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IFE
06/08/2024

IFE Diário 6.009

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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06/08/2024

IFE nº 6.009

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 6.009

Regulação

ANEEL avalia 24 propostas relativas à Chamada Estratégica de PDI sobre hidrogênio

Ao longo da última semana, de 22 a 26 de julho, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) realizou reuniões técnicas para a apresentação das 24 propostas de projetos submetidos à Chamada Estratégica de Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI 023/2024): Hidrogênio no Contexto do Setor Elétrico Brasileiro. As propostas foram submetidas previamente pelas empresas e as apresentações compõem o material da avaliação inicial, que está previsto para ser finalizado no mês de setembro para deliberação da diretoria colegiada da ANEEL. Os 24 projetos buscam impulsionar este que é um dos grandes vetores da transição energética, o hidrogênio, sendo 19 na modalidade ‘plantas piloto’, que totalizam mais de 100 MW em plantas para produção de hidrogênio a partir de eletricidade de baixo carbono, e cinco na modalidade ‘peças e componentes', focada no desenvolvimento e nacionalização de tecnologias para a cadeia do hidrogênio. (ANEEL – 02.08.2024) 
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ANEEL suspende UG da UHE Salto Weissbach

A Agência Nacional de Energia Elétrica suspendeu a operação comercial da unidade geradora UG3 da UHE Salto Weissbach, da Celesc Geração, em Blumenau, a partir de 2 de agosto. A unidade estava indisponível desde 6 de setembro de 2022 devido à necessidade de substituição da turbina hidráulica, com previsão inicial de retorno em 17 de maio de 2023. A Celesc solicitou expurgo do período de indisponibilidade para fins de Mecanismo de Realocação de Energia e Ajuste de Indisponibilidade, mas adiou o retorno por duas vezes, para 16 de julho e 13 de novembro de 2023, devido a questões como elevação do nível do Rio Itajaí Açu e atrasos na fabricação de materiais. A Celesc foi notificada sobre a possibilidade de suspensão da operação comercial em 13 de setembro de 2023 e teve 10 dias para apresentar justificativas, mas, diante da postergação repetida e falta de argumentos, a suspensão foi confirmada. (Agência CanalEnergia - 02.08.2024)
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Absolar critica a nova resolução da ANEEL

A Associação de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) critica as novas regras da Resolução Normativa nº 1.098/2024 da Aneel, que visam simplificar a conexão de sistemas de geração solar distribuída (GD). A Absolar argumenta que, embora a norma flexibilize alguns aspectos, como sistemas que não injetam energia ou têm potência reduzida, ela não resolve o problema das negativas indevidas de projetos pelas distribuidoras. Rodrigo Sauaia, presidente executivo da Absolar, destaca que a resolução obriga os consumidores a renunciar a direitos legais, desvia-se da lei 14.300/2022, e não aborda totalmente a questão da inversão de fluxo de potência. Ele critica a falta de fiscalização rigorosa da Aneel e a falta de comprovação técnica nas alegações das distribuidoras, que têm levado a suspensões e cancelamentos prejudiciais para o setor. (Portal Solar - 05.08.2024) 
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Luz para Todos deve demandar 15 milhões de módulos e R$ 38 bi, diz IEMA

Um estudo do Instituto de Energia e Meio Ambiente revela que o Programa Luz para Todos pode necessitar de até 15 milhões de módulos fotovoltaicos, baterias e inversores, com um custo estimado de R$ 38 bilhões, para universalizar o acesso à energia elétrica em áreas remotas. Publicado na revista “Renewable and Sustainable Energy Reviews”, o estudo mostra que a implementação do programa geraria entre 58 e 234 mil toneladas de resíduos eletrônicos ao longo de 33 anos e destaca a falta de infraestrutura na Amazônia Legal para gerenciar esses resíduos. Apesar do custo elevado, o estudo sugere que a energia solar poderia ser mais econômica do que a energia gerada por combustíveis fósseis, e propõe que a diversificação das fontes de energia e o desenvolvimento de uma cadeia de serviços local poderiam mitigar os impactos ambientais e econômicos. (Agência CanalEnergia - 05.08.2024)
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Transição Energética

Artigo de Nivalde de Castro,Luiz Fernando de Paula, Pedro Ludovico e Sofia Boccanera: Os desafios do financiamento da transição energética

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Nivalde de Castro e Luiz Fernando de Paula (professores do Instituto de Economia da UFRJ e coordenadores do Grupo de Estudos do Setor Elétrico(Gesel)) e Pedro Ludovico e Sofia Boccanera (pesquisadores Júnior do GESEL-UFRJ) tratam dos desafios da transição energética para economias emergentes e em desenvolvimento (EEDs), como China, Índia e Brasil, que, apesar de representarem grande parte da população global e investimentos em energia limpa, enfrentam dificuldades significativas em reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Essas economias precisam aumentar substancialmente seus investimentos em energia renovável, passando de US$ 770 bilhões anuais para até US$ 2,8 trilhões até 2030, e para isso, a combinação de financiamento público e privado, incluindo novos instrumentos financeiros verdes, é crucial. O artigo também destaca a importância da criação de um ambiente favorável aos investimentos e o desenvolvimento de mercados financeiros para apoiar a transição, exemplificado pelos esforços do Chile e da Colômbia em reformar seus setores energéticos e implementar soluções sustentáveis. (GESEL-IE-UFRJ – 05.08.2024)
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Lula sanciona marco regulatório do hidrogênio e cria fundo de investimento em infraestrutura social

No dia 2 de agosto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o marco regulatório do hidrogênio de baixo carbono (PL 2308/23) no Porto do Pecém, Ceará, mas vetou o capítulo sobre créditos fiscais e o Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (PHBC), devido a problemas de legislação financeira. Lula anunciou que um novo projeto será enviado ao Congresso para corrigir os pontos vetados. Durante o evento, Lula destacou a importância do Brasil na transição energética e criticou a falta de créditos de carbono para países em desenvolvimento. Além disso, ele sancionou o projeto que cria o Fundo de Investimento em Infraestrutura Social (FIIS), que deve captar R$ 10 bilhões para investimentos em serviços essenciais. O marco regulatório do hidrogênio ainda precisa ser regulamentado por decreto, e a implementação dos créditos fiscais enfrentará desafios técnicos e legislativos. (Agência EPBR- 03.08.2024) 
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Hidrogênio tem lei com dois vetos da Presidência

O governo brasileiro publicou o marco legal para o hidrogênio verde com a Lei 14.948, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2 de agosto. A lei estabelece a Política Nacional do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono, o Regime Especial de Incentivos (Rehidro) e o Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (PHBC), além de criar incentivos e diretrizes para a indústria. Contudo, dois vetos foram aplicados: um ao parágrafo sobre investimento em infraestrutura social, por questões de inconstitucionalidade, e outro aos artigos relacionados a créditos fiscais, por gerar insegurança jurídica. A ANP será responsável pela autorização e regulação da produção de hidrogênio, e a Aneel poderá declarar utilidade pública para áreas dedicadas a projetos de hidrogênio. (Agência CanalEnergia - 05.08.2024) 
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ABEEólica: Sanção do PL do hidrogênio abre janela de oportunidades para o Brasil

A sanção do projeto de lei que cria o marco do hidrogênio de baixa emissão de carbono foi bastante celebrada pela Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica). Para a entidade, a abundância de energias renováveis e do potencial eólico onshore e offshore brasileiro abre uma janela para o hidrogênio renovável no país, que deve se destacar pela produção do H2 mais competitivo do mundo. “Além do potencial de produção do Brasil e uso no mercado interno, vemos uma demanda global para o hidrogênio renovável [...] e o Brasil pode se tornar um grande exportador deste combustível limpo”, acrescentou a associação em nota. Ademais, o energético poderá ter papel de destaque na descarbonização da economia e na reindustrialização do país. De acordo com um estudo da consultoria Mckinsey, o Brasil, até 2040, poderá conduzir a transformação de sua matriz elétrica para a produção do hidrogênio verde, investida que tem R$ 1 trilhão previsto em investimentos. Segundo o head de hidrogênio da Abeeólica, André Themoteo, o marco legal é a conclusão de um trabalho concebido a várias mãos ao longo dos últimos dois anos, no entanto, ainda precisa de regulamentação. (Agência CanalEnergia - 02.08.2024) 
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Avanços em P&D no setor elétrico brasileiro impulsionados por mudanças climáticas

A pesquisa e desenvolvimento (P&D) no setor elétrico brasileiro está se intensificando devido às mudanças climáticas, ao crescimento do "prossumidor", ao avanço da inteligência artificial e à eletrificação de setores baseados em combustíveis fósseis, conforme o anuário Valor Inovação Brasil. Empresas líderes como Energisa e Eletrobras estão aprimorando a resiliência das redes elétricas e implementando soluções de IA e machine learning, enquanto a EDP investe fortemente em startups e P&D. A Neoenergia está investindo R$ 30 milhões em uma usina de hidrogênio verde e em projetos de energia solar e armazenamento para comunidades isoladas. A ISA CTEEP implementou o primeiro sistema de armazenamento de energia em larga escala no Brasil e está digitalizando suas operações com subestações digitais e 4.0, que utilizam tecnologia digital e IoT para melhorar a automação, reduzir resíduos e minimizar impactos ambientais.(Valor Econômico - 05.08.2024)  
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Artigo de Ricardo Guimarães e Marina Grossi: Instituições financeiras e transição energética

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Ricardo Guimarães (CEO do BNP Paribas Brasil) e Marina Grossi (presidente do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável) tratam da necessidade urgente de uma transição para uma economia sustentável em resposta à crise climática global. Eles destacam que a crise afeta profundamente os aspectos ambiental, social e econômico, incluindo deslocamento de comunidades, perda de biodiversidade e prejuízos financeiros significativos. O papel crucial das instituições financeiras e do setor empresarial é destacado como catalisadores para direcionar investimentos para práticas sustentáveis e tecnologias limpas, que não só mitiguem os impactos climáticos, mas também promovam uma economia mais justa e resiliente. Eles enfatizam a importância de regulamentações claras e uma taxonomia sustentável para facilitar a atração de investimentos e garantir a transparência e eficácia das ações de sustentabilidade.(GESEL-IE-UFRJ – 05.08.2024) Palavras-chave:Crise climática; Economia sustentável
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Michael Liebreich e anúncios em hidrogênio verde: Os próximos anos serão a história de projetos que não se concretizarão

Em artigo publicado pelo Diario Financiero, Michael Liebreich, CEO da Liebreich Associates, critica o otimismo em relação ao hidrogênio verde, destacando que o combustível não é competitivo e muitos dos projetos anunciados não se concretizarão. Liebreich argumenta que o custo de produção e transporte do hidrogênio verde é excessivamente alto, comparado a alternativas mais baratas, como a eletricidade. Ele prevê que a União Europeia terá dificuldades para atingir suas metas ambiciosas de hidrogênio até 2030 e sugere que o Chile deve focar em soluções mais realistas, como a produção de amônia para uso doméstico. O especialista alerta que muitos projetos de hidrogênio são financeiramente inviáveis e estão fadados a não se concretizar, chamando a atenção para a necessidade de uma reavaliação das estratégias energéticas.(Diario Financiero – 03.08.2024). Palavras-chave: Hidrogênio; Combustível 
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Empresas

Equatorial Energia registra aumento de 7,9% na energia injetada no segundo trimestre

No segundo trimestre, a Equatorial Energia aumentou em 7,9% a energia injetada, totalizando 17.116 GWh, em comparação com o ano anterior. O crescimento foi observado em todos os estados onde a empresa opera, com destaque para Goiás (10,4%), Piauí (9,6%) e Maranhão (9,4%). A expansão foi impulsionada pela redução do desemprego, aumento das temperaturas e maior consumo residencial nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. No Rio Grande do Sul, fatores climáticos e esforços de recuperação após inundações influenciaram os resultados. A energia faturada subiu 5,9%, totalizando 13.133 GWh, enquanto a energia distribuída aumentou 8%, atingindo 14.120 GWh. A empresa também reduziu perdas gerais em 0,4 pontos percentuais e registrou 82 mil economias ativas no serviço de distribuição de água, com 13,7 mil cobertas por coleta e tratamento de esgoto.(Valor Econômico - 05.08.2024) 
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Light convoca assembleia de credores para discutir reestruturação financeira em setembro

A Light, que está em recuperação judicial, marcou para 4 de setembro às 14h a assembleia de credores para discutir um “scheme of arrangement” (acordo) após sua aprovação pela Justiça do Reino Unido. O acordo visa a reestruturação dos créditos relacionados e abrange a repactuação das dívidas da Light SESA e da Light Energia, conforme estabelecido em um acordo de apoio à reestruturação assinado no final de junho com representantes de fundos credores. O “scheme of arrangement” é um processo utilizado por empresas em dificuldades financeiras para negociar um acordo vinculativo com credores, permitindo a quitação de dívidas dentro de um prazo estabelecido.(Valor Econômico - 05.08.2024) 
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Energisa é reconhecida como a empresa mais inovadora do setor elétrico em 2023

Em 2023, a Energisa destacou-se como a empresa mais inovadora no setor de energia elétrica segundo o ranking Valor Inovação Brasil, elaborado em parceria com a Strategy&. Desde a devastadora tempestade de 2011 em Nova Friburgo, que resultou em mais de 900 mortes e grandes danos, a empresa tem priorizado mudanças climáticas. Após restaurar a energia, a Energisa implementou melhorias significativas na resiliência dos sistemas, incluindo treinamentos, simulações e a plataforma NetClima, desenvolvida com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais para prever efeitos climáticos. Em um exemplo recente de sua eficácia, a empresa conseguiu restabelecer a energia em São Paulo rapidamente após uma tempestade em novembro. O prêmio Valor Inovação Brasil, promovido pelo jornal Valor Econômico, conta com o patrocínio de ArcelorMittal e Shell, além do apoio de outras grandes empresas.(Valor Econômico - 05.08.2024) 
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Nicolas Thouverez assume a presidência da Voltalia com meta de expandir capacidade até 2027

A Voltalia anunciou Nicolas Thouverez como o novo presidente da companhia no Brasil, substituindo Robert Klein, que agora liderará projetos de hidrogênio verde na América Latina e Norte da África. Thouverez, que é engenheiro e ex-vice-presidente da Voltalia, chega com a missão de adicionar cerca de 500 megawatts (MW) de capacidade até 2027, enfrentando um cenário desafiador com baixa nos preços e sobreoferta de energia no Brasil. Com experiência na GE e EY, Thouverez tem o desafio de encontrar compradores para essa nova capacidade e aproveitar a volatilidade dos preços de energia. Ele também visa consolidar a Voltalia como um dos três principais prestadores de serviços em operação e manutenção no Brasil, onde a empresa já possui 5 GW em serviços, representando 20% do faturamento total. (Valor Econômico - 03.08.2024) 
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Electra/CanalEnergia: Webinar Energy TechTALKS abordará tarifas e preços e seus efeitos sobre os consumidores

O Grupo CanalEnergia promoverá, em conjunto com a Electra, no dia 21 de agosto, a websérie Energy TechTALKS, com o tema: Tarifas X Preços: Compreendendo as Diferenças e seus Efeitos no Consumidor. No encontro serão exploradas as complexas interações entre tarifas de energia e preços de eletricidade, discutindo como essas duas variáveis afetam tanto os consumidores quanto os fornecedores. Serão abordadas também as nuances que moldam o mercado energético, incluindo as dificuldades na regulação das tarifas e a influência dos fatores econômicos e políticos sobre os preços. O objetivo, destarte, é fornecer uma compreensão mais clara das dinâmicas que afetam a acessibilidade e a previsibilidade no setor, e debater possíveis soluções para equilibrar os interesses dos diversos atores do mercado. A transmissão será totalmente online e gratuita. (Agência CanalEnergia - 05.08.2024) 
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Mobilidade Elétrica

União Europeia deve apoiar tarifa de 37,6% sobre veículos elétricos chineses em novembro

Em novembro, países da União Europeia deverão apoiar a imposição de uma tarifa de 37,6% sobre veículos elétricos chineses, proposta no início do ano, conforme informou Valdis Dombrovskis, comissário europeu para comércio. A medida visa proteger a indústria automobilística europeia do crescimento excessivo do setor chinês, impulsionado por subsídios. Embora a China esteja tentando negociar a redução das tarifas, as discussões têm sido técnicas e focadas em metodologias, sem avanços significativos. Empresas chinesas tentaram contornar a tarifa ao abrir fábricas na Europa, mas isso só será eficaz se cumprirem os requisitos de origem da UE, que exigem uma porcentagem mínima de peças produzidas localmente.(Valor Econômico - 05.08.2024) 
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Energias Renováveis

Geração eólica registra nova marca histórica no Nordeste, aponta ONS

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) registrou em 1° de agosto de 2024 um novo recorde na produção de energia eólica na região Nordeste, atingindo 19.083 MW de geração instantânea, o que representa 180,4% da demanda regional no momento. Esse volume seria suficiente para abastecer todo o Nordeste e ainda atender à demanda dos estados do Rio de Janeiro e Goiás. O recorde anterior, estabelecido em 23 de julho de 2024, foi de 19.028 MW, correspondendo a 152,8% da demanda regional naquele momento. (Agência CanalEnergia - 05.08.2024)
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Curtailment em Cajuína pode ter sido 2,5 vezes maior, diz AES Brasil

O impacto do curtailment na AES Brasil foi significativo, com uma redução de 91,8 GWh na produção de energia solar e eólica no trimestre e 109,2 GWh no semestre devido a restrições na transmissão. O CEO Rogério Jorge destacou que a estimativa de impacto no complexo eólico Cajuína é 2,5 vezes maior que a prevista, por problemas com torres de medição. Sem essas restrições, a geração poderia ter sido 39% superior no trimestre e 21% maior no semestre. A AES continua buscando ressarcimento judicial pelo curtailment. No trimestre, a disponibilidade de geração aumentou para 93%, e no semestre para 92%. Por outro lado, a Auren Energia, que deve concluir a compra dos ativos da AES em outubro, sofreu um impacto de curtailment menor que a média nacional devido à localização favorável dos seus parques no Piauí. A Auren e a AES estão trabalhando em um plano de transição para a integração das operações. (Agência CanalEnergia - 02.08.2024)
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Auren Energia minimiza impacto de cortes na geração eólica e solar no segundo trimestre

Durante uma teleconferência sobre os resultados do segundo trimestre, executivos da Auren Energia informaram que os cortes na geração eólica e solar, impostos pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) devido à baixa demanda, tiveram pouco impacto na empresa. Em contraste, os empreendimentos da AES, recentemente adquiridos pela Auren, foram mais afetados, com 91,8 GWh de redução no trimestre em comparação com 18,4 GWh no ano anterior, principalmente no parque eólico de Cajuína. O CEO da Auren, Fábio Zanfelice, explicou que os cortes não são uniformes e que Ceará e Rio Grande do Norte foram os mais prejudicados. Ele também observou que a situação é agravada por gargalos nas linhas de transmissão e a sobreoferta de energia. Zanfelice afirmou que a resolução depende do aumento da demanda e de uma regulação mais eficaz. Apesar desses desafios, a geração eólica da Auren teve um aumento de 5,9% no trimestre, compensando o desempenho fraco no início do ano.(Valor Econômico - 02.08.2024) 
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Casa dos Ventos e PEC Energia obtêm outorgas para 18 novas usinas eólicas

A Casa dos Ventos e a PEC Energia receberam autorizações para implantar e explorar 18 novas usinas eólicas no Brasil. A Casa dos Ventos poderá construir as usinas Picui 1, 4, 6, 7 e 10, com capacidade de 27 a 49,5 MW cada, em Picuí, na Paraíba. Já a PEC Energia poderá construir as usinas Serra de Gentio do Ouro II, III, VI, VIII a XIII, XVI, XXI a XXIII, com capacidade de 12,4 a 43,3 MW cada, em Gentio do Ouro, na Bahia. As outorgas têm prazo de 35 anos e consideram a exploração sob o regime de produção independente de energia elétrica. (Broadcast Energia – 05.08.2024)
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DOU: Cade aprova aquisição pelo Grupo BP de capital da Bunge em joint venture de bioenergia

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a aquisição do Grupo BP do capital da Bunge em uma joint venture de bioenergia entre as duas empresas. A BP Bunge Bioenergia atua na produção e comercialização de açúcar e etanol, além do cultivo de cana-de-açúcar e cogeração de energia elétrica a partir do bagaço de cana-de-açúcar, por meio de onze usinas no Brasil. Cada empresa possuía 50% do capital da BP Bunge Bioenergia, mas com a operação, o Grupo BP passa a deter 100% do capital da empresa. A justificativa para a realização da operação foi explicada pelas empresas, sendo que para a Bunge, ela está alinhada com a decisão de sair da joint venture e alienar suas ações, representando a oportunidade de focar e investir no seu negócio principal. Já o Grupo BP decidiu adquirir as ações da Bunge, uma vez que a operação assegurará que o grupo realize sinergias e continue desenvolvendo o negócio. A empresa acredita que a participação adquirida também oferecerá o potencial para desbloquear novas oportunidades de crescimento na região e desenvolver novas plataformas para bioenergia, como etanol de próxima geração, Combustível de Aviação Sustentável (SAF) e biogás. O processo foi publicado hoje no Diário Oficial da União (DOU). (Broadcast Energia – 06.08.2024)
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Cade aprova formação de joint venture entre Gbio e Asja Brasil para produção de biometano

Duas empresas brasileiras, Casa dos Ventos e PEC Energia, receberam outorgas para construir e explorar 18 novas usinas eólicas no país. A Casa dos Ventos poderá implantar e explorar as usinas Picui 1, 4, 6, 7 e 10, localizadas em Picuí, Paraíba, com capacidade de 27 a 49,5 megawatts (MW) cada. Já a PEC Energia poderá construir e explorar as usinas Serra de Gentio do Ouro II, III, VI, VIII a XIII, XVI, XXI a XXIII, em Gentio do Ouro, Bahia, com capacidade de 12,4 a 43,3 MW cada. As outorgas têm validade de 35 anos e consideram a exploração sob o regime de produção independente de energia elétrica. O despacho foi publicado no Diário Oficial da União. A energia eólica é uma fonte de energia renovável, limpa e importante para o Brasil, que possui grande potencial para o seu aproveitamento. (Broadcast Energia – 05.08.2024)
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Gás e Termelétricas

Setor de petróleo e gás no Brasil intensifica investimentos em inovação para descarbonização

Empresas do setor de petróleo, gás e petroquímica no Brasil estão intensificando investimentos em inovação para atender à demanda de descarbonização e transição para energias limpas. A Shell Brasil, com um investimento planejado de R$ 480 milhões em 2024, foca em eficiência offshore e tecnologias de baixo carbono, e já desenvolveu soluções como a PACI 3 e o H2R. A Petrobras vai investir US$ 3,6 bilhões em P&D até 2028, destacando-se com o maior programa de Captura, Uso e Armazenamento de Carbono (CCUS) do mundo e uma biorrefinaria. A Vibra criou o hub Vibra co.lab e um fundo de R$ 150 milhões para investir em startups inovadoras, e a Braskem aumentou seus investimentos para liderar a produção de produtos renováveis, com parcerias para desenvolver bio-MEG. A Comgás planeja investir R$ 20 milhões em 2024, focando em soluções digitais e parcerias para promover combustíveis sustentáveis e eficiência energética.(Valor Econômico - 06.08.2024)  
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Petrobras confirma descoberta de gás na Colômbia

A Petrobrás anunciou que atingiu seu objetivo principal no poço Uchuva-2, confirmando a extensão da descoberta de gás realizada em 2022 com a perfuração do poço Uchuva-1 na Colômbia. O poço Uchuva-2, que está em águas profundas da Colômbia a 31 quilômetros da costa e em uma profundidade d’água de 804 metros, agrega informações relevantes para o desenvolvimento de uma nova fronteira de exploração e produção na região. A empresa afirmou que o poço reforça o potencial volumétrico para gás na área e que a atuação da Petrobrás no Bloco Tayrona está alinhada à sua estratégia de longo prazo de recomposição das reservas de petróleo e gás por meio da exploração de novas fronteiras e atuação em parceria, assegurando o atendimento à demanda global de energia durante a transição energética. O consórcio, formado pela Petrobrás como operadora (participação de 44,44%), em parceria com a Ecopetrol (participação de 55,56%), continuará as operações para concluir o projeto de perfuração do poço até a profundidade prevista e caracterizar as condições dos reservatórios encontrados, com a previsão de realização de um teste de formação até o final do ano de 2024. (Broadcast Energia – 05.08.2024)
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Retomada das obras de Angra 3 exigirá investimento imediato de R$ 5,2 bi

A retomada das obras de Angra 3 exigirá um investimento imediato de até R$ 5,2 bilhões, com a União aportando R$ 3,33 bilhões e a Eletrobras contribuindo com R$ 1,87 bilhão. O custo total para concluir a usina nuclear é estimado em R$ 26 bilhões, com os acionistas cobrirão 15% a 20% desse valor diretamente. A decisão sobre a continuidade da obra é complicada, pois a paralisação geraria custos adicionais de R$ 14 bilhões, incluindo dívidas e indenizações. O presidente da Eletronuclear, Raul Lycurgo, argumenta que concluir a usina é mais vantajoso do que abandoná-la. A Eletrobras, buscando se desfazer de sua participação na Eletronuclear, pretende vender sua fatia de 35,9% ao governo, que também deseja ampliar seu controle sobre a empresa privatizada. O governo Lula e a Eletrobras estão negociando os termos, e um estudo do BNDES sobre os custos e a viabilidade econômica da usina será crucial para a decisão final.(Folha de São Paulo - 02.08.2024) 
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Contratos de longo prazo ganham espaço no mercado livre de energia, segundo a Abraceel

No mercado livre de energia, 55% dos contratos têm vencimentos de até quatro anos, mas os contratos de prazo superior têm ganhado participação, conforme o boletim da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel). Contratos de até seis meses representam 4,3% do total, enquanto os de seis meses a dois anos são 25,3% e os de dois a quatro anos somam 25,6%. Contratos de quatro a 10 anos alcançam 28,9% e os acima de 10 anos chegam a 15,8%. O volume total de energia no mercado aumentou 63% nos últimos seis anos, com crescimento semelhante observado tanto em contratos de mais de 10 anos quanto nos de até quatro anos.(Broadcast - 05.08.2024)
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