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IFE
17/06/2024

IFE Diário 5.973

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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17/06/2024

IFE nº 5.973

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 5.973

Regulação

Gesel: Nivalde de Castro discute a intermitência das fontes renováveis e seu impacto no suprimento energético

Nivalde de Castro, professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenador geral do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), destaca a complexidade da transição energética no Brasil. Com o crescimento expressivo das fontes eólica e solar na matriz elétrica brasileira, que representaram 19,2% da energia gerada no primeiro trimestre de 2024, Castro aponta a dificuldade em estabilizar o suprimento de energia, dada a intermitência dessas fontes que dependem de condições climáticas variáveis, como vento e sol, além da sazonalidade das hidrelétricas. Leia a matéria na íntegra aqui. (Valor Econômico - 15.06.2024)
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MP 1.232/2024 prevê rateio de custos de energia entre consumidores brasileiros

A MP 1.232/2024, que trata da Amazonas Energia, pode impactar os consumidores de energia do Brasil, com a previsão de rateio de R$ 2,7 bilhões entre todos, incluindo os do Amazonas, que podem ter tarifas reduzidas. A MP substitui contratos de energia por Contratos de Energia de Reserva (CER), pagos por todos via Encargo de Energia de Reserva. Especialistas criticam a transferência de custos aos consumidores e sugerem que leilões poderiam reduzir preços. O MME nega aumento na conta de luz e a J&F não comentou sobre a MP, que surge após a Âmbar Energia adquirir térmicas da Eletrobras. A MP também facilita a transferência de controle da Amazonas Energia, oferecendo carência de 15 anos para metas regulatórias. (Valor Econômico - 17.06.2024) 
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MP altera regras do setor elétrico para viabilizar venda da Amazonas Energia

Foi publicada nesta quinta-feira (13) a Medida Provisória 1232/24, que viabiliza a transferência do controle acionário da Amazonas Energia, distribuidora responsável por levar eletricidade aos 62 municípios do estado e que passa por uma crise financeira e operacional. Privatizada em 2018, a empresa atende a cerca de 1 milhão de unidades consumidoras. Pela MP, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) poderá, como alternativa à extinção da concessão devido aos problemas, aprovar um plano de transferência do controle societário, caso reconheça a perda das condições para a prestação do serviço concedido à distribuidora. O novo controlador deverá demonstrar capacidade técnica e econômica para adequar o serviço de distribuição. Deverá ainda apresentar benefícios aos consumidores atendidos. A MP determina ainda que a transferência de controle ocorra por valor simbólico. Segundo o governo, a medida visa impedir o enriquecimento do atual controlador. (Agência Câmara de Notícias – 14.06.2024)
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MME defende medidas de apoio à Amazonas Energia após venda de ativos da Eletrobras

O MME defendeu a MP criada para auxiliar a Amazonas Energia, após a venda de usinas térmicas pela Eletrobras para a Âmbar, do grupo J&F. A MP suaviza metas regulatórias e distribui os custos aos consumidores via conta de luz. O MME nega interferência nas negociações privadas da venda de ativos e destaca que um Grupo de Trabalho já havia apontado a necessidade das medidas da MP. A situação da Amazonas Energia indicava riscos, incluindo uma possível indenização de R$ 2,7 bilhões pela União, e a MP contempla a atribuição de termelétricas como Energia de Reserva. A J&F não comentou sobre o assunto. (Valor Econômico - 14.06.2024)
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CME da Câmara deve ouvir Silveira sobre aumento na conta de luz

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, participará de uma audiência pública na Comissão de Minas e Energia (CME) da Câmara dos Deputados na próxima quarta-feira, 19 de junho, para esclarecer o aumento na conta de luz que pode ocorrer devido às migrações para o mercado livre e geração distribuída (GD). A sessão está programada para ocorrer às 10h. A convocação do ministro ocorreu devido à redução na quantidade de consumidores que compram energia das distribuidoras no mercado regulado, o que pode levar a um aumento na conta de luz. Além disso, Silveira deve falar sobre as compensações ambientais relacionadas à conclusão da usina nuclear Angra 3 e comentar os planos do governo para a transição energética. Os deputados também pediram explicações sobre a indicação do advogado Raul Lycurgo para a presidência da Eletronuclear, sem o conhecimento prévio do setor, e o não pagamento da compensação dos convênios envolvendo a Eletronuclear e os municípios de Angra dos Reis, Paraty e Rio Claro. A audiência pública é uma oportunidade para o ministro esclarecer essas questões e apresentar soluções para os problemas levantados pelos deputados. (Broadcast Energia – 17.06.2024)
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Aneel: Nova série de vídeos explica como funciona o setor elétrico

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) lançou a série de vídeos educativos "Como Funciona?" no YouTube, com o objetivo de apoiar escolas e ampliar o conhecimento sobre o setor elétrico brasileiro. A série, baseada em conteúdos do Ensino Fundamental, já conta com quatro episódios disponíveis, abordando temas como a fiscalização de linhas de transmissão com uso de satélites e inteligência artificial, integrando uma campanha de prevenção a incêndios. Os vídeos, com duração de até 10 minutos, visam explicar processos da Aneel que impactam o fornecimento de energia. Futuramente, abordarão temas como usinas hidrelétricas e hidrogênio renovável. (Aneel – 14.06.2024)
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Aneel: Spots de rádio sobre campanha de prevenção de incêndios

Os incêndios próximos às linhas de transmissão de energia elétrica ocorrem principalmente entre julho e outubro, período de seca em grande parte do Brasil, afetando especialmente os estados do Piauí, Maranhão, Bahia, Tocantins e Goiás. A Aneel lançou uma campanha de conscientização intitulada "Ficar sem luz é fogo. Incêndios apagam sua energia", com spots de rádio para alertar a população e concessionárias sobre os riscos. A campanha enfatiza a necessidade de limpeza das faixas de vegetação sob as linhas de transmissão para evitar curtos-circuitos e blecautes. Devido ao sistema interligado, queimadas em áreas remotas podem causar apagões em cascata no país. Recomendações incluem evitar queimadas para limpeza agrícola, não acumular restos de plantação nas estradas, fazer aceiros ao redor de construções, evitar velas e fogueiras perto da vegetação, não soltar balões, e reportar focos de incêndio aos bombeiros pelo número 193. (Aneel – 14.06.2024)
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Transição Energética

Transição para matriz descarbonizada terá de ser gradual e pilotada por operadores

O Brasil e o mundo não vão conseguir abandonar os combustíveis fósseis nos próximos dez anos, e a transição para uma matriz elétrica descarbonizada terá de ser gradual e pilotada, principalmente, pelos operadores. A avaliação foi feita por Luiz Carlos Ciocchi, ex-diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico, em entrevista ao CanalEnergia Live desta quinta-feira, 13 de junho. No caso brasileiro, o planejamento deve levar em consideração a diversidade de recursos naturais, como água, sol, vento, além de outras fontes, como o gás natural e a energia nuclear. Do ponto de vista da operação do sistema, foi necessária uma adaptação ao crescimento exponencial das novas renováveis nos últimos anos – uma tendência já esperada – e os impactos da variabilidade das fontes eólica e solar. (Agência CanalEnergia - 13.06.2024)
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Brookfield inicia captação de recursos para acelerar financiamento climático

A Brookfield e a Alterra Management Limited anunciaram o lançamento do Catalytic Transition Fund, com foco no investimento em energia renovável e ativos de transição energética em economias emergentes. O CTF se valerá do compromisso de US$ 1 bilhão dos fundos Altérra para catalisar até US$ 5 bilhões em capital total para alocação em mercados emergentes. Nesse sentido, a Brookfield tem se concentrado no desenvolvimento da estratégia de investimento, na identificação de pipeline de investimentos potenciais e no pré-marketing para parceiros. Entretanto, o Altérra está comprometido com a alocação de US$ 30 bilhões em investimentos climáticos, buscando mobilizar US$ 250 bilhões com parceiros até 2030. (Agência CanalEnergia - 13.06.2024)
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Telefônica Brasil antecipa meta de zero emissões para 2035

A Telefônica Brasil está acelerando seus esforços de sustentabilidade ao antecipar sua meta de zero emissões líquidas de carbono para 2035, cinco anos antes do previsto. Para alcançar o "net zero", a empresa precisa reduzir 90% das emissões em sua cadeia de valor e já aumentou o engajamento climático de seus fornecedores de 30% para 60%. Além disso, a Telefônica estabeleceu metas para reciclar mais eletrônicos e aumentar a diversidade de gênero e raça em sua força de trabalho, visando reciclar 225 toneladas de eletrônicos até 2035 e aumentar a representação de mulheres e pessoas negras em posições de liderança. (Valor Econômico - 17.06.2024)
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Empresas

Petrobras nomeia novos diretores em movimento estratégico de liderança

A Petrobras anunciou a indicação de três novos diretores, sendo as primeiras nomeações sob a liderança de Magda Chambriard. Fernando Melgarejo substituirá Sérgio Caetano Leite como diretor financeiro e de relações com investidores, Sylvia dos Anjos assumirá a diretoria de exploração e produção no lugar de Joelson Mendes, e Renata Baruzzi será a nova diretora de engenharia, tecnologia e inovação, substituindo Carlos Travassos. Os indicados aguardam aprovação das instâncias internas de governança da estatal, enquanto os atuais diretores permanecem em seus cargos até a conclusão do processo. (Valor Econômico - 14.06.2024)
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Eletronorte: Pagamento adicional de R$ 83,5 mi em recursos de P&D à CCEE

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) deve cobrar em até 30 dias o valor adicional de R$ 83,455 milhões – com atualização pela Selic - da Eletronorte. O montante é relativo à diferença apurada pela fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) do saldo não comprometido do programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da empresa. A determinação também estabelece que a concessionária faça a compensação de pouco mais de R$ 4 milhões com o Fundo Nacional para o Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (FNDCT) e de quase R$ 2 milhões com o Ministério de Minas e Energia (MME). Ainda, a companhia deverá submeter as memórias de cálculo da Receita Operacional Líquida – conforme os procedimentos indicados pela fiscalização – com os comprovantes de ajustes e recolhimentos para apuração da Aneel. (Agência CanalEnergia - 14.06.2024)
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Itaipu terá novo sistema de combate a incêndio nos transformadores principais

A usina de Itaipu planeja instalar um novo sistema de combate a incêndios para os transformadores elevadores principais das unidades geradoras, substituindo o atual sistema Water Spray pelo mais eficiente Water Mist. Este novo sistema produz micropartículas de água de 10 a 200 micras, significativamente menores que as do sistema antigo, que são de aproximadamente 3.000 micras, e usa menos água. Nos dias 13 e 14 de maio, o Water Mist foi testado e validado com sucesso no Laboratório Rise Fire Research AS, na Noruega, seguindo protocolos da NFPA. Foram realizados quatro testes em um modelo real do transformador da Itaipu, resultando na extinção do fogo no tempo adequado. As próximas etapas incluem a elaboração dos projetos executivos, fabricação e testes de aceitação antes da implantação final. A atualização do sistema é uma resposta às modernas exigências de segurança industrial, refletindo a necessidade de proteção contra incêndios para garantir operações ininterruptas diante do aumento das demandas energéticas. (Agência CanalEnergia - 14.06.2024)
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Vale busca investidor para subsidiária de energia e adquire participação na Cemig GT

A Vale está em busca de um investidor para a Aliança, sua subsidiária de energia, e confirmou a aquisição de 45% da Cemig Geração e Transmissão na Aliança Energia por R$ 2,7 bilhões, sujeita a condições padrão. A empresa vê isso como um passo crucial para criar uma plataforma de energia que pode incluir outros ativos da Vale, visando parceiros entre os principais do mercado de energia. O objetivo é manter o compromisso com a descarbonização usando fontes renováveis e custos competitivos, mas ainda não há decisões ou acordos vinculativos sobre o parceiro, ou estrutura de capital da futura plataforma. (Valor Econômico - 14.06.2024)
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Cade: Aprovação da aquisição da AES Brasil pela Auren

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a aquisição da AES Brasil pela Auren Energia. Segundo as partes, o negócio – que envolve os mercados de geração e comercialização de energia - trará importantes ganhos de sinergias corporativas, operacionais e financeiras, além de gerar um portfólio de ativos para a construção de uma plataforma de negócios capaz de atender à crescente demanda por energia renovável no Brasil. A operação, todavia, ainda depende de anuência da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). (Agência CanalEnergia - 14.06.2024)
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Enel aumentará manutenção no Brasil visando qualidade e resiliência

O CEO da Enel, Flavio Cattaneo, encontrou-se com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e reiterou o compromisso de investir US$ 3,7 bilhões no Brasil entre 2024 e 2026, com um aumento na manutenção de 53% para 80%. Apesar dos eventos climáticos que afetaram o serviço elétrico em 2023, a Enel planeja aumentar os investimentos em qualidade e resiliência, além de expandir sua força de trabalho no país, alinhando-se com a importância estratégica do Brasil para a empresa e marcando um aumento de 45% em relação aos investimentos anteriores. (Valor Econômico - 15.06.2024) 
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Enel RJ é multada pela Senacon em mais de 13 mi

A Senacon multou a Enel Distribuição Rio de Janeiro em R$ 13,067 milhões devido a interrupções no fornecimento de energia e atrasos no restabelecimento, conforme publicado no DOU. A Enel, que ainda não foi notificada, pretende recorrer. A Senacon informará o Ministério de Minas e Energia e a Aneel sobre a penalidade. A Enel reitera seu compromisso com os consumidores e destaca investimentos de R$ 5,9 bilhões no Rio nos últimos seis anos, resultando em melhorias significativas na duração e frequência das interrupções de energia. (Valor Econômico - 14.06.2024) 
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Leilões

Petrobras pede medidas para limitar usinas de alto custo em leilão

A Petrobras está solicitando que o governo adote medidas adicionais para limitar a participação de usinas com alto custo operacional no próximo leilão de potência, marcado para 30 de agosto. A empresa sugere a inabilitação de usinas com custo variável unitário (CVU) elevado, evitando desigualdades como as ocorridas no leilão de 2021, onde usinas com CVU acima do teto estabelecido conseguiram participar através de decisões judiciais. A Petrobras propõe a criação de um relatório técnico pela EPE para fundamentar o limite de CVU e sua divulgação pública, além da inclusão expressa deste limite no edital do leilão. O leilão visa contratar usinas capazes de suprir o sistema elétrico em situações críticas e sua remuneração virá de um encargo pago por todos os consumidores de energia. (Valor Econômico - 14.06.2024)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

ONS: Carga de energia deve alcançar 74.399 megawatts médios em junho alta de 4,2%

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) divulgou a revisão da carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) para junho, sendo estimado um total de 74.399 megawatts médios (MWmed), o que representa uma redução de 0,8% em relação à estimativa da semana passada. No entanto, comparado ao mesmo mês de 2023, o montante apresenta alta de 4,2%. Para o subsistema Sudeste/Centro-Oeste, que é o principal centro de carga do país, a projeção é de uma carga de energia de 41.648 MWmed, o que representa uma redução de 1,5% em relação à estimativa da semana anterior. No entanto, em base anual de comparação, houve um aumento de 3,8%. No Sul, a carga de energia é prevista em 12.575 MWmed, apresentando um aumento de 0,3% em relação à perspectiva anterior e de 3,1% em base anual de comparação. Para o subsistema Nordeste, a projeção é de uma carga de energia de 12.451 MWmed, uma redução de 0,6% em comparação com a estimativa divulgada na semana passada, mas um aumento de 4,3% em relação ao registrado em junho de 2023. Por fim, para o Norte, a previsão é de uma carga de energia de 7.725 MWmed, apresentando um aumento de 0,8% em relação à estimativa da semana passada e de 8,8% em base anual de comparação. A revisão da carga de energia é importante para o planejamento e controle do sistema elétrico do país, garantindo a segurança e a estabilidade do fornecimento de energia elétrica para a população e a indústria. (Broadcast Energia – 17.06.2024)
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ONS: CMO para a semana de 15 a 21/06 fica em R$ 18,01 por MWh

O Custo Marginal da Operação (CMO) para o período de 15 a 21 de junho foi definido em R$ 18,01 por megawatt-hora (MWh) em todos os subsistemas, de acordo com informações divulgadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O valor representa uma queda de 0,6% em relação ao valor estabelecido na semana anterior. O CMO é o custo para se produzir 1 MWh para atender ao Sistema Interligado Nacional (SIN). A variação negativa do CMO pode ser atribuída, em parte, à melhora das condições hidrológicas em algumas regiões do país, o que tem contribuído para aumentar a geração de energia pelas usinas hidrelétricas. Além disso, a queda no consumo de energia elétrica em alguns setores da economia, em decorrência da pandemia de Covid-19, também tem influenciado na redução do CMO. Apesar da queda no CMO, o preço da energia elétrica para o consumidor final não deve sofrer alterações significativas no curto prazo. Isso porque o CMO é utilizado como referência para a formação do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), que é o valor da energia no mercado de curto prazo. No entanto, o PLD pode ser influenciado por outros fatores, como a oferta e demanda de energia, e os preços de outras fontes de energia, como térmicas e eólicas. O setor elétrico brasileiro tem enfrentado desafios nos últimos anos, devido à escassez de chuvas em algumas regiões do país e à dependência de fontes de energia mais caras, como as termelétricas. A crise hídrica tem levado o governo e o setor elétrico a adotarem medidas para garantir a segurança energética do país, como o acionamento de usinas térmicas mais caras e a importação de energia de países vizinhos. (Broadcast Energia – 17.06.2024)
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Mobilidade Elétrica

Brasil supera Bélgica em importação de VEs e híbridos chineses

O Brasil tornou-se o principal destino de veículos elétricos e híbridos chineses, superando a Bélgica em quantidade, mas não em valor exportado. A alta nas importações pode ser uma antecipação ao aumento gradual das alíquotas do imposto de importação no Brasil, que já começou e chegará a 35% em 2026. Os carros elétricos são tributados a 10%, enquanto os híbridos e híbridos plug-in estão sujeitos a 15% e 12%, respectivamente, com previsão de aumento em julho. A composição dos embarques difere entre os países: a Bélgica importa principalmente veículos puramente elétricos, enquanto o Brasil tem uma maior proporção de híbridos plug-in e híbridos sem recarga na rede. (Valor Econômico - 17.06.2024)
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Zletric e Enel X: Parceria em solução de recarga para VEs em condomínios residenciais

A Zletric lançou, em parceria com a Enel X, o Zletric HomeMax, uma solução de recarga para veículos elétricos (VEs) em condomínios residenciais. A parceria visa atender às necessidades dos condomínios que desejam aderir à mobilidade elétrica de forma prática, segura e econômica. Segundo o executivo responsável pela Enel X no Brasil, Francisco Scroffa, a iniciativa é uma forma de adaptação à expansão da eletromobilidade, que tem a instalação de novos pontos de recarga como questão crítica a ser tratada. Na articulação, a Enel X será responsável pelos carregadores e equipamentos, além do oferecimento de novas modalidades de contratação de energia aos consumidores. Já a Zletric cuidará de todo o processo de instalação, gestão e a manutenção dos carregadores. (Agência CanalEnergia - 14.06.2024)
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Inovação e Tecnologia

BNDES: Aprovação de financiamento de R$ 58 mi para plano de inovação da Weg

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou o financiamento do Plano de Investimento em Inovação da WEG Drives e Controls (WDC), no valor de R$ 58 milhões. A decisão acontece no âmbito do Programa BNDES Mais Inovação. A estratégia da multinacional catarinense prevê o aporte total de R$ 69,5 milhões e compreende 45 projetos em cinco rotas tecnológicas. Entre elas, estão: o desenvolvimento de robô logístico, novos produtos ligados a Motion & Control, e equipamentos voltados para sistemas críticos de energia, com foco em alto desempenho e eficiência energética. (Agência CanalEnergia - 13.06.2024)
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Energias Renováveis

BRS lança cinco projetos solares com investimentos de R$ 90 mi

A Usinas Brasil Solar (BRS) lançou cinco novos projetos de usinas solares de geração distribuída (GD) em três estados, totalizando R$ 90 milhões em investimentos e 15 MW de potência, com previsão de operação até o final do ano. Localizadas no Rio de Janeiro (Japeri e Piraí), Goiás (Catalão e Hidrolândia) e São Paulo (Dois Córregos), as usinas utilizarão equipamentos da MTR Solar. Com um pipeline de mais de 80 MW, a BRS visa expandir sua capacidade de geração e melhorar processos operacionais. A empresa, com uma década de experiência, busca novas oportunidades e investidores para garantir crescimento sustentável e atender às necessidades dos clientes. A BRS cuidará de todas as etapas dos projetos, desde o desenvolvimento até a operação e manutenção das usinas. (Agência CanalEnergia - 13.06.2024)
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Livoltek investe R$ 70 mi em fábrica de inversores de energia solar em Manaus

A empresa chinesa Hexing Group anunciou que sua subsidiária, a Livoltek, irá inaugurar uma fábrica de inversores de energia solar na Zona Franca de Manaus (ZFM), com investimento estimado em R$ 70 milhões. A unidade será a primeira do gênero na América Latina e tem previsão de iniciar a produção no segundo semestre deste ano. A intenção da Livoltek é também fabricar baterias de lítio e carregadores de veículos elétricos no mesmo local até o final de 2024. A empresa pretende abastecer o mercado local e atender países vizinhos como Argentina, Colômbia, Paraguai e Peru. A Livoltek é conhecida pela produção de inversores on-grid, off-grid e híbridos e possui fábricas na Indonésia e na África. A expectativa é oferecer os produtos nacionais ao mesmo custo dos importados, à medida em que as etapas produtivas forem sendo nacionalizadas. A Livoltek afirma já ter aportado mais de R$ 200 milhões em investimentos no Brasil desde 2011, quando iniciou seus investimentos no país com a Eletra Energy, fabricante de medidores de energia elétrica e de água. (Broadcast Energia – 17.06.2024)
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Após ocorrências nas pás, turbinas voltam à operação no Nordeste

A Neoenergia e a Engie receberam autorizações da Aneel para retomar as operações de dois aerogeradores que haviam saído de serviço devido a falhas nas pás. A quinta turbina do parque Oitis 8, com 5,5 MW em Dom Inocêncio (PI), recebeu aprovação comercial, enquanto a unidade de 6,2 MW da central Santo Agostinho 13, em Lajes (RN), está apta para retomar testes. A indisponibilidade do aerogerador da Neoenergia ocorreu em 26 de dezembro de 2022 após a queda de uma pá, e a falha da Engie aconteceu em 5 de julho de 2023 devido ao colapso da "pá B". (Agência CanalEnergia - 13.06.2024)
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Casa dos Ventos irá fornecer energia renovável a Air Liquide Brasil

A Air Liquide e a Casa dos Ventos firmaram um contrato de longo prazo para a compra de 24 MW de energia renovável, proveniente do complexo eólico Folha Larga Sul na Bahia, que possui 151,2 MW de capacidade. Esta energia permitirá à Air Liquide reduzir suas emissões de CO2, equivalente ao consumo elétrico de quase 3.000 domicílios brasileiros. Este acordo reforça os esforços da Air Liquide em direção a operações mais sustentáveis, alinhando-se aos objetivos de reduzir um terço das emissões de CO2 de escopo 1 e 2 até 2035 e alcançar a neutralidade de carbono até 2050. (Agência CanalEnergia - 13.06.2024)
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Mercado Livre de Energia Elétrica

Mercado livre de energia impulsiona inovação e parcerias no setor elétrico brasileiro

Com a expansão do mercado livre de energia no Brasil, empresas do setor elétrico estão se diferenciando através de parcerias e serviços personalizados para competir por um mercado estimado em 90 milhões de consumidores. Elétricas estão se associando a diversos segmentos para oferecer planos que incluem gestão de tarifas e eficiência energética, seguindo o conceito de "energy as a service". A Auren se destaca com aquisições e parcerias, enquanto a Capitale criou a Neria para o mercado varejista de energia. A Engie e a GreenYellow investem em soluções para descarbonização e energia renovável. O setor busca atender à demanda por serviços personalizados e contribuir para metas de descarbonização, com o mercado livre previsto para movimentar R$ 400 bilhões anualmente quando totalmente acessível. (Valor Econômico - 17.06.2024)
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