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IFE Diário 5.972
Regulação
Artigo GESEL: "Novas tecnologias transformam arranha-céus em baterias"
Em artigo publicado pelo Broadcast Energia, Nivalde de Castro (professor do Instituto de Economia da UFRJ e coordenador geral do GESEL) e Julian David Hun (pesquisador do International Institute for Applied Systems Analysis) tratam do processo de transição energética, que impulsionou significativamente as tecnologias de energia eólica e solar. Como resultado, surge uma necessidade crescente de tecnologias de armazenamento de energia, devido à intermitência da geração eólica e solar. Nesse contexto, eles propõem uma nova solução de armazenamento gravitacional, a Lift Energy Storage Technology (LEST), que utiliza elevadores e apartamentos vazios em edifícios altos para armazenar energia. A LEST é uma opção tecnológica interessante, pois utiliza um equipamento já instalado, criando valor adicional à rede elétrica e ao proprietário do edifício. No entanto, ainda há desafios a serem superados para tornar essa solução viável, como o custo da capacidade de armazenamento energético e a necessidade de encontrar espaço para armazenar os pesos dos quais o sistema depende. Ainda assim, a LEST pode ser um recurso valioso para melhorar a qualidade da energia em ambientes urbanos e se tornará cada vez mais valiosa em um futuro onde uma grande parte da eletricidade terá origem nas energias renováveis e descentralizadas. (GESEL-IE-UFRJ – 14.06.2024)
Ver PDFArtigo GESEL: "O primeiro leilão do Banco Europeu do Hidrogênio"
Em artigo publicado pelo Valor Econômico, Adely Branquinho, Nelson Siffert, Thereza Aquino (pesquisadores seniores do GESEL) e Kátia Rocha (pesquisadora do Ipea) tratam dos resultados do primeiro Leilão do Banco Europeu do Hidrogênio (EHB), que comprometeu € 720 milhões em subsídios para 7 projetos de produção de hidrogênio renovável na Europa. Os autores destacam a surpresa do mercado com os resultados do leilão, devido à alta concorrência e aos preços mais baixos do que o esperado. Os projetos vencedores, a maioria localizados na Espanha e Portugal, terão que começar a produzir hidrogênio renovável dentro de 5 anos. Apesar do sucesso do leilão, os autores apontam que ainda persistem incertezas no mercado de hidrogênio de baixo carbono e enfatizam a necessidade de políticas públicas para estimular a demanda e oferta. Eles também discutem as oportunidades para o Brasil neste mercado emergente, destacando a importância de um marco legal regulatório e de iniciativas como a Chamada Estratégica de Hidrogênio da Aneel. (GESEL-IE-UFRJ – 14.06.2024)
Ver PDFConversão de contratos de energia elétrica em contratos de energia de reserva
A Medida Provisória nº 1.232, publicada pelo governo, permite a conversão de contratos de compra e venda de energia elétrica em Contratos de Energia de Reserva (CER). Essa conversão se aplica a contratos de usinas termelétricas com despesas de transporte de gás natural reembolsáveis pela Conta de Consumo de Combustíveis (CCC). Os novos contratos de reserva, que tratam de energia armazenada para eventual necessidade, terão a mesma data de término e manterão as condições de preço, quantidade e reembolso de despesas dos contratos originais. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) têm prazos de 45 e 15 dias, respectivamente, para publicar as minutas dos CER e finalizar a assinatura dos contratos. (Valor Econômico - 13.06.2024)
Link ExternoAneel conquista selo ouro de boas práticas regulatórias em premiação
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) obteve o selo ouro de boas práticas regulatórias pela aprovação da Resolução Normativa 1.074/2023, que revisou os procedimentos do Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PROPDI) e aprovou o Plano Estratégico Quinquenal de Inovação (PEQuI). A iniciativa, promovida pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), é voltada ao reconhecimento dos atos normativos infralegais alinhados às melhores práticas nacionais e internacionais e é concedido com base em critérios como previsibilidade, qualidade regulatória e participação social. A Resolução Normativa Aneel n.º 1.074/2023 representou um importante passo para a regulamentação PEQuI, estabelecendo diretrizes para a inovação e o desenvolvimento tecnológico no setor elétrico. Este plano visa fomentar a pesquisa e a inovação, assegurando que o Brasil continue a avançar na adoção de tecnologias limpas e eficientes e de acordo com os padrões internacionais e necessidades emergentes do mercado energético. (Aneel – 13.06.2024)
Link ExternoAneel: Participação do encontro com investidores internacionais promovido pela S&P
O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, participou, em 12 de junho, do Seminário Anual da S&P Global Ratings, em São Paulo. Na ocasião, foram discutidos temas relevantes para o setor elétrico brasileiro com investidores internacionais. Dentre os assuntos foram abordadas as perspectivas de investimentos no setor elétrico, os principais desafios da regulação, a renovação das concessões de distribuição e a resiliência de redes. (Aneel – 12.06.2024)
Link ExternoTransição Energética
Brasil em discussão intensa sobre a transição para uma economia de baixo carbono
O Brasil, um grande emissor de gases de efeito estufa, está em intensa discussão sobre a transição para uma economia de baixo carbono. Está em desenvolvimento o Plano Clima, que visa neutralizar as emissões de carbono até 2050, por meio da redução do desmatamento, diversificação energética e exploração de novas fronteiras petrolíferas. Apesar das controvérsias, a nova presidente da Petrobras defende a continuação da exploração petrolífera. O país enfrenta o desafio de desenvolver uma política de descarbonização, considerando a indústria verde e incentivos. A transição energética envolve questões complexas, como a mudança da matriz energética do setor de transportes e o papel das cidades na redução das emissões. O Brasil tem potencial para se tornar uma potência em energia renovável, mas a incerteza sobre o futuro das tecnologias verdes e possíveis impactos econômicos globais trazem complicações. (Valor Econômico - 14.06.2024)
Link ExternoBNDES/B3: Mudança nos critérios de índice para incentivar mercado de baixo carbono
A B3 lançou hoje em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), uma nova metodologia para o chamado índice Carbono Eficiente (ICO2 B3). Esse indicador reúne companhias que divulgam suas emissões de gases de efeito estufa, mostrando ao mercado quais empresas já deram o primeiro passo em direção a uma economia de baixo carbono. A nova metodologia amplia o número de empresas elegíveis ao tempo que amplia o rigor dos critérios de avaliação para seleção dessas companhias. Agora o índice passa a considerar dados de fontes públicas e o uso da plataforma ESG Workspace no processo de coleta dos dados. Critérios de seleção relacionados à eficiência e à qualidade na gestão de emissões serão avaliados por meio do coeficiente entre emissões e receita bruta, além de uma pontuação relacionada à gestão do tema de mudanças climáticas pelas companhias. Antes, as empresas elegíveis só precisavam informar seus dados de emissões e receita para entrar no índice. Em 2011, BNDES participou da criação do ICO2, e, em 2012, da criação do ETF EC0011, primeiro Exchange Traded Fund (ETF) com o tema ESG no Brasil. (Broadcast Energia – 14.06.2024)
Link ExternoCiclus Rio inicia venda de 1,6 milhão de créditos de carbono
A Ciclus Rio iniciou a venda de 1,6 milhão de créditos de carbono, dos quais 1 milhão acabaram de ser disponibilizados em parceria com a Caixa Econômica Federal, 500 mil serão comercializados em outras plataformas e 100 mil serão vendidos no mercado. O CTR Rio, localizado no município de Seropédica (RJ), evita o lançamento de mais de 1 milhão de toneladas de CO2 na atmosfera por ano, a partir da captação e do beneficiamento do biogás gerado no aterro sanitário. O CTR da empresa é responsável pela gestão integrada de cerca de 10 mil toneladas de resíduos sólidos urbanos recebidos diariamente em Seropédica, dos quais 9 mil são provenientes da cidade do Rio de Janeiro. O aterro conta com um sistema de drenagem com mais 350 poços interligados por tubulações, que captam 24 mil m³ de biogás por hora. (Agência CanalEnergia - 13.06.2024)
Link ExternoCompensação de carbono e combustíveis alternativos na aviação e transporte marítimo
O setor de transportes, um dos principais emissores de gases do efeito estufa, está buscando cumprir metas de descarbonização. Enquanto os veículos automotivos avançam com combustíveis alternativos e carros elétricos, a aviação e o transporte marítimo enfrentam desafios maiores. Programas de compensação de carbono, como o "Meu Voo Compensa" da Gol e um programa similar da Azul, estão ajudando a neutralizar as emissões de CO2. A Iata também está trabalhando para fornecer informações transparentes sobre as emissões de voos. No entanto, a mudança para combustíveis mais limpos, como o combustível de aviação sustentável (SAF), requer investimentos significativos. No setor de cruzeiros marítimos, o gás liquefeito de petróleo é visto como um combustível de transição, com o hidrogênio verde sendo estudado para uso futuro. (Valor Econômico - 14.06.2024)
Link ExternoO papel do setor privado na meta de “net zero”
Durante o FII Priority Summit no Rio, o diretor-executivo do Mubadala Capital, Leonardo Yamamoto, enfatizou a necessidade do setor privado em ajudar a alcançar a meta de "net zero" para combater as mudanças climáticas. Ele destacou o investimento do Mubadala em uma biorrefinaria no Nordeste do Brasil, que além de produzir combustíveis renováveis, pode capturar carbono. Yamamoto defendeu a produção de energias renováveis em grande escala para a transição energética. Marcos Bulgheroni, presidente do grupo Pan American Energy, e Musaab M. Almulla, vice-presidente de energia e economia da Saudi Aramco, concordaram que a diversidade de fontes de energia e o ganho de escala são essenciais para a transição energética. Almulla também mencionou o compromisso da Aramco em investir em tecnologias que reduzam as emissões. (Valor Econômico - 13.06.2024)
Link ExternoBID Invest impulsiona a transição energética com investimento na UCB Power
O BID Invest está finalizando as negociações para investir R$ 170 milhões na UCB Power, fabricante brasileira de sistemas de armazenamento de energia. O financiamento será usado para aumentar a produção nas fábricas de Manaus e Extrema, desenvolver novas soluções de armazenamento de energia e impulsionar o crescimento da empresa. A UCB Power, que atualmente produz baterias de lítio para diversos fins, planeja expandir sua produção para incluir baterias para carros híbridos. A empresa também planeja expandir suas operações para a França e está alinhada com a estratégia do BID de investir em transição energética e mobilidade. Além disso, a UCB Power está comprometida com a sustentabilidade, tendo evitado a emissão de mais de 70 mil toneladas de CO2 em 2021 e 2022. (Valor Econômico - 14.06.2024)
Link ExternoAdoção de ESG como parte integrante das estratégias cresce no setor
O Energy Future lançou um relatório que aborda tendências e desafios relacionados ao ESG (Ambiental, Social e Governança) no setor elétrico brasileiro. O documento examinou as principais barreiras e desafios para que o setor elétrico possa liderar, de maneira sólida e abrangente, a transição energética, aproveitando todas as oportunidades que esse caminho inovador pode proporcionar. Com as alterações climáticas e a necessidade de mudança para uma economia baseada no uso de fontes renováveis, diversos setores precisam investir em ações de descarbonização e neutralidade nas emissões de gases de efeito estufa (GEE). O setor possui uma posição de destaque mundial, já que sua matriz é majoritariamente composta por fontes renováveis. Além disso, o país possui um grande potencial de recursos disponíveis em seu território. Dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) revelam que atualmente mais de 80% da capacidade instalada e da energia elétrica gerada no país provêm de fontes renováveis diversificadas, como usinas hidrelétricas, solares e eólicas. O Brasil é signatário de instrumentos internacionais que estabelecem o compromisso de reduzir as emissões de gases de efeito estufa até 2030 e atingir a neutralidade até 2050. (Agência CanalEnergia - 11.06.2024)
Link ExternoCasa dos Ventos utilizará água de reuso para projeto de H2V no Pecém
A Casa dos Ventos avança na produção de hidrogênio e amônia verde no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), no Ceará, com um memorando de entendimento firmado com a Utilitas para o fornecimento de água de reuso. O projeto, um dos mais avançados do gênero, já possui área assegurada, licenciamento ambiental prévio e estudos de engenharia e viabilidade financeira em progresso. Dividido em fases, o empreendimento terá capacidade final de até 2,4 GW de eletrólise, produzindo 1.030 toneladas de hidrogênio por dia e 2 milhões de toneladas de amônia por ano. A Utilitas fornecerá até 1.500 m³/hora de água de reuso, tratada a partir de efluentes sanitários da Região Metropolitana de Fortaleza. (Agência CanalEnergia - 12.06.2024)
Link ExternoEmpresas
Vale busca investidor para Aliança Energia após aquisição da Cemig
A Vale está procurando um investidor para a Aliança Energia, sua subsidiária de energia, após adquirir 45% da Cemig por R$ 2,7 bilhões. Grupos como CTG Brasil, Engie e Neoenergia estão interessados. A Vale pretende "pivotar" o negócio com o novo investidor, possivelmente vendendo até 70% do capital total. A venda faz parte do plano de desinvestimento da Cemig em ativos menos estratégicos. A parceria entre Vale e Cemig era conflituosa, principalmente devido à usina hidrelétrica Risoleta Neves, que foi inviabilizada em 2015 devido ao desastre de Mariana. A Vale busca parceiros para manter seu compromisso com a descarbonização de suas operações a partir de fontes renováveis e com custos competitivos. (Valor Econômico - 14.06.2024)
Link ExternoCemig: Lançamento de programa de atendimento para produtores rurais
A Cemig e o Governo de Minas Gerais lançaram o Programa Cemig Agro. A iniciativa prevê uma série de ações para melhoria do fornecimento de energia e do atendimento para produtores rurais mineiros. Entre as medidas propostas estão: a criação de canais exclusivos de relacionamento, a ampliação de bases operacionais e reforço de equipes. Além disso, segundo a companhia, consoante o escopo do programa, serão destinados mais recursos para a atuação em manutenção preventiva, automação, resiliência da rede, transição energética, e inovação e eficiência para esse grupo de clientes. (Agência CanalEnergia - 13.06.2024)
Link ExternoCopel: Paraná Trifásico chega a 68% das novas redes planejadas
O Programa Paraná Trifásico ultrapassou a marca de 17 mil km de estruturas instaladas, cerca de 13,7 km de novas redes por dia, e já beneficia 366 municípios em todo o estado. Isso representa 68% dos 25 mil km que a Copel (PR) está construindo e vai concluir até o final de 2025. Ainda em 2024, a previsão é chegar a 20 mil km, 80% do total da iniciativa. Quanto ao investimento, já foram aplicados R$ 2 bilhões nas obras de substituição das estruturas antigas por redes trifásicas. Além disso, o programa chegou a mais de 90% dos municípios paranaenses. As regiões mais beneficiadas até o momento foram: o Centro-Sul, com 4.054 km de novas redes entregues; seguido pelo Oeste, com 2.912 km; Noroeste, com 2.846 km; Norte, com 2.503 km; Sudoeste, com 2.494 km; e Leste, com 2.357. (Agência CanalEnergia - 13.06.2024)
Link ExternoEquatorial: Companha “Juntos pelo Rio Grande do Sul”
O Grupo Equatorial Energia prorrogou a campanha “Juntos pelo Rio Grande do Sul”, realizada em parceria com a CUFA RS (Central Única das Favelas RS). A companha é uma iniciativa de financiamento coletivo, do tipo matchfunding, para auxiliar na reconstrução do estado após a incidência de eventos climáticos extremos. A meta estabelecida é o recolhimento de R$ 500 mil em doações, e, até 15 de julho, toda a doação recebida será dobrada pela companhia, o que totaliza um montante almejado de R$ 1 milhão de reais para dar amparo às vítimas. Até o momento, foram doados R$ 228 mil, o que totaliza R$ 456 mil com a participação do Grupo Equatorial Energia. (Agência CanalEnergia - 12.06.2024)
Link ExternoMobilidade Elétrica
Mover: Critérios de eficiência energética serão detalhados em regulamento
O Programa Mover (Projeto de Lei 914/24) estabelecerá regras detalhadas para eficiência energética, rotulagem veicular, desempenho estrutural e uso de materiais recicláveis em veículos, aplicáveis a todas as empresas que importam ou vendem veículos no Brasil. Estas empresas serão multadas por não cumprirem essas metas, com multas limitadas a 20% da receita de venda ou valor de importação. Pessoas físicas e certas pessoas jurídicas estarão isentas de compromisso, mas importadores devem informar para fins de garantia e recalls. A partir de 2027, multas poderão ser compensadas com investimentos em pesquisa e inovação. Caminhões com motores a gás terão alíquotas diferenciadas. Veículos que atenderem critérios de sustentabilidade poderão receber IPI reduzido. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) será autorizado a criar o Fundo Nacional de Desenvolvimento Industrial e Tecnológico (FNDIT) para financiar pesquisa e desenvolvimento, com recursos isentos de IRPJ, CSLL, PIS e Cofins. O projeto também adapta o Acordo Automotivo Brasil-Argentina para incentivar investimentos locais em autopeças não produzidas no Brasil. (Agência Câmara de Notícias – 11.06.2024)
Link ExternoEnel X e Zletric: Parceria em recarga de VEs em condomínios residenciais
A Enel X e a Zletric fecharam uma parceria para atuar em serviços de recarga para veículos elétricos em condomínios residenciais. No primeiro momento, as empresas pretendem fazer um teste com a instalação de 100 equipamentos na cidade de São Paulo. Por meio da parceria, as estações de recarga serão da Enel X, e a energia comercializada da Enel Trading, enquanto a Zletric ficará responsável pela instalação e gestão dos equipamentos em vagas compartilhadas nos condomínios. Cada usuário paga pela energia utilizada. O diretor-presidente da Zletric, Pedro Schaan, destaca que o desafio inicial está nas negociações junto aos condomínios. "É uma realidade complexa, por- que tem que falar com o dono do veículo, com o síndico, tem discussões infinitas", disse o executivo, em entrevista ao Broadcast Energia. (Broadcast Energia – 14.06.2024)
Link ExternoCPFL Energia: Aplicação de R$ 45 mi em mobilidade elétrica em 2024
A plataforma de mobilidade elétrica da CPFL Energia vai investir, em 2024, cerca de R$ 45 milhões em cinco projetos já em andamento que envolvem o tema, desenvolvidos por meio de Chamada Pública da Aneel. Entre as iniciativas estão: a cooperação com a locadora de automóveis Scorpion para a oferta de carros elétricos para aluguel, com desconto para motoristas de aplicativo, mirando a redução de mais de 100 t de CO2; a parceria “Second Life” com Centro de Pesquisas e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPQD) e a montadora BYD para o desenvolvimento de uma metodologia para recombinar células de baterias usadas de veículos e dar uma segunda vida a elas; a ação em conjunto com a Unicamp para estudar a aplicação de frota elétrica para veículos de transporte público. (Agência CanalEnergia - 13.06.2024)
Link ExternoBrasil não facilitará a entrada de veículos elétricos, diz CEO da Stellantis
Carlos Tavares, presidente do grupo Stellantis, afirmou em um evento para investidores que o Brasil não deve facilitar a entrada de veículos elétricos, pois o governo local não quer desafiar o mercado de etanol. Ele mencionou que o Brasil está retomando progressivamente as tarifas de importação de carros elétricos, com uma taxa de 35% prevista para 2026. Apesar das tarifas, a importação de veículos no Brasil cresceu 38% este ano, com 82% vindo da China. Tavares destacou que a adoção de carros elétricos pela Stellantis na Europa e nos EUA dependerá da demanda do mercado e criticou a inconsistência das regulamentações internacionais sobre a eliminação de veículos à combustão. A Stellantis espera uma margem operacional ajustada de 10% a 11% no primeiro semestre e planeja distribuir pelo menos € 7,7 bilhões em dividendos e recompra de ações neste ano. (Valor Econômico - 14.06.2024)
Link ExternoStellantis muda produção de VEs para a Europa em resposta a tarifas
A Stellantis planeja transferir a produção de alguns veículos elétricos da marca chinesa Leapmotor para a Europa, em resposta às tarifas adicionais que Bruxelas pretende impor aos veículos elétricos fabricados na China. O CEO Carlos Tavares confirmou que alguns carros serão produzidos nas fábricas europeias da Stellantis. Além disso, fabricantes chineses como BYD e Chery já planejavam mudar sua produção para a Europa. As tarifas, embora benéficas para as montadoras europeias no curto prazo, podem levar a mais investimentos de longo prazo pelas empresas chinesas na Europa no longo prazo. A indústria automobilística europeia está dividida entre montadoras alemãs, que dependem do mercado chinês, e grupos franceses e italianos, que dependem mais do mercado europeu. (Valor Econômico - 13.06.2024)
Link ExternoToshiba Investirá US$ 640 mi em semicondutores focados em EVs
A Toshiba anunciou um investimento de US$ 640 milhões nos próximos três anos para expandir seu negócio de semicondutores, especialmente para veículos elétricos e redes elétricas. Este investimento inclui a abertura de novas linhas de produção no Japão e a expansão de uma fábrica na Tailândia. A empresa também planeja fortalecer seu negócio de infraestrutura de energia, impulsionado pela crescente demanda de data centers e IA generativa. A Toshiba visa dobrar o lucro operacional desses setores até 2027 e melhorar a eficiência das redes elétricas, particularmente na Índia, onde a demanda por eletricidade deve superar a oferta até 2030. (Broadcast Energia – 13.06.2024)
Link ExternoBNEF: Eletromobilidade está em crescimento
O novo relatório Long-Term Electric Vehicle Outlook (EVO) da BloombergNEF indica que, apesar da queda nos preços das baterias, avanços tecnológicos e melhora da economia relativa à eletromobilidade – o que apontam para o crescimento do segmento no longo prazo -, a janela para alcançar as ambições mundiais Net-Zero no setor de transporte é mais estreita do que nunca. Para explicar essa perspectiva, são apresentados dois cenários atualizados: Cenário de Transição Econômica (ETS, na sigla em inglês), no qual a adoção de veículos elétricos (VEs) é moldada por tendências tecnoeconômicas atuais, sem novas intervenções políticas; e o Cenário Net Zero (NZS, na sigla em inglês), que mostra o alcance de uma frota mundial de zero emissões até 2050. No cenário ETS, a BNEF projeta que as vendas de VEs no Brasil devem quintuplicar até 2027, enquanto registram crescimento desacelerado na nos Estados Unidos e na Europa, em virtude de mudanças regulatórias e políticas, e do adiamento de metas de algumas montadoras. A análise é que a tecnologia de base da eletrificação continua a melhorar, os preços das baterias seguem caindo e a adoção deixa de ser orientada por políticas públicas para a demanda de consumo dos mercados. Assumindo a perspectiva no cenário NZS, todavia, a conclusão é que as tendências tecnoeconômicas atuais, por si só, não são suficientes para fazer com que o setor de transporte acompanhe as metas climáticas mundiais, e que um apoio regulatório contínuo ainda se faz necessário. (Agência CanalEnergia - 12.06.2024)
Link ExternoInovação e Tecnologia
Shell Brasil: Inovação offshore e parceiros em tecnologias sustentáveis
A Shell Brasil, em parceria com a USP, o IPT e a Fapesp, criou o Centro de Inovação em Tecnologia Offshore (Otic) com o objetivo de estudar tecnologias sustentáveis para a indústria de óleo e gás. O centro, que contará com um investimento de R$ 163 milhões ao longo de cinco anos, iniciará suas atividades com 24 projetos de pesquisa e desenvolvimento e mais de 250 pesquisadores envolvidos. O Otic focará em cinco áreas principais: novos processos e operações, energia de baixo carbono, novos materiais e nanotecnologia, segurança das pessoas e do meio ambiente, economia circular e transformação digital. A meta é gerar soluções práticas e inovações disruptivas para a indústria offshore, contribuindo para a transição energética e a digitalização. (Valor Econômico - 13.06.2024)
Link ExternoEnergias Renováveis
SP, Pará e Bahia lideram procura por financiamento solar
Os consumidores de São Paulo lideraram a busca por crédito para instalação de sistemas solares em telhados e pequenos terrenos no primeiro trimestre de 2024, representando 14,4% do total de pedidos na plataforma Meu Financiamento Solar, seguidos por Pará (10,7%) e Bahia (9,3%). São Paulo também registra a maior potência instalada de geração própria solar, com mais de 3,9 GW operacionais e 412 mil conexões em todos os seus municípios. No Pará, há mais de 106 mil consumidores abastecidos pela geração solar própria, com 82 mil conexões em 143 municípios. Na Bahia, mais de 1,2 GW de potência são gerados por 145 mil conexões espalhadas por 417 municípios, beneficiando 229 mil consumidores. O crescimento da energia solar deve-se à democratização do crédito, simplificação do financiamento, queda nos preços dos kits e altas tarifas de energia elétrica no Brasil. (Agência CanalEnergia - 12.06.2024)
Link ExternoEólica Serra do Seridó recebe liberação de 63,8 MW
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a operação comercial das unidades geradoras UG1 a UG8 das EOLs Serra do Seridó XVII e XVI, a partir de 12 de junho, com uma capacidade instalada de 63,8 MW. Os empreendimentos estão situados no estado da Paraíba. (Agência CanalEnergia - 12.06.2024)
Link ExternoWoodMac: Fabricantes chineses com amplo domínio na cadeia fotovoltaica
Um novo ranking global de fabricantes de módulos solares fotovoltaicos, elaborado pela Wood Mackenzie, revela que nove dos 12 principais fabricantes são chineses, avaliados com base em critérios como experiência de fabricação, integração vertical e desempenho financeiro. Entre os 30 fabricantes analisados, Tongwei e Risen destacam-se por sua integração vertical completa, do polissilício ao módulo. O relatório prevê que sete dos 12 fabricantes superarão 100 GW de capacidade de produção de módulos até 2027. Em termos de crescimento, 10 dos 12 fabricantes registraram um aumento superior a 100% nos últimos quatro anos. Apesar do excesso de oferta, os dez principais fabricantes continuam a expandir suas capacidades, mantendo o foco na integração vertical e exibindo pontos fortes comuns como longa experiência, alta utilização de capacidade e crescimento robusto. (Agência CanalEnergia - 12.06.2024)
Link ExternoGás e Termelétricas
Âmbar Energia assume riscos de crédito após compra de térmicas da Eletrobras
O governo brasileiro editou a Medida Provisória 1.232 para tentar salvar a distribuidora Amazonas Energia, que enfrenta uma situação financeira insustentável, e viabilizar sua venda para a Âmbar, do grupo J&F. A MP flexibiliza metas regulatórias e repassa custos aos demais consumidores de energia do país, através de um encargo na conta de luz. Isso inclui perdas não técnicas (furto de energia), corte de custos da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), inadimplência e custos operacionais. As novas regras vão valer por três revisões tarifárias periódicas, ou 15 anos. A MP foi apresentada após a venda de 13 térmicas da Eletrobras à Âmbar Energia, que assumiu os riscos de crédito da distribuidora. Os prejuízos serão absorvidos pela CCC, que está embutida na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), paga pelos consumidores de todo o país. (Valor Econômico - 14.06.2024)
Link ExternoMP 1.232/2024 e suas implicações para a venda de térmicas da Eletrobras
A Medida Provisória (MP) 1.232/2024, que visa resgatar a deficitária Amazonas Energia, gerou questionamentos no mercado devido ao seu "timing" em relação à venda de 13 térmicas da Eletrobras para a Âmbar Energia, do grupo J&F. A MP, se publicada antes da conclusão da operação de R$ 4,7 bilhões, poderia ter alterado o nível de competição pelos ativos e o preço final. A MP permite que usinas reembolsadas pela Conta de Consumo de Combustível (CCC) substituam contratos de energia elétrica com a Amazonas Energia por Contratos de Energia de Reserva (CER), afetando térmicas no Norte do país. A situação financeira da Amazonas Energia, cuja dívida é estimada em cerca de R$ 140 milhões por ano, levou o governo a buscar alternativas para a concessão, incluindo intervenção, caducidade, troca de controle acionário e federalização. (Valor Econômico - 14.06.2024)
Link ExternoMercado Livre de Energia Elétrica
MCP de abril soma R$ 3,2 bi em valores brutos e liquida R$ 628,1 mi
Em abril de 2024, o Mercado de Curto Prazo registrou R$ 3,2 bilhões em valores brutos, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Após considerar os contratos bilaterais, a liquidação das diferenças foi de R$ 0,9 bilhão, e a operação conjunta totalizou R$ 1,68 bilhão ao incluir encargos e ajustes. Foram liquidados efetivamente R$ 628,1 milhões, enquanto R$ 1 bilhão ficaram represados devido a liminares relacionadas ao risco hidrológico (GSF). Parcelamentos responderam por R$ 43 milhões e a inadimplência somou R$ 504,6 mil. Agentes com decisões judiciais vigentes tiveram uma adimplência de 97,2%, aqueles com pagamento proporcional receberam 32,2%, e credores sem liminares receberam 28,6% de seus créditos. (Agência CanalEnergia - 13.06.2024)
Link ExternoElera: Autorização para exportar energia à Argentina e Uruguai
A Elera Comercializadora obteve autorização do Ministério de Minas e Energia para exportar energia elétrica interruptível para a Argentina e o Uruguai, de acordo com a Portaria Normativa no 49/GM/MME, de 2022. Essa portaria estabelece as regras para a venda de energia aos paises vizinhos de excedente de geração hidrelétrica não alocável no Sistema Interligado Nacional (SIN). A autorização é válida pelo mesmo prazo da portaria, ou seja, até o fim deste ano. Pela regras definidas pelo MME, esse tipo de exportação não pode pressionar os custos do setor elétrico brasileiro. As operações são feitas por meio de processo competitivo na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) entre os comercializadores interessados a participar do processo de exportação. As empresas autorizadas apresentam montantes e preços da energia, considerando as perdas, com entrega na fronteira do Brasil. (Broadcast Energia – 14.06.2024)
Link ExternoParadigma: Abertura do mercado endossa a estratégia da companhia
A Paradigma Business Solutions dominou as mais recentes tecnologias de relacionamento e negociação eletrônica e tornou-se líder para os segmentos de comercialização de energia e gerenciamento de riscos (ETRM, na sigla em inglês) e gerenciamento de relacionamento com fornecedores (SRM, na sigla em inglês). Nessa vanguarda, a companhia vem se estabelecendo como referência entre as comercializadoras que atuam no mercado livre de energia brasileiro. Além de boa performance em termos de qualidade e desempenho, as soluções da empresa permitem flexibilidade, e essa capacidade de adaptação é o que tem atraído a atenção de uma variada gama de comercializadores varejistas. “Esse novo ambiente competitivo impõe agilidade, assertividade e controle”, aponta a CEO da Paradigma, Andrea Boudeville. Ainda, outra característica importante dos sistemas da companhia é a conectividade com players setoriais e soluções que compreendem a gestão da “Jornada do Consumidor”. “Esse ciclo de aprendizado e diversidade nos permite trazer um atendimento consultivo com visão e foco em eficiência e competitividade”, completou o líder de Operações da Unidade de Energia e Utilities, Luciano Benelli. (Agência CanalEnergia - 13.06.2024)
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