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IFE Diário 5.980
Regulação
MP propõe extensão de prazo para operação de usinas solar, eólica e termelétrica
A Aneel recebeu 1.983 solicitações de usinas de geração de energia elétrica, totalizando 85,4 GW de capacidade instalada, para serem incluídas em uma medida provisória que oferece descontos nas tarifas de uso do sistema de transmissão ou distribuição. Esta medida propõe estender por 36 meses o prazo para início da operação comercial das unidades geradoras, abrangendo principalmente energia solar (65,7 GW) e parques eólicos (19 GW), além de termelétricas e pequenas centrais hidrelétricas somando 654 MW. Aproximadamente 57 projetos estão em análise técnica, enquanto os demais já têm as autorizações. Os interessados devem assinar um termo de adesão, fornecer garantia de 5% do valor estimado do projeto e iniciar obras em até 18 meses após a publicação da medida em abril. Esses projetos representam cerca de 40% da capacidade instalada total em operação no país, num cenário de crescimento moderado do consumo energético e excedente energético, com incertezas quanto à demanda adicional.(bnamericas - 26.06.2024)
Link ExternoAneel ajusta volume de usinas que pediram enquadramento à MP 1212
A Agência Nacional de Energia Elétrica atualizou o volume de usinas que manifestaram interesse na extensão do desconto fio, conforme a MP 1212/2024, totalizando 85,4 GW de potência. Desses pedidos, 57 são de usinas em análise técnica e o restante já possui outorga. Ao todo, 1.983 projetos de fontes renováveis estão envolvidos. A MP, publicada em 10 de abril, permitiu uma extensão de 36 meses para que esses empreendimentos iniciem a operação comercial e usufruam de descontos nas Tarifas de Uso do Sistema de Transmissão ou Distribuição (TUST/TUSD). O ministro Alexandre Silveira havia antecipado essa medida em um leilão em São Paulo. Usinas solares lideram os requerimentos com 65,7 GW, seguidas por eólicas com 19 GW. (Agência CanalEnergia - 25.06.2024)
Link ExternoAneel aprova o aprimoramento do PRORET das Transmissoras
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) concluiu a Consulta Pública 31/2023, realizada de setembro a outubro de 2023, e aprovou a revisão dos submódulos 9.1 e 9.2 dos Procedimentos de Regulação Tarifária (PRORET) referentes à Revisão Periódica da Receita Anual Permitida (RAP) das transmissoras. A consulta, desenvolvida em três etapas, resultou em aprimoramentos nos itens: Juros Sobre Obras em Andamento (JOA), Base de Anuidade Regulatória (BAR), Custo Anual das Instalações Móveis e Imóveis (CAIMI), Valoração de Módulos Incompletos e de Custos de Desativação, Atualização do Valor Original Contábil (VOC), Critérios de Elegibilidade de Ativos, Outras Receitas, Novos marcos para revisões futuras, e Custos operacionais regulatórios. As três etapas incluíram contribuições sobre procedimentos e metodologias, além de manifestações sobre sugestões recebidas. (Aneel – 25.06.2024)
Link ExternoAneel suspende repasse de bônus de Itaipu
A Agência Nacional de Energia Elétrica suspendeu o repasse de R$ 1,2 bilhão referente ao bônus de Itaipu para os consumidores do Sistema Interligado Nacional (SIN). Publicada no Diário Oficial em 25 de junho, a decisão visa redirecionar os recursos para ajudar os consumidores do Rio Grande do Sul após a calamidade pública no estado. O bônus de Itaipu beneficiaria consumidores residenciais e rurais com consumo inferior a 350 kWh em 2023. A suspensão valerá até que a Superintendência de Fiscalização Técnica finalize a análise de dados das concessionárias e permissionárias de energia elétrica. A decisão final será submetida à Diretoria Colegiada, considerando a urgência do pedido do Ministério de Minas e Energia para ajudar as vítimas da catástrofe climática no Sul do país. (Agência CanalEnergia - 25.06.2024)
Link ExternoTransição Energética
Legislação e subsídios são cruciais para desenvolvimento do hidrogênio de baixo carbono no Brasil
O hidrogênio verde emerge como um potencial combustível para a descarbonização global, com o Brasil destacado pela BloombergNEF como capaz de produzi-lo a menos de US$ 1 por quilo até 2030. No entanto, o país enfrenta desafios significativos. Internamente, debates legislativos sobre regulamentação e subsídios para hidrogênio de baixo carbono, oriundo de fontes renováveis como eólica, solar e hidrelétrica, são cruciais para proporcionar segurança jurídica e incentivar investimentos. Externamente, enquanto a capacidade global esperada de produção de hidrogênio verde enfrenta revisões para baixo, o Brasil precisa lidar com questões de infraestrutura de transmissão e financiamento, além do alto custo tecnológico comparado ao hidrogênio cinza. A certificação global e os desafios logísticos também são obstáculos significativos no caminho para a adoção ampla dessa tecnologia. (Valor Econômico - 26.06.2024)
Link ExternoNeoenergia vai investir R$ 30 mi em planta de H2 verde em Brasília
A Neoenergia está investindo R$ 30 milhões na construção de uma usina de hidrogênio verde em Brasília, com previsão de inauguração para 2025, por meio de um projeto de pesquisa e desenvolvimento da Aneel. Esta unidade será um dos primeiros pontos de abastecimento de H2V veicular no país, recebendo energia de uma usina fotovoltaica de 150kWp para abastecer ônibus e veículos leves. O anúncio ocorreu durante a visita do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, à usina de Puertollano, onde a Iberdrola produz H2V para uma fábrica de fertilizantes nitrogenados, usando tecnologia que reduz em mais de 10% a necessidade de gás natural. Além disso, a Neoenergia tem cinco acordos de cooperação para projetos de hidrogênio renovável em vários estados brasileiros e está envolvida em projetos que somam mais de R$ 500 milhões em investimentos. Os aportes em H2V e em linhas de transmissão representam mais de R$ 25 bilhões, contribuindo para a transição energética do Brasil. (Agência CanalEnergia - 24.06.2024)
Link ExternoEPE deve iniciar estudos para transmissão de projetos de H2 este ano
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) planeja iniciar estudos em novembro deste ano para avaliar a necessidade de infraestrutura de transmissão para projetos de hidrogênio no Nordeste. Durante um painel no Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico, Thiago Dourado, Superintendente de Estudos da Transmissão da EPE, destacou que esses estudos serão mais desafiadores do que os realizados para energias renováveis, devido à escala e ao número de projetos previstos, que podem atingir cerca de 30 GW, em contraste com a carga pico atual de 16 GW na região nordestina. A EPE também está desenvolvendo um estudo para operação reversa do bipolo do Madeira, visando melhorar o fornecimento de energia para o Norte do país utilizando infraestrutura existente. O painel também abordou a necessidade de novas tecnologias de transmissão e desafios regulatórios diante de eventos climáticos extremos. (Agência CanalEnergia - 24.06.2024)
Link ExternoInvestimentos globais miram reduzir custo de eletrolisadores para impulsionar H2V
O hidrogênio verde está ganhando destaque global com investimentos focados em reduzir o custo da tecnologia de eletrolisadores, fundamentais para sua produção. Apesar do crescente interesse, o custo médio dos eletrolisadores aumentou 57% em relação a 2022, devido à inflação e atrasos em políticas de subsídios, dificultando ganhos de escala para os fabricantes. Nos EUA, empresas como a Electric Hydrogen Co. e Power to Hydrogen estão liderando inovações com fábricas de grande escala e tecnologias de membranas avançadas, visando reduzir custos e acelerar a adoção do hidrogênio verde. No Brasil, a Coppe/UFRJ inaugurou uma planta piloto de hidrogênio verde com eletrolisadores de membrana de troca aniônica, impulsionada por energia fotovoltaica para aplicações industriais e em veículos. (Valor Econômico - 26.06.2024)
Link ExternoBrasil ganha destaque na estratégia global de expansão sustentável da SPIC
Desde 2017, a SPIC Brasil vem replicando em território nacional a mesma dinâmica e velocidade que tornou a matriz, fundada na China em 2015, um dos cinco principais grupos geradores do planeta, com 237 GW instalados em 47 países. A empresa hoje está entre as cinco maiores geradoras privadas do Brasil, com R$ 14 bilhões investidos em seis anos de atuação e potência instalada de aproximadamente 4 GW. A meta é chegar em 2025 como uma das três primeiras, conforme conta a CEO da empresa Adriana Waltrick. “O Brasil é um país de destino de investimento para os maiores grupos do mundo e isso muito se deve à estabilidade do setor, em que as regras atuais funcionam”, qualifica a executiva, que chama a atenção para uma clara tendência de ampliação de investimentos chineses em transição energética, descarbonização e tecnologia. “A China emerge como peça fundamental no cenário da transição energética global e, nos últimos anos, tem investido e se destacado devido à sua postura na promoção de tecnologias verdes e energias renováveis”, complementa. (Agência CanalEnergia - 25.06.2024)
Link ExternoHitachi prevê US$ 4,5 bi até 2027 para demandas da transição energética
A Hitachi Energy investirá mais de US$ 4,5 bilhões em fabricação, engenharia, digital, pesquisa e desenvolvimento e parcerias até 2027, dobrando os aportes feitos nos últimos três anos. Isso complementa o investimento de US$ 1,5 bilhão anunciado em abril deste ano para aumentar a produção global de transformadores. Os recursos vão ajudar a empresa a atender os recentes compromissos com os clientes e à demanda do mercado, aumentando sua capacidade global de pesquisa e desenvolvimento, engenharia e fabricação de transformadores, produtos de corrente contínua de alta tensão (HVDC) e de alta tensão.Outra frente apoiará a implantação de soluções baseadas em eletrônica de potência, automação de rede e soluções de software e serviços, em linha com o planejamento estratégico até 2030. Os investimentos também acontecerão em parcerias, cadeia de suprimentos, digitalização e automação, que são habilitadores para apoiar a expansão da capacidade e aumentar a velocidade de lançamento no mercado. (Agência CanalEnergia - 24.06.2024)
Link ExternoEmpresas
Tarifas da Cocel terão redução média de 8,72%
As tarifas da Companhia Campolarguense de Energia (Cocel) terão uma redução média de 8,72% a partir de 29 de junho. Para os consumidores, o efeito redutor será de 5,72% em média na alta tensão e de 10,35% na baixa tensão. O reajuste tarifário anual da distribuidora paranaense foi aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica em 25 de junho. A Cocel atende cerca de 58,2 mil unidades consumidoras na cidade de Campo Largo, PR. (Agência CanalEnergia - 25.06.2024)
Link ExternoCPFL Energia: Pagamento de dividendos no valor de R$ 430 mi
A CPFL Energia indicou que efetuará o segundo pagamento dos dividendos parcelados em 28 de junho. O montante será de R$ 430 milhões, o equivalente a R$ 0,37 por ação. Farão jus aos dividendos os acionistas detentores de ações em 26 de abril de 2024, enquanto, a partir de 29 de abril de 2024, as ações passaram a ser negociadas “ex-dividendo” na B3. Além disso, o valor remanescente de R$ 1,3 bilhões dos dividendos deverá ser pago até 31 de dezembro de 2024. (Agência CanalEnergia - 25.06.2024)
Link ExternoAlupar: Pagamento de dividendos no valor de R$ 237 mi
A Alupar Investimento firmou para o dia 01 de julho o pagamento de dividendos no valor de R$ 237 milhões. O montante equivale a R$ 0,26 por ação ordinária e preferencial e R$ 0,78 por Unit. Farão jus ao recebimento destes dividendos os acionistas que estavam inscritos como tal nos registros da companhia até 19 de abril de 2024. (Agência CanalEnergia - 25.06.2024)
Link ExternoTaesa: Obtenção de licença de instalação para o Projeto de Tangará
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) concedeu à Taesa a Licença de Instalação para as subestações Açailândia e Dom Eliseu II, referentes à Concessão Tangará Transmissora de Energia Elétrica. A obtenção do aval permite o início das obras nas SEs correspondentes. O empreendimento é referente ao lote 3 do leilão de transmissão nº 02/2022, sendo 100% controlado pela Taesa, e tem Receita Anual Permitida (RAP) total de R$ 104,7 milhões para o ciclo 2023-2024. O prazo estipulado para a energização do projeto é março de 2028. (Agência CanalEnergia - 25.06.2024)
Link ExternoAuren: Nova presidência do conselho de administração
No dia 25 de junho, a Auren anunciou o retorno de João Henrique Batista de Souza Schmidt como presidente do conselho de administração, sucedendo Mateus Gomes Ferreira, que renunciou ao cargo de membro e presidente do colegiado. A posse de Schmidt está programada para o dia 1º de julho, coincidindo com a saída de Ferreira da presidência. A partir dessa data, Ferreira assumirá as funções de vice-presidente de finanças e diretor estatutário de relações com investidores na empresa. (Valor Econômico - 25.06.2024)
Link ExternoMobilidade Elétrica
MDIC propõe expansão do Imposto Seletivo para incluir VEs
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), sob a liderança do vice-presidente Geraldo Alckmin, propôs antecipadamente a expansão do Imposto Seletivo, originalmente direcionado a bens que prejudicam o ambiente e a saúde, para incluir veículos elétricos, além dos convencionais, durante uma audiência pública. O imposto visa desincentivar a compra de automóveis, motos e caminhões com alta emissão de gases de efeito estufa, seguindo critérios como potência, eficiência energética e impacto ambiental. A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) manifestou forte oposição à proposta, argumentando que ela prejudicaria a renovação da frota e aumentaria a poluição, contradizendo o objetivo de proteger o meio ambiente e a saúde pública. (Valor Econômico - 25.06.2024)
Link ExternoVolkswagen e Rivian anunciam joint venture de US$ 5 bi para desenvolver SUVs elétricos
A Volkswagen planeja investir até US$ 5 bilhões na Rivian, estabelecendo uma joint venture igualitária para compartilhar arquitetura e software de veículos elétricos, conforme anunciado pelas empresas. O investimento inicial de US$ 1 bilhão será seguido por mais US$ 4 bilhões. A parceria visa impulsionar o desenvolvimento dos novos SUVs R2 e modelos crossovers R3 da Rivian, além de fortalecer sua posição financeira e expandir seu alcance global, especialmente na Europa e Ásia. A iniciativa também representa um esforço da Volkswagen para resolver desafios em software, após dificuldades com a divisão Cariad. (Valor Econômico - 26.06.2024)
Link ExternoOla Electric busca IPO histórico na Índia
A Ola Electric está prestes a se tornar a primeira fabricante de veículos elétricos a listar suas ações na Índia, após obter aprovação para uma oferta pública inicial (IPO) de 55 bilhões de rúpias (US$ 658 milhões). A startup, apoiada pelo SoftBank, planeja utilizar os recursos para impulsionar pesquisa e desenvolvimento, cobrir despesas operacionais e reduzir parte de suas dívidas. Embora tenha liderado o mercado de scooters elétricas desde 2021, vendendo significativamente mais do que seus concorrentes, como TVS Motors e Bajaj Auto, a Ola ainda enfrenta desafios financeiros, registrando um prejuízo líquido considerável no último trimestre disponível. Analistas alertam que a empresa precisa demonstrar um caminho claro para a lucratividade para atrair investidores, especialmente em um contexto de crescente competição no setor de veículos elétricos. (Valor Econômico - 25.06.2024)
Link ExternoInovação e Tecnologia
Green Ant: Medidor inteligente para otimização do consumo de energia e redução de custos
No cenário da energia, a diversificação da matriz elétrica e o compromisso das empresas com a descarbonização impulsionam novos negócios, como a Green Ant e a Sun Mobi. A Green Ant, fundada por Raphael Guimarães e Pedro Bittencourt, desenvolveu um medidor inteligente para monitoramento em tempo real do consumo de energia, visando otimizar o uso e reduzir custos, especialmente identificando anomalias em equipamentos como ar-condicionado, com potencial de economia significativa. Enquanto isso, a Sun Mobi inova no mercado de geração distribuída solar, oferecendo assinaturas para pequenos comércios e indústrias, além de projetos compartilhados, como o recente em Cajamar, SP, que instalou 2,5 MW em três semanas devido à alta demanda local, ampliando sua presença em São Paulo e Paraná para mais de 800 municípios. (Valor Econômico - 26.06.2024)
Link ExternoEnergias Renováveis
Modificações no PL 576/2021 das eólicas offshore preocupam empresas e investidores
O PL 576/2021 das eólicas offshore está parado no Senado Federal sob a relatoria de Weverton Rocha, aguardando decisão do governo Lula quanto às emendas incluídas na Câmara dos Deputados, como a prorrogação de usinas a carvão e a contratação compulsória de térmicas a gás e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). O projeto, apoiado pela base governista na Câmara, modifica a privatização da Eletrobras e redefine as diretrizes para os preços do gás natural, visando facilitar projetos em áreas sem acesso direto ao gás. O impasse está causando incertezas entre empresas nacionais e internacionais, com algumas já reduzindo equipes devido à falta de definição. O governo discorda das emendas, alertando para riscos tarifários, mas busca resolver o impasse, incluindo a possibilidade de utilizar outro projeto em tramitação para abordar parte das questões controversas. (epbr - 25.06.2024)
Link ExternoEnergia solar e eólica ampliam participação na matriz energética brasileira
A última década testemunhou um notável aumento na geração de energia elétrica proveniente de fontes eólica e solar no Brasil, conforme revelado pelo Anuário Estatístico de Energia Elétrica 2024 da EPE. Em 2023, a energia solar contribuiu com 50.633 GWh, um crescimento significativo em relação aos 16 GWh de 2014, enquanto a energia eólica aumentou sua produção de 12.240 GWh para 95.801 GWh no mesmo período. Em contrapartida, a geração de energia a partir de carvão mineral caiu drasticamente de 18.385 GWh em 2014 para menos de 8.770 GWh em 2023, apesar de um pequeno aumento em relação a 2022. A geração de energia a partir de derivados de petróleo também declinou mais de 81% na última década. Esses dados sublinham uma transição contínua para uma matriz energética mais limpa e renovável no Brasil, com redução do uso de combustíveis fósseis, exceto durante a crise hídrica de 2021, quando as térmicas foram amplamente acionadas para evitar racionamento de energia. (Valor Econômico - 25.06.2024)
Link ExternoCelesc inaugura duas UFVs e cita novo modelo de negócios
A Celesc inaugurou duas novas usinas fotovoltaicas em Lages. A UFV Lages II, construída pela Quantum Engenharia com investimento de R$ 4,6 milhões, possui capacidade para gerar 1 MW. Já a planta Campos Novos, também na região serrana, desenvolvida pela FiberX Renováveis com mais de R$ 4,8 milhões de investimento, tem a mesma capacidade de geração. Além das inaugurações, foi firmado um acordo entre o governo estadual e a empresa para estudar a viabilidade de utilizar a energia gerada pela UFV Lages II nas escolas estaduais, possibilitando o consumo de energia renovável. (Agência CanalEnergia - 25.06.2024)
Link ExternoÉlis vai investir R$ 250 mi em 11 usinas solares no Mato Grosso
A Élis, do Pátria Investimentos, inaugurou uma usina solar de 5 MW em Pontal do Araguaia (MT) em 24 de junho. A usina produzirá cerca de 10 GWh por ano, com investimentos de quase R$ 250 milhões, mobilizando 250 pessoas para implantação, operação e manutenção por 30 anos. A mineira Evolua Energia usará os créditos de produção para abastecer associações de clientes no Mato Grosso. A Élis aumentou sua meta de implementação de 200 MW para 300 MW até 2025, com 34 MW operacionais e 69 MW em fase final. Recentemente, a empresa fechou acordos com parceiros como Safira, FIT Energia, do Santander, e Ultragaz na Bahia. (Agência CanalEnergia - 24.06.2024)
Link ExternoLemon amplia acordo com mais 6 usinas para braço de GD da Brookfield
A Lemon Energia expandiu sua parceria com a IVI Energia, da Brookfield no Brasil, passando de cinco para onze usinas solares sob gestão conjunta. O acordo, inicialmente de 9 MWac, foi ampliado para 13 MWac, com planos de crescimento adicional nos próximos meses, incluindo expansão para Goiás e outros estados. Prevê-se que mais de 2,5 mil pequenas e microempresas nos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo se beneficiem, esperando-se uma redução de 10% a 20% nos custos de energia. A IVI Energia, que possui mais de 50 usinas fotovoltaicas pelo Brasil, está expandindo rapidamente, com planos para um parque fotovoltaico de 300 MW e recentes investimentos e aquisições significativas no setor de geração distribuída. (Agência CanalEnergia - 25.06.2024)
Link ExternoGrupo Mateus firma acordo para fornecimento de energia renovável em suas lojas no Brasil
O Grupo Mateus, a CMU Energia e o grupo espanhol Cobra estabeleceram um acordo para fornecimento de energia renovável a 70 das 262 lojas da empresa varejista. O Grupo Mateus, que possui supermercados e estabelecimentos de móveis e eletrodomésticos em nove Estados brasileiros, adotará o modelo de autoprodução por equiparação, onde o consumidor atua como parceiro do empreendimento gerador de eletricidade. Foram arrendadas duas outorgas do complexo solar Belmonte, em São José de Belmonte, Pernambuco, totalizando 200 MW de capacidade instalada, desenvolvidas pelo Grupo Cobra. Essas usinas fotovoltaicas fornecerão mais da metade da energia consumida pelas lojas do Grupo Mateus, resultando em economia adicional de 30% em relação aos custos no mercado livre de energia. (Valor Econômico - 25.06.2024)
Link ExternoEólicas e solar somam 163,9 MW de capacidade liberados para operação
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a operação comercial de várias unidades geradoras, totalizando 117,7 MW de capacidade instalada. A partir de 21 de junho, foram liberadas as UG3 e UG5 das EOL Ventos de São Vitor 3, 10 e 14 (18,6 MW), as UG3 e UG6 da EOL Ventos de Santa Eugênia 13 (11,4 MW), as UG1 a UG13 da UFV Monte Verde Solar VII e IV (83,2 MW) e a UG3 da EOL Ventos de Santa Luzia 10 (4,5 MW). Além disso, para operação em teste, foram liberadas a UG7 da EOL Ventos de São Zacarias 07 (5,7 MW) e as UG1 a UG9 da EOL Serra do Assuruá 19 (40,5 MW), totalizando 46,2 MW. (Agência CanalEnergia - 24.06.2024)
Link ExternoMultinacionais pedem ao para Japão triplicar capacidade de energia renovável até 2035
Um grupo de mais de 430 multinacionais, incluindo 87 empresas japonesas como Sony e Panasonic, instou o Japão a triplicar sua capacidade de energia renovável até 2035, elevando-a de 121 gigawatts para 363 gigawatts. Em um comunicado divulgado no dia 25 junho, as empresas argumentaram que esse aumento não apenas fortaleceria a segurança energética do país, mas também preservaria sua competitividade global e incentivaria investimentos privados em energia alternativa. O apelo ocorre antes do próximo plano estratégico de energia do governo japonês, previsto para setembro, enquanto o país se compromete a atingir a neutralidade de carbono até 2050, embora ainda não tenha definido um prazo para eliminar suas usinas de energia movidas a carvão. (Folha de São Paulo - 25.06.2024)
Link ExternoGás e Termelétricas
Compagas, em parceria com Copel, Mitsui e Commit, investirá R$ 505 mi até 2029
A Compagas, controlada pela Copel em parceria com a Mitsui e a Commit, planeja investir R$ 505 milhões até 2029 para expandir suas operações no Paraná, focando em Londrina, Maringá e Lapa. O investimento, parte de um novo contrato de concessão a partir de julho, visa aumentar o uso de biometano na rede de gás canalizado e desenvolver corredores sustentáveis com abastecimento de gás natural e biometano. Inclui a construção de um gasoduto entre Araucária e Lapa, investimentos para atender a fábrica do Grupo Potencial Biodiesel em Lapa, e a meta de atingir 15% de biometano na distribuição até 2026. Essas iniciativas visam fortalecer o papel da Compagas no setor de energia, alinhando-se às metas de sustentabilidade e ESG da empresa. (Valor Econômico - 25.06.2024)
Link ExternoCom estudo do BNDES "99,99%" pronto, Eletronuclear espera retomar Angra 3 em 2025
A Eletronuclear planeja retomar as obras de Angra 3 no segundo semestre de 2025, visando concluir a usina no segundo semestre de 2030, conforme anunciado pelo diretor-presidente Raul Lycurgo Leite. A aprovação do estudo do BNDES pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) está prevista para setembro. O estudo, quase completo, foi entregue à Empresa de Pesquisa Energética em junho e será formalmente apresentado ao CNPE após avaliação. O BNDES está finalizando cálculos para a nova modelagem jurídica e financeira da usina, incluindo a definição do pool de bancos financiadores e da tarifa de Angra 3. Durante uma audiência pública, Leite destacou a importância da aprovação da tarifa pelo CNPE para avançar com o projeto. A usina possui uma Licença de Instalação emitida pelo Ibama em 2022. O presidente da Agência Internacional de Energia Atômica, Rafael Grossi, também defendeu a conclusão de Angra 3, comparando-a à central nuclear argentina de Atucha. (Agência CanalEnergia - 24.06.2024)
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