O Ministério de Minas e Energia (MME) prorrogou o prazo da consulta pública sobre a documentação técnica da Comissão Permanente para Análise de Metodologias e Programas Computacionais do Setor Elétrico (Cpamp). A consulta tratava dos aprimoramentos metodológicos para o ciclo 2023/2024 e deveria ser enviada até esta segunda-feira, 17, pelo portal do MME. Agora, as contribuições poderão ser enviadas até a próxima segunda-feira, 24 de junho. A consulta foi aberta uma semana depois que uma resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) determinou o fim da Cpamp a partir de 1º de agosto. O texto estabelece que caberá à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a instituição, a organização e a supervisão de comitê de governança específica para avaliação de tais aprimoramentos. A medida foi tomada em meio à reestruturação do setor elétrico brasileiro, que busca reduzir o custo da energia para o consumidor e aumentar a eficiência do sistema. O objetivo é garantir a segurança energética do país e promover um ambiente de negócios mais atraente para investidores. A Cpamp é responsável por analisar e aprovar metodologias e programas computacionais utilizados no setor elétrico, como o cálculo do valor da energia e a programação da operação do sistema. A consulta pública é uma oportunidade para os interessados no setor elétrico contribuírem com sugestões e críticas aos aprimoramentos metodológicos propostos pela Cpamp para o ciclo 2023/2024. (Broadcast Energia – 18.06.2024)

Subsídio, no contexto do setor elétrico, refere-se a ajudas financeiras do governo às empresas para manter preços mais baixos que os do mercado livre, financiamento de investimentos e apoio a indivíduos ou instituições em dificuldades. No caso do consumidor de energia, isso resulta em aumento de tarifas. O Fórum das Associações do Setor Elétrico alerta para o crescimento dos encargos, como a CDE, que soma R$ 35 bilhões em 2023 e deve ultrapassar R$ 40 bilhões até 2030, impactando fortemente as tarifas residenciais. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reporta um aumento significativo dos subsídios na conta de energia, com os consumidores pagando R$ 15,4 bilhões em encargos nos primeiros seis meses de 2024. Este cenário, agravado pela ausência de análise econômica e regulatória prévia em projetos de lei e pela força dos lobbies no setor, aponta para um futuro de contínuos aumentos de tarifas e encargos, prejudicando a população e a economia. (Agência CanalEnergia - 14.06.2024)

A Chamada nº 21/2016, promovida pela Aneel, investiu cerca de R$300 milhões para inserir sistemas de armazenamento de energia no setor elétrico brasileiro, resultando em 20 projetos finalizados e 11 produtos patenteados. Para debater e compartilhar os resultados, a Aneel realizará, no dia 27 de junho, o Seminário “Sistemas de Armazenamento de Energia - Encerramento da Chamada Estratégica nº 21/2016”, transmitido ao vivo pelo YouTube. O evento reunirá empresas reguladas e demais membros do ecossistema de inovação do setor elétrico. (Aneel – 17.06.2024) 

A superintendência de fiscalização da Aneel multou a Mata Verde Transmissora de Energia em R$ 9,9 milhões pela não implementação das obras previstas no contrato de concessão nº 008/2019, que incluía a linha de transmissão de 230 kV Itararé II/Capão Bonito e duas subestações associadas. A operação deveria ter começado até 22 de julho de 2023, mas houve atrasos nos marcos intermediários e outros itens contratuais não cumpridos, como a não prestação do serviço público de transmissão e a ausência de regularização do cronograma físico-financeiro. O acionista controlador, I.G. Transmissão e Distribuição de Energia, está em recuperação judicial desde março de 2022. Apesar de diversas diligências da Aneel, não houve resposta satisfatória, levando o Ministério de Minas e Energia a declarar a caducidade da concessão em outubro do ano passado. (Agência CanalEnergia - 14.06.2024)

A primeira fábrica do Brasil para produção de petróleo sintético a partir de biogás e hidrogênio verde foi inaugurada na usina de Itaipu Binacional, com o objetivo de criar combustível sustentável de aviação (SAF). O projeto H2Brasil, apoiado pelo governo alemão, é experimental e visa explorar a produção de combustíveis verdes. A planta produzirá inicialmente 6 quilos por dia de biosyncrude para SAF, utilizando biogás e hidrogênio verde locais. Apesar do interesse das empresas no SAF e do potencial do Brasil como produtor, desafios regulatórios e custos mais altos em comparação com o querosene fóssil ainda são barreiras para a expansão da tecnologia. (Valor Econômico - 17.06.2024)

Documento produzido pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe (CAF) apresenta uma agenda prioritária para a transição energética justa na região que inclui ações do lado da oferta e da demanda de energia. A proposta também sugere a adoção de políticas transversais, financiamento verde, precificação do carbono, tecnologias de captura, uso e armazenamento de carbono e economia circular. A edição 2024 do Relatório de Economia e Desenvolvimento (RED) destaca do lado da oferta a importância de aumentar a taxa de eletrificação e a penetração de fontes renováveis não convencionais (eletrificação verde), maior eficiência dos sistemas de energia para redução de perdas, substituição de combustíveis fósseis por outros mais limpos e uso do gás na transição para uma economia com menos emissões. (Agência CanalEnergia - 14.06.2024)

O conselho de administração da Petrobras decidiu, com ampla maioria, pagar 19,80 bilhões de reais para resolver uma disputa com o Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf) sobre remessas ao exterior relacionadas ao afretamento de embarcações para exploração de petróleo. Esse pagamento contribuirá para o governo brasileiro equilibrar suas contas e terá um impacto significativo de 11,87 bilhões de reais no lucro líquido da empresa estatal no segundo trimestre. (Valor Econômico - 18.06.2024)

A Petrobras comunicou, em 14 de junho, que a presidente Magda Chambriard nomeou três novos nomes para compor a Diretoria Executiva: Renata Baruzzi para a Diretoria Executiva de Engenharia, Tecnologia e Inovação; Sylvia dos Anjos para a Diretoria Executiva de Exploração e Produção; e Fernando Melgarejo para a Diretoria Executiva Financeira e de Relacionamento com Investidores. As nomeações, todavia, ainda serão submetidas aos procedimentos internos de governança da companhia, em seguida, serão encaminhadas para apreciação do Comitê de Pessoas e, então, enviadas para deliberação do Conselho de Administração. Os atuais diretores ficam nos cargos até os sucessores sejam aprovados. Segundo a Petrobras, demais eventuais indicações serão comunicadas ao mercado. (Agência CanalEnergia - 14.06.2024)

A audiência de conciliação no Tribunal Superior do Trabalho (TST) entre a Eletrobras e entidades sindicais para o encerramento das discussões sobre o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) terminou a decisão de que a companhia deve fazer ajustes na proposta apresentada, enquanto os sindicatos devem considerar a suspensão da greve, iniciada em 10 de junho. De acordo com o TST, um dos pontos mais discutidos foi a mudança do plano de saúde feita pela empresa, que, segundo os trabalhadores, não atende às suas necessidades. Além disso, a sugestão do ministro Mauricio Godinho Delgado – mediador da audiência – sobre a gratificação nas férias foi acatada pela empresa. Sobre o reajuste salarial, todavia, não houve consenso. A Eletrobras deverá entregar a nova proposta de ACT até 17 de junho e, no dia 21 do mesmo mês, será realizada uma nova audiência no TST para conclusão final. (Agência CanalEnergia - 14.06.2024)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o Brasil está disposto a renovar o acordo com a Enel, desde que a empresa assuma o compromisso de investir no país. Durante uma coletiva de imprensa na Itália, Lula disse que a companhia propôs investir R$ 20 bilhões no Brasil nos próximos três anos com a promessa de que não haverá mais apagão nos Estados em que forem responsáveis pela energia. Segundo ele, a empresa assumiu o compromisso de investir R$ 20 bilhões nos próximos três anos, mais do que o dobro do valor anterior de R$ 11 bilhões. O presidente também afirmou que o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, levará uma proposta para ele decidir sobre a renovação do contrato na próxima semana. A Enel é uma empresa italiana de energia elétrica que atua no Brasil desde 2001 e é responsável por distribuir energia em algumas regiões do país. A renovação do contrato com a empresa é importante para garantir o fornecimento de energia elétrica para a população brasileira. (Broadcast Energia – 18.06.2024)

A Neoenergia concluiu a implantação do projeto de Recomposição Automática da Rede em sua concessão no Rio Grande do Norte. O novo sistema conta com o uso de algoritmos inteligentes - funcionando como controladores virtuais - que se utilizam de informações da rede em tempo real para identificar necessidades de reparo e, assim, prover mais agilidade e eficiência no restabelecimento do serviço. Ainda, outra vantagem da tecnologia é o isolamento de trechos danificados enquanto o restante do sistema é religado. O projeto integra o Programa SISCON de Processos e Tecnologia de Redes (P&T) da companhia e está atualmente em fase de expansão. O objetivo é que, além dos 1,6 milhão de clientes são atendidos no RN, a iniciativa passe a atender também os consumidores nas distribuidoras na Bahia, Pernambuco e a Elektro (SP/MS). (Agência CanalEnergia - 17.06.2024)

A CPFL Santa Cruz anunciou obras de construção de uma nova Subestação de energia para cidade de Jacarezinho, no Paraná. O projeto contará com investimentos de R$ 46,5 milhões e irá reforçar o sistema elétrico da cidade e região, beneficiando mais de 44 mil clientes na região. A distribuidora informou, ainda, que a nova unidade será totalmente automatizada e estruturada com equipamentos e tecnologia de alta performance, mirando garantir flexibilidade operacional e mais agilidade no restabelecimento de energia aos clientes. Além disso, os recursos que serão destinados ao empreendimento também contemplarão a instalação de linhas de transmissão e redes de distribuição adicionais, de maneira a complementar a infraestrutura elétrica da cidade. Por fim, a SE, por atuar no controle das tensões da rede elétrica, oferecerá as condições ideais para o bom funcionamento de aparelhos residenciais e industriais nas imediações de Jacarezinho. (Agência CanalEnergia - 17.06.2024)

A Schneider Electric nomeou Arthur Wong como o novo chief marketing officer (CMO) para a América do Sul. O executivo possui passagens pelas áreas de Marketing e Vendas de grandes empresas de tecnologia e do setor automotivo, como Samsung Electronics, Electrolux, e Mercedes-Benz do Brasil. Ele será responsável pelo desenvolvimento e implementação da estratégia de marketing e marca na região, com o objetivo de impulsionar o conhecimento da marca e os negócios da companhia. Além disso, Wong direcionará esforços para engajar o ecossistema corporativo e de clientes em favor do estabelecimento de metas de descarbonização e do reconhecimento da urgência da transformação energética. (Agência CanalEnergia - 17.06.2024)

A Ferrari, liderada pelo CEO Benedetto Vigna, não planeja abandonar os motores de combustão interna em breve, apesar de avançar para lançar seu primeiro modelo elétrico no próximo ano. A empresa busca equilibrar a inovação tecnológica com as preferências dos clientes, oferecendo opções tradicionais, híbridas e elétricas. Enquanto enfrenta um mercado automotivo desafiador com demandas variadas e competição intensa, como a da chinesa BYD, a Ferrari mantém uma estratégia flexível e centrada no cliente, com metade das vendas recentes sendo de carros híbridos e uma nova fábrica para veículos híbridos e elétricos prestes a ser inaugurada. (Valor Econômico - 17.06.2024)

A Aquarela Analytics desenvolveu uma solução inovadora com um robô de Inteligência Artificial para o mercado livre, que fornece previsões de preços de energia e recomendações de compra, venda e espera. Comercializada há seis meses para grandes empresas como Dow Chemical e Coca-Cola, a ferramenta nasceu de um projeto iniciado em 2019, resultando em um investimento de R$ 10 milhões pela Auren Energia. O CEO Marcos Santos destaca que a tecnologia, que combina IA e Big Data, gerou um ganho de 68% para a joint-venture Votorantim-CPP Investments e permite antecipar preços no ACL com alta precisão. A Aquarela, com filiais em Florianópolis e São Paulo, planeja expandir para Helsinki, Finlândia, para desenvolver tecnologias avançadas no setor energético. Além de monitoramento de ativos, a empresa prevê novas integrações com IA e baterias para compensar a intermitência de fontes renováveis até 2025. (Agência CanalEnergia - 14.06.2024)

O Brasil alcançou 30 GW de capacidade em geração distribuída de energia elétrica, com quase 99% proveniente de energia solar e o restante de fontes renováveis como térmicas, hidrelétricas e eólicas. São Paulo lidera em potência instalada, seguido por Minas Gerais e outros oito estados com mais de 1 GW cada. A expansão é impulsionada por políticas estatais e subsídios, apesar das críticas sobre os custos para os consumidores e desafios operacionais. Contudo, defensores argumentam que a geração solar distribuída traz economia líquida significativa e benefícios ambientais ao reduzir o uso de termelétricas fósseis e melhorar a confiabilidade da rede elétrica. (Valor Econômico - 17.06.2024)

A Comerc Energia inaugurou o complexo fotovoltaico de São João do Paracatu em Minas Gerais, com um investimento de aproximadamente R$ 950 milhões e capacidade instalada de 267 MWp. Desde dezembro de 2023, a usina opera comercialmente, utilizando cerca de 500 mil módulos fotovoltaicos em uma área de 509 hectares. Nos primeiros cinco meses, o complexo gerou mais de 275 GWh, suficiente para abastecer uma cidade do porte de Niterói (RJ), evitando a emissão de cerca de 162 mil toneladas de CO2 e gerando aproximadamente 145 mil créditos de carbono por ano. A Comerc Energia está próxima de alcançar 2,1 GW de capacidade instalada com a entrada da UFV Várzea, completando seu plano de 2021. (Agência CanalEnergia - 17.06.2024)

A Comerc Renew, antiga Mercury Renew, recebeu autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para operar comercialmente duas novas usinas fotovoltaicas em Várzea da Palma, Minas Gerais. Os empreendimentos Solatio Varzea 3 e 4 possuem 45 megawatts cada um. A Casa dos Ventos também foi autorizada a operar comercialmente as unidades geradoras 1 a 4 da usina eólica Ventos de Santa Luzia 09, em Novo Horizonte, Bahia, com 4,5 MW cada. Já a EDF Renewables foi autorizada a operar comercialmente a unidade geradora 6 da usina eólica Serra do Seridó X, em Junco do Seridó, Paraíba, com 5,8 MW. As autorizações foram publicadas no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 17. Com essas autorizações, as empresas poderão ampliar a oferta de energia renovável no Brasil. (Broadcast Energia – 18.06.2024)

A Livoltek inaugurou uma fábrica de inversores de energia solar na Zona Franca de Manaus, com um investimento de R$ 70 milhões e previsão de criar mais de 600 empregos. A produção começará no segundo semestre de 2024, com planos de fabricar baterias de lítio e carregadores de veículos elétricos até o final de 2024. Inicialmente, apenas carrocerias, chips e alguns componentes eletrônicos serão importados, enquanto as placas de circuito impresso serão produzidas no Brasil. Além de atender o mercado brasileiro, a Livoltek pretende expandir para países vizinhos e, eventualmente, para a Europa. (Agência CanalEnergia - 14.06.2024)

A Huawei, em colaboração com a HDT, sua representante no Brasil, assinou um memorando de entendimento com a PHB Solar, permitindo que a PHB Solar inclua produtos da Huawei Digital Power em seu portfólio. O sócio-fundador da PHB Solar, Ildo Bet, espera que essa parceria fortaleça ainda mais seu portfólio e acredita que o amadurecimento do setor solar no Brasil exige distribuidores com conhecimento técnico e produtos renomados. Leandro Beato, diretor de negócios de distribuição da HDT, ressaltou que a aliança é crucial para aumentar a presença e o crescimento da marca Huawei no Brasil, especialmente na região sudeste, impulsionando o crescimento dos parceiros. (Agência CanalEnergia - 17.06.2024)

A Casa dos Ventos, uma das maiores empresas do setor de energia renovável do Brasil, recebeu autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para operar comercialmente novas turbinas eólicas em empreendimentos localizados em Pernambuco e no Piauí. A empresa poderá testar a operação da unidade geradora 6, de 5,7 megawatts (MW), da usina eólica Ventos de São Zacarias 07, e da UG 8, também de 5,7 MW, da usina Ventos de São Zacarias 10. Esses empreendimentos foram construídos nos municípios de Araripina e Simões. A autorização foi publicada no Diário Oficial da União nesta segunda-feira, 17. Além disso, a Aneel também permitiu que a empresa Usina Hidrelétrica Jasp teste a operação da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Jaspe, de 5,1 MW, que fica em Simões, também no Piauí. O objetivo do teste é verificar se as turbinas eólicas e hidrelétricas estão operando conforme as especificações técnicas exigidas. A Casa dos Ventos é uma das principais empresas do setor de energia eólica do Brasil e tem investido em novos projetos de energia renovável. A empresa já tem mais de 2,2 GW de projetos em desenvolvimento no país, o que representa cerca de 10% da capacidade instalada de energia eólica do país. A autorização da Aneel para a operação comercial das novas turbinas eólicas é um importante passo para a empresa, que poderá aumentar sua capacidade de geração de energia renovável e contribuir para a redução da dependência do país em relação às fontes de energia não renováveis. Além disso, a operação das novas turbinas também vai gerar empregos e renda para as regiões onde os empreendimentos estão localizados. (Broadcast Energia – 18.06.2024)

Em artigo publicado pelo FL Journal, Luiz Maurer (consultor em energia e estratégia) e Joisa Dutra (ex-diretora da Aneel) tratam dos desafios enfrentados pelo setor de energias renováveis no Brasil, incluindo sobreoferta, viabilidade de novos projetos e riscos de desarticulação. Eles discutem a necessidade de usinas híbridas com armazenamento para garantir a sustentabilidade e a transição para um modelo de energia mais distribuído. O artigo também aborda a crise energética no Brasil, causada por um aumento desproporcional da oferta, especialmente de energias renováveis. Maurer e Dutra sugerem que o setor deve ir além da dependência de subsídios e do mercado livre, focando na agregação de valor e hibridização. Eles defendem a inclusão de projetos híbridos em leilões de reserva de capacidade e a realização de leilões tecnologicamente neutros, permitindo que renováveis híbridas compitam em igualdade. O artigo conclui com a proposta de que a indústria de energias renováveis no Brasil deve se reinventar, agregando valor à sua produção e atendendo à demanda de pico para garantir uma verdadeira sustentabilidade e benefícios para todos os participantes do mercado. (GESEL-IE-UFRJ – 14.06.2024)

A Eletronuclear rescindiu unilateralmente o contrato com um consórcio responsável pela construção da usina nuclear de Angra 3 devido ao descumprimento das cláusulas de execução e cronograma. O contrato de R$ 292 milhões, assinado em fevereiro de 2022, enfrentou problemas que resultaram em multas e agora na rescisão com penalidades adicionais. A obra, iniciada nos anos 1980 e com 67% concluída após investimentos de R$ 7,8 bilhões, ainda necessita de R$ 20 bilhões para finalização. A decisão sobre a continuidade do projeto depende de análises tarifárias e orçamentárias por entidades energéticas nacionais. (Valor Econômico - 17.06.2024)