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IFE
15/07/2024

IFE Diário 5.993

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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15/07/2024

IFE nº 5.993

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 5.993

Regulação

GESEL: Nivalde de Castro comenta situação do RJ no cenário de transição energética

No Rio de Janeiro, o secretário interino de Estado de Energia e Economia do Mar, Felipe Peixoto, afirmou que um Projeto de Lei com planos do Estado para a transição energética foi enviado recentemente para a Casa Civil e que depois irá para a Assembleia Legislativa debater aprimoramentos e melhorias. A expectativa é para a aprovação nesse segundo semestre pelo governador Cláudio Castro. O Projeto de Lei tem como eixos principais a expansão da energia solar, biogás, nuclear, eólica offshore e hidrogênio. O professor do Institudo de Economia da UFRJ e coordenador-geral do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), Nivalde de Castro, ouvido pela Agência CanalEnergia, cita a heterogeneidade econômica e social do estado como um fator que pode explicar os baixos recursos dispendidos em Micro e Minigeração Distribuída (MMGD). E que a incidência solar não é tão relevante quando comparada a outras regiões do país, além dos benefícios fiscais, como acontece em Minas Gerais. "Seria interessante se o governo lançasse algum tipo de isenção de ICMS ou outra taxa. As cidades do interior não têm um dinamismo econômico tão relevante, o que explica em certa parte os menores investimentos em GD residencial", pondera o especialista. (GESEL-IE-UFRJ – 15.07.2024)
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Governo promete nova proposta a servidores das agências reguladoras

O governo prometeu apresentar uma nova proposta aos servidores das agências reguladoras federais, incluindo um reajuste salarial de 21,4% para os concursados das carreiras de regulação e de 13,4% para os PECs, pagos em duas parcelas em 2025 e 2026. A proposta, discutida entre o Ministério da Gestão e Inovação e o Sindicato Nacional das Agências Reguladoras, será avaliada em assembleia pelos servidores. Fabio Rosa, presidente do sindicato, destacou que, embora a proposta avance, ela ainda não atende plenamente às expectativas de redução das disparidades salariais. Benedito Cruz Gomes, da Associação dos Servidores da Agência Nacional de Energia Elétrica, expressou ceticismo quanto à aprovação da proposta pelos servidores, pois ela está abaixo dos 23% negociados para o pessoal do Ciclo de Gestão. A reestruturação das carreiras para equiparar o quadro das agências às carreiras de Estado permanece uma das principais reivindicações do movimento Valoriza Regulação. (Agência CanalEnergia - 11.07.2024)
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Orientações do MME para emissões de debêntures incentivadas no setor de infraestrutura

O Ministério de Minas e Energia (MME) divulgou orientações detalhadas para emissões de debêntures incentivadas no setor, permitindo que os emissores não aguardem a publicação da portaria com as regras gerais, já em elaboração. Empresas podem protocolar a documentação diretamente no MME, detalhando os projetos que devem cumprir critérios estabelecidos pelo Decreto nº 11.964/2024. O decreto regula debêntures de infraestrutura, com incentivos fiscais ao emissor, e as incentivadas, isentando pessoas físicas de Imposto de Renda. Após o protocolo, os emissores podem buscar enquadramento como projeto prioritário na CVM sem necessidade de aprovação ministerial prévia. O MME não emitirá mais portarias de autorização e acompanhará a implementação dos projetos, fornecendo atualizações anuais à Receita Federal. (Valor Econômico - 12.07.2024)
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Especialistas alertam para impacto insustentável das altas tarifas de energia no Brasil

Especialistas alertam que os interesses setoriais têm prevalecido sobre o interesse público dos consumidores brasileiros de energia, que enfrentam uma das tarifas mais altas do mundo, tornando-a praticamente insustentável. Mario Menel, presidente do Fórum de Associações do Setor Elétrico (Fase), adverte que o setor está à beira do precipício devido aos encargos adicionados nas contas de luz dos consumidores de baixa renda. Ele destaca que os subsídios, como a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), aumentaram drasticamente nos últimos anos, alcançando R$ 37,1 bilhões em 2024. Menel também critica a falta de eficácia da Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE) em mitigar o impacto nos orçamentos familiares. (Valor Econômico - 12.07.2024) 
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Presidente da Abeeólica defende revisão de subsídios no setor elétrico

Durante o seminário promovido pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), Elbia Gannoum, presidente-executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), manifestou disposição para revisar subsídios concedidos ao setor elétrico, reconhecendo que essas políticas têm impacto significativo nas tarifas de energia. Ela destacou a necessidade de abandonar antigas ideias sobre benefícios excessivos e proteções setoriais, enfatizando que tais práticas podem comprometer a sustentabilidade do setor no futuro. Gannoum também apontou a importância de criar um ambiente regulatório que garanta segurança aos investidores, como no caso do marco legal para eólicas em alto-mar, enfatizando que não se pode mais onerar o consumidor final com custos elevados. (Valor Econômico - 12.07.2024)
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Transição Energética

Camara aprova PL do hidrogênio com alterações do Senado

A Câmara dos Deputados aprovou, em votação simbólica, quase todas as alterações do Senado ao Projeto de Lei 2308, que cria o marco do hidrogênio de baixo carbono, prevendo R$ 18,3 bilhões em incentivos fiscais e quase dobrando o limite de emissão de carbono para produção de hidrogênio, de 4 kg para 7 kg de CO2 por kg de H2 produzido. Os incentivos serão concedidos por cinco anos a partir de 2028, com limites anuais crescentes, e virão na forma de crédito tributário da CSLL. A mudança beneficia produtores de etanol e amplia as fontes de hidrogênio incluídas. O projeto também cria a Política Nacional do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono, o Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (PHBC), o Sistema Brasileiro de Certificação do Hidrogênio, e o Regime Especial de Incentivos para a Produção de Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (Rehidro). (Agência CanalEnergia - 12.07.2024)
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Impacto dos impostos no custo do hidrogênio verde no Brasil

Um estudo da consultoria Mirow & Co. revelou que o custo do hidrogênio verde no mercado interno brasileiro é inflacionado em até 55% devido a impostos, em contraste com o produto exportado, especialmente aquele originário de Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs), que desfrutam de benefícios fiscais. Essa disparidade sublinha a falta de incentivos no país para estimular a demanda doméstica, ao contrário de regiões globais que já implementaram políticas favoráveis. Recentemente, o Congresso brasileiro avançou com um marco legal para o hidrogênio de baixa emissão de carbono, buscando reduzir os custos de produção para menos de US$ 2 por quilo até 2030, incluindo hidrelétricas como fonte de energia. Apesar do potencial no mercado global, o Brasil enfrenta desafios regulatórios para competir internacionalmente e desenvolver um mercado interno sustentável. (Valor Econômico - 14.07.2024) 
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Primeira balsa de passageiros movida a hidrogênio estreia na Baía de São Francisco

A primeira balsa comercial de passageiros movida a hidrogênio do mundo, chamada MV Sea Change, iniciará operações na Baía de São Francisco para transportar até 75 passageiros entre o Pier 41 e o terminal de balsas do centro da cidade a partir de 19 de julho. O catamarã de 21 metros será operado como parte de um programa piloto gratuito por seis meses, visando substituir gradualmente embarcações a diesel e reduzir as emissões de carbono no setor marítimo. Equipado com células de combustível que produzem eletricidade pela combinação de oxigênio e hidrogênio, emitindo apenas água como subproduto, o Sea Change pode percorrer 300 milhas náuticas e operar por 16 horas antes de reabastecimento. A iniciativa é vista como um avanço significativo para mitigar as emissões de gases de efeito estufa no transporte marítimo globalmente. (Estadão - 13.07.2024)
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Programa do Ministério da Fazenda busca atrair investimento estrangeiro para setores sustentáveis

O Ministério da Fazenda lançou um programa através do Fundo Clima, destinando entre US$ 1 bilhão e US$ 2 bilhões para financiar projetos "greenfield" voltados para sustentabilidade. Visando atrair investimento estrangeiro e impulsionar setores como biocombustíveis, indústria verde e ferrovias, a iniciativa visa alavancar até US$ 20 bilhões em financiamento. As instituições financeiras têm 60 dias para apresentar propostas, com critérios que priorizam projetos com menor necessidade de recursos públicos e impacto ambiental significativo, excluindo energias solar e eólica já bem financiadas. O programa prevê uma divisão de financiamento público e privado, com taxa de juros regulada em 1% ao ano pelo CMN, e exigências como a captação mínima de R$ 500 milhões por projeto e participação máxima de 25% por instituição financeira nos recursos públicos disponíveis. (Valor Econômico - 15.07.2024) 
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Incentivo à reciclagem em estados brasileiros com ecopontos e descontos na conta de luz

Em diversos estados brasileiros, concessionárias de energia estão incentivando os consumidores a depositar resíduos separados em ecopontos, oferecendo descontos nas contas de luz como recompensa. Esses programas, presentes em cidades de 13 estados e no Distrito Federal, como Fortaleza, permitem que moradores como Sabrina Soares troquem desde óleo de cozinha até garrafas PET por abatimentos significativos, como os R$ 35 que ela já economizou. Os ecopontos são estruturados com contêineres específicos para diferentes tipos de resíduos, visando não apenas reduzir o impacto ambiental, mas também integrar catadores e carroceiros no processo, possibilitando a geração de renda extra. Apesar do sucesso local, especialistas apontam que tais iniciativas são um passo importante, porém insuficiente para resolver os desafios da reciclagem no Brasil, que dependem de maior infraestrutura e engajamento de diversos setores para se tornarem economicamente viáveis. (Folha de São Paulo - 13.07.2024)
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Irena: Renováveis terão que crescer 16,4% ao ano para cumprir meta da COP 28

O relatório "Estatísticas de Energias Renováveis 2024" da Agência Internacional de Energias Renováveis destaca que o mundo precisa aumentar a capacidade de energias renováveis em 16,4% ao ano até 2030 para cumprir a meta de triplicar essas energias prometida na COP28. Em 2023, a capacidade aumentou 14%, estabelecendo um crescimento anual de 10% entre 2017 e 2023. No entanto, manter essa taxa resultará em 11,2 TW até 2030, 1,5 TW abaixo da meta. Se o crescimento histórico de 10% continuar, a capacidade será de apenas 7,5 TW, falhando em quase um terço. Francesco La Camera, Diretor Geral da IRENA, enfatiza que sem ações políticas concretas e mobilização de financiamento, os objetivos do Acordo de Paris e da Agenda 2030 estarão em risco. Em 2022, a Ásia liderou a geração de energia renovável com 3.749 TWh, seguida pela América do Norte e América do Sul, que teve um aumento de 12% devido à energia hidrelétrica e solar. A África, apesar de seu potencial, teve um crescimento modesto de 3,5%, atingindo 205 TWh. (Agência CanalEnergia - 11.07.2024)
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Empresas

Ministro Silveira discute futuro da Eletrobras pós-privatização com presidente Lula

O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, discutiu com o presidente Lula da Silva sobre a situação da Eletrobras após sua privatização, destacando a intenção do governo em resolver questões relacionadas ao poder de voto da União na empresa, agora privada com participação diluída para 43%. Atualmente, o governo só pode exercer 10% do poder de voto devido a restrições da lei das Corporations, o que levou o governo a mover uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI). Silveira indicou que há possibilidade de acordo, com várias reuniões já realizadas com a Eletrobras para resolver pendências, incluindo a questão da representação no conselho da empresa. Ele afirmou que um acordo seria benéfico para atrair investimentos e fortalecer a empresa, melhorando suas ações e capacidade de investimento, o que seria positivo tanto para o Brasil quanto para a Eletrobras. (Valor Econômico - 12.07.2024) 
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Eletrobras: Oferta de até 70 milhões de ações da Cteep

A Eletrobras anunciou que, em 12 de julho, protocolou na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o pedido de oferta pública de distribuição secundária de, inicialmente, 60 milhões de ações preferenciais de emissão da Cteep; podendo chegar em até 70 milhões em caso de comum acordo com os coordenadores. A operação é destinada a investidores profissionais, a ser realizada no Brasil, sob coordenação do Citigroup Global Markets Brasil, Itaú BBA, Banco Safra e XP Investimentos, e com esforços de colocação das ações no exterior. Além disso, segundo a companhia, o preço por ação será fixado após a conclusão do procedimento de coleta de intenções de investimento e não haverá diluição dos atuais acionistas da Cteep. (Agência CanalEnergia - 12.07.2024)
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BNDESPar: Venda de 11,5 milhões de units da Energisa

A Energisa comunicou que o BNDES PARTICIPAÇÕES S.A. (BNDESPar), subsidiária integral do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), durante o período compreendido entre 12 de março de 2024 e 10 de julho de 2024, alienou 11,5 milhões de units de emissão da Energisa. A BNDESPar, com isso, passou a deter 34,8 milhões de units de emissão da Energisa, ao passo que a representatividade das ações no capital social da Energisa ficou distribuída. (Agência Canal Energia - 12.07.2024)
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Light: Novo procedimento dá prazo para que credores internacionais se manifestem

A Light comunicou, em 11 de julho, que foi dado início a um procedimento de ‘consent solicitation’, medida destinada a viabilizar a implementação do ‘scheme of arrangment’ já iniciado pela companhia e que tramitará no Reino Unido. A empresa explicou que o procedimento é dirigido aos credores titulares de títulos de dívida emitidos no mercado internacional pelas subsidiárias do Grupo e visa a promover o aditamento da escritura de emissão das Notes. O objetivo é alterar a lei de vigência da referida escritura, bem como a cláusula de foro, de modo que os tribunais ingleses passem a ter jurisdição para resolver disputas ou processos da emissão. (Agência CanalEnergia - 12.07.2024)
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Cteep solicita registro para oferta de ações preferenciais à CVM

A Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (Cteep) solicitou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o registro automático de uma oferta pública de distribuição secundária de 60 milhões de ações preferenciais inicialmente, com a possibilidade de aumento para até 130 milhões de ações. A oferta, destinada exclusivamente a investidores profissionais no Brasil, com esforços de colocação no exterior, tem o preço por ação (TRPL4) a ser fixado em 18 de julho. Com base no preço de fechamento das ações em R$ 27,10 em 11 de julho, a operação pode movimentar entre R$ 1,626 bilhão e R$ 3,523 bilhões. Os coordenadores da oferta são Citigroup, Itaú BBA, Banco Safra e XP Investimentos. (Valor Econômico - 12.07.2024)
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Âmbar Energia formaliza proposta à Aneel para assumir concessão da Amazonas Energia

A Âmbar Energia, pertencente à J&F, propôs formalmente à Aneel assumir a concessão da Amazonas Energia, atualmente controlada pela Oliveira Energia, por meio de uma proposta não vinculante. A transação envolveria os fundos Futura Venture e Fundo Milão da J&F. A Âmbar destacou que a submissão do plano à Aneel é um requisito regulatório, mas não implica necessariamente na efetivação do negócio. A empresa está avaliando a viabilidade econômica da distribuidora, que enfrenta grave crise financeira, aguardando a análise e aprovação do plano pela agência reguladora. Recentemente, o governo federal introduziu uma medida provisória para facilitar a transferência de controle de distribuidoras em dificuldades financeiras, incluindo mudanças nas regras tarifárias e de receitas para viabilizar a venda da Amazonas Energia. (Valor Econômico - 13.07.2024)
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Enel Ceará: Apresentação de novos contratados para a força operacional

A Enel Ceará realizou, em 11 de junho, um evento para apresentar a primeira turma de contratados que farão parte do contingente de 1.800 novos profissionais que atuarão como reforço às operações em campo até 2026. Essa é a primeira etapa do plano de contratações da empresa, que almeja mais do que triplicar a força de trabalho operacional própria para o atendimento de emergência, manutenção e combate às perdas. Ainda durante o evento, a companhia anunciou dois programas voltados para a formação de eletricistas: um de Jovem Aprendiz e outro de capacitação intensiva. Ao término desses, os novos profissionais estarão prontos e aptos para serem contratados pela companhia. Além disso, está no roteiro da empresa a aplicação de R$ 4,8 bilhões em toda a área de concessão no período de 2024 a 2026, visando uma melhoria contínua do fornecimento de energia. (Agência Canal Energia - 11.07.2024)
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Distribuidoras alertam para a ocorrências com pipas na rede elétrica

Distribuidoras de energia elétrica, ante a chegada das férias escolares, fizeram alertas para evitar acidentes decorrentes da prática de soltar pipas. Segundo a Enel SP, no primeiro semestre de 2024, em sua área de concessão, o número de casos de falhas na rede em função do contato com pipas cresceu 37% em relação ao mesmo período de 2023, chegando a 1.704. Já de acordo com a EDP, nas suas duas áreas de atuação no segmento de distribuição – São Paula e Espírito Santo -, foram cerca de 2.500 ocorrências e 250 mil clientes afetados durante o período, que, apesar de figurar uma redução na comparação com o primeiro semestre de 2023, ainda são números que preocupam. A interrupção do fornecimento de energia por conta das pipas pode ocorrer devido ao rompimento ou desgaste dos fios que, consequentemente, podem a levar a curtos-circuitos e derretimentos. Nesses casos, equipes das distribuidoras são mobilizadas para realizar os reparos necessários e substituir parte dos fios para restabelecer o serviço. (Agência CanalEnergia - 12.07.2024)
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Schneider Electric: 3ª edição do Sustainability Impact Awards está com inscrições abertas

A Schneider Electric abriu as inscrições para a terceira edição do Schneider Eletric Sustainability Impact Awards. A premiação, lançada em 2022, reconhece a contribuição dos parceiros da companhia na promoção de um mundo mais sustentável e elétrico. Os critérios de participação e seleção refletem a abordagem integrada do Grupo para a sustentabilidade, com foco voltado aos esforços de redução de emissões para eletrificação, redução e substituição, além de iniciativas mais amplas para promover um futuro de ‘Eletricidade 4.0’ por meio de estratégias, digitalização e descarbonização. As inscrições podem ser feitas até 15 de outubro de 2024, e os vencedores nacionais competirão nas finais regionais antes da seleção para a premiação global, cujos ganhadores serão anunciados no início de 2025. (Agência CanalEnergia - 12.07.2024)
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Leilões

Tesouro Nacional lança leilão para financiamento do Eco Invest Brasil

O Tesouro Nacional lançou um leilão para a nova linha de financiamento do programa Eco Invest Brasil, visando atrair capital estrangeiro para projetos de longo prazo de transição ecológica no Brasil. Com taxa subsidiada de 1% ao ano, a linha irá financiar atividades que contribuam para a descarbonização e aumento da resiliência climática, excluindo setores já bem financiados como energia solar e eólica. Bancos têm até 60 dias para apresentar propostas, sendo priorizados os que oferecerem maior alavancagem de capital privado nos projetos. Estima-se que o programa possa mobilizar entre R$ 5 bilhões a R$ 10 bilhões, impulsionando até R$ 50 bilhões de capital privado em dois a três anos, representando uma nova estratégia para atrair investimentos externos para o Brasil na transição ecológica. (Valor Econômico - 12.07.2024)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Brasil e Bolívia firmam acordos para integração energética e transmissão de eletricidade

Os governos do Brasil e da Bolívia firmaram memorandos de entendimento visando à integração energética, destacando-se a interconexão para transmissão de energia elétrica entre os países, conectando as subestações Guajará-Mirim (RO) a Guayaramerin e Epitaciolândia (AC) a Cobija. Essa iniciativa busca descarbonizar a Amazônia e aumentar a segurança energética boliviana. Além disso, houve um acordo para otimizar a operação da usina hidrelétrica de Jirau, permitindo flexibilização operativa para manter a geração durante o período de estiagem, o que beneficia o Sistema Interligado Nacional (SIN). (Brasil247 - 10.07.2024)
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Mobilidade Elétrica

Canadá planeja restrições comerciais a veículos chineses

A ministra das Finanças do Canadá, Chrystia Freeland, anunciou planos de discutir medidas para impor barreiras comerciais contra veículos fabricados na China, além dos elétricos, em resposta às práticas comerciais consideradas injustas. O governo canadense está realizando uma consulta pública sobre o tema e considera ampliá-la para além dos veículos elétricos, refletindo uma preocupação crescente com as relações comerciais sob a ótica da segurança nacional e alinhamento estratégico com os aliados do G7. Freeland enfatizou a importância de garantir cadeias de abastecimento seguras e citou preocupações geopolíticas, incluindo a recente declaração da OTAN sobre a China. (Valor Econômico - 13.07.2024) 
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Artigo de Joe Ryan: "Brasil, uma potência em energia renovável"

Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Joe Ryan (diretor-executivo da Crux Alliance) trata do impacto decisivo das políticas chinesas na liderança global de veículos elétricos. Há mais de duas décadas, Wan Gang, executivo da indústria automotiva na China, defendeu no Conselho de Estado que o país abandonasse os veículos a combustão em favor dos elétricos, visando tornar-se líder mundial nessa tecnologia emergente. O governo chinês seguiu suas recomendações, implementando políticas abrangentes que levaram o país a dominar 60% das vendas globais de carros elétricos e a controlar mais da metade do mercado de baterias. Ryan argumenta que o Brasil poderia replicar esse sucesso ao investir em tecnologias limpas como energia eólica e hidrogênio verde, aproveitando seus recursos naturais únicos para não só reduzir as emissões, mas também capturar uma fatia significativa do mercado global de energia limpa, desde que adote políticas estratégicas e integradas.(GESEL-IE-UFRJ – 15.07.2024)
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Inovação e Tecnologia

Tempo OK: Desenvolvimento de plataforma de dados climáticos direcionada a comercializadoras

A Tempo OK - empresa de inteligência e tecnologia meteorológica de alta precisão - está diversificando seu portfólio de soluções para o setor elétrico brasileiro. A mais nova inovação da companhia é o desenvolvimento da Plataforma Trading, especialmente direcionada às comercializadoras de energia, que contém dados de tempo e de clima. Alguns dos destaques do novo sistema, segundo a empresa, incluem a previsão de energia natural afluente (ENA) no curto, médio e longo prazo para a melhor gestão da geração da geração hídrica e uma avançada metodologia de Inteligência Artificial (IA) para as fontes solar e eólica, que fornece previsões confiáveis de irradiância solar e velocidade do vento. Esta solução soma-se ao ‘dashboard’ voltado às distribuidoras, lançado em junho, no rol de produtos da Tempo OK. (Agência Canal Energia - 12.07.2024)
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Energias Renováveis

Patria Investimentos investe R$ 120 mi em debêntures para geração distribuída solar

O Patria Investimentos realizou um desembolso de R$ 120 milhões na primeira emissão de debêntures incentivadas voltadas exclusivamente para o setor de geração distribuída no Brasil. Os recursos serão destinados à construção de nove usinas solares da AXS Energia nos estados do Paraná, Mato Grosso, Goiás e São Paulo, totalizando aproximadamente 32 megawatts-pico (MWp) de capacidade, com previsão de operação até janeiro de 2025. Esta operação se beneficia das regras estabelecidas pela Lei 12.431/2011, que ampliou as opções de financiamento para projetos de pequeno porte, incentivando o mercado de capitais como fonte de recursos de longo prazo para energia renovável, especificamente na geração distribuída solar. (Valor Econômico - 12.07.2024) 
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Acelen forma Joint Venture para investimento em parque solar de 161MW

A Acelen, através da Refinaria de Mataripe, formou uma joint venture com a Perfin Infra Administração de Recursos e a Illian Energias Renováveis para investir em uma usina solar no Semiárido baiano, com capacidade de 161 MW. Este empreendimento atenderá à demanda de energia da refinaria e contribuirá para suas metas de descarbonização, abatendo 128 mil toneladas de CO2 por ano e gerando 530 empregos na região. Com um investimento de R$ 530 milhões, incluindo R$ 418,5 milhões financiados pelo BNDES, o projeto faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal. A iniciativa é parte da agenda de transição energética da Acelen, proporcionando créditos de carbono e preferência na compra de energia, reforçando o compromisso da empresa com a redução de emissões de gases de efeito estufa. (Agência CanalEnergia - 11.07.2024)
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Echoenergia inicia operação de plantas solares e termina ano com 1,8 GW

Após inaugurar sua primeira usina solar em Ribeiro Gonçalves (PI), a Echoenergia planeja inaugurar mais uma usina solar na Bahia, alcançando 1,8 GW de capacidade instalada renovável este ano. Segundo Leonardo Machado, diretor de operações, a diversificação do portfólio da empresa com recursos solares e eólicos reduz a exposição da carteira e garante produção contínua. A Echoenergia, que também atua na comercialização de energia, fechou contrato no mercado livre com a Fiocruz, tornando-se o primeiro órgão público federal a migrar para esse mercado, alinhado aos objetivos de sustentabilidade. Com mais de 1 GW de capacidade eólica, a empresa vê a solar como um investimento mais atrativo devido à queda nos preços dos painéis solares. Machado destaca a importância da inovação, a confiabilidade das usinas graças ao centro de operações em São Paulo, e a melhoria na performance dos ativos com a manutenção primarizada dos aerogeradores. (Agência CanalEnergia - 11.07.2024)
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Eólica e solar somam 9,42 MW em operação comercial

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou a operação comercial de três unidades geradoras (UG1 a UG3) da UFV Ape Hcr Marau, com 1,41 MW de capacidade instalada, da UG1 da UFV Brametal, com 1 MW, e da UG8 da EOL Ventos de Santa Eugênia 13, com 5,7 MW, totalizando 9,52 MW liberados para operação comercial a partir de 11 de julho. (Agência CanalEnergia - 11.07.2024)
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Gás e Termelétricas

Ministro Silveira defende MP 1.232/2024 sobre termelétricas da Eletrobras

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, refutou acusações de favorecimento à Âmbar Energia na compra das termelétricas da Eletrobras por R$ 4,7 bilhões através da Medida Provisória (MP) 1.232/2024, alegando que as críticas provêm de grupos não beneficiados no processo de venda das usinas iniciado em julho de 2023. Ele afirmou que a MP visa corrigir decisões anteriores e resolver a situação da Amazonas Energia, cuja concessão está em risco de caducidade devido a uma dívida de R$ 10 bilhões, destacando que o governo já discutia o assunto há mais de um ano e que a MP foi enviada à Casa Civil há mais de três meses. (Valor Econômico - 12.07.2024)
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ONS solicita preparo de termelétricas para garantir suprimento energético

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) emitiu um comunicado solicitando que geradores termelétricos, como Petrobras, Eneva e Âmbar Energia, estejam preparados para despachos de emergência durante o período seco e a transição para o período úmido de 2024/25, devido às chuvas abaixo da média histórica em importantes bacias hidrográficas. O pedido, alinhado com deliberações do CMSE, visa assegurar o suprimento energético diante do aumento da carga, especialmente nos horários de pico. O ONS também exigiu a máxima disponibilidade das usinas térmicas, a antecipação de informações sobre manutenções e possíveis limitações no acesso a combustíveis, visando evitar interrupções no fornecimento de energia. (Infomoney - 12.07.2024) 
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Eneva e Vallourec: Contrato para o fornecimento de soluções tubulares para gás natural onshore

A Vallourec firmou um contrato com a Eneva para o fornecimento de mais de quatro mil toneladas de tubos de revestimento e de produção para a produção de gás natural onshore. A Eneva, a esse respeito, possui a maior área de concessão exploratória onshore no Brasil, opera 12 campos de gás natural no Brasil. Os tubos negociados são de alto desempenho, produzidos com aço de baixo carbono, e serão utilizados em operações de exploração e produção nos estados do Maranhão, Amazonas e Mato Grosso do Sul. As duas empresas, atualmente, também possuem parceria no Complexo Solar Futura I, em Juazeiro, na Bahia, que fornece energia renovável para unidades industriais da Vallourec no país, o que contribui para que seus produtos tenham a melhor pegada de carbono do setor e com as metas de descarbonização do Grupo. (Agência Canal Energia - 12.07.2024)
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Mitsui & Co. adquire participação em projeto de GNL nos Emirados Árabes Unidos

A Mitsui & Co. anunciou que adquirirá 10% de participação em um projeto de gás natural liquefeito (GNL) de US$ 5,5 bilhões nos Emirados Árabes Unidos, liderado pela Abu Dhabi National Oil Co. (ADNOC), com produção anual planejada de 9,6 milhões de toneladas a partir de 2028. Esta iniciativa marca o retorno da Mitsui à região onde iniciou suas atividades no setor de GNL nos anos 1970, fortalecendo sua capacidade de produção global para 9 milhões de toneladas anuais. O projeto em Ruwais é visto como crucial para a Mitsui, em meio a desafios geopolíticos que limitam os fornecedores estáveis de GNL, enquanto o Japão busca diversificar suas fontes de energia. (Valor Econômico - 12.07.2024)
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Biblioteca Virtual

Ryan, Joe. "Brasil, uma potência em energia renovável".

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