Ver índice
IFE Diário 6.007
Regulação
Gesel/Roberto Brandão: Relicitação pode implicar em riscos para os participantes de leilão
O governo decidiu relicitar linhas de transmissão de energia com 127 contratos prestes a vencer, somando cerca de 179 mil quilômetros, criando oportunidades para novas transmissoras. O setor enfrenta desafios regulatórios, como indenização de ativos e transição de concessionários, que estão sendo discutidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A Eletrobras acredita que o setor continuará atraente. A Isa Cteep, no entanto, avalia a necessidade de uma Análise de Impacto Regulatório. No caso da Taesa, a decisão precisa considerar a modicidade tarifária, enquanto que a Alupar considera que o modelo mais eficiente é a renovação dos contratos. Roberto Brandão, coordenador científico do Gesel, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), destaca que a relicitação pode implicar em riscos para os participantes do leilão devido à dificuldade de estimar custos com ativos depreciados ao longo dos anos. Ele aponta que, ao optar por remunerar melhorias, a Aneel pode resolver questões sobre ativos antigos, mas a receita para novas concessões pode ser mais baixa, com oportunidades para investimentos futuros e aumentos na Receita Anual Permitida (RAP). Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Valor Econômico - 02.08.2024)
Link ExternoGoverno e Eletrobras buscam prorrogação para finalizar negociações sobre participação da União
O governo federal e a Eletrobras solicitaram ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma prorrogação de 45 dias para finalizar as negociações sobre a participação da União na empresa. O pedido visa garantir uma resolução detalhada e segura de questões cruciais, como a participação da União nos Conselhos da Eletrobras, a antecipação de recursos para a Conta de Desenvolvimento Energético e a venda da participação da Eletrobras na Eletronuclear. A inclusão do complexo nuclear de Angra 3 no acordo é uma novidade significativa, com o governo buscando uma solução para a construção da usina e a influência sobre a empresa privatizada. As negociações, que estão em andamento desde dezembro de 2023, são sigilosas e envolvem apenas as partes diretamente interessadas, com partidos políticos participando como amici curiae no processo. (Valor Econômico - 01.08.2024)
Link ExternoAGU solicita prazo adicional ao STF para concluir negociações entre governo e Eletrobras
A AGU solicitou ao STF um prazo adicional para concluir as negociações entre o Executivo e a Eletrobras sobre o aumento da participação do governo no conselho da empresa. O pedido, assinado pelo advogado-geral da União Jorge Rodrigo Araújo Messias e apoiado pela Eletrobras, justifica o atraso pela complexidade do acordo, que envolve a cessão de assentos no conselho para o governo e o adiantamento de R$ 20 bilhões à CDE em troca da transferência total da Eletronuclear para a União. O governo Lula, crítico da privatização, busca ampliar sua influência na Eletrobras, enquanto o processo enfrenta resistências devido aos riscos financeiros. O ministro Kassio Nunes Marques coordena as negociações, e a Eletrobras já pediu um prazo adicional de 45 dias para finalizar o acordo. (Folha de São Paulo - 01.08.2024)
Link ExternoTransição Energética
Acesso a capital ainda é desafio para acelerar transição energética
Em um momento em que as políticas relacionadas ao clima permeiam a sociedade como um todo e deixam de se restringir ao âmbito ambiental, especialistas avaliam que o Brasil tem condições de atrair maiores volumes de investimentos globais em iniciativas que ajudem a combater as mudanças climáticas. Mas mesmo que o país tenha recursos naturais diferenciados, como fontes para desenvolver energias renováveis, a atração de capital segue sendo um desafio. A relação entre risco e retorno dos países emergentes no geral, aí incluído o Brasil, tende a tornar mais difícil o acesso a financiamentos para projetos na comparação com regiões mais desenvolvidas. (Valor Econômico - 02.08.2024)
Link ExternoEmpresas
Auren Energia reporta queda de 50,2% no lucro líquido no 2º trimestre
No segundo trimestre, a Auren Energia, resultado da fusão dos ativos do grupo Votorantim com o CPP Investments, reportou um lucro líquido de R$ 91,1 milhões, uma queda de 50,2% em relação ao ano anterior. A receita líquida teve um leve aumento de 0,9%, totalizando R$ 1,45 bilhão, enquanto o Ebitda ajustado subiu 4,7%, alcançando R$ 456,6 milhões, devido a dividendos e menores custos de desenvolvimento. O destaque do período incluiu a aquisição da AES Brasil, que tornou a Auren a terceira maior geradora do país, e o início da operação do parque fotovoltaico Sol do Jaíba, além de um aumento na geração eólica. No entanto, a queda no lucro foi atribuída a um acordo judicial com a União referente à usina de Três Irmãos e à redução na geração hidrelétrica devido a restrições do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico. A empresa planeja participar do leilão de reserva de capacidade, mas não do leilão de transmissão de energia. (Valor Econômico - 01.08.2024)
Link ExternoAuren opta por não participar do leilão de linhas de transmissão
A Auren, formada pela fusão dos ativos do grupo Votorantim e do CPP Investments, decidiu não participar do leilão de linhas de transmissão agendado para 27 de setembro pela Aneel, que envolve investimentos de R$ 3,76 bilhões em quatro lotes. A decisão foi motivada pela necessidade de focar na integração da AES Brasil, recém-adquirida, ao portfólio da Auren. A empresa pretende concentrar seus esforços na transição e captura de sinergias da AES, e já confirmou sua participação no leilão de reserva de capacidade promovido pelo governo federal, por considerar essa oportunidade uma prioridade estratégica. A decisão da Auren acompanha as desistências de Neoenergia e Isa Cteep, que também estão fora do certame por motivos distintos. (Valor Econômico - 02.08.2024)
Link ExternoAES Brasil registra prejuízo de R$ 138,9 mi no 2º trimestre
A AES Brasil reportou um prejuízo de R$ 138,9 milhões no segundo trimestre de 2024, uma reversão significativa em relação ao lucro de R$ 8,1 milhões no mesmo período do ano passado. Apesar de um aumento de 14,3% nas receitas, que totalizaram R$ 871,8 milhões, o resultado foi impactado por um crescimento de 21,1% nas despesas financeiras e um aumento de 10,1% nas despesas gerais e administrativas. As despesas não recorrentes, como custos com a combinação de negócios com a Auren e provisões jurídicas, também contribuíram para o prejuízo. O Ebitda da empresa aumentou 5,4%, mas a margem caiu de 45,5% para 42%. A dívida líquida da companhia aumentou ligeiramente para R$ 9,36 bilhões. (Valor Econômico - 01.08.2024)
Link ExternoIsa Cteep: Demonstrações financeiras para a operação no 2º trimestre
A Isa Cteep divulgou os resultados de sua operação no segundo trimestre de 2024. A companhia encerrou o período com lucro líquido de R$ 425,6 milhões, uma alta de 62,9% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. Segundo a empresa, o lucro foi impulsionado pelo aumento do resultado operacional consolidado e das controladas em conjunto. A receita operacional líquida e o Ebtida também registraram aumentos de 24,7% e 29,7%, respectivamente, chegando a R$ 1,1 bilhão e R$ 686,8 milhões. Além disso, os investimentos no período atingiram R$ 640,2 milhões, um aumento de 69,6%. (Agência CanalEnergia - 01.08.2024)
Link ExternoNeoenergia investe quase R$ 182 mi em novas subestações na Bahia e em Pernambuco
A Neoenergia inaugurou três novas subestações na Bahia e em Pernambuco, com um investimento total de quase R$ 182 milhões, beneficiando cerca de 300 mil pessoas. Na Bahia, foram construídas as subestações Barreiras III e Alto Fêmeas II, além de 80 quilômetros de linhas de subtransmissão, para aumentar a potência instalada e apoiar o desenvolvimento do agronegócio na região. Em Pernambuco, a nova subestação Mundaú, em Garanhuns, foi projetada para melhorar a qualidade e a confiabilidade do fornecimento de energia para cerca de 60 mil pessoas, estimulando o crescimento econômico local. Esses investimentos fazem parte do plano de R$ 13,3 bilhões da Neoenergia para melhorar a infraestrutura elétrica até 2027. (Petronoticias - 01.08.2024)
Link ExternoEneva: Conclusão da incorporação de subsidiárias
A Eneva informou que, com a obtenção de todas as aprovações regulatórias e o cumprimento das condições precedentes necessárias, está concluída a incorporação de sua subsidiária Centrais Elétricas de Sergipe (Celse). O procedimento foi aprovado em Assembleia Geral Extraordinária de 21 de dezembro de 2023. O novo arranjo produz efeitos a partir de 24 de junho de 2024. Ainda, ao longo de 2024, a companhia destacou que também foram incorporadas a DC Energia e Participações, a FC One Energia, a Focus Energia e a Platinum Comercializadora de Energia. (Agência CanalEnergia - 01.08.2024)
Link ExternoAlcoa: Aporte de R$ 9 mi na redução do consumo de energia elétrica
A Alcoa Poços de Caldas (MG) está avançando com o projeto de modernização na unidade que substituirá dois compressores por cinco novos modelos, mirando melhorar a eficiência energética da planta. Os compressores antigos da Ingersoll-Rand, em operação desde 1975, serão substituídos por equipamentos mais modernos da Gardner. O projeto conta com investimento de R$ 9 milhões e apresenta vantagens estratégicas, como: redução de 8.360 kWh por dia de energia elétrica; melhoria da qualidade do ar, com menor presença de umidade, o que aumenta a vida útil dos equipamentos; e redução de ruídos por meio de aparelhos cabinados. Além disso, possibilita economia de água de cerca de 240m3 por dia, corte de R$ 25 mil por ano no consumo de produtos químicos e a diminuição de riscos à saúde. As melhorias serão implementadas entre agosto e dezembro deste ano. As melhorias serão implementadas entre agosto e dezembro deste ano. (Agência CanalEnergia - 01.08.2024)
Link ExternoEquinor: Abertura de inscrições para o programa de trainee Graduate 2025
A Equinor abriu inscrições para o Programa Graduate 2025, seu programa de trainee. Para participar do programa, é necessário ser formado (em nível bacharel, pós-graduado ou mestrado) ou ter previsão de formatura até a data de início do programa nos cursos correlatos de cada posição. As áreas de formação requeridas incluem: administração, economia, contabilidade, geologia, engenharias, biologia, química, entre outros. É preciso também ter menos de dois anos de experiência na área de interesse e domínio da língua inglesa. As inscrições podem ser realizas até 01 de setembro por meio do site da companhia. (Agência CanalEnergia - 01.08.2024)
Link ExternoABIPTI: Diretor do Lactec é o novo presidente da entidade
O diretor comercial do Lactec, Carlos Eduardo Ribas, tomou posse da vice-presidência da regional Sul da Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica (ABIPTI) na última segunda-feira (29/07). A ABIPTI reúne entidades públicas e privadas de pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico, sem fins lucrativos, com presença em todo o território nacional. Já o executivo foi eleito por meio de votação direta dos filiados para compor o conselho, que é formado por um presidente e cinco vice-presidências que representam cada região do Brasil. Ribas atua no setor de energia há mais de 24 anos e possui ampla experiência em gestão de recursos subvencionados para aplicação em projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação. (Agência CanalEnergia - 01.08.2024)
Link ExternoOferta e Demanda de Energia Elétrica
ONS: Lançamento de painel informativo sobre a capacidade de escoamento no SIN
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) promoveu, em 31 de julho, um workshop para os agentes com o objetivo de apresentar um painel dinâmico e interativo com os resultados indicativos da capacidade remanescente do Sistema Interligado Nacional (SIN) para escoamento de novos projetos de geração de energia. O produto, desenvolvido pelo órgão, expõe dados importantes no processo sobre as oportunidades de conexão de novas centrais geradoras ao sistema de transmissão, atualizados a cada quatro meses, no horizonte de estudos do Planejamento Elétrico de Médio Prazo – PAR/PEL 2024, ciclo 2025-2029. Com a entrega desta funcionalidade, os investidores têm acesso a mais informações úteis na tomada de decisão e avaliação de risco sobre novos projetos. O painel está disponível no site do ONS, seção “Energia no Futuro” – “Suprimento Elétrico”. (Agência CanalEnergia - 31.07.2024)
Link ExternoMobilidade Elétrica
GM inicia pré-venda do Blazer EV, seu primeiro SUV elétrico premium no Brasil
A General Motors inicia neste mês a pré-venda do Blazer EV, um SUV 100% elétrico produzido no México, marcando sua entrada no segmento premium de veículos elétricos no Brasil. Com base na nova plataforma Ultium, o Blazer EV oferece autonomia de até 481 quilômetros e carregamento rápido, além de avançadas tecnologias de conectividade e conforto, como uma tela de 17,7 polegadas e Google Built-in. O modelo visa atrair consumidores de carros de luxo, com a GM destacando que 30% desses consumidores têm interesse em veículos elétricos. Apesar de o preço ainda não estar definido e depender da isenção de impostos, a empresa também está considerando a produção de híbridos, atendendo a demandas do mercado. A GM planeja lançar mais SUVs elétricos, como o Equinox, ainda este ano. (Valor Econômico - 02.08.2024)
Link ExternoAumento nas vendas de híbridos não impede queda nas ações da BYD
Em julho, a BYD, líder chinesa em veículos elétricos, teve um desempenho de vendas robusto, com a entrega de cerca de 341 mil veículos, dos quais 211 mil foram híbridos e 130 mil elétricos. Apesar do crescimento geral de 31% nas vendas, as vendas de carros elétricos caíram 4%, enquanto os híbridos aumentaram 67%. Essa desaceleração nos carros elétricos, somada a uma decisão de juros do Federal Reserve e um PMI mais fraco do que o esperado, afetou negativamente o sentimento dos investidores, resultando em quedas nas ações da BYD e de outros fabricantes de veículos, como Tesla e General Motors. Mesmo com o desempenho em alta de cerca de 4% no ano, os ADRs da BYD caíram 3,81% na Bolsa de Nova York, enquanto ações de outros fabricantes também sofreram perdas. (Valor Econômico - 01.08.2024)
Link ExternoEnergias Renováveis
Governo vetará jabutis de PL da eólica offshore, diz Silveira
O ministro de Minas e Energia afirmou que vetará o Projeto de Lei das eólicas offshore caso seja aprovado com "jabutis" que aumentam subsídios e a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), pois isso implicaria em custos adicionais para os consumidores. Ele defende que os custos da transição energética não devem ser incluídos na CDE para evitar aumento na tarifa de energia. Sobre o leilão de reserva de capacidade, inicialmente previsto para agosto, ainda não há data definida, mas o ministro enfatiza a necessidade de sua realização ainda este ano. Comentou também sobre a redução da vazão de Porto Primavera, que economizou água dos reservatórios e permitiu o retorno da bandeira verde em julho. Em relação à Eletrobras, está otimista após um ano e meio de discussões e aguarda estudos do BNDES sobre a viabilidade da usina nuclear Angra 3. No 4º Leilão de Petróleo da União, a Petrobras foi a maior vencedora, com arrecadação total de R$ 17 bilhões, destinados à conta única do Tesouro Nacional. (Agência CanalEnergia - 31.07.2024)
Link ExternoTJDFT determina que Aneel conceda benefícios do REIDI a projetos de minigeração solar
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) determinou que a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) conceda os benefícios do Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (REIDI) a cinco projetos de minigeração solar, conforme estabelecido pela Lei 14.300/2022. A decisão foi tomada devido à falta de um formulário necessário para iniciar o processo de solicitação, exigido pela legislação e pela Portaria Normativa nº 78. O TJDFT deu um prazo de 30 dias para a Aneel avaliar os projetos e, se estiverem em conformidade, conceder os benefícios do REIDI, que incluem a suspensão do pagamento de PIS/COFINS, reduzindo o custo e aumentando a rentabilidade dos investimentos. Esta é a primeira decisão judicial sobre o tema, podendo abrir precedentes para outros casos semelhantes. (Canal Solar - 01.08.2024)
Link ExternoRZK Energia e Sungrow firmam parceria para tecnologia em usinas solares
A Sungrow, desenvolvedora global de inversores fotovoltaicos e sistemas de armazenamento, firmou uma parceria estratégica com a RZK Energia para fornecer equipamentos a 22 usinas fotovoltaicas, totalizando 100 MW de potência instalada em geração distribuída nos estados do Piauí, São Paulo, Distrito Federal, Paraná, Ceará e Goiás. Até o primeiro semestre de 2024, ambas as empresas investiram mais de R$ 10 milhões em tecnologia, com previsão de dobrar esse valor até o final de 2025, ampliando a capacidade em mais 80 MW. A RZK Energia já utiliza inversores de 125kW e 250kW em várias usinas, incluindo Pitombeiras 1 e 2 (PI), Barretos (SP), Mandaguaçu (PR), Indaiatuba (SP) e Sítio dos Nogueiras (GO), todas com mais de 5 MWp. (Agência CanalEnergia - 31.07.2024)
Link ExternoComerc e KWP firmam joint venture para usinas fotovoltaicas flutuantes em São Paulo
A Comerc e a KWP concluíram a formação de uma joint venture para instalar e operar usinas fotovoltaicas flutuantes no reservatório Billings, em São Paulo, com uma capacidade de até 80 megawatts (MWp). O projeto, que representa um investimento de R$ 400 milhões, visa expandir a oferta de energia renovável e soluções energéticas no Brasil, conforme anunciado pelas empresas. (Valor Econômico - 01.08.2024)
Link ExternoGradiente investe R$ 50 mi para conquistar 10% do mercado nacional solar em 3 anos
A Gradiente, conhecida por seus produtos eletrônicos, entrou recentemente no mercado de energia solar com um investimento inicial de R$ 50 milhões e planeja conquistar 10% do mercado nacional em três anos. A empresa pretende se destacar oferecendo soluções completas, desde o projeto até a instalação de sistemas solares, e está considerando a produção local de equipamentos como inversores. Marcelo Ribeiro, CEO da Gradiente Solar, vê a energia limpa como uma oportunidade estratégica, dada a alta insolação do Brasil e o potencial de mercado ainda subexplorado. A Gradiente Solar começa sua atuação em São Paulo, mas visa expansão nacional, e aposta na confiança da marca para atrair clientes. Além de vender e instalar sistemas solares, a empresa também facilita financiamentos e pretende oferecer serviços abrangentes para maximizar a eficiência e satisfação do cliente. A Gradiente enfrenta desafios, como a necessidade de educar o mercado e lidar com incertezas regulatórias, mas está otimista com o potencial do setor.(Infomoney - 02.08.2024)
Link ExternoAneel restabelece operação parcial de usinas do Complexo Eólico Araripe
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu restabelecer, a partir de 30 de julho, a operação comercial parcial das EOL Ventos de Santo Onofre I, EOL Ventos de Santa Joana XIV e EOL Ventos de Santa Joana VI, que fazem parte do Complexo Eólico Ventos do Araripe no Piauí, de titularidade da AES Brasil. A operação comercial havia sido suspensa em 27 de maio de 2024 devido a relatórios de comunicação de ocorrência grave e indisponibilidade prolongada. Em 25 de julho, a AES Brasil solicitou o restabelecimento parcial das usinas, totalizando 13,3 MW. A ocorrência nas unidades geradoras começou em 4 de novembro de 2023. (Agência CanalEnergia - 31.07.2024)
Link ExternoGás e Termelétricas
Terminal de GNL no Porto de Suape assina compromisso para integrar rede de transporte de gás
O Terminal de Regaseificação de Gás Natural Liquefeito (GNL) no Porto de Suape assinou um compromisso com a Transportadora Associada de Gás (TAG) para integrar o terminal à rede de transporte de gás, em um projeto de quase R$ 2 bilhões liderado pela Oncorp. Esta conexão permitirá ao terminal atender à demanda de gás no Nordeste, diversificando a oferta na região. O terminal, que deve começar a operar até início de 2026, incluirá um navio de regaseificação (FSRU) e terá sua infraestrutura compartilhada com vários clientes. A primeira cliente será a usina Termopernambuco, da Neoenergia. A Oncorp prevê a construção de gasodutos e a recuperação do píer, com investimentos significativos planejados. Esta iniciativa é vista como um avanço importante para o mercado de gás no Brasil, destacando-se como o primeiro terminal a operar diretamente conectado à malha de transporte. (Valor Econômico - 02.08.2024)
Link ExternoGerdau vê no gás natural uma solução para descarbonização da produção de aço no Brasil
A Gerdau acredita que o gás natural pode ser uma solução chave para acelerar a descarbonização da produção de aço no Brasil, substituindo o coque metalúrgico derivado do carvão mineral, que contribui significativamente para as emissões de CO2 no setor. Segundo o CEO da empresa, Gustavo Werneck, embora alternativas como biomassa e hidrogênio verde ainda não sejam viáveis em larga escala, o gás natural pode oferecer uma solução de curto prazo significativa. A Gerdau também está investindo em energia solar e renovável, com um projeto de R$ 1,5 bilhão na Newave Energia, e busca aumentar sua matriz energética sustentável. A empresa enfrenta desafios relacionados à infraestrutura para distribuição de gás e ao custo das tecnologias de descarbonização, mas está comprometida com a redução das emissões de gases de efeito estufa e a transição para uma produção mais limpa. (O Estado de São Paulo - 01.08.2024)
Link ExternoGasmig: Carlos Camargo de Cólon é o novo presidente da subsidiária
A Gasmig, distribuidora de gás natural subsidiária da Cemig, nomeou Carlos Camargo de Colón como novo diretor presidente. O executivo tem mais de 25 anos de experiência no setor público e privado, com foco nas áreas de energia e agronegócio, a nível nacional e internacional, tendo atuado, além do Brasil, na Argentina, Estados Unidos, Grã-Bretanha e Emirados Árabes. Ademais, a reunião do Conselho de Administração, realizada em 25 de julho, nomeou ainda Carlos Eduardo de Moraes Barros Junior como novo Diretor Administrativo, em função da ida de Marcos Montes para a Cemig. (Agência CanalEnergia - 31.07.2024)
Link ExternoSem maioria, Aneel adia decisão sobre Jaguatirica II
A dificuldade da Aneel em formar maioria provocou o adiamento da decisão sobre um pedido de excludente de responsabilidade da termelétrica Jaguatirica II, da Azulão Geração de Energia. A decisão será retomada quando houver quórum completo de quatro diretores, mas pode haver empate na votação. A Azulão recorreu contra decisão que concedeu apenas 38 dias de isenção para a terceira máquina da usina, enquanto pleiteava 87 dias devido a atrasos por problemas técnicos e restrições operacionais. O diretor-relator, Fernando Mosna, reconheceu apenas nove dias de blecaute, acompanhado por Ricardo Tili, enquanto Agnes da Costa votou contra. A decisão final depende do voto do diretor-geral, Sandoval Feitosa. (Agência CanalEnergia - 31.07.2024)
Link Externo