A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou o Relatório de Perdas de Energia Elétrica na Distribuição referente a 2023. O documento revela que as perdas totais de energia foram de 14,1% da energia injetada, com 7,4% correspondendo a perdas técnicas (42,0 TWh) e 6,7% a perdas não técnicas (38,2 TWh). As perdas não técnicas regulatórias, reconhecidas nas tarifas, totalizaram 27,3 TWh, equivalente ao consumo residencial da região Sul do Brasil em 2023, que foi de 26,9 TWh. As perdas técnicas são inevitáveis devido ao transporte e transformação de energia, enquanto as perdas não técnicas resultam de furtos, fraudes, e erros de medição e faturamento. Os detalhes completos estão disponíveis no portal da Aneel. (Aneel – 18.07.2024)

Dados divulgados pela Associação dos Servidores da Agência Nacional de Energia Elétrica mostram que desde junho houve redução de 82% no número de processos instruídos que são enviados para deliberação da diretoria. Até o processo ser deliberado em uma reunião pública ordinária, deve percorrer um caminho em que é feita a instrução técnica. É nessa etapa que as decisões que serão tomadas pelo colegiado da agência são motivadas por meio da análise técnica que cada caso pede. De acordo com o levantamento, em maio de 2024 a Aneel em média sorteava semanalmente 24,5 processos instruídos pelas áreas técnicas. Nas seis semanas seguintes, o número caiu para apenas 4,5 por semana. (Agência CanalEnergia - 17.07.2024) 

A Diretoria da Aneel aprovou unanimemente a prorrogação do início do acordo com a Âmbar Energia, referente às térmicas contratadas durante a crise hídrica de 2021. A decisão foi comunicada ao presidente do TCU, Bruno Dantas, em 18 de julho, por Sandoval Feitosa, diretor-geral da Aneel. Para que a prorrogação fosse efetiva, a adesão da Aneel precisava ser oficializada até 19 de julho. A Aneel tomou conhecimento da decisão do Ministério de Minas e Energia pela imprensa e não por notificação formal. A prorrogação foi estendida de 22 de julho para 30 de agosto. A Aneel destacou sua disponibilidade para implementar ajustes e cumprir determinações do TCU, incluindo novos testes das usinas e outras diligências necessárias, além de suspender o acordo se o TCU precisar de mais tempo para avaliar sua economicidade e benefícios para os consumidores. (Agência CanalEnergia - 18.07.2024)

A Frente Nacional dos Consumidores de Energia criticou a "militância" do Ministério de Minas e Energia (MME) e de alguns ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) na defesa da Âmbar Energia. Em nota divulgada em 18 de julho, a entidade afirmou que a renegociação dos contratos de termelétricas contratadas durante a crise hídrica de 2021 custará cerca de R$ 10 bilhões aos consumidores ao longo de sete anos. A negociação, apoiada pelo MME e por alguns ministros do TCU, libera a Âmbar de construir novas usinas e permite o uso de uma térmica antiga. A Frente argumenta que a Âmbar deveria pagar R$ 7,2 bilhões em multas e ter o contrato rescindido. A renegociação foi realizada após o TCU arquivar uma tentativa de conciliação devido a divergências internas. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendeu a negociação como forma de evitar disputas judiciais prejudiciais. A Frente está indignada com o que vê como uma defesa injustificada de interesses privados em detrimento do interesse público e do equilíbrio do setor elétrico. (Agência CanalEnergia - 18.07.2024)

O secretário de economia verde, descarbonização e bioindústria do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Rodrigo Rollemberg, e a diretora-executiva do Acelerador da Transição Industrial (ITA) e da Mission Possible Partnership (MPP), Faustine Delasalle, anunciaram que o Brasil se tornará o primeiro país parceiro do ITA, iniciativa global e multissetorial para catalisar a descarbonização em setores industriais de altas emissões. A parceria apoiará a ambiciosa agenda de crescimento verde do Brasil. O plano de transformação ecológica do país e o plano nova indústria Brasil, de US$ 60 bilhões, visam a reduzir as emissões e, ao mesmo tempo, desenvolver as indústrias sustentáveis do futuro. O Brasil tem uma base industrial significativa, uma abundância de recursos naturais e acesso a energia renovável de baixo custo, o que coloca o país em uma ótima posição para se estabelecer como uma potência global na produção de bens industriais verdes. O ITA ajudará a fortalecer as argumentações de investimento das indústrias verdes emergentes do Brasil para mobilizar o capital necessário para descarbonizar a economia global. (Agência CanalEnergia - 18.07.2024) 

O PL 2308/2023, que trata do marco legal para ao hidrogênio de baixa emissão de carbono foi enviado à sanção presidencial na última terça-feira, 16 de julho. O projeto chega em um momento delicado para o insumo que antes era visto como o ‘queridinho’ da transição energética global. Mesmo assim, o marco legal é bem visto pela PSR que defende a implementação de políticas de incentivos que constam do texto aprovado no projeto. De acordo com a edição mais recente da publicação mensal Energy Report, a consultoria fluminense aponta que essas políticas de incentivos são importantes mas devem ser aplicadas sem deixar de lado a cautela por conta das tendências internacionais. A PSR recomenda que é necessário evitar sobrecustos aos consumidores de energia elétrica. E ainda promover a evolução da indústria doméstica de produtos de baixo carbono, contribuindo para a descarbonização. (Agência CanalEnergia - 17.07.2024) 

A Braskem é uma petroquímica com uma carga que está na faixa de 700 MW médios atualmente, mas a maior parte de sua matriz é térmica, 90% para ser mais específico. Há quatro anos começou uma jornada para descarbonizar suas operações. Esse caminho é formado por algumas estações com marcos específicos. Um deles é de reduzir em 15% o inventário anual de emissões que está na faixa de 10,8 milhões de toneladas de CO2 até 2030, ou seja, reduzir as emissões em 1,6 milhão de toneladas até o final da década. Já no longo prazo, a companhia tem planos para ser net zero em 2050 nesse mercado no qual leva petro no nome. (Agência CanalEnergia - 18.07.2024) 

A Repsol Sinopec (RSB) lançou uma chamada pública para startups, universidades e instituições de pesquisa dentro e fora do país que desejam se tornar colaboradoras no desenvolvimento de uma solução para captura direta de CO2 da atmosfera. O objetivo do DAC.SI, Direct Air Capture é o desenvolvimento de materiais de última geração para adsorção de carbono, insumo essencial para os equipamentos que realizam a captura. As três melhores soluções serão testadas no laboratório de tecnologias para processos DAC, de classe mundial, localizado na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), numa parceria da RSB no projeto. E a classificada poderá ainda ser utilizada para testes em escala de campo, outra grande vantagem do processo, além de firmar parcerias globais. (Agência CanalEnergia - 19.07.2024) 

A Porto do Açu Operações recebeu a certificação I-REC (International Renewable Energy Certificate), que comprova o uso de energia 100% limpa em sua cadeia de produção. O reconhecimento, obtido por meio da Comerc Energia, atesta o uso de 1.711 MWh de energia renovável em 2023 nas instalações portuárias, administrativas e na Reserva Caruara. Além disso, a empresa do Grupo Prumo recebeu pela segunda vez o selo internacional Ecoports, principal certificação do setor pelas práticas ambientais, sociais e de governança (ESG). Com o objetivo de seguir com o forte desempenho ambiental, a empresa informa ter adquirido já o volume de energia renovável que será consumido em suas atividades até 2025. (Agência CanalEnergia - 18.07.2024)

A Eletrobras aprovou em R$23,50 o preço por ação que detém na Isa Cteep, perfazendo, assim, o montante de R$2,18 bilhões com 93 milhões ações preferenciais de emissão da empresa. Segundo a ex-estatal, a oferta foi destinada exclusivamente a investidores profissionais e a quantidade de ações inicialmente ofertada esteve em comum acordo com os coordenadores da oferta, acrescida em 33 milhões ações preferenciais de emissão da Isa Cteep e de titularidade da Eletrobras destinadas a atender excesso de demanda constatado no momento em que foi fixado o preço por ação. As ações objeto da oferta passarão a ser negociadas na B3 em 22 de julho de 2024, enquanto a liquidação física e financeira das ações será em 23 de julho de 2024. (Agência CanalEnergia - 19.07.2024)

A Itaipu iniciou, em junho, a construção da sala segura do setor de 50 hertz. O espaço abrigar equipamentos do sistema SCADA, (sigla em inglês para Supervisory, Control And Data Acquisition), responsável pela aquisição de dados e pela supervisão e controle dos equipamentos de geração de energia e da Rede de Tecnologia de Automação (RTA). Para tanto, o local contará com uma estrutura de vedação especial e ambiente controlado de umidade, acesso e temperatura, além de sistema de detecção de incêndio e alimentação elétrica própria. Ainda, ao lado da sala segura, será construída uma sala de baterias, que visa manter a operação ininterrupta em situações de eventual indisponibilidade da fonte de alimentação primária, enquanto as contramedidas para reestabelecimento da energia são acionadas. (Agência CanalEnergia - 18.07.2024)

A Equatorial Energia formalizou sua condição de investidor de referência da Sabesp mediante a celebração de um acordo de investimento com o estado de São Paulo. O documento estabelece direitos e obrigações relativas ao exercício de voto e restrições a negociação das ações de emissão da Sabesp detidas pelos acionistas signatários, além de outros compromissos assumidos pelas partes signatárias. Com a liquidação da oferta de ações de emissão da Sabesp, prevista para 22 de julho, a Equatorial passará a deter títulos representativas de 15% do capital social da empresa. Após a aquisição da participação, a companhia ratifica a estratégia de ampliar sua atuação na prestação de serviços de saneamento, com ingresso no mercado da região sudeste do estado de São Paulo. (Agência CanalEnergia - 19.07.2024)

A Aneel autorizou os controladores da Enel Rio a realizar aporte de capital para permitir o cumprimento do critério de eficiência na gestão econômico-financeira, estabelecido no contrato de concessão. O valor será destinado à redução da dívida líquida da distribuidora dos anos de 2021 e 2022, desde que a geração operacional de caixa (Lajida) seja maior que a Quota de Reintegração Regulatória (QRR). A Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira vai abrir processo específico de apuração desse critério, para decisão de mérito sobre o valor a ser aportado. A SFF deve considerar eventuais valores depositados na empresa nos primeiros semestres de 2022 e de 2023, para avaliação do atendimento dos critérios nos anos de 2021 e 2022, desde que a Lajida seja maior que a QRR, que representa a recomposição dos investimentos realizados para a prestação do serviço de distribuição. (Agência CanalEnergia - 17.07.2024) 

A Alupar Investimento anunciou, em 18 de julho, o lançamento da comercializadora Alup, considerada um novo caminho em sua estratégia de comercialização. A subsidiária busca se posicionar na nova realidade do mercado de energia e, segundo o grupo, estará sempre atenta às novas avenidas de crescimento. A iniciativa estará presente em todo o país e terá como foco inicial os clientes de média-tensão, trazendo, além do fornecimento de energia limpa e certificada, novas soluções, que serão construídas com base nas necessidades dos clientes dos diversos setores; sendo esse, de acordo com a Alupar, alicerce fundamental da estratégia de atuação. Ainda, a atuação da Alup está em consonância com os requisitos e obrigações ambientais, garantida por certificação renovável e alinhada às diretrizes de responsabilidade social. (Agência CanalEnergia - 18.07.2024)

A Cemig finalizou a obra de modernização da Linha de Distribuição de 69 kV Águas Formosa – Padre Paraíso. O projeto, que teve a duração de quase 30 meses, contou com um investimento aproximado de R$ 35 milhões. O plano inclui a construção de aproximadamente 63 km de linhas de distribuição em circuito simples e com estruturas metálicas, operando a 138 kV, e sua conclusão mira diminuir os impactos causados por eventuais queimadas na região, aumentando a confiabilidade do fornecimento de energia elétrica aos para cerca de 94 mil clientes. (Agência CanalEnergia - 19.07.2024)

A Neoenergia anunciou a publicação da versão final do edital da oferta pública de aquisição de ações (OPA) da sua subsidiária Cosern, visando a conversão de registro. Além disso, foi divulgado o laudo de avaliação das ações da Neoenergia, elaborado pela Grant Thornton, que foi escolhida em assembleia especial de acionistas para realizar essa avaliação. (Valor Econômico - 19.07.2024) 

A Neoenergia firmou uma parceria até 2025 com o Comitê Olímpico do Brasil (COB) para apoiar desportistas de diversas modalidades olímpicas. O objetivo, por meio do patrocínio, é ampliar as oportunidades para que atletas meninas e mulheres possam conquistar uma vaga para representar o time Brasil. Em destaque, a união acontece em um momento marcante para a história do esporte olímpico brasileiro, que, pela primeira vez, tem o número de atletas mulheres superior ao de atletas homens em uma Olimpíada (números até 16 de julho). O patrocínio do Time Neoenergia já contribuiu para a classificação de três atletas aos Jogos Olímpicos Paris 2024. (Agência CanalEnergia - 19.07.2024)

A plataforma de integração, gerenciamento e entrega de dados Denodo está expandindo seus esforços para fornecer às empresas de energia e serviços públicos mais agilidade e acessibilidade com soluções baseadas na virtualização de informações para obter recursos avançados e atender aos novos requisitos das energias renováveis. A ideia da companhia, assim, é manter-se em conformidade com as exigências regulatórias cada vez mais rigorosas a partir do desenvolvimento de novas tecnologias, como as usinas virtuais (VPPs), e com o gerenciamento de um número crescente de iniciativas ambientais, sociais e de governança (ESG) e de sustentabilidade. Com os recursos oferecidos pela empresa, os usuários podem realizar o monitoramento e controle contínuos, enquanto os operadores de VPPs podem tomar decisões mais rápidas em resposta a mudanças na demanda de energia, preços e condições ambientais. (Agência CanalEnergia - 19.07.2024)

A Livoltek anuncia Thiago Varanda como novo diretor geral no Brasil e responsável por toda a operação da empresa. O executivo é mestre em energias renováveis pela Universidade Ibero-Americana e pós-graduado em inspeções de equipamentos e materiais pelo Senai. Com mais de 16 anos de experiência no setor de energia, já teve passagem pelos segmentos de petróleo e gás e nuclear. Seu extenso conhecimento dos diversos setores nos quais atuou credenciam Varanda a assumir o comando da Livoltek ao mesmo tempo em que a empresa se prepara para estabelecer um divisor de águas no setor fotovoltaico, com a inauguração da primeira fábrica de inversores no Brasil, no Polo Industrial de Manaus, no Amazonas. (Agência CanalEnergia - 19.07.2024)

O boletim do Programa Mensal de Operação (PMO) para a semana de 20 a 26 de julho indica que as estimativas de Energia Natural Afluente (ENA) estão abaixo das médias históricas, exceto na região Sul, que apresenta 168% da Média de Longo Termo (MLT). As projeções para os demais subsistemas são de 58% da MLT no Sudeste/Centro-Oeste, 52% no Norte e 43% no Nordeste. As estimativas de Energia Armazenada (EAR) para 31 de julho superam 60% em todas as regiões, com destaque para o Sul (87,1%) e o Norte (86,9%). A demanda de carga no Sistema Interligado Nacional (SIN) deve crescer 5,8%, com os maiores aumentos previstos para o Sul (9,2%) e o Norte (8,4%). O Custo Marginal de Operação (CMO) caiu 9,3% em relação à revisão anterior, fixando-se em R$ 61,45 em todos os submercados. (ONS - 19.07.2024) 

O sistema elétrico brasileiro não sofreu impactos significativos do apagão cibernético global ocorrido na manhã do dia 19 de julho, conforme afirmado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que destacou que suas operações e a do Sistema Interligado Nacional (SIN) continuam normais. As grandes hidrelétricas, como Itaipu e Belo Monte, também relataram ausência de problemas operacionais. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmou que seus sistemas permanecem intactos, enquanto algumas distribuidoras de energia enfrentaram dificuldades em seus serviços comerciais e de atendimento ao consumidor. Apesar do impacto global em diversos setores, o setor elétrico brasileiro se mantém resiliente, com sistemas de segurança robustos para evitar blecautes significativos. O Ministério de Minas e Energia não se manifestou até o fechamento da reportagem. (Valor Econômico - 19.07.2024)

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Péricles Pinheiro Filho, Diretor de Desenvolvimento de Negócios da CHP BRASIL, aborda as profundas mudanças na matriz elétrica brasileira na última década. Segundo o autor, “a segurança elétrica está se deteriorando” devido à complexidade crescente na gestão do sistema e à integração de novas fontes e tecnologias. Ele conclui que é urgente aprofundar estudos sobre o comportamento da carga e considerar a contratação de Térmicas Distribuídas de Despacho Rápido (TDDR) para melhorar a flexibilidade e segurança do sistema elétrico. (GESEL-IE-UFRJ – 22.07.2024)

A Copel e o Simepar estão desenvolvendo um sistema de inteligência artificial para prever os impactos de temporais no fornecimento de energia elétrica para os mais de 11 milhões de clientes da companhia no Paraná. Utilizando dados históricos de condições climáticas captados por estações, satélites e radares meteorológicos do Simepar, o sistema cruza essas informações com registros de desligamentos da rede da Copel. A expectativa é que o sistema esteja operacional até outubro, no início do próximo período de chuvas. Ele categoriza 19 tipos de danos na rede elétrica causados por intempéries e calcula o número aproximado de consumidores afetados, permitindo que a Copel atue preventivamente para restabelecer a energia rapidamente. (Agência CanalEnergia - 18.07.2024)

A fonte solar no Brasil ultrapassou 44 GW de potência instalada, com cerca de 7 GW adicionados no primeiro semestre do ano, conforme dados da Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica. O setor, desde 2012, acumulou mais de R$ 208,2 bilhões em investimentos, R$ 64 bilhões em arrecadação e gerou 1,3 milhão de empregos. Com uma participação de 18,9% na matriz elétrica, a geração distribuída possui 30 GW de potência instalada, resultando em R$ 146,7 bilhões em investimentos, R$ 43,7 bilhões em arrecadação e mais de 902 mil empregos verdes. A geração centralizada soma 14 GW, com R$ 61,5 bilhões em aportes e mais de 429,8 mil empregos gerados. (Agência CanalEnergia - 19.07.2024)

A Chem-Trend inaugurou uma usina de energia fotovoltaica em sua unidade de Valinhos (SP), com capacidade para produzir 54.000 kWh/mês e área de 2.332,9 m², composta por 882 módulos de 510Wp. O sistema gerará 648.000 kWh anualmente, atendendo integralmente à demanda da fábrica. A iniciativa reflete o compromisso da empresa com a sustentabilidade, após a eliminação de PFAS de sua linha de produtos e a obtenção da classificação Ouro da EcoVadis, destacando-se entre as 5% principais empresas químicas em termos de desempenho ambiental. A Chem-Trend, junto com o Grupo Freudenberg, busca alcançar a neutralidade climática até 2045. (Agência CanalEnergia - 19.07.2024)

A Nestlé firmou um acordo com a Enel Green Power para participar de um consórcio no parque eólico Cumaru II, localizado em São Miguel do Gostoso, no Rio Grande do Norte, visando autogerar energia elétrica. O negócio está sendo analisado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e visa alinhar-se às metas de sustentabilidade da Nestlé, que incluem o uso de fontes renováveis e a otimização de custos com energia. As duas empresas já possuem um histórico de parcerias internacionais, como no Panamá e nos Estados Unidos, onde a Enel fornece energia renovável para as operações da Nestlé. A companhia tem metas globais de reduzir suas emissões de gases de efeito estufa em 50% até 2030 e alcançar emissões líquidas zero até 2050, além de utilizar biometano e biomassa no Brasil para diminuir suas emissões industriais. (Agência EPBR - 22.07.2024)

A Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig) planeja investir R$ 5,8 bilhões até 2033, o maior aporte da empresa, para construir mais de 1.000 quilômetros de linhas de distribuição no Sul de Minas e Triângulo Mineiro, além de atender o Vale do Jequitinhonha e distribuir biometano. Os investimentos serão financiados com recursos próprios, já que a estatal não recebe repasses do governo de Minas Gerais. A Gasmig já iniciou a construção do Gasoduto Centro-Oeste, com 300 quilômetros de linhas, e prevê a expansão da rede de distribuição de gás natural veicular (GNV) e a construção de um gasoduto para o Triângulo Mineiro. A empresa também está em negociações para projetos que visam aumentar a oferta de gás, incluindo biometano e gás natural líquido (GNL) da Argentina. O presidente da Gasmig, Gilberto Valle, destacou a importância de garantir demanda firme para diluir os custos dos investimentos nas tarifas, especialmente para indústrias, sendo os maiores consumidores de gás. (Valor Econômico - 19.07.2024)

A Climatempo fechou uma parceria estratégica com a Comgás. O objetivo é gerar maior resiliência e aumentar a eficiência de planejamento da expansão da distribuição de gás natural no Brasil, levando em conta os fatores climáticos, em consonância com as orientações de desenvolvimento sustentável da ODS13 da Organização das Nações Unidas (ONU). A Comgás, atualmente, é responsável por mais de 30% do gás distribuído no Brasil e possui mais de 21 mil quilômetros de rede de distribuição de gás encanado em 96 municípios. Com o acordo, segundo o vice-presidente de vendas da Climatempo, será fornecido à distribuidora um módulo de inteligência climática aplicado às operações da Comgás, que permitirá aos especialistas fazer a medição dos impactos das condições climáticas em todas as atividades de curto, médio e longo prazo para a expansão da rede, contribuindo, assim, para a mitigação dos riscos associados à variação climática. Na prática, a empresa poderá realizar a integração de dados meteorológicos e conectá-los com o seu plano de trabalho, o que pode, por fim, proporcionar uma melhor experiência e satisfação do cliente. (Agência CanalEnergia - 19.07.2024)

O verão de 2024/2025 marca uma oportunidade significativa para a importação de gás natural argentino para o Brasil, com empresas como Pan American Energy (PAE), Pluspetrol e Tecpetrol buscando estabelecer contratos com comerciantes brasileiros como Tradener e MGás. A iniciativa visa aproveitar o excedente sazonal de gás na região norte da Argentina, recentemente autorizado para exportação pelo governo argentino. Embora a sazonalidade e a flexibilidade do fornecimento sejam pontos positivos, questões como tarifas de transporte e condições de mercado podem influenciar os preços finais para o consumidor brasileiro. A introdução do gás argentino será crucial para testar a confiabilidade da Argentina como uma fonte de gás de longo prazo para o mercado brasileiro, embora seja inicialmente em volumes limitados e interruptíveis. (Agência EPBR - 20.07.2024)

A Eletrobras está promovendo um novo desafio do Tech Partnerships, com foco na análise de risco de contrapartes no processo de comercialização de energia no Ambiente de Contratação Livre (ACL) a partir da aplicação de tecnologias de inteligência artificial (IA), possibilitando maior eficiência, ganho de escala e aumento exponencial da carteira de clientes. A iniciativa faz parte do programa de inovação aberta da empresa, o Innovation Grid, e tem como diferencial, além do codesenvolvimento das soluções, a elaboração conjunta de modelos de negócio para implantação, escala e sustentação dos produtos. O Tech Partnerships é acessível a todos os integrantes do ecossistema de inovação e o formulário para envio de propostas fica disponível até 19 de julho no site da companhia. (Agência CanalEnergia - 18.07.2024)