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IFE
13/06/2024

IFE Diário 5.971

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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13/06/2024

IFE nº 5.971

Assinatura:
Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Ana Eduarda Oliveira, Bruno Elizeu, Gustavo Rodrigues Esteves e Paulo Giovane

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IFE Diário 5.971

Regulação

Aneel e a preocupação com a antecipação das seletivas da CCEE

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) suspendeu temporariamente duas seletivas para a eleição de novos conselheiros de administração após questionamentos da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A nova governança da CCEE, que inclui uma diretoria executiva e um conselho de administração redefinido com oito assentos, está em processo de estruturação. Quatro dos conselheiros serão indicados pelo Ministério de Minas e Energia, e os demais serão eleitos pelos agentes das categorias de comercialização, consumo, geração e distribuição. A preocupação da Aneel é que as seletivas ocorram antes da aprovação do novo estatuto social da CCEE, o que pode levar ao adiamento da Assembleia Geral Extraordinária para a eleição dos conselheiros. (Valor Econômico - 12.06.2024)
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Transição Energética

Senado aprova marco legal para o hidrogênio de baixo carbono

A Comissão Especial do Hidrogênio Verde do Senado aprovou um projeto de lei que estabelece o marco legal para a exploração de hidrogênio de baixo carbono no Brasil. O projeto cria o Regime Especial de Incentivos para a Produção de Hidrogênio de Baixo Carbono (Rehidro), expandindo os benefícios para todos os tipos de produtores de biocombustíveis e adiando a concessão de créditos fiscais até 2028. A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) será responsável pela autorização de produção e armazenagem de hidrogênio. O projeto é visto como um passo importante para atrair investimentos externos, com a expectativa de que o Brasil produza um milhão de toneladas de hidrogênio de baixa emissão em dois anos. (Valor Econômico - 12.06.2024) 
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Firjan: Eólicas offshore e H2 podem trazer investimentos de US$ 70 bi para o RJ

O levantamento da Firjan revela que o Rio de Janeiro possui um potencial de investimento significativo de US$ 70 bilhões em projetos de eólicas offshore e hidrogênio, que poderiam gerar até 24 GW de energia. Esses projetos, detalhados no documento "Transição e Integração Energética no Rio", incluem a produção estimada de 114 mil kton/ano de hidrogênio de baixo carbono, equivalente a 6% da produção nacional de petróleo, ou 42 milhões de litros de gasolina C por dia, e/ou 45 milhões de m3/dia de gás natural. A aprovação do PL 576/2021 é vista como crucial para destravar esses investimentos, enquanto desafios ambientais, regulatórios e de licenciamento devem ser abordados para garantir a viabilidade econômica dessas iniciativas renováveis no estado. (Agência CanalEnergia - 12.06.2024)
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Rio de Janeiro tem vocação para liderar transição energética

Durante a abertura do FII Priority Summit, o governador do Rio, Cláudio Castro, e o prefeito, Eduardo Paes, destacaram a vocação do estado e da cidade para a indústria de óleo e gás, bem como para liderar a transição energética. Castro ressaltou que o Rio é responsável por 85% da produção de petróleo e 77% da produção de gás natural do Brasil, tornando-se a capital energética do país. Paes enfatizou que o Rio é mais do que um destino turístico, com oportunidades de investimento na indústria e na construção de data centers de última geração. Ambos veem esses eventos como oportunidades para promover o Rio no cenário global. (Valor Econômico - 12.06.2024)
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Acordo de H2V impulsiona sustentabilidade no Complexo Industrial do Pecém

A Casa dos Ventos e a Utilitas firmaram um acordo para fornecer água de reúso a um projeto de hidrogênio verde no Complexo Industrial e Portuário do Pecém. O projeto envolve a instalação de uma fábrica para produção de hidrogênio e amônia verde, com capacidade de até 2,4 GW de eletrólise. A água de reúso, gerada a partir de efluentes sanitários da região metropolitana de Fortaleza, será suficiente para alimentar a primeira fase de produção. O objetivo é adotar soluções sustentáveis e ambientalmente aceitas, com a utilização de eletricidade renovável e água de reúso no processo de eletrólise para a produção de hidrogênio verde. (Valor Econômico - 11.06.2024)
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Brasil pode se tornar um importador de créditos de carbono

O Brasil, um líder potencial no mercado de carbono global, pode se tornar um importador de créditos de carbono se não conseguir reduzir o desmatamento e cumprir suas metas climáticas. Restrições do Acordo de Paris e da União Europeia podem limitar sua liderança. Embora tenha sido um dos principais exportadores de Reduções Certificadas de Emissão (RCEs) sob o Protocolo de Kyoto, mudanças de regras interromperam essa dinâmica. A regulamentação do mercado de carbono brasileiro, incluindo o Projeto de Lei 2.148/15, ainda está pendente no Senado. Se o desmatamento continuar a crescer, o Brasil pode enfrentar uma "dívida externa de carbono". As medidas propostas incluem a redução de emissões, a criação de instrumentos para conter o desmatamento e o investimento em tecnologias renováveis. (Valor Econômico - 13.06.2024)
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América Latina tem potencial para impulsionar a transição energética global

Os mercados emergentes, especialmente a América Latina, têm potencial para impulsionar a transição energética global e atrair investimentos, conforme discutido no FII Priority Summit. A região, que lidera em descarbonização da matriz energética e possui a maior parte das reservas de "metais críticos" para eletrificação e descarbonização, é vista como fundamental para alcançar as metas de carbono zero até 2030-2040. Além da China, países como Índia, Brasil, México e Vietnã são destacados nos mercados emergentes. Setores como infraestrutura, digitalização, automação, manufatura e energias verdes são considerados atrativos nesses países. A confiança é vista como chave para atrair investidores, enquanto se observa um crescimento mais rápido das economias emergentes. (Valor Econômico - 13.06.2024)
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Empresas

Enel SP: Número de colisões contra postes da rede elétrica cresce em 2024

A Enel SP realizou um levantamento que mostra que, em 2023, foram registradas 500 colisões contra postes da rede elétrica em toda a sua área de concessão, o que equivale a uma média de mais de uma batida em postes por dia. Já em 2024, considerando somente os primeiros quatro meses do ano, foram registradas 132 ocorrências nos municípios atendidos pela empresa, o que representa um aumento de 26% em relação ao mesmo período do ano passado. A capital foi a região com maior número de colisões, registrando 92 ocorrências e na sequência estão os municípios de Osasco, com seis colisões, e São Bernardo do Campo, com cinco. A companhia informou que após as colisões, os postes danificados são encaminhados para uma empresa de reciclagem, onde seus resíduos são transformados e reutilizados na construção civil, evitando, assim, o descarte inadequado de materiais e promovendo a economia circular e a sustentabilidade. (Agência CanalEnergia - 11.06.2024)
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EDF Renewables: Emissão de debêntures de infraestrutura da Serra do Seridó 2

A Serra do Seridó 2 concluiu, em 07 de junho, a emissão das debêntures de infraestrutura no valor de R$ 440 milhões e com vencimento em abril de 2042. Com um prazo de 18 anos e IPCA+6,78%, a dívida recebeu uma classificação de risco AA+ pela Fitch, demonstrando a solidez e a confiabilidade do projeto. Além disso, a fase 2 do parque também contou com um financiamento na ordem de R$ 330 milhões junto ao Banco do Nordeste. Terminada essa etapa de expansão, o complexo corresponderá ao maior empreendimento da EDF Renewables na América do Sul. (Agência CanalEnergia - 12.06.2024) 
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

Aneel autoriza 147,7 MW para operação comercial e em teste

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a operação comercial de diversas unidades geradoras de energia em diferentes projetos: a UG1 da UTE Triângulo com 40 MW, as UG2 e UG4 da EOL Ventos de São Vitor 10 com 12,4 MW, as UG1 a UG6 da EOL Caetité F com 25,2 MW, e as UG1 a UG13 da UFV Monte Verde Solar V com 41,6 MW. Essas autorizações somam 119,2 MW de capacidade instalada. Além disso, foram liberadas para operação em teste as UG1 a UG5 das EOLs Ventos de São Zacarias 03, 05 e 07, totalizando 28,5 MW de capacidade instalada. (Agência CanalEnergia - 11.06.2024)
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Mobilidade Elétrica

Câmara conclui aprovação do Programa Mobilidade Verde

A Câmara dos Deputados finalizou a votação do projeto de lei que estabelece o Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), agora encaminhado para sanção presidencial. O projeto, oriundo da Medida Provisória 1205/24, prevê incentivos financeiros de R$ 19,3 bilhões em cinco anos e redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para estimular o desenvolvimento de tecnologias e a produção de veículos com baixas emissões de gases. Entre as 11 emendas aprovadas do Senado, destaca-se a exclusão de exigências de conteúdo local na exploração de petróleo e de incentivos à produção de bicicletas. O texto também introduz uma taxação de 20% sobre produtos importados de até US$ 50 e 60% para valores entre US$ 50 e US$ 3 mil, visando regularizar essas transações e promover a indústria nacional. (Agência CanalEnergia - 12.06.2024)
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BYD aplica tecnologia de VEs em monotrilhos e planeja fábrica no Brasil

A empresa chinesa BYD está expandindo seus negócios para além dos veículos elétricos, embarcando cinco vagões de monotrilho para o Brasil, onde serão usados em uma nova linha de metrô em São Paulo. A BYD vê isso como uma oportunidade para aumentar sua presença em mercados estrangeiros, incluindo Índia e África. A empresa está aplicando tecnologias de seus veículos elétricos, como baterias e comunicações sem fio, em seus monotrilhos. Na China, a BYD está promovendo um novo sistema de monotrilho, o SkyShuttle, que é mais semelhante a um ônibus elétrico elevado e usa baterias para energia. A BYD entrou no mercado brasileiro pela primeira vez com ônibus elétricos em 2015 e está construindo uma fábrica de montagem para veículos elétricos e outros veículos de nova energia, com planos de iniciar as operações em 2024 ou no início de 2025. (Valor Econômico - 13.06.2024) 
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Toshiba investe em semicondutores de energia para VEs

A Toshiba planeja investir cerca de 100 bilhões de ienes (US$ 640 milhões) no desenvolvimento de seus negócios de semicondutores nos próximos três anos, com foco em semicondutores de energia usados em veículos elétricos e equipamentos de rede elétrica. A empresa abrirá novas linhas de produção no Japão e na Tailândia, e reforçará seu negócio de infraestrutura de energia, impulsionado pela crescente demanda por data centers. A Toshiba também planeja dobrar o lucro operacional de seus negócios de energia e infraestrutura até março de 2027, e investirá em fábricas na Índia e no Japão para aumentar a produção de transformadores e outros equipamentos. A empresa, que fechou seu capital no ano passado após anos de turbulência na gestão, pretende aumentar o lucro operacional para 380 bilhões de ienes até março de 2027. (Valor Econômico - 13.06.2024)
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Energias Renováveis

Eletrobras: Doação de equipamentos de geração solar para indígenas

A Eletrobras fez a doação de equipamentos para a implantação de um sistema de geração de energia solar fotovoltaica à população da aldeia Kururuzinho, da etnia Kayabi, no Mato Grosso. Os equipamentos vão viabilizar o abastecimento de água da unidade de saúde da aldeia e cerca de 175 pessoas serão atendidas pelo novo sistema. De acordo com a companhia, a doação foi feita para o Departamento Sanitário Especial Indígena Kaiapó e a Associação Indígena Kawaip Kayabi, e os recursos são do Plano Básico Ambiental Indígena da Hidrelétrica Teles Pires. A UHE, ainda, foi responsável pela entrega dos materiais enquanto o DSEI Kayapó ficará responsável pela instalação e manutenção do sistema fotovoltaico autônomo. (Agência CanalEnergia - 12.06.2024)
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EPE: Avanço no licenciamento da UHE Bem Querer

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) pretende avançar mais no Estudo de Impacto Ambiental (EIA) da usina hidrelétrica de Bem Querer. O licenciamento da unidade ficou um tempo paralisado por conta da pandemia, que dificultava o processo. De acordo com o presidente da entidade, Thiago Prado, estão sendo feitos ajustes no trabalho para que os estudos possam ser protocolados no Ibama. A área do estudo abrange reservas Ianomâmis. Ainda, a EPE também promete um convênio com o organismo para aferir a sensibilidade dos projetos de infraestrutura. Segundo o diretor Tiago Ivanoski, o melhor cenário de prosseguimento dos estudos e licenciamento levaria a usina a ser leiloada daqui a três anos. Mas ele alerta que para que isso aconteça, é preciso que todo o processo esteja correto, cumprindo prazos e análises. “Vai depender muito do tempo do órgão ambiental e das instituições envolvidas”, afirmou. (Agência CanalEnergia - 11.06.2024)
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China vai atingir meta de solar e eólica cinco anos antes do previsto

O relatório da GlobalData sobre o mercado chinês revela que, em 2023, a capacidade solar fotovoltaica atingiu 609,5 GW, enquanto a capacidade eólica onshore e offshore alcançou 408,1 GW e 37,7 GW, respectivamente. A China está prevista para superar sua meta de 2030 de 1.200 GW em capacidade renovável, atingindo 1.720 GW até 2025. A energia solar fotovoltaica deve se tornar a fonte dominante até 2035. No entanto, o país enfrenta desafios significativos devido à sua forte dependência de energia térmica, principalmente carvão, o que pode comprometer a segurança energética se as importações diminuírem. Sudeshna Sarmah, da GlobalData, destaca a necessidade de priorizar infraestruturas de rede e sistemas de armazenamento para reduzir essa dependência. (Agência CanalEnergia - 12.06.2024)
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Conselho Global anuncia nova marca e visão para indústria fotovoltaica

O Conselho Global de Energia Solar lançou sua nova marca e visão estratégica com o objetivo de acelerar a adoção da energia solar globalmente e apoiar a meta de limitar o aquecimento global a 1,5°C. Com mais de 1 TW de capacidade instalada alcançada recentemente, segundo a CEO Sonia Dunlop, a organização busca unir a indústria global para maximizar a implementação da energia solar com velocidade e qualidade. A nova marca reflete os valores de paixão, comunidade e progresso, enquanto as prioridades estratégicas incluem iniciativas mais ambiciosas, como grupos de trabalho focados em integração e armazenamento na rede, finanças, cadeia de suprimentos e habilidades. Além disso, serão desenvolvidos Grupos Regionais para fortalecer a colaboração em regiões como Sudeste Asiático, África e América Latina. (Agência CanalEnergia - 12.06.2024)
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Gás e Termelétricas

Eletrobras vende 13 usinas a gás para Âmbar Energia em negócio de R$ 4,7 bi

A Eletrobras vendeu 13 usinas térmicas a gás natural, totalizando 2 GW de capacidade instalada, para a Âmbar Energia do grupo J&F por R$ 4,7 bilhões. O negócio, que inclui sete usinas em operação, um projeto de nova usina e cinco "direitos de reversão", oferece uma solução para a Amazonas Energia, uma distribuidora em dificuldades com a qual as usinas têm contratos de venda de eletricidade. A venda está alinhada com os planos da Eletrobras de se tornar uma empresa de geração 100% renovável e resolver o passivo da Amazonas Energia. (Valor Econômico - 11.06.2024) 
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Ultragaz: Aquisição estratégica da Witzler Energia

A Ultragaz fez a aquisição da Witzler Energia. A compra teve o valor de R$ 100 milhões, dos quais R$ 50 milhões serão aportados na empresa adquirida via aumento de capital e R$ 60 milhões serão pagos no fechamento da transação. A negócio, segundo a companhia, está alinhado à estratégia de ampliar a oferta de soluções energéticas para seus clientes, potencializando sua capilaridade, força comercial, marca e vasta base de clientes empresariais e residenciais. Ainda, com a aquisição, que corresponde a 51,7% da empresa, a Ultragaz entra no mercado livre de energia. (Agência CanalEnergia - 11.06.2024)
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