

No segundo trimestre de 2024, a Engie Brasil Energia (EGIE3) reportou um lucro líquido de R$ 871 milhões, um aumento de 18,8% em relação ao mesmo período de 2023, e um lucro ajustado de R$ 855 milhões, alta de 6,1%. No acumulado até junho, o lucro líquido atingiu R$ 2,5 bilhões, crescimento de 58,2% comparado ao ano anterior. Contribuíram para esses resultados a indenização de R$ 262 milhões pelo atraso no Conjunto Eólico Santo Agostinho e o impacto positivo das transações de curto prazo. No entanto, a venda da Usina Termelétrica Pampa Sul e a redução do resultado de equivalência patrimonial devido à venda parcial da TAG foram fatores atenuantes. O Ebitda no segundo trimestre cresceu 8,6%, totalizando R$ 1,952 bilhão, mas caiu 2,5% no acumulado do ano, e a receita operacional líquida no segundo trimestre aumentou 7,4%, totalizando R$ 2,82 bilhões. A dívida líquida da empresa alcançou R$ 17,344 bilhões, um aumento de 24,9% em relação ao ano anterior.(Estadão - 07.08.2024)
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Energisa reporta lucro líquido de R$ 505,9 milhões no segundo trimestre

No segundo trimestre, a Energisa reportou um lucro líquido de R$ 505,9 milhões, representando um aumento de 4,5% em relação ao ano anterior, e uma receita líquida de R$ 6,04 bilhões, com alta de 14,3%. O Ebitda ajustado foi de R$ 1,6 bilhão. A companhia anunciou que distribuirá R$ 457,1 milhões em dividendos intercalares, no valor de R$ 0,20 por ação, que serão pagos em 28 de agosto.(Valor Econômico - 07.08.2024) 
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Copel registra lucro líquido de R$ 472,1 milhões no 2º trimestre

No segundo trimestre de 2024, a Copel registrou um lucro líquido atribuído aos controladores de R$ 472,1 milhões, um aumento de 48,6% em relação ao ano anterior, impulsionado principalmente pelo segmento de distribuição de energia. O Ebitda ajustado foi de R$ 1,28 bilhões, crescimento de 5,7%, enquanto a receita líquida consolidada totalizou R$ 5,4 bilhões, alta de 7,4%. A empresa concluiu importantes desinvestimentos, incluindo a venda da participação na usina UEG Araucária e o controle da Compagas, e também está implementando um programa de demissão voluntária para 1.437 funcionários. A Copel está focada em se tornar uma empresa de geração 100% renovável e está avaliando oportunidades como leilões de energia e a renovação de concessões. A companhia também acelerou investimentos na distribuição de energia e iniciou a venda potencial de 13 ativos de geração de pequeno porte.(Valor Econômico - 07.08.2024)
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Eletrobras registra lucro líquido de R$ 1,7 bilhão no segundo trimestre de 2024

No segundo trimestre, a Eletrobras obteve um lucro líquido de R$ 1,742 bilhão, alta de 7,6% em relação ao ano anterior. Apesar disso, sua receita líquida caiu 9,2%, totalizando R$ 8,4 bilhões, frente aos R$ 9,2 bilhões do mesmo período de 2023. O Ebitda regulatório recorrente da empresa alcançou R$ 6 bilhões, com um aumento de R$ 484 milhões em comparação ao trimestre anterior.(Valor Econômico - 07.08.2024) 
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Bank of America: Avaliação mostra que o acordo entre o Governo e a Eletrobras é razoável para ambas as partes

O Bank of America (BofA) avalia que o potencial acordo entre a Eletrobras e o Governo Federal poderia encerrar o litígio sobre a privatização da companhia. Essa preocupação, segundo o banco, foi a razão da queda de 4% das ações da ex-estatal. O sentimento negativo foi motivado por notícias de que autoridades do Ministério da Fazenda tiveram resistências aos termos do esperado acordo legal. Para a instituição, todavia, os termos econômicos de um acordo são classificados como razoáveis para ambas as partes. O escopo desse trabalho, que está em pauta no CCAF – câmara de arbitragem que avalia o caso -, compreende o aumento da participação do governo na administração da Eletrobras, os pagamentos antecipados das obrigações junto a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e o desinvestimento na Eletronuclear. (Agência CanalEnergia - 06.08.2024)
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Armor Capital: Estreia como gestora de fundos em energia

A Armor Capital, gestora de fundos multimercados, fez sua estreia no setor de energia renovável. A empresa firmou parceria com a CPV Asset para ser cogestora do fundo imobiliário CPV Energia FII (RENV11), que foca em ativos já performados. O investimento está centrado em usinas solares já em operação, o que, segundo a Armor, é explicado pelo crescimento contínuo da fonte e seu potencial de expansão. A análise de portfólio do fundo, a gestão de risco e dos ativos investidos será feita em conjunto pelas duas partes. Na primeira oferta, encerrada em maio, o RENV11 captou R$ 10 milhões, cifra alocada na compra de duas usinas, localizadas em Goiás e no Ceará. O plano é ter R$ 500 milhões sob gestão e 50 MW de capacidade de geração de distribuída (GD) no portfólio até o fim de 2025. (Agência CanalEnergia - 07.08.2024)
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Roraima Energia: Redução da penalidade por descumprimento de metas de universalização

A Roraima Energia obteve vitória parcial no recurso interposto junto a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) após receber penalidade de redução dos níveis tarifários em razão do descumprimento das metas do Plano de Universalização Rural, Programa Luz para Todos e Mais Luz para Amazônia. A fiscalização foi realizada em julho de 2023 e a desobediência foi verificado no período base de 1º de janeiro de 2020 a 31 de dezembro de 2022. Para a distribuidora, todavia, houve equívoco de análise da Superintendência de Fiscalização Técnica (SFT) em relação ao pleito relacionado ao PLpT e alega a existência de ofício da Funai confirmando que as comunidades do programa MLA possuíam restrição de acesso durante a pandemia. Ademais, a distribuidora sinalizou erro de cálculo apresentando novo número de ligações impactadas de forma concomitante pelo impedimento de acesso e gestão de insumo. O argumento de que foi a pandemia e suas decorrências que estritamente impactaram no cumprimento da meta de universalização, no entanto, não foi reconhecido como motivo de excludente de responsabilidade. (Agência CanalEnergia - 07.08.2024)
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BNDES e Eneva: Apoio conjunto à recuperação florestal no Amazonas

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Eneva anunciaram uma parceria para promover a recuperação florestal em quatro unidades de conservação (UCs) no estado do Amazonas, por meio da iniciativa Floresta Viva. São dois projetos que envolvem o plantio de espécies nativas e a implantação de sistemas agroflorestais, combinando culturas agrícolas com espécies florestais nativas, e que também atuam para capacitar a população local e criar oportunidades de renda para as comunidades envolvidas. O esforço conjunto inclui mais de R$ 10 milhões em investimentos que miram a restauração ecológica de 400 hectares de áreas degradadas. As ações têm prazo de execução de até 48 meses e estão alinhados com os objetivos de desenvolvimento sustentável (ODSs) das Nações Unidas. Segundo o BNDES, no âmbito do Floresta Viva, já foram aprovados oito projetos de em restingas e manguezais, com investimentos de mais de R$ 47 milhões. (Agência CanalEnergia - 07.08.2024)
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Cescon Barrieu: Chegada de nova sócia na área de energia

O Cescon Barrieu segue investindo no crescimento do escritório. Para integrar a prática de energia, chegou à equipe Ana Carolina Katlauskas Calil. A nova sócia possui mais de 15 anos de experiência em operações no setor elétrico, abrangendo os segmentos de geração, distribuição, transmissão e comercialização. De acordo com a empresa, sua chegada reforça a capacidade de atendimento especializado ao setor, com advogados que conhecem profundamente a indústria, acompanham as mudanças legislativas e estão preparados para atuar em conjunto com as demais áreas do escritório, oferecendo, assim, uma assessoria integrada ao cliente. (Agência CanalEnergia - 07.08.2024)
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Cade aprova aquisição de 15% das ações da Sabesp pela Equatorial

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a aquisição de 15% das ações da Sabesp pela Equatorial, o que permite à empresa elétrica se tornar sócia de referência da companhia de saneamento. O superintendente-geral Alexandre Barreto de Souza considerou que a operação não afeta a concorrência no setor, pois juntas as empresas representam menos de 50% do mercado de saneamento, e que a cláusula de não concorrência está em conformidade com a jurisprudência do Cade. Com a aprovação, a Sabesp poderá iniciar o processo de mudança na administração e na nomeação de novos conselheiros.(Valor Econômico - 07.08.2024) 
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Engie se prepara para leilão de linhas de transmissão em setembro com intensa competição

A Engie se prepara para o leilão de linhas de transmissão em setembro, enfrentando intensa competição com poucos lotes disponíveis, e busca propostas competitivas para diversificação de portfólio. Em relação ao leilão de reserva de capacidade para geração elétrica, a empresa ainda aguarda os termos finais, com a expectativa de que o edital não seja publicado este ano. Eduardo Takamori observa que a má situação hidrológica de 2024 pode reduzir o excesso de oferta de energia no Brasil e aumentar os preços e a volatilidade, mas a Engie está otimista quanto a preços mais saudáveis no segundo semestre e destaca a boa performance de seus ativos hidrológicos.(Valor Econômico - 07.08.2024)  
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

ONS pede redução voluntária de demanda para enfrentar crise hídrica e garantir estabilidade elétrica

Para enfrentar a crise hídrica e garantir a estabilidade elétrica, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) pediu aos grandes consumidores que reduzam voluntariamente sua demanda durante horários de pico. Empresas como Braskem, CBA e Gerdau ofereceram reduzir entre 5 MW e 45 MW desde novembro, através do programa "Resposta da Demanda", que foi intensificado após a crise hídrica de 2021. Entre novembro de 2023 e julho de 2024, o ONS aprovou 185 ofertas, com um recorde de 112 MW registrado em julho. A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) já ajusta seu consumo de energia para ajudar na estabilidade do sistema, enquanto a Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE) prevê a necessidade de 5,5 GW adicionais até 2028. Apesar do apoio da indústria para reduzir a demanda e minimizar o uso de termelétricas, há críticas sobre a eficácia do programa e preocupações com a possível exploração dos preços de energia.(Valor Econômico - 08.08.2024) 
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Energias Renováveis

Classe C recebe 48% dos créditos de energia solar

No segundo trimestre de 2024, a plataforma MFS (Meu Financiamento Solar) revelou que cerca de 48% dos créditos liberados foram destinados a clientes da classe C, um aumento de três pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2023. Isso destaca a importância do financiamento na democratização da energia solar no Brasil. As classes D e E receberam 11% dos créditos, enquanto as classes B e A obtiveram, respectivamente, 38% e 7%. A redução da taxa Selic e a diminuição de aproximadamente 40% no preço dos equipamentos solares contribuíram para o aumento das instalações. Pesquisa da Greener indica que 32% dos kits fotovoltaicos vendidos em 2023 foram financiados, com várias instituições financeiras oferecendo crédito para energia solar.(Canal Solar - 07.08.2024) 
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Mobilidade Elétrica

ABVE: Vendas de veículos eletrificados em 2024 já ultrapassam todo o ano de 2023, que era o melhor da história

As vendas de veículos eletrificados leves em julho no Brasil, segundo dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), foram as melhores de 2024 até agora, registrando 15.312 emplacamentos. Além disso, o número de vendas acumulado do ano, com apenas sete meses de contagem, já superou o total de vendas de 2023 - que já tinha sido o melhor ano da história da eletromobilidade no Brasil -, com 94.616 veículos leves eletrificados comercializados. Ainda, com esses números o mercado brasileiro também superou a marca simbólica de 300 mil veículos elétricos e híbridos leves em circulação. Neste ano, os veículos plug-in continuam mantendo a liderança do mercado brasileiro, com 70% de participação em relação ao total de eletrificados, enquanto os 30% restantes respondem aos veículos híbridos convencionais (HEV+HEV Flex + MHEV). Ademais, segundo a Fenabrave, o market share dos eletrificados manteve-se em 7%, mesmo patamar verificado nos últimos meses. (Agência CanalEnergia - 06.08.2024)
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