A proposta do governo para os servidores das agências reguladoras foi rejeitada por 99% dos presentes em assembleia realizada nesta segunda-feira (22/07), devido à falta de valorização da categoria. Com 92% de aprovação, foi decidida uma greve geral de 48 horas, entre 31 de julho e 1º de agosto, que afetará todas as onze agências reguladoras, interrompendo serviços em setores como energia, água, aviação, portos e aeroportos. O sindicato Sinagências ressaltou que o movimento visa não apenas o reajuste salarial, mas também um reposicionamento remuneratório para corrigir disparidades reconhecidas por ministros do governo. A causa conta com o apoio de diversos ministros e de entidades como o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás Natural e a Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Petróleo. (Agência CanalEnergia - 23.07.2024)

A diretoria da Aneel decidiu extinguir, sem decisão de mérito, o processo de revisão da norma conjunta com a Anatel sobre compartilhamento de infraestrutura entre distribuidoras de energia e operadoras de telecomunicações. A decisão, tomada em 23 de julho, ocorreu devido à inclusão do tema no Decreto 12.068, que regulamenta concessões e licitações para distribuidoras. O decreto exige que as concessionárias cedam espaço em sua infraestrutura para telecomunicações, com a exploração comercial regulada pela Aneel e pela Anatel. A discussão retornará para nova instrução técnica e sorteio de um novo relator, com a possibilidade de mudanças nas regras de cessão e precificação. O diretor-geral Sandoval Feitosa destacou a necessidade de revisar o decreto e retomar o diálogo entre as agências para alinhar um texto comum. (Agência CanalEnergia - 23.07.2024)

A Petrobras está considerando os incentivos aprovados no marco do hidrogênio de baixo carbono (PL 2308/2023), que prevê créditos fiscais de R$ 18,3 bilhões entre 2028 e 2032, para viabilizar seus projetos de produção de hidrogênio. O diretor executivo de Transição Energética da estatal, Maurício Tolmasquim, destacou que o projeto de lei aprovado foi positivo por não incluir subsídios que poderiam onerar a conta de energia dos consumidores e que a autoprodução de energia elétrica é uma opção interessante, pois cerca de 70% do custo final do hidrogênio vem da eletricidade usada na produção. Tolmasquim também afirmou que a ampliação do limite de emissões para que o hidrogênio brasileiro seja considerado de baixo carbono não deve afetar os projetos da Petrobras. (Agência EPBR - 23.07.2024)

A Petrobras está próxima de retomar a produção de fertilizantes no Brasil, um plano que enfrenta desafios significativos, incluindo a modernização das fábricas existentes e a escassez e alto custo do gás natural necessário para a produção. Sob pressão para reduzir a dependência de importações, conforme direcionado pelo presidente Lula, a estatal também precisa se alinhar com a transição energética em direção a produtos agrícolas "verdes". A decisão de voltar ao setor de fertilizantes foi um fator na demissão do ex-presidente Jean Paul Prates, sendo que a nova presidente, Magda Chambriard, reafirmou o compromisso com essa iniciativa. A Petrobras já teve participação relevante nesse mercado, mas suas fábricas estão paradas, necessitando investimentos substanciais para retomar a operação. (O Estado de São Paulo - 23.07.2024)

A Eneva, em seu relatório de sustentabilidade, apontou que foram investidos quase R$ 1 bilhão nos últimos dois anos na cadeia de fornecedores das localidades em que está inserida. De acordo com o documento, uma das prioridades é fortalecer a economia das regiões onde atua, com impacto social positivo. Ainda, além de estudos para a melhoraria do Índice de Progresso Social, a companhia, segundo o CEO Lino Cançado, manteve ativo o foco na implementação da estratégia de crescimento, com investimentos de cerca de R$ 8 bi em projetos de descarbonização. Outro destaque, nesse sentido, foi a redução de 26% na intensidade das emissões de gases de efeito estufa em suas operações de geração de energia em 2023, mesmo com um aumento considerável da geração no período, chegando a 0,35 tCO2e/MWh. No ano, as energias renováveis responderam por 15% da geração total. Ademais, a companhia indicou que está realizando aporta na restauração de áreas degradadas no Amazonas. (Agência CanalEnergia - 22.07.2024)

A Neoenergia, empresa do setor elétrico, apresentou um lucro líquido atribuível aos acionistas controladores de R$ 815 milhões no segundo trimestre de 2024, o que representa um aumento de 12% em relação ao mesmo período de 2023. O lucro acumulado nos seis primeiros meses deste ano foi de R$ 1,942 bilhão, mantendo-se em linha com o registrado no mesmo período do ano anterior. Já o Ebitda, que é o Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização, alcançou R$ 2,970 bilhões no segundo trimestre, um aumento de 12% em relação ao mesmo intervalo de 2023. Considerando o primeiro semestre, o Ebitda totalizou R$ 6,4177 bilhões, uma alta de 3%. A receita líquida da Neoenergia foi de R$ 10,983 bilhões no segundo trimestre, um crescimento de 4% em relação ao mesmo período do ano anterior. No semestre, a receita da empresa somou R$ 22,003 bilhões, um aumento de 2% em relação ao mesmo período do ano anterior. A dívida líquida consolidada da empresa fechou em R$ 41,076 bilhões em julho, um aumento de 5% em relação ao mesmo período de 2023. A alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado, ficou em 3,27% ao final do segundo trimestre, um aumento de 0,10 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano anterior. A empresa registrou um aumento de 2% no número de clientes, totalizando 16,497 mil clientes. O volume de energia injetada cresceu 8,2%, para 21.389 gigawatts-hora, enquanto a energia distribuída totalizou 18.990 GWh, um crescimento de 8,1%. (Broadcast Energia - 24.07.2024) 

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições a aquisição da Equatorial Transmissora 7 SPE pelo fundo de investimentos canadense CDPQ. A análise considerou que as estimativas de market share conjunto das requerentes estão situadas abaixo de 20% no mercado horizontalmente sobreposto, concluindo que a operação não possui o condão de acarretar prejuízos ao ambiente concorrencial. O ‘enterprise value’ da operação é de até R$ 1,19 bilhão, valor que, na data-base de 30 de novembro de 2024, corresponde a um ‘equity value’ de até R$ 840,8 milhões. (Agência CanalEnergia - 23.07.2024)

Na cerimônia de celebração da privatização da Sabesp na B3, o presidente da Equatorial, Augusto Miranda, reafirmou o compromisso da empresa em transformar a Sabesp em uma plataforma nacional de investimento em saneamento, visando atender às metas de universalização e proporcionar serviços de qualidade à população. Miranda destacou ainda os resultados positivos da Equatorial nos últimos anos e sua expertise no setor de distribuição de energia elétrica, mencionando o histórico de recuperação de ativos de baixa eficiência, a sólida imagem da companhia e o acesso a financiamentos em condições favoráveis. (Valor Econômico - 23.07.2024)

A Equatorial possui diversas opções para levantar capital após o investimento na Sabesp, incluindo a venda de uma subsidiária que rendeu R$ 1,2 bilhão e a possibilidade de acessar o mercado de capitais nos próximos 18 meses. A escolha do novo conselho de administração continua em processo preliminar, aguardando a aprovação do Cade e a convocação da assembleia, com indicações de nomes com experiência no setor de utilities, seguindo o rito de governança, conforme declarações do presidente da empresa e do governador de São Paulo. (Valor Econômico - 23.07.2024)

A Equatorial Amapá solicitou à Aneel um aumento tarifário entre 17,13% e 33,56%, após a agência ter aprovado uma revisão tarifária extraordinária (RTE) em março de 2023 sem aumento. O Ministério de Minas e Energia sugeriu um ajuste de 8,75%, baseado no padrão das concessões na região Norte. A empresa argumenta que a decisão da Aneel viola princípios como segurança jurídica e modicidade tarifária, buscando também suspender encargos setoriais e outros custos. O processo inclui a revisão do ativo regulatório da companhia, afetando a decisão sobre o pedido de reconsideração para 2023. (Agência INFRA - 23.07.2024)

No dia 23 de julho, a Light anunciou que obteve apoio suficiente dos credores detentores de títulos de dívida emitidos no mercado internacional para realizar um aditamento na escritura. Como parte do acordo, os títulos agora terão jurisdição na Inglaterra e País de Gales, substituindo Nova York, para resolver disputas ou processos relacionados à escritura e aos títulos. Este ajuste abrange emissões das subsidiárias Light Sesa e Light Energia da empresa. (Valor Econômico - 23.07.2024) 

A Light comunicou, em 23 de julho, que foi concluído o procedimento de ‘Consent Solicitation’, que fora iniciado em 11 de julho de 2024, e que permite que um emissor de títulos proponha alterações nos termos do contrato de títulos. No âmbito da medida, foram apurados votos favoráveis de credores titulares de títulos de dívida emitidos no mercado internacional pelas subsidiárias Light Sesa e Light Energia, com coobrigação da companhia suficientes para a aprovação do aditamento da escritura de emissão das Notes. Com isso, foi formalizado o aditamento da escritura de emissão das Notes para a alteração do foro da lei de regência, passando das leis do Estado de Nova York para as leis da Inglaterra e do País de Gales, de modo que os tribunais desses passem a ter jurisdição para resolver disputas ou processos decorrentes ou relacionados. (Agência CanalEnergia - 23.07.2024)

A Cemig, em junho de 2024, teve 144 mil clientes com o serviço interrompido em razão de ocorrências na rede elétrica relacionadas a pipas. Somado aos últimos levantamentos, no primeiro semestre deste ano foram, ao todo, 300 mil consumidores afetados por pipas em 1.070 ocorrências. Além dos problemas causados na rede elétrica, a brincadeira pode causar acidentes fatais. Por isso, é importante alertar às crianças e adolescentes sobre os riscos de soltar pipas em locais próximos da rede, especialmente em função do recesso escolar de julho, quando a atividade pode se tornar mais recorrente. O engenheiro eletricista da Cemig, Demetrio Aguiar, sobre esse tema, visando a segurança, alerta que a brincadeira deve ser feita em locais descampados, sem o uso de linhas cortantes e que deve ser evitado o resgate de objetos presos à rede elétrica. (Agência CanalEnergia - 22.07.2024)

A Equatorial Alagoas divulgou que, nos três últimos meses, mais de 100 ligações irregulares foram removidas de estabelecimentos e pontos comerciais no centro de Maceió. Segundo dados das equipes de inspeção da distribuidora, as principais irregularidades encontradas são a adulteração de medidores e ligações clandestinas, ou, como conhecidas popularmente, gato. O superintendente de operação da Equatorial Alagoas, Thiago Attias, ressalta que, a fim de combater as perdas de energia no estado, a empresa tem investido em tecnologia avançada com monitoramento remoto, agregado às técnicas de inteligência artificial para identificação de anomalias para todos os grupos de consumo. Uma das principais investidas é a implementação do sistema de medição centralizada (SMC) - que realiza obras de adequações na rede elétrica - em várias regiões do estado, levando, assim, mais qualidade e segurança no serviço de eletricidade. (Agência CanalEnergia - 22.07.2024)

A WNI operacionalizou a modernização de 2.500 pontos de iluminação pública em Jacarezinho, no Norte do Paraná, que tem cerca de 40 mil habitantes. Foi feita a substituição de lâmpadas com tecnologia antiga de baixo rendimento, alto consumo e materiais nocivos ao meio ambiente por luminárias de LED, mais claras, o que melhora muito a iluminação viária, além de trazerem economia para o município por sua eficiência. Com a investida, a cidade, agora, conta com uma infraestrutura mais eficiente e sustentável, trazendo benefícios para a população e para o meio ambiente. Ainda em consonância com o projeto, serão substituídos mais 800 pontos de iluminação e será também construída uma usina fotovoltaica para ajudar na economia do município com os gastos com IP e que irá gerar cerca de 190.000 kwh/ano de energia. (Agência CanalEnergia - 22.07.2024)

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) divulgou o valor médio do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) para o submercado Sudeste/Centro-Oeste, que será de R$ 75,26 por megawatt-hora (MWh) nesta quarta-feira, 24 de julho. O PLD é calculado considerando limites máximos e mínimos para cada período e submercado e reflete os modelos computacionais do setor, que levam em conta fatores como carga, incidência de chuvas e o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. Segundo a CCEE, no Sul, a média do PLD será de R$ 75,42 por MWh, com a máxima de R$ 89,49 por MWh às 18h e a mínima de R$ 68,08 por MWh às 12h. No Nordeste, a média será de R$ 72,08 por MWh, com a máxima de R$ 89,45 por MWh às 18h e a mínima de R$ 61,07 por MWh das 07h às 14h. Já no Norte, a média será de R$ 75,27 por MWh, com a máxima de R$ 89,48 por MWh às 18h e a mínima de R$ 68,08 por MWh às 18h.Essas informações são importantes para os agentes do setor elétrico, que utilizam o PLD como referência para a compra e venda de energia no mercado de curto prazo. O cálculo do PLD é uma ferramenta para garantir o equilíbrio entre oferta e demanda de energia elétrica no país, visando a segurança do sistema e a modicidade tarifária para o consumidor final. (Broadcast Energia - 24.07.2024) 

No segundo trimestre de 2024, o lucro da Tesla caiu 45% em relação ao mesmo período do ano anterior, totalizando US$ 1,48 bilhão, enquanto o lucro por ação diminuiu de US$ 0,78 para US$ 0,42. Apesar da queda no lucro, a receita total da empresa aumentou 2%, alcançando um recorde de US$ 25,5 bilhões, superando as expectativas do mercado. O setor de armazenamento de energia teve um desempenho notável, com receitas de US$ 3,01 bilhões, o dobro do registrado no ano anterior, enquanto as vendas automotivas caíram 7%, para US$ 19,88 bilhões. A produção total de veículos recuou 14% e as entregas diminuíram 5%, embora tenham mostrado melhora em relação ao primeiro trimestre. As despesas operacionais aumentaram 39%, impulsionadas por investimentos em inteligência artificial. No pós-mercado, as ações da Tesla caíram 3,3%. (Valor Econômico - 23.07.2024)

A Eve Air Mobility e a Siemens Smart Infrastructure assinaram um Memorando de Entendimento com o objetivo de avaliar a infraestrutura elétrica e os serviços de gestão de energia necessários para operações seguras, eficientes e escaláveis de aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical (eVTOL) nos Estados Unidos. A colaboração, assim, busca analisar as necessidades de serviços energéticos para as aeronaves e a demanda no mercado norte-americano, em sintonia com o crescimento da indústria de Mobilidade Aérea Avançada (AAM). O modelo de negócio colaborativo tem como meta minimizar os custos iniciais de capital, acelerando a transição para este modelo de transporte. Ainda, além do desenvolvimento e produção das aeronaves elétricas, a Eve, por meio de parcerias, mira conformar uma rede de serviços global para atender as necessidades de operação de seus clientes. (Agência CanalEnergia - 23.07.2024)

A GreenYellow inaugurou uma fazenda fotovoltaica em Cajuru, São Paulo, com capacidade instalada de 3,25 MWp e produção anual de 6,3 GWh, suficiente para abastecer mais de 3,1 mil residências e reduzir em 240 toneladas a emissão de CO2. Em parceria com a prefeitura e a Sungrow, a empresa também instalou um telhado solar na escola pública EMEB André Ruggeri, com 34 módulos fotovoltaicos que cobrem 75,48% do consumo médio da escola. Além disso, promoveu palestras educativas para 350 crianças e doou móveis feitos com materiais residuais da construção da usina para escolas locais. (Agência CanalEnergia - 23.07.2024)

Nesta terça-feira, 23 de julho, a Creral inaugurou a usina solar Creral Associados em Trindade do Sul (RS). Com um investimento de R$ 6 milhões, a usina de 1,44 MWp foi construída em 2,5 hectares e conta com 2.200 placas solares, gerando 2,3 milhões de kWh/ano. O projeto envolve 110 associados da cooperativa, que adquiriram cotas de energia e receberão descontos em suas faturas, muitas vezes reduzindo o custo a apenas a taxa mínima da distribuidora. A manutenção e operação da usina serão geridas pela cooperativa, sem custo adicional para os associados, até 2045. (Agência CanalEnergia - 23.07.2024)

O Grupo EcoPower e a Pura Construtora oficializaram uma parceria para a entrega de empreendimentos residenciais sustentáveis, que contarão com o sistema de energia solar já instalado nas residências. Ainda, a união prevê que os condomínios tenham em suas áreas comuns, placas fotovoltaicas para a produção de energia solar, o que permitirá uma redução no valor do pagamento da taxa de condomínio, por meio, por exemplo, da economia nas contas de energia elétrica. Tais empreendimentos estão localizados no estado de São Paulo e se encaixam na faixa 3 do Programa Minha Casa, Minha Vida, que atende grupos com renda familiar de até R$ 9.000,00 e imóveis de até R$ 350 mil. (Agência CanalEnergia - 23.07.2024)

A Aneel decidiu restabelecer a operação comercial de um aerogerador de 2 MW da Neoenergia, localizado no município de Rio do Fogo (RN). A unidade 12 do parque eólico Arizona 1 estava fora de operação desde 30 de janeiro de 2022, devido a um incêndio na nacele. O parque possui um total de 14 turbinas, somando uma capacidade instalada de 28 MW. (Agência CanalEnergia - 22.07.2024)

A Equinor reportou lucros do segundo trimestre que superaram as expectativas, impulsionados por maiores volumes de produção e preços do petróleo, compensando os preços mais baixos do gás. O lucro operacional ajustado caiu 4,1% para US$ 7,48 bilhões, ainda acima das previsões de US$ 6,96 bilhões. O lucro líquido subiu 2,2% para US$ 1,86 bilhão, enquanto a receita aumentou 11% para US$ 25,46 bilhões. A empresa projeta um aumento de 70% na produção anual de energia renovável e está avançando na construção do parque eólico offshore Dogger Bank no Reino Unido, visando operações comerciais plenas até o primeiro semestre de 2025. A Equinor espera manter a produção estável de petróleo e gás este ano, com despesas de capital orgânico de cerca de US$ 13 bilhões, e planeja distribuir US$ 14 bilhões em dividendos e recompras de ações em 2024, incluindo um dividendo trimestral e um extraordinário de US$ 0,35 cada. (Valor Econômico - 24.07.2024) 

A Arábia Saudita planeja investir mais de US$ 100 bilhões para se tornar o terceiro maior produtor mundial de gás de xisto, focando no campo de gás de Jafurah, que possui reservas de 229 trilhões de pés cúbicos. A estatal Saudi Aramco espera iniciar a produção em 2025, utilizando tecnologias como perfuração horizontal e fraturamento hidráulico. O país visa aumentar sua produção total de gás natural em 60% até 2030, alcançando 21,3 bilhões de pés cúbicos por dia, e pretende substituir o petróleo pesado por gás e fontes renováveis em sua matriz energética. Além disso, a Arábia Saudita está expandindo sua presença no mercado de GNL, investindo em projetos nos Estados Unidos e na Austrália, enquanto os Emirados Árabes Unidos também estão aumentando suas capacidades de GNL. Essa transição para o gás é parte de uma estratégia mais ampla para promover a diplomacia energética e se adaptar às demandas de descarbonização global. (Valor Econômico - 24.07.2024)